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PUC – Rio
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Departamento de Engenharia Mecânica
Laboratório de Integridade Estrutural
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE ESPECIMES TUBULARES
Jorge Diniz
diniz@puc-rio.br
Laboratório de Integridade Estrutural
J.L. Freire e R.D.Vieira
Objetivos •Avaliar a resistência de espécimes tubulares full scale
• Sem defeito
• Com defeito de perdas de espessura – Usinados / reais
•Avaliar a resistência a fadiga de espécimes tubulares
• Com defeitos - mossas
•Avaliar o desempenho de reparos estruturais em material composto
Laboratório de Integridade Estrutural
J.L. Freire e R.D.Vieira
Tubos com defeitos usinados
Laboratório de Integridade Estrutural
J.L. Freire e R.D.Vieira
Tubos com mossas
Laboratório de Integridade Estrutural
J.L. Freire e R.D.Vieira
Tubos com reparos por materiais compostos
Laboratório de Integridade Estrutural
J.L. Freire e R.D.Vieira
VIDEO
Laboratório de Integridade Estrutural
J.L. Freire e R.D.Vieira
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Tampos – Dimensionamento, soldagem
•Defeitos
• Usinagem / Eletro erosão
• Endentação - mossa
•Reforços em materiais compostos
•Controle dimensional
•Instrumentação
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Tubos de condução – Dutos
• Normas API
•Classificação• PSL1 – Product specification Level 1
• PSL 2 – Product specification Level 2
Maior rigor na fabricação
Controle na composição química
Controle na especificação de resistência
Requisito de tenacidade
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Composição química
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Resistência Mecânica
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Requisito de tenacidade
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Matéria prima
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Matéria prima
cilindros
de trabalho
torque
cilindros
de apoio
placa
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Com costura
UOE
ERW
JCO
Dobramento helicoidal
• Sem costura
Fundição
Extrusão
Trefilação
Laminador obliquo
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Com costura – UOE
expansão dobramento O
▼▲
prensagem das bordas
dobramento U
SOLDAGENS
INTERNA E
EXTERNA
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Com costura – UOE
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Com costura – UOE
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Com costura – ERW
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Com costura – ERW
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Com costura – ERW
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Com costura – JCO
(a) (b)
Etapas de conformação incremental da chapa no processo JCO.
Desenho esquemático de uma calandra piramidal: (a) início do dobramento, (b) término
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Com costura – JCO
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Com costura – Dobramento helicoidal
β
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Com costura – Dobramento helicoidal
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Sem costura – Fundição
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Sem costura – Extrusão
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Sem costura – Trefilação
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Sem costura – Laminador obliquo
mandril mandril
roletes
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Sem costura – Laminador obliquo
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Sem costura – Laminador obliquo
Fabricação de espécimes tubulares •Corpo tubular – aquisição, especificação
•Processo de fabricação
• Sem costura – Laminador obliquo
Fabricação de espécimes tubulares •Fabricação de tubos API - Inspeção
Fabricação de espécimes tubulares •Tampos – Dimensionamento, soldagem
•ASME Seção VIII Divisão 1, UG-34, edição de 2010, onde:
• t=di(CP/SE)1/2, sendo:
di = diâmetro interno do tubo
C = fator que depende da conexão entre as partes e das suas dimensões
P = pressão de projeto
S = tensão admissível do tampo
E = eficiência da junta soldada.
Exemplo:
Tubos com di = 279 mm, P = 70 MPa, C = 0,33, E = 0,6 e S = 320 MPa
Tem-se: t = 96,9 mm => foi utilizado tampos com 4” (101,6 mm)
Fabricação de espécimes tubulares •Tampos – Soldagem
•MB – Metal base – tubo original
•ZF – Zona de fusão – Solda – metal depositado
•ZTA – Zona termicamente afetada - parte do material do
tubo que foi afetado pelo calor da solda.
