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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2017
2
Instituição de Ensino: EE Irmã Antona _EFCódigo da Instituição: 546
Endereço: Rua Jaçanã, 941, Centro - CEP 87111-140 – Fone: (44) 3274-6193 .
Município: Sarandi/PrNRE: MaringáCódigo do NRE: 019
Código do INEP: 41389395
Dependência Administrativa: (x ) Estadual ( ) Municipal ( ) Conveniada ( ) Privada
Localização: ( x) urbana ( ) rural
Oferta de Ensino: ( ) Educação Infantil ( ) Ensino Fundamental Anos Iniciais( x ) Ensino Fundamental Anos Finais.
Ato de autorização da instituição:
Resolução nº 6089/06 de 20/12/06
Ato de Reconhecimento da instituição:
Resolução no 387/2015 - DOE 11/03/2015
Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar no _____de ___/___/_____. Entidade Mantenedora_____________________________________________
COMISSÃO PARA ACOMPANHAMENTO/ EQUIPE DE ELABORAÇÃO
- Representante do Conselho Escolar
Professor Leandro Luiz Cordeiro
- Direção
Claúdia Simone Poleto de Oliveira
- Equipe Pedagógica
Dejanira Rodrigues Peçanha Morovis Amaral (Manhã)
Lucinéia Piaceski Jarski Cordeiro(Manhã)
Sônia Regina Sola Matias(Tarde)
Vanda Aparecida Cunha Soares(Tarde)
- Representantes dos Docentes
Professora Rosangela Maria Lopes e Rosineide Chancelier Cardoso
3
- Representantes da Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração
Escolar e Operação de Multimeios Escolares (Agentes Educacionais II)
Jair Pedro dos Santos
- Representante da Equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de
Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e
Interação com o Educando (Agentes Educacionais I)
Josina Oliveira de Carvalho
Outros Colaboradores:
− Alunos Representantes de Turmas:
Diego Bai Stelmann (9º D)
− Comunidade Escolar - Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF:
Vagner Ferreira Reis
4
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
II DENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR1.1 Localização e dependência administrativa....................................................................071.2 Aspectos históricos da instituição..................................................................................071.3 Caracterização do atendimento na instituição e quantidade de estudantes....................081.4 Estrutura Física, materiais e espaços pedagógicos........................................................101.5 Recursos humanos.........................................................................................................131.6 Instâncias colegiadas.....................................................................................................141.7 Perfil da comunidade escolar ........................................................................................15
II DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (MARCO SITUACIONAL)2.1 Gestão Escolar...............................................................................................................212.2 Ensino-aprendizagem....................................................................................................262.3 Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação Especial.........402.4 Articulação entre as etapas de ensino............................................................................412.5 Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais da escola. 432.6 Articulação da instituição de ensino com Pais e/ou Responsáveis................................442.7 Formação Continuada dos Profissionais da Educação..................................................452.8 Acompanhamento e Realização da Hora-atividade.......................................................492.9 Organização do tempo e espaço pedagógico e critério de organização das turmas......492.10 Índices de Aproveitamento Escolar (Indicadores externos e internos)
(abandono/evasão/e relação idade/ano).......................................................................532.11 Relações entre profissionais e discentes......................................................................56
III FUNDAMENTOS TEÓRICOS (MARCO CONCEITUAL3.1 Diversidade dos sujeitos................................................................................................603. 1.2 Tecnologia e Educação..............................................................................................633. 1.3 Currículo e conhecimento..........................................................................................653. 1.4 Cuidar e Educar.........................................................................................................673. 1.5 Educação em Direitos Humanos................................................................................683. 1.6 Educação Ambiental..................................................................................................693. 1.7 Violências e o Uso de álcool e outras Drogas no âmbito escolar..............................713. 1.8 Educação Especial.....................................................................................................72
IV PLANEJAMENTO (MARCO OPERACIONAL)4.1 Calendário Escolar…………………………………………………………………….754.2Ações Didático Pedagógicas..........................................................................................764.3 Ações referentes à flexibilização Curricular na Educação Especial..............................804.4 Proposta Pedagógica Curricular dos programas de Ampliação de Jornada..................814.4. 1 Proposta Pedagógica Curricular Arte........................................................................974.3. 1 Proposta Pedagógica Curricular Ciências..................................................................1084.3. 1 Proposta Pedagógica Curricular Educação Física.....................................................1144.3. 1 Proposta Pedagógica Curricular Ensino Religioso....................................................1194.3. 1 Proposta Pedagógica Curricular Geografia...............................................................1224.3. 1 Proposta Pedagógica Curricular Historia..................................................................1264.3. 1 Proposta Pedagógica Curricular Língua Portuguesa.................................................1354.3. 1 Proposta Pedagógica Curricular Língua Estrangeira Moderna.................................1424.3. 1 Proposta Pedagógica Curricular Matemática............................................................146
5
V LEGISLAÇÃO ARTICULADA AO CURRÍCULO..................................................151VI AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.................................................................................152VII ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP....................................................159REFERÊNCIAS.................................................................................................................160
ANEXO I – A diversidade no Projeto Político-pedagógicoGRÁFICOS: CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ..................165GRÁFICOS: AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL......................................................168
ANEXO II – Organização da Educação Especial na Educação BásicaOrganização da Educação Especial na Educação Básica………………………………….172
6
APRESENTAÇÃO
A presente proposta é resultante de um processo coletivo, do qual participaram
Conselho Escolar, direção, equipe pedagógica, professores, funcionários, alunos, Comunidade
Escolar e APMF. Esse trabalho foi realizado a partir do estudo do perfil dos alunos da Escola
Estadual Irmã Maria Antona – E.F., e de uma reflexão coletiva sobre qual a concepção do
Ensino Fundamental que deve nortear essa escola.
Dessa maneira, esse documento sistematiza a reflexão coletiva da comunidade, a fim
de efetivar uma prática pedagógica que leve em consideração a realidade em que a escola está
inserida. Afinal, a partir dessa análise, se torna possível estabelecer parâmetros para reflexões
que conduzam a uma ação pedagógica e administrativa voltada diretamente à comunidade
escolar. Some-se a essa questão, a necessidade de atender as exigências legais que norteiam
essa Proposta Pedagógica.
A escola é uma instância específica da educação e da construção da humanidade.
Portanto, é necessário que todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem
estabeleçam uma relação dialógica entre “a escola que temos, a escola que queremos e aquela
que precisamos construir”. Neste sentido, cabe ressaltar que a escola ideal perpassa pelo
desenvolvimento de um trabalho coletivo e participativo.
Esse Projeto Político Pedagógico foi elaborado a partir das reflexões do coletivo
escolar. Atualmente, esse quadro é composto pelos setores: gestor (direção), administrativo
(agentes II), docente (professores e equipe pedagógica), serviços gerais (agente I), discente
(alunos – por meio de seus representantes) e país/responsáveis. Cabe ressaltar ainda, a
participação das instâncias colegiadas, dentre as quais, o Conselho Escolar e a APMF. Sendo
desta forma, fruto das discussões que permearam todo o processo de construção deste
documento.
A fundamentação e estudos para a formalização deste trabalho tiveram início nas
“Formações Continuadas, Semanas Pedagógicas e Reuniões Pedagógicas” que aconteceram
desde o ano letivo de 2015, até a presente data. Esses tiveram como parâmetro inicial a busca
e a caracterização do perfil do aluno e da comunidade que constitui a Escola Estadual Irmã
Maria Antona – Ensino Fundamental; bem como a reflexão sobre a concepção do Ensino
Fundamental e as intenções que temos para com a educação das crianças e jovens que a nós
são confiados(as). Todavia, é na vivência que se encontra as possibilidades da realização de
uma proposta “de fato coletiva”. Tornando-a de e para o coletivo, isto é, onde o educador
precisa pensar e também definir o que lhe é necessário enquanto saber específico, dando sua
opinião a cerca do que lhe é importante estudar quais os princípios norteadores da ação; se
7
determina o que queremos conseguir; se estabelecem caminhos e metas para o trabalho;
designam-se tarefas; se utilizam os recursos disponíveis; se planeja; e se conduz o processo de
ensino aprendizagem na busca por uma educação de qualidade.
1 Identificação e organização da entidade escolar
A Escola Estadual Irmã Maria Antona – Ensino Fundamental, está localizada na Rua
Jaçanã, nº 941, Centro, no município de Sarandi – PR. Entidade mantenedora: Governo do
Estado do Paraná. O Estabelecimento de ensino oferta o Ensino Fundamental, séries finais –
5ª série/6º ano a 8ª série/9º ano – em regime de 8 (oito) anos, autorizado pela SEED através da
Resolução nº 6089/06 de 20/12/06, sendo que a partir de 2012, a Rede Estadual implantou os
Anos Finais do Ensino Fundamental de nove anos conforme a lei nº 11.274/06 e a Instrução nº
008/2011 – SUED/SEED.
Atualmente, o município de Sarandi – Paraná, conta com sete escolas de 5ª série/6º
ano a 8ª série/9º ano que ofertam o Ensino Fundamental – séries finais e Ensino Médio,
quinze escolas que ofertam Educação Infantil à 4ª série/5º ano. Nossa instituição faz parte
deste conjunto e é coordenada pelo núcleo Regional de Educação de Maringá – PR.
Diante do rápido crescimento populacional do município de Sarandi, fez-se necessário
a criação/implantação desta escola para atender a demanda de salas, para séries finais do
Ensino Fundamental. Devido a esse crescimento populacional exacerbado, atualmente o
município tem aproximadamente 100 (cem) mil habitantes, são notórios os problemas gerados
pela falta de planejamento e infraestrutura municipal. Algo que por si só justificaria a
existência e a relevância dos trabalhos prestados por este estabelecimento de ensino, porém, a
essência dessa escola está em primar por padrões mínimos de qualidade de ensino e
aprendizagem. Ressaltando que isso perpassa tanto pela formação humana, quanto pelo
desenvolvimento de uma “consciência” cidadã.
1.2 Aspectos históricos da instituição
A patronesse dessa escola, Anneliese Druege nasceu no dia 12 de Abril de 1935 em
George Marienhuette na Alemanha. Filha de Johann Friedrich Druege, agricultor, e de Maria
Anna Vooke, do lar. Ao mudar para o Brasil ela foi naturalizada brasileira e passou a se
chamar Irmã Maria Antona. Na Alemanha sua atividade era na Pastoral de Catequese,
Enfermagem e no Jardim de Infância. Ela veio para o Brasil em 12 de setembro de 1962,
iniciando seu trabalho na Coordenação da Catequese Paroquial de Maringá, passando
8
posteriormente, um período de sua vida em SINOP – Mato Grosso, onde sua dedicação
também foi voltada a catequização. Em seguida, foi transferida para a cidade de Ubiratã –
Paraná, onde se dedicou integralmente ao Ensino Religioso nas escolas e na comunidade.
Ao retornar à Maringá foi designada como Coordenadora Diocesana e logo assumiu a
Coordenação das CEBES por um período. Após essa atuação, mudou-se para Sarandi, onde
iniciou paralelamente ao seu trabalho de catequizadora, de luta em defesa dos mais pobres e
pela promoção humana. Foi também uma grande colaboradora em todos os seguimentos da
sociedade sarandiense, seus projetos foram sempre em favor da classe mais oprimida, pois a
população na época era muito carente.
Irmã Maria Antona trouxe grandes contribuições para a educação municipal, afinal
dedicou grande parte de sua vida como colaboradora na realização de palestras sobre o Ensino
Religioso para as diretoras e professoras da época e na Elaboração de Projetos e
Planejamentos Educacionais (FONTE: Mitra Diocesana de Maringá). Além disso, foi a
idealizadora e uma das principais responsáveis pela criação da Fundação do Programa de
Proteção ao Menor Carente (PROMEC) de Sarandi, onde muitas famílias e crianças foram
atendidas graças ao desenvolvimento de seus projetos. Seu grande sonho era que todas as
crianças pobres tivessem o atendimento necessário e digno.
Irmã Maria Antona faleceu no dia 25 de novembro de 1992, na BR 369, km 500 em
Amparos a caminho de Curitiba.
1.3 Caracterização da comunidade escolar
1.3.1 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
A Escola Estadual Irmã Maria Antona, é dirigida atualmente pela professora Cláudia
Simone Poleto de Oliveira. Dentre seus colaboradores estão: a equipe pedagógica com 4
(quatro) professores pedagogos, sendo dois por período; a Equipe Docente com
aproximadamente 55 (cinquenta e cinco) professores; 1 (uma) Secretária, 4 (três)
Funcionários do Quadro Agentes Educacionais II e 5 (cinco) Funcionários do Quadro Agentes
Educacionais I, todos corresponsáveis pelo processo de ensino e aprendizagem de
aproximadamente 600 alunos, distribuídos em 12 (doze) turmas no período matutino e 12
(doze) turmas no período vespertino, conforme o quadro abaixo:
9
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SERE - SISTEMA ESTADUAL DE REGISTRO ESCOLAR Período Letivo: 2016-1
DADOS DE CURSOS, TURMAS E MATRÍCULAS
NÚCLEO REG. EDUCAÇÃO - MARINGÁ
SARANDI
Estabelecimento: 546 - MARIA ANTONA, E E IR-EF
CURSOS
OFERTADOS
TURNO TUR-
MAS
ALU-
NOS
TUR-
MAS
6ºANO
ALU-
NOS
TUR-
MAS
7ºANO
ALU-
NOS
TUR-
MAS
8ºANO
ALU-
NOS
TUR-
MAS
9ºANO
ALU-
NOS
PROJETO-
DANÇAMANHÃ 1 23
JOVEM
EMPREEND.TARDE 2 47
PROJETO-
FUTSALINTER. 1 32
PROJETO
HANDBOLINTER. 1 24
S. APOIO MAT. MANHÃ 1 20
S. APOIO MAT.TARDE 1 20
S. APOIO
PORT.MANHÃ 1 20
S. APOIO
PORT.TARDE 1 20
ENS FUND.6/9
ANOMANHÃ 4 100 4 99 2 47 2 41
ENS FUND.6/9
ANOTARDE 3 75 3 77 2 50 4 95
TOTAL 9 206 7 175 7 176 4 97 6 136
TOTAL MATRICULAS ENSINO REGULAR
584TOTAL TURMAS ENSINO REGULAR
12
A escola também oferta aos seus alunos: o Programa de Atendimento em contraturno,
oportunizando Salas de Apoio à aprendizagem nas disciplinas de Língua Portuguesa e
Matemática para alunos(as) dos 6º e 7º anos; e atividades extracurriculares, como Dança, no
contraturno, (apenas no período matutino). Vale ressaltar que, desde 2013, a Escola Estadual
Irmã Maria Antona, respondendo às carências da nossa comunidade, no que diz respeito a
opções culturais e esportivas, optou em participar do “Projeto de Atividade Complementar e
Hora Treinamento”, com as modalidades “Futsal e Handebol”. Os mesmos acontecem em
dois dias da semana, após o horário de aula, beneficiando assim ambos os períodos de estudo,
com quatro aulas semanais cada. Vale ressaltar que, o Handebol conta com a parceria da
10
prefeitura Municipal de Sarandi, que oferece, sempre que necessário, uniformes e transporte
escolar.
No ano de 2016, foi implantado como projeto-piloto, fruto da parceria
SEED/SEBRAE, a “Educação Empreendedora”, uma atividade complementar em
contraturno, que visa oportunizar a formação de jovens com perfil protagonista, e
empreendedor. Este projeto é dividido em duas turmas: 6º e 7º Ano e 8º e 9º Ano; ambos
acontecem nas quartas e quintas-feiras, totalizando quatro horas semanais cada.
Outro fator relevante de nossa escola, é a preocupação com o atendimento educacional
especializado de alunos(as) com necessidades educacionais especiais. Oferecendo sempre que
necessário atendimento domiciliar aos alunos inseridos no programa de Serviço de
Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH); bem como o Programa de
Atendimento Educacional Especializado (PAEE); e o Professor de Apoio a Comunicação
(PAC). Cabe ressaltar que está em processo de implantação a “SALA MULTIFUNCIONAL”.
CORPO DISCENTE
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SERE - SISTEMA ESTADUAL DE REGISTRO ESCOLAR Período Letivo: 2016-1
DADOS DE COR/RAÇA E GÊNERO
Núcleo Regional: 19 - MARINGÁ Município: 2644 - SARANDI
Estabelecimento: 546 - MARIA ANTONA, E E IR-EF
Como a(o) aluna(o) se autodeclara: No caso de Indígena: GÊNERO
BRANCA (O) 213 PARDA(O) 231 GUARANI 0 XETÁ 0 MAS. FEM
AMARELA(O) 2 INDÍGENA 0 KAINGANG 0 XOKLENG 0 298 287
PRETA(O) 27 OUTROS 0 0
Fonte: Questionários internos *
* Para efeito de análises dos dados obtidos no quadro cor/raça, foram considerados os
questionários respondidos e entregues à secretaria, totalizando 473. Vale ressaltar que os
dados relativos ao gênero foram pautados nas informações do Sistema Escola(SERE)
1.4 Estrutura física, materiais e espaços pedagógicos
Estrutura física
11
A E.E. Irmã Maria Antôna funciona num “prédio” (imóvel) locado. Esse espaço foi
cedido pela Mitra Diocesana de Maringá, e possui a seguinte estrutura predial: um bloco de
salas de aulas com três pisos (térreo, 1º e 2º andar); salas de atividades complementares (em
prédio anexo), onde também se encontram o pátio, o refeitório, a cozinha e a quadra coberta.
Imóvel abastecido por rede pública de água, esgoto, energia elétrica e coleta periódica de lixo.
Sala de Diretoria 1
Laboratório de informática 1
Cozinha 1
Banheiro adequado a alunos com deficiência ou mobilidade reduzida 1
Banheiro com chuveiro 1
Sala de professores 1
Salas de aula climatizadas 12
Banheiro dentro do prédio 3
Pátio descoberto 1
Sala de secretaria 1
Quadra de esportes coberta 1
Área verde 1
Biblioteca 1
Materiais e espaços pedagógicos
Os diferentes espaços e a disponibilidade de variados materiais e equipamentos com
fins pedagógicos representam uma característica ímpar dessa instituição de ensino e,
consequentemente, da comunidade escolar. Nossa escola considera que o ambiente escolar
adequado representa uma condição sine qua non, para que o aprendizado ocorra por meio de
uma intervenção pedagógica mediatizada pelo docente.
Impressora 4
Projetor Multimídia (Data Show) 3
Aparelho de Televisão (TV Pen drive) 13
Antena Parabólica 1
Retroprojetor 1
Computadores 40
Acesso à Internet Banda Larga PROINFO
Jogos de mesas cadeiras para atividade em grupo 22
Caixa de som 01
Aparelhos de som 03
Jogos Pedagógicos DIVERSOS
Material desportivo (bolas, redes, xadrez, jogos diversos)DIVERSOS DIVERSOS
12
Lousa digital/Interativa 01
Acervo bibliográfico com aproximadamente títulos 1200 OBRAS
Acervo em Braille (Poemas, contos de terror, contos infantis, lendas...) 214 OBRAS
Acervo digital ( CDs, Pendrive e outras mídias) DIVERSOS
Materiais didáticos (Mapas, Planetário, Torso, Esquemas/células/ DIVERSOS
Vasto Material de uso contínuo (Réguas, tesouras, E.V.A, Colas, pinceis , tintas e diferentes
tipos de papéis ...) DIVERSOS
Telefones extensões ( acesso à comunidade) 05
Livros de Registros Individuais 22
Gibis, Assinatura de Jornal, Revistas Diversos
Salas de Apoio à Aprendizagem com recursos materiais específicos Diversos
Quadra Poliesportiva 01
Maquina em Braille 02
Mesas e banquetas em espaços para atividades ao ar livre 06/24
Ambientes pedagógicos
Os ambientes pedagógicos oferecem espaços importantes de apoio ao ensino e
aprendizagem e são constituídos por:
a) Quadra poliesportiva: tem boa infraestrutura para que os professores possam ministrar suas
aulas adequadamente, nas diversas modalidades;
b) Biblioteca: constitui em espaço pedagógico cujo acervo deve estar à disposição de toda
comunidade escolar, durante o horário de funcionamento do estabelecimento de ensino. Tem
seu regulamento próprio, com explicitação de sua organização, funcionamento e atribuições
do responsável. O acervo está sendo construído com materiais enviados pelo Ministério da
Educação (FNDE) e pela Secretaria de Estado da educação (SEED), doações diversas, além
das aquisições realizadas pela própria instituição;
c) Laboratório de informática: a escola tem dois laboratórios de informática, um do Paraná
Digital e outro do PROINFO. A utilização do primeiro é feita através de agendamento, no
qual é colocado o objetivo proposto para esta aula, sempre com a presença do professor da
disciplina e de acordo com o planejamento. Quanto ao segundo, é um espaço que os alunos
podem utilizar para pesquisa em contraturno, desde que, previamente agendado e com a
indicação da finalidade pedagógica;
d) Sala de apoio: um programa que compõe o conjunto de ações da Secretaria de Estado da
Educação, presente na nossa escola, o qual pretende materializar as condições para o
enfrentamento da defasagem na aprendizagem de nossos alunos, garantindo-lhes o avanço de
seus estudos, reafirmando o compromisso com a universalização do acesso, da permanência e
13
da aprendizagem efetiva. O estabelecimento de ensino participa desse projeto com duas
turmas, em contraturno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, para as turmas de
6º ano/7º ano.
e) Sala Multifuncional: Teve início já no ano de 2017. Sendo que contamos com as atividades
desenvolvidas para atendimento personalizado de alunos com dificuldades específicas de
aprendizagem (cod.6417), nossos alunos que anteriormente eram encaminhados aos Colégios
e Escolas Estaduais mais próximos, já podem contam com este recurso na própria escola. Esta
modalidade presta atendimento aos/as alunos/as, regularmente matriculados/as na classe
comum, egressos/as da Educação Especial ou daqueles/as que apresentam problemas de
aprendizagem com defasagem significativa, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência
mental e que necessitam de apoio especializado complementar para subsidiar a permanência
destes em classe comum. A implantação da mesma se deu com a autorização para o
funcionamento e atendimento em contraturno, no período vespertino na àrea da DI,
,TGD,DFN e TFE, pelo prazo de 05(cinco) anos, com carga horária de 20h semanais. Pela
resolução 645/2017, com data do Ato de 02/03/2013, publicada em DOE em 08/03/2017;
tendo por período vigente a data de 08/03/2017 à 08/03/2022.
1.5 Recursos Humanos
EQUIPE GESTORA E CORPO DOCENTEVÍNCULO
QPM REPR
DIREÇÃO 1 ---------------------
EQUIPE PEDAGÓGICA 4 ---------------------
CORPO DOCENTE 34 16
SALA DE APOIO -------------------- 4
PROFESSOR APOIO ESPECIALIZADO 1 ---------------------
PROJETOS 3 1
TOTAL POR VÍNCULO 43 21
TOTAL GERAL 64
EQUIPE TÉCNICO-ADMINISTRATIVA E DE
APOIO
VÍNCULO
QFEB READ
AGENTES EDUCACIONAIS I 2 7
AGENTES EDUCACIONAIS II 5 --------------------
TOTAL POR VÍNCULO 7 7
TOTAL GERAL 14
14
1.6 Instâncias Colegiadas
Conselho Escolar
Presidente: Cláudia Simone Poleto de Oliveira
Início do mandato: Maio de 2016
Vice - Presidente do Conselho: Rosineide Cancelier Cardoso
Categoria profissionais da escola - 50% atendendo o Art.16Conselheiros
Equipe PedagógicaTitular Vanda Aparecida Cunha Soares
Suplente Lucinéia Piaseski Jarsk Cordeiro
Corpo Docente
Titular Sandra Regina Gonçalves Ferreira
Suplente Rosineide Cancelier Cardoso
Equipe técnico-administrativa e
assistência de execução
Titular Ana Maria Neves Pessoa
Suplente Jair Pedro dos Santos
Equipe auxiliar operacional
Titular Márcia Valéria Gomes de Carvalho
Suplente Josina Oliveira de Carvalho
Categoria comunidade atendida pela escola - 50% conforme Art.16Conselheiros
Grêmio Estudantil/alunos
Titular Diogo Sadi Capel
Suplente Vitoria Caroline Ferreira de Souza
Representante de pais de alunosTitular Andreia Maria Julio Pereira
Suplente Sirlei Neves Pessoa
APMF
Titular Vagner Ferreira Reis
Suplente Maria Girlei de Oliveira Como
Representantes de movimentos
Sociais
Titular Edmilson dos Santos Oliveira
Suplente Edna Klip
15
Associação de pais, mestres e funcionários - APMF
Presidente: Afife Hijaze Capel
Vice - Presidente: Cristiane Falaschi
Componentes
Secretário1º Secretário Ana Maria Neves Pessoa
2º Secretário Gisele Cristina Leite Coelho
Tesoureiro
1º Tesoureiro Dejanira Rodrigues Peçanha Morovis Amaral
2º Tesoureiro Vanda Aparecida Cunha Soares
Diretor Sociocultural e
Esportivo
1º Diretor Vagner Ferreira Reis
2º Diretor Andreia Maria Julio Pereira
Conselho Deliberativo e
Fiscal
Mestres
Maria Girlei de Oliveira Como
Leandro Luiz Cordeiro
Funcionários
Josina Oliveira de Carvalho
Ivete Rati
Pais
Sirlei Neves Pessoa
Marcia Maria Pinho Pereira
Grêmio Estudantil
A não existência de um colegiado com tal nomenclatura, não quer dizer que nesta
escola não haja representatividade do corpo discente. Isso porque, essa representatividade se
faz por meio da implantação do projeto “aluno monitor” e “professor-tutor”. Nesse projeto,
os/as alunos/as elegem de forma direta um representante e um vice (o suplente) de cada
turma. Aqueles eleitos, em conjunto, formam um colegiado que representam o corpo discente
da escola nas mais variadas situações.
1.7 Perfil da comunidade escolar
16
A Escola atualmente atende alunos(as) oriundos(as) de diversas classes sociais. Os
aspectos socioculturais, por vez, são diversos, contudo, isso não se torna entrave para a ação
educativa, uma vez que a maioria da nossa comunidade percebe a escola como elemento de
disseminação do conhecimento historicamente produzido. Isso não quer dizer que as
condições extrínsecas (extracurriculares) os tornem menos favorecidos ao trabalho educativo,
porém, faz necessário refletir que a escola precisa oportunizar aos sujeitos envolvidos no
processo de ensino e aprendizagem uma “formação integral”, que possibilite a superação de
condições adversas.
Nossa comunidade estudantil é composta por filhos(as) de trabalhadores(as) cuja a
principal atividade econômica se concentra no setor de mão de obra e prestação de serviços
(agrícola, pecuária e industrial); de trabalhadores(as) vinculados ao comércio; de
trabalhadores autônomos e de pequenos ou micro empresários, bem como filhos(as) de
profissionais liberais. Como exposto no gráfico da situação econômica; acesso a bens de
consumo e escolaridade dos responsáveis (disponível no anexo l - p.163).
Essas famílias fazem parte do contingente de trabalhadores que desenvolvem
atividades ofertadas no Município e/ou se deslocam aos centros industriais e comerciais da
cidade vizinha e ou região metropolitana de Maringá. Nosso alunado reside num raio de
aproximadamente três quilômetros de distância da escola, o que o conduz na maioria das
vezes, a necessidade de fazer uso do transporte escolar. A relação entre família, escola e
comunidade deve estar pautada no respeito e no compromisso inerente às partes envolvidas,
pois quando uma das partes deixa de cumprir o que lhe é dever, ou deixa de ter o que lhe é de
direito, surgem problemas que afetam o coletivo. Portanto família, escola e comunidade
devem estar integradas para que o processo ensino-aprendizagem ocorra.
Para o fortalecimento dessa interação/integração, a escola oportuniza momentos
diversificados, como: reuniões; encontros; assembleias; atividades culturais, recreativas,
informativas e formativas. Por outro lado, a escola também oferta atividades recreativas,
dentre as quais: gincana cultural; torneios interclasse que integram pais/alunos e funcionários;
mostra de trabalhos produzidos pelos alunos durante o ano letivo; festividades e
comemorações internas.
Os resultados são fruto da dedicação de cada uma das pessoas envolvidas no processo
educacional. Este sucesso é algo que se constrói a partir da sala de aula, da relação cotidiana
professor/aluno, da relação harmoniosa e profissional entre diversos seguimentos da
comunidade escolar, como exposto no gráfico dos aspectos culturais ( disponível no anexo l -
p.165).
17
A Escola Estadual Irmã Maria Antona – Ensino Fundamental, prima por ofertar um
ensino de qualidade. As múltiplas atividades em contraturno representam, ao mesmo tempo,
uma tentativa de melhorar e de democratizar o ensino. Afinal, a escola, mesmo que
indiretamente, deve contribuir para criação de uma sociedade mais justa. Algo que essa
instituição procura valorizar, sem contudo desconsiderar as diversas condições
socioeconômicas, culturais e outras questões tidas como discriminatórias.
II DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (MARCO SITUACIONAL)
Ensino Fundamental
O Ensino de primeiro grau, com duração de oito séries, foi criado no Brasil pela Lei
Federal nº 5.692, de 1.971, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – Lei
Federal nº 9.394, de 1.996 com caráter de obrigatoriedade e de gratuidade na escola pública.
Essa lei é reflexo da luta pela oferta da ampliação do número de anos da escolaridade
obrigatória, da (pela) expansão da rede pública, da (pela) ofertas de vagas. Ela provocou
demandas, como a construção de novos prédios, distribuição da merenda escolar, compra de
livros didáticos, entre outras.
A partir de 2007, segundo Lei 11114/2005, o Ensino Fundamental regular passou a ter
nove anos de duração, e teve em seu currículo a inserção dos chamados temas sociais
contemporâneos, dos estudos do Paraná, dos conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e
Africana. Dessa maneira, se a tônica da política educacional brasileira recaiu, durante anos,
sobre a expansão das oportunidades de escolarização, hoje ela é posta na necessidade de
revisão do projeto educacional do país, de modo a concentrar a atenção na qualidade do
ensino/aprendizagem. Porém, tudo isso de maneira inclusiva.
Como estabelece o artigo 2º da LDB “a educação dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, que tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualidade para o trabalho”. No artigo 3º, a referida lei estabelece os princípios da
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, pensamento, a arte e o saber, o
pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; a gestão democrática do ensino público, a
valorização de experiência extraescolar e a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e
as práticas sociais, complementando, dessa forma, o artigo anterior.
A Resolução Nº 3, de 03 de agosto de 2005, definiu normas nacionais para a
ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração. E estabeleceu que: o “Ensino
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Fundamental será ofertado em escolas regulares até 14 anos, sendo que os Anos Finais se dará
de 11 a 14 anos de idade e terá duração de 4(quatro) anos”. Desde então a escola passou a
ofertar, por efeito desta resolução, os anos Finais da Educação Fundamental, do 6º ao 9º ano.
Em relação à estrutura física existente na escola, contamos com 12 (doze) salas de
aulas para o Ensino Regular todas equipadas com TV Pendrive, e com ambientes
climatizados, salas adaptadas para sala de apoio e para o programa de Atividade
Complementar Curricular no contra turno. Dispomos também de 1 (uma) sala de professores,
1 (uma) sala da Equipe Pedagógica, 1 (uma) sala para a secretaria e 1 (uma) sala da direção, 1
(uma) quadra poliesportiva coberta, 1 (um) refeitório, 1 (uma) biblioteca e 1 (uma) sala de
informática: Paraná Digital. Vale ressaltar que os computadores do Programa PROINFO,
estão instalados na sala da biblioteca da escola.
Considerando o número de alunos da escola, sentimos que o espaço físico existente,
por ser um prédio locado, atende de forma deficitária as necessidades do processo ensino e
aprendizagem. Isso se deve, principalmente, ao fato das salas serem pequenas. Há também
necessidade de espaço adequado para realização da hora-atividade dos professores, reuniões e
palestras com a comunidade escolar, pesquisas e estudos complementares do alunado (uma
vez que esses trabalhos são realizados na biblioteca). E é importante salientar que, por mais
que a escola tenha se adequado para atender os alunos com necessidades especiais, a
inexistência de um elevador de acesso dificulta esse processo.
A autonomia financeira diz respeito a forma como são geridos os recursos financeiros
destinados a escola. Na educação pública a autonomia financeira pode ser total ou parcial. É
total quando a escola administra todos os recursos a ela destinados pelo Poder Público, e é
parcial quando a escola administra apenas parte dos recursos repassados, mantendo-se no
órgão central do sistema educativo a gestão de pessoal e as despesas de capital. A Escola
Estadual Irmã Maria Antona – E.F. funciona no regime de autonomia parcial, assim como a
maioria das escolas públicas que conhecemos. A entidade mantenedora nos dá condições para
a manutenção da instituição. São repassados através de órgãos competentes recursos por
Convênios e Parcerias. É importante ressaltar que esses recursos são, muitas vezes,
insuficientes para atender todas as necessidades da comunidade escolar. Afinal, o objetivo não
é só criar oportunidades efetivas de acesso à escola, mas sim garantir condições
indispensáveis para que os alunos possam manter-se na escola.
Nossas dificuldades não diferem de outras escolas públicas do Paraná, afinal qual
escola não convive ou não conviveu com problemas como a falta de professor, de
pedagogo(a), com reclamações de pais, com os efeitos da falta de recursos humanos e de
espaços inadequados e sucateados.
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Entendemos que a escola é um espaço constituído por diversas dimensões, todas
entrelaçadas, dentre as quais as dimensões: pedagógica, política, social, cultural,
administrativa e humana.
Quanto aos Recursos Humanos, seria até contraditório, nós profissionais da educação,
que defendemos e promovemos propostas pedagógicas inovadoras, deixarmos de observar
que “sem possuirmos elementos humanos suficientes” deixamos por vez a desejar. Sem um
número suficiente de especialistas, de recursos humanos fica deficitária a implementação das
ações que norteiam e auxiliam no desenvolvimento e na realização dessa proposta. Todavia,
apesar das adversidades cumprimos com as metas preestabelecidas.
A tarefa escolar não é uma tarefa solitária. O trabalho coletivo da mesma garante uma
atuação pedagógica consistente, coerente e integrada, na qual são discutidos caminhos e
alternativas para a concretização do sucesso escolar. O trabalho coletivo é o caminho mais
profícuo para o alcance das finalidades da educação escolar, porque a natureza do trabalho na
escola é a produção humana. No entanto, se reconhece, de um lado, que o trabalho coletivo
não é tarefa simples, uma vez que prevalece nos dias atuais a forma de vida individualista.
Mas por outro, o coletivo carrega uma tradição que precisa ser explorada, a cooperação
inerente ao coletivo é fundamental para que o trabalho da escola se realize de acordo com os
seus objetivos.
O resultado que a escola pretende é a formação de um cidadão consciente de si, capaz
de ler e interpretar, de se inserir no mundo. Entretanto, para formá-lo, faz-se necessário que a
escola se organize de maneira coletiva, por meio de uma gestão democrática e compartilhada,
que consulte a comunidade e promova ações e atividades coletivas. São exemplos dessas
ações: análises críticas, observações e sugestões que abranjam todos os segmentos que a
compõe a escola. O refluxo destas informações certamente será positivo, indo ao encontro de
práticas pedagógicas condizentes com a realidade escolar.
Por outro lado, é importante que haja um constante processo de avaliação dos
trabalhos realizados pelos profissionais da instituição. Dessa forma, cada segmento da
comunidade escolar pode expressar opiniões sobre a atuação do grupo em geral e sobre os
resultados previstos.
Neste contexto, no ano de 2015, houve uma avaliação institucional mediante consulta
à comunidade escolar, utilizando os princípios da gestão democrática. A partir deste
instrumento, foi possível traçar um perfil de cada um dos seguimentos da escola, bem como,
dos encaminhamentos e ações que cada um deles poderia realizar para melhorar sua
aprendizagem e desenvolvimento, ou melhor, na formação dos alunos.
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A Escola Estadual Irmã Maria Antona – Ensino Fundamental, conta com uma equipe
de profissionais qualificados. Segundo dados do SAEB 2013, 97,13% do quadro efetivo de
profissionais da escola com nível superior. E do quadro de docentes 100% de profissionais
pós-graduados. Evidenciando, a dedicação e a busca constante pela qualidade e atualização
profissional. Quesitos indispensáveis à construção do sucesso do trabalho pedagógico da
escola.
Buscando conhecer e interpretar a realidade da escola, as equipes diretiva, pedagógica,
docente e os demais profissionais empenham-se em conhecer e interpretar a realidade em que
estão inseridos, procurando compreender os fatores que interferem na aprendizagem. Avaliam
com clareza todas as circunstâncias do trabalho, buscando sempre o êxito de sua prática
pedagógica. Tais resultados, podem ser observados nos gráficos de resultados da Avaliação
Institucional Interna(disponível no anexo l – p.151 a 157). deste documento. Assim,
amparados nos princípios do trabalho desenvolvido pela Irmã Maria Antona, considerada uma
grande idealizadora da proposta de “[...] educar para a evolução da dignidade humana [...] à
promoção dos mais pobres ao saber e a conscientização de que o bem-estar social da
população depende da ação educadora.”
É com base nos princípios promulgados por “Irmã Maria Antona” que se pretende
“[...] desenvolver um trabalho pedagógico que fomente essa ideia, proporcionando condições
para que crianças/adolescentes desenvolvam-se físico/psíquico e intelectualmente, de forma
que contribua ou venha a contribuir para o desenvolvimento íntegro da sociedade ou
comunidade em que se vive” (SEED/2016) .
Sabemos que, algumas vezes os objetivos educacionais de letramento, leitura e
desenvolvimento das capacidades humanas não tem o resultado imediato, pois o “aprender é
um ato, contínuo e permanente”, sendo portanto, um processo a se desenvolver ao longo da
vida. Porém, é urgente começarmos a estabelecer ações a fim de formá-los para a superação
de tantas carências emocionais, afetivas, financeiras e familiares que interferem na
aprendizagem.
Ao considerarmos a diversidade dos sujeitos(as) envolvidos(as) no processo de
construção de uma sociedade mais justa e igualitária, precisamos tomar como pressupostos as
características mais relevantes da comunidade em que a escola está inserida. Sendo que, no
nosso caso específico, é perceber a condição socioeconômica e cultural predominante em
nossa comunidade, incluindo a diversidade dos sujeitos e priorizando os aspectos que
implicam no processo de ensino e aprendizagem.
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2.1 Gestão Escolar
A Equipe gestora, representada pela diretora é responsável pela organização geral do
estabelecimento, planejamento, execução e avaliação de todas as atividades escolares.
Segundo GADOTTI (1998, p.78) “[...] se é verdade que a Educação não pode fazer sozinha a
transformação social, também é verdade que a transformação não se efetivará e não se
consolidará sem a educação.”
Não podemos pensar que a gestão democrática da escola possa resolver todos os
problemas de ensino ou da educação. Sua implementação é uma exigência da própria
sociedade, que a vê como um dos possíveis caminhos para a democratização do poder na
escola e na sociedade.
Gestão democrática é um princípio consagrado pela Constituição vigente e abrange as dimensões pedagógica, administrativa e financeira. Ela exige uma ruptura histórica na prática administrativa da escola, com o enfrentamento das questões de exclusão e reprovação e da não-permanência do aluno na sala de aula, o que vem provocando a marginalização das classes populares. Esse compromisso implica a construção coletiva de um projeto político-pedagógico ligado à educação das classes populares. A construção do projeto político pedagógico parte dos princípios de igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério (PASSOS, 1995, p. 17).
Uma reflexão sobre a gestão democrática da escola, a partir da compreensão da
comunidade escolar relacionada à escolha e à atuação do dirigente escolar, pode contribuir
para a superação de conflitos com vistas na melhoria das atividades, das relações
estabelecidas e da qualidade de ensino.
Para atingirmos os fins aos quais nos propomos, faz-se necessário uma breve análise
sobre a função do diretor enquanto articulador da gestão democrática na instituição escolar.
Dentre as quais, talvez, a principal seja analisar os diferentes tipos de indicadores, buscando, a
partir deles, formas de melhorar a aprendizagem e superar certas dificuldades administrativas,
pedagógicas, financeiras, humanas, materiais, entre outras. Também cabe ao gestor
estabelecer planos, metas para superar determinadas situações que possam dificultar o
desenvolvimento intelectual dos discentes.
Neste sentido, a gestão diretiva nessa instituição, desenvolve um plano gestor
estabelecendo previsões e acompanhamentos para possíveis tomadas de decisões. As questões
pedagógicas são, por essência, amparadas nos diálogos e discussões, realizadas de modo
consultivo.
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Instâncias Colegiadas:
O Gestor deve exercer uma liderança na escola, promovendo uma gestão democrática
e compartilhada capaz de dividir o poder de decisão e de deliberação com o Conselho Escolar
(formado por professores, funcionários, pais e/ou responsáveis, alunos e comunidade escolar)
e com a APMF.
1. Conselho Escolar
Na escola, o Conselho Escolar é o órgão máximo de deliberação. Ele é representado
por um colegiado formado por membros de todos os segmentos da comunidade: pais, alunos,
professores, direção e demais funcionários. Suas funções são de caráter consultivo,
deliberativo, normativo e fiscal, embora as atribuições mais frequentes sejam de natureza
consultiva e deliberativa. Por meio dele, todas as pessoas ligadas à escola podem se fazer
representar na instância administrativa, financeira e pedagógica, tornando esse colegiado não
só um canal de participação, mas também um instrumento de gestão da própria escola. Sua
composição deverá ser sempre paritária, ou seja, garantir o mesmo número de representantes
por segmento. Se houver, por exemplo, quatro professores, haverá também quatro pais, quatro
alunos, entre outros. Com exceção do diretor que é membro nato, todos os outros membros do
Conselho são eleitos por seus pares. Por isso, devem participar de suas reuniões, deliberando
sobre as pautas em questão. Essas reuniões são abertas a toda a comunidade, todavia senão
eleitos os participantes não possuem direito ao voto.
O Conselho é a instância em que os problemas da gestão escolar são discutidos e as
reivindicações educativas analisadas e remetidas ao corpo diretivo da escola, que se
encarregará de colocar em prática essas deliberações. Cabe a ele definir o regimento interno;
definir diretrizes e metas de ação; analisar e definir prioridades; discutir e deliberar sobre os
critérios de avaliação da instituição escolar como um todo; enfim, garantir que,
democraticamente, os membros da comunidade escolar apreciem, opinem e proponham ações
que contribuam para solução dos problemas de natureza pedagógica, administrativa ou
financeira da escola.
