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Professor: Marco Aurélio Ferreira de Morais
Aula: Processo Administrativo Previdenciário - fase
de instrução
Carta de exigências
Art. 678. A apresentação de documentação
incompleta não constitui motivo para recusa do
requerimento de benefício, ainda que, de plano, se
possa constatar que o segurado não faz jus ao
benefício ou serviço que pretende requerer, sendo
obrigatória a protocolização de todos os pedidos
administrativos.
Carta de exigências
§ 1º Não apresentada toda a documentação
indispensável ao processamento do benefício ou do
serviço, o servidor deverá emitir carta de exigências
elencando providências e documentos necessários,
com prazo mínimo de trinta dias para cumprimento.
§ 2º O prazo previsto no § 1º deste artigo poderá
ser prorrogado por igual período, mediante pedido
justificado do interessado.
Carta de exigências
Art. 679. Observado o disposto no art. 19 do RPS,
as APS, quando necessário, devem manter cópia
dos documentos comprobatórios, devidamente
conferidos, evitando-se a retenção dos documentos
originais.
Havendo necessidade, os documentos originais
poderão ser retidos por, no máximo, 5 dias.
(Parágrafo único do art. 679.)
Juntada de documentos de outros processos
Art. 684. Quando o requerente declarar que fatos e
dados estão registrados em documentos existentes
em qualquer órgão público a Unidade de
Atendimento procederá, de ofício, à obtenção dos
documentos ou das respectivas cópias.
Da instrução do processo administrativo
Dados do CNIS (Cadastro Nacional de
Informações Sociais)
O CNIS é o banco de dados informatizado do INSS
onde constam todos os dados de contribuintes e
beneficiários do RGPS (Regime Geral de
Previdência Social) e RPPS (Regime Próprio de
Previdência Social). É nele que encontramos os
dados de identificação e de vida laboral do
segurado.
CNIS – Cadastro Nacional de Informações
Sociais
No CNIS o contribuinte é identificado pelo número
de seu NIT (Número de Inscrição do Trabalhador).
O NIT, por sua vez, pode ser originário do PIS,
PASEP, Inscrição na Previdência, Inscrição no SUS
ou em programas sociais.
CNIS – Cadastro Nacional de Informações
Sociais
É com base nos dados do CNIS que todos os
benefícios pagos pelo INSS são processados.
Todos os sistemas de análise e concessão de
benefícios, PRISMA, SABI e SIBE, são alimentados
com os dados do CNIS.
Como localizar os dados do CNIS e onde
consultá-lo
Os dados do segurado no CNIS podem ser
localizados utilizando o número do NIT e também:
CPF;
RG;
Dados de identificação: nome, data de nascimento,
nome da mãe, nome do pai, naturalidade, etc...
(O êxito na localização vai depender das
informações que já constam no cadastro)
Consulta ao banco de dados do CNIS
Os dados do CNIS podem ser obtidos nos
seguintes canais:
• Agência da Previdência Social;
• internet, mediante uso de senha específica
(CADSENHA), pelo sítio www.mtps.gov.br;
• Para correntistas, nos bancos CEF e BB.
Cadastro, complementação ou atualização de
dados do CNIS
Para cadastro inicial no CNIS:
• 135;
• Agência da Previdência Social.
Para complementar dados cadastrais:
• 135;
• Agência da Previdência Social.
Cadastro, complementação ou atualização de
dados do CNIS
Para atualização/acerto de dados no CNIS:
• Agência da Previdência Social.
Para atualização de vínculos, remuneração ou
atividade, o canal será sempre a Agência da
Previdência Social.
Principais fontes de informação:
Empregado: PIS, FGTS, RAIS e GFIP;
Contribuinte individual e Facultativo: GPS, Carnês
de recolhimentos, Guias de recolhimento e GFIP;
Trabalhador Avulso: GFIP;
Segurado Especial: Carnês de Recolhimento, GPS,
CNIS-SE;
Empregado Doméstico: Carnês de Recolhimento,
GPS e DAE (Documento de Arrecadação do
eSocial;
MEI: Documento de Arrecadação Simplificada DAS-
MEI.
Algumas particularidades
Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011, que alterou
as Leis 8.212 e 8.213, ambas de 24/07/1991.
