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PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO
EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO
Aula 14 – Planejamento Trabalhista
Empresarial - III
Professor Doutor: Rogério Martir
Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado Especializado em Direito Empresarial e Direito do Trabalho, Professor Universitário, Pós Graduação, MBA e de Cursos Preparatórios Para Carreiras Jurídicas, Sócio da Martir Advogados Associados -Consultoria Jurídica Empresarial e para o Terceiro Setor.
www.martir.com.br - (011) 2455-5067
1
PRESCRIÇÃO
PRESCRIÇÃO
TRABALHISTA
PRESCRIÇÃO
• A PRESCRIÇÃO COMO PLANEJAMENTO EMPRESARIAL
• Os riscos trabalhista existem e devem ser detectados peloempresário o quanto antes, para que este possa se planejarquanto ao possível enfrentamento futuro.
• Para tanto conhecer a prescrição trabalhista é essencialpara administrar a relação com o empregado, no decorrerdo contrato e até mesmo no pós contrato (rescisão).
• Igual importância quanto a administração do passivotrabalhista e segurança jurídica.
PRESCRIÇÃO BIENAL E QUINQUENAL
• A Constituição Federal prevê a prescrição no Direito do
Trabalho em seu art. 7º, XXIX, da seguinte forma:
• “ação, quanto aos créditos resultantes das relações de
trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para
os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois
anos após a extinção do contrato de trabalho”.
• Temos ainda com o mesmo sentido textual o Art. 11 da
CLT.
PRESCRIÇÃO BIENAL E QUINQUENAL
• Deste panorama, extraímos as seguintes assertivas:
• A prescrição de 2 anos é a bienal ou total.
• A prescrição de 5 anos é a quinquenal ou
parcial.
• A prescrição de 2 anos é o tempo que se tem para
entrar com a ação.
• A prescrição de 5 anos é o que se pode reclamar do
período trabalhado.
PRESCRIÇÃO BIENAL E QUINQUENAL
• A contagem é feita da seguinte forma:
Dois para frente.
Cinco para trás.
• São dois anos para entrar com a ação a partir da
rescisão do contrato (regra geral), contando cinco
anos para trás (o que pode ser reclamado) a partir
do ajuizamento da ação.
PRESCRIÇÃO BIENAL E QUINQUENAL
• Então, pense no prazo quinquenal como uma régua.
Quanto mais esse prazo for projetado para a frente,
dentro 2 anos possíveis para a ação ser ajuizada, ele
descobrirá atrás e, consequentemente, menos
poderá ser reclamado, desde que o empregado
tenha um período trabalhado relevante, e
obviamente desde que a prescrição seja arguida
pelo reclamado.
PRESCRIÇÃO BIENAL E QUINQUENAL
• Apenas se o empregado trabalhar por mais de 3
anos é que a prescrição pode "comer" período do
contrato de trabalho, conforme a demora para
ajuizar a ação.
PRESCRIÇÃO TOTAL E PARCIAL
• A prescrição BIENAL em regra ela é total e inicia-
se a partir da rescisão do contrato de trabalho ou
ainda da relação jurídica.
• A prescrição QUINQUENAL, por sua vez, em
regra ela é parcial, alcançando os direitos inerentes
aos últimos 5 anos.
• Como exceção a esta última regra temos a
prescrição do acidente típico onde na modalidade
quinquenal ela é TOTAL.
PRESCRIÇÃO TOTAL E PARCIAL
• Ou seja, um dano moral ou material oriundo de umacidente do trabalho (típico) sofrido a mais de 5anos e o Contrato de Trabalho ainda está emvigência sofrerá os efeitos da prescriçãoquinquenal.
• O mesmo ocorre quanto as despesas, desembolsosoriundos do acidente ou doença (Dano Material)por parte do Empregado.
• O Ressarcimento deve ser postulado nos 5 anosseguintes se o contrato estiver em vigor.