A experiência já vivenciada em relação à democratização da escola nos proporciona
autonomia e nos garante amparo legal. Visto que, nossa gestão escolar possui um caráter
descentralizador. Entretanto, sentimos a necessidade de uma participação mais efetiva da
comunidade nessa, e em outras, instâncias colegiadas. Afinal, a forma de escolha dos
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colegiados escolares é um exercício de cidadania e tem relevante importância na construção
de um ambiente democrático e participativo.
Os novos paradigmas da Gestão Escolar perpassam pelo envolvimento da comunidade
na implementação, na participação e no desenvolvimento de ações que levem ao
enriquecimento do processo educativo. Nesse sentido, o Projeto Político Pedagógico da escola
pode ser utilizado como fonte de discussão, revisão e avaliação dessas ações em defesa de
uma escola pública de qualidade. Algo que cabe tanto aos governantes, quanto a sociedade
civil. Assim, faz-se necessário a representatividade do Conselho Escolar para que a
diversidade cultural e a pluralidade política dos atos sociais se façam presentes na gestão,
contribuindo para a melhoria da qualidade social da educação.
Por fim, vale ressaltar que a gestão democrática deve propiciar uma relação
harmônica, responsável, ética e compromissada com os direitos e o bem comum da
comunidade escolar.
2. A APMF
A Associação de Pais e Mestres e Funcionários (APMF), pessoa jurídica de direito
privado é um órgão de representação dos Pais, Professores e Funcionários do estabelecimento.
Ela é uma associação sem fins lucrativos que atual em prol da instituição escolar. Porém, ela
somente é legal a partir do registro dos atos constitutivos.
A APMF é o espaço privilegiado para fortalecer a participação de nossa comunidade
na vida escolar. O respeito pela comunidade se consolida a partir da sua aproximação com
nosso ambiente. Nesse sentido, a comunidade é solicitada a discutir, em conjunto, os
problemas da escola, propor soluções e assumir tarefas. Assim, se torna corresponsável e
passa a entender o que acontece no contexto escolar, podendo, então, colaborar com a
melhoria do mesmo. É importante lembrar que a APMF é fruto do anseio de parte da
sociedade em contribuir com o seu esforço para melhorar as condições de educação de nossa
comunidade e para atender as atribuições legais de toda instituição escolar.
Em nossas eleições para a composição da diretoria da APMF., usamos o critério de ter
como candidatos, professores, Pais e Funcionários de nosso estabelecimento, que ocupam os
seguintes cargos: Presidente; Vice – Presidente; Tesoureiro; Vice tesoureiro; Secretário; 2º
secretário; e Conselho Fiscal (1º; 2º; 3º). Cabe lembrar que a diretoria de nossa APMF tem o
mandato, estipulado em seu Estatuto, de dois anos.
Acreditamos que a APMF de nossa escola poderia ser mais atuante, criativa e
participativa, constituindo um espaço importante inserido na gestão democrática. Ou seja, ela
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poderia promover um engajamento maior, dos colegiados que representa, nas festas,
promoções e atividades realizadas pela escola. Entretanto, nos últimos anos, por meio dela,
houve um considerável empenho na busca pela melhoria dos espaços educativos, da
infraestrutura e dos espaços físicos. Com este intuito, foram realizadas ações para angariar
fundos, custear reformas e comprar equipamentos e materiais.
3. GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio é a organização de estudantes na escola. Ele é o órgão colegiado que atua
em conjunto com as demais instâncias escolares, assim atua articulado com as demandas
pedagógicas, desenvolvendo atividades culturais e esportivas, produzindo jornal, organizando
debates sobre assuntos de interesse dos estudantes, que não fazem parte do Currículo escolar,
e também organizando reivindicações. É um órgão reconhecido de apoio à direção escolar,
não deve possuir caráter político-partidário, religioso, racial e também fins lucrativos. A
organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio são estabelecidos por estatuto
próprio. São sócios do Grêmio todos os alunos matriculados e com frequência regular. Existe
na escola um trabalho efetivo com o objetivo de implantação do Grêmio Estudantil. Todavia,
a faixa etária dos alunos (apenas Anos Finais do Ensino Fundamental) inviabiliza a
implementação a partir do modelo citado acima. Portanto, na ausência do colegiado e na
necessidade da participação e representatividade dos/as estudantes, a E.E. Irmã Maria Antona,
apresenta como proposta de integração dos alunos(as) aos outros órgãos e instâncias
colegiadas da escola um projeto de representação e cultivo de liderança. Esse projeto é
realizado a partir da ação do:
Professor Representante de Turma (TUTOR)
O professor representante de turma é escolhido de forma democrática entre professores
e alunos e terá como objetivo, facilitar a interação entre os alunos que representa, os outros
professores, equipe pedagógica e a direção.
Dentre suas atribuições estão: manter e promover relacionamento cooperativo de
trabalho; detectar casos de alunos que apresentam problemas específicos; e participar de
encontros, objetivando a melhoria do trabalho em sala.
Alunos Representantes de Turma (MONITOR)
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O aluno representante de turma é escolhido pelos colegas da sala, o que garante o
espaço democrático. Cabe a ele, manter e promover relações cooperativas, informar a turma
sobre decisões tomadas pela escola, ser capaz de articular ideias, sugerir medidas que
viabilizem o melhor funcionamento das atividades em sala e respeitar seus colegas e
profissionais da escola. Por outro lado, ele é o responsável por encaminhar às outras
instâncias escolares as reivindicações e anseios de sua turma. Da mesma maneira que, o
colegiado dos monitores deve ser a instância representativa dos alunos frente à comunidade
escolar.
Conselho de Classe
O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva em assuntos
didáticos – pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino. Seu
objetivo é avaliar o processo de ensino e aprendizagem, no que diz respeito à relação
professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Neste sentido, ele tem por
finalidade e atribuições estudar e interpretar os dados da aprendizagem, acompanhar e
aperfeiçoar o processo, analisar os resultados e utilizar procedimentos que assegurem a
comparação dos dados; e contribuir com a avaliação dos encaminhamentos e práticas de
superação.
Na Escola Estadual Irmã Maria Antona o Conselho de Classe é realizado em três
etapas. A primeira ocorre na hora atividade do professor, quanto é feito um levantamento dos
alunos com baixo rendimento, registrando em ficha do conselho individual os motivos bem
como as ações necessárias para superação. Essa fase é chamada de pré conselho.
Posteriormente, a partir das informações dos professores é montado um gráfico por turma.
Esse é utilizado em duas fases: primeiro para convocar os alunos indicados, a fim de
conscientizá-los de que precisam e podem melhorar; na segunda fase, esses dados são
utilizados no conselho geral, a fim de constatar os avanços, estagnações e retrocessos. O que
também permite, definir novas ações docentes e pedagógicas. A terceira e última etapa é
marcada pela realização do pós-conselho. Uma reunião entre equipe pedagógica, os alunos e o
professor monitor da turma. Nessa, são discutidas ações que devem ser tomadas para superar
as dificuldades, bem como a convocação dos responsáveis pelos alunos com baixo rendimento
ou aproveitamento de conteúdos.
Nessa perspectiva, o Conselho de Classe torna-se ato contínuo de avaliação de todos os
sujeitos envolvidos no cenário escolar, que se tornam colaboradores e participantes da
avaliação da aprendizagem.
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B) Equipamentos Físicos e Pedagógicos:
O Gestor Escolar é, e deve ser antes de tudo, um educador. Para tanto, possui uma
função primordialmente pedagógica e social, que exige o desenvolvimento de competência
técnica, política e pedagógica. Em sua gestão, deve ser o articulador dos diferentes segmentos
escolares em torno do Projeto Político Pedagógico da escola. Quanto maior a
articulação/interação melhores serão os resultados, seja no aspecto organizacional da escola,
seja em relação a responsabilidade social com a sua comunidade.
Este é um dos grandes articuladores da construção do processo ensino-aprendizagem,
do bem estar e manutenção da qualidade do ambiente escolar neste estabelecimento de ensino.
Há por parte da equipe diretiva muita dedicação e contribuição para a manutenção, a
preservação dos espaços físicos e das estruturas, dos materiais didáticos e pedagógicos da
escola. Porém, de forma singular, há grande preocupação com a qualidade de vida dos
nossos(as) alunos(as). Ambiente climatizado, ambiente limpo e zelado que nos permite
afirmar que temos boa qualidade.
2.2 Ensino-Aprendizagem
Ao tratarmos de ensino e aprendizagem, urge compreendermos que ambos só podem
ocorrer a partir da mediação professor/aluno. Na qual, os papéis, compromissos e
responsabilidades para a efetivação da aprendizagem sejam pensados como processo contínuo
que acontece por meio da mediação do professor e efetiva-se quando o sujeito apropria-se de
conhecimentos que o possibilitem a compreensão do meio em que vive. O conhecimento é,
portanto, fruto de uma relação entre o sujeito, professor mediador e o conteúdo/objeto do
conhecimento. Portanto, o ensino precisa ser ancorado na tríade:
sujeito/mediação/conhecimento.
O professor é o profissional que desenvolve uma prática escolar caracterizada por uma
ação intencional e sistemática. Como já foi dito, ele é o mediador do conhecimento, que
possibilita ao aluno o domínio do saber elaborado, a fim de que se torne capaz de participar
do processo de transformação da sociedade.
Segundo Saviani (1991) e Lukacs (1981), o ato de educar é humanizar, ou seja, não é
algo natural, mas produzido historicamente, no coletivo, que se efetiva por meio do trabalho.
É no trabalho docente que os alunos compreendem os conteúdos escolares como resultados do
trabalho humano (DCE, 2010 p. 17).
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Para assegurar condições de ensino-aprendizagem é fundamental uma estrutura
organizacional que para além de definir funções, ofereça orientações que amparem a execução
mais profícua das ações didáticos e pedagógicas do profissional. Assim, ressaltamos as
atribuições do professor neste contexto.
Atribuições do/a professor/a
- Contribuir para o desenvolvimento da proposta pedagógica da escola;
- Elaborar seu plano de trabalho docente de acordo com o regimento da escola e trabalhar pelo
seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica, com os princípios norteadores
das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional;
- Realizar a transposição didática dos conhecimentos selecionados, respeitando as
especificidades dos alunos;
- Conduzir sua ação escolar, contemplando as dimensões teóricas e práticas dos saberes e
atividades escolares;
- Realizar a avaliação da aprendizagem de modo a acompanhar o processo de apreensão do
conhecimento dos alunos;
- Intervir para que os alunos possam superar eventuais defasagens e/ou dificuldades;
- Assumir compromisso com a formação continuada, participando dos programas de
capacitação ofertados pela mantenedora e/ou por outras instituições, mantendo atitude
permanente de estudo, pesquisa e produção;
- Desenvolver procedimentos metodológicos variados que facilitem e qualifiquem o trabalho
pedagógico;
- Organizar a rotina de sala de aula, observando e registrando dados que possibilitem
intervenções adequadas, sobretudo nos momentos de dificuldade no processo ensino
aprendizagem e situações conflituosas;
- Preencher Livro de Registro de Classe de acordo com as orientações da mantenedora;
- Utilizar o espaço e o tempo em sala de aula e demais ambientes escolares;
- Procurar identificar e respeitar as diferenças entre os alunos;
- Conhecer e utilizar técnicas e recursos tecnológicos, como instrumentos de apoio
pedagógico;
- Exprimir-se com clareza na correção de atividades propostas aos alunos;
- Conduzir os procedimentos em sala de aula de maneira emocionalmente equilibrada e ter
capacidade para mediar situações de conflito;
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- Desenvolver aulas que proporcionem a interação aluno - professor e aluno - aluno,
favorecendo a atitude dialógica;
- Adotar uma postura reflexiva, crítica, questionadora, orientando os alunos a formular e
expressar juízos sobre temas, conceitos, posições e situações;
- Expressar-se por meio de várias linguagens, visando o enriquecimento e a inteligibilidade de
suas aulas, bem como dos materiais produzidos para apoio pedagógico;
- Expressar-se verbalmente de maneira objetiva e compreensível, com dicção clara;
- Desenvolver as aulas de forma dinâmica, versátil e coerente com a disciplina e
especificidades dos educandos;
- Atender aos preceitos vigentes na Constituição Federal, na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Legislação Estadual e
demonstrar, em situações práticas, as atividades propostas aos educandos, utilizando-se como
referência de estímulos visuais, auditivos e motores;
- Trabalhar, demonstrativa e conceitualmente, com materiais específicos de sua disciplina;
- Participar e/ou colaborar com atividades lúdicas, culturais e desportivas dinamizadas dentro
do contexto escolar.
Constituem fazeres essenciais a docência a organização do trabalho em sala de aula, e
ou em razão da aprendizagem. Para tanto, alguns elementos são fundamentais à organização
deste processo: Dentre os quais, destacamos quatro:
A) Plano de Trabalho Docente;
B) Avaliação;
C) Conselho de Classe;
D) Registros da Prática Pedagógica.
Plano de Trabalho Docente:
Em conformidade com a LDB Lei 9394/96, art. 13, inciso II, este documento “deve ser
elaborado pelo professor com a intenção de organizar o processo de ensino-aprendizagem”.
Este por sua vez deve corresponder aos princípios e diretrizes expressos no PPP desta escola e
estar em acordo com a legislação vigente para a Educação Nacional. Assim, ele seguirá as
instruções contidas a seguir e apenas por questões organizacionais o mesmo deve registrar:
* os conteúdos estruturantes e ou eixos temáticos, os conteúdos específicos previstos para o
período em questão; as intenções e objetivos deste planejamento, declarando suas intenções
para com a aquisição do conteúdo científico e acadêmico.
29
* a execução, que deve indicar convergência com as ações intencionais, embasadas nas
metodologias “progressistas” diversas, bem como a associação com outras metodologias de
interação e a colaboração na construção do conhecimento.
* Resultados, de modo a expor os procedimentos e instrumentos avaliativos.
Em suma, o Plano de Trabalho Docente deve revelar a sistematização das decisões
tomadas pelo professor, indicando o caminho a ser percorrido no processo de ensino-
aprendizagem. Nosso PTD é realizado em pelo menos 4(quatro) momentos anuais: O plano de
trabalho docente quinzenal, a ser elaborado no momento da acolhida, sondagem inicial do ano
letivo; o planejamento para o primeiro trimestre, que versará sobre os aspectos essenciais para
o período de aproximadamente 90 dias; e por conseguinte o segundo trimestre e o terceiro
trimestre. Sendo que os replanejamentos destes períodos seguem as orientações e deliberações
da SEED/PR, conforme calendário escolar.
B) Avaliação:
O ato de avaliar é algo inerente ao processo educativo, é parte do processo ensino-
aprendizagem realizada como forma de acompanhamento da aprendizagem e subsídio para a
tomada de decisão em relação aos procedimentos que podem levar a avanços no processo de
ensino. É da avaliação o caráter de adequar o ensino-aprendizagem, pois dela advém
parâmetros para análise da eficiência da metodologia, dos instrumentos, das ações e reações e
acesso aos conteúdos, isto é, a promoção e acesso ao conhecimento.
Tendo em vista a construção de uma escola cidadã, cujo objetivo é formar um cidadão
consciente de sua participação na sociedade, foi elaborado um projeto inovador alicerçado na
pedagogia Histórico Crítica, bem como na tendência Sociointeracionista, linha filosófica que
pressupõe a análise e a contextualização histórica.
A linha filosófica desta escola tem como fundamentação epistemológica o
materialismo histórico, que, por sua vez, considera que através das interações que os seres
humanos estabelecem entre si e com a natureza, é que se desenvolve o pensamento. Portanto,
não existe uma essência humana universal e imutável, onde a consciência é construída
historicamente estando em constante transformação.
Neste contexto, a avaliação também não deve ser considerada inalterável e estável.
Para tal surge a necessidade da elaboração de uma proposta que venha ao encontro da análise
dialética. Neste sentido, os resultados das avaliações e dos indicadores de desempenho
deverão permitir, com o apoio das demais instâncias dos Sistemas de Ensino, avaliar seus
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processos, verificando suas habilidades, qualidades, e planejar a melhoria do processo
educativo.
A concepção de avaliação “ Sociointeracionista” exige uma mudança significativa na
prática pedagógica, uma vez que valoriza aspectos que até então, são por vez pouco
considerados na sequência didática de cada disciplina. O pensar pedagógico e avaliativo
neste contexto exige “assumir que a mediação e a interação é o foco e o sentido principal do
ato de avaliar”. Isto, para que haja realização daquele que parece ser o maior desafio da
escola pública, oferecer um ensino de qualidade dentro de toda a diversidade que nela é
encontrada.
Todo ser humano tem direito à educação, pois isto constitui-se numa importante
dimensão da cidadania. A concretização desse direito exige a superação de práticas
educacionais pouco eficazes ou excludentes. Tais como: avaliações que primam por
resultados em detrimento do processo, avaliações do tipo teste em que a realização do mesmo
não exija a mediação e a interação. Então, quais as dimensões da avaliação que prioriza a
formação para a cidadania ?
O exercício da cidadania e o compromisso com a sociedade moderna exigem que a
verdadeira função da escola se efetive, promovendo a socialização do conhecimento, não
como um privilégio de poucos, mas como direito inalienável de todos. Este compromisso
leva o repensar da escola na sua totalidade, buscando a melhoria da qualidade do ensino
público de modo inclusivo, em que todos/as aprendam.
Nesta perspectiva, o estabelecimento de políticas educacionais tem a pretensão de
avançar nas práticas pedagógicas, onde se inclui a avaliação, com o objetivo de contribuir
para redução dos índices de fracasso escolar, historicamente apresentados na rede pública de
ensino. Porém, a superação das práticas avaliativas seletoras depende fundamentalmente de
comprometimento político, de domínio do conhecimento científico – filosófico, de programas
de capacitação docente, das condições de trabalho do professor e de assessoramento
pedagógico.
Falar de avaliação pressupõe a necessidade de entendê-la como um dos componentes
do processo ensino – aprendizagem. A avaliação escolar não acontece desarticulada do
contexto histórico onde se insere, mas traduz na sua prática uma concepção teórica de
educação e de mundo.
Para que o ato de avaliar seja entendido na sua totalidade há que se considerar que o
mesmo faz parte do processo da construção do conhecimento. É necessário que se destaque a
existência de concepções epistemológicas que norteiam o ato educativo.
31
Por sua vez, a avaliação da aprendizagem deve colocar-se numa visão integradora, em
que os conteúdos curriculares relacionam-se e organizam-se continuamente.
O processo de construção do conhecimento, numa visão Sociointeracionista, é o
pressuposto básico da sistematização do saber escolar e considera que nada começa do novo
da estaca zero, mas tudo se liga às aquisições anteriores, consideradas como herança cultural
da humanidade.
Nesta perspectiva, o momento da avaliação se configura como mais um momento
de aprendizagem, porque permite ao/a aluno/a perceber seu próprio crescimento e sua
contribuição ao trabalho coletivo.
No que se refere à avaliação do indivíduo é ponto central da ação pedagógica, ou seja,
é o reforço positivo e criativo que se enfoca, pois é preciso trabalhar a partir de onde exista
vida, onde exista movimento e criatividade. Em consonância com esta proposta, podemos
pensar em avaliações que contemplem as seguintes dimensões :
a) * Dimensão qualitativa (prima pela qualidade e não a quantidade daquilo que se quer
atingir);
b) * Dimensão social/integradora (instrumento gerador deve ter valor social, integrador,
que valorize o indivíduo no contexto escolar e não o exclua).
c) * Dimensão histórica (avaliar a partir das seguintes perspectivas : emoção, imaginação,
pensamentos, expectativas, etc…; precisa ser historicamente fundamentada a partir da
constituição de um sujeito, podendo indicar uma dificuldade momentânea ou não.
d) * Dimensão reflexiva/dialética : Deve facilitar a auto-avaliação do aluno e permitir ao
professor avaliação dos conteúdos a ele/ a ela, ministrando suas necessárias correções e
também a avaliação do que este professor conseguiu ensinar .
Todas as vezes que falamos em avaliação, percebemos uma diversidade no
entendimentos acerca do conceitos, critérios e mensurações; algo que pode ser superado com
o seguimento de algumas condições, normas e critérios. Uma vez que já refletimos o conceito
de avaliação concebida numa visão Sociointeracionista, isto posto, passaremos a versar sobre
os critérios avaliativos estabelecidos para a prática pedagógica.
Os critérios para avaliação propostos pela nossa escola, destinam-se a explicitar o
essencial a ser aprendido pelo aluno, de modo a garantir a sua formação, tanto nas séries
finais do Ensino Fundamental. “Será referência, tanto para o professor, quanto para o
aluno.” Deverão balizar o trabalho do professor na criação de situações de aprendizagem,
que busquem garantir aos nossos alunos o desenvolvimento das capacidades necessárias à
construção progressiva de conhecimentos, para uma atuação pautada em sua prática de vida,
informando-os sobre seus avanços e suas dificuldades e orientando os investimentos que ele
32
deverá fazer no seu processo de aprendizagem. É uma informação necessária sobre o
desenvolvimento do mesmo para a reformulação de novas práticas pedagógicas pelo
professor.
Ao tratarmos de avaliação é importante compreendermos que é “ a aprendizagem é
processo, e como tal precisa ser ato planejado, contínuo e permanente” e, como processo
deve ser (re)pensado em diversos momentos; propiciando um olhar de reflexão do ensino-
aprendizagem ; remetendo inclusive às diferentes dimensões que estão presentes na escola,
uma vez que ela não revela tão somente o aprendizado do aluno, revela também o ensino, as
práticas pedagógicas, as horas de estudos, aprendizados coletivos e individuais.
A avaliação é a concretização, a objetivação de uma intenção. Jamais se avalia pelo
prazer de avaliar. Avalia-se, por exemplo, para responder às exigências de normas e de
regulamentos. Avalia-se também, para atingir objetivos que podem estar sendo perdidos
durante o processo. Pode-se avaliar, enfim, para tomar-se uma decisão sobre quais são os
trabalhos pedagógicos realmente úteis e necessários no processo de transformação da
sociedade. Pode-se, avaliar para propiciar novas condições de aprendizagem, e também, se
avalia para reflexão da prática pedagógica.
As avaliações podem ser, portanto, para o avanço ou para a permanência dessas
prática. A verificação do rendimento escolar permanecerá como nem poderia deixar de ser,
sob a responsabilidade da escola, por instrumentos previstos no regimento escolar e
observadas as diretrizes da lei, que incluem avaliação contínua e cumulativa, prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Na avaliação qualitativa, o aluno não é colocado numa escala, mas numa determinada
situação em relação às expectativas do professor e dele mesmo. O professor deixa de ser mero
coletor de dados quantificáveis e torna-se alguém que utiliza sua experiência, sua visão,
interpretando as falas dentro de um referencial de valores que fundamentam sua postura
como educador.
Avaliação dever ser o momento de questionar, problematizar e levantar hipóteses do
que já foi visto. Os resultados destas avaliações devem ser parâmetros para a melhoria das
ações de aprender; seja para alunos/as, professores/as e equipes e funcionalismo.
Essa “pausa” não significa um momento para analisarmos tão somente a situação de
aprendizagem em sala de aula. Esta, vai além das paredes da sala, pois inclui análise do
currículo e da atuação da escola em relação ao seu projeto pedagógico. Assim, a avaliação
educacional não se constitui num fim em si mesmo, torna-se um meio através do qual são
obtidas informações úteis a respeito dos avanços feitos pelo aluno, e necessárias para as
correções que possibilitarão a chegada ao objetivo.
33
A avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico e
fundamental, para que ela se processe. Isso implica em definirmos o que é necessário para que
o aluno avance no caminho da aquisição do conhecimento, envolvendo a participação efetiva
dos professores na definição dos conteúdos básicos, a relação professor / aluno, o processo de
construção do conhecimento e a concepção científica das disciplinas curriculares. Para tanto,
a avaliação deve dar acesso aos conteúdos expressos nos componentes curriculares para
educação básica, atendendo aos objetivos Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
de 9 (nove) anos. Visando desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhe os meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores, mediante os objetivos previstos para esta etapa da
escolarização, a saber:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da tecnologia e
dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores como
instrumentos para uma visão crítica do mundo;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
As funções da Avaliação são potencialmente duas: o diagnóstico e a classificação. Da
primeira, supõe-se que permita ao professor e ao aluno detectar os pontos fracos destes e
redirecionar a ênfase para o ensino e na aprendizagem. Da segunda, tem por efeito hierárquico
classificar os alunos. Concluindo, o ideal é uma avaliação que afere, ultrapassando os limites
do constatar. Uma avaliação que tem julgamentos de valor, mas não bitola, rotula e não
massacra as capacidades. Torna-se essencial a promoção das melhorias do trabalho de todos
os envolvidos no trabalho de escolarização.
A considerar que a avaliação é parte do processo ensino-aprendizagem, que deve ser a
reflexão que oferece subsídios para a tomada de decisão e que dela advém as informações que
podem revelar avanços ou não no processo de ensino-aprendizagem. Do ponto de vista da
necessidade de ser “ato contínuo e permanente”, “sistematizada e intencional”; é desta forma
que pensamos os processos de: Avaliação e promoção; avaliação e recuperação; avaliação e
progressão, a classificação e reclassificação.
Promoção
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Deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, expresso
conforme critério e forma determinada pelo estabelecimento em seu Regimento Escolar. A
avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados obtidos
durante o período letivo, incluídos a recuperação de estudos, que é paralela, conforme
determinação do Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná; contida na
Deliberação nº 007/99 e também o art. 101 do Regimento escolar, segundo o qual a promoção
“ é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua
frequência.”
A Educação Básica, no nível fundamental, será organizada através da classificação em
qualquer série/ano ou etapa. Será realizada por promoção, para alunos que cursaram com
aproveitamento, a série/ano ou fase anterior, na própria escola, por transferência, para
candidatos procedentes de outras escolas, independentemente de escolarização anterior. Tudo
isso, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência
do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do
respectivo sistema de ensino.
A verificação do rendimento escolar será através da avaliação contínua e cumulativa
do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e
dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. Também será
considerada a possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar. Da
mesma maneira que, a possibilidade de avanço nos cursos e nas séries/anos mediante
verificação do aprendizado, do aproveitamento de estudos concluídos com êxito e da
obrigatoriedade de estudos de recuperação, de forma concomitante em todo período letivo.
Recuperação de Estudos
Um dos objetivos primordiais de toda e qualquer instituição de ensino é colaborar com
o aluno no sentido de respeitar tanto seus limites, quanto suas potencialidades. Em virtude
disso, uma das propostas do sistema de avaliação do nosso estabelecimento de ensino refere-
se à recuperação concomitante, tendo como fundamentação a Deliberação nº. 07/99 do
Conselho Estadual de Educação e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – lei nº. 9394/96.
Tudo é avaliado, revisto e repensado num processo dinâmico, modificado através de
metodologias e procedimentos diferenciados.
Objetivando cumprir com o art. 11 da deliberação 007/99, quando dispõe que: a
recuperação é um dos aspectos da aprendizagem e, buscando assegurar cada vez mais este
direito, onde se lê no § 1.º - O processo de recuperação deverá ser descrito no regimento
35
escolar; esta é ratificada em nosso regimento quando descrito da seguinte forma : “A
recuperação paralela, objetivará a aprendizagem do aluno e, quando houver a culminação
em uma nova avaliação, o resultado a ser registrado será o de maior valor da avaliação”.
Classificação
De acordo com a da Instrução nº. 02/09, a classificação significa matricular o aluno na
série/ano adequada(o) ao seu grau de desenvolvimento e conhecimento, levando em conta a
faixa etária do mesmo. É autonomia do estabelecimento de ensino, ao se deparar com alunos
que necessitam da referida avaliação, proceder a elaboração e execução desse processo,
posicionando o aluno na série, fase, período, ciclo ou etapa compatível com a idade,
experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais. A Classificação é
encontrada no regimento escolar desta instituição na Seção V, nos art. 67 e art.68 ,
apresentado por síntese as condições a seguir.
Ela poderá ser realizada por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento
a série/ano, etapa, ciclo, período ou fase anterior na própria escola; por transferência, para
candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior, considerando a classificação
na escola de origem, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de
desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série/ano, ciclo,
período, fase ou etapa adequada.
A classificação tem caráter pedagógico, centrado na aprendizagem, e exige medidas
administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos profissionais. Ela
deve ser realizada através de avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou pela
equipe pedagógica. O aluno e seu responsável legal devem ser comunicados a respeito do
processo a ser iniciado, obtendo desse último a respectiva aprovação. Uma equipe formada
por docentes, pedagogos e pela direção da escola deve participar da efetivação desse processo.
Todos os documentos utilizados durante o processo de classificação como, atas,
provas, trabalhos ou outros devem ser arquivados no estabelecimento e o resultado da
classificação será registrado no histórico escolar do aluno.
Reclassificação
De acordo com a mesma instrução, citada acima (02/2009), o processo de
reclassificação poderá ser aplicado como verificação da possibilidade de avanço em qualquer
série/ano/carga horária das disciplinas, desde que haja frequência nas mesmas. Este processo
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é parte integrante do nosso regimento escolar, encontrado na Seção VI, dos art. 69 ao artigo
77 daquele documento. Apresentando sinteticamente as seguintes orientações:
A reclassificação poderá ser requerida pelo próprio aluno ou seu responsável, e/ou pela
escola, desde que haja concordância entre as partes. O processo de reclassificação deve ser
realizado no primeiro semestre letivo, tanto para o aluno da própria escola como para o aluno
recebido por transferência ou oriundo de outro país, com ou sem documentação
comprobatória de estudos anteriores.
Portanto, a escola entende a reclassificação como um processo para rever e alterar a
classificação de um aluno em determinada série/ano ou etapa escolar, de forma a promover a
aceleração de estudos. Quem avalia a competência e reclassifica é a escola, através de
instrumentos de avaliação, seguindo as orientações contidas na instrução nº. 020/2008. Não é
um processo automático, a escola decide através do conselho de classe qual é a série adequada
ao desenvolvimento do aluno.
Progressão
No nível macropolítico, é preciso repensar a estrutura e o funcionamento do sistema de
ensino, buscando adequá-lo a novos paradigmas, decorrentes das mudanças econômicas,
tecnológicas, sociais, políticas e culturais. Deste modo, a progressão é por essência direito a
aprendizagem pelo co aproveitamento de frequência e estudos. Ela faz parte da Seção VII,
do nosso regimento interno e, de modo bastante específico no art. 81.
Acreditamos ser primordial o sucesso e a promoção escolar do educando decorrente de
sua aprendizagem. O caminho que escolhemos seguir é o de fazer com que o aluno interaja
com o professor e vice-versa, alcançando os objetivos propostos.
Quando recebemos alunos de estabelecimentos com oferta de matrícula com
progressão parcial, o cumprimento das disciplinas em dependência é realizado a partir de
planos de adaptação. Dessa maneira, pretendemos que o mesmo não tenha prejuízo da série
ou etapa que cursa, preservando a sequência do currículo e as normas do respectivo sistema
de ensino.
C) Conselho de Classe:
O Conselho de Classe constitui-se numa instância colegiada que tem por finalidade
acompanhar todo o processo educativo por meio de análises sobre os componentes da
aprendizagem dos estudantes, considerando as relações entre ensino, aprendizagem e
37
avaliação. É um espaço que reúne o grupo dos envolvidos com o processo ensino-
aprendizagem, e tem o poder de deliberação. Na perspectiva de garantir o espaço de avaliação
dos processos de ensino-aprendizagem, a nossa escola o organiza em três momentos:
1º momento “o pré conselho”: Momento em que os professores por meio de fichas faz um
relatório resumido das condições, das ações e do processo em que se encontra o/a aluno/a;
sendo que estes são previamente chamados a rever suas condições, instante este que são
dados vez e vozes aos sujeitos (professor e alunos), fazer apontamentos e análises do próprio
percurso até o momento avaliativo.
2º momento “o conselho de classe propriamente dito”: Momento em que o colegiado se reúne
para deliberar, discutir as condições, possibilidades e tomar decisões que possam favorecer ao
processo ensino-aprendizagem.
3º momento “o pós-conselho”: Momento em que é dado retorno de todos os passos, as
informações e orientações ao aluno e suas famílias, para que possam colaborar com o apoio
aos estudos e fortalecimento das ações educacionais tomadas pela escola.
Como reflexo desta prática, o conselho de classe nesta perspectiva torna-se ato
contínuo de avaliação de todos os sujeitos envolvidos no cenário escolar, que se tornam
colaboradores, ativos, participantes da avaliação da aprendizagem.
D) Registros da Prática Pedagógica:
Os registros de atividades pedagógicas são importantes porque estão relacionados ao
processo de ensino e aprendizagem. Aos/as alunos(as) esses registros possibilitam comprovar
a responsabilidade nas oportunidades de aprendizagem, sua frequência, aproveitamento
escolar e comportamento em sala. Aos/as Professores/as eles são obrigatórios, pois são
documentos que aferem a regularidade de suas ações educativas e indicam as ações
pedagógicas adotadas.
Por se tratar de registros do processo de ensino-aprendizagem, devem estar sempre a
disposição dos interessados, sendo disponibilizados sempre que solicitado. Os diferentes
registros da prática pedagógica ocorrem em livros próprios. É parte integrante dos registros e
compõe o acervo da escola a/o:
*Ata de atendimento aos pais e ou responsáveis;
*Ata de registros de ocorrência dos alunos;
*Ata de registro de atendimento aos docentes;
*Ata de Conselho de Classe;
*Livros de registros de classe (físico ou on line).
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Equipe Pedagógica
A Equipe Pedagógica é parte integrante da gestão e organização do trabalho escolar.
Sua função é apoiar e colaborar com o processo de ensino-aprendizagem, promovendo o
acesso ao conhecimento por parte de toda comunidade escolar. Dessa maneira, também pode
colaborar com o trabalho do corpo docente, favorecendo a melhoria tanto do ensino, como,
consequentemente, da aprendizagem.
Seu papel é semelhante ao dos educadores, a confirmar tais princípios encontramos em
Pires e Bastos (2007) a seguinte nota explicativa: “A Lei complementar nº.103/2004 que
dispõe sobre o plano de carreira dos professores da Rede Estadual de Educação Básica, no
artigo 4º, inciso 5º do capítulo III que trata dos conceitos fundamentais, fica evidente que o
pedagogo é professor”. Isso justifica o termo professor pedagogo, adotado pelo Estado do
Paraná.
A atividade deste profissional na escola está ligada a construção dos saberes
necessários ao aprender e ao desenvolvimento dos sujeitos envolvidos no ato de ensinar e
aprender. O trabalho do professor pedagogo é, acima de tudo, parte integrante do processo da
promoção humana, da igualdade do direito ao aprendizado dos diversos atores que primam
pela busca do saber sistematizado. A equipe pedagógica dessa escola beneficia a
aprendizagem, pela unidade e coerência que confere ao ensino. No qual nossos educadores
sentem-se respaldados e podem, inclusive, compartilhar conhecimentos com os mesmos nas
trocas de experiências vivenciadas.
Os professores pedagogos(as) são responsáveis pela coordenação dos trabalhos
didáticos pedagógicos da escola, pelo seu desenvolvimento, orientação e avaliação. O que
garante o alcance dos objetivos e qualidade do processo ensino aprendizagem.
O papel do professor pedagogo é integrar teoria e prática na busca da construção de
novas perspectivas pedagógicas da escola. Assim, por meio da orientação e do
acompanhamento propiciam a abertura de novos horizontes no trabalho cotidiano dos
professores.
Ao refletirmos sobre o trabalho do pedagogo dentro da escola, já não temos mais a
visão de um elemento burocrático, mas sim, de um elemento que ajuda a escola a posicionar-
se dentro da sociedade. Desta maneira, favorecendo uma educação inclusiva e que, ao mesmo
tempo, atenda os anseios da comunidade escolar.
Para a realização dessas mudanças partimos de uma formação mais crítica e ampla em
nível filosófico, sociológico, psicológico, metodológico, histórico e político. Pois, somente a
partir de um horizonte ampliado por uma boa formação acadêmica o professor pedagogo pode
39
contextualizar a educação e a escola em nossa sociedade. E, consequentemente, junto com ao
coletivo escolar lutar pela construção de uma instituição que atenda as necessidades da
população e trabalhe conscientemente a favor dela.
A postura político–pedagógica do Professor Pedagogo deve ser coerente com sua ação
na escola. Ele precisa somar forças com outros segmentos, conquistá-los por sua competência,
motivá-los e ajudá-los a se organizar, promovendo a reflexão sobre suas práticas
profissionais. Este trabalho contribuirá para a superação do saber fragmentado, que em muitas
circunstâncias está arraigado na escola.
O professor pedagogo não é um aplicador de sanções ou punições. Ele deve, sim,
colaborar com a disciplina da escola, analisando com a equipe os problemas, sugerindo
soluções cabíveis, não se esquecendo, entretanto, de que, antes de tudo, sua atuação deverá ser
preventiva. É importante que ele leve o aluno a refletir sobre as situações vivenciadas por ele,
de modo a aprender com as mesmas.
Ao planejar seu trabalho, o/a professor/a pedagogo/a acompanha, assessora e verifica
se os encaminhamentos utilizados, até então, estão contribuindo para alcançar os resultados
desejados. Dentre as inúmeras estratégias utilizadas por esses profissionais, destacam-se a
assessoria teórico-prática junto aos professores no exercício do magistério, quer adequando
metodologias, quer orientando sobre registros nos livros de chamadas. Nessa escola também
adotamos a leitura, acompanhamento da elaboração das provas, com possíveis indicações, e
dos planejamentos de cada docente.
Em relação aos alunos, a equipe pedagógica orienta e acompanha discentes que
apresentam dificuldades, realizando anamneses e indicando encaminhamentos necessários ao
ensino/aprendizagem. Além de fazer intervenções nos casos em que o processo de
ensino/aprendizagem esteja sendo comprometido, no sentido de garantir o direito do aluno ao
conhecimento. A equipe pedagógica ainda promove, orienta e organiza palestras, reuniões,
entrevistas, etc.
Cumprindo com o papel de orientar, supervisionar, assessorar e coordenar o trabalho a
equipe pedagógica se reúne regularmente, a fim de definir diretrizes do trabalho pedagógico
no Estabelecimento de Ensino. O mesmo ocorre em relação a promoção de eventos e/ou
atividades extraclasse, reavaliando ações já realizadas, num constante aprimoramento.
A equipe pedagógica deve estar constantemente empenhada num refazer contínuo do
saber pedagógico, adequando o currículo escolar ao contexto social. Da mesma maneira que,
ajudando o professor a problematizar sua postura enquanto educador.
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2.3 Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação Especial
O momento educacional que vivemos exige pensarmos a educação inclusiva numa
perspectiva universal e responsável em que “A educação é um direito de todos”. Ela precisa
ainda ser pensada como a “[...] ação política, cultural, social e pedagógica de uma escola”.
Neste sentido, a legislação sobre o assunto ainda afirma que: “A Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva [...] deve ir em defesa do direito de
todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de
discriminação” (MEC, 2007 ).
Corroborando com esta ideia e almejando alcançar esta possibilidade, a E.E Irmã
Maria Antona busca incorporar a esta proposta, ações reflexões e análises que garantam a
inclusão de fato e de direito. Que o estar na escola seja um tempo e espaço, pensado e
organizado para um trabalho pedagógico que promova o ato educacional fundamentado na
concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores
indissociáveis, que promova avanços na formação da ideia de equidade e de superação das
limitações impostas ao/a aluno/a incluso.
De acordo com a resolução 04/2009 do CNE/CEB que institui diretrizes operacionais
para o Atendimento Educacional Especial na Educação Básica, na modalidade “Educação
Especial” a atuação da Educação Especial incorporada nas escolas regulares, precisa
compreender que “[...] inclusão não está na inserção, e que ela se caracteriza de fato no ato
pedagógico pensado para ela, isto é, [...] a atitude, o pensamento, as práticas em fim “ações
intencionais” do ato de educar para a autonomia, respeito e igualdade” (MEC, 2007).
O Projeto Político Pedagógico da escola anseia assegurar amplamente a atuação da
Educação Especial nas escolas regulares e para tanto segue a premissa indicada abaixo:
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. (grifo nosso) Art. 10º O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo na sua organização: I – sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos; II – matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de outra escola; III – cronograma de atendimento aos alunos; IV – plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas; (...) VII – redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE. (MEC, 2015, p.01)
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Nesta perspectiva o trabalho pedagógico que atende ao AEE, neste estabelecimento
está organizado da seguinte forma:
a) Ao aluno(a) com deficiência regularmente matriculado, será oportunizado: a elaboração de
planos colaborativos da união do trabalho do/a professor/a regente, somado as adaptações e
flexibilizações do currículo com o apoio do professor AEE.
b) A flexibilização do currículo se dar, de modo que lhe seja oportunizado o acesso aos
conteúdos básicos, sendo que a adequação na forma e quantidade deverá levar em conta as
suas necessidades específicas, privilegiando ações que promovam acesso de conhecimento
científico, acadêmico e que promova melhoria na qualidade de vida.
c) O atendimento feito ao aluno/a do AEE, terá por princípio a “adaptação curricular/
flexibilização dos conteúdos/ o estudo de caso”, de modo a pensar que o conteúdo esteja mais
próximo da compreensão do/a aluno/a.
Neste momento a EE Irmã Maria Antona, oferece por meio do programa de
Atendimento Educacional Especializado – AEE, diferentes recursos e atendimentos. Sendo
ofertado ao aluno com necessidades educacionais especiais: o Atendimento de Professor de
Apoio a Comunicação (PAC), que é dado a 02(dois) alunos com deficiências neuromotoras; o
Atendimento de professor(a) permanente “Professor Apoio Educacional Especializado
(PAEE), que é dado a um aluno. A Escola atende também a 02(dois) alunos com deficiência
visual, os quais também são apoiados pelo CAEDV /CEEBJA de Sarandi. Conta ainda com o
atendimento a outros alunos/as com laudos diversos (Dislexia, Transtorno de Déficit de
Atenção (TDA), Hiperatividade e TDA-H, Transtorno do Processamento Auditivo Central e
alunos com indicativos de baixo rendimento escolar, que são atendidos nas salas de a APOIO,
em contra turno.
