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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL- PDE
UEM/SEED/PARANÁ
GÊNEROS DISCURSIVOS um diálogo entre leitura e escrita
6ª série do ensino fundamental
Autora: Nilza Pereira Crepaldi
Orientação: Margarida Silveira Corsi
TURMA 2007/2008
UNIDADE I
EXPLORANDO O GÊNERO NARRATIVO
CONTO DE FADAS
1.LEITURA
1.1. UMA RELEITURA DE CHAPEUZINHO VERMELHO
Você já conhece a história de Chapeuzinho
Vermelho? Vamos viajar no tempo e recordar esse
conto de fadas do séc. XVII. Para isso, faça a leitura
do texto abaixo.
O Lobo e Chapeuzinho Vermelho
Gustave Doré
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_dor%C3%A9
CHAPEUZINHO VERMELHO
“ Era uma vez uma menina aldeã, a mais bonita de quantas
existiram. Sua mãe era louca por ela, sua avó ainda mais louca. Esta
boa mulher mandou fazer para ela um chapeuzinho vermelho que lhe
assentava tão bem que, por toda parte, só lhe chamavam
Chapeuzinho Vermelho.
Um dia sua mãe, tendo assado uma fornada de pãezinhos,
disse à menina:
__ Vai ver como está tua avó, pois me disseram que anda
doente; leva-lhe uns pãezinhos e esta tigelinha de manteiga.
Chapeuzinho Vermelho saiu no mesmo instante para ir à casa
de sua avó, que morava em outra aldeia. Passando por um bosque, aí
encontrou compadre Lobo, que teve grande vontade de comê-la;
contudo não se atreveu, por causa de alguns lenhadores que estavam
por perto. Perguntou-lhe o Lobo onde ela ia. A pobre criança, que não
sabia como era perigoso dar ouvidos a um lobo, respondeu:
__ Vou à casa da vovó levar-lhe um pãozinho e uma tigelinha
de manteiga que minha mãe lhe envia.
__ Ela mora muito longe? __ perguntou o Lobo.
__ Oh, sim, __ respondeu chapeuzinho Vermelho; __ além do
moinho que se vê lá embaixo: na primeira casa da aldeia.
__ Pois bem__ disse o Lobo__ também quero visitá-la. Irei por
este caminho, e irás por aquele. Vamos ver quem chega primeiro.
O Lobo pôs-se a correr com quanta força tinha pelo caminho
mais curto, e a menina se foi pelo caminho mais comprido,
divertindo-se a colher avelãs, a correr atrás das borboletas e a fazer
buquezinhos com flores do campo.
Não tardou muito, o Lobo chegou à casa da avó e bateu à
porta: __Quem é?
__ É sua neta Chapeuzinho Vermelho __ disse o Lobo,
disfarçando a voz __ que traz para a senhora um pãozinho e uma
tigelinha de manteiga que minha mãe lhe envia.
A boa avó, que estava deitada porque se sentia um pouco
doente, gritou-lhe:
__ Puxa a aldrava e o trinco se abrirá.
O Lobo puxou a aldrava e a porta abriu-se; em seguida,
atirando-se em cima da boa mulher, num instante a devorou, pois
fazia mais de três dias que estava m jejum. Depois fechou a porta e
foi deitar-se no leito da avó, à espera de Chapeuzinho Vermelho, que
não tardou a bater:
__ Toc, toc.
__ Quem é?
Ouvindo a grossa voz do Lobo, primeiro Chapeuzinho
Vermelho teve medo; mas pensando que sua avó estivesse com
bronquite, respondeu:
__É sua neta Chapeuzinho Vermelho, que traz para a senhora
um pãozinho e um tigelinha de manteiga que minha mãe lhe envia.
Gritou-lhe o Lobo, adoçando um pouco a voz:
__ Puxa a aldrava e o trinco se abrirá.
Chapeuzinho Vermelho puxou a aldrava e a porta abriu-se.
Vendo-a entrar, disse o Lobo, enfiando-se debaixo das
cobertas:
__ Põe o pãozinho e a tigelinha de manteiga no guarda-
comidas e vem deitar-te na cama comigo.
Chapeuzinho Vermelho tira a roupa e vai deitar-se, mas fica
muito espantada vendo a figura da avó despida. Então diz:
__ Avó, como são grandes os seus braços!
__ É para melhor te abraçar, minha neta!
__ Avó, como são grandes as suas pernas!
__ É para correr melhor, minha neta.
__ Avó, como são grandes as suas orelhas!
__ É para melhor escutar, minha neta.
__ Avó, como são grandes os seus olhos!
__ É para te ver melhor, minha neta.
__ Avó, como são grandes os seus dentes!
__ É para te comer!
E com essas palavras, o Lobo se atirou sobre Chapeuzinho
Vermelho e a devorou.
