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REFERENCIAL
DE EDUCAÇÃO PARA OS MEDIA
Educação Pré-Escolar
Ensino Básico (1.º, 2.º e 3.º ciclos)
Ensino Secundário
Ficha técnica:
Título
Referencial de Educação para os Media para a Educação Pré-escolar, o Ensino Básico e o Ensino Secundário
Autores
Sara Pereira, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho
Manuel Pinto, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho
Eduardo Jorge Madureira, Projeto “Público na Escola”
Teresa Pombo, Direção-Geral da Educação
Madalena Guedes, Direção-Geral da Educação
Coordenadores
Luís Filipe Santos, Subdiretor-Geral da Direção-Geral da Educação
José Vítor Pedroso, Diretor de Serviços de Projetos Educativos da Direção-Geral da Educação
Editor
Ministério da Educação e Ciência
Diretor-Geral da Direção-Geral da Educação
Fernando Egídio Reis
Design Gráfico
Isabel Espinheira
Data:
2014
ISBN
978-972-742-374-3 (impressos)
978-972-742-373-6 (on-line)
Tiragem
0000
Depósito legal
0000
Este Referencial de Educação para os Media foi aprovado pelo Senhor Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, Dr. João Henrique Grancho, por despacho de 29 de abril de 2014.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 5
1. DEz GRANDES PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO PARA OS MEDIA 10
2. TEMAS, OBJETIVOS E RESULTADOS DE APRENDIzAGEM 12
Quadro 1 - Temas, Subtemas e Objetivos 12
Quadro 2 – Síntese dos Resultados de Aprendizagem por Tema 15
3. DESCRITORES DE DESEMPENhO POR TEMA, NÍVEL E CICLO DE EDUCACÃO E
ENSINO 16
TEMA 1: Comunicar e Informar 16
TEMA 2: Compreender o Mundo Atual 18
TEMA 3: Tipos de Media 19
TEMA 4: As TIC e os Ecrãs 21
TEMA 5: As Redes Digitais 23
TEMA 6: Entretenimento e Espetáculo 25
TEMA 7: Publicidade e Marcas 27
TEMA 8: Produção e Indústria / Profissionais e Empresas 29
TEMA 9: Audiências, Públicos e Consumos 31
TEMA 10: Liberdade e Ética, Direitos e Deveres 33
TEMA 11: Os Media como Construção Social 35
TEMA 12: Nós e os Media 37
4. BIBLIOGRAFIA 40
5. RECURSOS 42
referencial de educação para os media 5 introdução
INTRODUÇÃO
A Educação para os Media é um processo pedagógico que procura capacitar os cidadãos para viverem de forma crítica e interventiva a “ecologia comunicacional” dos nossos dias. Visa aproveitar os recursos e oportunidades que os meios e redes de comunicação facultam para enriquecer o desenvolvimento pessoal e social, de modo a que cada pessoa possa conviver, aprender e trabalhar com mais qualidade. Envolve a abordagem de questões tais como: condições e possibilidades de acesso aos equipamentos e aplicações tecnológicos; diversidade e modalidades de uso dos media; capacidades de procurar, avaliar e selecionar informação relevante, de a analisar criticamente e de a aplicar de forma significativa às necessidades da vida quotidiana; capacidades para comunicar melhor consigo e com os outros.
Os cidadãos, enquanto consumidores de media, confrontam-se com desafios cada vez maiores face à quantidade e à diversidade de dados e de informação, o que exige níveis de literacia cada vez mais apurados e sofisticados nesta área. Em Portugal, à semelhança do que acontece com outros países da União Europeia e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a Educação para os Media deve assumir-se como educação ao longo da vida, um processo relativamente ao qual a educação formal representa uma etapa decisiva.
