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ESCOLA ESTADUAL GUARAITUBA – ENSINO FUNDAMENTAL
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
Rua Carlos Alberto Dugonski, 76.
Jardim Viviane – Colombo – PR
E-mail: guaraituba_colombo@netescola.pr.gov.br
Autorização de funcionamento: Resolução n.° 3739/82
Reconhecimento do curso: Resolução n.° 550/91.
Fone: 3666-3335
COLOMBO
2006
“Educando desde 1958” 1
1. APRESENTAÇÃO
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente.” (Paulo Freire)
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9.394/96, prevê que os
estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e às de seu sistema de
ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica (Art.12).
Para nortear e orientar as atividades curriculares, a gestão escolar, enfim, a
organização do trabalho pedagógico, que se expressa nas práticas cotidianas, as quais
visam cumprir a função precípua da escola: formar o cidadão assegurando-lhe o acesso
e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante um clima favorável que
estabeleça um ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de
convivência democrática. Neste sentido é que nos propomos a construir, de forma
coletiva, o presente projeto de cunho político-pedagógico.
Através de leituras, discussões, trabalhos individuais e coletivos, análises da
realidade do contexto escolar, levantamentos e síntese de dados, onde participaram
todos os envolvidos no processo educacional, ou seja, pais, alunos, professores,
funcionários, equipe administrativa e pedagógica.
“Educando desde 1958” 2
2. IDENTIFICAÇÃO
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Instituição: ESCOLA ESTADUAL GUARAITUBA (Código: 0029-9).
Endereço: Rua Carlos Alberto Dugonski, 76.
Bairro: Jardim Viviane.
CEP: 83.420-390
Cidade: Colombo (Código: 0580)
Núcleo Regional de Educação: Área Metropolitana Norte (Código: 02)
Estado: Paraná
E-mail: guaraituba_colombo@netescola.pr.gov.br
Telefone: 41-3666-3335.
Autorização de funcionamento: Resolução n.° 3.739, de 30/12/1982.
Reconhecimento do Curso Fundamental: Resolução n.° 550, de 15 /02/1991.
Renovação do Reconhecimento: Resolução no 3.245, de 24/11/2005.
Aprovação do Regimento Escolar: Parecer no 76, 18/06/2002.
Mantenedor: Governo do Estado do Paraná
“Educando desde 1958” 3
2.2 ASPECTOS HISTÓRICOS
A primeira sala de aula foi construída em 1957. Ao lado, foi construída uma casa
com quatro peças na qual veio morar a professora Alda Milani da Silva.
FOTO
PRIMEIRAS SALAS DE AULA DA ESCOLA ISOLADA DE GUARAITUBA
Fonte: Arquivo pessoal da Professora Alda Milani da Silva, s./d (1960).
No primeiro ano de funcionamento a escola funcionou com apenas uma sala,
atendendo a 63 alunos da primeira série. Não havia livros de chamada, nem qualquer
tipo de registro. Os alunos vinham do Atuba, Alto Maracanã, parte da Colônia Faria e
Roseira. Nesta época a sala também serviu como igreja, sendo sala de catequese no
sábado a tarde e local para a realização das missas no domingo pela manhã.
A primeira inspetora se chamava Rosália Vernália e permaneceu na escola até
1959. Entre os primeiros alunos encontramos os Senhores: João Dalprá (Vereador,
Vice-prefeito e Prefeito do Município de Colombo), Carmem Dugonski, Adair Santos e
Sandra Casero.
Em 1962, foi construída mais uma sala de aula, no entanto as dificuldades
continuaram, as salas eram multi-seriadas e atendiam a todos os alunos, inclusive os
com necessidades especiais.
“Educando desde 1958” 4
FOTO
ALUNOS DA ESCOLA ISOLADA DE GUARAITUBA (1970)
Fonte: Arquivo pessoal da Professora Alda Milani da Silva, s./d (1970).
A ampliação da escola foi iniciada após o Cônsul Português Senhor Joaquim
Ferreira Gomes doar a comunidade um terreno próximo a BR 476 (Estrada da Ribeira).
A construção teve início pela ação dos Senhores Tadeu Subchinski (Deputado Estadual)
e Raulino Costacurta (da Prefeitura Municipal de Colombo). A primeira denominação
da escola foi “Escola Isolada de Guaraituba”.
Em 1982, a escola contava com 6 salas de aula, mas o número era insuficiente e
a escola teve que funcionar em três turnos para atender aos cerca de 400 alunos
matriculados.
“Educando desde 1958” 5
FOTO
SOLENIDADE DE HASTEAMENTO DAS BANDEIRAS
Fonte: Arquivo da Escola Estadual de Guaraituba, s.d (1980).
Em 30 de dezembro de 1982, o Decreto Estadual n.° 3.739/82 dá à escola a
denominação de Escola Estadual de Guaraituba. A Escola funcionou atendendo de 1.ª a
4.ª séries até 1984, e então a partir de 1985 foi autorizada pelas Resoluções n.° 3.772 de
13 de junho de 1984 e n.° 8.234 de 12 de dezembro 1984, a implantação gradativa de 5.ª
a 8.ª série do primeiro grau. Em 1988 nossa escola terminou a implantação do ensino
fundamental.
Nos anos seguintes ocorreram mais mudanças, materialmente foram construídas
de mais salas, biblioteca, entre outras melhorias.
Com a municipalização do ensino de educação infantil e series iniciais através
do Decreto n.° 591 de 05 de março de 1991, ocorre à separação entre as etapas de
escolarização, sendo as séries iniciais do Ensino Fundamental assumidas pela Escola
Municipal Ângelo Falavinha Dalprá, a Escola Estadual Guaraituba passa a ofertar
apenas o ensino de 5.ª a 8.ª séries do Ensino Fundamental.
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FOTO
VISTA FRONTAL DA ESCOLA ESTADUAL DE GUARAITUBA
Fonte: Arquivo da Escola Estadual de Guaraituba, s./d. (1990).
No ano de 2003, foi construída mais uma sala de aula, totalizando 11 salas
(sendo 4 de madeira) que atendem 22 turmas nos turnos manhã e tarde.
A primeira Diretora da Escola foi a Senhora Dirce de Arruda Monteiro que ficou
no cargo de sua posse até 1992. De 1993 a 1996 assumiu a Senhora Janete Dalprá
Bianchesi, a partir de 1996, assumiu a Senhora Terezinha de Jesus Carneiro Galdino
que permanece até a presente data.
“Educando desde 1958” 7
FOTO
VISTA FRONTAL DA ESCOLA
Fonte: Arquivo da Escola Estadual de Guaraituba, s./d. (2007).
“Educando desde 1958” 8
2.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Direção
Equipe pedagógica
Corpo docente
Assistentes administrativos
Auxiliar de serviços gerais
Órgãos complementares e Instâncias colegiadas:
- Conselho Escolar;
- Conselho de Classe;
- Associação de Pais, Mestres e Funcionários;
- Grêmio Estudantil.
“Educando desde 1958” 9
2.4 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
A Escola funciona no período da manhã das 07h30min às 11h50min; no período
da tarde das 13h00min às 17h20min e atende a 926 alunos1, no ensino fundamental de
5ª a 8ª séries.
Turno da manhã: 6ª a 8ª séries
Turno da tarde: 5ª a 6ª séries
Sendo sete turmas de 5ª série, seis turmas de 6.ª série, cinco turmas 7a série,
quatro turmas de 8ª série. São ofertadas vinte e cinco aulas semanais, divididas nos
cinco dias úteis, cada aula com 50 minutos de duração.
Também conta com um período intermediário, onde atende três turmas para o
aprendizado da Língua Estrangeira Espanhol, através do Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas (CELEM).
Turma A - 2ª e 5ª feiras das 17h45min às 19h25min
Turma B - 4ª e 6ª feiras das 17h45min às 19h30min
Turma C - 2ª e 5ª feiras das 19h30min às 21h10min
Nos finais de semana a Escola é aberta para atender os projetos e eventos
referentes as atividades complementares.
TABELA
RELAÇÃO DE TURMAS E QUANTIDADE DE ALUNOS MATRICULADOS
Séries TurnoQuantidade de
AlunosQuantidade de
TurmasMédia de Alunos por
Turma5a Tarde 275 7 396a Manhã 95 2 486a Tarde 178 4 447a Manhã 216 5 438a Manhã 162 4 40
Biblioteca: atendemos nos períodos da manhã (das 8 horas às 10 horas) e da
tarde (das 13 horas às 15 horas).
Secretaria: atendemos durante os horários de aula.
Equipe Pedagógica e Direção: atendemos durante os horários de aula.