MOMENTO PARA SE ARGUIR A PRESCIRÇÃO
• A prescrição deve ser arguida sempre na instancia
ordinária, não obstante ser matéria de ordem pública.
Neste sentido temos a Súmula 153 do TST
• Súmula nº 153 - PRESCRIÇÃO (mantida) - Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
Não se conhece de prescrição não arguida na
instância ordinária.
• Ou seja, não obstante ser matéria de defesa, também é
possível no Recurso Ordinário!!
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE
• Art. 11-A. Ocorre a prescrição intercorrente no
processo do trabalho no prazo de dois anos.
• § 1o A fluência do prazo prescricional intercorrente
inicia-se quando o exequente deixa de cumprir
determinação judicial no curso da execução.
• § 2o A declaração da prescrição intercorrente pode
ser requerida ou declarada de ofício em qualquer
grau de jurisdição.
ACIDENTE DO TRABALHO / DOENÇA LABORAL
ACIDENTE DO TRABALHO
DOENÇA LABORAL
Lesões Acidentárias / Acidente do Trabalho
• INTRODUÇÃO AO TEMA
• Para estudarmos o Acidente do trabalho e as LesõesAcidentárias a luz do Direito do Trabalho precisamosadentramos o campo do Direito Previdenciário.
• Este ramo do direito regulamenta as relações entre o segurosocial e a sociedade.
• Embora estejam intimamente ligados em suas raízeshistóricas, Direito do Trabalho e Direito Previdenciário sãoramos absolutamente diferentes da ciência do direito, que, porvezes, se “tocam”, mas, por certo, não se confundem.
Lesões Acidentárias / Acidente do Trabalho
• O direito previdenciário é constituído de uma série dePrincípios e Normas específicas.
• Resumidamente, pode-se dizer que é destinado a regulamentara forma pela qual o Estado irá tratar dos malefícios queatingem a população em geral, constituindo uma forma deseguro público e obrigatório.
• Seu objeto é, basicamente, a proteção contra:
a) A perda da saúde (doença e doença profissional);
b) O acidente (do trabalho ou comum);
c) A velhice (aposentadoria);
d) A morte (pensão).
Lesões Acidentárias / Acidente do Trabalho
• O sistema é baseado no binômio custeio x benefício. Duas
importantes normas regem estas matérias, quais sejam, as
Lei 8.212/91 e 8.213/91, respectivamente.
• Por vezes, normas de direito previdenciário geram efeitos
no contrato de trabalho, como, por exemplo:
• a) O acidente do trabalho e/ou doença profissional geram
garantia de emprego – art. 118, Lei 8.213/91;
• b) A concessão de aposentadoria por invalidez gera
suspensão do contrato de trabalho (art. 475, CLT);
Lesões Acidentárias / Acidente do Trabalho
c) A concessão de benefício previdenciário importa em
suspensão do contrato de trabalho (art. 476, CLT), altera e/ou
faz desaparecer o direito às férias (art. 133, IV, CLT), entre
outros.
• De igual sorte, será importante estudarmos as definições
de acidente do trabalho e doença profissional:
Acidente do Trabalho
ACIDENTE DO TRABALHO
A Lei 8.213/91 traz o conceito legal de acidente do trabalho:
"Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercíciodo trabalho a serviço da empresa ou do empregadordoméstico ou pelo exercício do trabalho dos seguradosreferidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocandolesão corporal ou perturbação funcional que causa a morteou a perda ou redução, permanente ou temporária, dacapacidade para o trabalho." (Redação dada pela lei
complementar n. 150 de 2.0154).
Acidente do Trabalho
O próprio INSS em seu site define o que é acidente de trabalho:
"Todo aquele que ocorre pelo exercício do trabalho aserviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dossegurados especiais, provocando lesão corporal ouperturbação funcional, permanente ou temporária, quecause a morte, a perda ou a redução da capacidade para otrabalho."