MORAL
Vimos que os jovens,
Principalmente as moças,
Lindas, elegantes e educadas,
Fazem muito mal em escutar
Qualquer tipo de gente,
Assim, não será de estranhar
Que, por isso, o lobo as devore.
Eu digo o lobo porque todos os lobos
Não são do mesmo tipo.
Existe um que é manhoso
Macio, sem fel, sem furor.
Fazendo-se de íntimo, gentil e adulador,
Persegue as jovens moças
Até em suas casas e seus aposentos.
Atenção, porém!
As que não sabem
Que esses lobos melosos
De todos eles são os mais perigosos.”
(PERRAULT, Charles. 1697. Séc. XVII retirado do sítio <http://paginas.terra.com.br/arte/dubitoergosum/a7.htm> , acesso em 17 /09/2007)
1.1.1. RECEBENDO O TEXTO E ANALISANDO SUAS CONDIÇÕES
DE PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO
(Professor, conduza oralmente essa discussão de forma que todos possam
participar. Fale sobre Perrault e Doré para seus alunos. Depois, leve-os à biblioteca
ou Internet para pesquisar um pouco mais sobre eles).
Leia as questões, pense e, mediante a orientação do(a)
professor(a), discuta com a classe:
1. Você saberia definir que gênero discursivo é esse?
2. Quem costuma produzir esse gênero?
3. Com base em quais informações se produz um gênero assim?
4. Como o produtor obteria essas informações?
5. Para que serve um gênero como esse?
6. Quem são os possíveis interlocutores desse gênero discursivo?
7. Onde e quando se produz um gênero assim?
8. Por que alguém leria esse gênero?
9. Em que esfera social costuma circular um gênero literário como
esse?
10.Que influência o leitor pode sofrer devido a essa leitura?
11.Que tipo de resposta poderia dar o leitor ao texto?
12.Em que suporte esse texto poderia ser encontrado?
13.Quem é o locutor desse gênero discursivo? (Professor(a), fale mais
sobre Perrault, narre sua vida aos alunos e comente sobre outras obras que
ele escreveu.)
14.Em que época poderia ter sido escrito esse texto e quais os
seus fatores históricos mais marcantes? (Professor, informe seus
alunos sobre esses dados ou incentive-os a pesquisar na biblioteca ou pela
Internet)
15.O texto acima foi escrito para circular numa sociedade que
mantinha que valores éticos e morais?
16. Ainda, hoje, esse texto poderia circular em nossa sociedade?
Por quê?
17. Quem é o ilustrador do texto?
18.Qual poderia ser o objetivo do autor ao escrever essa história?
Justifique.
19.Há alguma personagem com quem você mais se identificou?
Por quê?
20.Qual a parte da história que achou mais envolvente? Por quê?
21.Que outro final você daria à história? Por quê?
22.Na sua infância você teve oportunidade de ouvir ou ler alguns
contos de fadas? Quem costumava contar essas histórias?
23.O que sentia ao ouvir ou ler essas histórias?
24.Quais contos de fadas foram mais marcantes em sua vida? Por
quê?
25.Essas histórias trouxeram alguma contribuição para a sua vida?
Qual?
26.Mesmo já lido ou ouvido a história de Chapeuzinho Vermelho, o
texto lhe trouxe alguma novidade? Qual?
27.O conto de fadas nos faz distanciar da nossa realidade para um
mundo mágico e cheio de fantasias. Por que, então, apesar de
tão antigo, continuamos apreciando histórias desse tipo?
1.1.2. CONHECENDO A COMPOSIÇÃO DE UM CONTO DE FADAS
1. Os contos de fadas tradicionais seguem sempre uma mesma
forma. Localize no texto que acabou de ler elementos que o
aproximam de um conto de fadas.
2. Que relação há entre o título da história e a pintura de Doré?
3. Que relação haveria entre as formas e as cores da pintura com
o texto verbal?
4. Que sensações a cor transmite?
5. Observe o elemento de fundo do quadro. Que relação ele tem
com primeiro objeto visual? O fundo estaria camuflando ou
realçando os objetos representados? O que isso poderia
significar?
6. Observe a perspectiva do pintor: a figura foi retratada de cima
para baixo ou de baixo para cima? Essa perspectiva sugere uma
idéia de concentração ou de distensão da imagem? Poderia
estar sugerindo constrangimento ou liberdade?
7. As figuras parecem estar colocadas numa situação noturna ou
diurna? De inverno ou de verão? Que elementos do texto
comprovam isso?
8. Observe a posição das figuras. Por que o lobo está de costa?
9. Que relação poderia ter essas personagens? Como isso é
sugerido pela figura?
10.Quais informações sobre a história estão presentes no título?
Elas conseguem “criar” em você o desejo de conhecer a
história? Por quê?
11.Nesta versão de Chapeuzinho Vermelho, onde os fatos
ocorrem? Há um espaço geográfico definido?