Fabricação de espécimes tubulares •Tampos – Soldagem
•Processos– Resistência – sem metal de adição – Eletrodo revestido
– TIG/Mig/Mag – Arco Submerso
Fabricação de espécimes tubulares •Tampos – Soldagem
•Processos
Fabricação de espécimes tubulares •Tampos – Soldagem
•Consumíveis – classe de resistência– Classe 60 xx = 60 KPSI (413 MPa) de Su
– Classe 70 xx = 70 KPSI (482 MPa) de Su
– Classe 80 xx = 80 KPSI (551 MPa) de Su
•Soldabilidade – % C e Cequivalente
•Especificação de Procedimento de soldagem – EPS– Especificação de metal base
– Processo de soldagem
– Consumível de soldagem
– Pre, pós e tratamento térmico de alivio de tensões
– Configuração de chanfro (perfil da solda)
– Metodos de inspeção
Fabricação de espécimes tubulares •Soldagem – Tubos e Tampos
•Produtividade– Aporte térmico – Energia – T
Materiais para fabricação de dutos não devem apresentar baixa
soldabilidade, visto que sempre haverá solda. Mesmo os dutos sem
costura, são soldados em campo. A menos dos tubos utilizados para
perfuração (drill pipes) que possuem elevadíssima resistência, e são
conectados por elementos roscados.
– Micro estrutura
A micro estrutura resultante do processo de soldagem, deve
garantir, no mínimo, valores de resistência mecânica e tenacidade
iguais aos mínimos especificados pelas normas.
Normalmente o metal de solda apresenta bons valores de
resistência, entretanto a ZTA do metal base (duto) pode apresentar
fragilização e perda de propriedades devido ao ciclo térmico
imposto.
Fabricação de espécimes tubulares •Tampos – Soldagem
Fabricação de espécimes tubulares •Tampos – Dimensionamento da soldagem
•Garganta efetiva - Deve-se considerar a menor área
resistente em uma junta soldada.
• Solda de emenda de tubos
Junta de topo = área do tubo
• Solda do tubo com o tampo
Junta em angulo = área do tubo, resistência do
tampo
• Solda do tubo com o tampo com filete de
reforço
Junta em ângulo
Área do tubo < área de solda
Filete de reforço tem objetivo de diminuir
gradiente de deformações, diminuindo o Kt.
Fabricação de espécimes tubulares •Tampos – Dimensionamento da soldagem
•Tensão admissível.
• Solda de emenda de tubos
Junta de topo tracionada
Tensão axial
adm = 0,6 Sy
• Solda do tubo com o tampo
Junta de angulo tracionada
Tensão axial
adm = 0,6 Sy
Tensão cisalhante atuante
adm = 0,3 Sy
Fabricação de espécimes tubulares •Tampos – Dimensionamento da soldagem
•Exemplo
•Tubo de 323 mm de diametro, 22 mm de espessura em aço X60
PSL2.
•Consumível?
•X60 – Sy= 415 a 585 MPa
• Consumível classe 70xx – Sy= 393 e Su= 482 MPa – não atende
• Consumível classe 80xx – Sy= 462 e Su= 551 MPa – ok
•Tensão cisalhante – garganta efetiva
•tensão axial
ALGUNS TÓPICOS EM PROPRIEDADES MECÂNICAS
DOS MATERIAIS DOS TUBOS
0
t.2
D.pl.D.pl.t..2
0F
L
cc
verticais
D=2r
r0
ri p
t
c
Xp
D
Superfície externa de um tubo cilíndrico
de parede fina sob pressão interna
sem tampos e não enterrado
p
D
Superfície externa de um tubo cilíndrico
de parede fina sob pressão interna
com tampos e não enterrado
t.4
D.p
4
D..pt.D..