2.4 Articulação entre as etapas de ensino
Pensar a “Educação Básica” que almejamos na atualidade e de modo especial a
“ETAPA FUNDAMENTAL”, nos remete obrigatoriamente a pensar na concepção de ser
humano que temos e queremos. E nos exige também, uma reflexão a cerca da necessidade de
formação de um cidadão ativo, participativo, autônomo e que busca o bem da coletividade.
Apesar da divisão estrutural, o Ensino Fundamental precisa primar pela continuidade no
processo educativo dos estudantes e pela de formação integral e contínua do mesmo.
É essencial que a escola se preocupe com o momento de transição ao qual os
estudantes são expostos. Em especial com as ações de acolhimento pessoal e intelectual, bem
como com a transição de partida para outros níveis e modalidades de ensino. Assim, a forma
42
como a escola faz a transição do 5º para o 6º ano, está diretamente ligada aos princípios
educativos que perseguimos. Ou seja, “incluir a todos/todas no processo ensino-
aprendizagem”, de modo que alcancem os objetivos estimados durante o Ensino Fundamental.
Existe no município algumas escolas que encaminham junto com o cadastro ou
previsão de matrículas, os relatórios individuais dos/as alunos/ as. Sempre que necessário a
equipe pedagógica, faz contato com a escola de origem destes, e por meio de solicitação busca
informações sobre o processo ensino-aprendizagem da criança.
A EE Irmã Maria Antona anualmente prepara a semana do acolhimento às
crianças/adolescentes oriundos da primeira etapa do Ensino Fundamental (Anos Iniciais).
Nela os professores dos 6º anos apresentam a escola aos novos alunos, mostram seus espaços
e ambientes, trabalham as sínteses do regulamento interno e tratam da sistemática, dinâmica e
desenvolvimento das aulas. Além disso, é realizado um planejamento com atividades de
“sondagens” nas diferentes disciplinas a fim identificar o nível intelectual dos alunos e
propor, se necessário, adequações ao plano de trabalho docente. Visando garantir este tempo e
espaço, em todas as propostas pedagógicas dos 6º anos, assegura-se o planejamento quinzenal
de sondagens dos conteúdos básicos da leitura, interpretação e escrita das diferentes
linguagens e da alfabetização dos códigos e números.
Ainda que atenuado, esse momento de transição representa também uma etapa de
ruptura para os alunos. Nesse sentido, essa preocupação pedagógica apresentada e
sistematizada pela escola (a alguns anos) já indica avanços significativos nesse processo de
transição. Pois, respondendo a nossa preocupação, algumas escolas municipais já
encaminham seus/suas alunos/as com relatórios de aprendizagem/ou dificuldades. O que nos
permite pensar mais especificamente as predisposições e necessidades de cada aluno ou
turma.
As diferentes condições de acesso, bem como, de promoção ao Ensino Médio e ou
Profissionalizante, nos comprometem com o ensino e aprendizagem de conteúdos mínimos
para o avanço dos alunos. Isso dificulta o processo de inclusão, pois muitas vezes a escola que
deve receber esses alunos não compreende as necessidades dos mesmos e nem busca as
informações necessárias em nossa escola. A exemplo destas dificuldades podemos citar : a
baixa procura de outras escolas pela equipe pedagógica a fim de saber informações sobre o
alumo/aluna inclusa. A escola por sua vez, também encaminha junto com a documentação
escolar desses alunos os relatórios , documentos de inclusão, se caso há documentos( laudos,
e ou avaliações no contexto escolar) também são repassados.
Na análise dos mecanismos, recursos e procedimentos de reprovação e ou de
aprovação por Conselho de Classe, percebemos que em nossa escola essa instância colegiada
43
ainda precisa avançar no que diz respeito ao ato educativo. Afinal, espera-se que sua
interferência promova mudanças significativas na postura dos discentes. Infelizmente, essa
ação esbarra na falta de acompanhamento familiar na formação de hábitos de estudo, uma vez
que, a educação não é responsabilidade exclusiva da escola. Todavia, além da situação acima
descrita, e das diferentes ações já engendradas, ainda não obtivemos dados satisfatórios a
cerca da aprovação nos Anos Finais do Ensino Fundamental.
2.5 Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais da educação
A organização do trabalho pedagógico da escola pública, não é e nem deve ser “tarefa
solitária”, é preciso pensá-la do ponto de vista da coletividade e das múltiplas relações. Ela se
faz a partir da integração entre os envolvidos na dinâmica escolar, e da perspectiva de que
tudo na escola é educativo e que todos precisam contribuir para alcançarmos o objetivo
comum, o aprendizado.
A articulação entre comunidade escolar, é ação que precisa ser realizada de forma
mediada pelo diálogo constante e pela tentativa de superação das ações isoladas. Ao
refletirmos sobre tal ponto de vista, é essencial ter momentos e formas de diálogo sobre a
função específica e os direcionamentos de cada elo formador desta “equipe escolar”. Para
tanto, é imprescindível promover momentos e oportunizar canais de integração que possam
ser estabelecidos ou fortalecidos coletivamente, de modo que os integrantes reflitam na
prática diária com um clima de trabalho propício à satisfação das expectativas da comunidade
escolar.
A EE Irmã Maria Antona, com o objetivo de construir um ambiente que seja de fato
integrador, inclusivo e que oportunize solidariedade, respeito à diversidade, combate a
discriminação e bem como ter clareza quanto aos direitos e deveres, organiza o trabalho de
integração a partir dos seguintes momentos: em geral, pelo menos uma vez por semana, são
realizados momentos de diálogos entre a equipe pedagógica e a direção; durante a hora
atividade dos professores, preferencialmente quando essa é concentrada, os professores se
reúnem com os professores pedagogos; a equipe gestora realiza frequentemente reuniões por
setores, a fim de orientar e organizar as atividades escolares; há interligação, troca de
informações, entre a equipe pedagógica dos turnos diferentes, isso ocorre a fim de que se
estabeleçam as mesmas rotinas em toda a escola; a partir das datas previamente estabelecidas
em calendário escolar, há momentos de reunião da equipe gestora para planejar, organizar e
sistematizar as reuniões de pais, mestres, formação continuada, semanas pedagógicas, bem
44
como dos colegiados da escola, reuniões estas que de modo em geral antecedem as datas já
planejadas.
2.6 Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis
A educação é ato contínuo e duradouro, é ação coletiva e permanente que se efetiva na
busca da compreensão dos sujeitos envolvidos. O educar e o ensinar são elementos
fundamentais ao desenvolvimento humano. É pensando desta forma que buscamos fazer a
articulação entre esta instituição de ensino e os pais e, ou, responsáveis pelos nossos
alunos/as. Acreditamos que ambas as instituições, família e escola, estão ligadas pelo anseio
de que os alunos tenham uma formação adequada.
[...] é necessário compreender que a educação não é um fenômeno estritamente escolar, porém é no processo educacional escolar que se dão as contradições de uma sociedade antagônica, onde a especificidade da escola, que está em ir além do processo de socialização e reprodução, tem sido usada como instrumento de autocontrole do sistema, ora político, ora econômico, religioso ou sob a influência de todos num determinado tempo histórico (PIRES & BASTOS, 2007, p.02).
Nesta perspectiva, a relação entre a escola, seus pares e sua comunidade tem por
essência a participação dos envolvidos no processo educativo, isto é, a formação humana dos
sujeitos, da comunidade e da sociedade. Com esta ênfase, a EE Irmã Maria Antona prima pelo
princípio da garantia e da exigência da participação tanto da escola quanto dos pais ou
responsáveis no processo de educação. Pois, só assim podemos alcançar uma verdadeira
educação de qualidade. Com esse intuito, as famílias são chamadas a participar ativamente do
processo de acompanhamento e desempenho de seus filhos(as) no processo de ensino e
aprendizagem. Afinal, segundo o Estatuto da Criança e Adolescente (art. 53, 1990) : “É
direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da
definição das propostas educacionais”.
No entanto, para que se efetivem tais propostas, esta instituição realiza por meio da
equipe pedagógica atividades que visam integrar a família a escola. Sempre que possível e ou
necessário, agendamos atendimento dos professores (as) aos pais ou responsáveis.
Periodicamente, a cada início de período letivo acontecem assembleias/reuniões de pais para
deliberarmos sobre as ações e assuntos relativos ao bom andamento dos trabalhos
pedagógicos. Em todos esses momentos o diálogo entre as partes é aberto, franco e cordial.
Além disso, após cada término de trimestre os pais e/ou responsáveis são comunicados e ou
convocados a comparecerem para tomarem ciência dos pós-conselhos de classes, bem como
da condição escolar dos alunos. Outro aspecto relevante nesta articulação é a participação dos
45
pais e/ou responsáveis nas tomadas de decisões por meio da Associação de Pais, Mestres e
Funcionários (APMF) e do Conselho Escolar.
A fim de efetivar outras dimensões da gestão compartilhada, há também a participação
dos pais/responsáveis nas avaliações escolares internas. As quais estão relacionadas ao
trabalho escolar e as práticas educativas. Vale ressaltar que, as mesmas tiveram início no ano
de 2015, e são realizadas por segmento. Por meio delas, os pais mostram como vêm a escola,
da mesma maneira que, realizam sugestões e críticas que pensamos ser importantes para a
melhoria dos trabalhos e da organização Pedagógica da EE Irmã Maria Antona.
2.7 Formações Continuada dos Profissionais da Educação
A oferta de condições para a formação contínua dos profissionais da educação é um
dever de sua mantenedora, pois garante aos cidadãos condições para que haja uma escola
pública de qualidade. Com este objetivo a Secretaria do Estado da Educação (SEED)
oportuniza a todos(as) os setores e servidores da educação diferentes possibilidades de
formação continuada. São exemplos disso, as formações da Semana Pedagógica, as oficinas
do programa Formação em Ação, o PDE, o GTR e a Equipe Multidisciplinar – que são
formações oficiais e anuais da mantenedora. Todavia, a SEED, por meio de instituições
parceiras, também oferta outros níveis e modalidades de formação adequadas as diferentes
necessidades dos profissionais da educação. Cabe também lembrar que, boa parte dos
educadores busca de maneira autônoma sua própria formação continuada, uma vez que,
possuem consciência da importância da mesma para sua prática docente.
A formação continuada de professores deve visar o desenvolvimento das
potencialidades profissionais dos mesmos, o que está ligado ao desenvolvimento pessoal.
Evidencia-se cada vez mais, pelo exercício de sua atividade, a necessidade contínua à
capacitação. Seja em virtude da necessidade de uma reflexão sistematizadora ou para que os
mesmos possuam um discurso e ações coerentes.
A utilização das novas tecnologias da informação vem provocando transformações
radicais nas concepções pedagógicas, impulsionando os professores a conviverem com a ideia
de aprendizagem vitalícia, sem fronteiras e sem pré-requisitos. Todavia, há deficit no que diz
respeito à formação dos professores nessa área. Isso porque, muitas vezes se foca na
tecnologia, mas se desconsidera o elemento central: o professor e sua metodologia de
trabalho.
Para que o professor tenha condições de criar ambientes de aprendizagem, é preciso
reestruturar seu processo de formação, de modo a assumir a característica de continuidade. O
46
professor deve ser preparado, incentivado a estar predisposto a aprender. Ele deve atuar a
partir de temas emergentes no contexto e de interesse dos alunos. Deve promover o
desenvolvimento de projetos cooperativos e assumir a condição de mediador do conhecimento
e da aprendizagem. Assim, pode propiciar a reflexão, a depuração e o pensar sobre algo.
Entretanto, para isso, é necessário, entre outras coisas, que domine os recursos tecnológicos
(TICs e outros), da mesma forma que, identifique as potencialidades de aplicação desses
recursos na prática pedagógica. Apenas por meio de uma boa formação continuada os
docentes são capazes de reelaborar constantemente sua prática pedagógica e metodológica,
bem como vislumbrar novos recursos didáticos.
O espaço da hora atividade e os grupos de estudos são momentos ímpares para
discussões que marcam a construção de uma prática educativa coletiva, responsável, solidária
e inclusiva. Todavia, encontramos dificuldades quanto ao espaço físico, visto que o prédio é
alocado e não há disponibilidade de sala específica para a hora atividade.
Nossa escola, na medida do possível, tem conseguido organizar e concentrar as horas
atividades de professores da mesma área. Isso representa um meio de incentivar a troca de
experiências, promovendo o aperfeiçoamento da prática pedagógica.
Quanto aos cursos de capacitação, bem quanto ao número de vagas ofertados pela
SEED, constatamos serem insuficientes para a qualificação profissional. Acreditamos, apenas
que não atendem as necessidades das diferentes realidades escolares. Sendo necessário cursos
específicos em cada área do conhecimento, formação continuada em grupos de estudos
específicos.
A escola sempre incentiva que os educadores participem de cursos ofertados por
instituições educacionais de nível superior. Tanto que, sempre que recebe a divulgação dos
mesmos a instituição repassa as informações aos educadores por meios diversos. Contudo, sua
participação é permitida desde que não ocorra em dias letivos, pois o aluno é prioridade.
A educação continuada tem o objetivo proporcionar ao professor uma capacitação
voltada aos conhecimentos científicos, sem que haja limitações das ações de formação
acadêmica. Mas que capitalize a experiência profissional adquirida, valorizando a reflexão
formativa.
Devemos buscar esse tipo de formação, mas também analisar seu alcance e
significado, pois a formação do docente tem início antes de seu ingresso nos cursos de
preparação para o magistério. Afinal, no transcorrer do seu percurso de vida o profissional vai
adquirindo novas competências, provenientes da sua vida material e do meio em que está
inserido. Entretanto, denominamos de formação continuada todas as formas deliberadas e
organizadas de aperfeiçoamento, sejam através de palestras, oficinas, seminários, cursos,
47
trocas de experiências entre colegas de trabalho, dentre outras. É importante salientar a
necessidade da formação em serviço como forma de aprimoramento, mas é preciso entender
que ela não poderá substituir a formação inicial.
É importante destacar que, em nosso universo escolar temos professores com diversas
formações acadêmicas (graduação, pós-graduação e mestrado) e as mais diversas modalidades
da formação continuada (cursos de capacitação, treinamentos, seminários, palestras e outros).
Dentro desta perspectiva observamos que o coletivo da escola possui formas diferenciadas.
A formação não pode ser tratada como um acúmulo de cursos e técnicas, mas sim,
como um processo reflexivo e crítico sobre a prática educativa, visando sempre a melhoria no
processo de ensino e aprendizagem. Pois, cada aluno é único, possui potencialidades e
necessidades diferenciadas em meio a uma sociedade caracterizada pela diversidade.
A EE Irmã Maria Antona, por meio de diferentes recursos, sempre que possível
programa de maneira intencional: Cursos, Minicursos, Palestras, Grupos de estudos, Oficinas,
trabalhos e estudos da Equipe Multidisciplinar e a oferta de espaços e tempos privilegiados
para exposição e ações decorrentes deste trabalho.
Equipe Multidisciplinar (EM)
Trata-se de uma equipe de professores/funcionários com objetivos e interesses
comuns, compartilhando responsabilidades e resultados; no que se refere ao convívio escolar,
em relação ao respeito à diversidade e as diferenças que permeiam a sociedade. Seu trabalho é
de grande relevância para promover a integração dos profissionais da educação na construção
da melhor qualidade de ensino, sobretudo no enfrentamento às situações complexas que
encontramos no sistema educativo atual, de maneira mais específica, a discriminação e o
preconceito. A equipe multidisciplinar promove a troca de olhares e saberes, transformando
dúvidas em reflexões e essas em ações que buscam tornar o espaço escolar mais inclusivo e
acolhedor.
A Escola Estadual Irmã Maria Antona atende uma grande comunidade de sua região,
contemplando uma ampla diversidade cultural entre seus alunos. Durante todas as atividades
desenvolvidas pela equipe multidisciplinar são trabalhados temas referentes à importância do
respeito as diferenças (culturais, políticas, religiosas, étnicas, de orientação sexual, dentre
outras). Somos fruto de uma sociedade na qual o preconceito implícito, velado, por isso,
mesmo que inconscientemente, ou por omissão, perpetuamos este tipo de relação. Este fato é
constatado diariamente na mídia e na televisão e se reflete em toda sociedade, bem como na
escola.
48
Disso resulta a necessidade de ampliarmos ações que visam contemplar temáticas
como o preconceito, o racismo, a discriminação, as relações étnico-raciais, dentre outros
conteúdos específicos. Nesse sentido, esse projeto político pedagógico está em conformidade
com o que está disposto nas leis Nº 10.639/03 (que estabelece a obrigatoriedade do ensino da
História e Cultura Africana e Afro-brasileira) e N° 11.645/08 (acresce a lei anterior a
obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Indígena) e, consequentemente, de acordo
com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais.
As ações propostas pela equipe em questão devem relacionar de maneira
interdisciplinar os conteúdos de cada área as temáticas em questão; criando situações que
valorizem a formação integral do aluno e colaborando para a construção de um mundo mais
humanizado. Não obstante, o que se pretende destacar, principalmente, são os aspectos
positivos, as contribuições históricas dos africanos, afro-brasileiros, indígenas, bem como de
determinadas minorias.
Portanto, a equipe multidisciplinar pretende, a partir dos estudos, encontros e
exposições organizadas ao longo do ano letivo, criar condições que garantam a existência de
um ambiente escolar democrático, apto a reverberar social e culturalmente pessoas capazes de
compreender e respeitar a diversidade. Ao compartilhar com a comunidade escolar esses
conhecimentos, em momentos como a “Semana da Consciência da Igualdade e Respeito
Étnico-racial”, se espera que esses promovam a valorização e o conhecimento que cercam
diferentes culturas, combatendo o preconceito, racismo e a exclusão social.
Durante as formações e encontros deste grupo de estudo, acontecem discussões acerca
das temáticas em questão. São realizados vários encontros durante ano, respeitando as datas
definidas pela SEED. Os temas também são indicados pela SEED, entretanto os membros da
equipe possuem opções de escolha. Durante estes encontros, são definidas as atividades e as
orientações dadas a outras disciplinas. Os temas e atividades são trabalhados durante o ano
letivo e as apresentações finais ocorrem na “Semana da Família na Escola” e durante a
“Semana da Consciência da Igualdade e Respeito Étnico-racial”.
A avaliação do trabalho da equipe multidisciplinar está relacionada aos resultados
obtidos ao longo do ano letivo. Afinal, se espera que, após desenvolver as ações programadas
nossa comunidade escolar passe a ter novas posturas. Dentre as quais: a valorização da
herança cultural africana, afro-brasileira e indígena; e a abolição de práticas discriminatórias,
combatidas por meio do conhecimento, da reflexão e das práticas de inclusão.
Tudo isso deve permear, também, a Proposta Curricular de cada disciplina e o Plano
de Trabalho Docente dos professores.
49
2.8 Acompanhamento e Realização da Hora-atividade
Conforme preconiza a Instrução Nº 001/2015 – SUED/SEED, a realização da hora-
atividade (H.A) constitui-se no tempo reservado ao professor para estudos, planejamentos,
avaliações e participação em formação continuada. Ela também deve ser um espaço reservado
ao atendimento aos pais/responsáveis, devendo ser cumprida na instituição de ensino onde o
professor/a esteja suprido em horário normal das aulas a ele/ela atribuídas. Segundo a
instrução citada, a hora-atividade deve favorecer o trabalho coletivo dos/as professores/as e a
evolução das condições didático-pedagógica, ou seja, do ato de ensinar e aprender.
Com o objetivo de assegurar a qualidade no trabalho educativo, essa instituição, em
conformidade com a lei, adotou duas premissas para o cumprimento da hora atividade.
Primeiro, elas são organizadas, preferencialmente, de modo a conjugar o maior número de
professores da mesma disciplina, propiciando a troca de experiências. E segundo, ocorre à
concentração das mesmas, em sua maioria, nos mesmos dias da semana, procurando
oportunizar espaços e tempo para a formação continuada dos professores.
2.9 Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização das turmas
A EE Irmã Maria Antona apresenta as seguintes organizações de tempo e espaços:
Tempo
Manhã: das 7h30min as 11h45min. Tarde: das 13h as 17h15min.
1ª Aula 7h30min as 8h20min 1ª Aula 13h00min as 13h50min
2ª Aula 8h20min as 9h10min 2ª Aula 13h50min as 14h40min
3ª Aula 9h10min as 10h 3ª Aula 14h40min as 15h30min
Intervalo 10h as 10h 15min Intervalo 15h30min as 15h45min
4ª Aula 10h15min as 10h55min 4ª Aula 15h45min as 16h30min
5ª Aula 10h55min as 11h45min 5ª Aula 16h30min as 17h15min
Fonte: SECRETARIA ESCOLAR
Espaços
Para uma melhor adequação dos espaços e maximização do ambiente escolar,
anualmente são constituídas 11 turmas para cada turno de atendimento. Sempre organizadas
de modo a comportar um total de aproximadamente 25/26 alunos/as, devido aos espaços
50
restritos das salas. Para o atendimento aos projetos e a sala de apoio, contamos com a
disponibilidade de duas salas agregadas junto ao refeitório.
A biblioteca, além de um espaço de leitura e empréstimo de livros, também se
constitui num espaço de pesquisa, uma vez que possui aproximadamente 20 computadores do
programa PROINFO. O laboratório de informática (Ambiente Educacional Informatizado)
conta com outros 20 computadores do Programa Paraná Digital e um projetor adquirido pela
escola com recursos próprios. O acesso a esses computadores e, consequentemente, a internet
é disponibilizado a comunidade escolar de maneiras diversas. Os alunos podem agendar
horários de pesquisa nos computadores disponíveis na biblioteca. Por outro lado, os
professores podem agendar, também na biblioteca, o uso do laboratório de informática com os
alunos durante seu expediente letivo, devendo essa atividade constar no seu PDT. Vale
ressaltar que o laboratório de informática também é cedido, sempre que solicitado, à SEED
para realização de cursos de formação continuada dos professores e funcionários.
A sala dos professores é um espaço reservado aos educadores(as) para a estadia em
horários de cumprimento da hora atividade, intervalos e organização de seus materiais. Ela
conta com armários individuais e é o local apropriado para a guarda dos seus registros de
classes (que ficam em escaninhos).
A sala da Equipe Pedagógica se destina ao atendimento ao público em geral: alunos,
professores, pais/responsáveis e aos atendimentos individualizados; seu o horário de
atendimento segue obrigatoriamente os horários previstos para o atendimento a comunidade
escolar. Todavia, as quartas-feiras são reservadas para o atendimento interno de registros,
sistematizações escritas e elaboração de documentos.
Faz parte das rotinas escolares que antecedem a entrada em cada período, a
disponibilização de alimentos que atendam às crianças e adolescentes que permanecem em
atividades de contra turno.
De acordo com a instrução conjunta de nº 001/2016 e suas orientações para matricula
nas instituições de Ensino da Rede Pública Estadual e nas Escolas de Educação Básica e
Educação Especial, esta escola utiliza para a formação das turmas,os critérios apresentados
no item 6.0, que trata dos Procedimentos para matricula inicial no 6º ano do Ensino
Fundamental...tendo por princípio a Matricula Fluxo ou Georreferenciamento, bem como, faz
uso da chegada das matrículas. Acreditamos que isso garante o princípio do direito universal a
inclusão a outros coletivos, mundos e pessoas.
No que diz respeito aos demais grupos e salas de estudo, utilizamos como critério de
formação a organização das turmas de acordo com o número de alunos/as, inclusos em cada
turma. Proporcionamos um equilíbrio no número de atendimentos e necessidades de maior
51
mediação. Em virtude da estrutura do prédio em que estamos estabelecidos, fazemos
adequações aos espaços com acessibilidade e condições de acolhimento de cada aluno, de
acordo com suas necessidades. Também procuramos evitar matricular na mesma turma,
alunos com histórico de reprovas, e, ou permanência numa mesma turma onde houve
dificuldades de relacionamentos.
a) As Atividades de Ampliação de Jornada Escolar
A oferta das Atividades Complementares Curriculares em contraturno é regulamentada
na Resolução n.º 1.690/2011 e na Instrução n.º 007/2012-SEED/SUED. Com a finalidade de
ampliar tempos, espaços e oportunidades educativas para os alunos da rede estadual de
ensino, a Secretaria de Estado da Educação instituiu o Programa de Atividade Complementar
Curricular em Contraturno. Seu objetivo é o empoderamento educacional dos discentes, o que
ocorre por meio do contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais
existentes na escola, na sua comunidade e nos saberes expressos na sociedade em que estão
inseridos.
Com o firme propósito de oportunizar maiores condições de acesso e permanência na
escola, a EE Irmã Maria Antona oferece aos seus alunos:
* A escola oferece no Sistema de parceria e voluntariado, a escola oferece o espaço para
a realização das aulas de “Treinamento Esportivo” com a atividade de Aulas
Especializadas de Handebol. O projeto é desenvolvido pelo professor “Edmilson dos Santos
e sua Esposa Larissa Suelen de Brito. Contando com turma mista de aproximadamente 50
alunos(as) formada no turno intermediário 4, sempre no período da tarde, nas quartas, quintas
e sextas-feira. Essas aulas possuem os seguintes objetivos: promover orientação para melhoria
da prática esportiva, do convívio e da integração social; oferecer qualidade do ensino e
aprendizagem por meio da ampliação dos tempos e dos espaços, a fim de atender as
necessidades socioeducacionais dos(as) alunos(as); possibilitar maior integração entre os
alunos, a escola e a comunidade, como previsto nesse Projeto Político Pedagógico; iniciar o
ensino e a aprendizagem, bem como a vivência prática dos fundamentos básicos do Handebol;
apropriar-se do Handebol por meio educativo, a fim de assegurar o direito da prática
esportiva; proporcionar atividades motoras, cognitivas e sociais orientadas, com critérios
metodológicos adequados a cada faixa etária; e estimular o desenvolvimento cognitivo e
físico e participar de “Competições e campeonatos dentro e fora do Estado.”
*Atividades de Ampliação de Jornada Permanente e Periódica (ACCC), do Macro
Campo “Esporte e Lazer”; cuja atividade é o Futsal, com 01 turma (25 alunos) formada no
52
turno intermediário 4, sempre no período vespertino. Seu propósito é: promover a vivência de
diversas habilidades motoras, bem como, o processo de socialização entre os alunos;
desenvolver a consciência do trabalho em equipe e do espírito cooperativo, promovendo a
interação entre os alunos; e proporcionar o conhecimento e o aperfeiçoamento acerca dos
fundamentos básicos do futsal (domínio, condução, passe e finalização).
*Atividades de Ampliação de Jornada Permanente e Periódica (ACCC), do Macro
Campo “Cultura e Arte”, com atividade de Dança, que conta com uma 01 turma (25
alunos). Dentre seus objetivos estão: conhecer os diferentes passos, posturas, conduções e
formas de deslocamento; reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões
corporais e culturais, por meio da dança; realizar apresentações coreográficas; e criar e
vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações
coreografias realizadas pelos alunos(as).
*Atividade Pedagógica de Complementação Curricular Periódica (ACCC), do Macro
Campo “Trabalho e Geração de Rendas”, atividade voltada a Educação Empreendedora,
ocorre no turno vespertino e atende a 2 turmas, com 25 alunos/as cada. Dentre os objetivos
dessa atividade estão: fomentar a cultura empreendedora por meio de práticas de
aprendizagem que considerem a autonomia do estudante para aprender e desenvolver
habilidades e comportamentos empreendedores; estimular o protagonismo juvenil, sensibilizar
e preparar os estudantes para os desafios do mundo do trabalho e para a vida, instigando-os a
identificarem oportunidades e planejarem seu futuro por meio de atitudes empreendedoras;
proporcionar aos estudantes condições para que tenham novas perspectivas de geração de
renda para si e para sua comunidade; e articular teoria e prática, vinculando o trabalho
intelectual a atividades práticas experimentais do mundo do trabalho.
C) Sala de Apoio à Aprendizagem
O Programa Sala de Apoio à Aprendizagem (SAA) tem o objetivo de atender às
dificuldades de aprendizagem de crianças que frequentam os Anos Finais do Ensino
Fundamental. A EE Irmã Maria Antona oferta a possibilidade de atendimento as necessidades
específicas de aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática de forma automática aos
alunos dos 6º Anos, e por meio de solicitação aos alunos dos 7º Anos. O programa ocorre
sempre no período do contraturno, participando de atividades que visam à superação das
dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas. Visando promover eficiência e
desempenho satisfatório destes estudantes, as metodologias e ações didáticas utilizadas
durante este trabalho devem ser pautadas na medicação, no trabalho contextualizado, e no uso
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de diferentes metodologias que favoreçam a aprendizagem. Neste momento, as condições de
acesso e permanência as SAA, estão amparadas: na Instrução nº 010/2014 – Sued/Seed, que
autoriza as Salas de Apoio à Aprendizagem; na Resolução nº 1690/2011 – GS/Seed que trata
do caráter permanente desta sala; e no Programa de Atividades Complementares Curriculares
em Contraturno na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino.
2.10 Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos), abandono/evasão e relação idade/ano
O trabalho reflexivo sobre os indicadores da escola tem nos proporcionado uma
melhor análise dos resultados e da qualidade das praticas educativas que temos desenvolvido.
Porém é importantíssimo compreendermos que estes dados não são ou serão apenas
resultantes das nossas ações, pois eles expressam também as influências de outras dimensões
da “ação educativa”, dentre as quais as dimensões: sociais, culturais, estruturais, biológicas
entre outras.
A tabela a seguir mostra os índices de aproveitamento da Escola Estadual Irmã Maria
Antona – E.F.
TOTAL DE ALUNOS ÍNDICE
2015 2014 2016 2014 2015 2016
ALUNOS 613 612 584** 92,74 86,94
APROVADOS 487 524 83,39 79,44
APC 46 49 9,35 7,50
REPROVADOS 38 27 4,78 6,19
TRANSFERIDOS 31 44 7,19 5,05
ABANDONO 6 14 * 2,48 0.97
* Desistentes e transferidos
** dados obtidos pelo momento referencial em 22/8/2016
Fonte: Relatório Final e Momento Referencial do Sistema Escola/SERE.
Ao analisarmos os dados indicados pela tabela acima, observamos uma realidade que
nos remete a proposta desse Projeto Político Pedagógico. Ou seja, visualizamos as demandas
que deram origem as ações planejadas pelo coletivo desta instituição.
Os dados estatísticos, relativos as taxas de aprovação, indicam que houve um grande
empenho da escola na busca pelo sucesso escolar dos seus alunos. Afinal, a taxa de aprovação
gira em torno de 85% do nosso alunado, algo que de certa forma nos gratifica, porém, por
outro lado, nos desafia a melhorar esse percentual. Nesse sentido, um dos “gargalos” é a taxa
de Aprovação por Conselho (APC) que ainda é alta para os padrões que almejamos. Mas para
54
diminuí-la é preciso nos questionar: Quem são os/as alunos/as aprovados/as por conselho?
Quais fatores determinam tais índices? Onde e como podemos agir sobre estes indicadores?
A partir dessas análises verificamos que ainda temos uma taxa significativa de
reprovas, que devem ser enfrentadas. Portanto, dentre nossas metas também está diminuir
significativamente essa taxa. Porém, sem perder de vista um padrão mínimo da qualidade do
ensino-aprendizagem, o qual acreditamos ser um direito do cidadão.
Percebemos que uma de nossas fragilidades quanto as taxas de aprovação por conselho
de classe, sendo observado que há a maior incidência nos nonos anos, ou seja, no ano de
conclusão desta etapa. Precisando nos atermos mais pontualmente em criarmos situações e
possibilidades de superação do baixo aproveitamento e desempenho dos/as alunos/as destes
anos/séries.
A fim de melhorar os índices de reprova, abandono e APC a escola incentiva o uso de
metodologias e ações didáticas variadas, atividades contextualizadas, interatividade,
colaboração e oportunidade de recuperação paralela de conteúdo e do momento de
aprendizagem.
Os dados das avaliações externas (Prova Brasil, resultados do IDEB e do SAEP), nos
remetem a compreender a nossa realidade perante outras instituições. Nesse sentido,
percebemos que atingimos até aqui as metas estabelecidas, no entanto, ainda entendemos que
estes indicativos precisam evidenciar em seus resultados avanços e limitações em relação ao
ensino-aprendizagem. Por isso, todos esses índices são expostos e discutidos junto ao corpo
docente e a comunidade, pois acreditamos que eles representam um elemento importante no
comprometimento de todos com o sucesso escolar dos estudantes.
Abandono Escolar
O desafio do combate ao abandono escolar está diretamente vinculado ao dia a dia da
escola, o que o torna um problema singular e exige uma ação direta de enfrentamento por
parte das instituições de ensino. Elas devem tomar todas as iniciativas que lhe cabem,
conforme orientação do Programa de Combate ao Abandono Escolar, visando sua prevenção,
o acesso e a permanência do aluno na escola. A instituição de ensino deve, por meio de um
trabalho conjunto de seus colegiados, detectar os motivos e as situações que influenciam a
evasão, o abandono e a desistência dos discentes.
A EE Irmã Maria Antona combate com muita prontidão e empenho a evasão escolar.
Prova disso são as constantes discussões e tomadas de decisões para a superação destes
indicadores. Um exemplo desse enfrentamento é o acompanhamento diário da frequência dos
55
alunos, fruto do controle estabelecido pelo projeto professor(a) tutor(a) e aluno monitor que
promove um controle interno de faltas (justificadas ou não) e as encaminha a equipe
pedagógica qualquer ausência superior a 3 dias consecutivos ou 3 faltas alternadas. Com essas
informações a equipe pedagógica coloca em prática as seguintes ações:
1º) Entra em contato com os pais ou responsáveis por meio de telefone ou convocações
enviadas por meio dos alunos/as (formulário de registro da reunião com os pais/responsáveis
ou ainda o registro em ata). Quando estes meios não apresentam resultado, enviamos carta
registrada pelo Correio para que os pais/responsáveis tomem conhecimento do fato;
2º) A solicitação de acompanhamento pelo conselho tutelar, com o encaminhamento de
relatórios e cobrança de devolutivas por meio ações em conjunto;
3º) A Formação da “Rede de proteção” por meio do acionamento dos Órgãos responsáveis
pela Assistência Social do Município (CREAS/CRAS) e dos poderes públicos quando
necessário (formulário de notificação obrigatória de estudante ausente). Todos concentrando
esforços para identificar e resgatar os (as) estudantes com faltas seguidas e injustificadas;
4º) Quando do retorno do/a aluno/a, que pode ocorrer a qualquer tempo, a equipe pedagógica
arquiva o(s) formulário(s) (com as providências adotadas pela Rede de Proteção, Conselho
Tutelar e/ou Ministério Público). O (a) estudante será submetido a uma avaliação pedagógica
destinada a detectar possíveis deficiências de aprendizagem e/ou perda dos conteúdos
ministrados durante sua ausência, com o subsequente planejamento de atividades em regime
de contraturno destinadas a assegurar o bom aproveitamento escolar.
Nosso maior desafio ainda está na “busca de efetividade das ações conjuntas”, e na
criação de ações de apoio as famílias dos alunos/as que estão em situação de abandono escolar
e ou de evasão. Durante nossas formações e reuniões esperamos ainda dialogar e discutir as
decisões coletivas (responsáveis e educadores) da tabela de motivos/situações que levam a
estes indicadores.
B) Prevenção ao uso de Álcool e outras Drogas e Enfrentamento às Violências na instituição de ensino
Como já salientamos noutra parte desse trabalho, a composição social de nossa
comunidade escolar (pais/responsáveis e alunos) é bastante diversa. Sobretudo, porque
Sarandi integra a região metropolitana de Maringá, se constituindo numa espécie de cidade-
dormitório. Em suma, a maioria dos pais e responsáveis por nossos alunos trabalham em
Maringá, o que dificulta a interação com a escola. Onde há o aumento da vulnerabilidade dos
mesmos, diante da demanda de tempo ausente para ir e vir do trabalho aliada a quantidade de
tempo dedicado ao trabalho. Neste contexto, e diante de outros fatores, os discentes que
56
atendemos são ainda mais expostos a inúmeros tipos de violência: social, afetiva, psíquica,
física, velada e ou declarada.
Essas situações interferem diretamente nos índices de aproveitamento escolar, no
abandono/evasão e na retenção que provoca distorção na idade/ano. Elas podem culminar no
uso de álcool e outras drogas, fato que faz aumentar a violência no cotidiano escolar.
Para responder a essas questões, a EE Irmã Maria Antona adotou, a partir de 2016, os
princípios da “Educação por meio da Justiça Restaurativa”. Com esse intuito alguns
profissionais da escola participaram de cursos de formação sobre o assunto. Isso, somado ao
apoio das instâncias colegiadas e da comunidade, permitiu que escola passasse a utilizar essa
metodologia como mais uma alternativa, tanto para melhorar a qualidade do ensino, quanto
para tornar o ambiente escolar mais agradável. Além dos diálogos característicos do processo
de “Justiça Restaurativa”, a escola promove palestras, minicursos e reuniões sobre temas
ligados a prevenção ao uso de álcool e outras drogas e ao enfrentamento as violências na
escola.
Nossa instituição também recorre à busca de encaminhamentos e orientações das
famílias para o acesso a tratamentos de saúde e acompanhamento as dinâmicas familiares
junto ao Conselho Tutelar, ao CREAS e CRAS.
2.11 Relação entre profissionais da educação e discentes
Quando falamos em educação é relevante pensarmos que estamos abordando
essencialmente aquilo que faz parte das relações humanas. As quais, dentre outros ambientes,
se estabelecem na escola.
Ao tratarmos das relações humanas é primordial esclarecermos a ideia de humanidade
que se persegue nesta escola. Não se trata de uma teoria que coloca o ser humano como
responsável pelos seus interesses subjetivos, mas, em estabelecer o que é desenvolvimento
humano a partir das relações históricas, produtivas, sociais. É preciso pensar essas relações,
como algo forjado e forjador da consciência coletiva, por meio do qual aprendemos as regras
de convivência (questões culturais), bem como nossas necessidades materiais. Em suma, na
luta diária pela sobrevivência, seja no meio familiar, profissional, escolar ou em qualquer
outro ambiente da sociedade se desenvolve um processo educativo. Em nossa escola
acreditamos que no ato de educar ao outro, ocorre uma interdependência por meio da qual nos
educamos mutuamente.
57
Estabelecer as regras, as rotinas, a organização dos espaços e do tempo de
aprendizagem, criando situações de trocas, vínculos e cooperação são fundamentais na
efetivação do ambiente educativo.
De acordo com a Seed (2007, p.03)
As relações humanas são importantes em qualquer setor, porém, na escola essa é a relação é efetivadora da função da escola, pois, para a aprendizagem é essencial querer aprender (PARO, 2006). Neste sentido o ambiente de motivação e desafio é importante tanto para professores e funcionários, como para os estudantes.
As ações que descrevem a importância dada ao aprender a conviver, aprender a
aprender, e ao aprender a ser que é importantíssimo na efetivação desta proposta, devem ser
norteadoras das preocupações de todos os envolvidos nas relações escolares. Formar esta
consciência exige perceber que não é necessário agradar a todos, mas sim almejar o bem da
coletividade, com o respeito às diferenças e as regras instituídas. Fato que, por sua vez, pode
provocar discussões, análises e reflexões que podem gerar mudanças em prol do bem comum.
Entretanto, isso não deve estar a cargo apenas da equipe pedagógica, ou dos professores, ou
ainda dos funcionários e direção. Cabe a todos e a cada um refletir sobre os desafios que
envolvem o processo educativo.
Destacamos neste item, o envolvimento de nosso coletivo escolar como as relações
humanas na escola. Em qualquer tempo e sempre que reunidos o diálogo é aberto e as
diferentes opiniões são respeitadas. A direção por meio do uso das atribuições de gestão é
responsável legal por esta coletividade garantido esse respeito, mencionado acima, e
organizando, em parceria com os colegiados e suas representatividades, espaços educativos.
Fazendo uso das disposições estabelecidas no Regimento Escolar e por conta do ato
administrativo Nº 405/2008 que aprova o Regimento desta instituição, sempre que houver
necessidade; respeitado o amplo direito de defesa e cumprimento às leis; observando a
matéria e os componentes regimentais, em acordo com ele; e, em consonância com os
desígnios Constitucionais, com o Estatuto da Criança e do Adolescente bem como
considerando a legislação educacional em vigor; se aplica a toda esta comunidade escolar os
princípios dos DIREITOS E DEVERES de cada segmento e, ou, parte desta comunidade.
REGIMENTO ESCOLAR
O Regimento Escolar representa uma espécie de legislação interna da escola. Ele
possui o objetivo de nortear o funcionamento de cada estabelecimento de ensino. Daí a
58
importância e o destaque dado ao mesmo dentro desse ambiente, afinal ele tem uma finalidade
tanto administrativa, quanto normativa.
Toda a legislação educacional, desde a Constituição até os pareceres normativos dos
Conselhos de Educação aderidos à escola, institucionaliza e concentra seus princípios e
procedimentos no Regimento Escolar. Ele disciplina toda a organização e funcionamento da
instituição escolar, sendo elemento estável, menos sujeito à mudança por determinações
menores que não necessitam ser incluídas, podendo ser inseridas no Regulamento Interno.
O Regimento Escolar deve ser eficaz na regulação de todas as relações internas da e na
escola. Suas atribuições fundamentais devem ser a sobriedade, as diretrizes e os princípios
estabelecidos pela proposta pedagógica da instituição. Embora possa vir a sofrer alterações e
acréscimos, é um documento redigido para perdurar. É sujeito à aprovação dos órgãos
próprios do sistema, pois assegura os princípios que garantem o bom desenvolvimento do
trabalho pedagógico e administrativo da escola.
Nossa expectativa é que o regimento elaborado pela escola contribua para construção
de uma sociedade mais justa e igualitária, criando um vínculo significativo na constituição das
relações e na vida que se transforma permanentemente. Almejamos que, ao priorizar o acesso
ao conhecimento, as necessidades básicas de aprendizagem e a sociabilidade, ele colabore
com a formação de alunos capazes de se inserir na sociedade como cidadãos críticos e
transformadores.
Por outro lado, é importante destacar que o Regimento Escolar apresenta orientações
que disciplinam o trabalho, a organização e as atribuições que competem a cada um dos
segmento que compõe a EE Irmã Maria Antona.