A Lei 8.213/91 conceitua o acidente do trabalho como aqueleque ocorre pelo exercício do trabalho a serviço daempregadora, causando a morte, a perda ou a redução dacapacidade de trabalho.
Acidente do Trabalho
ABRANGÊNCIA DO CONCEITO DE ACIDENTE DOTRABALHO / MODALIDADES
O acidente do trabalho é o gênero do qual são espécies oacidente típico e as doenças ocupacionais.
ACIDENTE TÍPICO:
O acidente típico, também conhecido como acidente modelo, sedefine como um ataque inesperado ao corpo humano, ocorridodurante a jornada de trabalho.
Acidente do Trabalho
O acidente típico ocorre em razão de uma ação traumática,conhecendo-se perfeitamente o momento da lesão, ou seja,trata-se de acontecimento brusco, repentino, inesperado,externo e traumático, ocorrido durante a jornada de trabalho.
Em sua maioria, os acidentes de trabalho são evitáveis,bastando a adoção de simples medidas, como o uso deequipamentos de proteção individual (fornecidosobrigatoriamente pelas empresas).
Acidente do Trabalho
DOENÇAS OCUPACIONAIS:
1 - Doença Profissional
Assim entendida, a produzida ou desencadeada pelo exercíciodo trabalho peculiar à determinada atividade e constante darespectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e daPrevidência Social;
2 - Doença do Trabalho
Assim entendida a adquirida ou desencadeada em função decondições especiais em que o trabalho é realizado e com ele serelacione diretamente.
Acidente do Trabalho
ACIDENTE DE TRAJETO
O acidente de trajeto, também é conhecido como acidente "initinere" ou acidente de percurso e que está regulamentado noartigo 21 da Lei 8.213/91, inciso II , Letra – d.
São acidentes ocorridos no caminho da residência para o localde trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio delocomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
Acidente do Trabalho
Importante:
• A legislação não determina que o segurado tenha querealizar o percurso mais rápido nem qual o tempo estimadopara a locomoção.
• Entretanto, a Jurisprudência entende que o trabalhadordeverá estar no trajeto normal, ou seja, no caminho habitualentre a residência, o local de trabalho e vice-versa.
• Com relação ao tempo de percurso, deverá ser adotado omesmo critério do trajeto, ou seja, não existe um horário e,ou, tempo específico, entretanto o tempo deverá sercompatível com o habitual.
Acidente do Trabalho
CONCAUSA
O art. 21 da Lei n° 8.213/91 equipara ainda ao acidente detrabalho as situações abaixo, de acordo com o seu parágrafo 1º:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido acausa única, haja contribuído diretamente para a morte dosegurado, para redução ou perda da sua capacidade para otrabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para asua recuperação;
Acidente do Trabalho
CONSEQUENCIA ESPECÍFICA PARA O ACIDENTE
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário dotrabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado porterceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivode disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia deterceiro ou de companheiro de trabalho;
Acidente do Trabalho
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
a) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitosou decorrentes de força maior.
Nexo Causal
• NEXO CAUSAL:
• Relação entre o modus operandi da execução de serviços e o
mal de saúde de que sofre o trabalhador.
• É a íntima relação entre a ação ou omissão, dolosa ou
culposa do agente com o dano causado.
Culpa do Empregador.
• Estabelecido o nexo causal, presume-se a culpa do empregador.
• Esta presunção veio a ser regulamentada pela MP 316/2006 queacrescentou o art. 21-A à Lei 8.213/91. Entretanto, desnecessária.
• A culpa do empregador pode decorrer de ação (o trabalho éexecutado daquela forma por determinação do empregador – art.2º, CLT – “... dirige...”) ou por omissão (negligenciar afiscalização de medidas protetores).
• Presunção relativa: Admite prova em contrário.
Responsabilidade Objetiva.