O presente documento visa propor um quadro de referência para o trabalho pedagógico em torno das questões da Educação para os Media na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, tomando como referência documentos análogos de diversos países, bem como tomadas de posição recentes de instituições europeias e internacionais. Cabe aqui destacar a Diretiva 2007/65/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho de 11 de dezembro de 2007, relativa ao exercício de atividades de radiodifusão televisiva (Considerando 47); a Recomendação da Comissão Europeia, de 20 de agosto de 2009 (Considerandos 11 e 16); a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu, ao Conselho ao Comité Económico e Social Europeu e ao Comité das Regiões - Uma abordagem europeia da literacia mediática no ambiente digital; a Recomendação 1466 (2000) da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa e a Declaração de Grünwald sobre a Educação para os Media (UNESCO, 1982)1.
No país, entre outros, foram considerados os documentos seguintes: Recomendação n.º 6/2011, do Conselho Nacional de Educação, sobre Educação para a Literacia Mediática2; o estudo promovido e editado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social Educação para os Media em Portugal: Experiências, Atores e Contextos, elaborado por Manuel Pinto, Sara Pereira, Luís Pereira e Tiago Ferreira (2011); e Literacia dos Media – Declaração de Braga (2011).
A importância da Educação para os Media nas Escolas advém do facto de as crianças e jovens se constituírem, de forma cada vez mais intensa, como consumidores e produtores de media. Importa, então, dotá-los de conhecimentos e capacidades que os habilitem a um consumo e a um conhecimento mais informados,
1 Para conhecer o teor destes documentos, sugerimos a consulta do Portal da Literacia Mediática, nomeadamente o sítio http://www.literaciamediatica.pt/pt/documentos-de-referencia. Revelou-se igualmente útil a consulta destes dois trabalhos da UNESCO: Media Education - A Kit for Teachers, Students, Parents and Professionals (UNESCO, 2006); Media and Information Literacy - Curriculum for Teachers (UNESCO, 2011).2 Diário da República, 2.ª série, n.º 250, de 30 de dezembro de 2011.
referencial de educação para os media 6 introdução
sobretudo tendo em conta a crescente complexidade desses meios e dos contextos em que surgem e se desenvolvem os media.
No quadro do sistema educativo, a concretização da Educação para os Media permitirá às crianças e jovens apropriarem-se de instrumentos que os habilitarão a um uso consciente do potencial dos media, assim como dos perigos a que através destes se podem expor.
O desenvolvimento da literacia mediática deve articular-se com todas as outras modalidades de literacia, devendo haver uma estreita articulação entre as suas diversas áreas temáticas.
A Educação para os Media supõe a capacidade de compreender - ou “ler criticamente” - os Media e os processos sociais e culturais através dos quais se apresentam imagens e representações do mundo em que vivemos, com recurso a diferentes linguagens. As atenções vão naturalmente para a imprensa, a música, a fotografia, a banda desenhada, a rádio, a televisão, a publicidade, o cinema, o vídeo, os videojogos – em suportes e formatos quer analógicos quer digitais –, mas também para as plataformas e redes digitais, os telemóveis, os tablets, os smartphones e outras formas de circulação e difusão de mensagens.
“Ler criticamente” os media supõe ser capaz de reconhecer e valorizar aquilo que neles contribui para o alargamento de horizontes, para o conhecimento do que se passa no mundo, para o acolhimento da diversidade de valores e mundividências e para a construção das identidades. Envolve também a aquisição de processos de autodefesa face aos riscos e ameaças, incluindo os que advêm dos novos media e das redes sociais.
Os media não são apenas os conteúdos e as tecnologias que os veiculam e que, de algum modo, lhes dão forma. Compreender os media supõe igualmente olhar para lá dos ecrãs (para ver os profissionais, as organizações, as lógicas e estratégias editoriais, as leis e regulamentos, etc.), assim como para os utilizadores e consumidores (o que estes fazem com os media, qual o seu impacto na vida das pessoas e das comunidades).