III FUNDAMENTOS TEÓRICOS (MARCO CONCEITUAL)
A elaboração desta parte do Projeto Político Pedagógico se iniciou em anos
anteriores. Ela é fruto de reflexões sobre os problemas, avanços e desafios relativos as ações
necessárias para melhoria da educação pública (processo de ensino-aprendizagem) em nossa
instituição e estado. Da mesma maneira que, do processo oriundo da SEED, a partir do ano
letivo de 2015, que deu início a Formações Continuadas, a Semana Pedagógica e a proposta
de efetivação dos estudos, pesquisas e formações que pudessem contribuir para construção
coletiva do Projeto Político Pedagógico (PPP).
Sua construção coletiva aconteceu a partir das discussões e sistematizações realizadas
por toda a comunidade escolar. Dentre esses momentos, cabe lembrar as atividades de análise,
discussão e reflexão sobre: o Plano de Ação; os indicadores e resultados obtidos nas
59
avaliações internas e externas, a Base Nacional Comum de Conteúdos (BNCCs), entre outros.
Fizeram parte dessa conjuntura de construção, leituras e discussões que aconteceram no
segundo semestre de 2015, com os estudos dos textos: “A escola, sua aproximação com a
realidade e o trabalho coletivo”, e “A Importância do Projeto Político Pedagógico (PPP) como
elemento coletivo e unificador da escola”.
O foco dessas atividades se baseou no debate, na valorização das diferentes opiniões e
no desenvolvimento de planejamentos e levantamentos de possibilidades de ações para que os
sujeitos sejam inclusos no meio onde estudam. Assim como, na busca pela garantia da
formação humana integral que visa tornar as ações pedagógicas eficazes no processo de uma
educação melhor para todos. Oferecendo subsídios para que todos os segmentos escolares
contribuíssem com os fundamentos que norteiam e permeiam esta proposta.
FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO
Vivemos na era da globalização política, cultural, econômica e das diferentes mídias
de comunicação e informação. Numa época de acirramento entre as diferenças, na qual é
preciso fazer florescer o respeito a todo tipo de diversidade.
A conjuntura mundial e brasileira revela a necessidade de construção de uma
Educação Básica voltada para cidadania. Entretanto, isso não se resolve garantindo somente
ofertas de vagas, mas sim, oferecendo um ensino público de qualidade. Porém, também é
essencial redefinir claramente o papel da escola na sociedade brasileira. Seus objetivos devem
ser perseguidos nos nove anos de Ensino Fundamental. No entanto, para que isso ocorra é
preciso debater a função da escola na sociedade e o papel da família e do Estado nesse
processo. Por outro lado, é necessária a existência de professores capazes de incorporar ao seu
trabalho novas metodologias, modernos recursos didáticos e de estarem atentos as diferentes
dinâmicas sociais que influenciam o âmbito escolar.
Os princípios filosóficos da escola estão fundamentados numa concepção, a educação
deve ser voltada para: uma produção social; uma prática social e histórica concreta; uma
prática política na medida em que é encargo da escola, instituição social cuja organização
depende dessas relações.
O homem que queremos para este século é aquele que sabe expressar suas ideias e
sentimentos, observando, analisando, questionando, fazendo suposições, provisões,
experimentando, julgando no intuito de resolver problemas apresentados, sabedor de seus
objetivos e críticos dos mesmos. Pretende-se também que esse homem adquira a compreensão
do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que
60
se fundamenta a sociedade. Que o mesmo seja capaz de fortalecer os vínculos de familiares,
os laços de solidariedade humana, o respeito e a tolerância recíproca.
A educação tem a função de levar o aluno a compreender a cidadania como
participação social e política, como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais.
Adotando no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação, repúdio as injustiças e respeito
ao próximo. Ela deve garantir ao aluno a formação de uma visão crítica, responsável e
construtiva a cerca da sociedade em que está inserido. Ao se pautar no diálogo, na livre
expressão das ideias ela deve criar um tipo de cultura política pautado na cooperação coletiva
e na visualização dos vínculos de identidade (nacional, política, social, entre outras).
Esperamos que, dessa maneira, o aluno se perceba como ser integrante, dependente e agente
transformador do meio em que está inserido. Almejamos também que os mesmos adotem
hábitos saudáveis, valorizando a qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação
a sua saúde e ao meio ambiente.
3.1. DIVERSIDADE DOS SUJEITOS ESCOLARES
Dentro desse cenário da pós-modernidade relembramos o importante papel realizado
por Irmã Maria Antona. Afinal, ela tinha como foco de suas ações a persistência na luta pela
diminuição da exclusão social. Algo que nos faz refletir sobre um mundo tão desigual, injusto
e individualista. Um cenário que desafia o trabalho dos educadores.
Certamente depois de analisarmos a integridade e a coragem moral dessa mulher,
nossa visão de mundo não será mais a mesma. Pois mesmo com todas as dificuldades
encontradas, ela deu sua colaboração social e merece ser reconhecida pelo diferencial que
realizou na vida de muitas crianças e adolescentes.
Nossa concepção não pode ser dissociada do que rege nossa prática, baseada também
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Em virtude disso, as escolas
devem explicitar em suas propostas curriculares processos de ensino voltados para as relações
com sua comunidade local, regional e global, visando à interação entre a educação básica e a
vida cidadã. Os/as alunos/as ao aprenderem os conhecimentos e valores de base nacional
comum e da parte diversificada, estão também construindo sua identidade como cidadãos,
capazes de serem protagonistas de ações responsáveis, solidárias e autônomas em relação a si
próprios, as suas famílias e a comunidade.
A compreensão da prática social pelos discentes não pressupõe, ao menos no início do
processo de ensino, os elementos por eles determinados. Se os detivessem não estariam na
condição de alunos, porém isso não permite a escola desconsiderar suas experiências e
61
conhecimentos de vida. A partir de seu aprendizado eles devem ampliar e aprofundar,
gradativamente, sua compreensão da prática social e sua produção de conhecimento.
Aprender e ensinar neste contexto exige concebermos que “educar é ato conjunto, é interação,
entre os sujeitos que ensinam e ao mesmo tempo aprendem…” (Gasparin, 2005, p. 114)
Ainda que de forma sintética, a indicação dos elementos pedagógicos foi realizada
com a finalidade de destacar que a mediação entre o não domínio das ferramentas culturais e
o processo de seu domínio por parte dos/as alunos/as não pode prescindir da competência do/a
professor/a.
Os seres humanos não apresentam um processo de desenvolvimento psicológico
independente do desenvolvimento cognitivo. O que equivale a dizer que o processo de
desenvolvimento do ser humano é concomitante e está ligado a aprendizagem, sendo por ela
modificado. A apropriação do conhecimento é um processo vivo, dinâmico, significativo,
construído na interação entre os sujeitos, e entre estes e o objeto do conhecimento. Partindo
do princípio de que todo aluno é capaz de aprender e de que a interação é fator fundamental
na construção do conhecimento, entendemos que o processo de ensino não deve ser
dissociado do de aprendizagem.
Para garantir padrões mínimos de qualidade de ensino conforme definição no inciso
IX em seu artigo 4º da LDB, a política da igualdade deve ter um compromisso permanente em
usar o tempo e o espaço pedagógico, as instalações, tecnologias, materiais didáticos e os
recursos humanos.
A concepção de identidade coletiva deve substituir a moralidade dos valores abstratos
da era industrial, pois reconhece que a educação é um processo de construção de identidades.
Educar, nesta perspectiva significa entender que para que haja o desenvolvimento da
sensibilidade e o reconhecimento da cidadania, é necessário criar condições para construção
da formação do indivíduo.
Nossa perspectiva educacional inspira-se em uma visão política que respeita as
particularidades dos indivíduos (diversidade), porém acredita no princípio da igualdade de
direitos. Diferentes sim, mas não desiguais. Assim esperamos que os futuros cidadãos
compartilhem direitos, responsabilidades sociais e uma solidariedade baseada na preocupação
com a liberdade e igualdade para todos.
Devemos criar condições para que os educandos pensem os problemas do mundo
atual, em particular os nacionais, regionais e locais sob a ótica dos conhecimentos
historicamente produzidos.
Assim sendo, na percepção de Gramsci sobre o proletariado, o mesmo necessita de uma escola humanista, culta, ativa, aberta, livre como o melhor espírito
62
Renascentista. Uma escola que dê à criança a possibilidade de se formar, de se tornar homem, de adquirir critérios gerais necessários para o desenvolvimento do caráter. Uma escola de liberdade e livre iniciativa e não uma escola de escravidão e de mecanicidade. (GRAMSCI, in NOSELLA, 1992, p. 20).
Entendemos que as características de cada indivíduo, são formadas a partir de
inúmeras interações com o meio (física, psíquica e cultural). Nesse processo, é importante o
papel exercido pelo mediador externo: professor e outros. Os alunos internalizam as
experiências formadas pela cultura. O indivíduo deixa de se basear em mediadores externos e
começa a se apoiar em recursos internalizados (autorregulação).
A escola como espaço privilegiado de encontro de toda a diversidade, pluralidade e
diferenças, precisa observar, refletir e elaborar ações de prevenção que a tornem um ambiente
acolhedor. Com essa finalidade, a EE Irmã Maria Antona, tenta por meio de ações como
levantamento dos dados internos e a atualização constantemente do perfil dos alunos, o
reconhecimento e o conhecimento desses sujeitos/as. Por se tratar do respeito à diversidade a
escola deve assegurar sua essência inclusiva, independente da denominação ou nominação
recebida.
Como se pode observar no item que trata da caracterização dos sujeitos dessa escola, é
possível percebermos quem são e quais suas expressões e manifestações. Cabe a nós criarmos
condições para que nossos/as alunos/as afirmem suas identidades, por mais diversas que elas
sejam, e combatam toda forma de preconceito e discriminação. Dessa forma, esperamos
promover momentos de construção e aceitação de sua própria identidade. De busca de
autodeclaração/autodenominação, além da abertura de espaços para suas manifestações.
Ainda há muito que melhorar no trabalho de sensibilização do reconhecimento das
discriminações e manutenção dos preconceitos. Embora, em pequenos índices e, na maioria
das vezes de maneira velada, temos conflitos étnico-raciais e de gênero e ou orientação sexual
em nosso ambiente escolar. Por isso, a escola sempre relaciona essas temáticas as propostas
curriculares de cada disciplina. Ao longo do ano letivo, como descrito anteriormente, também
há momentos para reflexão e rememoração destes problemas. Com essas ações, a escola
procura tanto prevenir, quanto atuar sobre situações imediatas que possam ocorrer. Ações
neste sentido são em geral desempenhadas de modo bastante satisfatório neste
estabelecimento.
A Equipe Multidisciplinar é uma instância de trabalho escolar legitimada pelo Artigo
26A da LDB, Lei nº 9394/96, pela Deliberação nº 04/06 CEE/PR, pela Instrução nº 017/06
SUED/SEED, pela Resolução nº 3399/10 SUED/SEED e a Instrução nº 010/10 SUED/SEED.
A formação ocorrida por meio dela propõe espaços de debates, de estratégias e de ações
pedagógicas que fortaleçam a implementação da Lei nº 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem
63
como das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena no currículo escolar
das instituições de ensino da rede pública estadual e escolas conveniadas do Paraná.
Para ampliar o conhecimento e, portanto o respeito à identidade e a diversidade de
gênero, todas/os profissionais utilizam o princípio do respeito as diferenças. Estendendo-se
as/aos estudantes as Instruções de Matrícula 02/2010-SUED/SUDE, Orientação Pedagógica
01/2010 sobre o uso do nome social das pessoas transexuais.
Quanto ao fazer pedagógico, o enfoque é dado as discussões sobre a “igualdade de
gênero” e sua diversidade, respeitando as orientações específicas das leis vigentes no país. A
temática é abordada a partir da abertura de espaços para o diálogo e discussões a cerca das
diferentes opiniões; primando sempre pela superação de preconceitos ou de modo a cuidar
para que não haja a manutenção de uma visão única.
Outra forma encontrada para enfatizar o respeito a toda diversidade, é promoção de
espaços e momentos de reflexão por parte dos discentes. Neles os mesmos poderiam refletir
sobre as seguintes questões: Quem sou eu? E quem são os outros? Isso permite colocar-se no
lugar do outro que sofre o preconceito, a discriminação. Vale ressaltar que essa prática pode
acontecer por meio dos círculos restaurativos.
3.1.2 Tecnologia e educação
Educar para o nosso tempo exige compreendermos e valorizarmos as tecnologias, não
apenas como instrumentos, como prolongamentos dos membros superiores e inferiores.
Atualmente, elas nos permitem uma mudança de paradigma, passando do sujeito
telespectador, para o produtor do conhecimento. Essa possibilidade nos obriga a pensar além
da receptividade, pois a interação transformou as tecnologias em ferramentas de defesa da
diversidade, da autonomia, da democracia e do trabalho colaborativo.
O uso e a oferta de novas tecnologias precisam estar a serviço de uma aprendizagem
humanizadora, libertadora, pois ter o acesso a essas ferramentas não garante a evolução de
condições de desenvolvimento. Ter não basta, é preciso o vir a ser, tarefa ou ação
essencialmente educativa.
Refletir sobre a educação na atualidade perpassa pela necessidade de conhecermos
quem são os nossos/as alunos/as e quais suas (e nossas) atuais necessidades. Essa geração que
é conhecida como “geração dos nativos digitais”, realmente dominam todos os recursos
disponíveis no mundo virtual? Como expandir esse tipo de conhecimento para aqueles que
ainda não dominam essas tecnologias? Por outro lado, de que forma se utilizar desse
64
conhecimento informal, e as vezes sem finalidade pedagógica, para fazer com que o aluno
produza conhecimento científico? Essas são questões constantemente debatidas em nossa
escola. Onde o uso da tecnologia é incentivado como recurso pedagógico a partir da utilização
de novas metodologias.
Como proposto por SILVA (2016) já estamos vivenciando outras necessidades
educacionais. Em seu livro “Sala de aula INTERATIVA”, ao expor o conceito de flipped
classroom ele ressalta que:
Flipped classroom é o nome dado a abordagem que inverte a lógica de organização da sala de aula: 1) os alunos tomam o primeiro contato com os conteúdos de aprendizagem em suas casas, por meio de videoaulas [de recursos digitais como emails, AVA, redes sociais, games, blogs etc] propostos pelo professor; 2) a sala de aula é usada para a realização de exercícios solitários, atividades em grupo e realização de projetos; 3) o professor tira dúvidas, aprofunda no tema, estimula discussões e aprendizagem. (SILVA, 2016, p. 02)
A partir da afirmativa anterior é possível percebermos que não é a mídia, o aparelho
ou o ambiente virtual o responsável pela melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
Pois, o que é imprescindível é uma mudança de paradigma educacional. Nesse novo “modelo”
o professor também atua como um mediador, um facilitador da aprendizagem do aluno/a.
Todavia, esse não é mais um telespectador, ele é protagonista de sua própria aprendizagem.
Em suma, a aprendizagem precisa deixar de ser centrada na exposição dos conteúdos e
privilegiar o engajamento coletivo na aprendizagem de todos, favorecendo sua coautoria. Usar
a tecnologia noutra perspectiva representa utilizá-la como um mero atrativo didático.
A tecnologia em seus diferentes contextos de utilização deve primar pelo
desenvolvimento humano, praticado nas interações sociais, tendo por principal elo norteador
as “interações” entre as partes envolvidas. Fato que constitui o ponto de partida para
desencadear o processo de ensino e aprendizagem. Para fins didáticos, promover
aprendizagens neste contexto significa realizar trabalhos em grupo, variações metodológicas e
usar diferentes mídias e aparelhos (instrumentos). Entretanto, não podemos esquecer a
valorização dos diferentes níveis de desenvolvimento. O que nos permite promover atividades
que sejam desafiadoras, isto é, atividades colaborativas.
A formação metodológica dos docentes para o trabalho com as tecnologias em sala de
aula ainda é bastante deficitária. É urgente a necessidade de formação específica e constante
para instrumentalizar mudanças, que de modo geral só são possíveis a partir da
disponibilidade dos professores(as) em desenvolver novas tentativas e práticas pedagógicas.
Isso requer garantir sua previsão nos planos de aula, nos planejamentos, nos registros de
sistematização dessa construção e na avaliação. Essa última deve possuir um caráter
65
formativo, com foco na ação evolutiva do pensamento e na criação de diferentes formas
aprendizagens.
3.1.3 Currículo e conhecimento
Qualquer trabalho que resulte na produção de conhecimento dentro e fora da sala de
aula, deve ser realizado a partir do conhecimento da realidade dos sujeitos envolvidos nesta
práxis. Claro que, outras dimensões do conhecimento e do pensamento humano também são
relevantes, todavia o ponto central do ensino é o aluno.
Diferentes instrumentos legais que regem a educação brasileira, tais como: a Leis de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDB 9394/96, a Base Nacional Comum
Curricular/BNCCs, as Diretrizes Curriculares Nacionais/DCNs, as Diretrizes Curriculares
Estaduais/DCEs e tantos outros documentos; enfatizam a necessidade da superação das
desigualdades, das discriminações e da violência, tanto na escola quanto fora dela. Isso traz
implicações diretas ao currículo, que deve garantir o acesso a outras dimensões do
pensamento.
O conhecimento elaborado historicamente pela humanidade é, sem sombra de dúvida,
o patrimônio mais rico que detemos. Portanto, socializá-lo significa proporcionar a todos as
mesmas oportunidades.
O currículo escolar é atividade integradora de diferentes campos do conhecimento, sem
os quais não se pratica o desenvolvimento integral. Essa formação é fruto de diferentes fontes
de saber, aqui distribuídas entre várias disciplinas. E também por vários segmentos
contemplados por elas, sejam educadores (as), alunos(as), equipe diretiva e pedagógica ou
funcionários. Todos os sujeitos com conhecimentos singulares que amparam a formação de
novos conceitos, saberes acadêmicos, sociais, científicos e culturais que são disseminados
pela escola.
A organização dos conteúdos pode e deve nos garantir a disseminação consciente
destes conhecimentos. Pois, desenvolver atividades de ensino aprendizagem, favorece a
compreensão da multiplicidade de aspectos que compõem a realidade, uma vez que permite a
articulação de contribuições de diversos campos de conhecimento. Professores/as e alunos/as
devem compartilham os objetivos de trabalho e os conteúdos. Uma vez definido o aspecto
específico de um assunto, os alunos e os demais envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem, têm a possibilidade de usar o que já sabem sobre o mesmo. Buscar novas
informações e utilizar os conhecimentos e os recursos oferecidos pelas diversas áreas do saber
66
para dar um sentido amplo à questão denominada de currículo, que estabelece programas que
são garantidos pelas leis de ensino.
A EE Irmã Maria Antona reafirma seu compromisso de assegurar aos estudantes os
objetivos expressos como fundamentais na BNCC. Promulgamos e reiteramos as intenções de
criar estratégias que os oportunizem. Com esse intuito, é singular recordar que ela aponta para
intencionalidades de que dela advém:
[...] os conhecimentos, saberes e valores produzidos culturalmente, expressos nas políticas públicas e que são gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na produção artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; nos movimentos sociais (Parecer CNE/CEB nº 07/2010, p. 31).
É relevante destacar que é uma função da BNCC oportunizar normas que devem
subsidiar a elaboração de currículos; portanto suas concepções de direito de aprendizagem e
desenvolvimento balizam a proposição dos objetivos de aprendizagem para cada componente
curricular.
As diferentes atividades desenvolvidas pela escola são fruto da iniciativa coletiva,
valorizando diferentes contextos e saberes, promovendo a verticalização dos conteúdos e a
horizontalidade dos acessos. Para tanto, a maneira que compreendemos nosso currículo,
perpassa por nossa concepção de “humanidade e de trabalho”. Todavia, podemos dizer que
nosso currículo, assim como nossa visão de mundo, foi historicamente construído. Embora ao
mesmo tempo em que produz a historicidade por meio de suas relações com o mundo,
também é produzido. Ou seja, ele não é algo estático, definitivo, está em constante
transformação, pois os aspectos que o caracterizam (política, economia, cultura, sociedade e a
história) são dinâmicos.
O ensino, a consciência pública e o treinamento devem ser reconhecidos como um
processo pelo qual os seres humanos e as sociedades podem desenvolver plenamente suas
potencialidades. Ele também é um elemento fundamental na promoção do desenvolvimento
sustentável. Ainda que o ensino básico sirva de fundamento para os conteúdos relativos ao
meio ambiente, este deve ser incorporado como parte essencial do aprendizado. Acreditamos
que a formação de uma consciência ambiental e ética pode contribuir para o processo de
formação/transformação ambiental local. Fato que também traria um impacto social positivo.
Partindo da premissa de que os acontecimentos se transformam em pensamentos e
estes em atitudes. É importante construirmos uma proposta curricular capaz de propiciar o
desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes. Faremos isto por meio da organização dos
67
conteúdos, ocultos, e lineares, sendo este o projeto maior e mais significativo dentre toda a
efetivação da Proposta Curricular.
Cada disciplina por sua vez, responde a um rol de conteúdos previamente estabelecidos
pelos instrumentos legais que regulam a Educação Básica. Porém, cada conteúdo também é
permeado por expectativas de aprendizagens. As quais, se atendidas, são promotoras da
igualdade de direitos, do acesso ao conhecimento científico, ao mundo acadêmico e a
valorização da cultura em seus diferentes níveis.
Os conteúdos que estruturam esta proposta permeiam a dimensão política, social,
cultural, econômica, ambiental, entre outras. Destaca-se nesta ampliação de possibilidades o
papel socioeducativo, artístico, cultural, ambiental, as questões de gênero, etnia, classe social
e diversidade cultural que compõem as ações educativas. Essas são particularmente listadas na
organização e na gestão dos conteúdos que compõem e que subsidiam as demais partes
integrantes dos nossos objetivos.
Essa unidade escolar, a partir do conjunto de ações educativas próprias da Educação
Fundamental, se pauta na formação de cidadãos conscientes, críticos e humanizados. Partimos
de nossa realidade local, das necessidades de nossa comunidade sarandiense. Contudo, o
cerne de nossa proposta perpassa pelo direito a escolarização fundamental e,
consequentemente, pela garantia do aprendizado de saberes básicos, dentre os quais: a leitura,
a escrita, a interpretação, o raciocínio lógico, a reflexão, a exposição de ideias e a interação
por meio de diferentes formas de linguagem e expressão.
Por fim, podemos dizer que o currículo é “o coração que faz pulsar o trabalho
pedagógico na sua multidimensionalidade e dinamicidade”(DCNEB, 2013, p. 57)
3.1.4 Cuidar e educar
A compreensão minimista sobre o ato de cuidar pode nos impelir uma ideia equívoca
sobre o mesmo. Por isso, é relevante revisitarmos diferentes documentos que abordam essa
temática.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica destacam que o cuidar e
educar deve perpassar toda a etapa da Educação Básica. Os artigos citados abaixo destacam
essa observação.
- Art. 6º Na Educação Básica é necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar, em sua inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social desse nível da educação, a sua centralidade, que é o educando, pessoa em formação na sua essência humana. - Art. 19. Cada etapa é delimitada por sua finalidade, seus princípios, objetivos e diretrizes educacionais, fundamentando-se na inseparabilidade dos conceitos
68
referenciais: cuidar e educar, pois esta é uma concepção norteadora do projeto político-pedagógico elaborado e executado pela comunidade educacional. - Art.23 - Parágrafo único. No Ensino Fundamental, acolher significa também cuidar e educar, como forma de garantir a aprendizagem dos conteúdos curriculares, para que o estudante desenvolva interesses e sensibilidades que lhe permitam usufruir dos bens culturais disponíveis na comunidade, na sua cidade ou na sociedade em geral, e que lhe possibilitem ainda sentir-se como produtor valorizado desses bens. - Artigo 56. A tarefa de cuidar e educar, que a fundamentação da ação docente e os programas de formação inicial e continuada dos profissionais da educação instauram, reflete-se na eleição de um ou outro método de aprendizagem, a partir do qual é determinado o perfil de docente para a Educação Básica, em atendimento às dimensões técnicas, políticas, éticas e estéticas. (Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010).
Vislumbrado essa relação entre o ato de cuidar e de educar, a EE Irmã Maria Antona
busca promover ações que acolham, incluam e criem condições de estabelecimento de vínculo
entre os diferentes seguimentos que compõe a escola. Podemos destacar como ações didático-
pedagógica que cooperam para implementação desta proposta, as seguintes atuações:
a) A efetivação de estudos permanentes de formação continuada dos professores, funcionários
e equipe pedagógica na busca pelo aprimoramento das condições de acesso e permanência na
escola.
b) O desenvolvimento de ações de acolhida, de busca de as condições que garantam o êxito e
o sucesso na aprendizagem, não apenas com a inclusão física, mas, em múltiplas situações de
aprendizagem.
c) A ação direta dos/as professores/as na flexibilização do currículo, nas adaptações
curriculares, na ação de acesso as informações que possibilitem o empoderamento das
minorias.
d) A promoção do bem-estar, da saúde, e dos meios para a conservação da saúde psíquica,
emocional e afetiva, por meio das constantes busca por atendimento e acompanhamento
especializado, junto ao CREAS, CRAS e Conselho Tutelar.
e) Garantia de conservação do ambiente e de manutenção adequada dos espaços em que se
desenvolvem as atividades educacionais (salas climatizadas, entre outros).
f) A preocupação e o zelo com a alimentação, o acolhimento das crianças mais carentes por
meio de oferecimento do lanche intermediário, comida com melhor qualidade por conta das
ações e atos da APMF e outros.
3.1.5 Educação em Direitos Humanos
A Educação em Direitos Humanos é a chave mestra da nossa proposta de atendimento
e trabalho pedagógico. Ela compreende o ponto central deste PPP, pois sua efetivação
concretiza nossas ideias. Conforme documentos do MEC/2013, ela é um conjunto de
69
atividades educacionais que tem a finalidade de promover o respeito dos direitos e liberdades
fundamentais, contribuindo para a prevenção e combate ao preconceito, a discriminação e as
violências.
É, preciso antes de tudo, compreender que somente pela promoção dos princípios
fundamentais da dignidade humana, que vigora na Constituição Federal de 1988, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN - Nº. 9394/96 e em outros textos legais
que seremos capazes de transformar o espaço escolar num lugar de promoção dos Direitos
Humanos.
A EE Irmã Maria Antona implementa em seus planejamentos diferentes metodologias
a fim de promover atividades que proporcionem conhecimento, habilidades, competências e
empoderamento. Dessa maneira, acreditamos que os estudantes sejam protagonistas da
construção e promoção de uma cultura de direitos humanos. Neste contexto, alguns conteúdos
se tornam indispensáveis. Dentre os quais, cabe citar: a relação do eu com os outros; o
respeito à diferença, sobretudo as minorias; a proteção da infância e da adolescência; a
equidade de gênero; a diversidade sexual; o combate as desigualdades sociais; o bullying; o
respeito ao idoso; a História e Cultura Africana, Afro brasileira e Indígena; a inclusão de
pessoas com deficiência; a democracia; a cidadania; entre outras.
As ações didáticas e pedagógicas, relacionadas aos conteúdos indicados acima, devem
considerar os alunos/as, sujeitos/as de direito, de deveres, de responsabilidades, e
corresponsáveis por um mundo melhor.
Segundo o (MEC, 2013 p. 20):
“Dar-se-ia a medida do possível por meio de reflexões e diálogos sobre seus direitos e responsabilidades, organizadas em forma de apresentações e exposições musicais, teatrais, mostra de vídeos, painéis de debates, entre outras. Essas situações de aprendizagem precisam colocar os estudantes como protagonistas de uma sociedade livre, pluralista e inclusiva.”
3.1.6 Educação Ambiental
A consciência da necessidade urgente de ações educativas mais profícuas no trato com
a preservação ambiental tem denotado grandes esforços. Historicamente, é fato que já
trabalhamos com o tema, em uma dimensão “Transversal”. Isso ocorre meio do planejamento
de ações dispersas, de modo multidisciplinar e também por meio das tentativas de
interdisciplinaridade, estamos a desenvolver ações pedagógicas que visam educar para
construção de um meio ambiente sustentável.
70
Esse debate permeia a necessidade de transformar as escolas em espaços voltados à
sustentabilidade. Um local onde os alunos sejam estimulados a realizar atividades baseadas
em experiências que motivem a criatividade e o protagonismo juvenil, promovendo a
educação para o consumo consciente e responsável (MEC, 2013 p. 21). Vale lembrar que,
essa proposta já constava na Lei 9795/99 de Política Nacional de Educação Ambiental.
Todavia, atualmente é a Lei 17.505/2013 que cria a Política Estadual de Educação Ambiental
e o Sistema Estadual de Educação Ambiental no Paraná. A referida lei estimula ações já
estabelecidas e em construção há algum tempo em nossas propostas. Toda essa conjuntura foi
reforçada pelo Decreto 9958\2014, que faz parte da Política Estadual de Educação Ambiental
e do Sistema Estadual de Educação Ambiental.
Em conformidade com o que delibera a Lei Estadual de Educação Ambiental, unidade
de atuação inicial será a bacia hidrográfica em que a instituição escolar está inserida” (sic)
(SEED,2014) - Portal Dia a dia Educação. A ideia é que os estudantes se identifiquem com os
rios e com a bacia hidrográfica onde eles vivem.
Desta forma o documento afirma que: “Trabalhar a educação ambiental localmente é
uma forma de despertar nos jovens o sentimento de pertencimento e, consequentemente, de
cuidado com os rios e as áreas verdes existentes no seu bairro e na sua cidade” Seed (Decreto
9.958/2014).
O objetivo é trazer as temáticas ambientais para a sala de aula, porém de maneira
contextualizada.
Corroborando com a legislação em vigor, a presente proposta pedagógica procura
estimular, debater e desenvolver formas sustentáveis de ser e estar no mundo. O que é
idealizado a partir de três dimensões: a percepção do espaço físico; a gestão de recursos e o
fazer; e a ação individual neste processo de educação, a qual possui o intuito de promover
práticas de preservação e sustentabilidade ambiental.
Quando falamos em educação ambiental, obrigatoriamente precisamos pensar nela
enquanto ambiente formador. A escola é responsável por oferecer a base da formação social,
cidadã. Neste sentido, ela influencia e é influenciada pela sociedade que a cerca. Para tanto
precisamos promover ação que desenvolva o caráter de sustentabilidade, de melhoria do
ambiente em que o estudante está inserido . A escola em muitas comunidade, é o órgão onde
ao qual os cidadãos recorrem, como se ela fosse um organismo de ajuda, apoio e resolução de
problemas familiares e ou sociais.
A educação ambiental que se persegue: “é a educação que promova a melhoria da
qualidade do ambiental, social, de preservação, com a responsabilidade de todos/as.” (SEED,
2014)
71
3.1.7 Violências e o Uso de Álcool e outras Drogas em âmbito escolar
A Escola é o espaço que expõe mais facilmente as fragilidades de uma comunidade, a
final, nela se manifestam questões sociais, financeiras, culturais, históricas e políticas de um
povo. Além disso, nela também afloram diferentes formas de violência (física, psíquica e
emocional) oriundas da realidade vivenciada por discente.
Cabe a escola pensar formas pedagógicas e legais de combater a violência e de
promover uma cultura de paz. Afinal, uma pesquisa do jornal “O Globo”, sobre o mapa da
violência no Brasil:
Assim destaca O Globo, Mapa da violência( 2016 acesso in: 25/08/16)
[...] mostra que o nível de escolaridade é um fator determinante para se identificar os grupos mais suscetíveis às mortes por homicídio. Segundo o Atlas da Violência, um jovem de 21 anos, idade de pico das mortes por homicídios, e com menos de sete anos de estudo tem 16,9 vezes mais chances de ter uma morte violenta do aquele que chega ao ensino superior.
Não há como não refletir sobre essas condições. É preciso pensar como elas se
manifestam no âmbito escolar, como interferem na prática pedagógica.
Segundo a mesma fonte, em 2014, Sarandi era uma das 8 (oito) cidades mais violentas
do Estado do Paraná. Fato que mostra o quanto nossos alunos não estão imunes a toda essa
violência. Seja ela, causada por substâncias psicoativas, ou devido outros motivos. Essa é sem
dúvida uma das fragilidades de nossa comunidade a qual a escola tenta responder.
Com o intuito de combater a violência a EE Irmã Maria Antona promove ações de
caráter pedagógico que contemplam essa temática. Vale ressaltar que, como já exposto noutro
momento, os “círculos de paz” do projeto “Justiça Restaurativa” também se encaixam nessa
luta. É preciso lembrar, ainda, que nossa proposta inclusiva, com objetivo de manter os alunos
na escola, bem como os projetos que oferecemos, também integram esse combate a violência.
As Diretrizes Curriculares do estado do Paraná orientam que os desafios educacionais
“[...] sejam abordados pelas disciplinas que lhes são afins, de forma contextualizada,
articulados com os respectivos objetos de estudo dessas disciplinas e sob o rigor de seus
referenciais teórico-conceituais” (PARANÁ, 2009, p. 28). A partir de uma prática pedagógica
que leve em consideração a dimensão científica, filosófica e artística do conhecimento. Ela
deve ser pensada, organizada e sistematizada durante diferentes momentos do fazer
pedagógico. A abordagem desses assuntos far-se-á a partir dos conteúdos escolares e da
apropriação dos conhecimentos historicamente construídos e sistematizados, possibilitando a
emancipação humana e a transformação social da realidade local.
72
A EE Irmã Maria Antona tem dedicado, em seu fazer pedagógico, um espaço
privilegiado ao trabalho de enfrentamento a todo tipo de adversidade. Temos uma
comunidade com um perfil muito singular, que nos apoia e participa das ações propostas.
Exemplo disso são as manifestações públicas realizadas em reuniões e assembleias. A
comunidade escolar reconhece nosso trabalho, o que fica evidente quando inúmeros
pais/responsáveis procuram vaga nesse estabelecimento por considerá-lo seguro. Isso decorre
das ações de todos nossos profissionais e do engajamento dos mesmos. Entretanto, ainda
sofremos bastante com o que também consideramos outras formas de violência. São elas a
negligência familiar, o abandono intelectual e as violências veladas e emocionais decorrentes
de fatores externos.
Temos consciência que podemos e devemos melhorar nosso trabalho. E a formação
continuada é uma alternativa para alcançarmos nossos objetivos no que diz respeito ao
enfrentamento à violência.
3.1.8 Educação Especial
A educação inclusiva é anunciada como a forma mais recomendável de atendimento
educacional para os alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, altas
habilidades e condutas típicas de síndromes. Ela é identificada hoje, como o caminho mais
eficiente para a construção da cidadania e da participação social em consonância com a
perspectiva da educação para todos e com todos. A Lei Nº 13.146/2015, que institui a
Inclusão da Pessoa com Deficiência, em seu Cap. IV, art.27 trata do Direito a Educação e
institui que:
Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.
Inserir os alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino constitui o
primeiro passo para a jornada da inclusão – o passo mais indutor. Contudo, ele deve ser
seguido de medidas pedagógicas que garantam o acesso à aprendizagem e ao conhecimento
proposto na vivência escolar. É preciso acionar os meios que efetivamente possibilitem a
permanência do aluno na escola, como o acesso ao currículo.
A prática da inclusão na realidade brasileira enfrenta inúmeras dificuldades, tais como:
o despreparo do sistema regular de ensino para atuar no processo; à inércia do Estado que não
promove e incentiva a formação e adequação da escola/professores/funcionários para acolher
efetivamente os alunos com necessidades educacionais especiais; a resistência da comunidade
73
escolar que se sente despreparada para receber estes alunos; e fatores diversos de natureza
familiar, institucional e sociocultural.
A vivência escolar tem demonstrado que a inclusão pode ser favorecida quando se
observam as seguintes providências: formação para a conscientização; o preparo e dedicação
dos professores, da equipe pedagógica e dos funcionários; o apoio especializado para os que
necessitam; e a realização de adaptações curriculares, se pertinentes.
Tais medidas de adequação curricular requerem análise à parte. De modo geral, o
currículo pode constituir um grande obstáculo para os alunos com necessidades educacionais
especiais na escola regular. Especialmente quando se impõe uma referência homogênea a ser
alcançada por todos os educandos, independentemente das condições particulares que possam
apresentar. Com exceções, a competência acadêmica é exigida para todos de forma uniforme
ou inflexível. Entretanto, o que se busca e se incentiva atualmente é a construção de currículos
abertos, transformadores e com novas prescrições, de modo a contemplar os que possam não
corresponder à expectativa de “normalidade” da comunidade escolar.
Nossa escola vem assumindo função cada vez mais complexa, contudo, conta com a
participação de toda comunidade escolar. Acreditamos estar no caminho certo, ao buscarmos
alternativas pedagógicas que propiciem as crianças e aos adolescentes com necessidades
educacionais especiais vivências adequadas as suas especificidades. Essas vivências são
pressupostos básicos do processo de integração, pois possibilitarão o aprendizado compatível
com as exigências da comunidade em que vive. Esses educandos precisam tornar-se capazes
de resolver os problemas práticos que encontram nos diversos ambientes com o qual
convivem.
Na expectativa de garantir os mesmos direitos educacionais a todos, principalmente
aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, percebe-se que a inclusão,
comprometida com as minorias, valoriza a diversidade humana, respeita a dignidade de cada
indivíduo. E que esses, em vez de ambientes separados, tenham acesso aos seus direitos,
desfrutando dos mesmos dentro de sistemas sociais gerais. É necessário adaptarmos a
sociedade às pessoas com necessidades especiais, eliminando as barreiras para que elas
tenham espaços livres no ambiente físico e humano, evitando atitudes benevolentes e
paternalistas.
Entendemos que a educação inclusiva não se faz somente com atos legais, mas com
ações e relações como as realizadas em nossa escola, tais como encontros entre os
profissionais envolvidos para melhorar o atendimento. Acolhemos alunos com necessidades
especiais, encaminhando os mesmos para sala de recursos, salas de apoio, professores de
apoio pedagógico domiciliar. Já para alunos com graves comprometimentos físicos e motores
74
é preciso material didático adequado, para efetivar o compromisso de transformar nossa
sociedade injusta e excludente numa sociedade igualitária.
Atendendo os dispositivos da Lei Federal nº 11788/08, que dispõe sobre o estágio de
estudantes, a escola possibilita a estudante em estado de gestação o regime de exercícios
domiciliares instituído pelo Decreto-lei nº 1.044, de 1969, e dá outras providências. A aluna
inclusa nesta situação tem assegurada as condições previstas na referida lei:
Parágrafo único. O início e o fim do período em que é permitido o afastamento serão determinados por atestado médico a ser apresentado à direção da escola.Art. 2º Em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto.Parágrafo único. Em qualquer caso, é assegurado às estudantes em estado de gravidez o direito à prestação dos exames finais.
Na busca pela inclusão de todo a gente, que atenda as diferentes necessidades da
pessoa, é importante pensarmos também na inclusão de alunas gestantes.
O papel do professor na escola inclusiva
Qual o papel do professor no novo paradigma educacional da inclusão?
Inclusão, numa sociedade de excluídos, passa a ser palavra-chave para alcançar a
verdadeira democracia, na qual a cidadania estabelece-se pela igualdade de direitos e deveres
e pela oportunidade de poder exercê-los.
A meta principal do Ensino Fundamental é satisfazer as necessidades específicas de
aprendizagem de cada criança e adolescente, incentivando-o a desenvolver seu potencial. Isso
requer do professor, maior sensibilidade e pensamento crítico a respeito de sua prática
pedagógica, superando os preconceitos em relação às minorias.
É necessário investir com seriedade na formação inicial e continuada dos profissionais
da educação. Esta formação, em todos os estágios do magistério, precisa concordar com a
política educacional brasileira em curso. Pois, ela prevê a inclusão/integração dos alunos com
necessidades especiais no ensino regular.
É importante que os professores se apropriem de metodologias e conhecimentos
didáticos que levem em consideração a diversidade do aluno. A formação dos mesmos deverá
estar de acordo com os fundamentos previstos no capítulo VI da Lei Nacional de Diretrizes e
Bases da Educação. Desse modo, atendemos aos objetivos dos diferentes níveis e
modalidades de ensino, da mesma maneira que, as características de cada fase de
desenvolvimento do educando. Essa mesma lei prevê que os alunos com necessidades
especiais devem ser atendidos por professores com especialização adequada, bem como
75
professores do ensino regular, capacitados para integração desses educandos nas classes
comuns.
Essas ações são fundamentais para a construção de uma educação que atenda as
necessidades, as possibilidades e ao interesse conjunto da população escolar brasileira. Para
isso, precisamos de profissionais responsáveis e competentes, tanto do ponto de vista
pedagógico, quanto na perspectiva do conhecimento político–social.
IV PLANEJAMENTO (MARCO OPERACIONAL)
4.1 Calendário Escolar
A Lei nº 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo no 24,
inciso I, determina uma carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuídas
por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. A carga horária deverá ser
cumprida por todas as instituições de ensino que ofertam a Educação Básica. Efetivando-se
também pela Del. 02/02 CEE e em acordo com a Res. 3660/2015 GS-SEED.
76
4.2 Ações Didático Pedagógicas
Considerando nossa filosofia de ensino-aprendizagem, temos claro que a finalidade da
escola deve determinar o tipo de abordagem que enfatiza o processo de desenvolvimento do
ensino – aprendizagem. Assim, a transmissão – assimilação do conhecimento sistematizado
passa a ser foco da construção do saber escolar, portanto, o conhecimento científico deve ser
tomado como o elemento básico de referência à organização do ensino. A organização do
saber escolar compete à aquisição do conhecimento científico, associada ao saber adquirido
pelo aluno.
Neste sentido, a LDB em seu art. 36, confirma: “Destacará a educação tecnológica
básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de
transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de
comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania.”
Desta forma, para efetivar uma proposta pedagógica de Ensino Fundamental que
enfatize a cidadania e a aprendizagem significativa, faz-se necessário guiar-se à luz do
referencial teórico da teoria Sociointeracionista, aqui representada inicialmente pelos
pressupostos por Levy Vigotsky, quando evidencia a importância da interação social do
sujeito.
A partir dos pressupostos, buscamos os aportes da medicação e das interações
promulgadas na pedagogia histórico-crítica e posta em prática a partir da concepção
pedagógica Sociointeracionista, onde é fundamental considerar que os agentes sociais
presentes na relação de ensino-aprendizagem, são sujeitos inseridos e determinados
socialmente. Ou seja, professores e alunos estão inseridos numa mesma prática social global,
embora, ocupem relativamente no processo pedagógico, funções diferentes. O que nos
impulsiona dialogar com a nossa pretensão maior a prática ancorada na dialogicidade; para a
transformação de conhecimentos espontâneos em aprendizagens que promovam o
desenvolvimento de outros conceitos por meio do conhecimento científico e escolar .