Institui o Facultativo de baixa renda: é o
segurado facultativo que não possui renda própria e
se dedica exclusivamente ao trabalho doméstico no
âmbito de sua residência, desde que pertencente
a família de baixa renda. O pagamento de
contribuição deste tipo de segurado será de 5% do
Salário Mínimo.
Algumas particularidades
Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011.
Validação das contribuições do facultativo de
baixa renda
É necessária a validação das contribuições pelo
INSS, para que possam ser utilizadas pelo
contribuinte.
Algumas particularidades
Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011.
MEI – Microempreendedor Individual
É a pessoa que trabalha por conta própria e que se
legaliza como pequeno empresário, podendo
recolher 5% do Salário Mínimo para o INSS.
Para ser um microempreendedor individual, é
necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por
ano e não ter participação em outra empresa como
sócio ou titular.
Algumas particularidades
Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011.
MEI – Microempreendedor Individual
O MEI também pode ter um empregado contratado
que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.
A apropriação do recolhimento para o INSS do MEI
ocorre por batimento do CPF com o NIT do
segurado, quando do pagamento do DAS-MEI.
Algumas particularidades
Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011.
Facultativo de baixa renda e MEI –
Microempreendedor Individual
Ambas as modalidades permitem a concessão de
todos os benefícios previstos no RGPS, à exceção
da Aposentadoria por Tempo de Contribuição.
Algumas particularidades
Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011.
Facultativo de baixa renda e MEI –
Microempreendedor Individual
Caso o segurado deseje aproveitar os
recolhimentos para a Aposentadoria por Tempo de
Contribuição, deverá complementar a diferença de
5% para 20% do salário mínimo.
Algumas particularidades
Vários números de NIT
Quando o segurado possuir mais de uma número
de inscrição, seja PIS, PASEP ou qualquer outro, o
sistema CNIS, assim que constatado o alinhamento
das informações, unifica as inscrições em um único
número.
Algumas particularidades
Alteração das informações do CNIS
Além da possibilidade de alteração por iniciativa do
segurado, quando dos pedidos de acerto, é
possível que os dados de vínculos de segurados
sejam alterados por envio de GFIP retificadora pela
empresa.
CNIS como prova plena (Art. 29-A, da Lei
8.213/91 e 681 da IN 77/2015)
Os dados constantes no CNIS relativos a vínculos,
remunerações e contribuições valem como prova
de filiação à Previdência Social, relação de
emprego, tempo de serviço ou de contribuição e
salário-de-contribuição, salvo comprovação de erro
ou fraude em sentido contrário.
Dados divergentes e extemporaneidade (Art. 682
da IN 77/2015)
A comprovação dos dados divergentes,
extemporâneos ou inexistentes no CNIS cabe ao
requerente.
§ 1º Nos casos de dados divergentes ou
extemporâneos no CNIS cabe ao INSS emitir carta
de exigências na forma do§ 1º do art. 678.
Indicadores do Extrato Previdenciário
Para aprimorar a análise dos dados do CNIS, de
modo a evitar erros e dar maior celeridade à
decisão, foram inseridas algumas informações na
forma de indicadores no Extrato Previdenciário.
Extrato Previdenciário Resumo
Extrato Previdenciário Completo
Algumas informações importantes sobre os
indicadores no CNIS
PEXT - Pendência de vínculo extemporâneo não
tratado
AEXT-VI – Acerto de vínculo extemporâneo
indeferido
PVIN-IRREG - Pendência de Vínculo Irregular
ILEI123 - Indica que a contribuição da competência
foi recolhida com código da Lei Complementar
123/2006 (Plano simplificado de previdência)
IMEI - Indica que a contribuição da competência foi
recolhida com código MEI (Microempreendedor
individual)
IGFIP-INF – Indicador de GFIP meramente
informativa, devendo o vínculo ser comprovado
IEAN (25) - Indica exposição à agentes nocivos no
grupo 25 anos
PREM-EXT - Indica que a remuneração da
competência do CI prestador de serviço é
extemporânea
PREC-MENOR-MIN - Indica que o recolhimento é
inferior ao mínimo legal
Alguns destes indicadores nos vínculos do
segurado exigem a devida comprovação do
efetivo exercício de atividade.