Designada, em algumas partes do mundo (por exemplo, na América Latina), Educação para a Comunicação ou Educomunicação, supõe igualmente a mestria no uso esclarecido dos media para acolher a palavra, a mensagem de outros, e para saber estabelecer com eles formas ativas e críticas de comunicação. Ela parte de realidades e experiências muito básicas da existência, como seja a capacidade e dificuldade de estabelecer relações gratificantes uns com os outros, e visa, finalmente, desenvolver a interação e a comunicação a todos os níveis, desde o intrapessoal ao global, passando pelo grupal e organizacional.
Entende-se aqui, na esteira de vários outros autores, que a Educação para os Media é um dos processos (vivido na família, na escola, nos grupos de pares, nas comunidades…) que vai capacitando as pessoas para se tornarem cidadãs sensíveis, ativas e responsáveis. Pode dizer-se que este tipo de formação, na medida em que aposta na capacitação e responsabilização das pessoas para fazerem escolhas inteligentes, é uma alternativa cívica e política à censura e à excessiva regulamentação por parte do Estado.
A Educação para os Media supõe igualmente a aquisição de capacidades de reflexão e espírito crítico que habilitem a comunicar através dos media e também com os próprios media: assumindo um papel informativo sobre matérias de interesse público; exercendo o direito constitucional de resposta e retificação; e/ou colaborando com a crítica, o aplauso, a sugestão e a proposta, através de iniciativas individuais ou de movimentações organizadas.
referencial de educação para os media 7 introdução
A Educação para os Media não se reduz a (nem se confunde com) o uso dos media na educação, ainda que possa beneficiar desse uso. Muito menos se pode confundir com o mero uso de tecnologias, sejam elas velhas ou novas. Há que dissipar este tipo de mal-entendidos.
A Educação para os Media implica fazer dos media – não apenas dos “tradicionais”, mas também dos novos media - objeto de estudo, de reflexão e de prática. E isto para se ser mais esclarecido no seu uso; para compreender criticamente as suas linguagens, mensagens e modos de funcionamento; para desvendar o mundo que os ecrãs ocultam, quais biombos entre nós e os profissionais, as empresas, as tecnologias.
Através do percurso proposto no âmbito da Educação para os Media, a meta será conseguir um nível elevado de literacia no que se refere à comunicação e aos media. Esta dimensão cultural e de cidadania inscrita na Educação para a Literacia acerca dos Media confere-lhe um horizonte que a distingue da Literacia da Informação, mais focada nos conhecimentos e capacidades relativos ao acesso, avaliação, uso ético e eficaz de dados e informação. Já o conceito de literacia digital surge habitualmente mais associado ao desenvolvimento de capacidades e habilidades relacionadas com a compreensão e o uso eficiente das tecnologias – diferentes tipos de hardware, as ferramentas de software, da Internet e, em geral, das redes digitais bem como de aspetos relacionados com as linguagens hipertextuais, interativas e multimédia. Em todo o caso, é difícil, se não impossível, desenvolver a literacia digital desligada da informação e do fenómeno informativo, do ponto de vista da produção, edição, apresentação, acesso e uso.
Na última década, a United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) tem desenvolvido esforços no sentido de fazer convergir a Educação para os Media e a Literacia da Informação, trabalhando o conceito de Literacia Informativa e Mediática e sublinhando os muitos aspetos comuns e as especificidades de uma e outra tradição. Neste processo, aquela organização das Nações Unidas conferiu especial realce a uma faceta que, também no caso português, constitui um ponto crítico e decisivo para a efetivação e tradução prática deste Referencial – a formação de professores e educadores3. Os diferentes agentes têm de ter plena consciência de que, sem o investimento nessa dimensão, muitos docentes não se sentirão apetrechados e confiantes para se abalançarem a uma tarefa que podem até reconhecer como importante e necessária.
Enquadramento curricular do Referencial de Educação para os Media
A perspetiva a adotar nas Escolas para a abordagem e implementação da Educação para os Media dificilmente passará por iniciativas únicas e demasiado generalistas; pelo contrário, beneficiará de uma metodologia diversificada, dado entender-se como uma temática transversal e transdisciplinar da Educação para a Cidadania.
