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Pós-graduaçãoNeurologia
GraduaçãoNEUROLOGIA
Disciplina de Neuroanatomia
Pós-graduaçãoNeurologia Universidade Federal do Estado do Rio de
JaneiroEscola de Medicina e Cirurgia
Pós-Graduação em Neurologia
Vias ópticas
Dra Maria de Fatima da Rocha da CostaDra Maria de Fatima da Rocha da Costa
Pós-graduaçãoNeurologia
Vias ópticas Objetivos
• Em um esquema das vias ópticas, identificar a origem, trajeto e terminação das vias ópticas.• Citar os elementos vegetativos de controle pupilar, indicando, em figuras, as vias aferente e eferente do reflexo pupilar.• Descrever as principais alterações de campo visual e correlacioná-las com o trajeto das fibras ópticas.
Pós-graduaçãoNeurologia
Vias ópticas
Vias ópticas
Conjunto formado pelo nervo óptico e um complexo conglomerado
de células, vias e núcleos.
Retina cones e bastonetes captam
os estímulos luminosos
Córtex occipital onde se tornam conscientes
centro cortical da visão
Pós-graduaçãoNeurologia
Vias ópticas
RetinaLobo
occipital
Processos intracranianosAVC
TumoresTraumatismos
Doenças desmielinizantes - metabólicas
Vias ópticas
Pós-graduaçãoNeurologia
Vias ópticas/Anatomia
Pupila
abertura que permite a entrada de luz até a retina
cercada pela íris, a porção colorida do olho
e a íris são envolvidas pela córnea - uma lente transparente
atrás da íris, cristalino lente biconvexa e transparente, com a função de focar os raios de luz para a retina.
Pós-graduaçãoNeurologia
Retina
Vias ópticas/Anatomia
Lobo Occipital
Art. central da retina Art. oftálmica Art. carótida interna
Retroquiasmático Art. cerebral média
Art. cerebral posterior Art. basilar Art. vertebral
Art. carótida interna
Pós-graduaçãoNeurologia
Camadas da Retina
Epitélio pigmentado da retina
FOTORRECEPTORES
Membrana limitante externa
Camada nuclear externa
Camada Plexiforme externa
Camada Nuclear interna
Membrana limitante InternaFibras do Nervo Óptico Células Ganglionares
Camada Plexiforme Interna
CONES / BASTONETES
Pós-graduaçãoNeurologia
Percepção Visual
Bastonetes: responsáveis pela visão periférica e noturna Cones: responsáveis pela visão central e pelas coresA retina contém cones e muitos bastonetes. A mácula é o local de maior acuidade visual – não há bastonetes, os fotorreceptores desta região são apenas cones.
Pós-graduaçãoNeurologia
Formação da Imagem
A luz refletida no lápis atravessa a córnea e o cristalino que são transparentes. Formam um sistema de lentes de configuração biconvexa que focalizam a luz exatamente sobre a retina onde estão os fotorreceptores - cones e bastonetes.
Pós-graduaçãoNeurologia Vias ópticas/Anatomia
Retina Papila
Nervo óptico
Quiasma óptico Fita óptica
Corpo geniculado lateral Braço
conjuntival
Colículo sup.
Radiações Ópticas
Centro cortical da visão
Camada do globo ocular ondelocalizam-se as células receptoras doestímulo visual – cones e bastonetes
Compreende a porção intra-orbitária da via óptica – origina-se na retina e penetra na base do crânio através do canal óptico
Ponto de convergência de cones e bastonetes
Situa-se na porção central da fossa craniana média – acima do diafragma selar na região hipofisária
Representa a projeção das fibras retroquiasmáticas que alcançam o corpo geniculadolateral
Levam as fibras ópticas pelo lobo temporal até o lobo occipital
Do corpo geniculado lateral partem fibras que se dirigem aos colículossuperiores no mesencéfalo – atravésdos braços conjuntivais para asreações reflexas à luz
Os estímulos luminosostornam-se conscientes
Pós-graduaçãoNeurologia Vias ópticas
Nervo óptico
Radiação óptica
Pós-graduaçãoNeurologia Vias ópticas
Quiasmaóptico
Fita óptica
Corpo geniculado
Pós-graduaçãoNeurologia
Vias ópticas
Sulco calcarino
Pós-graduaçãoNeurologia
Estudo da Função Visual
Diagnóstico dosprocessos neurológicos intracranianos
Fundo de olho
Acuidade visual
Campo visual
Pós-graduaçãoNeurologia FO / RETINOPATIA
Pós-graduaçãoNeurologia
FO / ATROFIA NERVO ÓPTICO
Pós-graduaçãoNeurologia FO / PAPILEDEMA
Pós-graduaçãoNeurologia
Estudo da Função Visual
Visão centralDefinição exata e minuciosa do objeto focalizadoReconhecimento com detalhes de imagens próximas ou a distânciaMácula – estrutura responsável
