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Medidas de Proteção Ativa contra Incêndios
Prof.Dra. Rosaria OnoFAUUSP
Segurança contra Incêndio
• Objetivos:– Proteger a vida dos ocupantes
– Dificultar a propagação do incêndio– Proporcionar meios de controle e extinção
– Proteger o patrimônio– Dar condições de acesso para as operações
do Corpo de Bombeiros
O sistema de segurança contra incêndio - requisitos funcionais
a) Precaução contra o início do incêndio;
b) Limitação do crescimento do incêndio;
c) Extinção inicial do incêndio;
d) Limitação do desenvolvimento do incêndio;
e) Abandono seguro do edifício;
O sistema de segurança contra incêndio - requisitos funcionais
f) Precauções contra a propagação do fogo para edifícios vizinhos;
g) Precaução contra o colapso estrutural;
h) Rapidez, eficiência e segurança nas operações de combate e salvamento .
Prevenção e Proteção
• Prevenção:– Medidas que se destinam, exclusivamente, a
prevenir a ocorrência do início do incêndio.
• Proteção:– Medidas destinadas a proteger a vida
humana e os bens materiais dos efeitos nocivos do incêndio, na proporção que as medidas de prevenção venham a falhar.
Sistemas de Proteção
• Proteção Passiva– Medidas incorporadas ao edifício e que
não necessitam de um acionamento para desempenharem sua função num incêndio.
• Proteção Ativa– Medidas e instalações que necessitam de
um acionamento manual ou automático para garantir seu funcionamento num incêndio.
Medidas Passivas de Segurança contra Incêndio em Edificações
• Acesso de viatura
• Separação entre edificações
• Segurança estrutural
• Compartimentação horizontal
• Compartimentação vertical
• Controle de materiais de acabamento
• Saídas de emergência
• Elevador de emergência
• Controle de fumaça
Medidas Ativas de Segurança contra Incêndio em Edificações
• Controle de fumaça• Iluminação de
emergência
• Detecção de incêndio• Alarme de incêndio
• Sinalização de emergência
• Extintores
• Hidrantes e mangotinhos
• Chuveiros automáticos
• Outros sistemas de extinção automática de incêndio
• Pára-raios
Segurança contra Incêndiono Brasil
• Não existe nenhum órgão de âmbito federal compreocupação específica
• Normas Brasileiras – Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) /
Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio(CB-24)
• Baseadas em normas ISO, NFPA,BS, etc.
• NBR 10898 – Sistema de iluminação de emergência• NBR 9441 – Execução de Sistemas de Detecção e Alarme
de Incêndio• NBR 12693 - Sistemas de Proteção por extintores de
incêndio• NBR 13714 – Sistema de Hidrantes e de Mangotinhos para
Combate a Incêndio• NBR 10897 – Proteção contra Incêndio por Chuveiros
Automáticos• NBR 13434– Sinalização de segurança contra incêndio e
pânico• NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios
Exemplos de NormasExemplos de NormasExemplos de NormasExemplos de NormasExemplos de NormasExemplos de NormasExemplos de NormasExemplos de Normas
Regulamentações
• Federal (Ministério do Trabalho)– Normas Regulamentatores de segurança em locais de
trabalho (NRs)
• Estadual (Corpo de Bombeiros)– Regulamentos Estaduais de Proteção contra Incêndio
• Municipal (Secretarias da Habitação / Obras)– Códigos de Obras e/ou Edificações
Regulamentações Vigentes
• Lei Municipal no11.228 de 25.06.1992– Decreto Municipal no 32.329 de 23.09.1992
Código de Obras e Edificações do Município de SãoPaulo (Capítulo 12 – Circulação e Segurança)
• Decreto Estadual No 56.819/2011– Institui o Regulamento de Segurança contra Incêndio
das Edificações e Áreas de Risco– Complementado por Instruções Técnicas
Segurança contra Incêndio em Edificações
Medidas de Proteção Ativa
Medidas de Proteção Ativa
• Instalações Elétricas Prediais :– Iluminação de emergência– Alarme manual (acionadores manuais)– Detecção e alarme automático de incêndio
• Instalações Hidráulicas Prediais:– Hidrantes e Mangotinhos– Chuveiros Automáticos
• Extintores portáteis
Extintores de incêndio• NBR 12693 – Sistemas de proteção por extintores de
incêndio – Procedimento
• Extintores: aparelho de acionamento manual, constituído de recipiente e acessórios contendo o agente extintor destinado a combater princípios de incêndio.