• RESPONSABILIDADE OBJETIVA
• O art. 927, parágrafo único do Código Civil Trata da matéria:
– Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,independentemente de culpa, nos casos especificados em lei,ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autordo dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos deoutrem.
• Nestes casos não se questiona a culpa ou dolo, mas apenas aexistência dos elementos relativos ao “dano’’ e ao “nexo causal”.
LIMBO JURÍDICO
LIMBO JURÍDICO
Limbo Jurídico
• LIMBO JURÍDICO
• Ocorre o chamado “Limbo Jurídico” quando o INSS apósrealização de perícia dá alta ao empregado que estavarecebendo o benefício e determina que o mesmo retorneao trabalho.
• No entanto o mesmo não concorda com tal decisão porainda esta impossibilitado.
• Ou ainda ao realizar o exame no médico da empresa paraemissão do ASO o médico atesta que o empregado nãoestá apto ao trabalho.
Limbo Jurídico
• O INSS declara a capacidade e o MÉDICO DAEMPRESA diz que ele não está capaz (apto) a retomarsuas atividades.
• Neste momento nasce o LIMBO JURÍDICO, pois oempregado não irá receber o benefício do INSS e nem osalário por parte do empregador.
• IMPORTANTE: caso esta situação perpetue sem nenhuma das partes tomar uma providencia, ao final o EMPREGADOR acaba arcando com a responsabilidade e valores.
Limbo Jurídico
• PROCEDIMENTOS PELO EMPREGADO
• O Empregado deverá recorrer administrativamente dadecisão que lhe concedeu a alta, buscando oreestabelecimento do benefício, assim como o pagamentodos atrasados.
• Vencida a fase administrativa ou ainda, concomitantemente, ou em substituição deverá entrar com a ação judicial.
• Sendo vitorioso o Empregado nada é devido pelo Empregador.
Limbo Jurídico
• Derrotado judicialmente e consolidada a situação de altadeverá ser mensurada a responsabilidade do Empregador.
• Como o Empregador ficou na expectativa do processoadministrativo ou ainda judicial e não obstou o retorno doEmpregado, em tese não arcará com a responsabilidadepelos salários.
• Se obstou o retorno, mesmo com os procedimentos administrativos e judiciais, passa a se responsabilizar.
Limbo Jurídico
• PROCEDIMENTOS PELO EMPREGADOR
• Havendo recusa do Empregado em recorreradministrativamente ou ainda de forma judicial eexistindo ASO negativo pelo médico da empresa, oEmpregador não pode se manter inerte.
• Deverá notificar o Empregado para que tome umposicionamento (recorrer administrativamente oujudicialmente) e comprove no RH tal procedimento.
• Havendo negativa deverá propor ação judicial.
Limbo Jurídico
• A ação judicial consiste em uma AÇÃO DECLARATÓRIA na Justiça do Trabalho, expondo o ocorrido e requerendo manifestação do Poder Judiciário no sentido de isentar a responsabilidade do Empregador diante da inércia do Reclamante.
• Trata-se de uma Ação Judicial Declaratória Negativa.
• A não propositura da ação e consequente inércia do Empregador pode gerar sua responsabilização quanto ao Limbo Jurídico (salários em atraso e reflexos).
ASSÉDIO MORAL
ASSÉDIO MORAL
Assédio Moral.
• Assédio Moral
• "Por assédio moral em um local de trabalho temos que
entender toda e qualquer conduta abusiva manifestando-
se, sobretudo, por comportamentos, palavras, gestos,
escritos, que possam trazer dano à personalidade, à
dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma
pessoa, por em perigo seu emprego ou degradar o
ambiente de trabalho"
Assédio Moral.
• O dano moral pode ser caracterizado por um só ato,
cuja gravidade atinja a honra subjetiva do empregado.
• O assédio moral por sua vez é constituído de atos de
pequena monta que ganham conotações graves pela
reiteração. (Gestão Injuriosa)
Assédio Moral.
