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CONTROLE DE QUALIDADE DE

PRODUTOS ESTÉREIS E PIROGÊNIO

Prof(a): Erika Liz

PRODUTOS ESTÉREIS

�Ausência de microrganismos e limite de pirogênios/ endotoxinas

�Produtos parenterais

PRODUÇÃO DE ESTÉREIS

�Produto envasado → fechado → esterilizado

�O produto é esterilizado por filtração e envasado

em recipientes estéreis

�Manipulação asséptica

TECNOLOGIA DE SALAS LIMPAS

Sala na qual o suprimento, distribuição do ar,

filtragem, materiais de construção e procedimentos

de operação visam controlar as concentrações de

partículas em suspensão.

NBR 13413 (1995)

NORMAS INTERN. (N. BRASILEIRAS EQUIVALENTES )

� NBR ISO 14644-1Classificação da Limpeza do Ar

� NBR ISO 14644-2 Especificações para ensaio e monitoramento de salas limpas para provar contínua conformidade com a 14644-1

� NBR ISO 14644-3Métodos de Ensaio

� NBR ISO 14644-4 Projeto, construção e partida (requisitos, planejamento, ensaios; aprovação e documentação)

NORMAS INTERN. (N. BRASILEIRAS EQUIVALENTES )

� NBR ISO 14644-5 Operações (vestimentas e treinamento; procedimentos operacionais e de limpeza)

� NBR ISO 14644-6Vocabulário

� NBR ISO 14644-7 Dispositivos de separação (compartimentos de ar limpo, isoladores)

� ABNT NBR 15767 - 2009 Equipamentos de Fluxo Unidirecional (EFU) – Requisitos e Métodos de Ensaio

RECOMENDAÇÕES NORMATIVAS DA SBCC

� SBCC - RN - 005 - 1997 Testes em Áreas Limpas

� SBCC - RN - 007 - 2005 Metodologia e Limites Microbiológicos em Áreas Limpas

“A SBCC possui um Acordo de Cooperação Mútua com aABNT o qual possibilita a participação da SBCC na aelaboração e revisão das normas internacionais da ISO,relacionadas às Áreas Limpas e Ambientes ControladosAssociados."

REQUISITOS BÁSICOS PARA UMA SALA LIMPA

�Filtros de Ar

� Remover partículas do ar externo que será suprido

ao interior de um edifício.

� Seleção adequada x grau de limpeza do ar

T

REQUISITOS BÁSICOS PARA UMA SALA LIMPA

�Filtros de Ar

� Filtros com meio filtrante viscoso

� Utilizados como pré-filtros, retém partículas <10µm

� Eficiência de remoção: 10%

� Filtros com meio filtrante seco

� Filtro de materiais e espessura variados

� Eficiência de remoção: 45%

� Filtros HEPA (filtro absoluto)

� Eficiência de remoção: 99,97%

VAZÃO DE AR

� O ar re-circulado serve para remover ou diluir a

quantidade de partículas geradas na sala limpa

� ↓ contaminação e ↓ contaminação de áreas vizinhas

� Troca de ar em torno de 10 vezes um escritório

� Velocidade 0.3 e 0.45 m/s

FLUXO DE AR NÃO-UNIDIRECIONAL

� Ambientes convencionais

� Operações críticas são realizadas em capelas de fluxo laminar

FLUXO DE AR NÃO-UNIDIRECIONAL

� Vantagens:

� Lay-out das linhas de produção é simples

� O projeto tem flexibilidade

� Filtros e sistemas de ventilação são de fácil manutenção

� Desvantagens:

� Eliminação de partículas é mais lenta

� Qtde. de pessoas na sala é limitada

� Necessita limpeza freqüente

FLUXO DE AR UNIDIRECIONAL

�Deslocamento uniforme e contínuo das partículas

FLUXO DE AR UNIDIRECIONAL

�Vantagens

� Deposição e ressuspensão de partículas é mínima

� Velocidade de remoção de partículas é maior

� Ligar o sistema 1 hora antes do reinício das atividades

�Desvantagens

� A falha de um módulo de filtro implica na parada total

do sistema

� O custo por m2 é maior

PRODUTOS COM ESTERILIZAÇÃO TERMINAL

�Soluções preparadas em áreas de grau C (↓

contagem microbiana e de partículas) → filtração

→ esterilização

�Soluções parenterais envasadas sob fluxo

laminar

PRODUTOS ESTERILIZADOS POR FILTRAÇÃO

�Manuseio e preparo de soluções: área de grau C

�Após a filtração, o produto deve ser manuseado

em área de grau A ou B

PESSOAL

�Mínimo de pessoas

� Inspeções e controles do lado de fora

�Treinamento contínuo

�Comunicar alteração na saúde

PESSOAL

� Grau D: Cabelo e barba cobertos. Vestimentas e sapatos

próprios ou protetores de calçados.

� Grau C: Cabelo e barba cobertos.Vestimentas amarradas no

pulso e gola alta. Não soltar fibras ou partículas. Sapatos ou

protetores.