COMPROVAÇÃO DE VÍNCULOS
Além das situações citadas anteriormente
(PEXT, como exemplo), temos outras que
exigem a devida comprovação
A. Vínculos que não constam no CNIS;
B. Vínculos sem data final de encerramento;
C. Vínculo com registro divergente ao
efetivamente trabalhado;
D. Vínculo com regime previdenciário errado;
E. Vínculo com indicador ADNU ou RPPS;
F. Vínculo originário de reclamatória trabalhista;
Como comprovar: Para comprovação de vínculos
extemporâneos e para as situações elencadas nos
itens “A” a “C” deverão ser apresentados, ao
menos, um dos seguintes documentos:
1. Carteira de trabalho CTPS
Critérios para análise (Orientação Interna Conjunta
INSS nº 58 de 23/10/2002):
numeração das páginas;
se apresenta emendas, rasuras, sinais de
montagem ou inserção de fls. de outra CTPS;
Formas de comprovação:
se falta alguma página;
se existe contrato de trabalho registrado com
data de admissão e demissão antes da expedição
da carteira;
se os contratos estão em ordem cronológica;
se as anotações internas são contemporâneas;
se os contratos estão devidamente assinados
pelo empregador;
CTPS
CTPS
CTPS
CTPS
Formas de comprovação:
2. declaração fornecida pela empresa,
devidamente assinada e identificada por seu
responsável, acompanhada do original ou cópia
autenticada da Ficha de Registro de Empregados
ou do Livro de Registro de Empregados, onde
conste o referido registro do trabalhador;
3. contrato individual de trabalho;
Formas de comprovação:
4. acordo coletivo de trabalho, desde que
caracterize o trabalhador como signatário e
comprove seu registro na respectiva Delegacia
Regional do Trabalho – DRT
5. termo de rescisão contratual ou
comprovante de recebimento do FGTS;
Formas de comprovação:
6. extrato analítico de conta vinculada do
FGTS, carimbado e assinado por empregado da
Caixa, desde que constem dados do empregador,
data de admissão, data de rescisão, datas dos
depósitos e atualizações monetárias do saldo, ou
seja, dados que remetam ao período em que se
quer comprovar;
7. recibos de pagamento contemporâneos ao
fato alegado, com a necessária identificação do
empregador e do empregado;
Formas de comprovação:
8. declaração fornecida pela empresa,
devidamente assinada e identificada por seu
responsável acompanhada de cópia autenticada
do cartão, livro ou folha de ponto; ou
9. outros documentos contemporâneos que
possam vir a comprovar o exercício de atividade
junto à empresa;
Outros documentos
Outros documentos
Outros documentos
Situações que exigem comprovação:
A - Vínculos que não constam no CNIS;
B - Vínculos sem data final de encerramento;
C - Vínculo com registro divergente ao efetivamente
trabalhado;
D - Vínculo com regime previdenciário errado;
E - Vínculo com indicador ADNU ou RPPS;
F - Vínculo originário de reclamatória trabalhista;
Formas de comprovação:
Para a comprovação do vínculo com regime
previdenciário errado deverá ser apresentada
declaração do órgão público esclarecendo para
qual regime foram destinadas as contribuições.
Nos caso de Regime Próprio de Previdência Social
(RPPS), deverá ser apresentada a Certidão de
Tempo de Contribuição (CTC) nos moldes da
Portaria MPS nº 154, de 15 de maio de 2008.
Formas de comprovação:
Nos caso de vínculo com indicador ADNU, deverá
ser apresentada a Declaração de Tempo de
Contribuição nos moldes da Portaria MPS nº 154,
de 15 de maio de 2008.
Formas de comprovação (Arts. 71 a 75 IN 77):
Para vínculos originários de reclamatória
trabalhista adota-se o seguinte procedimento:
1. Nos casos de reclamatória trabalhista com
reconhecimento da filiação, a contagem de tempo
de serviço/contribuição dependerá da existência
de início de prova material, isto é, de documentos
contemporâneos que possibilitem a comprovação
dos fatos alegados, juntados ao processo judicial
ou ao requerimento administrativo. A ação
trabalhista deverá ter transitado em julgado.
Formas de comprovação:
2. Tratando-se de ação trabalhista transitada em
julgado envolvendo apenas a complementação de
salários-de-contribuição de vínculo empregatício
devidamente comprovado, não será exigido início
de prova material, independente de existência de
recolhimentos correspondentes.