– Portáteis: com massa total de até 245N (25 kgf).
– Sobre rodas: com massa total superior a 245N (25 kgf), montado sobre rodas.
Extintores de incêndio• Objetiva o combate manual do incêndio
em sua fase inicial.
– Classes de fogo: A, B, C e D.
– Capacidade extintora (poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio prático normalizado)
– Produto certificado pelo INMETRO
Combustão
• Tetraedro do Fogo
Combustível
Comburente(O2) Fonte de Calor
Reação em Cadeia
Princípios de extinção
• Abafamento (substituindo o oxigênio por gás inerte ou impedindo o acesso do oxigênio);
• Resfriamento (resfriando o combustível de modo a inibir a liberação de vapor e gases inflamáveis);
• Isolamento (removendo ou diluindo o combustível);
• Quebra de reação (inibindo a reação em cadeia).
Classes de Fogo
• Classe A:– Material combustível sólido (papel, madeira,
algodão, etc.)• Classe B:
– Líquidos combustíveis e inflamáveis• Classe C:
– Materiais e equipamentos energizados• Classe D:
– Metais pirofóricos (Mg, Al, Na, K, Li, etc.)
Seleção do Agente Extintor
Classe de fogo
Agente extintor
Água Espuma mecânica
CO2 Pó BC Pó ABC
A OK OK - - OK
B - OK OK OK OK
C - - OK OK OK
D Deve ser verificada a compatibilidade do agente extintor com o metal pirofórico
Área protegida e distância a percorrer até o extintor – Fogo Classe A
Risco Pequeno
Risco Médio
Risco Grande
Menor unidade extintora
2A 2A 4A
Área máxima protegida por capac. extintora 1 A
270m2 135 m2 90 m2
Área máxima protegida por extintor
800m2 800m2 800m2
Distância máxima a percorrer até o extintor
20m 20m 20m
Área máxima a ser protegida por extintor – Fogo Classe A
Extintores Risco Pequeno Risco Médio Risco Grande
2A 540 m2 270 m2 -
3A 800 m2 405 m2 -
4A 800 m2 540 m2 360 m2
6A 800 m2 800 m2 540 m2
10A 800 m2 800 m2 800 m2
20A 800 m2 800 m2 800 m2
30A 800 m2 800 m2 800 m2
40A 800 m2 800 m2 800 m2
Dimensionamento:Fogo Classe A
• Tipo de Ocupação: Edifício de apartamentos (Risco Pequeno) (4 aptos x 60m2 + 20m2 área comum).At = 260m2/pav.
– Área de proteção da capacidade extintora 1A = 270m2
– No unidades extintoras: At / 270m2 = 0,96 ~ 1,0– Área máxima protegida por extintor: 540m2
Se distância a percorrer até o extintor < 20m, então: – 01 extintor Classe A com capacidade extintora 2A.
Área protegida e distância a percorrer até o extintor – Fogo Classe B
Classe de Risco
Unidade Extintora Distância máxima a percorrer (m)
Pequeno 10B 10
20B 15
Médio 20B 10
40B 15
Grande 40B 10
80B 15
Fogos Classe C e D
• Classe C, considerar:– Dimensões do equipamento elétrico;– Configuração do equipamento elétrico;– Efetivo alcance do fluxo do agente extintor;– Soma dos materiais que resultem em fogos classe A
e/ou B.
• Classe D: – baseada no material combustível específico, sua
configuração, área a ser protegida, bem como recomendações do fabricante.
– Distância máxima de 20m a percorrer até o extintor.
Localização dos extintores
• Extintores portáteis– Se fixados em
paredes e colunas:• Suporte deve
resistir a 3 vezes a massa total do extintor
• Posição da alça de manuseio < 1,60m do piso acabado
• Parte inferior acima de 20cm do piso acabado, sem contato com o piso
– Outras condições:• Visível e de fácil
acesso• Protegido de
intempéries e danos físicos em potencial;
• Não permitir obstrução por pilhas de mercadorias, etc.
• Fácil remoção do suporte
• Não instalar em escadas.
Sinalização de extintores
• Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados para fácil localização.
• Paredes: indicadores vermelhos com bordas amarelas situados acima dos extintores.