1 Número absoluto de alunos em 22 de março de 2006.
“Educando desde 1958” 10
2.5 QUADRO DE PESSOAL
Direção: Vínculo: Habilitação:
Terezinha de Jesus C. Galdino QPM Pedagogia/Geografia
Equipe Pedagógica: Vínculo: Habilitação:
Clarice P. R. Sguissardi QPM Pedagogia
Valter A. J. O. Abbeg QPM Pedagogia
Professores: Vínculo: Habilitação:
Renata de Oliveira QPM Letras (Hab.: Português)
Nina Silvia de Castro QPM Letras (Hab.: Português)
Roque Ferreira Dias QPM Letras (Hab. Português/Inglês)
Elza Vieira Santos PSS Letras/Pedagogia
Gilson Pereira da Silva PSS Letras (Português/Espanhol)
Educação Artística
Nelci Santos Ferreira PSS Educação Artística
Márcia Depetris Moraes PSS Letras (Português)
Educação Física
Júlio César Leite PSS Educação Física
Gerson Antonio Bonierski QPM Educação Física
Marcelo Hamasaki PSS Ac. Educação Física
LEM - Inglês
Viviane Garcia Lemes PSS Letras (Hab.: Português/Inglês)
Matemática
Maria Lúcia Ferraz QPM Matemática
Eraldo Antonio dos Santos PSS Ciências (Hab.: Matemática)
Cinthia Dalprá Bianchesi PSS Ac. Matemática
Cloveis Soldani Maciel PSS Ciências (Hab.: Biologia/Matemática)
Ciências
Fernanda Taverna QPM Ciências (Hab.: Matemática)
Vivian Thes PSS Ciências (Hab.: Matemática)
“Educando desde 1958” 11
Geografia
Ana Alice Otto Carneiro PSS Geografia
Juciane do Rocio M. Lima PSS Ciências Sociais
História
Evelyn Cristhiane Car Cordeiro QPM História
Ricardo de Jesus Gonçalves QPM História
Juciane do Rocio M. Lima PSS Ciências Sociais
Ensino Religioso
Eliandra Gomes PSS Ciências Sociais
Juciane do Rocio M. Lima PSS Ciências Sociais
CELEM – Curso de Espanhol
Gilson Pereira da Silva PSS Letras (Português/Espanhol)
Equipe Técnico-administrativo: Vínculo: Formação/Habilitação:
Cristiano Reis Valdeira QPPE Ensino Médio
Devanir Aparecido Borges QPPE Ensino Médio
Jefferson Luis Polli de C. Andrade QPPE Ac. Geografia
Keith Mayra de Melo Alexandre QPPE Ensino Médio
Sandra Regina da Silva QPPE Ensino Médio
Sheron dos Santos Ferraz QPPE Ensino Médio
(Secretária, Port. 01039/06. DOE 12/09/06)
Auxiliar de Serviços Gerais: Vínculo: Formação/Habilitação:
Ana Maria da Silva CLAD Ensino Fundamental
Joel Francisco Martins PEAD Ensino Médio
Lucimara Bronoski Mocelin PEAD Ensino Fundamental
Maria Lucia Marcondes Bronoski CLAD Ensino Fundamental
Maria Aparecida IusKaw PSS Ensino Fundamental
Glória Vicente Leal PSS Ensino Fundamental
Rositéia Aparecida Kons Ferrari CLAD Ensino Médio
“Educando desde 1958” 12
3. MARCO SITUACIONAL
3.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, DO MUNICÍPIO E DA ESCOLA
Vivemos um país de contrastes. Contrastes que se acentuaram no século XX,
quando a população rural, sem instrução ou acesso à escolarização iniciou uma
migração forçada às grandes cidades. Migração causada pela mecanização do campo,
que deixou diversos braços da colheita desprovidos de serviços.
Este movimento foi lento no passar das décadas a população rural parou de
crescer e começou a diminuir, enquanto a população urbana crescia paulatinamente de
15% a 30% a cada década, na segunda metade do século XX. Homens e mulheres
migraram para as metrópoles, que não estavam preparadas para recebê-los, pois já
possuíam seus problemas oriundos do mau planejamento urbano que assolava o país.
Este povo ficou em volta das grandes metrópoles, criando bolsões de pobreza.
Estes locais eram desprovidos das políticas públicas, o povo carecia de infra-estrutura, e
entre elas a escola.
Este processo migratório, de acentuar as regiões metropolitanas, afetou
tardiamente o Estado do Paraná, Estado eminentemente agrário. A população de
Curitiba pelo contrário quase triplicou de 1950 a 1970. Este processo atingiu as regiões
circunvizinhas da Capital do Estado, nas décadas de 1980 e 1990, sendo que a
população dos municípios da grande Curitiba quase dobrou na última década.
O município de Colombo, atualmente com cerca de 200 mil habitantes encontra-
se neste processo de crescimento desordenado. Todavia as políticas públicas de
democratização da escola ampliaram a oferta, favorecendo esta população que antes não
possuía acesso à escola pública.
“Educando desde 1958” 13
3.2 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
Nossos alunos são provenientes, na sua maioria das escolas municipais da região
sendo as principais: Escola Municipal Jardim das Graças, Escola Municipal Ângelo
Falavinha Dalprá, Escola Municipal Santa Izabel, Jardim Guaraujá e Escola Municipal
Pedro Viriato Parigot de Souza.
QUADRO
PROCEDÊNCIA DOS ALUNOS DA 5ª SÉRIE POR ESCOLA
EscolaNúmeroAbsoluto Porcentagem
Esc. Mun. Ângelo Falavinha Dalprá 66 25,38Esc. Mun. Carlos Fontoura Falavinha 3 1,15Esc. Mun. Dr. Manoel Costacurta 1 0,38Esc. Mun. Durval Sechi 6 2,31Esc. Mun. Elvira Nodari Alberti 1 0,38Esc. Mun. Jardim das Graças 69 26,54Esc. Mun. Jardim Guarujá 34 13,08Esc. Mun. Jovino do Rosário 1 0,38Esc. Mun. Padre Jones João Tibola 1 0,38Esc. Mun. Parque Santa Terezinha 8 3,08Esc. Mun. Pedro Viriato Parigot de Souza 11 4,23Esc. Mun. Santa Isabel 37 14,23Outros 15 5,77Transferências 7 2,69
QUADRO
PROCEDÊNCIA DOS ALUNOS POR LOCALIDADE DE MORADIA
LocalidadeNúmeros Absolutos
5ª. 6ª. 7ª. 8ª. Total PorcentagemJardim Ana Terra 37 33 35 35 140 15,17Jardim Aurora 8 3 4 5 20 2,17Jardim Cristina 13 9 4 7 33 3,58Jardim das Graças 91 86 73 51 301 32,61Jardim Eucaliptos 2 2 0,22Jardim Guaraituba 34 49 27 25 135 14,63Jardim Guarujá 25 21 21 16 83 8,99Jardim Monza 1 1 1 3 0,33Jardim Paloma 4 6 3 2 15 1,63Jardim Samambaia 6 8 6 4 24 2,60Jardim Viviane 5 5 3 13 1,41Parque Santa Terezinha 18 14 12 5 49 5,31São Gabriel 27 18 15 8 68 7,37Vila Cordeiro 3 1 1 1 6 0,65Vila Maria do Rosário 3 4 7 1 15 1,63
GRÁFICO
PROVENIÊNCIA DOS ALUNOS DA 5ª SÉRIE POR ESCOLA
“Educando desde 1958” 14
Esc. Mun. Dr. Manoel Costacurta
Esc. Mun. Elvira Nodari Alberti
Esc. Mun. Padre J ones J oão Tibola
Esc. Mun. J ovino do Rosário
Esc. Mun. Carlos Fontoura Falavinha
Esc. Mun. Durval Sechi
Transferências
Esc. Mun. Parque Santa Terezinha
Esc. Mun. Pedro Viriato Parigot de Souza
Outros
Esc. Mun. J ardim Guarujá
Esc. Mun. Santa Isabel
Esc. Mun. Ângelo Falavinha Dalprá
Esc. Mun. J ardim das Graças
GRÁFICO
PROCEDÊNCIA DOS EDUCANDOS POR LOCALIDADE
J ardim Eucaliptos
J ardim Monza
Vila Cordeiro
J ardim Viviane
Jardim Paloma
Vila Maria do Rosário
J ardim Aurora
J ardim Samambaia
J ardim Cristina
Parque Santa Terezinha
São Gabriel
J ardim Guarujá
J ardim Guaraituba
Jardim Ana Terra
J ardim das Graças
Visando esclarecer as realidades da comunidade que é atendida pelo ensino da
Escola Estadual de Guaraituba – Ensino Fundamental, a Equipe Pedagógica realizou
uma pesquisa para traçar o perfil sócio-econômico dos educandos. Para esta pesquisa
foram utilizados questionários com diversas perguntas obtendo os resultados abaixo
analisados.
“Educando desde 1958” 15
Foram aplicados 857 questionários, um para cada aluno da escola, até o
momento2, retornaram apenas 344 questionários.
Nossos pais em sua maioria possuem o Ensino Fundamental Incompleto (pais
43% e mães 38%), uma minoria possuí o ensino superior (pais 8% e mães 7%). Neste
sentido acreditamos que está ocorrendo uma valorização da educação e um
compromisso destes pais e mães que não tiveram oportunidade de terminar o ensino
fundamental, em manter seus filhos na escola.
Com relação à moradia 76% dos nossos alunos moram em casa própria, sendo
uma população que fixou moradia na região e estabeleceu ou pode estabelecer vínculos
com o local, com a Escola.
A maioria dos nossos alunos (65%) moram em casa com mais de seis cômodos,
que revela além de nível sócio-econômico razoável, confrontado com o índice de casas
próprias, demonstra certa estabilidade financeira. Apesar disto, 4% dos nossos alunos
trabalham, sendo que todos sem registro oficial, em serviços informais; e a renda
familiar de 60% das famílias é de apenas dois salários mínimos.