• Seus requisitos são:
a) Atos que visam baixar a autoestima do
trabalhador;
b) Conduta reiterada.
Assédio Moral.
• IMPORTANTE
• A CLT já continha, em 1943, previsão para o assédio
moral intitulada de “rigor excessivo”, que configura
justa causa patronal.
• Exemplo: Utilização de baixo linguajar.
Assédio Sexual.
• Assédio Sexual
• Código Penal
• Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obtervantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se oagente da sua condição de superior hierárquico ouascendência inerentes ao exercício de emprego, cargoou função."
Assédio Sexual.
• OIT
• “atos, insinuações, contatos físicos forçados, convitesimpertinentes, desde que apresentem uma dascaracterísticas a seguir: a) ser uma condição clara paramanter o emprego; b) influir nas promoções da carreirado assediado; c) prejudicar o rendimento profissional,humilhar, insultar ou intimidar a vítima.”
Assédio Sexual.
• Três requisitos:
a) Ato físico ou verbal, direto ou indireto, com o objetivode obter vantagem de natureza sexual.
b) A condição de superior hierárquico: É preciso que oassediante tenha, de alguma forma, poder sobre oassediado.
c) Que a ação possa incutir na vítima receio de perda doemprego, prejuízo na carreira (negativa, ameaça) oupossibilidade de promoção e vantagens (positiva,promessa).
Assédio Sexual.
• IMPORTANTE
• Irrelevante o comportamento da vítima.
• Não se distingue por identidade de sexo.
PLANEJAMENTO QUANTO AO DANO MORAL TRABALHISTA
PLANEJAMENTO
QUANTO AO DANO MORAL
TRABALHISTA
Fundamentos após a Reforma Trabalhista
• Requisitos para mensurar o Dano Moral
• A Lei 13.467/17 (Reforma Trabalhista) diminuiu a
subjetividade no momento da mensuração e dimensão do
Dano Moral (Extrapatrimonial) o que se aplica de igual
forma nos acidentes e doença do trabalho.
• O Magistrado precisa fundamentar seu entendimento no art
223-G da CLT, assim como a inicial ao postular e defesa ao
impugnar o pedido:
Fundamentos após a Reforma Trabalhista
• Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo
considerará:
• I - a natureza do bem jurídico tutelado;
• II - a intensidade do sofrimento ou da humilhação;
• III - a possibilidade de superação física ou psicológica;
• IV - os reflexos pessoais e sociais da ação ou da
omissão;
Fundamentos após a Reforma Trabalhista
• V - a extensão e a duração dos efeitos da ofensa;
• VI - as condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo
moral;
• VII - o grau de dolo ou culpa;
• VIII - a ocorrência de retratação espontânea;
• IX - o esforço efetivo para minimizar a ofensa;
• X - o perdão, tácito ou expresso;
• XI - a situação social e econômica das partes
envolvidas;
• XII - o grau de publicidade da ofensa.
Fixação do Dano Moral
• Fixação do Dano Moral
• § 1o Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a
indenização a ser paga, a cada um dos ofendidos, em
um dos seguintes parâmetros, vedada a
acumulação:
• I - para ofensa de natureza leve - até três vezes o valor
do o último salário contratual do ofendido;
Fixação do Dano Moral
• II - para ofensa de natureza média - até cinco vezes o
valor do o último salário contratual do
ofendido;
• III - para ofensa de natureza grave - até vinte vezes o
valor do o último salário contratual do ofendido,
ou
Fixação do Dano Moral
• IV - para ofensa de natureza gravíssima - até
cinquenta vezes o valor do o último salário contratual
do ofendido.
• § 2o Se o ofendido for pessoa jurídica, a indenização
será fixada com observância dos mesmos parâmetros
estabelecidos no § 1o deste artigo, mas em relação ao
salário contratual do ofensor.
Fixação do Dano Moral
• § 3o Na reincidência entre partes idênticas, o juízo
poderá elevar ao dobro o valor da indenização.
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