Formas de comprovação:
3. Caso o processo de ação judicial seja de
reintegração, deverá ser apresentada cópia do
processo com trânsito em julgado ou certidão de
inteiro teor emitida pelo órgão onde tramitou o
processo judicial, não sendo necessário o início de
prova material.
COMPROVAÇÃO DE REMUNERAÇÃO
Remuneração
A. Remuneração não constar no CNIS;
B. Com valores divergentes ao efetivamente
recebidos;
Para comprovação da remuneração é necessária a
apresentação de 1 dos seguintes documentos:
ficha financeira;
contracheque ou recibo de pagamento
contemporâneos ao período que se pretende
comprovar;
Remuneração
anotações contemporâneas acerca das
alterações de remuneração constantes da CP
ou da CTPS com anuência do filiado; ou
Remuneração
original ou cópia autenticada da folha do Livro
de Registro de Empregados ou da Ficha de
Registro de Empregados, onde conste a
anotação do nome do respectivo filiado, bem
como das anotações de remunerações, com a
anuência do filiado e acompanhada de
declaração fornecida pela empresa,
devidamente assinada e identificada por seu
responsável.
Recibo de pagamento
COMPROVAÇÃO DE ATIVIDADE
Atividade
A. Atividade não constar no CNIS;
B. Atividade divergente da existente no CNIS;
C. Reconhecimento de filiação através da
retroação da data do início das contribuições;
Para a comprovação do exercício da atividade do
contribuinte obrigatório é necessário:
1. Para os contribuintes individuais, exceto
empresário, as informações prestadas pelo filiado,
devendo ser observado o primeiro pagamento da
contribuição sem atraso.
2. Os contribuintes individuais empresários
deverão apresentar o contrato social ou de firma
individual, e respectivo distrato, se for o caso.
Atividade
A inscrição formalizada por segurado em categoria
diferente daquela em que a inscrição deveria
ocorrer, deve ser alterada para a categoria correta
mediante apresentação de documentos
comprobatórios, inclusive alterando-se as
respectivas contribuições, quando pertinente.
Atividade
A retroação da data do início das contribuições
será autorizada, desde que comprovado o
exercício de atividade remunerada no respectivo
período, com documentos contemporâneos ao
período que se pretende comprovar.
Atividade – Casos específicos
A IN 77/2015 prevê formas específicas de
comprovação de atividade para algumas
categorias.
O artigo 32 traz a relação:
Casos específicos – exemplos
para os profissionais liberais que exijam
inscrição em Conselho de Classe, pela inscrição e
documentos que comprovem o efetivo exercício da
atividade;
para o titular de firma individual, mediante
apresentação do documento registrado em órgão
oficial que comprove o início ou a baixa, quando
for o caso;
Documento de comprovação de atividade
Exemplo
COMPROVAÇÃO DE RECOLHIMENTOS
Recolhimentos
A. Recolhimentos não existirem no CNIS;
B. Com indicador de extemporaneidade, para os
casos de empresário e prestador de serviço a
partir de 04/2003;
Nos casos de recolhimentos efetuados em GPS,
nas categorias de facultativo ou contribuinte
individual, deverão ser apresentados os
comprovantes de recolhimento.
Comprovante de recolhimento
Recolhimentos
No CNIS estão disponíveis apenas os
recolhimentos posteriores à 01/1985. As
contribuições anteriores poderão constar em
Microficha.
Os recolhimentos a partir de 04/2003, na categoria
de contribuinte individual empresário e prestador
de serviço, com o advento da lei 10666/2003, são
de responsabilidade da empresa.