Nossas famílias são compostas em sua maioria (55%) de quatro a cinco
membros, sendo a maioria das famílias (63%) com núcleo estruturado, composto por
pai e mãe, sendo que ambos, na maioria (53%), contribuem para a formação da renda
familiar.
A maioria dos nossos alunos (43%) gosta da escola, o restante ou freqüenta por
necessidade de prosseguir nos estudos (28%) ou por imposição da família (29%).
O atendimento na escola foi definido pelos responsáveis como: um bom na
Secretaria (54%); um bom atendimento na Biblioteca (46%); e um ótimo atendimento
da Direção e Equipe Pedagógica (60%).
2 Dia 23 de novembro de 2005.
“Educando desde 1958” 16
3.3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
A Escola é um local onde o tempo deve ser organizado de acordo com os
objetivos educacionais, com as metas e missão de ensino que lhe é proposta. Neste
sentido, seguindo a Lei de Diretrizes e Bases, a Instrução SUED n.º 03/2005,
considerando a Resolução n.º 2.961/2005, acatamos que o ano letivo deverá possuir o
mínimo de oitocentas horas distribuídas no mínimo de duzentos dias letivos.
Aprovado o Calendário Escolar, conjuntamente com os Professores e Equipe
Pedagógica, elaborou-se o Calendário de Atividades. Para o ano de 2006, elencaram-se
diversas atividades que ultrapassaram o número de dias letivos propostos em calendário
oficial. Estes dias referem-se necessariamente aos encontros pedagógicos (realizados
aos sábados), as atividades complementares (realizadas nos finais de semana) e aos
jogos internos (a serem realizados na primeira semana de férias de Julho).
Estas atividades realizadas com a presença de alunos serão consideradas como
forma de complementação de carga horária, caso seja necessário, a fim de cumprir com
o mínimo de oitocentas horas, em virtude das necessidades da comunidade escolar.
“Educando desde 1958” 17
3.3.3 MATRIZ CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5.ª A 8.ª SÉRIE
NRE: Área Metropolitana Norte Município: Colombo
Estabelecimento: Escola Estadual Guaraituba – Ensino Fundamental
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: 4000 – Ensino Fundamental 5/8 Série Turno: Manhã/TardeAno de Implantação: 2006 – Simultânea Módulo: 40 Semanas
Base Nacional Comum
Disciplinas 5.ª série 6.ª série 7.ª série 8.ª sérieArtes 2 2 2 2Ciências 3 3 4 4Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso 1 1 - -Geografia 3 3 3 3História 3 3 3 3Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4Sub-total 22 22 23 23
Parte Diversificada
LEM – Inglês 2 2 2 2Sub-total 2 2 2 2
Total Geral 24* 24* 25 25*A esta carga horária deve ser acrescida 01 h/a destinada ao Ensino Religioso, de matrícula facultativa e oferta obrigatória.
“Educando desde 1958” 18
3.4 CAPACIDADE FACE A DEMANDA
Atualmente estrutura física existente na Escola não atende as demandas da
comunidade e precariamente do projeto pedagógico. A execução das Atividades
Complementares são realizadas em espaços precários, impróprios, improvisados e
adaptados a realidade da Escola Pública. A deficiência encontrada e presente no
cotidiano da Escola não se restringe unicamente as atividades extra-classe, mas
percebemos a ocorrência da crescente demanda nas matrículas, que levam a lotação das
turmas na Escola.
Esta lotação se relaciona diretamente ao grande crescimento populacional do
município de Colombo (aproximadamente 10% ao ano). Nossa clientela provém em sua
maioria dos bairros circunvizinhos, compreendendo que alguns deles foram formados
por loteamentos novos (Parque Santa Terezinha I e II) e houve o inchaço de bairros
próximos (Guaraituba, Jardim das Graças e Ana Terra). Esta situação, de lotação, não é
diferente em outras escolas do município, que atendem a demanda da região do
Guaraituba/Alto Maracanã.
Nossa demanda cresceu trinta por cento em sete anos, período que houve apenas
o acréscimo de uma sala de aula, ocupada por duas turmas (uma em cada período).
Atualmente nossa estrutura física, de salas, não atende diversos pedidos de pais e mães
que gostariam que seus filhos estudassem em nossa Escola. Até momento foram
contabilizados 187 pedidos de pais e mães, que não podem ser atendidos devido ao
inchaço de nossas turmas (média de 41.9 alunos por turma).
“Educando desde 1958” 19
QUADRO
NÚMERO DE ALUNOS NA ESCOLA ESTADUAL DE GUARAITUBA
Período Letivo
Total 5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª SérieNT NA M NT NA M NT NA M NT NA M NT NA M
2000 20 706 35.3 6 218 36.3 5 186 37.2 5 159 31.8 4 143 35.72001 20 734 36.7 6 230 38.3 5 182 36.4 5 177 35.4 4 145 36.32002 20 767 38.3 6 222 37.0 5 222 44.4 5 174 34.8 4 149 37.32003 22 815 37.0 7 250 35.7 6 226 37.6 5 192 38.4 4 147 36.82004 22 844 38.3 7 267 38.1 6 227 37.8 5 195 39.0 4 155 38.72005 22 854 38.8 7 246 35.1 6 242 40.3 5 204 40.8 4 162 40.52006 22 923 41.9 7 277 39.5 6 268 44.6 5 215 43.0 4 163 40.720072008
Legenda:NT – NÚMERO DE TURMASNA – NÚMERO ABSOLUTO DE ALUNOS MATRICULADOSM – MÉDIA DE ALUNOS MATRICULADOS POR TURMA
GRÁFICO
CRESCIMENTO NO NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS
Atualmente temos o esforço de trazer o esporte para a Escola, como elemento de
formação permanente do cidadão participativo e ativo em nossa sociedade.
Contando com nosso grupo de professores, e com nossa comunidade
participativa, temos ofertado treinamentos e oficinas de Futsal, Voleibol, Basquetebol e
Handebol; no desenvolvimento destas atividades utilizamos uma quadra a céu aberto, e
a realização das atividades dependem das variáveis climáticas; quando há chuva não a
treino.
O Coral, o Grupo de Danças Típicas e Folclóricas e o Grupo de Teatro utilizam-
se da Biblioteca, do saguão ou do pátio, para a realização de suas atividades, que são
constantemente interrompidas pelas funções reais de tais espaços.
Nossa Escola apresenta grande espaço para a construção, mas depende do
investimento governamental, em linhas gerais necessitamos: da cobertura da quadra
“Educando desde 1958” 20
700
750
800
850
900
950
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
poliesportiva; de um anfiteatro; de um refeitório para 500 alunos; de sala de arte; de sala
de multi-meios; e de, no mínimo, mais quatro salas de aula para atender a atual
demanda, que tende a crescer nos próximos anos.
Temos certo que estes dados já foram analisados e esperamos a ampliação e
adequação do espaço físico para atender a demanda da comunidade, os pedidos
insistentes de pais e mães que gostariam que seus filhos estudassem em nossa Escola.
“Educando desde 1958” 21
3.5 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE SERVIDORES
“A formação do professor abrange duas dimensões: a formação teórica-científica
e a formação técnica-prática” (LIBÂNEO,1994, p.27).
Neste sentido, as aprendizagens acadêmicas mostram-se em parte
diferentes/desconexas da realidade cotidiana das escolas, para unir essas duas
dimensões, tornando a escola um espaço de reflexão sobre as inovações educacionais e
não de sua apropriação imediata, a Equipe Pedagógica oferece apoio técnico e
informacional, acrescido de sugestões metodológicas e propostas de instrumentos
didáticos para a melhoria das ações educativas dos professores.
“Na era do conhecimento, a pedagogia tornou-se a ciência mais importante
porque ela objetiva justamente promover a aprendizagem. A era do conhecimento é
também a era da sociedade aprendente: todos tornam-se aprendizes. [...] Muda a relação
de ensino-aprendizagem [...] O professor não é mais o que sabe e o aluno o que aprende.
Ambos, em sessões de trabalho, aprendem e ensinam com o que juntos descobrem”.
(GADOTTI, 2000, p.46)
A formação continuada acontece: nas horas-atividades planejadas e orientadas
pela Equipe Pedagógica da escola; nos encontros pedagógicos periódicos organizados
no interior da mesma; nos grupos de estudos; e, nos diferentes cursos
oportunizados/financiados pela Secretaria de Estado da Educação contando ativamente
com a coordenação, supervisão e orientação da Equipe Pedagógica do Núcleo Regional
de Educação - A. M. Norte.
Compreendendo que a investigação sobre a prática educativa é condição sine
qua non para que o educador desempenhe as funções políticas, estéticas, éticas, enfim,
pedagógicas e educativas, faz-se necessário estudar os mecanismos de construção do
saber, próprios a área de conhecimento, partindo dos diferentes métodos de estudo,
pesquisa e investigação disponíveis. O professor, deste modo, insere-se num contexto
de formação continuada para eterno aprimoramento do processo ensino-aprendizagem:
planejamento, execução e avaliação. Assim cabe ao professor empenhar-se em construir
e ultrapassar pontes seguras entre sua prática educativa e o conhecimento
historicamente construído pela humanidade. Outrossim, torna-se necessário levar o
professor a uma condição de pesquisador da educação, o que significa,
simultaneamente, efetivar um processo contínuo e crescente de ensino qualitativo, ao
passo da procura pela autonomia intelectual.
