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COMPETIÇÃO E INFRAESTRUTURA NO MERCADO DE COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃOGrupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais da FGV – Fundação Getúlio Vargas
Painel 2: COMPARTILHAMENTO DA INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA DE COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO
Acesso à Infraestrutura de Transporte
Superintendência de Infraestrutura e Movimentação – SIM
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
29 de novembro de 2018
A Indústria do Petróleo
Downstream
Atividade Regulada
Upstream
Monopólio da União
Midstream
Atividade Regulada
Exploração Produção Refino Transporte RevendaDistribuição
Fonte: ANP
GRANDESVOLUMES
Terminais:Navegação de Longo CursoCabotagemNavegação InteriorTransbordoShip to BargeShip to Ship
Transporte Dutoviário
Lei 9.478, de 06 de agosto de 1997 - “Lei do Petróleo”
Art. 6º
VII - Transporte: movimentação de petróleo, seus derivados, biocombustíveisou gás natural em meio ou percurso considerado de interessegeral
VIII - Transferência: movimentação de petróleo, seus derivados,biocombustíveis ou gás natural em meio ou percurso considerado deinteresse específico e exclusivo do proprietário ou explorador dasfacilidades
Base Legal
Infraestrutura de transporte de líquidos
Fonte: ANP
• RODOVIAS• DUTOVIAS• HIDROVIAS/NAV. INTERIOR• MARÍTIMA / CABOTAGEM• MARÍTIMA/ NAVEGAÇÃO DE LONGO CURSO• FERROVIAS
MODAIS DE MOVIMENTAÇÃO DA PRODUÇÃO NACIONAL E DO PRODUTO IMPORTADO
Infraestrutura de Transporte de QAV
Fonte: Elaboração Própria
ORSUBTA MADRE DE DEUS
OSRIOTABG/Ilha Dágua
OSPLANOSVAT
TA SÃO SEBASTIÃO
Produção :
REPLAN (Paulínia/SP)*
REVAP (São José dos Campos/SP)*
REDUC (Duque de Caxias/RJ)*
REGAP (Betim/MG)
REFAP (Canoas/RS)
REPAR (Araucária/PR)
RLAM (São Fco do Conde/BA)*
RPCC (Guamaré/RN)
REMAN (Manaus/AM)
*Refinarias que usam dutos de transporte para o QAV
Transporte Aquaviário:
TRANSPETRO SÃO SEBASTIÃO/SP
TRANSPETRO ILHA D´ÁGUA/RJ
TRANSPETRO SÃO LUÍS/MA
TRANSPETRO MADRE DE DEUS/BA
TRANSPETRO BELÉM/AM
TRANSPETRO MANAUS/AM
Cabotagem pela TRANSPETRO + Importadores de QAV:
38 Agentes Autorizados ao Exercício da Atividade de Importação de QAV
Transporte Dutoviário:
ORSUB(Madre de Deus – Jequié/Itabuna)
OSRIO(Guararema-Reduc)
OSPLAN II RP-18(São Sebastião-Paulínia)
OSPLAN I 24(São Sebastião-Paulínia)
OSVAT 16(REVAP-Guarulhos)
Dutos de Aeroportos
Distribuição de QAV:
+ 190 Bases de Distribuição
Distribuidoras:
BR DISTRIBUIDORARAIZENAIR BPPETROBAHIAAIR BP PETROBAHIAGRAN PETROREDE SOL
Infraestruturas Envolvidas no Transporte de QAV
9
• A PETROBRAS é monopolista ‘de fato’ no midstream
• A Lei do Petróleo obrigou a criação da TRANSPETRO:
Art. 65 da Lei do Petróleo:
A PETROBRÁS deverá constituir uma subsidiária com atribuições específicas deoperar e construir seus dutos, terminais marítimos e embarcações paratransporte de petróleo, seus derivados e gás natural, ficando facultado a essasubsidiária associar-se, majoritária ou minoritariamente, a outras empresas.
Domínio da PETROBRAS no Midstream
Lei 9.478/98 - Art. 58
Art. 58. Será facultado a qualquer interessado o uso dos dutos de transporte e dos terminais marítimos
existentes ou a serem construídos, com exceção dos terminais de Gás Natural Liquefeito - GNL, mediante
remuneração adequada ao titular das instalações ou da capacidade de movimentação de gás natural, nos
termos da lei e da regulamentação aplicável. (Redação dada pela Lei nº 11.909, de 2009)
§ 1º A ANP fixará o valor e a forma de pagamento da remuneração adequada com base em critérios
previamente estabelecidos, caso não haja acordo entre as partes, cabendo-lhe também verificar se o valor
acordado é compatível com o mercado. (Redação dada pela Lei nº 11.909, de 2009)
§ 2º A ANP regulará a preferência a ser atribuída ao proprietário das instalações para movimentação de seus
próprios produtos, com o objetivo de promover a máxima utilização da capacidade de transporte
pelos meios disponíveis.