• Colunas: em todo o seu contorno, setas, círculos ou faixas vermelhas com bordas amarelas, situados em nível superior aos extintores.
Sinalização de extintores
• Em áreas que dificultem a visualização das marcações de parede e coluna, utilizar:
– setas direcionais, dando o posicionamento dos extintores.
• As cores devem obedecer ao previsto na norma NBR 7195;
• NBR 13434 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico .
Extintores sobre suporte
Extintores sobre suporte
Extintor embutido em nicho
Extintor com fixação na paredeSinalização de
piso:• Área pintada
de vermelho de 70x70cm, no mínimo
• Borda amarela com 0,15m de largura
Maus exemplos
Extintores: simbologia em planta
Água Idem, sobre rodas
Espuma química
Idem, sobre rodas
Espuma mecânica
Idem, sobre rodas
Gás carbônico Idem, sobre rodas
Pó Químico Idem, sobre rodas
Sistemas Fixos de Combate Manual por Água
• Hidrantes e mangotinhos– reservatório d´água– mangueiras e seu
abrigo– esguicho– bombas
Sistemas de Hidrantes e de Mangotinhos
• Para utilização pelos próprios ocupantes em situação de emergência, porém, requerem treinamento para operação.
• Proteção de bens materiais e de vidas humanas através do controle do crescimento do incêndio:– Mangotinhos: Riscos leves– Hidrantes: Riscos leves, médios e pesados.
Sistema de Hidrantes• Componentes:
– Reservatório de água elevado e/ou não elevado + bombas
– Tubulação fixa de distribuição
– Pontos terminais (válvulas):• Estrategicamente distribuídos para que
a área a ser protegida esteja ao alcance dos jatos d´água, através das mangueiras de, no máximo, 30 metros.
7) Reservatório de água
5
NOTA:
NA - Normalmente AbertaNF - Normalmente Fechada
6
NF
Aba
stec
imen
to d
ore
serv
atór
io
5
7
2
3
NA NA
5) Pontos de hidrantes/mangotinhos
1) Bomba de reforço2) Válvula gaveta3) Válvula retenção4) Chave de fluxo com retardo
6) Registro de recalque
3
4
LEGENDA
3 2
NA
NA
Con
sum
o R
eser
va
gera
lin
cênd
io1
Bomba de incêndio
• fonte de energia elétrica por entrada independente das demais instalações e com relógio próprio
Registro de Recalque(Válvula de Incêndio) na calçada
0,15
m
45° DN50 (2") a DN100 (4")
Piso acabadoPiso da rua
Tampa 0,40m x 0,60 m
Registro de recalque
Abrigo de mangueira e hidrante
Válvula angular com controle de vazão com conexão de engate
rápido
Mangueira aduchada com conexões de
engate rápido nas extremidades
Esguicho com conexão de engate rápido
Acionador manual para bomba de incêndio
Chave de mangueira
Abrigo de mangueira e hidrante
Abrigo de mangueiras com:
•1 válvula de hidrante
•2 lances de mangueira de 15 m com conexões
•1 esguicho
•1 chave
Abrigos de mangueira e hidrante
Sistema de Mangotinhos
• Descarrega água em quantidade inferior ao sistema de hidrantes, porém em quantidade adequada ao risco da área onde está instalado.
• Maior facilidade e rapidez de operação • Manuseio possível por apenas uma
pessoa
Sistema de Mangotinhos
• Componentes hidráulicos são essencialmente os mesmos do sistema de hidrantes
• Mangotinhos enrolados, semi-rígidos
• Mangotinhos de 1”(25mm ou 32mm) de diâmetro e 30 metros de comprimento
• Funciona com qualquer comprimento desenrolado
• Esguicho regulável.