Neste sentido encontramos, na Instrução nº 02/2004, da Superintendência de
Educação, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, a hora atividade docente,
que deve ser compreendida como um momento de “estudo, reflexão e planejamento”,
sendo reservado ao estabelecimento de ensino a organização deste processo que deve se
“Educando desde 1958” 22
efetivar no contexto da instituição. Desta forma, propõe-se a organização de parte desta
hora atividade para que sejam discutidos e elaborados novos saberes pela coletividade
de educadores do estabelecimento.
Tendo como objetivo central: promover um momento de estudo e
aprofundamento, levando a atualização das questões e problematização das diferentes
dimensões ligadas à realidade da escola, procurando soluções para os diferentes
problemas encontrados na práxis educativa cotidiana.
Estes estudos deverão ser articuladores da prática educativa cotidiana dos
professores com a teoria pedagógica e educativa, historicamente construída, consistindo
numa ação planejada e dirigida ao crescimento profissional, educativo e corporativo,
tendo como meta o constante aperfeiçoamento da qualidade de ensino ministrado na
Escola.
“Educando desde 1958” 23
3.6 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE
3.6.1 Assembléia de Pais, Mestres e Funcionários
Seguindo o regimento escolar, a Escola, promove anualmente a assembléia de
pais, mestres e funcionários. Ação que revela o grande interesse dos participantes, que
no debate com os funcionários e professores contribuem para a harmonia do ambiente
escolar.
3.6.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários participam efetivamente na
organização de eventos e nas decisões relacionadas ao destino dos recursos financeiros
enviados pelo governo e ou angariadas a partir de arrecadações provenientes das
contribuições durante o período das matriculas, o que é livre para os querem assim
fazer, e eventos realizados como bazar, festa junina e outros.
FOTO
BAZAR DA APMF
Fonte: Arquivo da Escola Estadual de Guaraituba, 07/02/2006.
3.6.3 Grêmio Estudantil Guaraituba
Nosso grêmio estudantil foi organizado no final do ano de 2005, e atualmente
busca legitimação e sua formalização como órgão de representação dos estudantes da
Escola Estadual de Guaraituba.
“Educando desde 1958” 24
Ainda estamos em fase de implementação, mesmo os integrantes apresentando
imaturidade, já estamos atuando e colhendo os frutos de um trabalho sério e
comprometido com a realidade da Escola, do Estado e da aldeia global.
Num primeiro momento, visando a formação efetiva do Grêmio Estudantil, a
Diretoria Provisória foi constituída por alunos representantes das turmas e indicados
pela Direção e Equipe Pedagógica: a fim de estudar os regulamentos da escola e
participar dos encontros promovidos pela SEED para este fim. Esta primeira formação
está em fase de recomposição, tornando-se mais livre das decisões e opiniões dos
Professores e Funcionários e, portanto, mais responsável pelo grupo de alunos que
representa.
Neste momento, o Grêmio ainda não-formal, desenvolve em parceria com a
APMF e Equipe Pedagógica, diferentes projetos: Grupo de Danças Típicas e
Folclóricas, com encontros semanais, coordenado pelos próprios alunos com a
colaboração de mães; Programa de Coleta Seletiva de Materiais para Reciclagem,
realizada pelos próprios alunos, consiste numa forma de obtenção de renda, para os
demais projetos do Grêmio; e, Campeonato de Futsal, realizado durante os intervalos
(recreio), organizado e arbitrado pelos próprios alunos.
São componentes da Diretoria:
Presidente: Letícia Silva Ferreira
Vice-Presidente: Grimaldo Conceição de Souza
Secretária Geral: Ana Caroline Dias
1ª Secretária: Andgella Dgianine Tonhato
Tesoureira: Lígia Leal Cardoso da Silva
Diretoria de Imprensa: Camila Di Renzo do Nascimento e
Bruna Mendonça Hermann
Diretoria de Cultura: Lucas Kutinaski dos Santos
Stephany Caroline Anoiz Prestes
Diretoria de Esportes: Thayara Bronoski
Diretoria de Saúde e Meio Ambiente: Luanda Cristina de Oliveira Goulart
“Educando desde 1958” 25
FOTO
REUNIÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL
Fonte: Arquivo da Escola Estadual Guaraituba, 03/03/2006.
Atualmente a Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente procuram
acompanhar as reuniões, fazendo sugestões, críticas e orientações ainda necessárias,
visando a estruturação de suporte permanente para as ações, idéias e sonhos dos
educandos da Escola Estadual de Guaraituba.
“Educando desde 1958” 26
3.7 RELAÇÃO AVALIAÇÃO-APRENDIZAGEM
Como parte constitutiva do processo ensino-aprendizagem, a avaliação se
configura num processo contínuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar
processos, metas e objetivos, de identificar dificuldades de aprendizagens com vistas a
retomada de decisões nos encaminhamentos metodológicos.
3.7.1 Instrumentos de Registros
A escola dispõe de vários instrumentos de registros e escrituração, referentes à
documentação escolar, acompanhamento de alunos, professores e funcionários, e
demais registros que se fizerem necessários.
Entre os instrumentos de registro são utilizados: Livros de Registro de Classe,
documento no qual se registram todas as atividades do professor e destina-se a qualquer
tempo como prova das atividades realizadas juntos aos alunos. É um instrumento
específico de escrituração diária, elaborado com a finalidade de documentar freqüência,
conteúdos e aproveitamento escolar. Livros Atas, sendo um documento de valor jurídico
a Escola Estadual de Guaraituba, dispõe deste instrumento de registro, onde se
registram dados sobre o rendimento escolar dos alunos, as ocorrências, decisões em
assembléias, reuniões ou sessões realizadas por comissões, conselhos e outros órgãos
colegiados.
3.7.2 Recuperação
Tendo em vista a legislação vigente em consonância com o descrito no
Regimento Escolar a recuperação, de estudos praticada neste estabelecimento de ensino,
é paralela e de oferta obrigatória.
3.7.3 Forma de Comunicação dos Resultados
A devolutiva aos pais e responsáveis, dos resultados obtidos, é realizada através
de reuniões bimestrais, onde os boletins de notas são entregues e a direção, equipe
pedagógica e corpo docente ficam a disposição para sanar dúvidas que poderão ocorrer.
Quando necessário os pais e responsáveis são convocados para reuniões
específicas, atendimentos individuais, durante o período letivo.
3.7.4 Conselho de Classe
Realizado bimestralmente, compreende uma importante discussão entre os
Professores e Equipe Pedagógica, visando o encaminhamento das atividades escolares
para a promoção do aluno.
“Educando desde 1958” 27
No Conselho de Classe são priorizadas as questões de ensino-aprendizagem,
procurando sempre uma reorientação junto aos demais professores, valorizando a troca
de experiências significativas de ensino (estratégias que “funcionaram”), a fim de que
os problemas encontrados em sala de aula possam ser solucionados no decorrer do
processo de ensino-aprendizagem; não sendo mais encarado os resultados como
produtos finais de um processo imutável.
“Educando desde 1958” 28
3.8 PROJETOS EDUCATIVOS
A Escola Estadual de Guaraituba desenvolve diversos projetos educativo-
pedagógicos que visam: fortalecer os vínculos da escola com a comunidade e com os
alunos; e, contribuir para a formação do cidadão atuante na sociedade.
Procuramos dividir os diferentes trabalhos educativos e pedagógicos: projetos de
ensino-aprendizagem (ligados ao desenrolar das atividades em sala de aula, referindo-se
a filmes, passeios, montagens e exposições); eventos (envolve atividades dirigidas a
todos os alunos da escola, destacam-se entre as comemorações os festivais, feiras e
jogos escolares); e, projetos educativos (que desenvolvidos paralelamente às atividades
escolares, comumente no contra-turno, vislumbram objetivos específicos mas
congruentes aos objetivos da educação pública de qualidade).
A grande diferenciação destes projetos educativos está na sua continuidade, pois
uma vez que ultrapassem a fase de implantação, são considerados permanentes e de
duração indeterminada.
Os eventos para serem executados:
• Feira da Literatura Brasileira;
• Feira do Conhecimento;
• Feira das Cidades do Paraná;
• Festival de Música e Canto (Caça-Talentos);
• Festival de Teatro;
• Festival de Danças Típicas e Folclóricas;
• Olimpíada da Escola;
• Olimpíada de Matemática na Escola;
• Conferência sobre Meio Ambiente na Escola.
Abaixo listamos os projetos educativos que estão sendo desenvolvidos na
Escola:
• Coral e Banda Guaraituba (em desenvolvimento desde 2003);
• Escola de Pais e Mestres (em fase de implantação);
• Grupo de Danças Típicas e Folclóricas (em desenvolvimento desde
2005);
• Grupo de Jogos Matemáticos (em fase de implantação);
• Grupo de Teatro (em fase de implantação);
• Grupo de Xadrez (em desenvolvimento desde 2005);
• Horta da Escola (em fase de implantação);
• Oficina de Handebol (em desenvolvimento desde 2005);
“Educando desde 1958” 29
• Treinamento Esportivo de Basquetebol;
• Treinamento Esportivo de Futsal;
• Treinamento Esportivo de Voleibol.