Acesso de Terceiros – LEI DO PETRÓLEO
O regulador obriga o monopolista a compartilhar sua infraestrutura com os seus concorrentes, mediante orecebimento de preço razoável que permita o acesso por terceiros interessados e, ao mesmo tempo,remunere o titular da 'facility' pelos investimentos realizados*
- *(Adaptado de OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 2ª Ed. São Paulo: Método, 2014, pp. 494-495).
Motivação do Acesso a Terceiros
• Acesso de Terceiros é o compartilhamento obrigatório da capacidadeda infraestrutura essencial monopolizada por um agente econômicocom os demais agentes do mercado.
• O livre acesso a estruturas essenciais por terceiros interessados (thirdparty access) é a manifestação concreta resultante da aplicaçãodoutrina das infraestruturas essenciais (essential facilities)
• Limitação de monopólios econômicos
Relevância do Acesso - Mercado de QAV
➢ Por razões logísticas, a importação de QAV é atualmente necessária para garantir
o abastecimento nacional.
- Terminais Aquaviários são as principais infraestruturas utilizadas para a
entrada de QAV por importação e para a movimentação na costa.
- O modal dutoviário apresenta menor custo de transporte da Refinaria para o
Aeroporto, apesar de não ser utilizado na importação do QAV.
➢ A movimentação de QAV até os aeroportos, por cabotagem na costa e por malha
dutoviária de transporte partindo de refinarias é concentrada em um único
operador (TRANSPETRO), que é uma empresa subsidiária do principal
usuário/carregador (PETROBRAS), que também detém a maior participação no
fornecimento de QAV para o mercado.
•Oleodutos Longos > 15 km
→ RESOLUÇÃO ANP Nº 35/2012
•Oleodutos Curtos <= 15 km
→ RESOLUÇÃO ANP Nº 716/2018
•Terminais Aquaviários* (marítimos, fluviais e lacustres)
→ PORTARIA ANP 251/2000 (em revisão)
*ANP estendeu o livre acesso aos terminais fluviais e lacustres
Lei 9.478/98 - art. 58 - Regulamentações
Portaria ANP 251/2000
• Terminais Aquaviários públicos (Porto Organizado) ou privados (TUP), quer oceânicos, marítimos, lacustres ou fluviais
• Inclui os sistemas de atracação* de embarcações, os dutos na área do Terminal, bem como os sistemas de armazenagem e demais sistemas complementares
• Encontra-se em processo de revisão -> novo marco regulatório do setor portuário.
OPERADOR
CARREGADOR(USUÁRIO)
TERCEIRO INTERESSADO(PRETENDENTE)
Condições Gerais de Serviço do Terminal
DisponibilidadesO operador do Terminal Aquaviário que movimenta petróleo e combustíveis
líquidos deve:
✓ Prestar Atendimento Não Discriminatório
✓ Permitir Conexão Dutoviária com Terceiros
✓ Obedecer o Contrato de Arrendamento, Instrumentos Legais firmados com
Autoridades Portuárias e as Autorizações da ANTAQ e ANP
✓ Manter Centros de Custo Separados para cada Instalação
✓ Publicar e manter atualizadas informações na Internet:
a) Disponibilidades; b) Remunerações de referência para Serviços
Padronizados; c) Condições Gerais de Serviço do Terminal; d) Histórico dos
volumes mensais movimentados (últimos 12 meses)
✓ Manter cópias das Solicitações de Acesso (por 12 meses)
Normas de Segurança
Qualidade do Produto
PANP251/2000 - Mecanismos para garantir o acesso de terceiros
Limitações impostas pela PANP 251/2000
Contratar mais de 50% da Capacidade com um único carregador
O Carregador Proprietário fazer reservas no Terminal e não as utilizar, salvo nas hipóteses comprovadas de caso fortuito ou força maior.
Solicitar capacidade (confirmada) e não utilizar*.
*Os carregadores podem CEDER sua capacidade a terceiros.
Remuneração Justa
As tarifas (remunerações) propostas pelos Operadores deverão:
I - refletir as modalidades dos serviços, bem como o porte das embarcações e o tempo das operações, quando aplicável;II - considerar o Produto e os volumes envolvidos;III - considerar as perdas e os níveis de contaminação dos Produtos movimentados;IV - considerar a carga tributária vigente;V - não ser discriminatórias, não incorporar custos atribuíveis a outros Carregadores ou a outro Terminal, nem incorporar subsídios de qualquer espécie, ou contrapartidas;VI - considerar os custos de operação e manutenção, podendo incluir uma adequada remuneração do investimento.