Vigotski (2003) citado por Gasparin (2008, p. 07) assim nos diz:
“...Os conceitos científicos fornecem estrutura para o desenvolvimento crescente dos conhecimentos espontâneos da criança para o seu uso consciente e deliberado. Seu desenvolvimento é descendente (de cima para baixo), partem do abstrato para o concreto. Eles são sempre mediados por outros conceitos; exercem papel preponderante na aprendizagem escolar .
Nós da Escola Estadual Irmã Maria Antona – E.F., envolvidos no contexto de ensino e
aprendizagem, aderimos à concepção pedagógica Sociointeracionista, centrada em
abordagens comunicativas, junto ao sujeito que aprende e o objeto de conhecimento.
77
Nesta perspectiva, ansiamos que, ao aprender o ser humano possa vir a ser mais
humano, isto é para nós se desenvolver. A construção que se persegue é a busca por acesso à
cultura, as diferentes culturas, uma vez que “[...] o homem transforma - se de biológico em
sócio - histórico, num processo em que a cultura é parte essencial da constituição da natureza
humana” ( OLIVEIRA , 1994, p. 24).
No confronto entre os saberes trazidos pelos alunos com os saberes elaborados
mediados pelo professor, visamos incorporar a dialética como teoria de compreensão da
realidade vivenciada pelo educando. Busca-se a partir da interação entre os sujeitos, a
aprendizagem e o ensino que se baseie na libertação de vidas, na construção do respeito e
desenvolvimento sociocultural.
Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e
corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir
das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e
situações de comunicação, além de saber utilizar fontes de informação e recursos tecnológicos
para adquirir e construir conhecimentos, questionando a realidade, formulando-se problemas e
tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, criatividade, intuição e a
capacidade de análise crítica.
As ações de planejamento do ensino-aprendizagem nesta instituição, deve prever antes
de tudo a superação das nossas fragilidades, enquanto escola, município, NRE e assim
ampliá-las a fim de formarmos pessoas, cidadãs e mais humanas para a sociedade que
queremos. Desta forma, as condições a seguir, versam sobre a organização das decisões
tomadas por este grupo para o enfrentamento e tentativa de resoluções de:
A) Diminuir os índices de aprovação por conselho nos dois últimos anos da escolarização
nesta escola; por meio das “ações do pré-conselho e registros em ata com os responsáveis,
encaminhamentos a formação de grupos de estudos e ou tutorias.
B) Promover o enfrentamento e combate aos reflexos das diferentes formas de violência e
promovendo maior humanização dos/ as nossos/as alunos/as, por meio da implantação do
PROJETO JUSTIÇA RESTAURATIVA , para resolução de conflitos.
B) Reduzir as taxas de baixo aproveitamento dos estudos (REPROVA/APC), melhoria da
qualidade de ensino-aprendizagem e rendimento, bem como aumentar índices de proficiência
em conhecimentos básicos (Leitura, escrita, oralidade, utilização do raciocínio matemático...),
por meio da PROMOÇÃO DE PROJETOS DE INCENTIVO A LEITURA, PROJETOS DE
FORMAÇÃO PERFIL E CARÁTER INOVADOR.
Todas as possibilidades de ensino-aprendizagem aqui elencadas, são ações e intenções
pensadas por meio da coletividade para serem desenvolvidas a curto e longo prazo.
78
PLANO DE AÇÃO/ curto prazo
Objetivos Gerais
− Promover a integração entre a Escola, Família e Comunidade, proporcionando condições
favoráveis à formação do educando, nos aspectos sociais, culturais e morais.
− Promover a democratização das atividades exercidas no estabelecimento de ensino,
conferindo autonomia a seus órgãos administrativos e pedagógicos.
− Incentivar a participação conjunta do corpo docente e discente nas decisões relacionadas
com a escola, oportunizando maior entrosamento e aprimorando um diálogo mais aberto,
valorizando o trabalho de todo profissional do estabelecimento de ensino.
− Dinamizar o funcionamento do Conselho Escolar, juntamente com a Equipe Pedagógica,
Administrativa e Alunos para que possamos realizar o que todos queremos uma escola de
qualidade e democrática em todos os seus aspectos.
No que se refere à Comunidade Escolar
− Proporcionar aos educadores que atuam neste estabelecimento de ensino condições dignas
de trabalho, garantindo a eles acesso a todos os instrumentos necessários para o bom
desenvolvimento de suas funções;
− Implantar o projeto de redução de danos, violências e conflitos, “Justiça Restaurativa”.
− Promover a ampliação das discussões das ações das famílias no apoio aos estudos dos/das
filhos/as, de modo especial por parte dos pais que pouco atuam no enfrentamento ao
“abandono ou negligencia com os tempos de estudos dos alunos dos anos finais.”
− Proporcionar momentos de reflexão coletivas dentro das salas de aula sobre o
aproveitamento dos estudos e ou baixo rendimento. Utilizar dados internos,
disponibilizados pelo sistema SERE, para análise do desempenho individual.
− Adquirir jogos lúdicos (nas diversas áreas) para enriquecer e diferenciar a qualidade das
aulas;
− Oferecer ao professor um computador com impressora;
− Oferecer outras maneiras para trabalhar a aula de Educação Física não sobrecarregando o
número de alunos em quadra. (xadrez, jogos, atividades rítmicas...) proporcionando um
rodízio satisfatório aos alunos;
79
− Formação continuada, dando suporte ao professor através de grupos de estudos, reuniões
pedagógicas, momentos de reflexão sobre a prática palestras sobre: LDB, Estatuto do
Menor, Conselho Tutelar, através de parcerias com entidades cabíveis.
− Oferecer um tratamento diferenciado aos 6º anos (visto que estão vindo de uma outra
realidade) recebendo-os de maneira mais cativante e trabalhando todas as estruturas
organizacionais da escola;
− Promover torneios interclasses, gincana em comemoração ao dia do Estudante e
campeonatos envolvendo pais e filhos;
− Proporcionar atividades complementares no contraturno;
− Promover projetos nas diferentes matérias, bem com visitas, palestras, filmes, teatros e
exposições em geral visando estimular a formação humana do aluno (atividades estas que
envolvam a escola toda através de escalas);
− Incluir a Mostra Cultural da Escola Estadual Irmã Maria Antona no calendário letivo;
− Propor atividades extraclasse em diferentes momentos (aniversário da cidade, mês do
meio ambiente, Festa Junina, Festival do Folclore, Semana da Conscientização da
Educação para o respeito ás diversidades Étnico-Raciais );
− Apoiar a formação do Grêmio Estudantil e sua participação efetiva nas promoções e
resoluções por eles realizadas nesta escola;
− Eleição democrática para líder de turmas e professores monitores;
− Analisar e discutir com os educandos, em todas as séries, o regimento interno, o uso da
camiseta escolar e o bom uso dos livros fornecidos pelo MEC e/ou SEED.
− Incentivar os pais a participarem mais das reuniões e da vida escolar de seus filhos,
promovendo desta forma um diálogo mais franco entre pais, professores e educandos;
− Incentivar os pais, para com os professores, virem participar da formação de uma
A.P.M.F. onde possam estar cientes e tomarem, juntamente com o Conselho Escolar,
Direção e Equipe Pedagógica, decisões e possíveis melhorias do estabelecimento de
ensino.
No que se refere à estrutura organizacional:
− Providenciar reparos necessários fazendo manutenção periódica (janelas, banheiros, etc);
− Manter a limpeza do espaço físico do colégio (coletivo / campanhas);
− Conservação das lixeiras e bancos;
− Reparos gerais;
80
− Organizar um espaço para todo o material esportivo ( armários, uniformes, materiais para
jogos).
− Manter contato permanente com órgãos financiadores para conseguir além das metas
acima mencionadas, outras benfeitorias para o colégio.
Cronograma
Todas as ações citadas estarão se desenvolvendo dentro do período da gestão-
2016/2019, visto que algumas ações dependem de outras situações, sendo responsáveis toda a
comunidade, os diferentes setores que compõe a escola , e sob a coordenação da Direção e a
Equipe Pedagógica da escola.
4.3 Ações referentes à Flexibilização Curricular
Tendo por base o direito a universalidade do ensino, e na observância da lei, a EE
Irmã Maria Antona, buscando promover o acesso educação de qualidade a todos e visando
cumprir com o princípio de ensinar a todos/as , bem como pensando em rever ações que nos
auxilie na formação para além das exceções; é preciso pensarmos nas flexibilizações
curriculares que possibilitam o acesso à educação em casos específicos, como dos estudantes
da educação especial, os atendidos pelo Serviço de Apoio à Rede Escolarização Hospitalar –
SAREH, os estudantes afastados pelo Decreto Lei no 1044/69 e pela Lei nº 6202/75, os
estudantes em cumprimento de medidas socioeducativas, estudantes do Programa de
Aceleração de Estudos – PAE e outras situações.
Desta forma, a escola promove a cada ano letivo a flexibilização dos conteúdos
curriculares, seguindo a legislação em vigente, salvaguardando o direito a educação dada as
diferentes necessidades e limitações.
Aos alunos/as com necessidade especial de aprendizagem, aplica-se a “adaptação e
transposição didática necessária a cada pessoa, de acordo com suas possibilidades tais como
nos exemplos a seguir: Aos alunos/as com Deficiência Visual, a ampliação de letras, a
transcrição em Braille, a utilização do aluno ledor, da aprendizagem mediada pelo diálogo
para a construção de imagens mentais e outros. No trabalho com alunos com necessidades
neuromotoras, o atendimento se dará por meio da disponibilização de professor e material de
apoio especializadas/específicos, o uso da grade de ampliação, quadros de figuras e imagens
e outros anteparos. Aos/as alunos/as em atendimento domiciliar, legalmente amparados se
dará por meio da oferta de uso de atividades para serem realizadas em para casa. E outros .
81
4.4 Proposta Pedagógica Curricular do Programa de Ampliação de Jornada / Proposta
Pedagógica Curricular das Atividades Complementar:
Programas e Projetos – Programa de Atividade Complementar Curricular em
Contraturno
Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades educativas para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da Educação instituiu o Programa de Atividade Complementar Curricular em Contra turno. O objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos através do contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais. Constitui-se de atividades integradas ao Currículo Escolar, que oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O atendimento do programa é para alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social, bem como para as necessidades socioeducacionais, considerando o contexto social que apresentado anteriormente nesta proposta, oportunizamos assim possibilidades de promoção e incentivo à melhoria da qualidade do ensino prestado a comunidade local.
A oferta das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno foi regulamentada na Resolução n.º 1.690/2011 e na Instrução n.º 007/2012- Seed/Sued, por sua vez, buscamos a continuidade das atividades que já estão estabelecidas na escola e a construção de outros momentos que possam colaborar com a superação de nossas fragilidades , e enfrentamento ás violências.
As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno estão organizadas nas áreas do conhecimento, articuladas aos componentes curriculares, por nós oferecidas,são de caráter promotor da qualidade do ensino e do desenvolvimento socioeducacional dos alunos;
• ofertar atividades complementares ao currículo escolar que assegure a consolidação do Projeto Político Pedagógico da Escola, respondendo às demandas educacionais e aos anseios da comunidade;
• possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
a) Proposta Pedagógica: Atividade Pedagógica de Complementação Curricular_ Macrocampo: Periódica “Esporte e Lazer” _ FUTSAL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ESPORTE
CONTEÚDOS BÁSICOS: ESPORTE COLETIVO – FUTSAL
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Fundamentos do futsal, alongamento, atividades recreativas/cooperativas e jogos pré-esportivos relacionados ao futsal.
82
OBJETIVOS:
• Promover a vivência de diversas habilidades motoras, bem como, o processo de socialização entre os alunos.
• Promover e vivenciar as habilidades básicas e necessárias para o desenvolvimento do
aluno no decorrer das aulas.
• Desenvolver a consciência do trabalho e espírito cooperativo em equipe, promovendo a
interação entre os alunos.
• Proporcionar o conhecimento e aperfeiçoamento acerca dos fundamentos básicos do
futsal: domínio, condução, passe e finalização.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Serão introduzidos durante o processo: aquecimentos, jogos cooperativos/recreativos
envolvendo a modalidade de futsal; alongamento, fundamentos básicos da modalidade,
posicionamento básico, questões táticas básicas.
RESULTADOS ESPERADOS:
Para o aluno: Proporcionar a socialização entre os participantes; proporcionar o
conhecimento acerca da importância da coletividade; despertar o interesse do participante pela
modalidade; proporcionar ao participante a consciência em torno da importância da prática da
atividade física.
Para a escola: Oportunizar a participação dos alunos envolvidos no projeto com a melhoria no
rendimento escolar dos mesmos e até mesmo em seu convívio dia a dia nas atividades
propostas em sala de aula pelos professores.
Para a comunidade: A comunidade deve entender a importância do projeto no sentido de
ocupar o tempo desses jovens com atividades criativas e que os ajudem no seu dia a dia no
seu desenvolvimento como ser humano, como também até futuros atletas possam vir a surgir
por intermédio do projeto de futsal.
83
REFERENCIAS:
VAZ, A. F. Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com
base no treinamento corporal. In.: Cadernos Cedes , ano XIX, no 48, Agosto/99
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez,
1992.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua, onde os alunos serão observados em diversos aspectos
dentre eles citamos: o respeito ao colega de treinamento, a cooperação em ajudar no que for
necessário e disciplina, que são elementos fundamentais no processo de ensino aprendizagem.
A avaliação em Educação Física tomará por princípio a integralidade , a
multipluralidade das condições partindo da compreensão do fenômeno educativo em uma
perspectiva mais abrangente.
Partindo do pressuposto de que a educação física é ação e movimento de inclusão e
não exclusão de pessoas. Tal qual preconiza a LDB nº 9394/96, em que o professor
organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a
ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta, estas práticas também
constituem a avaliação em Educação Física .
b) Proposta Pedagógica: Atividade Pedagógica de Complementação Curricular_
Macrocampo: Aulas Especializadas de Treinamentos Desportivos _ HANDEBOL
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ESPORTE
CONTEÚDOS BÁSICOS: ESPORTE COLETIVO – HANDEBOL
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Fundamentos básicos do handebol, conceitos e regras;
Treinos destes fundamentos: passe, arremesso, recepção, progressão, drible;
Alongamento e relaxamento;
Atividades recreativas;
Jogos pré-esportivos e participação em amistosos .
OBJETIVOS:
84
Promover orientação para melhoria da prática social, convívio e integração social.
Oferecer melhoria na qualidade do ensino e aprendizagem, por meio da ampliação dos
tempos e dos espaços, a fim de atender as necessidades socioeducacionais dos(as) alunos(as).
Possibilitar maior integração entre: alunos, escola e comunidade, como previsto no
P.P.P. Deste estabelecimento de ensino.
Possibilitar vivência das habilidades motoras no processo de socialização da criança,
assim como, no desenvolvimento das capacidades motoras.
- Iniciar o ensino aprendizagem dos fundamentos básicos do handebol.
_ Vivenciar a prática dos fundamentos técnicos do Handebol.
_ Apropriar-se do handebol por meio educativo, a fim de assegurar o direito da prática
esportiva.
_ Proporcionar atividades motoras, cognitivas e sociais orientadas, com critérios
metodológicos adequados a cada faixa etária.
_ Estimular o desenvolvimento cognitivo e físico e a integração social.
_ Oferecer melhoria na qualidade do ensino e aprendizagem, por meio da ampliação dos
tempos e dos espaços, a fim de atender as necessidades socioeducacionais dos(as) alunos(as).
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
O funcionamento do projeto é destinado a atender crianças e adolescentes na faixa
etária de 10 a 15 anos nossos alunos.
Semanalmente, serão realizados rodas de diálogos sobre a modalidade, em grupos ou
de maneira individual, alongamentos, aquecimentos. E estudos dos fundamentos envolvidos.
Apresentar as diferentes correntes e propostas de atendimento aos atletas de handebol:
O Handebol de alto rendimento, o esporte espetáculo, o esporte velocidade; diálogos sobre os
diferentes processos e objetivos que há na prática deste esporte. Diálogos sobre as condições
de aproveitamento destas relações para com a vida;
RESULTADOS ESPERADOS:
Para o aluno: Despertar o interesse sobre os esportes coletivos como o handebol.
Reconhecendo os diferentes benefícios desta prática para a saúde como o fortalecimento
muscular, ampliação da resistência e da capacidade anaeróbica, melhoria da coordenação
motora e das habilidades, o convívio social, o espeito às regras dentro e fora da quadra no
convívio social são semelhantes. Respeitar os seus limites, assim como os dos outros.
85
Para a escola: A escola como mentora e sede pode oportunizar atividades extracurriculares
melhorando o rendimento escolar de seus alunos. Através desta prática contribui para a
sociabilidade dos alunos, ampliando seus laços de amizades por meio de um esporte,
buscando obter a cooperação, emancipação, convivência e participação como fundamentais
para o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, como também uma relação capaz de
superar as necessidades básicas de sobrevivência e podendo assim aumentar o processo da
relação pessoal.
Para a comunidade: Incentivar a participação de seus filhos em atividades esportivas
complementares oferecidos pela escola. Reconhecer a importância da prática esportiva em
nossa sociedade vai além dos benefícios da saúde física, aprende a superar obstáculos, ser
mais companheiro fortalecendo as amizades e o relacionamento familiar. Que o esporte
auxilia na formação do caráter e da percepção de valores na sociedade.
REFERENCIAS:
BRASIL. Manual Operacional de Educação Integral (MEC,2014), Brasília/DF 2014,
Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=15842-manual-operacional-de-educacao-
integral-2014&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192 (acesso em 26/04/2016 ás
13h15min)
FERREIRA, P. Handebol de Salão. Editora Brasipal Ltda. Brasil / São Paulo, 1981.
PARANÁ. Manual de Orientações do Programa de Atividades Complementares Curriculares
em Contraturno (SEED/DEB, 2011). Disponível em
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/sem_pedagogica/julho_2011/manual
_atividades_complementares.pdf (acesso em 26/04/2016 ás 13h15min)
KUNGSAGY, P. N. Handebol, Palestra Edições Esportivas,1983, Rio de Janeiro-RJ.
PARANÁ. Orientação Nº 022/2015 – DEB/SEED: Procedimentos para a organização e
desenvolvimento dos programas que compõem a Educação Integral em Turno Complementar
a serem ofertados nas instituições de ensino da Educação Básica da rede estadual do Paraná,
mantidas pelo Governo do Estado do Paraná, 2015.
86
PARANÁ. Resolução 1690: Institui a partir de 2011, em caráter permanente, o
Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno na Educação
Básica na Rede Estadual de Ensino, 27 de Abril de 2011.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica
- Educação Física. Curitiba: SEED,2008.
ZAMBERLAN,Eloi. Handebol:Escolar e Iniciação.1 ed.,Cambe-PR: Imagem,1999,216p.
AVALIAÇÃO: O aluno será avaliado continuamente: primando pelo caráter “formativo e
processual”. De modo a considerar o interesse, participação, cooperação, relacionamento com
o outro (o professor e com os colegas) e disciplina. Tais elementos são fundamentais para a
autoavaliação, a gestão de resultados e a construção de hábitos de autocorreção de si e do
grupo. Elementos fundamentais no processo de ensino e aprendizagem no contexto expresso
pelo Projeto político Pedagógico desta escola. " Um cidadão em formação contínua".
c) Proposta Pedagógica : Atividade Pedagógica de Complementação Curricular_ Macrocampo: Periódica “Esporte e Lazer” _ DANÇA
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança
CONTEÚDO BÁSICO: Dança Folclórica
Dança Criativa
Dança Circulares
Dança de Salão
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
Frevo
Samba
Valsa
Break, house, locking, popping, raggae
OBJETIVOS:
-Conhecer os diferentes passos, postura, conduções, formas de deslocamento, entre outros.
87
- Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança.
-Realizar apresentações coreográficas.
-Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
A aula será expositiva, tanto teórica como prática, para isso será usada uma
metodologia que privilegie a autonomia, a criatividade, a participação ativa dos alunos. Como
abordagem metodológica irá se utilizar da experimentação de movimentos corporais
rítmicos/expressivos; criação e adaptação de coreografias; análise dos elementos e técnicas de
dança; possibilitar o estudo sobre a dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de
culturas; analisar e vivenciar que representem a diversidade da dança e seus diferenciados
ritmos; compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão
corporal; estimular a interpretação e criação coreográfica; organização de Festival de Dança.
RESULTADOS ESPERADOS:
Para o aluno: Despertar o interesse sobre a dança, a fim de aprender as suas técnicas,
promovendo uma identidade cultural única e autêntica. Desenvolver essa formação de
crianças, para assim melhorar as relações intra e extra-familiares. Espera-se potencializar as
produções dos alunos valorizando o aspecto artístico dos elementos vivenciados, estimulando
a capacidade de criação, improviso e despertando sensações e sentimentos positivos nos
alunos.
Para a escola: Oportunizar atividades mais diversificadas na escola, e melhorar o rendimento
escolar. Caracterizar o colégio como mentor e sede de oportunidades extracurriculares, a fim
de garantir a produção cultural, divulgação e realização integral do projeto.
Para a comunidade: Introdução de mais cultura e atividades complementares oferecidas na
escola. Para que haja reconhecimento por parte da comunidade e sociedade em geral da
qualidade e seriedade do projeto. Fortalecimento do grupo de dança e da responsabilidade de
construção de uma sociedade justa.
88
REFERÊNCIAS:
CALAZANS, Julieta; CASTILHO, Jacyan; GOMES, Simone. (org). Dança e Educação em
Movimento. São Paulo: Cortez, 2003.
CERIBELLI, Cíntia. Dança: Bem-estar e autoconfiança. São Paulo: Editora Escala, 2008.
MARQUES, Isabel A.. Dançando na Escola. São Paulo, 2° Edição: Cortez, 2005.
NANNI, Dionísia. Dança Educação: Príncipios, métodos e técnicas. Rio de Janeiro, 5°
Edição: Sprint, 2008.
Vídeos disponíveis no site www.youtube.com
AVALIAÇÃO: Espera-se que o aluno desenvolva, ao longo das aulas, as noções das técnicas
e movimentos corporais de cada um dos ritmos trabalhados; que desenvolvam criatividade.
c) Proposta Pedagógica : Atividade Pedagógica de Complementação Curricular_
Macrocampo: Periódica Mundo do Trabalho e Geração de Rendas – ATIVIDADE
EMPREENDEDORISMO (turma l)
O Curso Jovens Empreendedores – Primeiros Passos (JEPP) está organizado com
material didático para o professor e para o estudante, que será disponibilizado pelo Sebrae/PR.
Cada período do curso (livro) será desenvolvido em 36 horas/aula. Desse modo, para cada
turma (6o e 7o anos) e (8o e 9o anos) serão trabalhados dois livros, totalizando 72 horas/aula
durante o ano letivo.
CONTEÚDOS: *6º ano: “Ecopapelaria”./ 7º ano:" Artesanato Sustentável"
- Introdução a proposta do curso;
- Conceito de empreendedor;
- Plano de Negócios;
89
- Características do Comportamento Empreendedor;
- Ecologia, ecossustentabilidade e o impacto do lixo no meio ambiente;
- Oficinas de produção (com professor(a) de artes ou profissionais ligados à esse ramo de
atividade);
- Visita a feiras com atividades do mesmo ramo e a empresas;
- Palestras com temas relacionados as atividades produzidas;
- Plano de Negócios passo a passo;
- Sustentabilidade ambiental (tipos de lixo, coleta seletiva, importância da reutilização e da
reciclagem);
- Trabalho em equipe, cooperação e divisão de tarefas;
- Responsabilidade ambiental;
- Conceito de pegada ecológica: pensando a sustentabilidade em ações do dia a dia;
- Histórico de produção;
- Pesquisa de mercado e a definição dos produtos a serem realizados;
- Tabulação de dados de pesquisa;
- A importância da concorrência;
- Reduzir, reutilizar e reciclar;
- A importância do monitoramento e do planejamento sistemático (listagem de materiais e
ferramentas necessárias à produção e organização do local de trabalho);
- Preservação dos recursos naturais; Recursos financeiros e sua gestão;
- Conceito de eficiência e qualidade; Marketing e propaganda; Consumo consciente;
- Conceito de bom atendimento aos clientes;
- Formas de controle administrativo do negócio (controle de estoque, de caixa e matéria
prima);
- Feira da Ecopapelaria (comercialização dos produtos); e Feira de "Artesanatos Sustentáveis"
_ Produção : texto
90
OBJETIVOS:
Desenvolver o protagonismo juvenil por meio de ações empreendedoras, coletivas
(colaborativas) e inovadoras, porém voltadas, principalmente, para a economia solidária
(realização de projetos de caráter cultural, social, ambiental ou de geração de renda);
Ampliar suas potencialidades empreendedoras por meio do conhecimento adequado a
sua formação humana e integral, uma vez que, os conteúdos serão relacionados a diferentes
áreas de estudo de maneira interdisciplinar. Da mesma maneira que, estarão vinculados a
realidade, aos interesses e as necessidades locais dos alunos e de sua comunidade;
Fomentar a cultura empreendedora por meio de práticas de aprendizagem que considerem a
autonomia do estudante;
Sensibilizar e preparar os estudantes para os desafios do mundo do trabalho,
instigando-os a identificarem oportunidades de planejarem seu futuro por meio de atitudes
empreendedoras.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Considerando a Proposta Pedagógica desta escola, o trabalho pedagógico que se
pretende está alinhado ao “aprender fazendo”. O que estimula atitudes empreendedoras nos
estudantes, remetendo-os a um contexto de ações que poderá ser levado para a vida. De modo
que a aprendizagem será promovida em diferentes ambientes, visando a construção do
conhecimento por meio de pesquisas, vistas em loco, sendo desenvolvidas de forma teórica,
prática e interativa. Criando condições, por meio da problematização, para que os alunos/as
desenvolvam o espírito inventivo, experimentando e assumindo “ricos calculados” frente a
situações desafiadoras.
Por outro lado, se almeja que os discentes se tornem capazes de construir propostas e
projetos, que fomentem a organização de ideias, que incentivem o planejamento, a execução e
a avaliação de situações de empreendedorismo. Para tanto, faz-se necessário a organização de
diferentes momentos de trabalho, dentre os quais: momentos de pesquisas, realizados em
pequenos grupos; momentos de apresentação e de interação entre as diferentes formas de
conhecimento produzidas e utilizadas pelos diferentes grupos; e momentos de visitas e, ou
palestras, no qual os alunos entrem em contato com experiências que deram certo. Ao que se
deve acrescentar o estudo individual e coletivo (pesquisa ou uso do material do SEBRAE),
91
seja por meio da relação dialógica entre professor e aluno, ou do diálogo entre os mesmos.
Assim como, o uso das novas mídias e tecnologias educacionais como meios de dinamização
dos ambientes de aprendizagem.
RESULTADOS ESPERADOS:
Para o aluno: Compreender a importância do empreendedorismo e desenvolvam o
protagonismo juvenil por meio de ações empreendedoras, coletivas (colaborativas) e
inovadoras, porém voltadas, principalmente, para a economia solidária (realização de projetos
de caráter cultural, social, ambiental ou de geração de renda). Desenvolvimento de atividades
de empreendedorismo e Geração de rendas .
Para a escola: O mundo globalizado cada vez mais influência e exige mudanças no modo de
pensar a educação, principalmente a educação das crianças e jovens que precisam estar
preparados para o mundo do trabalho, na perspectiva da superação da individualidade e na
possibilidade da busca do bem coletivo. Diante dessa conjuntura, a Escola Est. Irmã Maria
Antona pretende, como previsto em seu Projeto Politico Pedagógico(PPP), promover e
oportunizar por meio de projetos e programas a “Fundamentação, conceitos e práticas”
(atividades pedagógicas) que visem a aproximação de nossos alunos com os saberes que
facilitem o acesso ao mundo do trabalho, ao protagonismo juvenil e ao empreendedorismo.
Para a comunidade: A proposição é que a comunidade atendida pelo curso “Educação
empreendedora” desenvolva ou aprimore habilidades que lhes permitam superar de desafios,
dilemas e expectativas, possibilitando o “pensar” caminhos , organizações, meios para lidar
com as impermanências e práticas que visam capacitar o/a educando/a a ser proativa no meio
social em que vive.
d) Proposta Pedagógica: Atividade Pedagógica de Complementação Curricular_
Macrocampo: Periódica Mundo do Trabalho e Geração de Rendas – ATIVIDADE
EMPREENDEDORISMO (turma ll)
O Curso Jovens Empreendedores – Primeiros Passos (JEPP) está organizado com
material didático para o professor e para o estudante, que será disponibilizado pelo Sebrae/PR.
Cada período do curso (livro) será desenvolvido em 36 horas/aula. Desse modo, para cada
92
turma (6o e 7o anos) e (8o e 9o anos) serão trabalhados dois livros, totalizando 72 horas/aula
durante o ano letivo. Com os seguintes conteúdos específicos:
CONTEÚDOS:
*8º ano:“TEMA: Empreendedorismo Social”/ 9º ano: TEMA:“Novas ideias, grandes
negócios”.
- Introdução a proposta do curso;
- Conceito de empreendedorismo social;
- Plano de Negócios;
- Características do Comportamento Empreendedor;
- Trabalho em equipe, cooperação e divisão de tarefas;
- Baú de ideias: produção, introdução das ideias e reflexão sobre os pensamentos indicados;
- Conceito de projetos sociais;
- Os projetos sociais que existem na comunidade;
- Quem são os empreendedores sociais;
- Questões sociais na comunidade local;
- Educação e a escola;
- Cidadania;
- Visita a feiras com atividades do mesmo ramo;
- Visita a empresas;
- Palestras com temas relacionados as atividades produzidas;
- Saúde e qualidade de vida;
- Cultura e lazer e os “lugares” de cultura na comunidade local;
- Meio Ambiente: ações de preservação e sustentabilidade;
-Geração de renda e as condições socioeconômicas da comunidade local;
- Economia solidária;
93
- Elaboração e gerenciamento de projetos sociais: proposta de intervenção social;
- Realização e gerenciamento de um projeto (social) piloto;
- Parcerias e os recursos materiais para a realização do projeto;
- Roteiro e redação do projeto social piloto;
- Implantação do projeto-piloto na escola;
- Atividade de apresentação (evento) à comunidade dos projetos sociais realizados pelos
alunos;
- Avaliação das atividades vivenciadas e do desenvolvimento e resultados dos projetos
implantados;
-Divulgação dos resultados alcançados;
*Cabe ressaltar que, a proposta refere-se aos dois cursos: 8º e 9º anos.
OBJETIVOS:
*Fomentar a cultura empreendedora por meio de práticas de aprendizagem que considerem a
autonomia do estudante para aprender e desenvolver habilidades e comportamentos
empreendedores;
*Estimular o protagonismo juvenil, sensibilizar e preparar os estudantes para os desafios do
mundo do trabalho e para a vida, instigando-os a identificarem oportunidades e planejarem
seu futuro por meio de atitudes empreendedoras;
*Proporcionar aos estudantes condições para que tenham novas perspectivas de geração de
renda para si e para sua comunidade;
*Articular teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual a atividades práticas
experimentais do mundo do trabalho.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS:
Considerando a Proposta Pedagógica desta escola, o trabalho pedagógico que se
pretende está alinhado ao “aprender fazendo”. Sendo utilizado como estratégia educacional
94
que possibilita estimular atitudes empreendedoras nos estudantes, remetendo-os a um
contexto de ações que poderá ser levado para a vida, família e comunidade. De modo que a
aprendizagem será promovida em ambientes diferentes, visando a construção do
conhecimento por meio de pesquisas, vistas em loco, sendo desenvolvida de forma interativa.
Buscando condições para os alunos/as, para que possam experienciar o assumir “riscos
calculados”, tomadas de decisões e ainda perceber ao seu redor, oportunidades e inovações,
em situações desafiadoras. Construir propostas e projetos, que fomentem a organização de
ideias, que incentive o planejar, executar e avaliar as situações de empreendedorismo.
Para tal, faz-se necessário o trabalho em diferentes momentos e organizações.
Momentos de pesquisas serão realizados em pequenos grupos; momentos de apresentações de
compartilhamentos com os demais grupos e interação grupos menores para com outros grupos
maiores. Momentos coletivos de roda de conversas e diálogos estruturados por meio de
amparo com os livros indicados para cada ano(turma). Momentos de pesquisas de materiais,
pesquisas, estudos e experiências que possam ser postas em práticas. Sistematização de
escritas e ideias para elaboração de painéis e murais. Apresentação e exposição de trabalhos e
projetos nas “Feirinhas de Produções Empreendedoras”.
RESULTADOS ESPERADOS
Para o aluno: Compreender a importância do empreendedorismo e desenvolvam o
protagonismo juvenil por meio de ações empreendedoras, coletivas (colaborativas) e
inovadoras, porém voltadas, principalmente, para a economia solidária (realização de projetos
de caráter cultural, social, ambiental ou de geração de renda). Desenvolvimento de atividades
de empreendedorismo e Geração de rendas .
Para a escola: O mundo globalizado cada vez mais influência e exige mudanças no modo de
pensar a educação, principalmente a educação das crianças e jovens que precisam estar
preparados para o mundo do trabalho, na perspectiva da superação da individualidade e na
possibilidade da busca do bem coletivo. Diante dessa conjuntura, a Escola Est. Irmã Maria
Antona pretende, como previsto em seu Projeto Politico Pedagógico(PPP), promover e
oportunizar por meio de projetos e programas a “Fundamentação, conceitos e práticas”
(atividades pedagógicas) que visem a aproximação de nossos alunos com os saberes que
facilitem o acesso ao mundo do trabalho, ao protagonismo juvenil e ao empreendedorismo.
95
Para a comunidade: A proposição é que a comunidade atendida pelo curso “Educação
empreendedora” desenvolva ou aprimore habilidades que lhes permitam superar de desafios,
dilemas e expectativas, possibilitando o “pensar” caminhos , organizações, meios para lidar
com as impermanências e práticas que visam capacitar o/a educando/a a ser proativa no meio
social em que vive.
REFERENCIAS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Manual Operacional de Educação
Integral. Brasília: MEC, 2014.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação/Superintendência da Educação. Manual de
Orientações do Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno.
Curitiba: SEED/PR, 2011.
________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da
Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino. Curitiba: SEED, 2009.
_________. Secretaria de Estado da Educação/Superintendência da Educação.
RESOLUÇÃO SECRETARIAL N° 1690/2011. Iinstitui o Programa de Atividades
Complementares Curriculares em Contraturno na Educação Básica na Rede Estadual de
Ensino.
________.ORIENTAÇÃO Nº. 004/2016 – DEB/EDUCAÇÃO INTEGRAL. Orienta sobre
o desenvolvimento da Educação Empreendedora (Seed/Sebrae) no Programa de Atividades de
Ampliação de Jornada Periódica/Atividade Empreendedorismo.
________.ORIENTAÇÃO Nº020/2015- DEB/SEED. Orienta os NRs quanto aos
procedimentos para oferta da Atividade de Ampliação de Jornada Periódica/Educação
Empreendedora – Atividade Empreendedorismo na Educação Integral em Turno
Complementar da Rede Estadual de Ensino.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação/Superintendência da Educação. INSTRUÇÃO
N° 007/2012. Dispõe sobre o Programa de Atividades Complementares Curriculares em
Contraturno nas Instituições de ensino da Rede Estadual.
96
AVALIAÇÃO: A avaliação da Atividade Empreendedorismo, embora leve em consideração
aspectos formais, será pautada na análise dos processos e dos resultados obtidos pelos alunos
nos projetos por eles desenvolvidos. Os quais serão expostos em painéis e murais ou farão
parte de “Feirinhas de Produções Empreendedoras”.
4.4.2 Proposta Pedagógica Curricular
PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
Esta proposta foi elaborada num processo coletivo, do qual participaram professores e
equipe diretiva. Este trabalho constou de uma reflexão sobre a Fundamentação do Ensino
Fundamental, análise das áreas de ensino, quadro curricular e avaliação.
De acordo com as DCE's – Diretrizes Curriculares Estaduais (Paraná, 2009), a
organização curricular assumida nas diretrizes curriculares para a Educação Básica da rede
publica estadual propõe-se uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir
uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos. Assumir um currículo
disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de socialização do conhecimento, pois
essa função da instituição escolar é especialmente importante para os estudantes das classes
menos favorecidas, que têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao
mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.
A proposta de organização do conhecimento abrange o estudo da Língua Portuguesa e
da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política;
propondo um ambiente matematizador, que provoca a troca de conhecimento lógico-
matemático e estabelece relações entre os sujeitos e os objetivos, o ensino de Artes constituirá
nos diversos níveis de educação básica de forma a promover o desenvolvimento cultural do
aluno; a Educação Física é componente curricular do nosso estabelecimento de ensino o
ensino da História levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a
formação do povo brasileiro, na parte diversificada incluímos a LEM - Inglês levando em
consideração nossa realidade brasileira, possibilitando a percepção do aluno como ser humano
e cidadão; na Geogra29.08fia destacamos as experiências dos alunos e ao mesmo tempo
valorizando não apenas o seu espaço, mas transcendendo a dimensão local na procura do
mundo; o aprendizado de Ciências é proposto de forma a propiciar aos alunos o
desenvolvimento de uma compreensão do mundo e processar informações, avaliar situações,
tomar decisões e ter atuação positiva e crítica .O Ensino Religioso visa estudar as
97
teorias/história das religiões, o que pode possibilitar o entendimento de temas muito
pertinentes, adequados e produtivos neste momento conflituoso de conflito e intolerância que
vivemos. Colaborando assim, na formação do indivíduo, de modo a contribuir com a
humanização, superando desigualdades, reforçando a ideia do respeito ao outro, além de
contribuir para a formação de cidadãos críticos e conscientes.
4.4.3 Proposta Pedagógica Curricular Arte
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE (ENSINO FUNDAMENTAL)
A DISCIPLINA DE ARTE
A educação em arte propicia o desenvolvimento do pensamento artístico, na qual o
aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão e a imaginação.
Aprender arte, não envolve apenas os trabalhos artísticos, mas conhecer, apreciar e re-
fletir sobre as produções artísticas individuais e coletivas de distintas culturas e épocas. O ser
humano produz, então, maneiras de ver e sentir, diferentes em cada tempo histórico e em cada
sociedade por influências sociais, políticas e econômicas sobre as relações entre os homens e
destes com os objetos, para compreender a relatividade do valor estético, as diversas funções
que a Arte tem cumprido ao longo da história, bem como o modo de organização das socieda-
des.
A LDB nº. 9394/96 afirma que, o Ensino de Arte constituirá componente curricular
obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento
cultural dos alunos. O Ensino de Arte ajuda os estudantes a entender criticamente a sociedade
e sua cultura. Principalmente quebrar barreiras entre a arte erudita, da cultura popular e ima-
gens do cotidiano no contexto escolar.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais em Arte de 1996, uma das novas propostas na
atualidade para o Ensino de Arte traz como eixo principal as quatro linguagens artísticas que
podem ser trabalhadas em sala de aula como: artes visuais, dança, música e teatro. No entanto,
para que o processo de ensino e aprendizagem se efetive é necessário, que o professor traba-
lhe a partir de sua área de formação (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro), através de suas
pesquisas e experiências artísticas, estabelecendo relações com os conteúdos e saberes das ou-
tras áreas da disciplina de Arte, nas quais tiver algum domínio.
OBJETIVOS GERAIS
98
- Apropriar-se do conhecimento em arte.
-Produzir novas maneiras de perceber e interpretar tanto os produtos artísticos quanto o pró-
prio mundo.
- Possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade além das
aparências, com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades
de fruição.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se
constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de arte.
Os conteúdos básicos para a disciplina de ARTE estão organizados por área e de for-
ma seriada.
O desenvolvimento dos conteúdos em cada série deve pautar-se nos conteúdos estrutu-
rantes: dos “Elementos Formais, da Composição e dos Movimentos e Períodos” que aprofun-
dam a compreensão e a apropriação do conhecimento em Arte.
Da mesma forma é importante relacionar conteúdos referentes à História e Cultura
Afro-Brasileira e indígena.
Neste sentido o trabalho do 6º. Ano é direcionado para a estrutura e organização da
Arte em suas origens, no 7º. Ano é importante relacionar o conhecimento com o cotidiano do
aluno, no 8º. Ano o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea
e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte, e no 9º. Ano tendo
em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação
social.
Conteúdos de Arte - 6ºANO
1º trimestre 2º trimestre 3º trimestreElementos Formais
- Linha
- Cor
Composição
- Figurativa
-Gêneros: Cenas da Mitologia
Movimentos e períodos
Elementos Formais
- Ponto
- Forma
- Luz
Composição
- Bidimensional
-Geométrica
Elementos Formais
- Textura
- Superfície
- Volume
Composição
− Simetria
− Pintura
− arquitetura
−
99
- Arte Pré-Histórica
-Arte Grega
DANÇA
Elementos Formais
- Movimento Corporal
- Tempo
- Espaço
Composição
- Técnica: Improvisação
− Gênero: Circular
Movimentos e períodos
- Pré-história- Grécia
MÚSICA
Elementos Formais
− Duração
Composição
- Ritmo
Movimentos e períodos
- Grécia
- Roma
TEATRO
Elementos Formais
- Personagem: expressões corpo-
rais, vocais, gestuais e faciais
Movimentos e períodos
- Arte Romana
− Arte Oriental
DANÇA
Elementos Formais
- Movimento Corporal
- Tempo
- Espaço
Composição
- Fluxo (livre e interrompido)- Rápido e lento
Movimentos e períodos
- Roma− Renascimento
MÚSICA
Elementos Formais
- Altura
- Timbre
Composição
− Melodia
Movimentos e períodos
-- Oriental
Ocidental
TEATRO
Elementos Formais
-Ação
Movimentos e períodos
Arte Africana
DANÇA
Elementos Formais
- Movimento Corporal
- Tempo
- Espaço
Composição
- Kinesfera- Eixo- Ponto de Apoio- Movimentos articulares - Formação Níveis (alto, médio e baixo)- Deslocamento (direto e indireto)- Dimensões (pequeno e grande)
Movimentos e períodos
− Dança Clássica
MÚSICA
Elementos Formais
Intensidade
Composição
- Escalas: diatônica, pentatônica,
cromática
Movimentos e períodos
− Africana
TEATRO
Elementos Formais
− Espaço
100
Composição
- Gênero: Tragédia, comédia e
circo
Movimentos e períodos
- Grécia- Roma
Composição
− Técnicas: jogos teatrais,
teatro indireto e direto,
improvisação, manipula-
ção, máscara.