“Educando desde 1958” 30
4. MARCO CONCEITUAL
4.1 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
A organização escolar consiste num amplo processo que rege o funcionamento
da escola, não se reduz a administração escolar, pois compreende não apenas as
tomadas de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação
das questões administrativas e pedagógicas, mas um posicionamento de todos os
membros da comunidade escolar. Assim, a escola ultrapassa as ordens administrativas,
as decisões colegiadas, construindo uma cultura organizacional que se legitima no
cotidiano da escola.
A organização de assembléias, reuniões e encontros no decorrer do ano letivo,
fortalecem os laços com a comunidade escolar, contribuindo para aproximar seus
membros e definir uma única política de ação.
“Educando desde 1958” 31
4.2 FILOSOFIA DA ESCOLA
Concepções de Sociedade
Concebemos sociedade como uma forma orgânica, construída historicamente
sobre os alicerces das relações humanas.
As primeiras sociedades tribais organizavam-se por meios de costumes e ritos,
criaram o mito como a primeira forma de conhecimento e de explicação da natureza e
do homem. Estas sociedades primitivas organizaram aldeamentos, cidades, diversas
divisões entre os homens; surgiam as primeiras divisões entre classes sociais.
Quando o mito já não satisfazia a necessidade de explicação do meio, surgiu a
astúcia. Da astúcia, a evolução do pensar passou para a filosofia, o homem começou a
indagar sobre sua própria existência e sobre todo o resto de coisas possíveis e
impossíveis; no início a palpadelas passando a organizar sistemas de pensamento,
metáforas e métodos de explicação e de investigação sobre o universo que se tornou o
homem.
As sociedades começaram a organizar-se em nações através das representações
de pertencimento. As formas de conhecer foram sendo substituídas pelo dogma, pela
força e pelo poder de dominar. No ocidente as nações e seus líderes eram referendados
pela Igreja Católica que monopolizaram o conhecimento clássico e os sistemas de
pensar criados na antiguidade.
Com o renascimento dos clássicos antigos são criadas novas formas de pensar,
novas formas de agir, o homem desprendeu-se dos dogmas, entrando numa corrida pelo
saber. O ápice desta caminhada está ancorado no ideal de modernidade.
Neste mundo pós-moderno, onde a fragmentação do homem destitui de sentido a
existência humana, procuramos uma sociedade não alienada, portanto, crítica,
desvinculada de falsos dogmas, consciente dos valores humanos e de sua construção no
tempo e no espaço. A utopia de uma sociedade que respeite as diversidades (gênero,
opção sexual, cor, credo, classe econômica, etnia) e trabalhe conjuntamente para a
superação das potencialidades de cada indivíduo, assegurando real igualdade de
condições, dirimindo o fosso da iniqüidade sócio-econômica que persiste nestes brasis.
Homem, Educação, Escola, Ensino-Aprendizagem, Avaliação
Homem, ser dotado de razão e potencial de transformar a natureza e transformar-
se a si mesmo, na história. O homem transforma o espaço, a matéria, criando culturas, e
suas manifestações concorrem no tempo para a transformação das gerações futuras. A
própria história, noção (idéia) de tempo constitui uma construção humana, dimensões da
cultura.
“Educando desde 1958” 32
O homem convivendo em sociedade cria laços de participação e de
representação, que o torna consciente de sua situação na sociedade. Quando estes laços
são constituídos de forma ativa e participativa, construídas através da razão, o homem
torna-se responsável pelos seus deveres e consciente de seus direitos.
Educação é uma construção histórico-social que objetiva o enlace das gerações
anteriores, do conhecimento historicamente construído pela humanidade e suas
representações, com as gerações presentes, formando a possibilidade do ser humano
constituir a plenitude de sua própria essência: a humanidade.
Desta forma, ao pensarmos o homem e sua existência pensamos algum tipo de
educação, sendo sempre alguma forma de comunicação e transmissão de bens culturais,
contínua e abrangente: “Ninguém escapa da educação”.
Escola Moderna representa uma instituição oficial de ensino, poder atribuído
pela representação de um povo, incumbida de processar, construir, repassar ao educando
o principal patrimônio da humanidade: o conhecimento.
“Enquanto reprodutora, a escola atua na seleção e distribuição do conhecimento,
da mesma maneira estratificada pela qual está constituída a sociedade; e o currículo
nada mais é que uma seleção da cultura, uma filtragem do conhecimento de modo a
torná-lo acessível aos diferentes grupos, conforme as necessidades do controle social e
da maximização da produção.” (SAVIANI, 1998, p.39)
“A escola assim concebida é um espaço de busca, construção, diálogo e
confronto, prazer, desafio, conquista de espaço, descoberta de diferentes possibilidades
de expressão e linguagens, aventura, organização cidadã, afirmação da dimensão ética e
política de todo o processo educativo.” (CANDAU, 2000, p. 15)
Desejamos uma escola inovadora, democrática diversificada, dotada de infra-
estrutura física e pedagógica capaz de atender ao processo de construção-produção dos
saberes, conhecimentos e significados necessários a constante transformação da
sociedade.
Ensino escolar é um processo sistematizado, orientado e objetivado de educação,
que consiste num transmissor, conteúdo e avaliação de tais processos. Produzindo uma
intervenção planejada na realidade do contexto escolar.
Diferente de aprendizagem que se define como um processo qualquer de
aquisição de saberes que modifique o comportamento. No contexto escolar esta
aprendizagem refere-se diretamente ao processo de ensino, sendo por si, sistematizada e
orientada para uma assimilação e construção de novos significados, gerando uma
modificação esperada no comportamento do educando, fator que leva aos critérios
próprios do processo de avaliação.
“Educando desde 1958” 33
O processo de ensino-aprendizagem deve valorizar o educando, seus saberes,
sua cultura, fazendo-o um cidadão consciente e ativo no meio em que vive.
A avaliação deve ser processual, contínua e diagnóstica; fundada nas normas da
legislação escolar vigente. A avaliação não deve ter objetivo de punição, sendo flexível,
valorizando o saber do educando e seu desenvolvimento integral.3
3 Vide Formulário de Encaminhamento Bimestral, página 69.
“Educando desde 1958” 34
4.3 OBJETIVOS DA ESCOLA
Proporcionar ao educando condições de aprendizagem e formação integral,
tornando-o participativo em seu contexto social.
Através de ações planejadas e refletidas, de todos os envolvidos no processo de
ensino-aprendizagem, no cotidiano escolar, a escola cumpre seu maior objetivo: fazer
com que seus educandos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e
com autonomia.
“Educando desde 1958” 35
4.4 CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES EDUCATIVAS-PEDAGÓGICAS
Direção
A direção cabe convocar e presidir as reuniões dos órgãos colegiados, elaborar
planos de aplicação financeira e a respectiva prestação de contas. Elaborar e submeter a
aprovação dos órgãos colegiados diretrizes especificas da administração do
estabelecimento, em concordância com as normas e orientações gerais emanadas da
Secretaria de Educação do Estado
Equipe Pedagógica
A superação da dicotomia entre as funções pedagógicas de supervisão e
orientação educacional, deve ser encarada como um processo lento e que despenda
espaço e tempo para a reorganização no âmbito da Organização do Trabalho
Pedagógico.
O pedagogo não mais tem o papel punitivo e restritivo, hoje, deve ser concebido
como um agente de transformação de mentes. Um indivíduo que não apenas relacione a
prática educativa a teoria, mas que realmente aplique a teoria necessária para a obtenção
dos objetivos que são almejados pela escola pública.
Neste sentido, o Professor-Pedagogo deve ser capaz de assessorar o processo
pedagógico-educativo dos professores e funcionários; orientar a execução do trabalho
escolar segundo as normatizações vigentes; relacionar, analisar e atuar na organização
das ações escolares mais básicas e mais elementares; compreendendo que toda ação que
intervêm no processo de ensino-aprendizagem favorece a construção do indivíduo
inovador e atuante.
O pedagogo não é mais o fiscalizador do trabalho docente, mas o apoio seguro
na condução das atividades escolares, devendo enriquecer o cotidiano da escola
favorecendo, organizando, promovendo atividades complementares, que fortaleçam o
envolvimento do aluno com a escola, com a sociedade.
Professor
O professor deve focar sua prática pedagógica no desenvolvimento do educando,
o que significa observá-lo de perto, conhecê-lo, compreender suas diferenças, procurar
conhecer suas dificuldades e incentivar suas potencialidades. Visto que os educandos
da atualidade vivem num contexto social cheio de informação, reforça a necessidade de
“Educando desde 1958” 36
o professor planejar e refletir sobre sua práxis, com base no conhecimento que o
educando já se apropriou e o que precisam e desejam, ainda, saber.
Técnico administrativo
Auxilia na organização administrativa, o setor que serve de suporte ao
funcionamento de todos os setores do estabelecimento de ensino, proporcionando
condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.
Secretária
A secretaria escolar é a porta de entrada da escola para a comunidade escolar. “A
secretaria é um braço executivo da Equipe Administrativa e Pedagógica e dela depende
o bom funcionamento da escola”
Cabe a secretária cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores
hierárquicos; distribuir tarefas decorrentes dos encargos da secretaria, entre outros,
descritos no Regimento Escolar, desta escola.