� Grau A e B: Cabelo e barba cobertos e borda inferior para dentro

da vestimenta. Máscara. Luvas esterilizadas, sem talco, botas

desinfetadas ou esterilizadas. Barras da calça para dentro das

botas, mangas para dentro das luvas. Vestimentas não podem

soltar fibras ou partículas e reter as partículas do corpo.

VESTIMENTAS PARA ÁREA LIMPA

INSTALAÇÕES

�Evitar a entrada do pessoal da supervisão e controle

�Superfícies limpas, impermeáveis, inertes

�Mínimo de saliências, prateleiras, armários e

equipamentos

�Não usar portas corrediças

INSTALAÇÕES

�Forros selados

�Pias e ralos devem ser evitados

�Antecâmaras fechadas, insuflados com ar

filtrado, higienização das mãos

�Duas portas das antecâmaras nunca abertas

simultaneamente

�Luz ultravioleta, abastecimento de ar filtrado

�Luminárias: embutidas e seladas

EQUIPAMENTOS

�Ambiente: Ar filtrado (monitoramento), pressão

positiva

�Manutenção externa

�Esterilizadores, sistemas de filtração de ar,

sistemas de produção de água: manutenções

periódicas, validação e monitoramento

SANIFICAÇÃO

�Desinfetantes: Mais de um, trocas freqüentes, monitoramento

�Detergentes e desinfetantes monitorados, diluições em recipientes limpos

�Monitoramento: contagem de viáveis no ar e superfícies

PRODUÇÃO

Validação de envase asséptico

�Simulação: complexidade das operações, número

de pessoas, duração do envase

�Meio de cultura

�3.000 unidades de produção para cada

enchimento simulado

PRODUÇÃO

�Movimento das pessoas

�O intervalo entre lavagem, secagem,

esterilização deve ser o menor possível

�Fontes de água, equipamentos de tratamento e

água monitorada (contaminantes químicos,

biológicos e endotoxinas)

MONITORAMENTO AMBIENTAL DE S. LIMPAS

� Controlador de partículas totais

Microbiológico - Swab

TAREFINHA

� Resolução RDC nº210 e RDC nº50 - norma que regulamenta o planejamento físico e a inspeção de todos estabelecimentos assistenciais de saúde, inclusive materiais de acabamento.

� Também é utilizada a ISO 14644 - Cleanrooms andAssociated Controlled Environments, principalmente naparte 4, NBRISO14644-4 , a qual oferece diretrizes para oprojeto e construção de instalações de salas limpas.

� NBR 7358 da ABNT e NBR 11948 da ABNT

X

TESTE DE ESTERILIDADE

INTRODUÇÃO

� O teste de esterilidade e requerido para produtos que

podem ser submetidos a processos esterilizantes

durante a produção.

� Avaliar a manipulação asséptica e processo esterilizante

� Visa verificar com mais segurança a qualidade

� QUALIDADE DO AMBIENTE (ensaio- falso positivo)

CONDIÇÕES DE TRABALHO

� Capela de fluxo laminar em salas limpas

� Lâmpadas germicidas

� Salas periodicamente limpas e desinfetadas

� Salas de trabalhos assépticos: <15 partículas

viáveis/m3 de ar

AMOSTRAGEM

� Matérias-primas: √n + 1 ou √n ou 0,4 √n

� Lotes:

� Esterilização final

� Envasamento asséptico

� Produto a granel: de cada recipiente

� Regra geral: 20 a 40unidades/lote

� Segurança, economia e praticidade

PREPARO DA AMOSTRA

� Desinfecção da superfície externa dos frascos

� Violação da amostra

MÉTODOS DE INOCULAÇÃO

� Inoculação Direta (14 dias)

� Inoculação Indireta (7 dias)

INOCULAÇÃO DIRETA

� Início em 1932

� Transferência da amostra

� Amostras lipófilas (extração miristrato de isopropila)

� Amostras lipófilas semi-sólidas

� Amostras com conservantes (polissorbato 80 a 3%)

� Suspensões ou pó insolúveis em meio de cultura: turvação?

� Correlatos: Lavagem das superfícies (meio de cultura)

� Teste de Eficiência do meio e teste de esterilidade do meio

INOCULAÇÃO INDIRETA

� Holdowsly (1957)

� Solubilização ou lavagem em líquidos fisiológicos →filtração →inoculação da membrana filtrante

� USP XVIII (1964): Técnica oficial

� Antibióticos que não podiam ser inativados

� Membrana filtrante: constituída de ésteres de celulose, com diâmetro de 47mm de borda hidrófoba

� Poros:� 0,45µm: laboratorial� 0,22µm: industrial

INOCULAÇÃO INDIRETA

MEIOS DE CULTURA

� Qual o provável contaminante?

� Escolha do meio de cultura

� Dois meios de cultura:

� Caldo Tioglicolato

� Caldo Caseína Soja (TSB)

MEIOS DE CULTURA

� Controles

� Teste de esterilidade do meio de cultura

� Teste de capacidade promotora de crescimento: S.

aureus, P. aeruginosa, B. subtilis, C. albicans, C.

sporogenes

� Inocular no máx. 100UFC/mL no meio de cultura

� Avaliação de atividade bacteriostase ou fungistase do produto

OBRIGADA

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