Microficha
Recolhimentos (Art. 38 IN 77/2015)
Para comprovação de recolhimento em GFIP
extemporânea, para o Contribuinte Individual
Prestador de Serviço ou empresário, no que
couber, será necessária a apresentação de um
dos seguintes documentos:
I - comprovantes de retirada de pró-labore, que
demonstre a remuneração decorrente do seu
trabalho, nas situações de empresário;
Recolhimentos (Art. 38 IN 77/2015)
II - comprovante de pagamento do serviço
prestado, onde conste a identificação completa da
empresa, inclusive com o número do CNPJ/CEI, o
valor da remuneração paga, o desconto da
contribuição efetuado e o número de inscrição do
segurado no RGPS;
Recolhimentos (Art. 38 IN 77/2015)
III - declaração de Imposto de Renda Pessoa
Física – IRPF, relativa ao ano-base objeto da
comprovação, que possam formar convicção das
remunerações auferidas; ou
Recolhimentos (Art. 38 IN 77/2015)
IV - declaração fornecida pela empresa,
devidamente assinada e identificada por seu
responsável, onde conste a identificação completa
da mesma, inclusive com o número do CNPJ/CEI,
o valor da remuneração paga, o desconto da
contribuição efetuada e o número de inscrição do
segurado no RGPS.
Recibo de Pagamento de Autônomo - RPA
Caso específico
A GFIP informada para período decadente não
migra automaticamente para o CNIS.
É necessário que a Receita Federal altere seu
status de “em análise” para “pendente”.
OUTROS DOCUMENTOS
Art. 59 IN 77/2015: Além dos documentos
mencionados anteriormente, o art. 59 traz mais
uma relação de documentos que podem fazer
prova de vínculo ou atividade, conforme o caso.
carteira de férias;
carteira sanitária;
caderneta de matrícula;
a caderneta de contribuições dos extintos
institutos de aposentadoria e pensões;
Art. 59 IN 77/2015:
a caderneta de inscrição pessoal visada pela
Capitania dos Portos, pela Superintendência do
Desenvolvimento da Pesca, pelo Departamento
Nacional de Obras Contra as Secas;
declarações da RFB;
certidão de inscrição em órgão de fiscalização
profissional, acompanhada do documento que
prove o exercício da atividade;
Art. 59 IN 77/2015:
contrato social e respectivo distrato, quando for
o caso, ata de assembleia geral e registro de
empresário;
certificado de sindicato ou órgão gestor de mão
de obra que agrupa trabalhadores avulsos; ou
Certificado da Condição de Microempreendedor
Individual, emitido no Portal do Empreendedor, no
sítio www.portaldoempreendedor.gov.br.
Outros documentos
EMPREGADO DOMÉSTICO
Empregado Doméstico
A partir de 02/06/2015, data da publicação da Lei
Complementar-LC nº 150, a categoria de
empregado doméstico foi, em linhas gerais,
equiparada a de empregado.
Formas de comprovação
Assim, devido às alterações decorrentes da LC
150/2015, a comprovação de atividade e
remuneração do Empregado Doméstico passou a
ser realizada de acordo com a data de vigência de
seu contrato de trabalho.
Formas de comprovação
Para vínculos vigentes até 01/06/2015 (Art. 19 IN
77/2015):
• registro contemporâneo com as anotações
regulares em CP ou em CTPS, observado o art.
60;
• contrato de trabalho registrado em época
própria;
• recibos de pagamento emitidos em época
própria
Formas de comprovação
Vínculos com início a partir de 02/06/2015 (Art. 10
IN 77/2015):
A comprovação poderá ser feita, no que couber,
por meio da documentação prevista para a
comprovação de vínculo do empregado, como
consta no inciso I do Art. 10 da Instrução
Normativa nº 77/2015.
Remuneração
Como a publicação da LC 150/2015 ocorreu em
02/06/2015, a comprovação da remuneração
anterior a 06/2015 continuará sendo realizada por
meio do comprovante de recolhimento da GPS.
Remuneração
A partir da competência 10/2015, com a
disponibilização do eSocial para os empregadores
domésticos conforme Portaria Interministerial nº
822, de 30 de setembro de 2015, a comprovação
das remunerações do empregado doméstico
somente poderá ser feita por meio dos
documentos previstos no inciso II do Art. 10 da
Instrução Normativa nº 77/2015, que trata da
comprovação de remuneração do empregado.
Remuneração
Por fim, tendo em vista que a implantação do
simples doméstico ocorreu somente com a
publicação da Portaria Interministerial nº 822, de
30 de setembro de 2015, a comprovação da
remuneração no período de 06/2015 a 09/2015
poderá ser realizada por meio do comprovante de
pagamento da GPS ou por meio dos documentos
previstos no inciso II do Art. 10 da Instrução
Normativa nº 77/2015 .
Obrigado!
profmarcomorais@gmail.com
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