Serviços Gerais
De acordo com o Regimento Escolar, os serviços gerais têm a seu encargo o
serviço de manutenção, preservação do ambiente escolar, segurança e merenda, sedo
coordenado e supervisionado pela direção.
Compõem aos serviços gerais e suas respectivas funções: servente, cozinheira,
caseiro e outros previstos em ato especifico pela Secretaria de Estado de Educação.
Compete ao Servente efetuar a limpeza e manter em ordem o ambiente e as
dependências escolares, à Cozinheira preparar e servir a merenda escolar, controlando-a
qualitativa e quantitativamente bem como conservar o local de preparação da merenda
em boas condições de trabalho. Ao Inspetor de Alunos, zelar pela segurança e disciplina
individual e coletiva, orientando o aluno sobre as normas disciplinares mantendo assim
a ordem e evitando acidentes, auxiliar no controle de horários acionando o sinal
determinando o início e o final das aulas, entre outras tarefas correlatas a sua função.
“Educando desde 1958” 37
4.4.1 Princípios da Gestão Democrática
A gestão democrática na escola pressupõe a participação coletiva nas decisões
da prática e na vida escolar. Consiste num processo contínuo de aprimoramento das
estruturas e mecanismos institucionais, que enredados na cultura da escola, propiciam a
participação cada vez mais efetiva e decisiva de todos os membros da comunidade
escolar.
A gestão democrática representa não apenas a participação nos processos
decisórios, mas a participação na solução das problemáticas cotidianas da escola,
participação da comunidade na escola e da escola na comunidade.
A gestão na escola pública consiste em abrir suas portas, ampliar seus limites,
devendo ultrapassar os muros da escola; alcançar, chegar aos educandos e
conjuntamente com as demais instâncias públicas agir na formação integral do
educando.
Pressupõe agilidade e veracidade nas informações, transparência nos processos
de decisão, capacitação dos envolvidos, para que todos possam participar,
compreendendo as funções e limitações da escola e suas especificidades.
Uma comunidade atuante revigora-se nas ações de construção da gestão
democrática escola, pois exige e participa da construção política da educação do país.
“Educando desde 1958” 38
5. MARCO OPERACIONAL
Tomando como referência as discussões, os trabalhos individuais e coletivos,
análise da realidade, do contexto no qual estamos inseridos, definirmos algumas
metas/ações de trabalho para serem alcançadas, algumas a curto e outras a médio e
longo prazo.
5.1 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ESCOLA
“A escola convive com as alunas e com os alunos diariamente e, de maneira consciente ou não, ensina não só por meio do conteúdo com o qual trabalha em sala de aula, mas também pelas relações que estabelece com eles no dia-a-dia.” (CISEKI, 1998, p.43)
A realidade da escola pública brasileira é cerceada por dificuldades, tais quais se
assemelham às dificuldades do próprio povo brasileiro, encontrar formas de superação
destas dificuldades promovendo o alcance de nossas metas, configura-se a essência do
trabalho pedagógico desenvolvido na Escola.
Cabe, portanto, a Equipe Pedagógica direcionar o fortalecimento das estruturas
escolares que favorecem o desenvolvimento de uma educação de qualidade em
detrimento a uma educação pautada no comodismo e na simplicidade.
Neste sentido consolidamos nossas ações através de um plano de ação a ser
desenvolvido em médio tempo, frutos que não serão colhidos no ano vindouro, mas no
decorrer da próxima década.
“Educando desde 1958” 39
5.1.1 Projetos Educativos
“Ao serem valorizadas, as iniciativas e experiências realizadas pelas escolas, no enfrentamento a uma série de questões (indisciplina, agressões, ameaças, intimidações, baixo desempenho escolar, desmotivação) promovem uma maior integração da comunidade escolar, fortalecendo ou mesmo criando laços e mecanismos de compartilhamento de interesses e objetivos possibilitando um contraponto aos diferentes tipos de violências praticados no interior da escola.” (ABRAMOVAY, 2004, p. 33)
As atividades complementares consistem num processo de intervenção
planejada, não se refere a programas de voluntariado, mas a um processo interno de
mobilização dos Professores e Funcionários. Cabe a Equipe Pedagógica o
desenvolvimento, a programação e a avaliação destas atividades; incitando e motivando
os membros da comunidade escolar para o desenvolvimento de novas atividades.
Organizamos grupos de atividades ambientais, culturais e esportivas: Horta,
Xadrez, Teatro, Dança, Coral & Banda, Futsal, Atletismo, Voleibol, Handebol,
Basquetebol, entre outros.
Estas atividades são desenvolvidas no contra-turno ou nos finais de semana,
dado que amplia a ação da escola e sua relação com a comunidade.
“Estas e outras ações, a serem implementadas no âmbito educacional, objetivam
a mudança de atitudes diante dos alunos, das minorias culturais ou das culturas em
desvantagens sociais, permitindo a reelaboração e a adoção sistemática de atitudes que
permitam o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural como uma das
maiores riquezas do patrimônio da humanidade.” (PEE, 2004)
“Educando desde 1958” 40
Conferência sobre Meio Ambiente na Escola
a) Objetivos:
• Ouvir a voz dos alunos, propiciando a todos, o direito de participar, na
construção de um futuro sustentável para o Brasil; a discussão nas escolas, da
diversidade étnico-racial, cultural, social e ambiental, através da qual a
comunidade escolar se apropriam localmente dos compromissos planetários,
interligando o local e o global;
• Debater e assumir uma responsabilidade e um compromisso de ação global;
• Tornar a escola fóruns de enraizamento da Educação Ambiental e do
reconhecimento da diversidade nos sistemas de ensino.
b) Justificativa:
A escola é um rico espaço para “pensar e agir global e localmente” é também
espaço para construirmos uma educação para a sustentabilidade e para o
reconhecimento da diversidade, um processo de aprendizagem permanente, baseado no
respeito a todas as formas de vida e a todos os povos do planeta.
Sabendo da urgência do debate, tomada de ações e responsabilidades para a
construção de uma educação para a sustentabilidade e para o reconhecimento da
diversidade, colocamos no planejamento de ações permanentes a Conferência do Meio
Ambiente na Escola com temas variados, este ano o trabalho foi realizado com o tema:
Vivendo a Diversidade na Escola, proposto pelo Ministério da Educação e do Meio
Ambiente, no ano de 2005, visto que devido às várias atividades não foi possível
realizá-la em tempo hábil, de acordo com o cronograma do material que nos foi
enviado.
“Educando desde 1958” 41
Comemoração: Dia das Mães
a) Objetivos:
• Aproximar a comunidade escolar;
• Homenagear as mães;
• Valorizar a condição feminina e suas múltiplas funções neste mundo moderno;
• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos
responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,
em um ambiente descontraído e prazeroso.
Comemoração: Dia dos Pais
a) Objetivos:
• Aproximar a comunidade escolar;
• Homenagear os pais;
• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos
responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,
em um ambiente descontraído e prazeroso.
Comemoração: Festa Junina
a) Objetivos:
• Aproximar a comunidade escolar;
• Homenagear os pais;
• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos
responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,
em um ambiente descontraído e prazeroso.
• Resgatar a memória e preservar as festividades históricas.
b) Justificativa:
Durante preparação para a festa junina a comunidade escolar se mobiliza se
efetivando assim, o envolvimento e a cooperação de todos para que a festa aconteça.
Simultaneamente há o resgate da tradição despertando o interesse do aluno, sua
criatividade e gosto pela história construída pelos nossos antepassados.
“Educando desde 1958” 42
Comemoração: Independência
a) Objetivos:
• Aproximar a comunidade escolar;
• Estimular o senso de pertencimento, o civismo e o patriotismo sadios;
• Reconhecer os símbolos da Pátria e seus significados;
• Promover a convivência, a comunicação e as relações interpessoais dos
responsáveis pelos nossos educandos, através de atividades lúdicas, dinâmicas,
em um ambiente descontraído e prazeroso.
Comemoração: Dia das Crianças
a) Objetivo:
• Oportunizar momento de reflexão sobre a identidade dos educandos e de
descontração no ambiente escolar.
Comemoração: Páscoa
a) Objetivos:
• Oportunizar momento de descontração no ambiente escolar;
• Relacionar as questões sócio-econômicas e os reais significados das datas
religiosas e comemorativas;
• Explorar os elementos da religião judaico-cristã e seus significados, tendo como
parâmetro as demais manifestações religiosas;
• Promover ações de relacionamento interpessoal entre os alunos das diferentes
classes e a participação efetiva nas atividades culturais realizadas.
Feira da Literatura Brasileira
a) Objetivos Específicos:
“Educando desde 1958” 43
• Desenvolver o “gosto” pela literatura, estimulando a imaginação e a criatividade,
numa atividade prazerosa;
• Reconhecer os autores clássicos da Literatura Brasileira e suas obras como
representantes, de determinado período social-histórico, da realidade e cotidiano
brasileiros;
Feira das Cidades do Paraná
a) Apresentação
Neste ano na Escola Estadual de Guaraituba, realizamos uma festividade que
comemorou a diversidade cultural deste grandioso país.