Face à pertinência da promoção e da implementação da Educação para os Media, e tendo em conta o contexto escolar das crianças e jovens, o Ministério da Educação e Ciência associou-se ao Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade da Universidade do Minho4, instituição com comprovado trabalho de investigação nesta área, preparando este Referencial, que deverá servir de documento de orientação para as escolas no que respeita à Educação para os Media.
3 Cf UNESCO (2011) Media and information literacy: curriculum for teachers, Paris (ver: http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001929/192971e.pdf). Uma tradução em português foi editada no Brasil em 2013, sob o título Alfabetização midiática e informacional: currículo para formação de professores: http://unesdoc.unesco.org/images/0022/002204/220418por.pdf 4 http://www.comunicacao.uminho.pt/cecs/
referencial de educação para os media 8 introdução
Assim, este documento constitui-se como referência para a implementação da Educação para os Media em meio escolar e pré-escolar. Pode ser utilizado em contextos diversos, mediante adaptações, no seu todo ou em parte, nomeadamente:
I - da dimensão transversal da Educação para a Cidadania, em contexto de ensino e de aprendizagem de qualquer disciplina ou área disciplinar, nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário e também no quadro da educação pré-escolar, tendo em conta a Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar em vigor;
II - da oferta de componentes curriculares complementares no 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, desde que criadas pela escola, em função da gestão do crédito letivo, de acordo com o estipulado no Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho;
III - da oferta complementar do 1º ciclo do Ensino Básico, nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho, que introduziu alterações ao Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho;
IV - do desenvolvimento de projetos e atividades que tenham como objetivo contribuir para a formação pessoal e social dos alunos, em articulação com o projeto educativo do Agrupamento de Escolas / Escola não agrupada;
Organização e estrutura do Referencial
O esquema organizador que agora se propõe no Referencial poderá, no âmbito da Educação para a Cidadania, ser adotado e adaptado de diferentes modos nos vários níveis e ciclos de educação e ensino. Este Referencial tem em conta não só a literatura científica produzida nesta área da Educação para os Media, como também o leque de experiências que têm sido desenvolvidas em Portugal, particularmente nos últimos anos. O Referencial procurou também ter em consideração a experiência mediática e comunicacional das crianças e adolescentes, nas condições e contextos em que tal experiência é vivida nos dias que correm.
Este Referencial acolhe uma abordagem do campo comunicacional e mediático que procura ser o mais universal e abrangente possível. De outra forma, cair-se-ia em posicionamentos reducionistas, como aqueles que restringem a comunicação aos media e estes ao jornalismo; ou, então, em abordagens que se posicionam do ponto de vista das tecnologias, secundarizando os vínculos destas com a vida social. Esta opção acaba por tornar mais complexa a operacionalização do rationale na medida em que são numerosos os tipos de media considerados, vários dos quais convergindo entre si nas redes e plataformas digitais, além de que poderão ser bastante distintos os ângulos de abordagem considerados.
Propõe-se, assim, o tratamento progressivo, desde a educação pré-escolar até aos ensinos básico e secundário, de diversos temas: 1. Comunicar e informar; 2. Compreender o mundo atual; 3. Tipos de Media; 4. As TIC e os ecrãs; 5. As redes digitais; 6. Entretenimento e espetáculo; 7. Publicidade e marcas; 8. Produção e indústria/profissionais e empresas; 9. Os Media como construção social; 10. Audiências, públicos e consumos; 11. Liberdade e ética, direitos e deveres; 12. Nós e os Media. Cada um destes temas engloba subtemas e objetivos.
Para cada conjunto de tema/subtemas, foram incluídos diversos objetivos, com o propósito de fornecer aos educadores e professores uma referência acerca do que pode ser considerado mais geral ou mais específico, sem prejuízo da adequação dos mesmos ao nível etário e ao percurso educativo das crianças e dos jovens.
referencial de educação para os media 9 introdução
Os descritores de desempenho, em cada um dos níveis e ciclos de educação e ensino, são também os considerados adequados ao nível de desenvolvimento e ao escalão etário das crianças e jovens a que se destinam. Estes descritores integram um conjunto de conhecimentos, capacidades, atitudes/valores e comportamentos necessários à concretização da aprendizagem pretendida.
