Professora Leonilda Brandão da Silva · O caule sustenta as folhas, colocando-as em condições de...

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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – E.M.P.

TERRA BOA - PARANÁ

Professora Leonilda Brandão da Silva

E-mail: leonildabrandaosilva@gmail.com

http://professoraleonilda.wordpress.com/

Pág. 91

RAIZ - pág. 91 A raiz geralmente é um órgão subterrâneo, sem clorofila e especializado na fixação da planta e na absorção de água e sais minerais.

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Funções da raiz

• Fixar o vegetal ao solo. • Absorver água e sais minerais do solo. • Condução de seiva. • Armazenamento de substâncias.

• Para alimentação. • Matéria-prima nas indústrias. • Fabricação de remédios. • Combate à erosão. • Fertilizar o solo.

Importância da raiz

MORFOLOGIA EXTERNA

Na extremidade da raiz há a COIFA, que protege os meristemas primários.

Acima dela está a região lisa, na qual as células se alon-gam e provocam o cresci-mento da raiz (região de crescimento).

A região pilífera absorve água e sais minerais do solo, os pelos absorventes au-mentam a área de absorção dessa região.

Na região suberosa, formada por células cobertas de suberina, localizam-se as ramificações da raiz.

SUBEROSA

TIPOS DE RAIZ – p. 91

Axial ou Pivotante: Planta que possui uma raiz principal, mais desenvolvida que as ramificações. Dá grande sustentação à planta e pode absorver água e minerais das camadas mais profundas do solo. Típicas da eudicotiledôneas.

Raiz fasciculada ou cabeleira: Quando não existe uma raiz principal, as ramificações são aproximadamente do mesmo tamanho e nascem de um ponto comum. É típica das monocotiledôneas e pteridófitas. Desenvolve-se na camada + superficial do solo, por isso combate a erosão.

Raízes adventícias

Ex.: Milho e begônia

Se desenvolvem a partir do caule ou até da folha.

De acordo com a função que desempenham as raízes apresentam uma série de adaptações a situações específicas.

CLASSIFICAÇÃO

Ex: sumaúma

Raízes suporte ou tabulares ajudam na sustentação

Ex.: Beterraba, cenoura, mandioca e nabo.

Raízes tuberosas: reserva de alimento

Ex.: plantas de mangue

Raízes respiratórias ou pneumatóforos: adaptadas à respiração.

Raízes aéreas: absorção da umidade do ar

Cipó-chumbo Erva-de-passarinho

Raízes sugadoras ou haustório: absorção da seiva de outras plantas

AGUAPÉS

VITÓRIA-RÉGIA

Raízes aquáticas

CAULE - Pág. 92 3

O caule sustenta as folhas, colocando-as em condições de melhor iluminação e permitindo a realização da fotossíntese.

Por ele passam os vasos condu-tores.

• Sustentar as folhas, flores, ramos e frutos.

• Ligá-los às raízes. • Conduzir a seiva (água e sais mine-

rais). • Reserva nutritiva (batatinha, cebola

e alho).

FUNÇÕES DO CAULE

MORFOLOGIA EXTERNA do

caule

Apresenta crescimento apical, produzido pela gema terminal.

Nas axilas das folhas estão as gemas laterais ou axilares

A região da gema caracteriza o nó do caule;

A região entre dois nós é o entrenó.

TIPOS DE CAULES

Aéreos: são aqueles que crescem acima da superfície do solo e estão em contato direto com a atmosfera. Há vários tipos: tronco (ipê), estipe (palmeira), rastejante (pé de melância), colmo (cana-de-açucar), haste (pé-de-feijão), volúvel ou trepador (uva, chuchu, maracujá).

TRONCO

Mais ou menos cilíndrico, resistente e ramificado. Pode atingir grandes alturas. Ex.: mangueira, abacateiro, ipê.

CAULES AÉREOS

ESTIPE

Caule cilíndrico, nós bem definidos e sem ramificações.

Ex.: Palmeiras.

RASTEJANTE

Caule incapaz de sustentar as folhas, desenvolve-se rente ao chão. Ex.: aboboreira, morangueiro, melancia.

COLMO

Caule cilíndrico e apresenta nós bastante nítidos.

Ex.: bambu e cana-de- açúcar.

HASTE

Caule fino, flexível e verde. Ex.: feijoeiro, ervas

VOLÚVEL ou TREPADOR

Caule incapaz de sustentar as folhas, eleva-se enrolando-se em suportes.

Ex.: uva, chuchu, maracujá, trepadeiras.

– Subterrâneos: podem acumular reservas nutritivas utilizadas no inverno e, nas outras estações, empregadas na produção de folhas; neste caso, a posição subterrânea dificulta a ingestão do caule por animais herbívoros. Dividem-se em rizoma (bananeira), tubérculo (pé-de-batata) e bulbo (cebola).

Rizoma Tubérculo Bulbo

RIZOMA

São caules que se desenvolvem paralelamente à superfície do solo. Ex.: Bananeira, samambaia, espada de são jorge

TUBÉRCULOS

Caules subterrâneos ricos em material nutritivo. Ex.: batatinha, gengibre, inhame.