Comparação de manuseio
Abrigo de mangotinho e hidrante
Dimensionamento do Sist.Hidrantes
• Conforme NBR 13714 – Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
• Reserva de incêndio: V = Q.t• V: volume de reserva (em litros)• Q: vazão de duas saídas do sistema
adotado(l/min)• t: tempo (60 min para Tipos 1 e 2 e 30 min para
Tipo 3)
Aplicabilidade dos sistemasEdificações com área construída > 750m2 e/ou
altura > 12m (exemplos da Tabela D-1 da NBR 13714)
Ocupação / Uso Classificação Tipo de Sistema
Residencial Habitações multifamiliares
1
Comércio Comércio em geral
2
Centros comerciais
2
Outros exemplos Escritórios 1
Hotéis 1
Residencial – Tipo 1
regulávelesguicho
semi-rígidamangueira
abertura rápida
mang. 40 mmTomada de água p/
abrigo
válvula de
Simbologia
• Chuveiros automáticos (Sprinklers) -Sistema hidráulico acionado pelo calor, de atuação localizada
• Sistema de extinção por água nebulizada (watermist)
Sistemas de Combate Automáticopor Água
Chuveiros Automáticos
Orifício de entrada
Capa do orifício
Fusível ou bulbo termosensível
Defletor
Tipos de bicos de chuveiros automáticos
Chuveiros Automáticos
• NBR 10.897 – Proteção por chuveiro automático - Procedimento– reservatório d’água– sistema de pressurização d’água (bombas)– válvula de governo e alarme (VGA): válvula
de retenção com uma série de dispositivos destinados a controle, manutenção e testes do sistema
– rede de distribuição
Distribuição de Bicos de Chuveiros Automáticos
Subida ou descida principal e VGA
Geral
RamalBico
Geral ou Sub-geral
Ramal
Área de cobertura
Ramais
Sub-geral
Geral
Subida
Área de cobertura dos chuveiros automáticos
Classificação do risco
Tipo de teto/forro
Área de cobertura
Leve Liso ou com nervuras
18,6 a 21 m2
De madeira Até 12 m2
Sob estruturas combustíveis e tipo colméia
Até 15,6 m2
Classificação das temperaturas de operação dos chuveiros
Chuveiro com elemento termossensível tipo ampola
Temperatura máxima no forro/teto
Temperatura de operação do chuveiro
Cor do líquido da ampola
38º C 57º C Laranja
49º C 68º C Vermelha
60º C 79º C Amarela
74º C 93º C Verde
121º C 141º C Azul
152º C 182º C Roxa
175 / 238º C 204/260º C preta
Posicionamento dos bicos em relação a elementos construtivos
PAREDES:• d1: distância entre bicos• d2: distância entre bicos e
parede• d2 < d1/2
d1 d1d2
d1
Posicionamento dos bicos em relação a elementos construtivos
• ENTRE COLUNAS E BICOS DE CHUVEIROS:– Distância mínima > 0,30m para qualquer classe
de risco.– Distância máxima < 2,30m para classe de risco
leve ou ordinário) e < 1,80m para classe de risco extraordinário e pesado , respeitada a área de cobertura do bico.
dd
Risco leve ou ordinário
0,30m < d < 2,30mBicos de chuveiros
Coluna Teto ou forro
Posicionamento dos bicos em relação a elementos construtivos
(vigas e dutos)
Teto ou Forro
Viga ou Duto
Ramal
Chuveiro
Defletor
D1
D2
D3
D4
Posicionamento dos bicos em relação a elementos construtivos
(vigas e dutos)D1 (m) D2 (m)
Até 0,30 -
0,31 a 0,60 0,025
0,61 a 0,75 0,05
0,76 a 0,90 0,08
0,91 a 1,05 0,10
1,06 a 1,20 0,15
1,21 a 1,35 0,18
1,36 a1,50 0,23
1,51 a 1,65 0,28
1,66 a 1,80 0,35
D3
•Em teto liso de material combustível, D3 deve estar entre
0,025 e 0,25m
•Em teto liso de material incombustível, D3 deve estar
entre 0,025 m e 0,30m
•Se D3 > D4, então defletor deve se situar entre 0,025m e 0,10m abaixo da face interior da viga e
não mais do que 0,36m abaixo de tetos combustíveis e 0,41m de
tetos incombustíveis
Posicionamento dos bicos em relação a outros elementos
Distância mínima
vertical: Dv
Distância mínima
horizontal: Dh
Divisória
Defletor
Distância mínima de 0,3m
Largura máxima 1,20m
RamaisForro ou teto
Posicionamento dos bicos em relação a outros elementos
Dh (mm) Dv (mm)
0,15 0,08
0,23 0,10
0,30 0,15
0,38 0,20
0,45 0,24
0,60 0,31
0,75 0,39
Acima de 0,90 0,46
Obstáculos à distribuição de água dos chuveiros automáticos
Válvula detectora de fluxo d´água
do sistema de chuveiros
automáticos (no shaft visitável)
Sistemas de Combate Automático-Gases Inertes
• Sistema de extinção por gases (CO 2 e outros gases inertes - FM200, Inergen, Argonite, etc. )
• Acionado por detectores de incêndio
• Instalação de Reserva de Gás
• Ambientes de riscos especiais (CPDs, Centrais telefônicas, etc.)