12.Pode-se determinar precisamente em que época acontece essa
história? Por que isso acontece?
13.A divisão de parágrafos também pode ser um recurso para
mudar o espaço e tempo na história. Como se observa isso no
texto?
14.A narração do conto de fadas tradicional geralmente é
construída no tempo passado, apresentando fatos que já
aconteceram. Que recurso é usado para dar essa função ao
texto?
15.A estrutura mais comum em um conto baseia-se numa situação
de equilíbrio inicial, seguida de uma situação conflituosa que
gera um desequilíbrio e uma situação final de equilíbrio, porém
diferente do primeiro. Diante disso, como as personagens desse
conto estão no início do texto?
16.A heroína sofre alguma perda ou falta? O que é?
17.Há no texto um vilão que atrapalha a vida da heroína? Quem é
ele?
18.A heroína passa por provações ou enfrenta algum perigo? Qual?
19.A personagem protagonista resolve sozinha os seus problemas
ou algum elemento externo ou mágico a ajuda na resolução de
seu conflito?
20.Esse problema poderia ser resolvido de outra forma? Como?
21.Geralmente, o final dos contos de fadas termina com uma
expressão famosa sinalizando a situação da volta ao equilíbrio,
no texto. Qual é essa expressão?
22.Nessa história, a heroína recebeu uma recompensa no
desfecho? Ela mereceu isso? Por quê?
23.Os diálogos é uma forma de contar a história com menor
interferência do narrador. Durante a narrativa, eles costumam
vir indicados por um travessão e quase sempre começam ou
terminam com palavras indicando quem está falando. Como se
pode comprovar isso nesse texto?
24.As falas das personagens podem ser transcritas para o texto
em discurso direto ou indireto. Veja o exemplo abaixo:
a) __ Ela mora muito longe? __ perguntou o Lobo.
Discurso direto verbo discendi
b) O Lobo perguntou se ela morava muito longe. (Discurso
indireto)
(Professor(a), exercite junto aos alunos outros exemplos de discurso direto e
indireto, solicitando-lhes que transcrevam trechos do texto de Perrault do discurso
direto para o indireto e vice-versa. Leve-os a observar a mudança dos tempos
verbais e a presença dos conectivos para ligar as orações no discurso indireto).
15. Além do travessão ( ___ ) existem outras formas gráficas para
indicar a fala das personagens nas narrativas? Quais?
16. Que sensações lhe transmitem a expressão: “adoçando um
pouco a voz”? Esse é um recurso usado pelo autor por meio de
imagens para representar algo semelhante. Volte ao texto, releia e
veja que sentido teria essa expressão nesse enunciado?
(Professor(a), nesta etapa você poderá apresentar aos alunos outros exemplos de
metáforas, solicitando-lhes também exemplos de expressões que provocam
imagens sonoras, visuais, táteis, gustativas ou olfativas. Trabalhe exercícios
complementares sobre esse conteúdo).
17.“Era uma vez uma menina aldeã, a mais bonita de quantas
existiram. Sua mãe era louca por ela, sua avó ainda mais
louca.” Esse é um trecho da versão de Perrault narrada em 3ª
pessoa. Se você fosse transcrever em primeira pessoa os
pronomes e verbos deste trecho, como ficaria?
(Professor(a), aqui você poderá exercitar com seus alunos a transcrição de
enunciados da primeira para a 3ª pessoa e vice-versa, levando-os a ficar atentos
para a mudança nos pronomes e na conjugação dos verbos.)
18.No final, aparece uma moral para o texto. Nela o autor deixa
claro que as jovens correm perigo em ouvir o lobo. Que
diferença haveria no sentido do texto se ao invés de escolher o
artigo o, o autor tivesse usado o um (um lobo)? A que lobo
ele poderia estar se referindo? De quais perigos o texto estaria
falando?
19.Observe que para apresentar a moral da história o autor usa
novos recursos. Quais? O que sugere esses recursos?
(A estória de Chapeuzinho Vermelho foi baseada em uma estória muito antiga que chega ao MITO DE CRONOS. Professor(a), narre aos alunos o mito de Cronos. Conte a eles que a mitologia grega é bastante rica em termos de contos e explicações da origem do mundo, a tudo atribuindo os poderes dos deuses gregos, que segundo a crença geral, moravam no Monte Olimpo. No princípio, havia somente o grande Caos, do qual surgiram os Velhos Deuses, ou Titãs1, dirigidos pelo deus Cronos . Zeus era um filho de Cronos e chefiou a rebelião da nova geração dos deuses - chamados Deuses Olímpicos - que dominaram a Grécia em toda a sua época clássica. Os principais deuses olímpicos são: Zeus - É o deus principal, governante do Monte Olimpo. Rei dos deuses e dos homens, era o sexto filho de Cronos. Como seus irmãos, deveria ser comido pelo pai, mas a mãe deu uma beberagem a Cronos e este vomitou novamente o filho; este e seus irmãos, também vomitados na mesma hora, uniram-se contra o pai, roubaram os raios e venceram a batalha. Os raios, fabricados pelo deus Hefaistos, eram o símbolo de Zeus. Os filhos de Cronos, após terem sido engolidos por seu pai, conseguem fugir e enchem seu estômago de pedras.) Cronos (Tempo em grego), mas um tempo que devora a juventude de homens e objetos. O fato de devorar seus filhos se assemelha ao tempo que devora a vid. E é desta característica devoradora que se poderá compreender o significado simbólico do embate entre Chapeuzinho Vermelho e o Lobo. (Zeus para os gregos é Júpiter para os romanos.)