Somos cidadãos de um cosmos cultural; pois compreendemos a diversidade de
nosso povo; nossas origens culturais, advindas dos mais diversos continentes e povos,
forjaram uma identidade única: o brasileiro.
Reconhecer o outro é exigência para compreender nossa situação, nosso mundo,
nossa própria identidade e existência.
Na ocasião foram apresentados aspectos culturais, folclóricos e sociais de alguns
dos países que contribuíram para que nossa existência seja rica em compreensão,
harmonia e tolerância. Pois com os exemplos destes países, com suas experiências, com
as suas frustrações e vitórias aprendemos um pouco mais sobre a sociedade em que
vivemos.
Foram envolvidos cerca de novecentos educandos, mais de quarenta Professores
e Funcionários, procurando atender às metas de nossa missão: uma educação pública de
qualidade; desenvolvendo através da pesquisa o vislumbre de aspectos culturais de
países que favoreceram a construção de nossa identidade cultural.
O momento foi de descontração e superação de possibilidades educacionais,
aproximando cada vez mais, a comunidade que integra e consolida nossa instituição
escolar.
“Educando desde 1958” 44
5.2 RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU PROJETO
Possuímos onze salas de aula, sendo quatro de madeira que se encontram em
situação precária, com iluminação deficiente e sem ventilação. Todas as salas possuem
assoalho ou piso de madeira.
A umidade nas salas de madeira é sentida por todos em tempos chuvosos e frios,
em contra partida, o calor é excessivo em dias quentes. Nas salas de alvenaria, o sistema
elétrico é totalmente deficiente. Há falta de carteiras e cadeiras.
O número de sanitários (3 masculino e 3 femininos) é insuficiente em relação ao
porte da escola; estão localizadas incorretamente em frente à cozinha.
A quadra de esportes existente foi construída com recursos oriundos da APMF
com parceria da Prefeitura Municipal (que cedeu a mão de obra), porém não
corresponde com os padrões oficiais das modalidades esportivas, e já apresenta sinais de
deterioração.
No espaço reservado a cancha de areia, não há areia por falta de drenagem no
local. No pátio, há falta de abrigo para os alunos, tanto em dias de chuva, quanto nos
dias de sol. Não existe um espaço para lazer. A biblioteca existente foi construída com
recursos próprios, é um espaço pequeno, cuja iluminação é deficiente. Muitas vezes é
utilizada para outros fins, devido a insuficiência física da escola.
Em relação ao porte da escola, a área administrativa é pequena e irregular. Fato
que causa deficiências de material permanente e ambiente para atendimentos específicos
(comunidade).
A cozinha possui um bom espaço físico, porém está localizada incorretamente
na entrada do prédio. Usa-se o botijão de gás de 13 kg no interior da cozinha, mesmo
existindo a tubulação para fora da mesma. O não uso do cilindro de gás se justifica por
ser inviável economicamente. Usa-se como refeitório, a área de circulação.
O muro que delimita a área escolar é baixo e a parte que fica atrás da área
administrativa está constantemente com problemas devido a um afluente do rio Palmital
que passa “canalizado” pelo terreno da escola. Assim sendo, verifica-se a necessidade
de materiais permanentes: carteiras novas, armários, computadores, mesas, ventiladores,
bebedouros, para o melhor funcionamento do espaço escolar.
“Educando desde 1958” 45
5.3 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS
Necessitamos uma “ressignificação dos espaços escolares” (ABRAMOVAY).
Os passeios e visitas4 serão organizados pelo conjunto de professores dado o
interesse institucional.
A agenda de vídeos e filmes educativos, e outros materiais áudio-visuais5, é
direcionada para a formação complementar do educando, favorecendo aos melindres da
interdisciplinaridade. Cabe a Equipe Pedagógica receber a agenda dos Professores e
incluí-las no quadro de informações.
O espaço escolar têm marcas profundas, visíveis e paupáveis, e estas marcas e
suas nuances atuam diretamente na representação que os educandos fazem da escola
(ALVES, 1998), e por extensão interferem no sentimento de “pertença” (PICHON-
VIVIÈRI, 1988), no processo de identificação do educando com a escola, com seu
ambiente.
Neste sentido ambientes escolares agradáveis favorecem o desenvolvimento de
laços entre educandos e escola, contribuindo com a construção de um conjunto vasto de
significados; novas normas de convivência são geradas; novas formas de conhecer e de
se relacionar com o mundo. A escola também educa pelo/no/com seus espaços.
4 Vide anexos, página 66.5 Vide anexos, página 67.
“Educando desde 1958” 46
5.4 PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO-POLÍTICO PEDAGÓGICO
5.4.1 Escola de Pais e Mestres
Aproximar cada vez mais nossos pais do ambiente escolar é um pressuposto para
a construção da participação democrática das decisões no âmbito da escola. Trazer o pai
e a mãe, a avó e o avô, para discutirem temas contemporâneos que nos afetam e irão,
certamente, afetar nossos educandos num futuro próximo, é o objetivo da Escola de Pais
e Mestres.
Organizado pelo conjunto de Professores, e realizado no horário de 18:00 horas
às 18:30 horas, compreende atividades, encontros semanais, reuniões e palestras
realizadas pelos professores e convidados.
Cada grupo será dividido por temáticas (temas sociais contemporâneos):
Sexualidade; Saúde e Qualidade de Vida; Meio Ambiente; Violência & Agressividade;
Direitos da Criança e Adolescente.
5.4.2 Grupo de Danças Típicas e Folclóricas
a) Objetivos:
• Favorecer a integração dos alunos;
• Despertar consciência corporal e entender como o corpo se relaciona com o
espaço;
• Aumentar a sociabilidade do grupo e quebrar a timidez;
• Estimular o interesse por atividades físicas.
b) Justificativa:
Vive-se atualmente uma época de grandes transformações. Em setores como a
economia e a política surgem “crises” a todo o momento. A vida moderna torna-se cada
vez mais prejudicial à saúde, acarretando problemas como o stress, obesidade, postura
entre outros. A prática de exercícios físicos tem sido cada vez mais deixada de lado e
poucos são os que têm condições econômicas par freqüentar uma academia.
Outra questão preocupante é a do desenvolvimento de relacionamentos. Com
base nesses dados, pensou-se em uma proposta que fosse capaz de integrar os grupos,
aproximando os alunos e de alguma maneira despertar o interesse pela prática de
atividades físicas. Uma das soluções para trabalharmos essas questões foi encontrada na
dança.
“Educando desde 1958” 47
c) Organização/Metodologia:
• Será realizado alongamento antes da prática de qualquer atividade física;
• Os alunos deverão observar os movimentos corporais de diversos ritmos
e depois tentar executa-los sem preocupação com a “perfeição”. O
importante será respeitar o ritmo de seu próprio corpo;
• Serão também trabalhados exercícios que contribuam para o
desenvolvimento de equilíbrio, elasticidade, lateralidade, localização,
espacialidade e movimento.
d) Cronograma:
Inscrição e seleção dos alunos: Fevereiro.
Início das Atividades do Grupo: Março.
Encerramento:
e) Avaliação:
Serão avaliados o esforço, interesse e participação do aluno, não será atribuída
nota nem escolha do que obteve melhor desempenho.
5.4.3 Grupo de Xadrez
a) Apresentação
Goethe, o grande escritor alemão, disse um dia “o xadrez é a ginástica do
intelecto” e tinha absoluta razão. O xadrez é um jogo que se joga num quadrado de 64
casas alternadamente, claras e escuras. Esse quadrado foi denominado tabuleiro. O jogo
de xadrez e disputado por dois jogadores que tem dezesseis peças cada um; um rei, uma
rainha, duas torres, dois bispos, dois cavalos e oito peões, brancas para um dos
jogadores e preta para o outro. Essas peças obedecem, inicialmente, a seguinte, ordem;
na primeira fila ficam a torre, cavalos, bispo, dama, rei, bispo, cavalo e torre, sendo que
dama fica na casa branca e se for dama preta na casa preta e na segunda fila ficam os
peões.
O objetivo do jogo de xadrez é o cheque-mate no rei do campo oposto, quem dá
o cheque-mate ganha a partida. Cheque é o ataque que se faz com qualquer peça, exceto
o rei. Cheque duplo acontece quando se ataca o rei com duas peças simultaneamente. O
cheque-mate é o instante em que o rei não pode mais se defender.
Temos diferentes modalidades num jogo de xadrez, por exemplo: o xadrez
relâmpago, isto é, cronometrado com um relógio os jogadores são obrigados a dar
“Educando desde 1958” 48
lances quase simultaneamente, tornando o reflexo um instrumento necessário, posto a
velocidade do jogo. Há jogadores, os grandes mestres, que enfrentam, no mesmo dia, no
mesmo local, vários competidores. Há xadrez por correspondência, em que os lances
são enviados por carta, telegrama, telefone, ou ainda internet.
Os primeiros movimentos de um jogo chamam-se abertura, as peças são
movidas para o ataque ou para defesa, na fase seguinte já estamos no meio do jogo
quando se tenta tirar mais peças adversárias do tabuleiro. Quem começa o jogo sempre
está com as peças brancas, o segundo jogador fica com as pedras negras.