BULBO

São ao mesmo tempo caule e folhas (catáfilos) subterrâneos – a parte central, prato, é o caule. Ex.: cebola e alho.

– Aquáticos: se desenvolve em meio líquido como o da vitória-régia.

– Modificações do caule: O caule pode apresentar mofica-ções como os espinhos, acúleos, gavinhas e cladódios.

ACÚLEOS ESPINHOS

MODIFICAÇÕES DO CAULE

Gavinha de uva ou chuchu: ramos que se enrolam em volta de suporte, para fixação.

GAVINHAS

Caules modificados com função fotossintetizante ou de reserva de água (suculento). Ex.: Cactos.

CLADÓDIO

OBSERVAÇÃO

Uma maneira de diferenciar as raízes dos caules subterrâneos é

que nestes observa-se a presença de nós, entrenós,

gemas e folhas.

FOLHA - Pág. 94

•A folha é um órgão laminar, clorofilado, especializado na realização da fotossíntese. •A superfície laminar contribui para a fotossíntese, pois além

de facilitar a absorção de CO2, permite que grande no de cloroplastos fique exposto à luz.

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FUNÇÕES DA FOLHA

•Fotossíntese. - Respiração e Transpiração. •Trocas gasosas. - Condução e distribuição da seiva elaborada.

IMPORTÂNCIA DA FOLHA

• Purificação do ar; • Alimentação; • Na preparação de remédios; • Matéria prima para indústria (fibras e cera). • Adubação, etc.

MORFOLOGIA EXTERNA e TIPOS DE FOLHAS

Uma folha completa apresenta: limbo, pecíolo e bainha, mas podem aparecer estípulas (pequenas formações dos lados da bainha).

LIMBO

O limbo é a região laminar. Nele encontram-se os estômatos e as nervuras (canais condutores).

O pecíolo e a bainha são as partes que se prendem ao caule. O pecíolo diminui a sombra que as folhas de cima lançam sobre as de baixo e facilita o movimento delas pelo vento, ajudando no arejamento.

Folhas invaginantes ou sésseis: folhas sem pecíolo. Comum nas monocotiledôneas. Ex. Milho.

LIMBO

Pecíolo

Bainha

FOLHA COMPLETA

FOLHA INVAGINANTE

Classificação quanto às nervuras

Folhas paralelinérveas com nervuras paralelas, monocotiledôneas.

Folhas peninérveas com uma nervura mediana da qual saem ramificações, eudicotiledôneas.

Classificação quanto ao limbo

Folhas simples limbo não dividido.

Folhas compostas com o limbo dividido em folíolos.

Classificação quanto aos folíolos

Imparipenadas folíolos aos pares, com um folíolo terminal (roseira).

Paripenadas folíolos aos pares, com dois folíolos terminais (cássia).

Digitadas folíolos irradiando-se da extremidade do pecíolo (paineira).

•Espinho do cacto: folhas modifi-cadas com função de reduzir a área de perda de água e proteção contra predadores. A fotossíntese é feita pelo caule. Adaptação à vida em regiões secas. Ex: cacto.

Modificações das folhas

• Brácteas: são folhas coloridas e vistosas, com função de atrair polinizadores. Parecem-se, com as pétalas flor. Ex.: Primavera e Bico-de-papagaio.

• Gavinhas foliares: folhas modificadas com função de prender a planta a um suporte, enrolando-se nele. Ex. gavinhas da ervilha.

• Catafilos: folhas modificadas com função de acumular substâncias. Ex.: cebola e alho.

FRUTO - Pág. 95

Depois da polinização, o grão de pólen germina dentro do carpelo e forma-se o tubo polínico. Após a fecundação: − o óvulo origina a semente, − o ovário se hipertrofia, surgindo

o fruto.

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Funções dos frutos

Proteger a semente.

Atrair animais para auxiliar na disseminação das sementes.

Armazenar reserva nutritiva.

Pericarpo

Semente

Em geral, o fruto possui:

O pericarpo é composto de:

Epicarpo: resulta da epiderme externa do ovário.

Mesocarpo: forma-se do tecido médio do ovário, em geral é a parte comestível, por causa do acúmulo de substância nutriti-vas (nem sempre).

Endocarpo: resulta da epiderme interna do ovário.

Às vezes, o ovário se desenvolve sem ser fecundado (a planta reproduz-se assexuadamente, pois não tem semen-te), como a bananeira.

Outras vezes, uma mutação produz fruto sem semente, e a planta é perpetuada artificialmente pelo ser humano por meio de enxertos, como na laranja-da-baía.

Esses frutos sem sementes são chamados partenocár-picos.

FRUTOS PARTENOCÁRPICOS

O termo “fruta” indica as partes comestíveis da flor, que nem sempre se desenvolvem do ovário.

Quando se originam de outras partes da flor, são chamadas de pseudofrutos.

PSEUDOFRUTOS

Na laranja, o que come são os pelos suculentos do endocarpo.

No caju, a parte suculenta desen-volve-se do pedúnculo de uma única flor (pseudofruto simples). O fruto propriamente dito é a castanha.