• Alguns não podem ser acionado na presença de pessoas
Iluminação de Emergência Objetivos (NBR 10898)
• Sinalizar as rotas de fuga utilizáveis no momento do abandono do local;
• Permitir o controle visual das áreas abandonadas para localizar pessoas;
• Manter a segurança patrimonial pelo pessoal da intervenção;
• Sinalizar o topo do edifício para a aviação comercial.
Iluminação de Emergência•BLOCOS AUTÔNOMOS:
Conjunto lâmpada/luminária com alimentação por bateria própria e individual (local )
•SISTEMAS CENTRALIZADOS:
conjunto lâmpada/luminária alimentado por fonte alternativa central
Central de Baterias de Sistema de Iluminação de
Emergência
Luminárias
• Para evacuação de público:– Iluminação de ambiente (nível de iluminamento
no piso > 5 lux em locais com desnível e > 3 lux em locais planos) = aclaramento (vide Anexo A da norma NBR 10898)
• Deve permitir o reconhecimento de obstáculos
– Iluminação de sinalização ou de balizamento >30 lm
• Para continuidade de atividades (auxiliar):• Nível de iluminamento > 70% do nível normal• Sistema do tipo “no break” com gerador/outra fonte.
Distribuição da Rede de Alimentação de Emergência
• Tensão de alimentação das luminárias:– Áreas onde seja previsto o combate ao incêndio: não
deve ultrapassar 30 Vcc;– Áreas onde não seja previsto o combate ao incêndio:
pode ser 110/220Vca (escadas de emergência).
• Distribuição dos pontos de luz– Distância máxima de 15m entre pontos, sendo possível
visualizar o ponto seguinte
• Condutores e derivações– Passar em eletrodutos com caixas de passagem– Se aparente, tubulação e caixas devem ser metálicas.– Cada circuito não pode alimentar mais de 25 luminárias
Projeto do Sistema deIluminação de Emergência
• Constituído de memoriais e outros documentos, além das plantas do “layout” das instalações
• Prever, em projeto, a perda de funcionamento de uma ou mais luminárias, por interrupção do fio, sem perder o funcionamento de todas as lâmpadas de um circuito troncal ou colapso total do sistema (não são admitidas ligações em série de pontos de luz).
Acionador manual (alarme manual)
• NBR 13848 – Acionador manual para utilização em sistemas de detecção e alarme de incêndio – Especificação– Dispositivo destinado a transmitir a
informação de um princípio de incêndio, quando acionado por uma pessoa.
– Ligado a um painel central de controle– Ligado a uma ou mais sirenes (avisador
sonoro)
Acionador Manual (alarme manual)• Instalação do tipo embutido ou sobrepor
– Embutido: deve existir uma indicação visual sobressalente, colocada em ponto estratégico acima do acionador, a uma altura < 2,5m
– Sobrepor: saliência não deve exceder 40mm em corredores de até 1,2m de largura e 60mm em corredores de até 1,8m.
• Sinais no acionador (dois leds): – Luz vermelha: sinal de confirmação de alarme de
incêndio– Luz verde: sinal de funcionamento do acionador.
• Distância < 30 m entre acionadores e distância a percorrer até alcançar um acionador < 16m.
Detecção e Alarme
• Manual – o ser humano;
– alarme manual (acionadores manuais e sirenes).
• Automático– detectores automáticos de incêndio (calor,
fumaça, gases ou chamas)
– alarme automático (local e/ou geral) através de uma central de controle monitorada.
Detectores de incêndioNBR 9441
• Calor – temperatura fixa;– termovelocimétrico
• Fumaça– Iônico– Ótico
• Chamas (infravermelho)• Gases (GN, GLP, CO2,
etc)
Detectores de incêndio
• Adequadamente espaçados e localizados nas áreas a serem protegidas (verificar raios de ação)
• Seleção dos detectores mais adequados às características de uso e ocupação das áreas
• Interligados a uma central de detecção e alarme com monitoramento permanente.