ANP PODERÁ ARBITRAR
Proteção de Direitos do Proprietário (TUP)
Fica assegurado ao Carregador Proprietário a movimentação de seus próprios Produtos em seu TUP, por meio da utilização da Preferência do Proprietário.
Obrigação de Programação da Movimentação visando Otimização do Uso
(Maior Taxa de Ocupação Possível)
Preferência só pode ser utilizada na Programação Prévia (antes da Data Limite)
Programação Prévia:
Obrigação de resposta aos terceiros interessados, incluindo proposições de ajustes, ou justificar sua negativa, em até 3 (três) dias úteis, contados da respectiva Data Limite (20 dias antes da data de movimentação)
Programação Extemporânea:
Obrigação de atendimento à Capacidade Disponível, respeitando a ordem de apresentação das mesmas, podendo incluir proposições de ajustes, ou justificar sua negativa, em até 2 (dois) dias, contados da data de apresentação de cada solicitação.
ENTRETANTO O PROPRIETÁRIO TEM QUE OTIMIZAR O USO DA INFRAESTRUTURA E NÃO PODE NEGAR ACESSO SEM MOTIVAÇÃO
É o volume que pode ser movimentado em um oleoduto, de um Ponto deRecepção até um Ponto de Entrega. Mas não há um valor único para acapacidade, pois existem tipos de capacidade diferente.
XIV - Capacidade Máxima: máximo volume mensal de Produtos que o Transportador pode movimentar em uma Instalação de Transporte entre Pontos de Recepção e de Entrega, considerando todas as estações de bombeamento e tanques, bem como possíveis expansões e ampliações nesta instalação;
XV - Capacidade Operacional: máximo volume mensal de Produtos que o Transportador pode movimentar em uma Instalação de Transporte entre Pontos de Recepção e de Entrega, consideradas as condições operacionais vigentes; (CAPACIDADE AUTORIZADA?)
XVI - Capacidade Contratada: máximo volume mensal de Produtos que o Transportador obriga-se a movimentar para o Carregador entre Pontos de Recepção e de Entrega em uma Instalação de Transporte;
XVII - Capacidade Contratada Ociosa: diferença entre o somatório das Capacidades Contratadas e o volume mensal de Produtos efetivamente transportados ou programados para os mesmos em uma Instalação de Transporte;
XIX - Capacidade Disponível: diferença entre a Capacidade Máxima e a soma da Preferência do Proprietário com o somatório das Capacidades Contratadas sob a forma de Transporte Firme e de contrato de serviço de transporte entre Transportadores Interconectados fora da referida preferência em uma Instalação de Transporte;
XX - Capacidade Disponível Operacional: diferença entre a Capacidade Operacional e a soma da Preferência do Proprietário com o somatório das Capacidades Contratadas sob a forma de Transporte Firme e de contrato de serviço de transporte entre Transportadores Interconectados fora da referida preferência em uma Instalação de Transporte;
Resolução ANP 35/2012 – Dutos Longos
CAPACIDADE MÁXIMA
CAPACIDADE OPERACIONAL
CAPACIDADE CONTRATADA
PREFERÊNCIA DO PROPRIETÁRIO
DIS
PO
NÍV
EL
DIS
PO
NÍV
EL O
PER
AC
ION
AL
OC
IOSA
VOLUME EFETIVAMENTETRANSPORTADO OU PROGRAMADO
CARREGADOR PROPRIETÁRIO
DEMAISCARREGADORES
TRANSPORTADORINTERCONECTADO
Atendimento nãodiscriminatório.
Interruptível
PREFERÊNCIA DO PROPRIETÁRIO(10 ANOS)
OCIOSA
Capacidades em Oleodutos
Se a tancagem ou o sistema debombeamento utilizados por ummesmo poliduto, na origem ou nodestino de um trecho, for diferentepara um determinado produto, énecessário calcular capacidadesespecíficas para cada produto nestetrecho, sob o risco de subestimar ousuperdimensionar a capacidade realexistente naquele trecho.
- Como a capacidade deve ser calculada?