(Disponível em <www.cdb.br/prof/arquivos/76023_20070301100903.doc>. Acesso em 30/11/2007)
20.O mito de Cronos (tempo em grego) nos oferece elementos
simbólicos para pensar algumas qualidades que o tempo pode
assumir, sobretudo como instrumento de poder. No texto de
Perrault quem assumiu essa atitude? Como ele conduziu a
situação?
21.De que tempo estaria falando o texto? Tempo para quê?
1 Titãs: Descendente de Titã, que, revoltados contra Saturno eu julgavam perjuro, venceram-no e aprisionaram...
22.Na sua vida, como o tempo poderia constituir um instrumento
de poder?
23.Que outros elementos do mito de Cronos se repetiriam na
história de Perrault?
24.A partir dessa história criam-se outras, alastrando-se o mito de
Chapeuzinho para outras literaturas. Que outras histórias
conhece que lembra esse mito?
1.2. PRODUÇÃO ESCRITA
1.2.1. PREPARANDO A PRODUÇÃO TEXTUAL
(Professor, se for possível, leve também os alunos a uma biblioteca para ter contato
com os contos de fadas tradicionais ou acesse com eles, pela Internet, histórias
como essas.)
Procure lembrar um outro conto de fadas que ouviu ou leu e
reescreva-o. Sua produção fará parte de uma coletânea de
gêneros discursivos da 6ª série para ser apresentada à
comunidade escolar no final do semestre, por isso, se quiser, poderá
ilustrá-lo. Para isso, reflita sobre os seguintes elementos:
1. Quem será o autor desse texto?
2. Em que suporte ele será produzido?
3. Com que finalidade será escrito?
4. Onde será produzido?
5. Em que lugar ele poderá circular?
6. Para quem se escreverá?
7. Que assunto você enfocará nele?
8. Que informações você necessita para elaborar esse texto?
9. Como você obterá essas informações?
10.Que ilustrações você usará para representar a sua história? Que
formas e cores terão?
11.Há expressões iniciais que se repetem na maioria dos contos
de fadas. Qual seria a de seu texto?
12.Você percebeu que os locais dos contos de fadas não têm
endereço certo: não há nomes de cidades, país, endereço certo;
as flores e campos nunca são identificados. Pense nisso ao
descrever o espaço de sua história.
13.Que personagens, além de Chapeuzinho, fariam parte dessa
versão?
14.Quais as características da protagonista (a heroína)? Quem
seria ela?
15.E as da(s) vilã(s) (antagonistas)?
16.Quem seria(m) a(o)s vilã (o)s na história?
17.Você apresentaria essas características no texto: pela
descrição, pelas falas das personagens ou pela narração de
suas atitudes?
18.Em que ambiente social e econômico as personagens viveriam?
De que forma você representaria esse ambiente (moradia,
roupas, costumes, atitudes, falas, etc.)?
19.Que diálogos teriam essas personagens? Não se esqueça de
identificar quem está falando, de colocar dois pontos e
travessão.
20.Quais seriam as provações ou perigos que a personagem teria
que enfrentar?
21.Quem resolveria esses problemas: A própria heroína? Um
elemento mágico? Outra personagem que aparece
repentinamente na história?
22.Qual seria o desfecho de sua história lembrando que o conto de
fadas tradicional na maioria das vezes termina “E viveram
felizes para sempre...” ?
23.Que título interessante poderia resumir a sua história?
1.2.2.RESPONDENDO À LEITURA - PRIMEIRA VERSÃO
Agora, faça um rascunho da sua história, mas antes de entregá-lo
ao professor releia-o e analise sua produção.
1.2.3.REFLETINDO A PRODUÇÃO
Agora, troque seu texto com um colega para que ele leia e
discuta com você a sua produção, observando, pesquisando,
concordando, discordando, elogiando ou sugerindo
mudanças:
1. Há ilustração? Ela está relacionada à história? Como?
2. Conseguiu representar nas formas e nas cores o conteúdo do
texto?
3. O desenho é capaz de representar gestos e movimentos?
Quais?