Este Referencial inclui, ainda, referências a bibliografia essencial e a recursos que podem apoiar a formação e a ação docente nos campos cinematográfico, videográfico, sonoro, multimédia, etc.
Considera-se ainda que as Bibliotecas Escolares constituem um parceiro fundamental na Educação para os Media e na aplicação deste Referencial, através das iniciativas - próprias ou em colaboração - que poderão ser desenvolvidas, em articulação quer com a aprendizagem formal quer com a aprendizagem informal.
referencial de educação para os media 10 dez grandes princípios
1. DEz GRANDES PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO PARA OS MEDIA
Em termos gerais, a Educação para os Media pretende levar os alunos a compreender que:
1. À semelhança do curso da História, as pessoas e as sociedades vivem da qualidade da relação que entre elas se estabelece. E essa relação vive, por sua vez, da qualidade da comunicação (no sentido de intercâmbio, de escuta, de empatia, de troca de mensagens e de gestos) e da qualidade da informação (dados trabalhados, que se trocam e transmitem);
2. As tecnologias e processos de informação e comunicação que ao longo da história humana foram desenvolvidos, ao mesmo tempo que moldaram as sociedades, foram também por elas construídos e apropriados e dotados de significado, respondendo a necessidades e anseios e gerando novos dinamismos e oportunidades;
3. A Internet e, em particular, a web, nas suas várias evoluções, se apresenta não apenas como um novo medium, mas também como um ambiente propiciador de diferentes formas e níveis de comunicação e informação, desde a comunicação intra e interpessoal e grupal, até à comunicação organizacional e de massas. A tecnologia digital cria a possibilidade da interação, circulação intertextual, combinação de diferentes media, criação e valorização da memória, entre outros aspetos;
4. Aquilo que os media produzem e disponibilizam aos seus públicos reflete, em alguma medida, a realidade social, mas é, sempre, sobretudo e necessariamente, uma interpretação dessa realidade. A interpretação não é forçosamente manipulação, mas uma forma de ver e de enunciar, ainda que pautada por critérios de rigor e de procura da verdade. Nesse sentido, é que se costuma dizer que os media constroem a realidade, na informação, mas igualmente na ficção, no entretenimento, na publicidade e na propaganda; não só nos media profissionais, mas também nos selfmedia, nos social media e nas redes sociais;
5. Num mundo global, a informação sobre o que se passa à nossa volta é vital. O jornalismo ocupa-se da atualidade; não apenas de contar e reportar, mas também de contextualizar, de interpretar, de investigar, de questionar, de selecionar e de verificar. Os condicionalismos e desafios a que está sujeita esta atividade e as transformações que advêm de pressões internas e externas têm levado a questionar o seu papel que, no entanto, tem sido reconhecido como absolutamente crucial para a vida social e para as democracias;
6. Os media não existem nem funcionam à revelia da sociedade. Isto significa que os interesses, mundividências, tradições, identidades e valores que os contextualizam desempenham um papel de referência, quer como potencialidade, quer como limitação. O mesmo se diga relativamente às normas e leis definidas pelos Estados ou por instituições autónomas que possam interferir no desempenho das organizações que enquadram os meios de comunicação;
7. Para entender os media, é necessário perceber o que as pessoas fazem com eles; que práticas, gostos e hábitos que cada um de nós em torno deles desenvolve; de que modo eles ocupam e entretecem a nossa vida; que lugares ocupam e que repercussões suscitam. Importa, para tal, observar e analisar os consumos e as audiências, atendendo às especificidades de cada contexto sociocultural e geográfico, aos fatores socioeconómicos, etc.;
referencial de educação para os media 11 dez grandes princípios