0F
L
2
L
shorizontai
t
D.p
t
D.p
l
c
4
2
Fabricação de espécimes tubulares •Defeitos - Simulados
• Usinagem / Eletro erosão
•Objetivos
• Comparar com metodologias de avaliação de integridade
API 579
ASME B31.8
• Extender o tempo de operação
•Processo e geometria dos defeitos
• Fresagem• Arrancamento de material
• Tensões residuais
• Influencia nos resultados
• Eletro erosão• Erosão de material
• Sem ensões residuais
• Processo lento e caro
• Formas livres Influencia nos resultados
Fabricação de espécimes tubulares •Defeitos - Simulados
• Eletro erosão
• Simular um defeito por perda
de espessura devido a corrosão
• Processo análogo à corrosão
• Usinagem convencional
• Fratura do material
• Tensões residuais
• Alteração do estado de tensões local
• Eletro erosão
• Corrosão do material
• Tensões residuais muito baixas
• Sem alteração do estado de tensões local
Fabricação de espécimes tubulares •Defeitos - Simulados
• Eletro erosão
Fabricação de espécimes tubulares •Defeitos - Simulados
• Eletro erosão
• Fotos e Videos
Fabricação de espécimes tubulares •Defeitos - Simulados
• Eletro erosão
• Fotos e Videos
Fabricação de espécimes tubulares •Defeitos - Simulados
• Mossas
• Indentações feitas por ferramentas
visando simular falhas na instalação
• Causadas por rochas ou máquinas
Fabricação de espécimes tubulares •Defeitos - Simulados
• Mossas
• Indentações feitas por ferramentas
visando simular falhas na instalação
• Causadas por rochas ou máquinas
Fabricação de espécimes tubulares •Defeitos - Simulados
• Mossas
• Re-rounding ou rearedondamento hidraulico
• Para a geometria desejada
• video
Fabricação de espécimes tubulares •Reforços em materiais compostos
•Materiais compostos– Menor tempo de reparo
– Menor custo em relação a substituir trecho do duto
•Composição– Fibra vidro / fibra de carbono
– Embebidas em resina de poliuretano ou epoxy
•Objetivo do reparo– Recuperar a resistência de operação do duto
– Estática e cíclica (fadiga)
•Objetivo do projeto de pesquisa– Verificar a efetividade do reparo
– Verificar a resistência dos materiais utilizados
– Verificar o comportamento do reparo ao longo do tempo
deformação aumenta com carregamento constante?
Fabricação de espécimes tubulares •Reforços em materiais compostos
Fabricação de espécimes tubulares •Reforços em materiais compostos
Fabricação de espécimes tubulares •Controle dimensional
•Atendimento à especificação de projeto do duto
•Atendimento a especificação de projeto espécime
•Exatidão do modelo de elementos finitos
•Exemplos da importância das verificações
•Ovalização
•Concentricidade
Variação de espessura
•Desalinhamento do defeito
Longitudinal transversal
•Variação de espessura do defeito
Fabricação de espécimes tubulares •Controle dimensional
•Instrumentos
•Diâmetros – paquímetro
•Posição - trena
•Comprimento e largura – escala linear
•Espessuras removida – paquímetro
•Espessuras nominais e residuais – ultrassom
Fabricação de espécimes tubulares •Instrumentação
•Objetivo – calibrar o modelo numérico
Fabricação de espécimes tubulares •Instrumentação
•Objetivo – calibrar o modelo numérico
•Transdutores de pressão, com aquisição eletrônica
Monitorar a pressão interna
•Sensores de deformação - Pontual– Resistencia elétrica e fibra óptica
•Strain gage resistência elétrica
•*k = R/R
Fabricação de espécimes tubulares •Instrumentação
•Técnicas experimentais em desenvolvimento– Mapa global de deformações
– Análise Digital de Imagem – DIC
Fabricação de espécimes tubulares •Instrumentação
•Técnicas experimentais em desenvolvimento– Mapa global de deformações
– Análise termoelástica de Tensões - TSA
Fabricação de espécimes tubulares •Instrumentação
•Técnicas experimentais em desenvolvimento
– Shearografia
– Avaliação de integridade de materiais compósitos
– Incidência de laser x resposta de pressão
– Detecção de vazios e/ou pontos sem aderência de resina
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