4. A história apresenta um título?
5. Há relação entre o título e a história?
6. O título do conto é atraente, um convite à leitura? Como ficaria
melhor?
7. As personagens criadas são típicas de um conto de fadas?
8. O local é típico de um conto de fadas?
9. O tempo e espaço estão indeterminados, como costuma
acontecer nos contos de fadas?
10.A heroína passa por perigos e provações?
11.Existe algum elemento mágico (ser ou objeto) que ajuda a
heroína?
12.No final, a heroína é recompensada e o vilão é castigado?
13.Percebe-se o contexto social em que as personagens vivem?
Suas atitudes e diálogos refletem claramente o ambiente sócio-
cultural de uma época antiga ou atual? Por quê?
14.Quem serão os leitores desse texto?
15.As palavras usadas na história são próprias de um conto de
fadas ou há alguma palavra que não está adequada a esse
gênero textual?
16.Os acontecimentos estão separados em diferentes parágrafos?
17.Há o cuidado de não repetir muitas palavras ou expressões?
18.Os diálogos estão pontuados corretamente para que o leitor
possa identificar facilmente que personagem está falando?
19.O conto termina e começa com as expressões típicas dos
contos de fadas?
20.Releia o texto e preste atenção na ortografia. Se tiver dúvidas
de como escrever uma palavra consulte o dicionário ou
pergunte ao seu(sua) professor(a).
21.O texto está bem distribuído quanto à forma gráfica? Está
adequadamente colocado no suporte escolhido?
(Professor (a), ao trabalhar a reflexão da produção textual do aluno, procure
conversar com ele sobre o que ele escreve. Você poderá usar também a técnica
do bilhete como interlocução com o autor de cada texto, enfocando a
intervenção num nível macro e, posteriormente, microtextual. Questione-o,
proponha caminhos e desafie-o a seguir com o texto. Por que o bilhete? Porque
ele inicia uma caminhada, assumindo uma posição responsiva, que deverá vir
em forma de reelaboração na versão seguinte, pois ao propor percursos, você
torna-se um parceiro do autor/aluno na construção de seu texto. A função dessa
intervenção é provocar um deslocamento na produção escrita, puxando fios
(teias) para que o aluno possa continuar a tramar seu texto, instigando-o a
voltar a olhar para sua produção e para os efeitos de sentido que ali se produz.
Todo enunciado está em resposta a outro num emaranhado de discursos sem
fim. Lembre-se! Essa forma de leitura textual-interativa preocupa-se,
principalmente, com a organização e a construção do fio temático e deixa para
um segundo plano o trabalho com as questões formais de construção do texto.)
1.2.4. REELABORANDO A PRODUÇÃO – SEGUNDA VERSÃO
Reelabore o seu texto e entregue ao professor para que ele o
analise com você e, finalmente, passe a limpo para que sua
história seja anexada à coletânea de contos de fadas.
1.3. DA NARRAÇÃO AO GÊNERO BIOGRÁFICO
Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_dor%C3%A9>. Acesso em 08/11/2007)
GUSTAVE Foto de Gustave Doré tirada entre 1855 e 1859 por Felix Nadar (pseudónimo de Gaspard-Félix Tournachon (6 de abril de 1820 – 21 de março de 1910), um fotógrafo, caricaturista e jornalista.
1.3.1. DORÉ (Vida e Obra)
Paul Gustave Doré (Estrasburgo, 6 de janeiro de 1832 - 23 de janeiro de 1883) foi pintor, desenhista e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. Seu estilo se caracteriza pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871. Filho de um engenheiro, começou a desenhar já aos treze anos suas primeiras litogravuras e aos catorze publicou seu primeiro álbum, intitulado "Les travaux d'Hercule" (Os Trabalhos de Hércules). Aos quinze anos engajou-se como caricaturista do "Journal pour rire", de Charles Philipon. Neste mesmo ano - 1848 - estreou no Salão com dois desenhos a pena. Em 1849, com a morte do pai, já reconhecido apesar de contar apenas dezesseis anos. Passa a maior parte do tempo com a mãe. Em 1851 realiza algumas esculturas com temas religiosos e colabora em diversas revistas e com o "Journal pour tous". Em 1854 o editor Joseph Bry publica uma edição das obras de Rabelais, contendo uma centena de gravuras feitas por Doré. Entre 1861 a 68 realiza a ilustração da Divina Comédia, de Dante Alighieri. Após algum tempo desenhando diretamente sobre a madeira e tendo seus trabalhos gravados por amigos, iniciou-se na pintura e na escultura, mas suas obras em tela e esculturas não fizeram tanto sucesso como suas ilustrações em tons acinzentados e altamente detalhadas. Com aproximadamente 25 anos, começou a trabalhar nas ilustrações de O Inferno de Dante. Sua paixão eram mesmo as obras literárias. Ilustrou mais de cento e vinte obras, como os Contos jocosos, de Honoré de Balzac (1855); Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes (1863);O Paraíso Perdido, de Milton; Gargântua e Pantagruel, de Rabelais; O Corvo, de Edgar Allan Poe; a Bíblia; A Balada do Velho Marinheiro, de Samuel Taylor Coleridge; contos de fadas de Charles Perrault, como Chapeuzinho Vermelho, O Gato de Botas, A Bela Adormecida, O Pequeno Polegar e Cinderela, entre outras obras–primas. Ganhou muito dinheiro ilustrando para diversos livros e obras públicas, mas nunca abriu mão dos trabalhos desenvolvidos apenas para seu prazer pessoal. Gustave Doré morreu aos 51 anos, pobre, pois todo o dinheiro que havia ganho com o seu trabalho foi utilizado para quitar diversas dívidas, deixando incompletas suas ilustrações para uma edição não divulgada de Shakespeare, entre outros trabalhos. Gustave Doré foi um marco na arte da ilustração, influenciando os ilustradores que o sucederam.
(Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_dor%C3%A9>. Acesso em
08/11/2007)
1.3.2.COMPREENDENDO UM NOVO GÊNERO
1. O gênero discursivo verbal acima trata-se de uma biografia.
Com que propósito se escreveria esse gênero?
2. Quando se escreve um gênero como esse?
3. Quem escreve (em geral) esse gênero discursivo?
4. Em que condições esse gênero poderia ser produzido?
5. Como costuma circular circular em nossa sociedade? Em que
suporte?
6. Com base em que informações se escreveria esse gênero?
7. Como o redator obteria essas informações?
8. Para quem ele seria escrito?
9. Para que se lê uma biografia?
10.Que tipo de resposta pode-se dar a esse gênero?
11.No que contribui para sua vida esse gênero disursivo?
12.Quem escreveu esse texto?
13.Segundo as informaçoes do texto,quem foi Gustave Doré?
14.Além de ilustrador, quais as outras profissões que ele teve?
15.Quais os contos de fadas mais importantes que ele ilustrou?
16.Com que finalidade se ilustra obras literárias?
17.Ao ilustrar uma obra literária, o artista preocupa-se em revelar
nas formas e cores possíveis sensações transmitidas pela
respectiva obra. Observe a foto de Doré: que sensações lhe
expressa essa figura? Que elementos de composição do texto
comprovam essas sensações?
18.No plano do artista, a foto foi tirada de baixo para cima (contra-
plogé). Esse efeito engrandece a figura retratada ou a diminui?
Qual seria o efeito desse recurso para compreender a imagem?
19. Observe as linhas do local onde se encontra a figura. São
linhas que expressam uma idéia de constrangimento ou de
liberdade? O que poderiam estar sugerindo a respeito de Doré?
20.O fato de as mãos de Doré, na foto, estarem quase que
totalmente ocultas seria proposital? Por quê?
21.Quem o fotografou?
22.Quando isso ocorreu?
23.Como era a sociedade da época de Doré? Como você conclui
isso?
24.Que influência esse contexto social teve nas obras de Doré?
25.A objetividade do gênero biográfico é demonstrado ainda pela
presença marcante das datas, indicando a exatidão da época
em que ocorrem os fatos narrados. Em que época nasceu e
morreu Doré?
26.O gênero biográfico focaliza dados concretos já acontecidos
ou existidos. Para isso é narrado na 3ª pessoa e usa os verbos
no tempo passado, indicando certo distanciamento entre
locutor e a personagem descrita. Comprove isso com passagens
do texto.
27.Outra característica desse gênero discursivo são as referências
a lugares e nomes de pessoas. Para isso o narrador faz uso
constante substantivos próprios. Cite alguns exemplos do texto.
28.Você gosta de desenhos e pinturas? Tem habilidade para o
desenho?
29.Já ilustrou algum texto ou alguma obra literária lida? Qual?
Quando?
30.Qual seria a função da ilustração para a leitura de um gênero
discursivo?
31.Pesquise a biografia de Charles Perrault.
1.4. DO GÊNERO BIOGRÁFICO AO GÊNERO VISUAL
Pequeno Polegar Lobo e vovó
Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_dor%C3%A9> Acesso em 08/11/2007
As pinturas acima de Doré constituem um novo gênero.
Faça uma análise dessas telas registrando a sua resposta
nos quadros abaixo:
O Pequeno
Polegar
Lobo e vovó
A tela apresenta um ou mais
objetos (ou pessoas)?Em que local estão as figuras
representadas? Local amplo,
externo ou pequeno e fechado?Qual a figura colocada em
primeiro plano? O que poderia
isso significar?Qual a perspectiva adotada pelo
pintor: de baixo para cima
(contra-plongé) ou de cima para
baixo (plongé)? O que essa
técnica simboliza na
representação da imagem?As figuras parecem estar se
movimentando num ritmo
acelerado e tenso ou lento e
vagaroso? Ou estão estáticas?A relação imediata dos objetos
representados com o exterior é
pequena, média ou em grande
proporção?Em que época poderia ter sido
pintada? Que elementos do texto
comprovam isso? Por serem monocromáticas,
nessas telas há três tipos de
contrastes: o branco e o preto
fortes, as matizes de cinza e a
quase ausência de contraste com
a predominância do branco. A
iluminação aí empregadas
sugerem associações. Em qual
direção a luz está mais
concentrada? O que isso poderia
sugerir? Como seria o ambiente social
apresentado: luxuoso ou pobre?