8. Na relação com os media, se condensam inevitavelmente as assimetrias que caracterizam a sociedade. Por isso, torna-se necessário olhar e compreender o ecossistema informativo e mediático também a partir dos grupos sociais desfavorecidos, das periferias e áreas de pobreza e das zonas em que o acesso aos media e às redes se torna mais difícil. As desigualdades de recursos e de situações podem fazer crescer novos grupos de excluídos digitais, mesmo entre aqueles que dispõem de acesso à Internet;
9. Tal como no passado, o domínio das capacidades de leitura e de escrita se tornou um requisito básico para qualquer cidadão, hoje essas capacidades alargam-se a (e cruzam-se com) novas linguagens e formas de comunicação, exigindo não apenas literacias múltiplas, como capacidades e recursos transversais às diferentes literacias. A sua aprendizagem é necessária não apenas para a formação de cidadãos críticos, esclarecidos e reflexivos, mas igualmente para as exigências da vida quotidiana, no plano da saúde, do trabalho, das finanças ou da relação com os serviços públicos;
10. A educação para a informação e os media se tornou, por tudo isto, uma vertente incontornável da formação de qualquer cidadão e um caminho que, desde a família à escola e a outras instâncias formativas, não pode deixar de ser promovido e cuidado, com vista a promover: a literacia mediática, uma vida com mais dignidade e qualidade e uma participação social e política esclarecida.
referencial de educação para os media 12 temas, objetivos e resultados de aprendizagem
2. TEMAS, OBJETIVOS E RESULTADOS DE APRENDIzAGEM
Quadro 1 - Temas, Subtemas e ObjetivosTEMAS SUBTEMAS OBJETIVOS
GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Comunicar e informar
- Situações de comunicação- Problemas de comunicação- História da comunicação- Comunicar e informar- Meios de informação
Compreender os fenómenos da Comunicação e Informação, a sua história, meios e problemáticas.
- Entender o que é comunicar- Conhecer a natureza da comunicação - Conhecer as regras da comunicação humana- Definir o conceito de informação- Perceber o que são fontes de informação- Perceber a seleção e hierarquização da
informação- Perceber como circula a informação- Saber que há informação verdadeira e informação
falsa ou distorcida e saber como podem ser distinguidas
- Saber que a informação é quantificável
2. Compreender o mundo atual
- O que se passa no mundo- Jornalismos- Vida e opinião públicas
Compreender a relação dos media com o mundo atual.
- Distinguir o espaço público do espaço privado- Saber o que é a globalização- Entender como a globalização encurta o tempo e
o espaço- Perceber a influência dos media no modo como
olhamos o mundo
3. Tipos de Media
- Ferramenta e cultura- Linguagens dos media- Acesso e práticas de uso
Conhecer e compreender as diferentes tipologias e características dos media.
- Saber o que é um medium- Identificar as características e as linguagens
específicas da imprensa, da rádio, da televisão, do cinema e dos novos media (ver número 4)
- Perceber como se produz cada um dos media- Distinguir media de propriedade privada de media
de propriedade pública Imprensa- Conhecer sumariamente a história da imprensa- Conhecer um jornal- Conhecer as características de uma primeira
página- Conhecer e identificar as secções de um jornal- Identificar as características dos diversos géneros
jornalísticosRádio e Televisão- Conhecer sumariamente a história da rádio e da
televisão- Conhecer características específicas da rádio e da
televisão - Conhecer uma rádio e um canal de televisão- Saber o que é a realização e a montagemCinema- Conhecer sumariamente a história do cinema- Conhecer características específicas da linguagem
cinematográfica- Identificar características de uma estrela de
cinema e a sua importância e influência na vida dos jovens
referencial de educação para os media 13 temas, objetivos e resultados de aprendizagem
TEMAS SUBTEMAS OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4. As TIC e os ecrãs
- Tecnologia- Tecnologias de informação e comunicação
- Tipos de ecrãs- Sociedade multiecrãs
Compreender a importância dos novos media e das tecnologias de informação e comunicação.