No xadrez o rei move-se para a contígua, exceto no roque. A dama move-se a
qualquer casa situada em sua coluna, fila ou diagonal da casa da qual faz parte. A torre
move-se a qualquer casa situada na coluna, ou fila de sua casa de partida. Quem começa
a aprender xadrez começa justamente pelo movimento das peças e saber a importância
que ela tem no jogo, cavalos, bispos e peões devem ser usados, na proteção do rei e da
dama.
O xadrez para os seus defensores não é apenas um jogo, mas uma ciência,
proporcionando o mais puro dos prazeres intelectuais. Na Rússia o xadrez faz parte dos
currículos escolares, joga-se muito xadrez em todo mundo e seus defensores dizem que
é indispensável na educação. Desenvolve as faculdades de atenção, observação e
raciocínio como verdadeiro organizador das faculdades mentais. Leibnitz dizia: “O
Xadrez é o único jogo que deve interessar à humanidade”.
Como podemos ver, o xadrez pode ser considerado como um jogo popular, e, em
linhas gerais, não se apresenta como um jogo de grandes dificuldades técnicas ou
táticas. Estas dificuldades que mistificam o jogo consistem impreterivelmente na
habilidade técnica do oponente que, através de treino, alta capacidade de memorização e
probabilidade, antecipa mentalmente as jogadas de seus adversários, tornando o jogo
um mito de intelectualidade.
Desmistificar este fato alardeado é um primeiro passo para incutir o hábito do
jogo. Após a criança ou o adolescente tiver o hábito do jogo, poder-se-á desenvolver
pequenos sistemas de jogo, pequenas táticas, desenvolvendo cada vez mais as
faculdades intelectuais do raciocínio.
b) Desenvolvimento Metodológico
A metodologia a ser empregada é a ativa, procurando desenvolver as habilidades
no próprio contato direto com o jogo, com o incentivo e orientações próprias a cada
momento de desafio ou de dúvida.
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As oficinas de xadrez serão desenvolvidas todas as segundas-feiras, das 8:00 às
9:00 para alunos do turno da tarde, e das 13:30 às 14:30, para alunos do turno da manhã;
tanto para iniciantes, quanto para aqueles que já conhecem o jogo.
O número de inscritos e participantes é de 20 participantes por turno,
dependendo da disponibilidade e empenho dos alunos poder-se-á abrir novas vagas ou
grupos.
Considerando a natureza do esporte, jogo, e suas potencialidades educacionais e
intelectuais, não será estipulado um período para realização desta atividade, podendo, e
devendo, tornar-se permanente; necessitando apenas o empenho dos participantes.
c) Coordenação
Todos os Professores e Equipe Pedagógica estarão empenhados na manutenção
do Grupo de Xadrez e participarão de suas atividades, esperando colher coletivamente
os frutos desta atividade.
5.4.4 Grupo de Teatro
a) Objetivos:
• Favorecer o desenvolvimento de diferentes linguagens e expressões;
• Contribuir para a formação integral do cidadão mediante reconhecimento das
diferentes formas de comunicação possíveis nas artes cênicas;
• Desenvolver articulações vocais e de expressão corporal.
b) Justificativa:
O Grupo de Teatro, uma reedição de um grupo que existia na escola é uma
reivindicação antiga dos alunos, pais e mestres. Pois tais atividades, além de figurar nos
conteúdos de Educação Artística, possibilitam a construção de relações múltiplas na
área de linguagens e códigos, servindo como instrumento motivador, para a criação de
laços entre a escola e os alunos.
c) Organização:
Nos encontros periódicos serão tratadas as formas de preparação de uma peça e
seus devidos ensaios, seguindo a programação:
1. Apresentação do Grupo;
2. Escolha de texto para dramatização;
3. Diferentes tipos de “leituras” do mesmo texto;
“Educando desde 1958” 50
4. Expressões corporais;
5. Gestos e exagero de expressões;
6. Escolha de uma peça de teatro clássica;
7. Seleção das falas;
8. Escolha da adaptação;
9. Escolha dos personagens;
10. Primeira Leitura e Ensaios.
Apresentada a primeira peça, o ciclo se renova, com a inscrição de novos alunos.
d) Cronograma:
Inscrição e seleção dos alunos: Fevereiro.
Início das Atividades do Grupo: Março.
e) Avaliação:
Serão avaliados o esforço, interesse e participação do aluno, não será atribuída
nota nem escolha do que obteve melhor desempenho e toda atividade terá culminância
nas apresentações no espaço escolar ou fora dele.
5.7.5 Coleta Seletiva
a) Objetivos:
• Conscientizar os educandos da necessidade e vantagens de contribuir com o
processo de reciclagem;
• Favorecer a criação de um habitus corporativo de sustentabilidade;
• Contribuir para a organização da escola e de sua limpeza.
b) Justificativa:
As ações de preservação e de conservação do meio ambiente é um instrumento
de suma importância para as gerações futuras. Compreender que estas ações constituem
um alicerce seguro para organizar estratégias de sustentabilidade. Ao gerirmos nosso
próprio espaço estamos construindo uma relação com o meio, relação que deve ser
estabelecida com o menor impacto possível sobre a natureza.
c) Organização:
Serão utilizados recipientes em cada sala de aula e nos pátios, onde deverão ser
selecionados os detritos provenientes das atividades escolares e da alimentação dos
educandos, separadamente.
“Educando desde 1958” 51
d) Cronograma:
Início: Fevereiro/2006.
e) Avaliação:
As ações ambientais devem ter uma avaliação contínua, observando-se a
mudança nos comportamentos, posturas e atitudes dos educandos; cabe ao Grupo de
Professores assegurar que mesmo não logrando êxito imediato este Projeto permaneça
no cotidiano escolar.
5.7.6 Horta da Escola
a) Objetivos:
• Incentivar o gosto pelo plantio;
• Oferecer aos alunos condições para o cultivo de hortaliças, através de método
natural, visando a melhoria e qualidade de sua alimentação;
• Incentivar o respeito a terra e ao seu produto, valorizando a natureza e
estabelecendo a relação harmônica homem/meio;
• Promover a integração e a ação dos alunos, seu comprometimento com a
produção e com as questões ecológicas;
• Possibilitar a realização de atividades relacionadas com a alimentação escolar
voltadas para o julgamento da qualidade das hortaliças, através de analise
comparativa de indicadores como tamanho, cor, sabor de produtos, etc.
b) Justificativa:
Considerando a educação como forma de comportamento humano intransferível,
enquanto formação do individuo. A escola pode ter um papel relevante no ensino e na
conscientização de seus alunos, no que tange ao cultivo de hortaliças, a valorização do
solo, o respeito pela natureza, através da construção de uma horta no quintal da escola
que além de fonte de alimentação, poderá também integrar disciplinas curriculares com
atividades diversificadas.
c) Organização:
A Horta da Escola será um espaço privilegiado para as aulas de Ciências,
envolvendo questões significativas referentes aos processos ecológicos, da degradação e
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preservação ambiental, além dos conteúdos específicos pertinentes a esta disciplina. A
utilização da horta e seu manejo é de responsabilidade dos Professores de Ciências,
sendo todos os demais membros da comunidade escolar convidados e instigados a
participar e utilizar-se do ambiente para construção de experiências e processos de
ensino-aprendizagem.
d) Cronograma:
A reconstrução da horta escolar será iniciada em 2006, sendo previsto o reinício
das atividades de plantio e cultivo para 2006-2007.
e) Avaliação:
O processo de avaliação desta atividade será realizada através de Relatório
Anual, a ser entregue à Equipe Pedagógica, referenciando as atividades de ensino-
aprendizagem desenvolvidas durante o ano letivo.
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5.5 INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS
O acompanhamento de egressos será feito através da indagação por meio de
questionários dirigidos aos alunos, pais e/ou responsáveis.
Esta ação de acompanhamento traduz, através de dados quantitativos, a
qualidade inerente ao processo de ensino-aprendizagem da nossa Escola. Revelará com
informações precisas, quantos, quais e a que custo, nossos alunos conseguiram crescer
enquanto profissionais e cidadãos.
QUADROESTIMATIVA DE DIRECIONAMENTO INSTITUCIONAL PARA ALUNOS
EGRESSOS (2005)
Colégio Número Absoluto
Número Relativo
Colégio Estadual Alfredo Chaves 2 1%Colégio Estadual João Ribeiro de Camargo 7 4%Colégio Estadual Helena Kolody 9 6%Colégio Estadual Genésio Moreschi 22 14%Colégio Estadual Antonio Lacerda Braga 122 75%Total 162 100%
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GRÁFICOESTIMATIVA DE DIRECIONAMENTO INSTITUCIONAL DE ALUNOS
EGRESSOS (2005)
C.E. Antonio Lacerda Braga
75%
C.E. Genésio Moreschi
14%
C.E. Helena Kolody6%
C.E. J oão Ribeiro de Camargo
4%C.E. Alfredo
Chaves1%
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6. AVALIAÇÃO
Considerando as mesmas premissas destinadas à avaliação dos educandos, temos
por base que a avaliação deste projeto político-pedagógico é dinâmica, coletiva e
compartilhada contando com a participação dos alunos, pais, professores e demais
profissionais da escola. Sendo assim, dizemos que nossa construção é um processo
contínuo e de transformação evolutiva.
“Educando desde 1958” 56
7. BIBLIOGRAFIA
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