Que aspecto visual define isso?A imagem é complexa ou
simples?Que tipo de relação entre um
elemento e outro sugere a
imagem?A tela poderia ser carcterizada
como uma obra de cunho:
científico, religioso, amoroso,
irônico, político, denúncia ou
outro?
1.4.1. A PINTURA DE DORÉ COMPARADA A OUTROS GÊNEROS
VISUAIS:
(Professor(a) peça em aula anterior aos alunos que tragam, para essa aula, todos os
exemplos de ilustrações de Chapeuzinho Vermelho que encontrarem. Fale para eles sobre a
técnica do grafite. Diga-lhes que a origem do grafite remonta aos desenhos e pinturas
corporais dos povos primitivos. Também tiveram influência as pinturas rupestres dos tempos
pré-históricos. A palavra grafite vem do italiano graffiti que, em sua origem latina (graffio),
designava um instrumento cortante utilizado para gravar letras em placas de cera que
faziam as vezes do papiro ou do papel. Em sua vertente grega, temos a palavra graphein,
que significava, ao mesmo tempo, escrever e desenhar. Já, sgraffito, ou entalhe, é um termo
que designou um procedimento nobre da decoração mural renascentista. Em síntese, tanto a
incisão quanto a inscrição e a gravura, enquanto técnicas dominantes na tradição dos
grafites, uniram o texto e a imagem. O grafite, no sentido contemporâneo do termo, teve
suas primeiras aparições na década de 1960 com o movimento hippie, culminando nos
muros de Paris, com a revolução contra-cultural de Maio de 68. Incentive-os a pesquisar mais
sobre esse assunto (histórico, estilos, grafiteiros mais conhecidos no Brasil, técnicas usadas,
etc.)
Lobo e Chapeuzinho Vermelho – Doré
Era uma vez LEVANDO O LOBO PRA
PASSEAR
Artista: Bruna Brito
Técnica: Grafite com pintura
digital
LOBO MAU?
Técnica:Grafite, cor no Photoshop Artista: Patricia Paulozi
PAZ E AMOR
Um lobo-bobo pacifista e uma chapeuzinho criada por uma vovó hippie.Técnica: lápis 2B em sulfite comumArtista: Julia Bax
Disponível em < http://tntema.blogspot.com/2007_01_01_archive.html >. Acesso em 26/11/2007
Chapeuzinho I Chapeuzinho II
Obras de Francisco Brennand, ceramista, pintor e desenhista.
Disponível em <http://alarchronicles.blogspot.com/2007/07/encontro-com-francisco-
brennand.html.> Acesso em 09/11/2007
DISCUTA COM A CLASSE E, DEPOIS, PREENCHA O QUADRO:
Bruna
Brito
Patricia
Paulozi
Brennand
Chapeuzinh
o I
Brennand
Chapeuzin
ho II
Unce
upon a
time
Paz e
amor
A relação imediata da(s) figuras(s) representada(s) com o exterior é pequena, média ou em grande proporção?Apresenta um ou mais objetos (ou pessoas)?Reporta a um ambiente interno ou externo, amplo ou estreito? Predomina a claridade ou a obscuridade?A perspectiva adotada pelo artista é de
cima para baixo ou vice-versa? A figura parece ser maior ou menor que o normal? Esse recurso estaria gerando uma idéia de liberdade ou de prisão, de calma ou de medo? Por quê?Possui cores fortes ou apagadas? O que essas cores poderiam indiciar?Em qual direção a luz está mais concentrada? O que isso poderia sugerir?No trabalho imagético há uma associação da imagem com o tempo no mundo, o tempo cronológico. Assim, em que época poderia ter sido pintada? Que elementos comprovam isso? Outro tempo seria o da imagem analisada individualmente. Como você percebe essa imagem isolada
das outras?Há ainda o tempo da relação de uma imagem com a outra. É a coexistência de uma imagem atual e uma do passado. Como se percebe isso?As figuras parecem estar se movimentando num ritmo acelerado e tenso ou lento e vagaroso?Observe o tamanho das figuras e a distância entre elas. Esse elemento poderia estar determinando a relação entre as figuras? Como poderia ser essa relação?O ambiente é luxuoso ou miserável? Que aspecto define isso?A imagem poderia ser carcterizada como uma obra de cunho: científico, religioso, amoroso, irônico, político, denúncia ou outro?