Sistemas elétricos
Automação de Sistemas Prediais
• Centralização dos Sistemas de Proteção contra Incêndio -Detecção, Alarme e Combate a Incêndio
• Integração com outros sistemas prediais que podem interferir no desenvolvimento do incêndio ou no seu controle
Exigências de instalação - COE
• Sistema Básico de Segurança– Iluminação de emergência– Sinalização de rotas de
saída– Alarme de acionamento
manual– Equipamentos móveis e
semifixos de operação manual para combate a incêndio de acordo com legislação estadual específica
• Sistema Especial de Segurança– Instalação do sistema
básico– Sistema de detecção e
alarme de acionamento automático
– Equipamento fixo de combate a incêndio com acionamento automático ou não.
Exigências de instalação - COE
Além do dimensionamento adequado da proteção passiva (aspectos construtivos), incluir:
• Sistema Básico de Segurança– Em edificações que necessitem, no mínimo,
de uma escada protegida.
• Sistema Especial de Segurança– Em edificações que necessitem de mais de
uma escada protegida.
Iluminação de emergência
Sirene de alarme
Detectores de incêndio
Central de Detecção e Alarme Automáticos de
Incêndio
Elevador de Emergência
• Elevador para uso em emergência deve dispor de:– Dispositivo de manobra manual para uso da
Brigada de Incêndio ou Corpo de bombeiros– Alimentação de energia independente, por
gerador– Estar localizado no interior de uma
antecâmara protegida por paredes e portas corta-fogo, com ventilação por dutos ou pressurização mecânica
– COE: em uso residencial com h>80m e outros usos com h> 60m
Alimentação Alternativa de Emergência
• Fonte de energia alternativa, capaz de acionar os sistemas de proteção ativa quando da ocorrência do incêndio ou queda de energia. Deve ser:– Confiável;– Entrada em ação “instantaneamente” quando da
falha na alimentação principal;
• Exemplo: “No breaks”. • Não pode ser um fator de risco.• Obs: Grupo motogerador não é fonte alternativa
para sistema de emergência, pois não entra instantaneamente.
Motogerador a óleo diesel
Usina de geração alternativa de energia elétrica por gás natural
(termoelétrica)
Pára-raios• Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas – NBR 5419– Sistema de proteção contra descargas
atmosféricas (SPDA) formado dos subsistemas de:
• Captores: interceptar as descargas atmosféricas• Descida: conduzir a corrente de descarga
atmosférica desde o subsistema de captores para o de aterramento
• Aterramento: conduzir e dispersar a corrente de descarga atmosférica na terra. Pode também estar embutido na estrutura.
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (Pára-raios)
• Métodos de proteção por captores:– Ângulo de proteção (método Franklin) e/ou;– Esfera rolante ou fictícia (modelo
eletromagnético) e/ou;
– Condutores em malha ou gaiola (método Faraday).
h
Volumes protegidos
Áreas protegidas
CAPTOR
RRaio da esfera
rolanteα
ângulo de proteção
Método Franklin Modelo eletrogeométrico
Sistema de Pára-raios
• O tipo e posicionamento do SPDA devem ser estudados no estágio de projeto da edificação, para se tirar o máximo proveito dos elementos condutores da própria estrutura. Isto facilita o projeto e a construção de uma instalação integrada, permite melhorar o aspecto estético, aumentar a eficiência do SPDA e minimizar custos.
Critérios para instalação do SPDA
• Locais de grande afluência de público;
• Locais que prestam serviços públicos essenciais;
• Áreas com alta densidade de descargas atmosféricas;
• Estruturas isoladas ou com altura > 25m;• Estruturas de valor histórico ou cultural;
• Estruturas especiais com riscos inerentes de explosão (depósito de gases ou líquidos inflamáveis).
Gaiola de Faraday
Gaiola de Faraday
Gaiola de Faraday
Segurança contra Incêndio
• Exigências podem variar de acordo com localidade (legislação local, municipal ou estadual)
• Referência básica sempre defensável: normas técnicas brasileiras (ABNT)
• Medidas de segurança contra incêndio:– Prevenção– Proteção Passiva
(incorporadas àconstrução)
– Proteção Ativa
• Exigências variam com os riscos inerentes ao tipo de uso e ocupação da edificação
Medidas de Proteção Ativacontra Incêndios
Prof.Dra. Rosaria OnoFAUUSP
rosaria@usp.br
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