- Conhecer sumariamente a história das TIC- Refletir sobre os usos da Internet, dos telemóveis
e dos videojogos- Identificar as principais características da Internet- Identificar as vantagens e os inconvenientes do
telemóvel- Refletir sobre os valores transmitidos através de
diferentes tipos de videojogos- Conhecer os problemas decorrentes de um uso
prolongado dos ecrãs- Refletir sobre o modo como as TIC e os ecrãs
mudaram a forma de relação com os outros, com o tempo e com o espaço
5. As redes digitais
- Viver em rede / fazer rede- Riscos de ser enredado- Cyberbullying e Sexting
Conhecer e compreender o funcionamento das principais redes sociais.
- Conhecer as principais redes sociais digitais- Entender quais são as suas vantagens e os seus
inconvenientes- Debater o fenómeno do Cyberbullying e do Sexting
e identificar formas de o combater
6. Entretenimento e espetáculo
- Negócio vs. Criação- Heróis, “vedetas”, fãs e cultos- Material promocional (merchandising)
Conhecer e compreender os diferentes tipos de entretenimento.
- Conhecer entretenimentos do passado e do presente
- Conhecer a história do lazer- Identificar os principais tipos de entretenimento- Saber o que é a fama e como se constrói uma
“vedeta”- Saber o que é o material promocional
(merchandising)
7. Publicidade e marcas
- Media e publicidade- Artes da sedução
Compreender o fenómeno da publicidade.
- Saber o que é a sociedade de consumo- Conhecer as regras da publicidade e do marketing- Saber como se constrói uma marca- Conhecer os elementos presentes numa imagem
publicitária- Saber distinguir a publicidade da informação- Conhecer os principais expedientes publicitários- Reconhecer o papel da publicidade na
mobilização de causas sociais- Saber identificar situações em que os media
recorrem à colocação de produto – product placement (nos programas televisivos, nos videojogos,…).
8. Produção e Indústria/ Profissionais e empresas
- Empresas e grupos de Media- Profissionais dos Media
Conhecer os principais grupos empresariais e profissionais dos media.
- Saber quais são os principais profissionais dos media
- Perceber como funciona o negócio dos media- Saber o que é uma empresa ou grupo de media
referencial de educação para os media 14 temas, objetivos e resultados de aprendizagem
TEMAS SUBTEMAS OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS
9. Audiências, públicos e consumos
- Consumos de Media- Quem e por que (se) mede
Compreender o que são e quais são as audiências e públicos dos media.
- Saber o que são públicos- Entender a importância dos diferentes tipos de
públicos- Saber o que é a opinião pública- Saber o que é e para que serve medir tiragens e
audiências- Saber para que servem os fãs- Saber como se procura – bem e mal – cativar o
público
10. Liberdade e ética, direitos e deveres
- Liberdade de informação e de expressão- Direitos e deveres
Compreender o direito à liberdade de informação e de expressão.
- Saber porque é importante informar, informar-se e ser informado livremente
- Conhecer os principais documentos que consagram o direito à liberdade de informação e de expressão
- Reconhecer a liberdade de expressão como um direito humano fundamental (art.º 19.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos)
- Conhecer a censura, a sua história e as suas características
- Compreender o que é o interesse público da informação e entender porque o interesse público não é o mesmo que o interesse do público
- Perceber porque é relevante distinguir vida pública e vida privada e porque importa respeitar o direito à privacidade
- Conhecer os direitos de autor e entender porque devem ser respeitados
- Conhecer o trabalho dos provedores do leitor, do ouvinte e do telespectador, percebendo a função que desempenham e a eles recorrendo, sempre que for pertinente
11. Os Media como construção social
- Representações do mundo- Efeitos, impactos e riscos
Compreender como os media são agentes de construção social e influência.