Visão periféricaPercepção do ambiente em torno do objeto focalizadoRelacionada a presença de cones e bastonetes por toda aretina – nasal e temporal
Campo visualLimite da visão periféricaEspaço no qual um objeto pode ser visto enquanto os olhos permanecem fixos em um ponto
Pós-graduaçãoNeurologia Campo visual
Capacidade devisualizar um objeto
Pós-graduaçãoNeurologia Campo visual
Pós-graduaçãoNeurologia Reflexo Pupilar
C
A-RETINA
B-PAPILA DO NERVO ÓPTICO
C-NERVO ÓPTICO
D-QUIASMA ÓPTICO
E-FITA ÓPTICA
F-MESENCÉFALO
G -NÚCLEO PUPILAR -MESENCÉFALO
H-FIBRAS PRÉ- GANGLIONARES PARASSIMPÁTICAS
I-GÂNGIO CILIAR
J-FIBRAS PÓS GANGLIONARES
K-MÚSCULO ESFINCTER DA ÍRIS - CONSTRITOR DA PUPILA
AFERÊNCIA : VIA ÓPTICA
CENTRO SINÁPTICO
EFERÊNCIA
EFETOR DO MOVIMENTO
RECEPÇÃO
A
B
D
E
F
H
I
J
G
K
Pós-graduaçãoNeurologia Controle Vegetativo da Pupila
Controle parassimpático
1 – NÚCLEO: Pupilar de Edinger Westphalno mesencéfalo – anexo ao III par
2 – TRAJETO: Fibras pré-ganglionares-acompanham o III paraté a órbita alcançando o gânglio ciliarFibras pós-ganglionares- a partir do gângliociliar até os músculos da pupila e cristalino
3 – TÉRMINO: Músculo esfincter da íris-constritor da pupilaMúsculo ciliar-acomodação visual
Correlação clínica; lesão do parassimpáticoocular – midríase paralítica
Reflexo Pupilar
Pós-graduaçãoNeurologia Controle Vegetativo da
Pupila
Controle simpático
1 – NÚCLEO: Coluna vegetativa simpática – zona vísceromotora da medula cervico torácica (C8 – T1)
2 – TRAJETO: Fibras pré-ganglionares – da medula (C8-T1) a cadeia simpáticaFibras pós-ganglionares – da cadeia ganglionar ao plexo simpático penetrando na órbitaatravés do ramo oftálmico do trigêmeo
3 – TÉRMINO: Músculo dilatador da pupilaMúsculo liso da pálpebra superior – auxilia a elevação da pálpebraMúsculo liso retro orbitário – mantém a posição do globo ocular
Correlação clínica: lesão do simpático ocular – Sd. Claude Bernard Horner – miose, enoftalmia e diminuição da fenda palpebral
Pós-graduaçãoNeurologia
N. Óptico
QuiasmaÓptico
Via aferente Via eferente
Reflexo Pupilar Fotomotor
Mesencéfalo
Pós-graduaçãoNeurologia
CASO CLÍNICO
Pós-graduaçãoNeurologia
CASO CLÍNICO
• ID/QP: MSS, 25a, br, “aumento progressivo do queixo”.
• HDA: Há +/- 5 anos começou a notar aumento de tamanho do queixo, fato também notado por familiares e amigos. Aos poucos foi percebendo que os anéis tornavam-se apertados, e o número dos seus sapatos passou de 35 para 38. Posteriormente, procurou oftalmologista por “problemas de visão” pois não conseguia distinguir com clareza os objetos situados “nos lados”. Nesta ocasião passou a apresentar cefaléia de leve intensidade, porém persistente, por todo o crânio. Nega convulsão, desmaios, distúrbios de comportamento e vômitos.
• HPP/HFIS/HFAM: NDN
Pós-graduaçãoNeurologia
CASO CLÍNICO
• Ex Clín: Estado geral regular, colaborativa, informando bem, em atitude ativa, sentando-se espontaneamente no leito. Observa-se aumento da mandíbula. Mãos e pés aumentados de comprimento e volume.
• Ex neurol: Acordada, orientada no tempo e no espaço, auto e alopsiquicamente, memória e comportamento sem alterações, linguagem fluente, sem alterações na compreensão, leitura ou escrita.
• Acuidade visual e fundo de olho: sem alterações• Campimetria de confrontação: redução dos campos visuais
temporais.• Ex motricidade, sensibilidade: sem alterações.
Pós-graduaçãoNeurologia CASO CLÍNICO
• Diag. sindrômico: sd. de nervos cranianos(II par): caracterizada por alteração de
campo visual temporal bilateral sd. álgica: cefaléia sem vômitos sd. endócrina; acromegalia
• Diag. topográfico: porção central da fossa craniana média (hemianopsia bi-temporal)
• Hip. etiológica: processo expansivo intracraniano- tumor hipofisário com expansão supra-selar
Pós-graduaçãoNeurologia TUMORES HIPOFISÁRIOS
ProlactinomasNão-secretoresSecretores de GHSecretores GH + PRLSecretores ACTHSecretores GonadotrofinasSecretores TSHPluriormonais
Pós-graduaçãoNeurologia
TUMORES HIPOFISÁRIOS
Pós-graduaçãoNeurologia
TUMORES HIPOFISÁRIOS
Pós-graduaçãoNeurologia
TUMORES HIPOFISÁRIOS
TUMORES HIPOFISÁRIOS
Pós-graduaçãoNeurologia
TUMORES HIPOFISÁRIOS
Pós-graduaçãoNeurologia
• Obrigada
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