Na maça e na pera, também pseudofru-tos simples, o fruto é a parte central endurecida, que envolve as sementes; a parte carnosa vem do receptáculo.

No morango, os frutos são os pequenos

pontos espalhados pela parte vermelha; o pseudofruto desenvolve-se do recep-táculo de flor com diversos ovários (pseudofruto compostos).

No figo e no abacaxi, a parte comestível

desenvolve-se do receptáculo e de outras peças florais reunidas em inflorescências (infrutescência). No figo, os frutos são as popularmente chamadas “sementes”.

No abacaxi, cada “escama” da casca é um pequeno fruto.

FRUTO VERDADEIRO

•Chuchu, abóbora, pepino, berinjela, tomate, jiló, abobrinha, grão do milho, de arroz e a vagem do feijão são frutos verdadeiros, pois se originam do desenvolvimento do ovário da flor, mas não são chamados de “fruta”.

FRUTOS CARNOSOS

(pericarpo suculento)

FRUTOS SECOS (pericarpo seco)

Baga

Drupa

Deiscentes

Indeiscentes

Cariopse

Aquênio

Sâmara

BAGA: várias sementes facilmente sepa-ráveis do fruto. Ex. laranja, melancia, to-mate, uva, berinjela, etc.

FRUTOS CARNOSOS (pericarpo suculento)

DRUPA: geralmente uma única se-mente, aderida a um endocarpo duro, formando um caroço. Ex. azeitona, pêssego, manga, abacate, ameixa, etc.

DEISCENTES: abrem-se espontaneamente quando maduros, liberando ou expondo as sementes. Ex. feijão, ervilha, soja, algodão, etc.

FRUTOS SECOS (pericarpo seco)

INDEISCENTES: não se abrem espontaneamente quando maduros. Ex. tri-go, milho, picão, etc.

ATIVIDADES – p. 91 a 96

1. Desenhe: raiz, folha e fruto nomeando suas partes. (6)

2. Muitas pessoas colocam batata-inglesa para brotar. Por que

não fazem o mesmo com a batata-doce?(2)

3. Diferencie fruto de pseudofruto. Cite exemplos. (5)

4. O que são frutos partenocárpicos? Cite exemplos.(3)

5. Diferencie frutos baga e drupa. Cite exemplos. (5)

6) Classifique os vegetais em: fruto, pseudofruto, raiz, caule, flor e folha. Maça, morango, mamão, abobrinha, banana, beterraba, cenoura, pepino, tomate, chuchu, mandioca, batata-inglesa, cebola, vagem, espinafre, couve, batata-doce, alface, couve-flor, repolho.

FRUTO PSEUDO

FRUTO

RAIZ CAULE FLOR FOLHA

Responder as questões livro

1 a 11 (exceto 7) - pág. 97 e 98

6)

FOTOGRAFANDO E CLASSIFICANDO VEGETAIS DOS

ARREDORES DO COLÉGIO

1) Em grupos de 3 alunos fotografar vegetais no pátio do Colégio e

nos arredores.

2) Entre as fotos deverão conter no mínimo:

1 briófita,

1 pteridófita,

1 gimnosperma,

1 angiosperma - monocotiledônea

1 angiosperma - eudicotiledônea

3) Anexar as fotos num editor de texto (Word).

4) Classificá-las em: Reino, Filo, Classe, Nome Popular e se possível

na espécie).

5) Imprimir e entregar no dia: ____/_____/______

OBS.: Não pode ser imagens da internet, tem que ser FOTOS.

REINO: Vegetal

FILO: Briófitas

CLASSE: Bryophyta

NOME POPULAR: Musgos

NOME CIENTÍFICO:

REINO: Vegetal

FILO: Gimnospermas

CLASSE: Coníferas

NOME: Pinheiro do Paraná

NOME CIENTÍFICO:

REINO: Vegetal

FILO: Pteridófitas

CLASSE: Filicíneas

NOME POPULAR: Samambaia

NOME CIENTÍFICO:

REINO: Vegetal

FILO: Angiospermas

CLASSE: Eudicotiledôneas

NOME POPULAR: Hibisco

NOME CIENTÍFICO: Hibiscus rosa-sinensis

REINO: Vegetal

FILO: Angiospermas

CLASSE: Monocotiledôneas

NOME POPULAR: Palmeira de jardim

NOME CIENTÍFICO: Dypsis lutescens

FOTOGRAFANDO E CLASSIFICANDO VEGETAIS DOS ARREDORES DO COLÉGIO

https://professoraleonilda.files.wordpress.com/2016/06/7atividade-fotografando-e-classificando-os-vegetais.pdf

REFERÊNCIA

LINHARES e GEWANDSZNADER.

Biologia Hoje - Os seres vivos. Volume

2. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2016.

Criar em grupo um vídeo sobre os temas abaixo:

(máximo 2 minutos)

EQUIPE 1 – RAIZ

EQUIPE 2 – CAULES

EQUIPE 3 – FOLHA

EQUIPE 4 – FRUTO

_________________________________________

Sobre cada tema falar:

- Funções

- Morfologia

- Tipos (classificação) etc.