Movimentos e períodos
- Teatro Oriental- Teatro Medieval
Composição
-Enredo, roteiro.
-Espaço Cênico,
-Adereços
Movimentos e períodos
Renascimento
Conteúdos - 7ºANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
ARTES VISUAIS
Elementos Formais
- Textura
Composição
- Figura e fundo
- Técnicas: Pintura,
- Gêneros: Paisagem, retrato
Movimentos e períodos
- Arte Indígena
DANÇA
Elementos Formais
- Movimento Corporal
Composição
- Níveis (alto, médio e baixo)
- Formação
- Direção
- Gênero: Folclórica, popular e étnica
Movimentos e períodos
- Indígena
MÚSICA
Elementos Formais
ARTES VISUAIS
Elementos Formais
- Ponto
- Linha
- Forma
Composição
- Proporção
- Perspectiva
Movimentos e períodos
- Arte Popular
- Brasileira e Paranaense
DANÇA
Elementos Formais
- Tempo
Composição
- Ponto de Apoio
- Rotação
- Coreografia
Movimentos e períodos
- Dança Popular
- Brasileira
ARTES VISUAIS
Elementos Formais
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
Composição
- Tridimensional
- Abstrata
Movimentos e períodos
- Renascimento
- Barroco
DANÇA
Elementos Formais
- Espaço
Composição
- Salto e queda
- Peso (leve e pesado)
- Fluxo (livre, interrompido e conduzido)
- Lento, rápido e moderado
Movimentos e períodos
101
-Altura
- Duração
Composição
- Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
- Técnicas: vocal, instrumental e mista, Improvisação
Movimentos e períodos
- Música indígena.
TEATRO
Elementos Formais
- Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Composição
- Representação,
- Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas.
Movimentos e períodos
- Comédia dell’ arte
- Paranaense
MÚSICA
Elementos Formais
- Timbre
Composição
- Ritmo
- Melodia
Movimentos e períodos
- Música popular e étnica (ocidental
e oriental)
TEATRO
Elementos Formais
- Ação
Composição
- Leitura dramática.
Movimentos e períodos
- Teatro Popular
- Brasileiro e Paranaense
- Africana
MÚSICA
Elementos Formais
- Intensidade
Composição
- Escalas
Movimentos e períodos
- Música popular e étnica (ocidental e oriental)
TEATRO
Elementos Formais
- Espaço
Composição
- Cenografia
- Gêneros: Rua e arena,
Caracterização.
Movimentos e períodos
- Teatro Africano
Conteúdos - 8º. ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
ARTES VISUAIS
Elementos Formais
- Linha
- Forma
- Textura
Composição
- Ritmo Visual
- Técnicas: desenho, fotografia,
audio-visual e mista
Movimentos e períodos
- Indústria Cultural
DANÇA
Elementos Formais
ARTES VISUAIS
Elementos Formais
- Superfície
- Volume
Composição
- Estilização
- Deformação
Movimentos e períodos
- Arte no Séc. XX
DANÇA
Elementos Formais
- Tempo
Composição
ARTES VISUAIS
Elementos Formais
- Cor
-Luz
Composição
- Semelhanças
- Contrastes
Movimentos e períodos
- Arte Contemporânea
DANÇA
Elementos Formais
- Espaço
Composição
102
- Movimento Corporal
Composição
- Giro
- Rolamento
- Saltos
- Gênero: Indústria cultural e espetáculo
Movimentos e períodos
* Hip Hop
* Indústria Cultural
MÚSICA
Elementos Formais
- Altura
- Duração
Composição
- Ritmo
- Melodia
- Técnicas: vocal, instrumental e mista
Movimentos e períodos
- Indústria Cultural
- Rap, Rock, Tecno
TEATRO
Elementos Formais
- Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e faciais
Composição
- Representação no Cinema e Mídias
- Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Movimentos e períodos
- Indústria Cultural
* Realismo
- Aceleração e desaceleração
- Direções (frente, atrás, direita e esquerda)
- Improvisação
Movimentos e períodos
* Expressionismo
MÚSICA
Elementos Formais
- Timbre
Composição
- Harmonia
Movimentos e períodos
- Eletrônica
TEATRO
Elementos Formais
- Ação
Composição
- Texto dramático
- Roteiro
Movimentos e períodos
- Expressionismo
- Coreografia
- Sonoplastia
Movimentos e períodos
- Musicais
- Dança Moderna
MÚSICA
Elementos Formais
- Intensidade
- Densidade
Composição
- Tonal, modal e a fusão de ambos.
Movimentos e períodos
- Minimalista
TEATRO
Elementos Formais
- Espaço
Composição
- Maquiagem
- Sonoplastia
Movimentos e períodos
* Cinema Novo
103
Conteúdos - 9º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
ARTES VISUAIS
Elementos Formais
- Linha
- Forma
- Textura
Composição
- Bidimensional
- Figura-fundo
- Gêneros: cenas do cotidiano.
Movimentos e períodos
-Realismo
- Vanguardas
DANÇA
Elementos Formais
- Movimento Corporal
Composição
-Kinesfera
- Ponto de Apoio
- Peso
- Fluxo
Movimentos e períodos
- Vanguardas
MÚSICA
Elementos Formais
- Altura
- Duração
Composição
-Ritmo
- Melodia
Movimentos e períodos
- Música Engajada
TEATRO
ARTES VISUAIS
Elementos Formais
- Superfície
- Volume
Composição
- Ritmo Visual
- Técnica: Pintura.
Movimentos e períodos
-Muralismo e Arte Latino-
Americana
DANÇA
Elementos Formais
- Tempo
Composição
- Quedas
- Saltos
- Giros
- Rolamentos
- Gênero: Performance e moderna
Movimentos e períodos
- Dança Moderna
MÚSICA
Elementos Formais
- Timbre
Composição
- Gêneros: popular, folclórico e étnico
Movimentos e períodos
- Música Popular Brasileira.
TEATRO
Elementos Formais
- Ação
Composição
ARTES VISUAIS
Elementos Formais
- Cor
- Luz
Composição
- Tridimensional
- Técnica: grafite, performance
- Gêneros: Paisagem urbana.
Movimentos e períodos
- Hip Hop
DANÇA
Elementos Formais
- Espaço
Composição
- Extensão (perto e longe)
- Coreografia
- Deslocamento
Movimentos e períodos
- Vanguardas
- Dança Moderna
- Dança Contemporânea
MÚSICA
Elementos Formais
- Intensidade
- Densidade
Composição
- Harmonia
- Técnicas: vocal, instrumental e mista
Movimentos e períodos
- Música Contemporânea
TEATRO
Elementos Formais
104
Elementos Formais
- Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Composição
- Técnicas: Monólogo, jogos
teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum.
- Dramaturgia
Movimentos e períodos
- Teatro Engajado
- Cenografia
- Sonoplastia
Movimentos e períodos
- Teatro do Oprimido
- Espaço
Composição
- Iluminação
- Figurino
Movimentos e períodos
- Teatro Pobre
- Teatro do Absurdo
- Vanguardas
METODOLOGIA
Nas aulas de Arte é necessário abordar os conteúdos estruturantes, em um encaminha-
mento metodológico orgânico, onde o conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam
presentes em todos os momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Bási-
ca.
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas, como,
por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como espaço de conhecimento. Dessa
forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três momentos da organiza-
ção pedagógica: Teorizar, Sentir e perceber e trabalho artístico. O trabalho em sala poderá ini-
ciar por qualquer um desses momentos, ou pelos três simultaneamente. Ao final das ativida-
des, em uma ou várias aulas, espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.
• Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística,
bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
No trabalho metodológico teorizar privilegia a cognição, em que a racionalidade opera
para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre arte.
O conhecimento em arte é alcançado pelo trabalho com os conteúdos estruturantes:
como elementos formais, composição, movimentos e períodos, abordados nas Artes Visuais,
Dança, Música e Teatro. Esse conhecimento se efetiva quando os três momentos da metodolo-
gia são trabalhados.
O professor deve considerar a origem cultural e o grupo social dos alunos para traba-
lhar nas aulas os conhecimentos originados pela comunidade.
105
É importante discutir como as manifestações artísticas podem produzir significado de
vida aos alunos, tanto na criação como na fruição de uma obra e as mudanças de valores cul-
turais que pode ocorrer através do tempo nas diferentes sociedades e modos de produção.
O conteúdo deve ser contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a obra artís-
tica e a arte como um campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho de
sujeitos, histórica e socialmente datados.
• Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.
No processo pedagógico, os alunos devem ter acesso às obras de Música, Teatro, Dan-
ça e Artes Visuais para se familiarizem com as diversas formas de produção artística. Trata-se
de envolver a apreciação e apropriação dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão
estética.
A percepção e apropriação das obras artísticas se dão inicialmente pelos sentidos. De
fato, a fruição e a percepção serão superficiais ou mais aprofundadas conforme as experiên-
cias e conhecimentos em arte que o aluno tiver em sua vida.
O trabalho do professor de arte é de possibilitar o acesso e mediar à percepção e apro-
priação dos conhecimentos sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras, transcender
aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e
social.
Ao analisar uma obra, espera-se que o aluno perceba que, no processo de composição,
o artista imprime sua visão de mundo, a ideologia com a qual se identifica, o seu momento
histórico e outras determinações sociais. Além de o artista ser um sujeito histórico e social, é
também singular, e na sua obra apresenta uma nova realidade social.
Para o trabalho com os produtos da indústria cultural, é importante perceber os meca-
nismos de padronização excessiva dos bens culturais, da homogeneização do gosto e da am-
pliação do consumo.
PARANÁ (2008) apud filósofa Marilena Chauí (2003) apresenta alguns efeitos da
massificação da indústria cultural que constituem referência para este trabalho pedagógico.
Para Chauí, em função das interferências da indústria cultural, as produções artísticas correm
riscos em sua força simbólica, de modo que ficam sujeitas a:
• perda da expressividade: tendem a tornarem-se reprodutivas e repetitivas;
• empobrecimento do trabalho criador: tendem a tornarem-se eventos para consumo;
• redução da experimentação e invenção do novo: tendem a supervalorizar a moda e o
consumo;
106
• efemeridade: tendem a tornar-se parte do mercado da moda, passageiro, sem passado e
sem futuro;
• perda de conhecimentos: tendem a tornar-se dissimulação da realidade, ilusão falsifica-
dora, publicidade e propaganda.
Ressalta-se ainda que a humanização dos objetos e dos sentidos se faz pela apropriação do co-
nhecimento sistematizado em arte, tanto pela percepção quanto pelo trabalho artístico.
• Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma
obra de arte.
A prática artística – o trabalho criador – é expressão privilegiada, é o exercício da ima-
ginação e criação. Apesar das dificuldades que a escola apresenta para desenvolver essa práti-
ca, ela é fundamental, pois a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata. De fato,
o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os pro-
cessos artísticos e humaniza seus sentidos.
Essa abordagem metodológica é essencial no processo pedagógico em Arte. Os três as-
pectos metodológicos abordados nesta Diretriz – teorizar, sentir e perceber e trabalho artístico
– são importantes porque sendo interdependentes, permitem que as aulas sejam planejadas
com recursos e encaminhamentos específicos.
O encaminhamento do trabalho pode ser escolhido pelo professor, entretanto, interessa
que o aluno realize trabalhos referentes ao sentir e perceber, ao teorizar e ao trabalho artístico.
AVALIAÇÃO
A avaliação para a disciplina de ARTE de acordo com as Diretrizes Curriculares do
Paraná é diagnóstica e processual.
É diagnóstica por fazer referência ao professor para planejar as aulas e avaliar os alu-
nos; é processual porque pertence a todos os momentos da prática pedagógica.
Na avaliação processual inclui formas de avaliação de aprendizagem do ensino através
do desenvolvimento das aulas, assim como a autoavaliação dos alunos.
De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é “contínua e cumu-
lativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitati-
vos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. Na Deliberação
07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo I, art.8º), a avaliação almeja “o desenvo-
lvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade indivi-
dual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.
107
A avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas pedagógicas de
forma que o professor participe do processo e compartilhe da produção do aluno.
A avaliação em ARTE não é mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos.
Para tanto o professor deve propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.
A avaliação ao ser processual deve levar em conta à sistematização dos conhecimentos
em Arte para compreensão efetiva da realidade. De forma que o método de avaliação proposto
inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades per-
cebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos.
O professor deve avaliar através de problemas apresentados levando em conta como o
aluno se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. O aluno também deve elaborar
seus registros de forma sistematizada, com oportunidades de socializações em sala de aula
para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas.
Deve considerar que os alunos apresentam uma vivência e um capital cultural próprio,
constituído em outros espaços sociais além da escola, como a família, grupos, associações, re-
ligião e outros. E têm um percurso escolar diferenciado de conhecimentos artísticos relativos
à Música, às Artes Visuais, ao Teatro e à Dança. Através deste diagnóstico o professor define
os conteúdos a serem trabalhados. Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois,
ainda que estejam definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade de
sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo.
Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento proximal, conceito
elaborado por Lev Semenovich Vigotsky que trabalha a questão da apropriação do conheci-
mento. Vigotsky argumenta que a distância entre o nível de desenvolvimento real, determina-
do pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento poten-
cial, determinado pela resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em cola-
boração com outro colega, é denominado de zona de desenvolvimento proximal.
Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e,
ao mesmo tempo, constitui-se como referência para o professor propor abordagens diferencia-
das.
A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários
instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográficas e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual; entre outros.
108
4.4.4 Proposta Pedagógica Curricular Ciências
A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
Na disciplina de Ciências é fundamental considerar a evolução do pensamento do ser
humano, pois é a partir dele que a história da Ciência se constrói. A Ciência surge desde que o
homem começou a se interessar pelos fenômenos ocorridos à sua volta e aprender com eles.
Objetivos gerais:
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade como
agente de transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres
vivos e outros componentes do ambiente associada a aspectos de ordem social, econômica,
política e cultural;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições
de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e a compreender a tecnologia como
meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das
práticas científico-tecnológicas;
Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que
devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes;
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida, combinar leituras observações,
experimentações e registros para coleta, combinação entre explicações, organização,
comunicação e discussão de fatos e informações.
109
Conteúdos de Ciências - 6º ANO
1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre
Astronomia Origem e evolução do UniversoCiências: definição e história da ciên-cia;-método cientificaHistórico sobre a astronomiaTeorias Heliocentrismo e Geocentris-mo AstrosSistema Solar: a origem do sistema so-lar; os planetasMovimentos terrestres- Movimentos de Rotação (dia e noite); -Fuso horárioBiodiversidade
Condições de vida no sistema solarCaracterizar diferentes tipos de ambi-ente.-Identificar os mecanismos adaptati-vos como uma característica de todo ser vivoCaracterização do planeta Terra- composição e importância da atmos-fera;- efeito estufaCiclo Vital: etapas-reprodução Assexuada e Sexuada-Puberdade e adolescência- desenvolvimento direto e indiretoCadeia Alimentar-hábitos alimentares-fatores bióticos e abióticos- desequilíbrio ambientalDecompositores: caracterização de fungos e bactérias-ciclo da matéria orgânica-Ação de fungos e bactériasLixo: definição-reutilização e reciclagem-destino e tratamento-economia de recursos e preservação ambiental.MatériaOrganização dos Seres VivosCadeia Alimentar-hábitos alimentares-fatores bióticos e abióticos- desequilíbrio ambientalDecompositores: caracterização de fungos e bactérias-ciclo da matéria orgânica-Ação de fungos e bactérias
Astronomia* Biodiversidade*Ecossistema- ambiente natural-ambiente artificial-adaptações•Ciclo Vital: Etapas, reprodução As-sexuada e Sexuada.-Puberdade e adolescência-Desenvolvimento direto e indireto •Cadeia Alimentar *Produtores, consumidores eDecompositores.Hábitos alimentaresFatores bióticos e abióticosDesequilíbrio ambientalDecompositores: caracterização de fungos e bactériasCiclo da matéria orgânica Ação de fungos e bactérias Matéria•Água: Proporção de terra e Água no Planeta, molécula de água, quantida-de de água no planeta e nos seres vi-vos; característica dos estados físicos da água (sólido liquido e gasoso), mu-danças de estados ( condensação, eva-poração ebulição e solidificação); mo-delo da partícula; ciclo hidrológico; propriedades da água: densidade, pressão. A relação entre a água ecolo-gia e ambiente, poluição e contamina-ção; consumo consciente da água; re-lação entre água e saúde; qualidade da água: contaminação e poluição da água;
Astronomia
RETOMANDO CONCEITOS: Ciências: definição e história da ciência; Histórico sobre a astronomia
- Sistema Solar: a origem do sistema solar;- Teorias sobre heliocentrismo e geocentrismo – os planetas – satélites, cometas, meteoros, meteoritos e estrela: conceitua-ção; - Movimentos terrestres e ce-lestes; -Estações do ano
BiodiversidadeQue é solo.Componentes do solo.Formação e Manejo dos Solos.- erosão● Formação e composição do solo● Propriedades do solo● Tipos de solo● Solos brasileiros● Degradação e poluição dos solos● Uso e conservação do solo● Doenças transmitidas pelo solo contaminado
Matéria *
Formação da terra#Regiões da Terra: estudos de suas camadas e composição#Estrutura interna da Terra- Tipos de rochas- Estudo das placas da litosfe-ra e sua movimentação- Estudo da teoria da deriva dos continentes(Panspermia)- Abordagem aos fósseis
Energia•Lixo: definição, reutilização e reciclagem, destino e tratamen-to, economia de recursos e pre-servação ambiental.
7º ano - 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre
110
Astronomia
Movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.
A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com base no referencial Terra.
O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.
Biodiversidade
A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais ao surgimento da vida.
O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula.
Mecanismos de constituição da célula e as diferenças entre os tipos celulares.
Astronomia
Composição físico- química do Sol e a respeito da produção de energia solar.
Biodiversidade
A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na célula. As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos mecanismos celulares .- A relação entre os órgãos e sistemas de reprodução, sexo, saúde. Noção de qualidade de vida em sociedade.
Matéria
Energia luminosa solar e sua importância para com os seres vivos.
A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelha.
Energia
O conceito de energia luminosa o conceito de calor com energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos e ectotérmicos.
AstronomiaA constituição do planeta Terra primitivo, antes do surgimento da vida.
Biodiversidade
O conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.
Conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações como os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos. O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas, filogenia
O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos.
Matéria e Energia
O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem da vida, geração espontânea e biogênese.
8º ano - 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre
Astronomia
A origem e a evolução do universo; As relações entre as teorias e sua evolução histórica.
Biodiversidade
Os compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos. Os mecanismos celulares e sua estrutura.
Níveis de organização do corpo humano: Célula, tecidos, órgãos e
Astronomia
Teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que consideram o universo cíclico.
Biodiversidade
Respiração pulmonar. Visão geral do sistema respiratório, estrutura do sistema respiratório, por que engasgamos e por que espirramos, movimentos respiratórios, trocas gasosas, controle automático da respiração pulmonar, distúrbios do sistema respiratório.
Astronomia
Fundamentos da classificação cosmológica (galáxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, Lei de Hubble, idade do Universo, escala do Universo)
Biodiversidade
Teorias evolutivas.
Matéria O conhecimento das Leis da
111
sistemas e a integração entre eles.
Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.
Ossos e músculos: tipos de osso, músculos, articulações e movimentos.
Circulação e excreção: sistema circulatório, o sangue, artérias, capilares, veias, circulação sistêmica e pulmonar, o coração, trajeto do sangue, coagulação sanguínea, sistema linfático, excreção e o sistema urinário.
Algumas doenças relacionadas aos sistemas locomotor, digestório, circulatório, urinário.
Matéria
conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos atômicos.
Energia
Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.
Sistema endócrino, como funciona, principais glândulas, os hormônios produzidos e os efeitos. Algumas doenças relacionadas.
Órgãos do sentido, como funcionam, aromatizantes, sentidos importantes para os animais, feromônios.
MatériaO conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas.
Energia
A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP). Os fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.
Conservação da Massa.
Energia
Os fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.
9º ano - 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre
Astronomia
Noção de formação da matéria e origem do universo
Biodiversidade
- Morfologia e fisiologia dos seres vivos
- Mecanismos de herança genética
− Entender o funcionamento dos sistemas reprodutor e endócrino e a integração entre eles.
− Noção conceitos e mecanismos básicos da
AstronomiaFormação da matéria e origem do
universo(retomada)
BiodiversidadeOs conceitos e mecanismos básicos da genética e dos processos de divisão celular.
Matéria
-Propriedades da matéria
- Compreenda o conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações químicas, reações químicas, Lei de conservação da massa.
Astronomia
-Astros
- Gravitação universal
- Interpretar os movimentos dos planetas e de suas órbitas a partir do conhecimento das Leis de Newton e de Kepler.
_Interpretar os fenômenos físicos a partir do conhecimento da Lei da Gravitação Universal.
-Marés
Biodiversidade
– Interações ecológicas
112
genética e dos processos de divisão celular.
Matéria e Energia
- Propriedades da matéria- Volume, densidade, compressividade, Elasticidade, Divisibilidade, Indestrubilidade, Impenetrabilidade, Maleabilidade, Ductibilidade, Flexibilidade, Permeabilidade, Dureza,Tenacidade, cor-brilho e sabor.- Compreender as propriedades gerais e específicas da matéria.
- Compreender o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos atômicos.
- Conheça a Lei de Conservação da Massa.
Energia
_ Formas de energia
_ Conservação de energia
- Compreender as fontes de energia e suas formas de conversão.
- Relacionar os conceitos físicos aos processos de transformação e transferência de energia.
– Entenda os ciclos biogeoquímicos, bem como as relações ecológicas.
Energia
- Formas de energia
- Conservação de energia
- Entender os fundamentos da energia mecânica, elétrica, magnética, nuclear e química, suas
fontes, modos de transmissão e armazenamento.
- Compreender as relações entre sistemas conservativos.
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico para essa disciplina não pode ficar restrito a um
único método. Nesse sentido, algumas possibilidades de encaminhamentos metodológicos
são: a observação; o trabalho de campo; os jogos de simulação e desempenho de papéis;
vistos às indústrias, fazendas, museus, projetos individuais e em grupos; redação de cartas
para autoridades; palestrantes convidados; fóruns, debates, seminários, conversação dirigida,
dentre outros. Outras atividades que estimulam os educandos ao trabalho coletivo são as que
envolvem música, desenho, poesia, livros de literatura, jogos didáticos, dramatizações,
história em quadrinhos, painéis, murais, exposições e feiras, entre outros.
Para o desenvolvimento das atividades, os professores poderão utilizar os mais
variados recursos pedagógicos: slides, projetores de vídeos, internet, materiais educativos,
dentre outros.
113
É importante dar preferência a problemas locais que possam ser ampliados para
problemáticas mais abrangentes. Cabe ressaltar a utilidade do conteúdo estudado para a
sociedade em que o aluno encontra-se inserido, ressaltando também que o conhecimento
científico que se tem hoje sobre um determinado objetivo de estudo é possível de mudanças
ao longo da história, pois a ciência é dinâmica e a todo o momento ocorrem novas pesquisas,
que geram novas teorias e tecnologias, que gradativamente podem ser substituídas por outras
que melhor atendam as demandas da atualidade.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ocorrer dentro do processo de ensino aprendizagem por meio de uma
interação diária de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, estabelecidos pelo
professor, que considerem aspectos como os conhecimentos que os alunos possuem sobre um
determinado conteúdo e a prática social desses alunos.
No processo avaliativo são de fundamental importância o encaminhamento
metodológico e o processo avaliativo.
Para que a proposta de avaliação se efetive é preciso que se conte com meios, recursos e
instrumentos avaliativos diversificados, pois através destes critérios os alunos podem
expressar os avanços na aprendizagem na medida em que interpretam, produzem, discutem,
relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o
próprio ponto de vista.
REFERÊNCIAS
Ciências naturais; Aprendendo com o cotidiano Eduardo Leite Conto. 2ª edição São Paulo: Editora Moderna.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (DCE): Ciências . Curitiba: SEED/DEB, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem (Versão Preliminar). Curitiba: SEED/DEB, 2011.
GOWDAK, Demétrio & MARTINS, Eduardo. Ciências: novo pensar, 6º ano; Ed. FTD, 2008.
PROJETO RADIX Ciências 6º ano, programa PNLD 2011-2013, Editora Scipione.
SANTANA, Olga Aguiar. Ciências Naturais, 6ºano; Ed. Saraiva, 2014.
OBSERVATÓRIO DE CIÊNCIAS 6º ano, Ed Moderna,2013.
114
4.4.6 Proposta Pedagógica Curricular Educação Física
A Disciplina de Educação Física
A Lei de diretrizes básicas da educação em seu artigo 26, paragrafo 3º, estabelece que
a Educação Física deve ser integrada à proposta pedagógica da escola, como componente
curricular obrigatório da Educação Básica.(BRASIL 1996). Para organizar a Educação em
âmbito nacional, foram criados em 1997 os PCNs – PARÂMETROS CURRICULARES
NACIONAIS. O PCN referente a disciplina de Educação Física entende essa disciplina como
expressão de produções culturais, como conhecimentos historicamente acumulados e
socialmente transmitidos. Portanto, a presente proposta entende a Educação Física como uma
cultura corporal (BRASIL 1997, p.22).
Neste sentido, as Diretrizes Curriculares Estaduais, para o ensino da Educação Física,
apontam para a Cultura Corporal como objeto de estudo e ensino desta disciplina, pois o
corpo é entendido em sua totalidade, ou seja, o ser humano é o seu corpo que pensa, sente, e
age. Neste sentido os conteúdos desta disciplina devem abranger as práticas corporais, a
contextualização teórica e os princípios de valores e atitudes que devem ser trabalhados de
forma integrada, objetivando formação do ser humano em sua totalidade (BREGOLATO,
2003). As DCEs (2009,p.43), coloca que “a Educação Física tem a função social de
contribuir para que os alunos se tornem capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma
expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais”.
A Educação Física na escola deve oferecer oportunidades para que todos os alunos
tenham acesso ao conhecimento da cultura corporal, como um conjunto articulado de
informações necessárias à formação do cidadão crítico, consciente, capaz de saber seu lugar
no espaço bem como ter claros seus anseios para um crescimento em busca de um mundo
melhor.
OBJETIVO GERAL
Estudar e explorar o mundo motor por meio de manifestações da cultura corporal,
visando o entendimento da estrutura social e o desenvolvimento de suas potencialidades
motoras, cognitivas, emocionais, sensoriais e afetivas.
Conteúdos Educação Física - 6º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
115
Esporte: Origem, evolução e contexto atual.
− Coletivos: Futsal e Handebol
− individuais: definições
Jogos e brincadeiras: história, vivência e confecção de brinquedos Populares
− Tabuleiro : Xadrez − Cooperativos− cantigas de roda.
Dança: Origem,história e evolução.
− Folclóricas − De rua− Criativas.
Ginásticas :Vivência dos movimentos básicos da ginástica bem como suas origens.
− Geral : alongamentos
Lutas: Origem e história das lutas, vivenciar com materiais alternativos relacionados com as lutas.
− Lutas de aproximação.
Conteúdos integrados: Consumo,Educação financeira,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
Esporte: Origem, evolução e contexto atual.
− Coletivos: Handebol e Voleibol
− individuais: atletismo/ corridas
Jogos e brincadeiras: história, vivência e confecção de Tabuleiro: Xadrez
− Cooperativos− cantigas de roda: folclore
popular.
Dança: Origem,história e evolução.Folclórica: quadrilha
Ginásticas Rítmica− Circense− Geral
Lutas: Origem e história das lutas, vivenciar com materiais alternativos relacionados com as lutas.
Conteúdos integrados: Consumo,Educação financeira,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
Esporte:Origem, evolução e contexto atual._coletivos: Voleibol e Basquete_individuais: atletismo/saltos
Jogos e brincadeiras: história, vivência e confecção de brinquedos cooperativos
− cantigas de roda.
Dança:Origem,história e evolução afro-indígena.
Ginásticas : Geral: alongamentos e relaxamentos
Lutas: capoeira (jogo), lutas indígenas/ atividades
Conteúdos integrados: Consumo,Educação financeira,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
Conteúdos - 7º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
Esportes: Fundamentação e regras básicas.
− Coletivos: Futsal− Individuais: atletismo
Jogos e Brincadeiras: Discussão e reflexão acerca da diferença entre esporte e jogo, diferenças regionais.
− Populares− Tabuleiro: Xadrez
Dança : Experimentação de movimentos corporais / Criação de coreografias.
Esportes: Fundamentação e regras básicas.
− Coletivos: Handebol e Basquetebol
Jogos e Brincadeiras: Discussão e reflexão acerca da diferença entre esporte e jogo, diferenças regionais.
− Tabuleiro:Xadrez e Dama
Dança : Experimentação de movimentos corporais / Criação de coreografias.
Esportes: Fundamentação e regras básicas.
− Coletivos: Basquetebol e Voleibol
Jogos e Brincadeiras: Discussão e reflexão acerca da diferença entre esporte e jogo, diferenças regionais.
− Tabuleiro: Xadrez− Cooperativos
Dança : Experimentação de
116
_ A origem da dança
Ginástica :Aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica, aprofundar conhecimentos acerca da ginástica geral.
Lutas : Vivência de movimentos característicos e aprofundamento na história das mesmas.
Conteúdos integrados: Saúde ,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
− Folclóricas
Ginástica :Aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica.
− Geral
Lutas : Vivência de movimentos característicos e aprofundamento na história das mesmas.
− Capoeira
Conteúdos integrados: Saúde ,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
movimentos corporais / Criação de coreografias.
− Circulares: Afro-indígena
Ginástica :Aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica, aprofundar conhecimentos acerca da cultura circense.
− Circense
Lutas : Vivência de movimentos característicos e aprofundamento na história das mesmas.
− De aproximação
Conteúdos integrados: Saúde ,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
Conteúdos - 8º ANO
stre 2º Trimestre 3º Trimestre
Esporte : Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.
− Coletivos: Futsal
jogos e brincadeiras : Diferença entre cooperativos e competitivos.
− Cooperativos.
Dança :Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
Ginástica : Confecção e manuseio dos elementos rítmicos .
Lutas: Vivencia de jogos de oposição .
Conteúdos integrados: Saúde ,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
Esporte : Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.
− Coletivos: Handebol e Basquetebol
_ Individual:atletismo−
jogos e brincadeiras : Diferença entre cooperativos e competitivos.
− Tabuleiro
Dança :Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
− Criativa
Ginástica : Elementos da Ginástica geral.
Lutas: Organização de roda de capoeira.(Movimentos básicos)
Conteúdos integrados: Saúde ,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
Esporte : Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.
− Coletivos: Basquetebol e Voleibol
− Individual: Tenis de mesa.
jogos e brincadeiras : Diferença entre cooperativos e competitivos.
− Jogos populares− Tabuleiro
Dança :Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
− Circular
Ginástica : Confecção e manuseio dos elementos circenses.Lutas: Vivencia de jogos de oposição e organização de roda de capoeira.
− Instrumento mediador− Capoeira
Conteúdos integrados: Saúde ,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
117
Conteúdos - 9º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
Esporte : Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico, regras oficiais e sistemas táticos.
− Coletivos: Handebol e Basquetebol,
Jogos e brincadeiras : Organização de gincanas.
Dança: Recorte históricos delimitando tempos e espaços. _Dança de rua
− Criativa
Ginástica : Pesquisas sobre culturas de rua ( circo, malabares e acrobacias).
Lutas : Pesquisar os aspectos históricos das lutas.
Conteúdos integrados: Saúde ,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
Esporte : Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico, regras oficiais e sistemas táticos.
− Coletivos: Futsal e Voleibol
Jogos e brincadeiras : Organização de gincanas.
− Tabuleiro: Dama, trilha, xadrez e resta 1
: Dança; Recorte históricos delimitando tempos e espaços.
− Folclóricas
Ginástica : Pesquisas sobre culturas de geral_Rolamentos, paradas ...
Lutas : Pesquisar os aspectos históricos das lutas.
− De aproximação: Judô
Conteúdos integrados: Saúde ,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
Esporte : Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico, regras oficiais e sistemas táticos.
− Radicais: Skate, Le parkur
Jogos e brincadeiras : Organização de gincanas.
− Dramáticos: Improvisação e mímica
: Dança; Recorte históricos delimitando tempos e espaços.
− Circular
Ginástica : Pesquisas sobre ginástica de condicionamentos físicos: Alongamentos, cordas e localizada.
Lutas : Pesquisar os aspectos históricos das lutas.
− Capoeira: Angola e regional.
Conteúdos integrados: Saúde ,Cultura africana e indígena, Ética, Direitos humanos, Cidadania Sustentabilidade.
METODOLOGIA
As aulas de educação física devem ser organizadas de forma que o conteúdo a ser
trabalhado seja apresentado e problematizado com os alunos no intuito de organizá-los para
sua execução, procurando descobrir possibilidades novas e o limite de cada um no
desenvolvimento da atividade proposta.
O professor observa as atividades, tais como: contato corporal, respeito mútuo,
manuseio de materiais, fazendo registros para orientá-los posteriormente através de
intervenções pedagógicas necessárias para a formação humana dos alunos.
As atividades práticas serão realizadas partindo de exercícios simples para os mais
complexos, trabalhando revisão dos fundamentos dos esportes, utilizando exercícios
118
educativos de forma individual , em dupla, em pequenos e grandes grupos, solicitando aos
educandos que criem atividades e regras para adequar conteúdos, os jogos e brincadeiras.
Através de pequenos textos, exposição oral e debates, colocar para os alunos a origem
das atividades contempladas por esta disciplina.
Por meio da prática de movimentos artísticos e circenses, expor aos alunos movimentos
lúdicos de aprendizagem de outras culturas, trabalhando o corpo e a mente.
AVALIAÇÃO
Uma das formas mais eficazes de avalias este aluno é oferecer conteúdos historicamente
acumulados pela sociedade é o desenvolvimento de atividades motoras, observando o
rendimento pedagógico do aluno nas atitudes e comportamento, incentivando o na educação
corporal do movimento, com finalidade de lazer, expressão de sentimento, afetos, emoções,
de manutenção e melhoria da saúde, o desenvolvimento da autonomia, da cooperação, da
participação social, e da afirmação de valores e princípios democráticos.
Neste sentido, garante a todos a possibilidade de usufruir jogos, esportes, danças, lutas e
ginásticas em benefício da saúde e do lazer, proporcionando o exercício crítico da cidadania e
o bem-estar físico, social e mental, garantindo saúde integral do ser humano.
O ensino da educação física necessita de uma avaliação da aprendizagem entendida
como um processo contínuo, claro, consciente e sistemático de obter informações que
proporcione um diagnóstico dos alunos e de seu desenvolvimento, sendo avaliados os
pressupostos do movimento humano o qual deve ser discutido, entendido e reconstruído de
acordo com as possibilidades de cada aluno, onde ele será avaliado pela sua participação
teórica, prática, nas pesquisas de trabalhos, bem como seu desempenho no decorrer das aulas
em relação aos objetivos.
As avaliações se darão em forma de duas avaliações com peso 3,0 cada, sendo uma
teórica e outra prática, dois trabalhos desenvolvidos com peso 2,0 cada, totalizando 10,0. A
recuperação é contínua e paralela sendo realizada em todas as atividades realizadas.
REFERENCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino da
Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (DCE): Educação Física.
Curitiba: SEED/DEB, 2009.
119
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem
(Versão Preliminar). Curitiba: SEED/DEB, 2011.
BREGOLATO,R.A. Cultura corporal do esporte: Livro do professor e do aluno. São Paulo:Ícone 2003 (Coleção educação física escolar: No princípio de totalidade e na concepção histórico-crítico social,vol.3).
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez,1992.(coleção magistério,2º graus. Série Formação do professor).
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de ensino fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais/ Educação Física.
PARANÁ. Diretrizes curriculares da rede pública da educação básica do Estado do
Paraná. SEED,2009.
4.4.7 Proposta Pedagógica Curricular Ensino Religioso
A DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
Não se pode negar a trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, mas diante da
sociedade atual, esta disciplina requer uma nova forma de ser vista e compreendida no
currículo escolar, pressupõe promover aos educandos a oportunidade de processo de
escolarização fundamental para se tornarem capazes de entender os movimentos religiosos
específicos de cada cultura, possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a
formação da pessoa.
Esta disciplina oferece subsídios para que os estudantes entendam como os grupos
sociais se constituem culturalmente e, como se relacionam com o sagrado. Essa abordagem
possibilita estabelecer relações entre a cultura e o espaço por elas produzidos, em suas marcas
de religiosidade. Tratado nesta perspectiva, o
Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o
direito Constitucional de liberdade, crença e expressão e, por consequência, o direito à
liberdade individual e política.
O conteúdo abordado pelo Ensino Religioso terá, também, a preocupação com os
processos históricos de constituição do sagrado, buscando explicitar os caminhos percorridos
até a concretização de simbologias e espaços que se organizam em territórios sagrados, ou
seja, a criação das tradições.
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OBJETIVOS
O objetivo do Ensino Religioso é o estudo das diferentes manifestações do sagrado no
coletivo. Seu objetivo é analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência
religiosa do cotidiano que o contextualiza no universo cultural, ao resgatar o sagrado, busca
explicitar a experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais
sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes.
Deve também contribuir com a socialização dos alunos, respeitando valores, hábitos e
virtudes, democratizando o meio através de suas atitudes, sugestões, participações e respeito
ao próximo, contribuindo assim para que se tornem cidadãos críticos e conscientes na
sociedade.
Conteúdos - 6º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
- Paisagem
Religiosa
Organizações
Religiosas
Lugares sagrados
- Universo
Simbólico
Religioso
Símbolos
religiosos -Texto sagrado
Textos sagrados:
orais e escritos
Conteúdos - 7º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
- Paisagem
Religiosa
Temporalidade
sagrada
- Universo
Simbólico
Ritos
Festas Religiosas
- Texto sagrado
Vida e morte
METODOLOGIA
Trabalharemos em forma de aula expositiva, abordando a diversidade, gênero e
religiosidade, buscando pesquisar, revistas, livros, filmes, Internet, jornais que falam sobre o
assunto.
121
Em relação ao conteúdo lugares sagrados, o mesmo será trabalhado através da
caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de
culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.
Por meio de textos orais e escritos – sagrados, estudaremos como os ensinamentos
sagrados foram transmitidos nas diferentes culturas religiosas.
Quanto as organizações religiosas que compõem os sistemas religiosos organizados
institucionalmente, serão tratados as suas principais características de organização, estrutura e
dinâmica social dos sistemas religiosos que expressem as diferentes formas de compreensão e
de relações com o sagrado.
O conteúdo rito será tratado como práticas celebrativas compreendidas como a
recapitulação de um acontecimento sagrado anterior que serve à memória e à preservação da
identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a
possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
As festas religiosas, mostrará os eventos organizados pelos diferentes grupos
religiosos, com objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou
datas importantes.
E por fim o conteúdo, vida e morte, terá como objetivo apresentar as respostas
elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosas e sua
relação com o sagrado.
AVALIAÇÃO
O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá
registros de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter
facultativo da matrícula na disciplina.
Nesse sentido, a apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode ser observada
pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Pode-se avaliar, por
exemplo, em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe
que tem opções religiosas diferentes da sua, aceite as diferenças e principalmente, reconhece
que o fenômeno religioso é um dado da cultura e da identidade de cada grupo social, emprega
conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do sagrado.
122
REFERENCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino da
Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (DCE): Ensino Religioso.
Curitiba: SEED/DEB, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem
(Versão Preliminar). Curitiba: SEED/DEB, 2011.
4.4.6 Proposta Pedagógica Curricular Geografia
Conteúdos de Geografia- 6º ano
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
1. Formação e transformação das paisagens naturais e culturais ; Sistema Solar;Principais movimentos da Terra;Paisagens da Terra e trabalho; Formas de relevo. Representação do espaço geográfico, Orientação e localização no espaço.
2. Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção; Atmosfera,Climas,Fatores climáticos.O tempo e as transformações;Rochas e minerais;
3. A formação, localização exploração e utilização dos recursos naturais; Distribuição da água no planeta.Águas continentais,Águas oceânicas.
4. A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço geográfico. Setores da economia.
5. De acordo com os temas integradores no 6º ano será elencado o tema Sustentabilidade.
Conteúdos - 7º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro. Características gerais do território brasileiro; Origens da população brasileira;
As diversas regionalizações do espaço brasileiro. Conceito de Região; Regiões do IBGE e Geoeconômica.
As manifestações sócio
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.Demografia;Crescimento da população;Indicadores sociais.
Movimentos migratórios e suas motivações. Tipos de migrações; Fluxos migratórios no Brasil. Êxodo rural.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização; Industrialização e a reconfiguração dos centros urbanos;fontes de energia;Regiões metropolitanas;Problemas urbanos.
A circulação de mão de obra, das mercadorias e das informações. (Cap. 9)A troca de mercadorias ;
123
espaciais da diversidade cultural;
Diversidades demográficas entre os estados brasileiros.
Espaço rural e a modernização da agricultura. Atividades agrícolas; Agricultura empresarial brasileira;A questão de terras no Brasil.
Vias de transporte;Meios de comunicação. De acordo com os temas integradores neste ano será elencado os Direitos Humanos e Cidadania.(sustentabilidade)
Conteúdos - 8º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
As diversas regionalizações do espaço geográfico.As diferentes formas de regionalizar o espaço geográfico mundial.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano. - Formação do Continente;- Continente dividido;- A conquista do território americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.- O mundo bipolar e multipolar;- Guerra fria;- Fases do Capitalismo;-Globalização.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
Formação dos Blocos econômicos;
Comércio mundial. A circulação da mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações
- Redes de transporte e comunicação
- Integração das Américas de acordo com interesses: comerciais, econômicos, políticos, culturais, tecnológicos.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço geográfico.
O uso da tecnologia na indústria e agropecuária e seus impactos socioambientais.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população. Formação, ocupação, povoamento da América.
Os movimentos migratórios e suas motivações.Fatores que influenciam na mobilidade e distribuição da população.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;Manifestações culturais e conflitos étnicos. Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;Localização, utilização e impactos ambientais provocados pelo excessivo consumo dos recursos naturais.
De acordo com os temas integradores neste ano será trabalhado o Consumo e o consumismo, bem como a Cultura Africana.