Em que local estão as figuras representadas? Qual a figura colocada em primeiro plano? O que poderia isso significar?O artista seria um profissional ou amador? Por quê?A imagem é complexa ou simples? Por quê? O que parece estar dizendo?De que trataria essa imagem?
1.4.2. ASSOCIANDO IMAGENS
Realizando um paralelo entre esses textos com a pintura de
Doré podemos empregar diferentes operações associativas:
1. Se fôssemos usar as operações comparativas, o que esses
textos teriam em comum?
2. Se fôssemos usar as operações de contraposição de imagens,
chamadas antíteses, no que elas se oporiam?
3. Se fôssemos usar as operações da substituição de imagens ou
parte delas por outras com base no princípio da semelhança
(metáfora), a que cada imagem poderia estar relacionada?
4. Se fôssemos usar a ironia, empregando uma imagem para
mostrar o contrário da outra, quais das ilustrações ou pinturas
estariam exemplificando isso?
(Professor(a), traga para a sala ou visite a biblioteca de sua escola com seus alunos
e apresente a eles outros contos de fadas tradicionais para que possam
manusear e ler. Solicite-lhes que analisem o contexto sócio-cultural onde vivem as
personagens e o relacionem com sua vida real, leve-os a explorar mais as
características desse gênero: pesquise as formas e cores das ilustrações, os tipos
de personagens (vilões, heróis), a presença da recompensa para o herói e do
castigo para o vilão, a existência ou não de elementos mágicos, as expressões
iniciais e finais do gênero, o conflito, as formas usadas para indicar as falas das
personagens, a presença de imagens representativas, qual o assunto do texto, etc.)
1.5.PRODUÇÃO DE TEXTO
1.5.1. PREPARANDO O TEXTO (Atividade em duplas) – Primeira
versão
Entreviste um colega de classe sobre dados de sua vida (data e local de nascimento, nome dos pais, locais que estudou, onde viveu, atividades exercidas, quando(datas) ocorreram os fatos, etc.) e depois produza um texto biográfico sobre ele para ler aos colegas na classe e também incluir na coletânea da sala. Use os verbos no tempo passado, não se esqueça das datas e do uso dos substantivos próprios. Em seguida, apresente o texto ao colega para que ele comente sua produção. Em seguida, reescreva para apresentar ao(à) professor(a).
1.5.2.AGORA, JUNTO AO(À) SEU(SUA) PROFESSOR(A), ANALISE
A PRODUÇÃO TEXTUAL:
O texto possui um título?
• O nome do(a) biografado(a) aparece completo?
• O texto apresenta o local e data de nascimento do biografado?
• O texto menciona o nome dos pais do biografado?
• Estão bem marcadas as respectivas datas dos fatos
apresentados?
• O autor faz uso do tempo passado para narrar esses fatos?
• A narrativa está na terceira pessoa?
• A disposição gráfica do texto no suporte - caderno do aluno -
está adequada?
• Há elementos no texto ( pois, por que, isto é, ou seja, portanto,
por causa disso, foi aí que, no entanto, que, como, além disso,
e, onde, quando, etc) que organizam o texto instituindo-lhe
mais clareza e lógica?
• Há problemas de concordância, pontuação, acentuação e
ortografia? Onde?
1.5.3. REELABORAÇÃO DO TEXTO – SEGUNDA VERSÃO• Como deveria então ser reescrito o texto para produzir um
efeito melhor?
1.6. SUGESTÕES DE LEITURAS E SITES DE PESQUISA
http://tntema.blogspot.com/2007_01_01_archive.html
http://www.stencilbrasil.com.br/textos_4.htm
http://pt.fotolia.com/cat1/10007000
http://formasemeios.blogs.sapo.pt/205512.html
http://www.brennand.com.br
http://paginas.terra.com.br/arte/dubitoergosum/a7.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustave_dor%C3%A9
http://alarchronicles.blogspot.com/2007/07/encontro-com-francisco-brennand.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_Perrault
http://www.maringacvb.com.br/artigosVer.php?artigo_id=912&id=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Contos_de_fada
http://pt.wikipedia.org/wiki/Contos_de_fadas
http://www.plenarinho.gov.br/sala_leitura/galeria-de-escritores/200-anos-de-hans-christian-
andersen
http://www.eca.usp.br/nucleos/filocom/existocom/ensaio9c.html
ANDERSEN, Hans. C. A pequena sereia
ANDERSEN, Hans. C. Os novos trajes do imperador
GRIMM, Irmãos. Chapeuzinho vermelho
GRIMM, Irmãos. O gato de botas
PERRAULT, Charles. Pequeno polegar
PERRAULT, Charles. As fadas
PERRAULT, Charles. O gato de botas
PERRAULT, Charles. Contos de mamãe gansa
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