Para responder esta pergunta, precisamos saber o que precisaser considerado no cálculo:
▪ Características dos trechos do duto (bitola, extensão,estações de bombeamento)
▪ Direção do Fluxo (Bidirecionalidade) nos trechos
▪ Produtos dos trechos: polidutos* ou produto único
▪ Tancagem envolvida na operação para cada produto ougrupo de produtos compatíveis*
▪ Uso de Polímero redutor de atrito
Cálculo da Capacidade de Transporte
* Atualmente, os valores de capacidade são únicos, inclusive para os polidutos e dutos bidirecionais
Premissas da RANP 35/2012
• Define a Preferência do Proprietário: volume mensal de Produtos, entrePontos de Recepção e de Entrega, que é garantido ao Carregadorproprietário da Instalação de Transporte para a movimentação de seuspróprios Produtos. (Art. 2º, XVIII)
• A preferência do proprietário se materializa por meio de um volume que sóse traduz em direito “de fato” se o carregador proprietário contratar amovimentação com o transportador.
• Não há garantia de direito de preferência “indiscriminadamente”, poisexistem diversos mecanismos na Resolução para assegurar o uso damáxima capacidade de transporte dos oleodutos.
• Além disso, a preferência é variável, sendo revista a cada 5 (cinco)anos.
• A Preferência é exclusiva, isto é, igual à totalidade da CapacidadeOperacional da Instalação de Transporte, até que esta complete 10(dez)anos de operação efetiva. (Art. 9º)
PANP 35/2012 - Preferência do Proprietário
Condições Gerais de Serviço do Duto
Disponibilidades O transportador dutoviário que movimenta petróleo e
combustíveis líquidos deve:
✓Prestar Atendimento Não Discriminatório
✓ Firmar Contratos de Transporte com duração máxima* de
5 anos, inclusive com o carregador proprietário
✓Permitir investimentos de terceiros na ampliação de
capacidade
✓Manter Centros de Custo Separados para cada Instalação
✓Publicar e manter atualizadas informações na Internet
Normas de Segurança
Qualidade do Produto
PANP 35/2012 – Mecanismos Principais
Preferência do Proprietário: utilização dasinstalações do Terminal ou Oleoduto deTransporte garantida ao CarregadorProprietário, para movimentação de seuspróprios Produtos
❑ Pode ter período de vigência, a partir do qual apreferência diminuiu
❑ No caso de dutos, somente é integral nosprimeiros 10 anos de operação de cada instalação
❑ Revisada a cada 5 anos
PANP 35/2012 - Preferência do Proprietário
Carregador Proprietário
Transportador
opera
TT GUARAREMA
GUARAREMA/SP
REVAPRV 22
TT SÃO SEBASTIÃOSÃO SEBASTIÃO/SP
OSPLA
REPLANPAULÍNIA/SP
RP 24
ESTAÇÃO
RIO PARDO
TB-24
RECAPMAUÁ/SP
ESTAÇÃO
SUZANO
TT GUARULHOSGUARULHOS/SP
ZGR16
SR16GZ 16
Petrobras LATAM RAIZEN Logum TOTAL
624.668 34.339 14.193 0 673.200
Petrobras LATAM RAIZEN Logum TOTAL
305.171 34.339 14.193 0 353.703
Petrobras LATAM RAIZEN Logum TOTAL
314.374 34.339 14.193 0 362.906
OSPLAN 24
OSVAT 16
OSPLAN 18
GRO16
RV 16
OSVAT 16
GG 22
OSVAT 16
OSPLAN 24
OSVAT 22
OSRIO
Infraestrutura de transporte SP
Fonte: Elaboração Própria
REDUC
Duque de Caxias / RJ
PARA RJOSRIO
Bases de
Distribuição
30
Infraestrutura de transporte RJ e BA
REDUC
Duque de Caxias / RJ
Fonte: Elaboração Própria
TT ITABUNABA
TT JEQUIÉBA
TA MADRE DE DEUSBA
ESTAÇÃO
DE IPIAÚ
ORSUB 8 ORSUB 8
ORSUB 10RLAM
BA
000482
000480 000481
FAIXA 9REVAP TT JAPERI
RJ
VINDO DE GUARAREMA/SP
OSRIO OSRIO OSRIO
TABG
Rio de Janeiro / RJ
31
Fiscalização do Acesso de Terceiros
MOVIMENTAÇÃO DUTOVIÁRIA
i-SIMP CT-e RANP 35/2012
MOVIMENTAÇÃO AQUAVIÁRIA
i-SIMP ANTAQ NF-e PANP 251/2000 ALICEWEB
IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO CABOTAGEM SHIP TO SHIP
Fiscalização dos Regulamentos da Agência e acompanhamento do funcionamento do mercado
Bresser-Pereira e Spink (2007) avaliam que a regulação ótima estará sempre limitada à informação acessível ao
regulador. Como esta acessibilidade é limitada, cabe a ele a escolha de quais são as informações indispensáveis para
o cumprimento satisfatório da sua incumbência.
CONTRATOS, CONFLITOS, DENÚNCIAS
SOLICITAÇÕES DE ACESSO
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