Conteúdos - 9º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
As diversas regionalizações do espaço geográfico.- Critérios e formas de regionalizar o espaço geográfico mundial.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução técnico científica informacional e os novos arranjos no espaço da produção.O comércio mundial e as implicações socioespaciais.A formação, a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a reorganização do espaço geográfico.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
124
- Capitalismo, socialismo e guerra fria;- Fases do Capitalismo;
− Globalização: pontos positivos e negativos.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.Os movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
Já no 9º ano a respeito dos temas integradores será trabalhado as Tecnologias digitais e a cultura indígena.
METODOLOGIA
Os conceitos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligando a teoria, a
prática e a realidade. Faz se necessário que os conteúdos
estruturantes estejam interligados, garantindo uma totalidade de abordagem dos
conhecimentos específicos.
Criar e planejar situações de aprendizagem em que os alunos possam conhecer e
utilizar procedimentos de estudo geográficos através da observação, explicação, pesquisas,
trabalhos individuais ou em grupo, confecção de mapas e maquetes, audiovisuais e sínteses.
Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação, registro,
descrição, raciocínio lógico, documentação, representação e pesquisas dos fenômenos sociais,
culturais ou naturais que compõem a paisagem e os espaços geográficos, na busca e formação
de hipóteses e explicações da relação permanência e transformações que aí se encontram em
interação.
O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta, pois
constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico de forma conjunta, pois
constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico é constituído.
AVALIAÇÃO
A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante disso,
deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de comunicações dos
alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos, porém não podemos abandonar
totalmente esta prática, pois o aluno encontrará esse tipo de situação na sociedade capitalista
na qual está inserido.
Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os
conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-
tempo, a relação sociedade e natureza e as relações de poder, contemplando a escala local e
global e vice-versa. Que essa avaliação seja diagnóstica e contínua e que contemple diferentes
125
práticas pedagógicas, tais com: leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura
e interpretações de fotos, imagens, tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas
de aulas de campo, construção de maquetes, produção de mapas locais, apresentação de
seminários, pesquisas bibliográficas.
Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deve estar bem
clara para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em cada atividade
proposta. Além disso, a avaliação deve ser um processo não-linear de construções e
reconstruções, assentando na interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos
do processo professor/aluno.
REFERÊNCIAS
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição de Vygotski ao ensino de geografia. CEDES, v24, n66, Campinas, mai/ago,2005.
GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
GOMES, P. C. da C. O conceito de região e sua discussão. In CASTRO, I. E. De; GOMES, P. C. da C. E CORRÊA, R. L. (Orgs) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,2005.
HAESBAERT, R. Morte e Vida da Região: antigos paradigmas e novas perspectivas da geografia regional. In: SPÓSITO, E. (ORG). Produção do espaço e Redefinições Regionais: a construção d uma temática. Presidente Prudente: UNESP, FCT, GASPER,2005.
MORAES, A. C. R. Geografia - Pequena História Crítica. São Paulo. Hucitex, 1987.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino da
Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (DCE): História. Curitiba:
SEED/DEB, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem
(Versão Preliminar). Curitiba: SEED/DEB, 2011.
126
4.4.9 Proposta Pedagógica Curricular Historia
A DISCIPLINA DE HISTORIA
A Historia tem como objeto de estudo os processos históricos relativos as ações e as
relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos
sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. A investigação histórica voltada para a
descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos
atribuem às suas ações. Neste sentido, o estudo da construção da sociedade brasileira remete
ao conhecimento de diferentes sociedades e sujeitos históricos, espaços e temporalidades
diversas. Isso possibilita a apreensão de conhecimentos que permitem ao aluno o
entendimento da realidade.
O estudo da História ajuda a transformar informações em conhecimentos, pois fornece
ao aluno um instrumental que o auxilia na interpretação da realidade vivenciada por ele.
Mostrando, por exemplo, que o mundo de hoje foi construído ao longo do tempo, como resultado
de um processo histórico que envolve vários e diferentes grupos. Assim, o discente poderá
perceber que a realidade vivenciada por ele não é eterna e tão pouco imutável, uma vez que, ela é
consequência das ações de pessoas como ele, que vivem em determinado tempo e espaço.
Portanto, a História tem como objetivo o estudo dos processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos
deram as mesmas. Por outro lado, as relações humanas produzidas por estas ações, podem ser
definidas como estruturas sócio–históricas. Ou seja, são as formas de agir, de pensar, de
representar, imaginar, de instituir, portanto de se relacionar social, cultural e politicamente,
por meio de uma prática educativa contextualizada e conscientizadora, problemática e crítica,
dialógica e participativa.
OBJETIVOS GERAIS
Criar condições para o aluno identificar, pensar, observar, comparar e relacionar fatos
do passado com fatos atuais, compreendendo as causas e consequências dos processos
históricos.
Contribuir para a formação do pensamento crítico do aluno, propiciando a discussão e
troca de experiências;
Formar cidadãos preparados para exigências científico-tecnológicas da sociedade
contemporânea, sendo, portanto necessárias a adaptação do individuo frente as aceleradas
mudanças sociais.
127
Conteúdos de Historia - 6º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
A PRODUÇÃO DO
CONHECIMENTO HISTÓRICO.
Tempo e temporalidade;
O historiador e a produção do
conhecimento histórico;
Fontes históricas: escritas, não
escritas e orais;
A Memória e a História;
Patrimônio histórico material e
imaterial;
A história e as outras áreas do
conhecimento;
Conceito de cultura e as
relações entre a cultura
local e a cultura
comum.
A HUMANIDADE E A
HISTÓRIA
A origem do homem: mitos,
lendas e teorias;
Teorias sobre a chegada do
homem no continente
americano;
Repensar o conceito de Pré-
história e de Pré-
história brasileira;
História oral e local: memória
e sociedade.
AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
NA ÁSIA
Civilização Mesopotâmica;
CIVILIZAÇÕES AFRICANAS
ANTES DO CONTATO COM OS
EUROPEUS
Reino de Kush;
Reino da Núbia;
Reino do Egito;
Reino de Mali;
Reino de Congo;
POVOS INDÍGENAS DO ATUAL
PARANÁ
Kaingang, Guarani, Xetá e
Xkleng.
AS PRIMEIRAS CIVILIZAÇÕES
NA ÁSIA E NA EUROPA
Hebreus, Fenícios e Persas;
Civilização Chinesa;
Civilização Grega;
Civilização Romana.
Conteúdos - 7º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
DESAGREGAÇÃO DO IMPÉRIO
ROMANO E O SURGIMENTO
DA SOCIEDADE FEUDAL
Sociedade, economia, cultura e
religião.
CHINA MEDIEVAL
Budismo;
Diferentes Dinastias;
Inovações técnicas.
TRANSIÇÃO DO FEUDALISMO
CIVILIZAÇÕES PRÉ-
COLOMBIANAS
Incas;
Maias;
Astecas.
128
MUNDO FEUDAL
Formação e consolidação;
Economia, sociedade e cultura.
OS ÁRABES E O ISLAMISMO
Religião muçulmana;
Expansão territorial;
Comércio e cultura;
CIVILIZAÇÕES AFRICANAS
ANTES DO CONTATO COM OS
EUROPEUS
Reino de Mali;
Reino de Congo;
PARA O CAPITALISMO
As Cruzadas;
Renascimento comercial e urbano;
Formação das Monarquias
Nacionais;
Mercantilismo.
RENASCIMENTO CULTURAL
Características do Renascimento;
Principais manifestações artísticas e
culturais.
REFORMA PROTESTANTE E
CONTRARREFORMA
Luteranismo;
Calvinismo;
Anglicanismo;
Missões jesuíticas e a
contrarreforma.
GRANDES NAVEGAÇÕES
Expansão marítima portuguesa;
Expansão marítima espanhola;
Chegada dos europeus ao “Novo
Mundo” e o “choque” entre
diferentes culturas;
COLONIZAÇÃO ESPANHOLA
NA AMÉRICA
Choque entre espanhóis e nativo-
americanos;
Causas e efeitos da “conquista”
européia;
COLONIZAÇÃO PORTUGUESA
NA AMÉRICA
• Expedições, feitorias
e exploração do pau-
brasil;
• Choque entre
portugueses e nativo-
americanos;
• Capitanias
hereditárias;
• Governo Geral e a
organização política.
ECONOMIA E SOCIEDADE
AÇUCAREIRA
• O tráfico negreiro e a
escravidão africana;
• Sociedade Patriarcal;
• Produção açucareira.
MOVIMENTOS NATIVISTAS
• Invasão holandesa;
• Revolta de Beckman;
• Guerra dos Mascates.
Conteúdos - 8º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
129
AFRICANOS NO BRASIL:
DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA
• Origens da escravidão
africana;
• Tráfico Negreiro;
• Cultura e História dos
africanos e suas
contribuições para
formação brasileira;
• Formas de trabalho
escravo;
• Formas de resistência à
escravidão.
EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO
DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
• Entradas e Bandeiras;
• Pecuária e a expansão
das fronteiras.
SOCIEDADE MINERADORA
• Disputa e ocupação da
região das “Minas
Gerais”;
• Administração
portuguesa e exploração
do ouro e de diamantes;
• Cobrança de imposto e
as formas de sonegação;
• Revolta de Vila Rica;
• Tropeirismo;
• Trabalho, vida e
sociedade nas “Minas
Gerais”.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Conceito de Revolução;
• Formas de produção:
artesanato, manufatura e
maquinofatura;
• Pioneirismo inglês;
• Produção, relações de
trabalho e vida em
sociedade no “mundo”
industrial;
• Movimentos operários e
luta pela conquista dos
direitos: ludismo,
associações operárias e
sindicatos.
ILUMINISMO
• Conceito de Iluminismo;
• Principais pensadores
iluministas e suas ideias;
• Liberalismo Econômico;
• Despotismo Esclarecido.
PROCESSO DE
INDEPENDÊNCIA DOS
ESTADOS UNIDOS
• As diferenças de
colonização: norte e sul
dos Estados Unidos;
• O “Pacto Colonial”: as
relações econômicas e
políticas entre os
colonos norte-
americanos e a
Inglaterra;
• Influência das ideias
iluministas; A
Constituição dos Estados
Unidos: uma cidadania
limitada.
REVOLUÇÃO FRANCESA
• A sociedade do Antigo
O PROCESSO DE
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DO
BRASIL
• Conjurações: Mineira e
Baiana;
• A vinda da família real
portuguesa para o Brasil
e a abertura dos Portos;
• As lutas pela
independência;
• Proclamação da
Independência;
PRIMEIRO REINADO (1822-
1831)
• A Constituição de 1824;
• A Confederação do
Equador;
• Abdicação de D. Pedro
I: questão cisplatina, a
sucessão do trono
português e o
autoritarismo.
PERÍODO REGENCIAL (1831-
1840)
• As rebeliões regenciais:
Cabanagem,
Farroupilha; Sabinada,
Baialada e a Revolta dos
Malês.
SEGUNDO IMPÉRIO: O
GOVERNO DE D.PEDRO II
(1840-1889)
• Golpe da maioridade;
• A pressão inglesa pelo
fim do tráfico negreiro;
• Economia cafeeira;
• Leis de Terras e a
questão latifundiária
(1850);
• Guerra do Paraguai;
130
Regime;
• Igualdade, Liberdade e
Fraternidade;
• Processo revolucionário:
as diferentes fases da
revolução;
• Mudanças e
permanências: as
conquistas dos
revolucionários
franceses.
INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA
ESPANHOLA
• Crise do sistema
colonial;
• As lutas pela
independência na
América Espanhola;
• A Imigração europeia:
substituição da mão de
obra escrava;
• A miscigenação e a
ideologia do
branqueamento;
• O processo que levou à
Abolição da
Escravatura.
PARANÁ: EMANCIPAÇÃO
POLÍTICA – 1853.
• Sociedade, Organização
Política e
Administrativa;
• Núcleos Coloniais
Europeus;
• Revolução Federalista.
PROCLAMAÇÃO DA
REPLÚBLICA
• Crise da Monarquia: a
questão religiosa e a
militar;
• A Proclamação da
República e seus
desdobramentos;
• A Constituição
Republicana de 1891;
• A República da Espada
(1889-1894).
Conteúdos - 9º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
SEGUNDA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL E O
IMPERIALISMO
• Avanços tecnológicos
no século XIX;
• Conceito de
imperialismo;
O PERÍODO ENTREGUERRAS
− A crise de 1929;
− Fascismo na Itália;
− Conceito de Totalitarismo;
− Nazismo na Alemanha.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
(1939-1945)
INDEPENDÊNCIAS NA ÁFRICA
E NA ÁSIA
− Fatores que levaram as
independências dos povos afro-
asiáticos;
− Gandhi e a resistência pacífica
na Índia;
131
• Causas e consequência da
“partilha” da África e da
Ásia;
• Teorias racistas do século
XIX;
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
(1914-1918)
• As causas do conflito: disputas
imperialistas, política das
alianças, pan-eslavismo;
• As fases da guerra;
• As consequências do conflito.
REVOLUÇÃO RUSSA (1917)
A Rússia Czarista;
O processo revolucionário;
Ditadura Stalinista.
REPÚBLICA OLIGÁRQUICA
(1894-1930)
Conceito de oligarquia e de
movimentos sociais;
a) Coronelismo, política do
café com leite e a política dos
governadores;
Guerra de Canudos;
Guerra do Contestado;
Cangaço;
Revolta da Vacina;
Revolta da Chibata;
Movimento operário.
− As causas da guerra;
− As teorias nazistas;
− A participação dos E.U.A e do
Brasil na guerra;
− As bombas atômicas;
− As consequências da guerra.
A REVOLUÇÃO DE 1930 E A
ERA VARGAS (1930/1945).
− O tenentismo e o fim da
república oligárquica;
− Governo Provisório:
− Revolução Constitucionalista
(1932);
− Constituição de 1934;
− Governo Constitucional:
integralistas e alianciastas e a
Intentona Comunista (1935);
− Ditadura do Estado Novo: CLT
(1943) e o trabalhismo
varguista, criação de empresas
estatais, DIP e o queremismo;
− A renúncia de Vargas.
GUERRA FRIA: O mundo
bipolarizado: na política, na
economia e na cultura; Guerra da
Coreia. O muro de Berlim e a
divisão da Alemanha;
− O processo de independência
nos países africanos;
− A luta contra o Apartheid na
África do Sul.
O POPULISMO E DEMOCRACIA
NO BRASIL (1946-1964)
− O conceito de populismo;
− Nacional estatismo e
liberalismo;
− Constituição de 1946;
− Política e Economia no
segundo governo de Vargas
(1951-1954);
− Carta Testamento de Getúlio
Vargas.
− Abertura econômica e
desenvolvimentismo durante o
governo de Juscelino
Kubitschek;
− Brasília: uma nova capital;
− O breve governo de Jânio
Quadros (1961);
− O governo de João Goulart:
grupos favoráveis e contrários,
parlamentarismo,
presidencialismo, plebiscito e
as reformas de base;
− O golpe militar de 1964.
O SOCIALISMO REAL E A
GUERRA FRIA
− Socialismo Chinês;
− Guerra do Vietnã;
− Revolução Cubana.
A DITADURA MILITAR
BRASILEIRA (1964-1985)
− A instituição dos Atos
Institucionais: o que
estabeleciam?;
− Doutrina de Segurança
Nacional;
132
− Formas de resistência à
ditadura: manifestações
culturais, luta armada e as
organizações civis (UNE, Ligas
Camponesas, sindicatos, entre
outros);
− O milagre econômico e a
propaganda de massa;
− A luta pela abertura política e
processo de distensão do
regime militar: pacote de abril,
as greves do ABCD, a luta pela
anistia, o fim do bipartidarismo,
a campanha pelas “Diretas Já”;
GOVERNO SARNEY (1985-1989)
− Plano Cruzado;
− Constituição de 1988;
O FIM DA URSS E A CRISE
SOCIALISMO
− O processo interno que levou a
crise do socialismo soviético;
− Gorbachev e as reformas
econômicas e políticas;
− A queda do muro de Berlim e a
reunificação da Alemanha;
− Guerra na Bósnia e em Kosovo.
NOVA ORDEM MUNDIAL
− Conceito de globalização;
− A globalização: política,
econômica e cultural;
CONFLITOS NO ORIENTE
MÉDIO
− A criação do Estado de Israel e
questão Palestina;
− Conflito entre árabes e
israelenses;
− A revolução Iraniana (1979);
− O caso do Afeganistão: antes e
depois do ataque as “Torres
Gêmeas”;
133
− Iraque antes e depois da guerra;
− Primavera árabe.
A DEMOCRACIA BRASILEIRA
APARTIR DE 1990
− Governo Fernando Collor:
eleição, Plano Collor e o
empeachment;
− Governo Itamar Franco e o
Plano Real;
− Governo de Fernando Henrique
Cardoso: privatizações, lei da
reeleição, lei da
responsabilidade fiscal e a
oposição ao seu governo.
− Governo Lula: programa fome
zero, bolsa família e outros
programas sociais e o escândalo
do “mensalão”
− Governo Dilma: programa de
combate a pobreza extrema,
programa minha casa minha
vida o escândalo da “lava jato”.
METODOLOGIA
Ao tratar o conhecimento histórico como resultado do processo de investigação e
sistematização de análise do passado, valorizamos diferentes sujeitos, temporalidades e
espaços históricos, bem como suas relações. Desta maneira, almejamos propiciar aos alunos,
ao longo da Educação básica, a formação da consciência histórica. No entanto, acreditamos
que para que esse objetivo seja alcançado, a abordagem dos conteúdos devem explorar novos
métodos de produção do conhecimento histórico. Dentre os quais, podemos citar: a
interdisciplinaridade; o estudo adequado dos diferentes tipos de documentos históricos,
superando o conceito de “verdade absoluta”; o reconhecimento da importância das
experiências de diferentes sujeitos; o uso da problematização como recurso metodológico para
se pensar o passado; a necessidade de se partir da realidade do aluno; dentre outros.
Por outro lado, é preciso dizer que para complementar nossa metodologia fazemos
uso dos mais variados recursos didáticos. O que se pode se estender desde a “tradicional” aula
134
expositiva até o trabalho com diferentes mídias de comunicação, passando pela leitura e
interpretação de textos e imagens, pela produção de texto e de trabalhos de caráter artístico,
dentre outros.
Também é necessário ressaltar que essa proposta curricular é pautada no que
estabelecem as Diretrizes Curriculares Estaduais (DCEs) da disciplina de História. Da mesma
maneira que, segue as orientações legais da Lei nº 13.381/01, que torna obrigatório no Ensino
Fundamental e Ensino Médio, o estudo dos conteúdos de História do Paraná e da Lei nº
10.639/03, que inclui a obrigatoriedade da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira e
cumprimento da Lei nº 11.645/08 que inclui a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura dos
Povos Indígenas do Brasil.
AVALIAÇÃO
Objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de História e as práticas
avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem, tendo como compromisso a
superação e a diminuição das desigualdades sociais. Neste sentido, o que se propõe é uma
avaliação diagnóstica, formativa, contínua e diversificada (que utilize instrumentos variados
de avaliação) que atribua maior ênfase no conhecimento produzido pelo aluno. Assim, cabe
ao professor planejar situações diferenciadas de avaliação, tendo sempre como referência os
conteúdos de História que efetivamente foram tratados em sala de aula.
Por outro lado, é preciso ressaltar que, quanto aos valores atribuídos as avaliações,
essa disciplina segue a orientação instituída pela escola.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (DCE): História. Curitiba: SEED/DEB, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem (Versão Preliminar). Curitiba: SEED/DEB, 2011.
BRASIL, Lei nº10639 de 9 de janeiro de 2003. Ministério da Educação. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. MEC/SECAD. 2005.
135
4.4.10 Proposta Pedagógica Curricular Língua Portuguesa
A disciplina de Língua Portuguesa
O ensino da Língua Portuguesa visa transformar o leitor e/ou interlocutor em seu
crítico, capaz de ler o mundo em suas linhas e entrelinhas e a partir das leituras de textos,
estar se inserindo no mundo letrado, pois é sabido que a leitura e a escrita faz com que o ser
humano seja capaz de prosperar em quaisquer áreas de conhecimento.
Ao utilizar as diferentes linguagens priorizando a leitura e produção de gêneros
textuais, orais e escritos, possibilitando aos alunos a oportunidade de apropriação dos aspectos
formais da língua e consequentemente sua inserção social, bem como a compreensão da
realidade que nos cerca, de modo a entender as demandas, as intenções e as situações de
comunicação.
A finalidade do ensino da Língua Portuguesa, nas Diretrizes Curriculares, é criar
situações nas quais o educando amplie sua competência discursiva, nas diversas situações
comunicativas, de modo a possibilitar a sua inserção no mundo da escrita, ampliando suas
possibilidades de participação social no exercício da cidadania.
OBJETIVOS GERAIS
Levar o aluno a apropriar-se da norma culta, fazendo uso dela em diferentes situações
de maior ou menor formalidade, proporcionando-lhe condições para que construa seu próprio
discurso.
Desenvolver a expressão oral no sentido da adequação da linguagem ao assunto, ao
objetivo e aos interlocutores.
Desenvolver a noção de adequação na produção de textos, reconhecendo a presença do
interlocutor e as circunstâncias de produção.
Conhecer a cultura afro-brasileira através da história da África e do povo africano
reconhecendo a contribuição dela para com a nossa cultura.
Conteúdos de Língua Portuguesa - 6º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
MOMENTO DE TRANSIÇÃO
Na primeira quinzena será feita uma
GÊNEROS DISCURSIVOS
histórias em quadrinhos
GÊNEROS DISCURSIVOS
poemas
136
sondagem através de leituras,
compreensão e interpretação de
texto, oral e escrita, no sentido de
averiguar as dificuldades do aluno e
posteriormente preparar atividades
que venham de encontro com a sua
contínua aprendizagem.
GÊNEROS DISCURSIVOS
adivinhas
bilhetes
receitas
parlendas
fábulas
lendas
LEITURA
interpretação
argumentação
diálogo
levantamento do tema
interlocutor
finalidade
discurso direto e indireto
elementos que caracterizam o
gênero
marcas linguísticas: coesão,
coerência, figuras de linguagem.
ESCRITA
divisão do texto em parágrafos
coesão
coerência
pontuação
concordância verbal e nominal
acentuação
ortografia
ORALIDADE
papel do locutor e interlocutor
elementos extralinguísticos:
entonação, pausa, gestos
tiras
letras de músicas
conto popular
relato do cotidiano
poema
LEITURA
interlocutor
intencionalidade
argumento
contexto
variedades sociais e situacionais
contexto de produção e a linguagem
ESCRITA
interlocutor
intencionalidade
intertextualidade
contexto
elementos composicionais do
gênero
concordância verbal e nominal
informalidade
ORALIDADE
finalidade
argumentos
papel do locutor e interlocutor
elementos extralinguísticos
adequação da fala ao contexto
diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e escrito
GRAMÁTICA
adjetivos
flexão dos adjetivos
grau dos adjetivos
pronomes pessoais , de tratamento,,
possessivos e demonstrativos
acentuação das oxítonas ,
tiras
histórias em quadrinhos
entrevista
acrósticos
notícias
LEITURA
locutor
interlocutor
informações implícitas e explícitas
sentido conotativo
função das classes gramaticais
discurso direto e indireto
ESCRITA
finalidade do texto
marcas linguísticas
característica do gênero
coesão
coerência
acentuação gráfica
pontuação
ortografia
paragrafação
ORALIDADE
tema do texto
assunto do texto
finalidade
adequação da fala ao contexto
diferenças e semelhanças entre a
oralidade e a escrita
papel do locutor e interlocutor
identificação do gênero
GRAMÁTICA
verbos: modo indicativo e
subjuntivo
flexão dos verbos
137
adequação do discurso ao gênero
variações linguísticas
sentido denotativo e conotativo
repetição e outros recursos
semânticos
GRAMÁTICA
letras e fonemas
encontro consonantal e dígrafo
artigo definido e indefinido
substantivo e suas flexões
o valor semântico da flexão dos
substantivo.
paroxítonas e proparoxítonas conjugação
o verbo na construção da
argumentação
acentuação de hiatos e ditongos
pontuação
acentuação.
Conteúdos - 7º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
Gêneros Discursivos
Mito e lenda
Leitura:
mito;
lenda;
conteúdo temático;
interlocutor;
intencionalidade;
contexto;
intertextualidade;
partículas conectivas do texto;
progressão referencial do texto
marcas linguísticas: coesão,
coerência, pontuação,
recursos gráficos (aspas,
travessão)
Semântica
Escrita:
produção de um mito ou lenda;
conteúdo temático
Gêneros Discursivos
Memórias literárias
Leitura:
memórias ;
relação de causa e
consequência entre as
partes e elementos do
texto;
conteúdo temático;
vozes sociais presentes no
texto;
identificação do tempo verbal;
interlocutor;
intencionalidade;
informatividade;
contexto;
intertextualidade;
partículas conectivas do texto;
progressão referencial do texto
marcas linguísticas: coesão,
coerência, pontuação,
Gêneros Discursivos
Conto
Leitura:
contos;
figuras de linguagem;
sentido denotativos e
conotativos;
conteúdo temático;
interlocutor;
intencionalidade;
contexto;
intertextualidade;
partículas conectivas do texto;
progressão referencial do texto
marcas linguísticas: coesão,
coerência, pontuação,
recursos gráficos (aspas,
travessão)
Semântica
Escrita:
138
Interlocutor
Intencionalidade
Informatividade
sentido figurado
contexto de produção
intertextualidade
elementos composicionais do
gênero
semântica
progressão referencial do texto
papel sintático e estilístico dos
pronomes, preposições na
organização, retomadas e
sequenciação do texto
partículas conectivas do texto
Oralidade:
apresentação oral dos mitos e
lendas do Brasil
Finalidade
turnos da fala
papel do locutor e interlocutor
elementos extralinguísticos:
entonação, pausa
adequação do discurso ao gênero
elementos semânticos
adequação da fala ao contexto
diferenças e semelhanças entre
discurso oral e escrito
Análise Linguística:
- A estrutura do verbo: radical,
vogal temática, desinências;
- tempos verbais
- substantivo, pronome, preposição
e advérbio
- ditongos
recursos gráficos (aspas,
travessão)
Semântica
Escrita:
produção de um relato de memória;
informações explicitas e implícitas
conteúdo temático
Interlocutor
Intencionalidade
contexto
intertextualidade
elementos composicionais do
gênero
semântica
intencionalidade
progressão referencial do texto
partículas conectivas do texto
Oralidade:
relato de memórias
Finalidade
papel do locutor e interlocutor
elementos extralinguísticos
adequação do discurso ao gênero
elementos semânticos
adequação da fala ao contexto
diferenças e semelhanças entre
discurso oral e escrito
Análise Linguística:
- sujeito e predicado;
- tipos de sujeito;
- mau x mal, agente x a gente
conto
foco narrativo
conteúdo temático
Interlocutor
contexto
intertextualidade
Argumentação
elementos composicionais do
gênero
semântica
progressão referencial do texto
partículas conectivas do texto
Oralidade:
contação de história
expressões que denotam ironia e
humor
Finalidade
papel do locutor e interlocutor
elementos extralinguísticos:
entonação
adequação do discurso ao gênero
adequação da fala ao contexto
diferenças e semelhanças entre
discurso oral e escrito
Análise Linguística:
- tipos de predicado
- objeto direto e indireto
- transitividade verbal
Conteúdos - 8º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
139
Gêneros Discursivos
• Contos
Leitura: Contos
• conteúdo temático;
• interlocutor;
• intencionalidade;
• contexto;
• intertextualidade;
• partículas conectivas do texto;
• progressão referencial do texto
• marcas linguísticas: coesão,
coerência, pontuação, recursos grá-
ficos (aspas, travessão)
• Semântica
Escrita: Conto e/ou entrevista es-
crita
• conteúdo temático
• Interlocutor
• Intencionalidade
• Informatividade
• contexto
• intertextualidade
• elementos composicionais do
gênero
• semântica
• progressão referencial do texto
• partículas conectivas do texto
Oralidade: Conto de causos e/ou
entrevista oral
• Finalidade
• papel do locutor e interlocutor
• elementos extralinguísticos
• adequação do discurso ao gê-
Gêneros Discursivos
• Diário Virtual/ Blog
Leitura: Diário Íntimo, virtual e
blog
• conteúdo temático;
• interlocutor;
• intencionalidade;
• contexto;
• intertextualidade;
• partículas conectivas do texto;
• progressão referencial do texto
• marcas linguísticas: coesão, co-
erência, pontuação, recursos gráfi-
cos (aspas, travessão)
• Semântica
Escrita: Diário pessoal e/ou Blog
• conteúdo temático
• Interlocutor
• Intencionalidade
• Informatividade
• contexto
• intertextualidade
• elementos composicionais do
gênero
• semântica
• progressão referencial do texto
• partículas conectivas do texto
Oralidade: Relato de experiência
vivida
• Finalidade
• papel do locutor e interlocutor
• elementos extralinguísticos
• adequação do discurso ao gêne-
Gêneros Discursivos
• Carta do Leitor
Leitura: Carta do leitor
• conteúdo temático;
• interlocutor;
• intencionalidade;
• contexto;
• intertextualidade;
• Argumentação;
• partículas conectivas do texto;
• progressão referencial do texto
• marcas linguísticas: coesão, co-
erência, pontuação, recursos gráfi-
cos (aspas, travessão)
• Semântica
Escrita: Carta do leitor
• conteúdo temático
• Interlocutor
• Intencionalidade
• Informatividade
• contexto
• intertextualidade
• Argumentação
• elementos composicionais do
gênero
• semântica
• progressão referencial do texto
• partículas conectivas do texto
Oralidade: Debate regrado
• Finalidade
• papel do locutor e interlocutor
• elementos extralinguísticos
• adequação do discurso ao gêne-
140
nero
• elementos semânticos
• adequação da fala ao contexto
• diferenças e semelhanças entre
discurso oral e escrito
Análise Linguística:
- Transitividade verbal
- Complementos verbais
- Adjuntos adverbiais
ro
• elementos semânticos
• adequação da fala ao contexto
• diferenças e semelhanças entre
discurso oral e escrito
Análise Linguística:
- Adjuntos Adnominais
- Complementos Nominais
- Vozes Verbais
- Aposto e vocativo
ro
• elementos semânticos
• adequação da fala ao contexto
• diferenças e semelhanças entre
discurso oral e escrito
Análise Linguística:
- Período Simples e Composto
- Orações Coordenadas
Conteúdos - 9º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
Gêneros Discursivos
• Crônicas
Leitura: Crônicas
• conteúdo temático;
• interlocutor;
• intencionalidade;
• contexto;
• intertextualidade;
• argumentação
• partículas conectivas do texto;
• progressão referencial do texto
• marcas linguísticas: coesão,
coerência, pontuação, recursos grá-
ficos (aspas, travessão)
• Semântica
Escrita: Resumo de crônicas lite-
rárias
• conteúdo temático
• Interlocutor
• Intencionalidade
• Informatividade
Gêneros Discursivos
• Artigo de divulgação
científica/verbete de enciclopédia
Leitura: Artigo de divulgação ci-
entífica/verbete de enciclopédia
• conteúdo temático;
• interlocutor;
• intencionalidade;
• contexto;
• intertextualidade;
• argumentação;
• partículas conectivas do texto;
• progressão referencial do texto
• marcas linguísticas: coesão, co-
erência, pontuação, recursos gráfi-
cos (aspas, travessão)
• Semântica
Escrita: cartazes e/ou pesquisa
• conteúdo temático
• Interlocutor
• Intencionalidade
Gêneros Discursivos
• Artigo de opinião
Leitura: Artigo de opinião
• conteúdo temático;
• interlocutor;
• intencionalidade;
• contexto;
• intertextualidade;
• argumentação;
• vozes sociais presentes no tex-
to;
• partículas conectivas do texto;
• progressão referencial do texto
• marcas linguísticas: coesão, co-
erência, pontuação, recursos gráfi-
cos (aspas, travessão)
• Semântica
Escrita: Artigo de opinião
• conteúdo temático
• Interlocutor
• Intencionalidade
141
• contexto
• intertextualidade
• argumentação
• elementos composicionais do
gênero
• semântica
• progressão referencial do texto
• partículas conectivas do texto
Oralidade: exposição oral de re-
sumo e de análise interpretativa
de crônicas literárias
• Finalidade
• papel do locutor e interlocutor
• elementos extralinguísticos
• adequação do discurso ao gê-
nero
• elementos semânticos
• adequação da fala ao contexto
• diferenças e semelhanças entre
discurso oral e escrito
Análise Linguística:
- Período composto por subordina-
ção
- Orações subordinadas substanti-
vas
• Informatividade
• contexto
• intertextualidade
• argumentação
• elementos composicionais do
gênero
• semântica
• progressão referencial do texto
• partículas conectivas do texto
Oralidade: exposição de cartazes
e pesquisa de verbete de enciclo-
pédia
• Finalidade
• papel do locutor e interlocutor
• elementos extralinguísticos
• adequação do discurso ao gêne-
ro
• elementos semânticos
• adequação da fala ao contexto
• diferenças e semelhanças entre
discurso oral e escrito
Análise Linguística:
- Orações subordinadas adjetivas
- Orações subordinadas adverbiais
• Informatividade
• contexto
• intertextualidade
• argumentação
• vozes sociais presentes no texto
• elementos composicionais do
gênero
• semântica
• progressão referencial do texto
• partículas conectivas do texto
Oralidade: Debate regrado públi-
co
• Finalidade
• papel do locutor e interlocutor
• elementos extralinguísticos
• argumentação
• adequação do discurso ao gêne-
ro
• elementos semânticos
• adequação da fala ao contexto
• diferenças e semelhanças entre
discurso oral e escrito
Análise Linguística:
- Concordância verbal
- Concordância nominal
- Colocação pronominal
METODOLOGIA
Os encaminhamentos metodológicos serão pautados nas práticas da oralidade, leitura e
escrita, através de textos diversificados e favoreçam o desenvolvimento e a compreensão das
regularidades que determinam o uso da norma-padrão da língua.
Apresentação de temas variados: histórias, filmes, livros, músicas...
Depoimentos sobre situações significativas;
142
Debates, seminários, júris – simulados e outras atividades que possibilitem o
desenvolvimento da argumentação;
Análise de entrevistas e textos jornalísticos;
Leitura de textos diversos que possibilitem a ampliação de sentido do que foi lido;
Produção escrita de textos diversos (bilhetes, cartas, cartazes, poemas, relatórios, textos
narrativos e descritivos, etc.);
Atividades de revisão e reestruturação de textos;
Análise coletiva de textos de diversos gêneros que circulam no contexto escolar e
extraescolar.
AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica, contínua, somativa, realizada através de testes, pesquisas,
relatórios, exercícios, participação, debate e trabalhos individuais e coletivos nas três práticas.
Prática da Oralidade: Avaliar a leitura individual, coletiva, a argumentação em um
debate, interpretação oral de um texto.
Prática de Leitura: Avaliar a fluência, pontuação, entonação e a compreensão da leitura.
Prática da Escrita: Avaliar a composição, estrutura e estilo dos diferentes modelos de
textos, bem como, a criatividade, organização, unidade temática e a unidade estrutural
(pontuação, paragrafação, coesão, coerência, acentuação, ortografia...).
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (DCE): História. Curitiba: SEED/DEB, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem
(Versão Preliminar). Curitiba: SEED/DEB, 2011.
4.4.11 Proposta Pedagógica Curricular Língua Estrangeira Moderna
A DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA INGLESA
O Professor de Língua estrangeira tem por obrigação fomentar e levar seus alunos a
uma reflexão sobre a importância da Língua Inglesa, no papel que ela exerce no mundo atual
143
e que vivemos. Pois, mais do que nunca, as pessoas precisam de ferramentas de interação com
outras pessoas e com os diversos aspectos culturais, histórico, econômicos ou sociais.
As sociedades contemporâneas não podem sobreviver isoladas: é fundamental que se
relacionem com outras, atravessem fronteiras geopolíticas e culturais, comuniquem-se se
entendam mutuamente. Possibilitando aos alunos a utilização de uma LEM em situações de
comunicação (não apenas oralmente, mas também na língua escrita)isto é, inseri-los na
sociedade como participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes
de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos, ampliando seus horizontes
de atuação social e alargando suas possibilidades de construção de conhecimentos através da
interação verbal.
É com esse objetivo que os professores da rede pública de LEM estado do Paraná
querem fomentar em seus educandos a necessidade do uso de uma segunda língua e na
formação de sua cidadania.
OBJETIVOS GERAIS
A Língua Estrangeira no Ensino Fundamental deve contribuir para a constituição das
identidades doas alunos sujeitos como agentes críticos e transformadores ao longo da
Educação Básica.
O Ensino Fundamental tem como objetivos, os seguintes itens que se inter-relacionam,
formando um todo dos quais as partes não se dissociam:
- Vivenciar na aula de LEM formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações
entre ações individuais e coletivas;
- Instrumentalizar o aluno para que ele seja capaz de usar a língua estrangeira em situações de
comunicação;
-Reconhecer e compreender diversidade linguística e cultural inserida pela historia e cultura
Afro-Brasileira e Africana, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do
país.
-Levar os alunos a reconhecerem que os textos são representações da realidade, construções
sociais e que eles terão uma posição mais crítica com relação a tais textos, ou seja , poderão
rejeitá-los e reconstruí-los.
-Conscientizar os alunos da complexidade do ato de ler e que o texto não portador de um
único significado e fechado em si.
-Levar o aluno a ser capaz de construir seus conceitos sobre cada item gramatical para que os
mesmos possam ter uma melhor interação com os textos por eles lidos.
144
-O aluno deverá também compreender que os significados são social e historicamente
construídos passiveis de transformação ao se manifestarem na linguagem;
-Espera-se também que o educando tenha maior consciência sobre o papel da língua
estrangeira na sociedade;
-Proporcionar a compreensão e reconhecimento da diversidade cultural.
Conteúdos de Inglês - 6º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
Temas Integradores: Pluralidade cultural; Ética e cida-dania.
Gêneros Textuais:Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos Básicos:Leitura; Escrita; Oralidade.
Temas Integradores:Meio Ambiente; Sustentabili -dade; Tecnologias digitais.
Gêneros Textuais:Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos Básicos:Leitura; Escrita; Oralidade.
Temas Integradores:Culturas africanas e indígenas.
Gêneros Textuais:Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos Básicos:Leitura; Escrita; Oralidade.
Conteúdos - 7º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
Temas Integradores:Consumo e educação financeira; Ética, direitos humanos e cida- dania.
Gêneros Textuais:Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos Básicos:Leitura; Escrita; Oralidade.
Temas Integradores:Sustentabilidade; Meio Ambien- te; Tecnologias digitais.
Gêneros Textuais:Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos Básicos:Leitura; Escrita; Oralidade.
Temas Integradores:Culturas africanas e indígenas;
Gêneros Textuais:Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos - 8º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
Temas Integradores:Consumo e educação financeira; Ética, direitos humanos e cidada- nia.
Gêneros Textuais:
Temas Integradores:Sustentabilidade; Meio Ambi -ente; Tecnologias digitais.
Temas Integradores:Culturas africanas e indígenas;Pluralidade Cultural;
145
Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos Básicos:Leitura; Escrita; Oralidade
Gêneros Textuais:Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos Básicos:Leitura; Escrita; Oralidade.
Gêneros Textuais:Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos Básicos:Leitura; Escrita; Oralidade.
Conteúdos - 9º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
Temas Integradores: Ética e direitos humanos; Cidadania; Saúde.
Gêneros Textuais:Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos Básicos:Leitura; Escrita; Oralidade.
Temas Integradores:Sustentabilidade; Tecnologias digitais.
Gêneros Textuais:Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos Básicos:Leitura; Escrita; Oralidade.
Temas Integradores:Culturas africanas e indígenas;Meio Ambiente; Trabalho.
Gêneros Textuais:Caberá ao professor à seleção de gênero nas diferentes esferas sociais de circulação, adequando o nível de complexidade a cada trimestre.
Conteúdos Básicos:Leitura; Escrita; Oralidade.
METODOLOGIA
Os encaminhamentos metodológicos serão pautados nas praticas da oralidade, leitura e
escrita, através de textos diversificados, que favoreçam o desenvolvimento e a compreensão
da língua estrangeira moderna.
Os textos, portanto, devem estar ligados a temas sobre questões sociais e emergentes,
possibilitando a capacidade de analisar e refletir sobre os fenômenos linguísticos e culturais.
A abordagem da leitura discursiva acontece através de um processo de inferência,
possibilitando a construção de novos conhecimentos a partir daqueles existentes na memória
do leitor, contribuem também para isto.
-Apresentação de temas variados: Historias, filmes, livros e musicas
-Utilização da TV multimídia e do laboratório de informática;
-Uso da Biblioteca;
-Passeio cultural;
-Atividades Lúdicas.
AVALIAÇÃO
146
Será distribuída nos seguintes valores: duas provas no valor de 30 pontos cada,
perfazendo o total de 60 pontos e 40 pontos de trabalhos divididos a critério década professor
e recuperação paralela de todos os itens avaliados.
A avaliação será diagnosticada, continua e somativa, realizada através de testes escrito e
oral, pesquisas, exercícios, trabalhos individuais e/ou coletivos; visando contribuir para a
compreensão das dificuldades dos alunos, com vistas as mudanças necessárias para que essa
aprendizagem se concretize.
REFERENCIAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (DCE): História. Curitiba: SEED/DEB, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem
(Versão Preliminar). Curitiba: SEED/DEB, 2011.
4.4.12 Proposta Pedagógica Curricular Matemática
A DISCIPLINA DE MATEMÁTICA
A matemática surgiu da necessidade do homem em resolver situações problemas do seu
dia a dia. Ao trabalhar a história da matemática, verifica-se que a disciplina está intimamente
ligada aos conhecimentos produzidos historicamente.
A matemática contribui como subsídio em outras áreas científicas na organização das
ideias, desenvolve o raciocínio lógico facilitando assim o desempenho no cotidiano e a leitura
de mundo quando busca diferentes possibilidades para a solução de problemas e não
utilização de modelos pré-fabricados.
Tendo em vista que o ensino e a aprendizagem em matemática deve ser encaminhado
em forma de espiral, onde os conteúdos são retomados e aprofundados a cada ano, o educador
tem o papel de proporcionar situações que ampliem o grau de dificuldade. Entre outras, pode
destacar o senso crítico, busca de possibilidades, observação de uma mesma situação sobre
diferentes perspectivas e decodificação da linguagem matemática.
Na educação matemática encontra-se fundamentação teórica e metodologia para
direcionar a prática docente. Estando centrada na prática pedagógica, relaciona o ensino, a
147
aprendizagem e o conhecimento matemático levando o aluno a um aprimoramento dos
conceitos matemáticos para a formação do futuro cidadão, pois este está inserido em um
contexto social. Faz-se necessário considerar a educação matemática apontando para
concepções, cuja postura possibilita ao estudante realizar análises, discussões, conjecturas,
apropriação de conceitos e formulação de ideias. Assim, que a partir do conhecimento
matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e
históricas.
OBJETIVOS
As finalidades do ensino de matemática indicam, como objetivos do ensino
fundamental, levar o aluno a:
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o
mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da matemática, como
aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o
desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto de vista
do conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações entre eles, utilizando para
isso o conhecimento matemático, selecionar, organizar e produzir informações relevantes,
para interpretá-las e avaliá-las.
Resolver situação-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo
formas de raciocínio e processos como dedução, indução, intuição, analogia, estimativa e
utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos
disponíveis.
Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados
com precisão e argumentar sobre duas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e
estabelecendo relação entre ela e diferentes representações matemáticas.
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses
temas e conhecimentos de outras áreas curriculares.
Conteúdos de Matemática - 6º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
NÚMEROS E
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Sistema de Nu-
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Múltiplos e Divi-
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números Fra-cionários
148
ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
meraçãoNúmeros Natu-rais
Sistema Mone-tárioMedidas de Tempo
Geometria Pla-na: espaço; ponto; reta; pla-no; polígonos
Dados, tabelas e gráficos
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
soresPotenciação e Radiação
Medidas de Ân-gulosMedidas de Área
Geometria Plana: círculo; circunfe-rência; perímetro, área; figuras pla-nas
Dados, tabelas e gráficos
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Números Deci-maisMedidas de ComprimentoMedidas de MassaMedidas de Vo-lumes
Geometria Espa-cial: sólidos ge-ométricos; poli-edros; e corpos redondos
Porcentagem
Conteúdos - 7º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números Intei-ros; Números racio-nais;
Razão e propor-ção; Regra de três simples; Medidas de tem-peratura.
Resolução de Problemas envo-lvendo a geome-tria plana
Resolução de Problemas envo-lvendo dados: temperatura
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Equação e ine-quação do 1o
grau;
Medidas de ân-gulos;
Geometria Plana;Geometria Espacial;Geometria não-eucli-dianas.
Resolução de proble-mas com dados geo-métricosoções topológicas (interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados)
CONTEÚDOSESTRUTURANTE
S
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Moda e mediana;
Juros simples.Problemaenvolvendo juros
Resolução de problemas envolvendo geometria espacial enão-euclidianas.
Pesquisa Estatística; Média Aritmética;
Conteúdos - 8º ANO
149
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
CONTEÚDOSESTRUTURANT
ES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Números Racionais e irracionais
Sistemas de equações do 1º grau
Medidas de comprimento: área, volume, ângulos.
Geometria Plana
Gráficos e infor-mações
CONTEÚDOSESTRUTURANT
ES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Potenciação Monômios e polinômios
Medidas de ÁreaMedidas de volume
Geometria Espacial e analítica, não euclidianas.
Dados, tabelas e gráficos envolven-do os conteúdos an-teriores.
CONTEÚDOSESTRUTURANT
ES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Produtosnotáveis
Medidas de ângulos
GeometriaEspacialGeometriaAnalítica
População eamostra
Conteúdos - 9º ANO
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Números reais Propriedade dos radicais Equação do 2º grau.
Resolução de problemas envolvendo medidas
Representação equações do 2º grau algébrica e geometricamente.
Noções de probabilidade Estatística
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Equações do 2 grau.-Equações irracionais Equações biquadradas
Noção intuitiva de Função Afim Noção intuitiva de Função Quadrática
Noções de análise combinatória .
NÚMEROS E ÁLGEBRA
GRANDEZAS E MEDIDAS
GEOMETRIAS
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
Regra de três composta
Relação métrica no triângulo retângulo.Trigonometria no triângulo retângulo.
Geometria Plana Geometria Espacial Geometria Analítica
- Noções de análise combinatória- Estatística-Juro composto
150
METODOLOGIA
No estudo dos Números e Álgebra inicia-se com resolução de problemas com situações
concretas relacionadas ao cotidiano, partindo-se daí para a generalização matemática na
álgebra.
No estudo das Grandezas e Medidas inicia-se com a história da mesma partindo daí para
a padronização, utilizando a comparação quando o educando observa os tamanhos dos
objetos, construção de casas, prédios, etc.
Quanto ao estudo da Geometrias inicia-se explorando objetos concretos como
embalagens, pedaços de madeira entre outros, produzindo textos que indiquem formas,
semelhanças e diferenças. Construção e planificação de sólidos geométricos para
reconhecimento dos polígonos que compõem suas faces, vértices e arestas. Induzir o
educando a observar as formas geométricas nas fachadas dos edifícios, cal, calçadas, entre
outros, proporcionando-lhes condições para a descoberta e o estabelecimento das relações
geométricas.
No estudo de funções, por meio de situações-problemas, o aluno deve conhecer os
valores numéricos, suas representações e perceber a diferença entre função crescente e
decrescente.
No estudo do Tratamento da Informação inicia-se com a coleta de dados, leitura de
jornais e revistas, passando daí para a construção de tabelas e gráficos, propiciando condições
ao educando para compreender e refletir sobre o mundo socioeconômico-cultural em que
vive.
AVALIAÇÃO
Um dos maiores propósitos da avaliação é ajudar aos professores a entender melhor o
que sabem os alunos e a tomar decisões significativas sobre atividades de ensino e
aprendizagem. A avaliação será diagnóstica, contínua e somativa, se efetivará através
da aplicação dos seguintes instrumentos: prova escrita individual, prova escrita em grupo,
autoavaliação, relatórios, portfólio, entrevistas, observações, prova em duas fases, etc.
No entanto, o professor de acordo com as necessidades poderá se valer de no mínimo
três diferentes instrumentos de avaliação. Na avaliação, não apenas deve ser considerada a
resposta correta, mas também a estratégia utilizada e o que o aluno conseguiu fazer, e ou,
demonstrou saber fazer isso significa tornar-se parceiro dos alunos na busca de aprender
considerando que educar é um ato de opção, compromisso e solidariedade.
151
A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem o qual se fará
por meio de encaminhamentos metodológicos que considerem a relação do aluno com o
conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
As avaliações serão diagnósticas e acontecerão da seguinte maneira:
- Uma ou mais provas valendo 3,0.
- Recuperação desta ou destas provas valendo 3,0.
- Trabalho ou trabalhos valendo 2,0.
- Recuperação de trabalho valendo 2,0.
- Participação da OBMEP valendo 1,0.
- Produção de texto, participação em sala de aula, caderno, atividades desenvolvidas em sala
e em casa, valendo , sendo totalizado média 10,0.
REFERÊNCIAS
- ANDRINI, Álvaro, VASCONCELLOS M. J. – Praticando Matemática – 3ed. – Edit. Abril
- DANTE, L. R. - Tudo é matemática - 2 edição – Editora Atica
- GIOVANNI, C. GIOVANNI JR – A conquista da matemática. 1. Edição – FTD
- GIOVANNI, J. R. – Aprendendo a matemática – 1 Edição – FTD
- SOUZA Joamir ; PATARO Patricia Moreno – Vontade de Saber – 2 edição – FTD
- Escola Estadual Maria Antona – Projeto Político Pedagógico – Sarandí /Pr. Escola
- Estadual Maria Antona – Regimento Escolar – Sarandí /Pr.
- Proposta Pedagógica Curricular de Matemática – Ensino fundamental – Sarandí/Pr.
- Paraná, Secretaria de Estado da Educação SEED – Diretrizes Curriculares Orientadoras
_ Para Educação Básica, Matemática – Curitiba.
V LEGISLAÇÕES ARTICULADAS AO CURRÍCULO
LEIS/DELIBERAÇÕES ITEM CONTEMPLADO NO PPP
- Lei Federal nº 10639/03
- Lei Federal nº 11645/08
- Deliberação nº 04/06
- História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena; inclusa no
item 2.7. Atividade da Equipe Multidisciplinar.
- Lei da Educação Especial.
- Lei nº 13381/01 - História do Paraná. Inclusa no item *
- Lei nº 9795/99
Dec. 9958/2004
-lei 17505/2003 CEE
− Política Nacional de Educação Ambiental.
*inclusas no item 3.1.6 _ “Educação Ambiental”.
- Resolução nº 2/15-CNE
- Lei nº 17.505/13
- Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
- Política Estadual de Educação Ambiental.
152
- Deliberação nº 04/13-CEE/Pr − Normas Estaduais para a Educação Ambiental.
*Todas inclusas no item “Educação Ambiental”
- Lei nº 11343/06 - Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas.; inclusa no item: 3.1.7
Violências e o Uso de Álcool e outras Drogas em âmbito escolar .
- Lei nº 11.733/97
- Del. 004/06
- Inst. 016/06
- Lei nº 11.734/97
- Educação Sexual e Prevenção à AIDS e DST inclusa no item: 3.1.7.
e no item 3.1.1.
- Lei nº 10.741/03 - Estatuto do Idoso. *
- Lei nº 11.525/07 - Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes incluso no
item 2.10. “Indicadores de Abandono/Evasão escolar” e no item 3.1.4.
- Lei nº17.335/12 - Programa de Combate ao Bullying incluso no item 2.10. “Indicadores
de Abandono/Evasão escolar”.
- Decreto nº 1.143/99
- Portaria nº 413/02
- Educação Tributária. *
- Lei 13146/2015
- Res. 04/2009.
- Lei da Inclusão da Pessoa com Deficiência.
- Lei da Educação Especial Inclusiva, inclusa no item 2.3.
- Lei Federal nº 7.037/09
- Leis nº 11788/08 e 1044/69
- Educação em Direitos Humanos inclusa no item 3.1.5.
- Lei de amparo a maternidade, inclusa no item 2.3.
- Lei nº 11.769/08 - Musicalização. *
- Lei Estadual nº 18424/15 - Brigada Escolar . *
- Resolução nº 07/2010-CNE/CEB - Educação para o consumo, educação fiscal, trabalho, ciência e
tecnologia e diversidade cultural. *
- Lei Federal nº 13.006/14 - Exibição de filmes de produção nacional. *
- Lei Estadual nº 18.447/15 - Semana Estadual Maria da Penha nas Escolas. *
* Leis que estão por essência dispersa nesta proposta.
VI AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
No ano letivo de 2015, fizemos a nossa primeira tentativa de avaliação Institucional
coletiva, momento este que nos oportunizou maior tomada de consciência dos diferentes
olhares sob cada segmento avaliado.
Os itens avaliados basearam-se nos princípios básicos da “gestão democrática”. Todos
os segmentos que compõe a comunidade escolar foram avaliados pelos demais segmentos,
sendo que a cada grupo fora solicitado a avaliação de outros segmentos, excluído o seu
próprio setor. Desta forma esperamos ter oportunizado a reflexão sobre o que os demais.
Foram avaliados os seguintes segmentos:
• A Direção
• A Equipe Pedagógica
153
• Professores(as)
• Secretaria
• Biblioteca
• Agentes Educacionais I
Por uma questão didática e pelo curto espaço de tempo que dispúnhamos para o
momento de análise dos resultados, optamos pelo critério de seleção de um grupo menor,
assim, foram pesquisados como representantes da comunidade escolar, aluno e familiares, os
alunos/as que são representantes de turma e seus responsáveis. A seguir, o formulário que fora
entregue aos avaliadores.
ESCOLA ESTADUAL IRMÃ MARIA ANTONA – ENSINO FUNDAMENTAL
O QUE FAZ UMA ESCOLA SER CONSIDERADA BOA PARA OS PAIS DOS ALUNOS?
A Escola Estadual Irmã Maria Antona – Ensino Fundamental, através da direção e equipe pedagógica, elaborou um questionário para a comunidade, com o intuito de aperfeiçoar os serviços prestados à mesma. Sugerimos que pais e filhos dialoguem sobre os temas para responderem. Desta forma, poderemos melhorar a qualidade do ensino aqui ofertado.
Avalie os tópicos abaixo, excluindo a categoria a qual você pertence:
DIREÇÃO
1) No que se refere a melhoria da instituição, a direção da Escola Estadual Irmã Maria Antona destaca-se por ter uma liderança positiva, que possibilita condições necessárias à implementação de planos e inovações?
2) Em relação ao trabalho aqui desenvolvido, a direção promove uma gestão democrática, com tomada de decisões conjuntas, estimulando o trabalho em equipe, superando situações que distanciam o discurso da ação?
3) A direção da escola faz reuniões com pais regularmente, tentando mantê-los conscientes da realidade em que a escola se encontra. Bem como, apontando caminhos para que o ambiente escolar seja favorável ao aprendizado?
EQUIPE PEDAGÓGICA
1) A equipe pedagógica promove a resolução de problemas e conflitos, priorizando o ensino/aprendizagem?
2) A equipe pedagógica colabora com a promoção de uma gestão democrática, discutindo previamente os encaminhamentos com o corpo docente?
3) A equipe pedagógica está sempre disponível para receber pais/responsáveis, orientando-os para intervenções necessárias à vida dos educandos e ao seu rendimento escolar?
4) A equipe pedagógica dá aos professores o respaldo necessário para agilizar o burocrático, como preenchimento de relatórios, e priorizar o
154
4) Quanto aos alunos com necessidades especiais, a direção zela pelo ensino/aprendizagem, providenciando profissionais capacitados para auxiliar equipe, professores e funcionários no sentido de atendê-los de modo satisfatório?
5) A direção solicita materiais pedagógicos aos programas e projetos, tanto do governo estadual quando federal, e possibilita que os mesmos sejam usados pelos alunos com necessidades especiais?
6) A direção promove uma gestão democrática, discutindo com as instâncias colegiadas a gestão dos recursos financeiros e disponibilizando a prestação de contas para toda comunidade escolar?
SUGESTÃO:_________________________________________________________________________________________________________________________
ensino/aprendizagem?
5) Informações, mudanças e atividades relacionadas ao cotidiano escolar são divulgadas aos setores envolvidos no processo com antecedência, alterando, assim, o desenvolvimento das atividades escolares?
6) A equipe pedagógica aceita os encaminhamentos adotados por cada professor para que se chegue ao objetivo proposto, de acordo com a sua didática de trabalho?
SUGESTÃO:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
PROFESSORES
1) O quadro docente da nossa escola demonstra comprometimento com o processo de ensino/aprendizagem dos nossos alunos?
2) Os nossos professores mantêm os pais informados sobre a vida escolar e o rendimento dos alunos, através de bilhetes, carimbos, telefonemas e outros?
3) Os nossos professores mantêm um bom relacionamento com os alunos, criando um ambiente favorável para a aquisição dos conteúdos propostos?
4) Existe cordialidade no tratamento entre professores, alunos, pais e funcionários da nossa comunidade?
5) Os prazos de entrega de documentos são respeitados pelos professores (planejamentos, censo escolar, canhoto de notas, atividades para alunos afastados e
demais documentos)?
SECRETARIA
1) Os funcionários que atuam na secretaria atendem com cordialidade alunos, professores, funcionários e a comunidade emgeral?
2) Os funcionários da secretaria atendem professores e alunos, buscando solucionar dúvidas e necessidades do cotidiano com agilidade, evitando assim que questões burocráticas emperrem a solução das mesmas?
3) Os funcionários da secretaria dão o respaldo para que os professores tenham condições de priorizar o ensino/aprendizagem?
4) Informações e mudanças relacionadas ao preenchimento de formulários, relatórios e demais documentos são divulgadas pelosfuncionários da secretaria em tempo hábil, a fim de evitar trabalhos desnecessários?
155
6) Os nossos professores usam os recursos audiovisuais e didáticos disponíveis na escola, preocupando-se em ilustrar os conteúdos trabalhados?
SUGESTÃO:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5) Informações e mudanças relacionadas ao cotidiano escolar são divulgadas aos setores envolvidos no processo com antecedência?
6) A secretaria promove um relacionamento cooperativo de trabalho com todos os segmentos da comunidade escolar?
SUGESTÃO:_______________________________________________________________________________________________________
BIBLIOTECA
1) As funcionárias que atuam na biblioteca acolhem com cordialidade alunos, professores, funcionários e a comunidade emgeral?
2) As funcionárias atendem sobretudo alunos e professores, dando lhes o respaldo quando necessário?
3) As funcionárias da biblioteca contribuem com ideias e participam dos eventos promovidos pela escola?
4) A equipe de funcionárias da biblioteca demonstra interesse no processo de ensino/aprendizagem?
5) As funcionárias da biblioteca zelam pelo acervo
bibliográfico, dependências e equipamentos ali instalados?
6) As funcionárias da biblioteca asseguram a organização e o funcionamento do uso da biblioteca?
SUGESTÃO:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
FUNCIONÁRIOS (Agentes Educacionais I)
1) As agentes educacionais da Esc. Est. Irmã Maria Antona zelampela segurança individual e coletiva da comunidade escolar, acompanhando a movimentação do alunado durante início e término dos períodos, bem como durante o recreio?
2) As funcionárias buscam promover um ambiente de cooperação e cordialidade com alunos, colegas de trabalho, pais e demais segmentos da comunidade escolar?
3) As funcionárias selecionam, preparam e servem os alimentos com cuidados básicos de higiene?
4) Os alimentos que são servidos no refeitório são bem preparados?
5) A merenda servida no refeitório é suficiente para suprir a necessidade individual dos alunos, ou seja, os alunos podem comer até se satisfazerem?
6) A limpeza do ambiente escolar é feita a contento?
SUGESTÃO:___________________________________________________________________________7) Se você conhece alguma experiência bem sucedida
156
em outra escola e acredita que ela possa ser aplicada na ESCOLA ESTADUAL IRMÃ MARIA ANTONA, sugira, para que possamos contribuir ainda mais com o aprendizado dos nossos alunos.
By: Lenita Asalin *
• Os questionários que se seguem, foram criados pela Professora em Disfunção: Lenita Asalin
GRÁFICOS DOS RESULTADOS OBTIDOS NESTAS AVALIAÇÕES:
Escola Estadual Irmã Maria Antona – Ensino Fundamental
Avaliação Institucional
Comunidade escolar avaliando a DIREÇÃO (116 pessoas responderam)
Observado o perfil da DIREÇÃO, conclui-se que é considerado satisfatório, com 98% de aprovação. Podendo melhorar no que diz respeito ao atendimento aos alunos com necessidades especiais, providenciando profissionais capacitados para auxiliarem professores e funcionários a atendê-los de modo mais adequado. Além de promover maior discussão com as instâncias colegiadas sobre a gestão de recursos, bem como disponibilizar a prestação de contas para toda comunidade escolar.
ÓTIMO BOM INSUFICIENTE
410 317 17
Comunidade escolar avaliando os/as PROFESSORES/AS (100 pessoas responderam)
157
Observado o perfil da Equipe de Professores, conclui-se que é considerado satisfatório, com 97% de aprovação. Podendo melhorar no que diz respeito ao relacionamento com os alunos, promovendo um ambiente mais favorável à aquisição dos conteúdos. Bem como, usando os recursos audiovisuais e didáticos disponíveis na escola para melhor ilustrar os conteúdos trabalhados.
ÓTIMO BOM INSUFICIENTE
298 277 19
Comunidade escolar avaliando a EQUIPE PEDAGÓGICA (112 pessoas responderam)
Observado o perfil da Equipe Pedagógica, conclui-se que é considerado satisfatório, com 96% de aprovação. Podendo melhorar quanto à agilidade na divulgação de informações, mudanças e atividades que interfiram nos demais setores para que os mesmos possam adequar-se, evitando Imprevistos e constrangimentos. Além de colaborar com a promoção de uma gestão democrática, discutindo previamente os encaminhamentos com o corpo docente.
ÓTIMO BOM INSUFICIENTE
300 277 23
Comunidade escolar avaliando a SECRETARIA (112 pessoas responderam)
158
Observado o perfil dos/as Funcionários/as da Secretaria, conclui-se que trata-se de um setor considerado satisfatório, com 98% de aprovação. Podendo melhorar em relação ao respaldo dado aos professores para que os mesmos priorizem o ensino aprendizagem, minimizando questões burocráticas.
ÓTIMO BOM INSUFICIENTE
374 303 17
Comunidade escolar avaliando a BIBLIOTECA (115 pessoas responderam sobre este setor)
Observado o perfil das Funcionárias da Biblioteca, conclui-se que trata-se de um setor considerado satisfatório, com 96% de aprovação. Podendo melhorar quanto à contribuição de ideias e participação de eventos promovidos pela Escola. Acolhendo com mais cordialidade a comunidade, dando respaldo para alunos e professores quando necessário e demonstrando interesse pelo processo de ensino/aprendizagem.
ÓTIMO BOM INSUFICIENTE
423 252 28Observado o perfil das Funcionárias da Biblioteca, conclui-se que trata-se de um setor considerado satisfatório, com 96% de aprovação. Podendo melhorar quanto à contribuição de ideias e participação de eventos promovidos pela Escola.
Comunidade escolar avaliando AGENTES DE APOIO (108 pessoas responderam)
159
Observado o perfil da Equipe de Agentes de Apoio (funcionários da limpeza e cozinha) conclui-se que é um setor considerado satisfatório, com 96% de aprovação. Podendo melhorar quanto à promoção de um ambiente de cooperação e cordialidade com alunos, colegas de trabalho, pais e demais segmentos da comunidade escolar.
ÓTIMO BOM INSUFICIENTE
446 194 26
VII ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
Os movimentos avaliativos partem da necessidade de se conhecer a realidade escolar
para explicar e compreender criticamente as causas de existência dos problemas, bem como
suas relações e mudanças, esforçando-se por propor ações alternativas.
A avaliação é vista como ação fundamental para a garantia do êxito do projeto, na
medida em que é condição para as decisões significativas a serem tomadas. É parte integrante
do processo de construção do projeto e compreendida como responsabilidade coletiva. É
urgente a tarefa de construir um novo fazer da ação da escola. Entendemos que este “novo”
volta-se no sentido de que a Escola qualifique-se cada vez mais na construção de seu projeto
político pedagógico, cuja finalidade é formar o aluno cidadão.
Partindo do entendimento e portanto pressuposto, de que os sistemas de ensino
existem como instrumentos que garantem a continuidade da ação educativa sistematizada e
suas ações têm como meta possibilitar com que as escolas cumpram suas finalidade e que
cada qual exerça suas funções e contibuições pertinentes e com muita especificidade em seu
trabalho na Escola Pública.
Para tanto é preciso pensarmos que, a validação do PPP, se faz por meio da ação
conjunta de esforços, empenhos sendo co-responsabilidade de todos. Uma vez que cumprir
com o mesmo não é função somente da Equipe Pedagógica.
Segundo Pires e Bastos(2017) :
“no exercício de sua função de “professor-pedagogo” é que este se coloca de forma fragilizada, multi-solicitado na comunidade escolar e nesta, desconhecido enquanto função específica de articulador do Projeto Político Pedagógico, atentando aqui que é a partir deste, que todo o processo e desenvolvimento de ações da escola ocorrem.
O ensino e aprendizagem só acontecem quando uma equipe trabalha em harmonia
visando os mesmos fins. Somos parte jogo do “Educar”, onde cada peça é fundamental para
que os objetivos sejam alcançados. Embora no processo do aprender, o conhecimento
160
científico e o saber do aluno devem ser associados à prática social, ainda estamos um pouco
distantes do processo de interação e expectativas sociais.
A avaliação no contexto do processo de planejamento é concebida como
acompanhamento da qualidade das decisões. São decisões pedagógicas, epistemológicas e
metodológicas, implicando em levantar questões para um profundo conhecimento da situação.
O esforço da realidade constatada possibilitará a identificação de quais finalidades precisam
ser reforçadas e priorizadas; nas decisões de elaboração e execução do Projeto Político
Pedagógico.
Insistimos, então, na importância de se ouvir as vozes dos professores, dos alunos, dos
pais, bem como a de todos os envolvidos no processo de construção do Projeto Político
Pedagógico. Acreditamos, consequentemente, que alguns avanços significativos encontrados
na prática pedagógica de muitas escolas, podem contribuir para a construção dos seguintes
aspectos: o papel da escola, dos profissionais e do alunado, as condições de trabalho, a gestão
e a política educacional.
Nossa avaliação será feita através de encontros/desencontros, assembleias, reuniões de
pais, colegiado, na hora-atividade, reuniões pedagógicas, retomada de posições no dia a dia, já
que todo e qualquer planejamento é flexível e passível de mudança.
Esta ação deverá ser retomado a todo momento através de reflexões sobre o seu
andamento, deverá ser flexível diante de situações complicadas. Esta avaliação ocorrerá ao
final de cada semestre em conjunto para o bom andamento do ambiente escolar, visto que,
propomos uma gestão democrática.
REFERÊNCIAS
ATADLER, Gesane; Romanowski, Joana P.; LAZARIN, Luciane; ENS, Romilda T.;
VASCONCELLOS, Silvia.Proposta pedagógica sociointeracionista. Disponível em :
HTTP://www.pucpr.br/eventos/educere2004/anaisEvento/documentos/CI/TC-CI0087.pdf
DELIBERAÇÃO N.º 014/99 APROVADA EM 08/10/99
INSTRUÇÃO Nº 003/2015 - SUED/SEED
BRASIL. MEC. Lei Federal nº 5692/71. Fixa diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º
graus, e dá outras providências.
161
__________Base nacional comum curricular:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao. revista.pdf acesso in
23/08/2016.
____________ Lei Federal nº 9394/96 Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
____________ Lei nº 11.788, de 25 de Setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de
estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
____________ Lei nº 11114/05. Altera os Arts. 6o, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394, de
20 de dezembro de 1996, com o objetivo de tornar obrigatório o início do ensino fundamental
aos seis anos de idade.
____________ Lei nº 11274/06. Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei no 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula
obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.
_________ Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência in:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm acesso
12/08/16.
__________Base nacional comum curricular:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc-2versao. revista.pdf acesso in
23/08/2016.
CUNHA JUNIOR, Henrique. Tecnologia Africana na Formação Brasileira. Rio de Janeiro,
2010
Educação ambiental: https://www.ecodebate.com.br/2014/02/06/no-parana-educacao-
ambiental-nas-escolas-e-agora-obrigatoria/
GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. São Paulo, Cortez/Autores
Associados, 1983.
_______. Educação e Poder-introdução à pedagogia do conflito, 4ª Ed. São Paulo,
Cortez/Autores Associados, 1983.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2002/2005.
INSTRUÇÃO Nº 003/2015 – SUED/SEED
162
NOSELLA, P. A escola de Gramsci. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares para o Ensino da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná (DCE): História. Curitiba: SEED/DEB, 2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Caderno de Expectativas de Aprendizagem
(Versão Preliminar). Curitiba: SEED/DEB, 2011.
_________ SEED. Diretrizes Curriculares do Ensino de Nove Anos da Rede Pública de
Educação Básica do Paraná. 2010
_________ SEED. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicos-
Raciais e para o Ensino de História e cultura afro-brasileira e africana.
__________ Instrução nº 020/2008. SUED/SEED. Estabelece procedimentos para o processo
de reclassificação de alunos.
__________ CEE. Deliberação nº 07/99. Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento
Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do
Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio.
Programa Combate ao Abandono Escolar
_http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/combate_abandono_escolar/progra
ma_combate_abandono_escolar.pdf
Série Mais Educação: (I) Texto Referência para o Debate Nacional; (II) Gestão Intersetorial
no Território; (III) Redes de Saberes Mais Educação.
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/cadfinal_educ_integral.pdf
Sala de apoio: http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes2014%20sued
%20seed/instrucao102014seedsued.pdf acesso 12/08/16.
SILVA, M. A sala de aula interativa. Disponível em www.saladeaulainterativa.pro.br
/acesso in 23/08/2016.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org) Projeto político-pedagógico da escola: uma
construção possível. 14 a edição Papirus, 2002.
163
VIGOTSKI, L. S. A Construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes,
2003.
__________. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
___________. A Formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1988.
___________. E Outros. Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1989.
164
ANEXO I
A diversidade no Projeto Político Pedagógico
Ao tratarmos do tema diversidade compreender os conceitos pode colaborarmos com
a clareza do caminho e ser percorrido e tomada de decisões coletivas. DIVERSIDADE
“...1qualidade daquilo que é diverso, diferente, variado; variedade;2 conjunto variado;
multiplicidade.” Dicionário online do wikiHow, 17 mar. 2017. Disponível em
<pt.wikihow.com>. Acesso em 02 mai. 2017.
Coerente com tais definições, esta escola, intenciona valorizar a nossa comunidade
escolar pelo prisma, olhar de multiplicidade, como ela se apresenta na pesquisa do perfil desta
comunidade. De acordo com Gomes (2007), p.25 citado por SEED(2015):
“… Falar sobre diversidade e diferença implica posicionar-se contra processos de colonização e dominação. É perceber como, nesses contextos, algumas diferenças foram naturalizadas e inferiorizadas sendo, portanto, tratadas de forma desigual e discriminatória. É entender o impacto subjetivo destes processos na vida dos sujeitos sociais e no cotidiano da escola. É incorporar no currículo, nos livros didáticos, no plano de aula, nos projetos pedagógicos das escolas os saberes produzidos pelas diversas áreas e ciências articulados com os saberes produzidos pelos movimentos sociais e pela comunidade.
Urge sabermos então, de fato quem são esses/as sujeitos/as , o que pensam, quais seus
anseios, garantindo a eles/as o tempo e o espaço para a aprendizagem do respeito mútuo, da
empatia e sentimentos de equidade.
Ao pensarmos em ações pedagógicas efetivas para estes sujeitos/as, a escola precisa
oportunizar condições de permissão do uso das vozes e votos, das oportunidades de
conhecermos as diferenças e os/as diferentes, minorias, excluídos e suas necessidades e ou
enfrentamentos junto ao mundo social em que se encontra.
Dentre as condições observadas nesta comunidade escolar, há que pensarmos que: A
presença das diferenças socioeconômico-cultural também existe, os aspectos econômicos são
decorrentes e determinantes de algumas variações de dimensão e valorização do outro, de si e
das relações do conhecimento científico e cultural.
Esta proposta intenciona ser um documento de organização e direcionamento das
ações escolares, constituindo-se em mecanismo potente para alavancar questões afetas à
diversidade, aos preconceitos, a diferença e a identidade dos sujeitos.
Neste contexto a escola é o lugar onde há que se construir condições para a
visibilidade dos seus, dos problemas, das soluções, dos enfrentamentos e superação por meio
165
do empoderamento dos diversos excluídos: seja por questões de cor, credo, diferenças
físicas, de condições sociais, de visões políticas, de níveis cultural em fim.. para todos/todas
as pessoas .
No documento de referencia para a construção do PPP, a SEED (p.56, 2015) afirma que :
“…Assim, é preciso que toda a comunidade escolar passe por um processo de reeducar o olhar para os sujeitos da diversidade: cultural, da pessoa com deficiência, de origem, de gênero, sexual, geracional, étnico-racial (negros, indígenas, ciganos e quilombolas), comunidades tradicionais e do campo. De acordo com Arroyo (2006, p.54) “os educandos nunca foram esquecidos nas propostas curriculares; a questão é com que tipo de olhar eles foram e são vistos”, portanto, para efetivar uma mudança de olhar para as diferenças é necessário incorporar no PPP a diversidade como uma dimensão constitutiva da política e práticas pedagógicas.”
O olhar que pretendemos confirmar e reafirmar, é do da inclusão dos diversos, do
reeducar para a convivência respeitosa, da visibilidade e identidade das diversidades cultural,
social, politica, religiosa, físicas, geracional, de gênero, étnico-racial.
Construir uma dimensão educacional para a convivência e respeito, exige um plano de
ação, um projeto de educação humanista, onde o ser, é a essência da vida e não o ter.
Neste momento diagnóstico a nossa realidade escolar contempla inúmeros fatores e
diversidade sociocultural, diversas identidades; sendo importante o conhecimento da prática
social das/os estudantes das escolas do campo, quilombolas, indígenas. Ela está assim
constituída.
166
167
168
169
170
171
A partir das observações que declaram o nosso contexto escolar e que configura o
coletivo da instituição, visualizamos que as nossas fragilidades se expressam nas questões
alusivas a diversidade de valores, nas condições adversas e na diversidade de valorização
cultural. Apesar das políticas públicas terem melhorado substancialmente a qualidade de vida
material da população brasileira na última década, como o acesso aos benas de consumo, não
significou paralelamente, melhoria ao acesso à cultura, como apontam os dados acima, um
número insignificante, compram livros, frequentam teatro e leem muito pouco. A inclusão
social mesmo quando efetivada, não corresponde a inclusão cultural.
Esta proposta baseia-se na “Educação para a Paz”, por meio da instituição do projeto
de ação “Justiça Restaurativa”.
172
ANEXO II
ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA
A EE Irmã Maria Antona, tem por objetivo de formação educacional, a inclusão de
pessoas, em diferentes sentidos e contextos.
Considerando as necessidades e as individualidades de cada um, este projeto
intenciona oferecer e garantir instrumentos e métodos que viabilizem tais condições.
Pensando em construir este espaço e condições, oferecemos o acesso a esta escola , por meio
do matricular preferencialmente a pessoa com necessidade de aprendizagem.
O atendimento educacional especializado aos estudantes da Educação Especial
ofertado no turno e contraturno, de forma complementar e suplementar, não substituindo a
escolarização, mas contribui para ampliar o acesso ao currículo, e independência dos
estudantes para a realização de tarefas e favorecer a sua autonomia, conforme Decreto no
6.571/2008, Parecer CNE/CEB no 13/2009 e Resolução CNE/CEB no 4/2009.
Neste sentido, a escola tem de modo sistemático demandado esforços que promovam a
permanência do(a) aluno(a) com a participação efetiva das situações de aprendizagem.
Aos estudantes da Educação Especial, são ofertadas adaptações e adequações de
conteúdo, métodos diversificados, procedimentos avaliativos que considerem a aprendizagem,
a adaptação ao currículo e confecção de materiais de apoio e outras formas de acessibilidade.
Para melhor efetivação desta proposta de incusão, a EE Irmã M. Antona, oferece aos
estudante, além do Prof. PAC, oferece atendimento profissional especializado, e auxiliar
operacional, que para (SEED,2015) a função é: “atender adequadamente os estudantes com
deficiência física neuromotora que demandam apoio de locomoção, higiene, alimentação”.
Aos alunos com mobilidade reduzida/ comprometimento Neuromotor: Aqueles
com comprometimentos motores e ou neurológicos, temos ainda algumas necessidades de
adequação do espaço físico ofertado pela escola. A estrutura física dos blocos de construção
das salas de aula, reduz o número de salas com acesso plano. Porém, as adaptações ocorrem a
medida que há a matrícula do aluno cadeirante ou com difícil acesso aos outros pisos. Sempre
que há a necessidade buscamos promover o acesso alternativo para a melhoria da qualidade
do nosso trabalho.
173
Temos na escola, ainda que parcos, materiais pedagógicos diferenciados que nos
amparas nesta transposição didática. Tais como: metodologias assistivas, mesas adaptadas,
pranchas de apoio, provas adaptadas, plano inclinado, lápis adaptados, avaliações e atividades
impressas são editadas em letras maiores. Em geral a medicação dos conteúdos são feitos por
professores da sala de aula, e dos professores de apoio a comunicação alternativa.
METODOLOGIA: As metodologias utilizadas , primam por desenvolver e ampliar
os campos: cognitivo, social bem como a compreensão e o diálogo. São exemplos de
adaptações metodológicas: recortes de conteúdos essenciais, construção e junção de imagens,
montagens de cenas, frases que representam ideias básicas, atividades que proporcionem ao
estudante a possibilidade de entendimento e resolução, considerando o seu momento
pedagógico, partindo de trabalho que possam ampliar o conhecimento do que ele detém, para
algo ainda maior.
AVALIAÇÃO: As provas, testes e avaliações escritas realizadas preferencialmente
pelo prof. PAC, e a flexibilização curricular é realizada com a medicação e o apoio do prof.
regente e do PAC, na hora diferencial, momento este que deve servir para a articulação,
tomada de decisão e elaboração do plano colaborativo, esta por sua vez deve ser o momento
de tomada de decisão que o auxilie na promoção da sua aprendizagem, que construa o
processo de aprendizagem, isto é, o seu próprio avanço.
O atendimento educacional especializado ao aluno com transtorno do Espectro
Autista ou com as indicações contidas na Inst. 001/2016 CEE: São considerados alunos
com espectros do autismo, aqueles que apresentam transtornos do neurodesenvolvimento
infantil, caracterizado por dificuldades da interação social, comunicação, comportamentos
repetitivos e interesses restritos; podendo também apresentar sensibilidades sensoriais.
A estes estudantes, nesta escola, são ofertados o Professor de Apoio Educacional
Especializado (PAEE). O ingresso desse estudante se dará a partir do estudo de caso com a
família e com o estudante com avaliação Multiprofissional dadas as suas condições iniciais
de dificuldades de acesso ao aprendizado, algo que exige-se pensar neste educando com
potencialidades natas que poderão ser trabalhadas para que ele possa desempenhar um papel o
mais próximo possível do desenvolvimento acadêmico e intelectual.
METODOLOGIA: São utilizadas metodologias que visam, aprimorar e desenvolver a sua
interação social, bem como aspectos cognitivos, afetivos e intelectuais. Serão oferecidas
flexibilizações curriculares par que possa atender as dificuldades peculiares do educando
174
numa tentativa de oferecer o mais próximo possível da realidade do educando para que o
mesmo se sinta num ambiente acolhedor.
São exemplos desta contribuição: atividades adaptadas para que haja a maior
possibilidade de efetivação, para que “evitemos” o enfado e a frustração deste., com
conteúdos mais próximos da compreensão do aluno, levando em conta que não pode ser
sempre os mesmos, que exista mais importância, motivação, baseada na contextualização, a
partir de fatos da vivência cotidiana, uma vez que a partir deste contexto, o estudando sente-se
importante, pois ele consegue opinar e participar da produção do conhecimento, e
promovendo o seu empoderamento.
AVALIAÇÃO: As provas, testes e avaliações escritas realizadas preferencialmente com o
Prof. Regente e a flexibilização curricular é realizada com a medicação e de apoio do prof.
regente, no tempo diferencial. Momento este que deve servir para a articulação, tomada de
decisão e elaboração do plano colaborativo. A avaliação por sua vez deve servir como
momento de tomada de decisão que o auxilie na promoção da sua aprendizagem, isto é, que é
a comparação dele para com o avanço do seu próprio processo. A mesma precisa conter
elementos mínimos, e parâmetros no seu próprio desenvolvimento, pautando-se na mediação,
adequação e do aprendizado elementar. Correspondendo às necessidades e limitações, bem
como as suas potencialidades.
O atendimento educacional ao aluno com Deficiência Visual / “Atendimento
Educacional Especial /inclusivo”: Este atendimento tem por objetivo garantir aos estudantes
cegos e de baixa visão o atendimento educacional na escola e em sala de aula do ensino
regular, comum no turno de sua escolarização. Para ampliar sua possibilidade de acesso a
educação formal, intelectual e social, sendo considerada ação fundamental para com os
estudantes cegos e de baixa visão. Este atendimento educacional tem por finalidade articular,
flexibilizar e adaptar os conteúdos, para desenvolver condições de acessibilidade a grade
curricular dos estudantes cegos.
A efetivação desta proposta de ensino-aprendizagem, ao estudante com baixa visão e
ou cego, é oportunizado o trabalho com metodologias assistivas. As adaptações que se faz,
são do tipo: uso do anteparo do ledor, da transcrição em Braille, do uso dos livros traduzidos
em Braille, didáticos e paradidáticos. A escola neste momento tem encaminhado os materiais
ao CAP ( Centro de Atendimento Pedagógico) . A Escola, oferece a possibilidade de
175
mediação por meio da parceria com o CAEDV, que atende o aluno em contraturno no
CEEBJA de Sarandi.
AVALIAÇÃO: As provas, testes e avaliações escritas são realizadas de modo a exercer a
flexibilização curricular; é realizada com a medicação do prof. regente. A avaliação por sua
vez deve servir como momento de tomada de decisão que o auxilie na promoção da sua
aprendizagem, isto é, que é a comparação dele para com o avanço do seu próprio processo,
em geral constituída por meio de mapas mentais, com o apoio do diálogo e da oralidade a
cerca dos conteúdos estudados. A mesma precisa conter elementos mínimos, e parâmetros no
seu próprio desenvolvimento, pautando-se na mediação, adequação e do aprendizado
elementar. Correspondendo às necessidades e limitações, bem como as suas potencialidades.
REFERENCIAS:
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente [recurso eletrônico]: Lei nº 8069, de 13 de
julho de 1990, e legislação correlata. - 13 ed. - Brasília: Câmara dos Deputados, Edições
Câmara, 2015.
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Papirus, 1997
STADLER, Gesane; ROMANOWSKI, Joana P.; LAZARIN, Luciane; ENS, Romilda T.;
VASCONCELLOS, Sílvia. Proposta pedagógica interacionista. Disponível em:
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2004/anaisEvento/Documentos/CI/TCCI0087.p
df. Acesso em 02 de maio de 2017.
PIRES, Ivanise Vitorino da Silva; BASTOS, Carmem Célia B. A função do docente
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recursos / Instrução n°014/2011-SEED/SUED -em Sala de Recursos Multifuncional -
Tipo I na Educação de Jovens e Adultos – Fase I,Fase II e Ensino Médio – área da
deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação, Instrução n° 003/2015 – SUED/SEED –
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177
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Combate ao Bullying – pelo decreto de Lei Estadual , nº Lei 17335 - 10 de Outubro de
2012 . Institui o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação
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Oficial nº. 8816 de 10 de Outubro de 2012
PARANÁ . Brigada escolar – pelo decreto de Lei Estadual , nº 18424 (de 08 de Janeiro de
2015) . Institui, no âmbito da Rede Estadual de Ensino, o Programa Brigadas Escolares –
Defesa Civil na Escola - PBEDCE, que objetiva assegurar a integridade física e o bem-estar
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Superintendência da Educação.
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Fundamental de 9 (nove ) anos a serem observadas na organização curricular dos
sistemas de ensino e de suas unidades escolares . Resolução CNE/CEB 7/2010. Diário
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