- Perceber os conceitos de verdade e de representação
- Perceber o conceito de construção social- Perceber como é que os media constroem a
realidade- Compreender os conceitos de agenda setting e de
espiral do silêncio- Conhecer a linguagem e os cerimoniais dos media- Perceber como e quando as personagens dos
media correspondem a estereótipos- Perceber a influência dos media em matéria de
violência e de sexo
12. Nós e os Media
- Participar nos/pelos Media- Produzir conteúdos/mensagens
Desenvolver estratégias de comunicação através dos diversos media.
- Saber como se pode criar um media- Aprender a fazer um jornal escolar- Aprender a fazer um blogue- Saber se e como se pode ter voz num meio de
comunicação social- Conhecer e aplicar os princípios éticos de criação
e de publicação de conteúdos no espaço público- Tomar conhecimento da possibilidade de direito
de resposta e de direito de retificação nos media
referencial de educação para os media 15 temas, objetivos e resultados de aprendizagem
Quadro 2 – Síntese dos Resultados de Aprendizagem por Tema
TEMAS Resultados de aprendizagem
1. Comunicar e informarOs alunos compreendem a importância da comunicação e distinguem diferentes formas de comunicar. Compreendem como é que a informação é vista e valorizada na e pela sociedade.
2. Compreender o mundo atual
Os alunos conhecem o que se passa no mundo e interessam-se pelos assuntos da atualidade, do mundo mais próximo ao mais distante. Distinguem o espaço de comunicação pública do espaço privado. Compreendem o fenómeno da globalização.
3. Tipos de Media
Os alunos identificam diferentes tipos de media, caracterizam as suas principais funções e conhecem as suas linguagens específicas. Demonstram capacidade para analisar e interpretar criticamente os media, os seus conteúdos e mensagens.
4. As TIC e os ecrãsOs alunos compreendem os diferentes usos das TIC em contextos distintos e para diferentes propósitos. São capazes de explorar o potencial das TIC para pesquisar e aprender.
5. As redes digitais Os alunos identificam diferentes redes sociais e tomam consciência dos seus diferentes usos e do seu impacto na vida e no relacionamento das pessoas.
6. Entretenimento e espetáculo
Os alunos compreendem a importância do entretenimento e do espetáculo na vida das pessoas e exploram o seu lugar nos diferentes media. Tomam consciência da indústria que envolve o entretenimento e exploram alguns dos seus produtos. Compreendem o fenómeno dos fãs.
7. Publicidade e marcas Os alunos compreendem os objetivos e as funções da publicidade e são capazes de identificar e de analisar criticamente a diversidade de técnicas usadas.
8. Produção e indústria/profissionais e empresas
Os alunos tomam consciência de que os media são produzidos em determinados contextos sociais, culturais e económicos. Os alunos compreendem como as questões da propriedade e da concentração dos media se relacionam com os princípios da democracia e da liberdade de expressão. Exploram o conceito de liberdade editorial e a sua importância para garantir a independência dos meios (em relação a quem detém a propriedade e a atores oficiais ou não oficiais). Os alunos tomam conhecimento da existência dos Estatutos Editoriais de diferentes media.
9. Audiências, públicos e consumos
Os alunos descobrem como é que as pessoas usam os media nas suas vidas e identificam a diversidade de usos e de funções dos media. São capazes de refletir sobre as suas próprias práticas mediáticas e de fazer uma leitura crítica das mesmas. Reconhecem a importância dos contextos (social, familiar) na receção e interpretação das mensagens/textos.
10. Liberdade e ética, direitos e deveres
Os alunos compreendem que um cidadão mais informado está mais preparado para tomar decisões e para participar numa sociedade democrática. Os alunos compreendem a liberdade de expressão como um direito humano fundamental, essencial para o pensamento crítico. Os alunos identificam casos em que há restrições à liberdade de expressão.
11. Os media como construção social
Os alunos exploram representações, presenças e silêncios nos media em geral. São capazes de identificar estereótipos veiculados pelos media. Identificam preconceitos e estratégias de manipulação. Compreendem que o processo de edição dá ao texto/mensagem um determinado significado.
12. Nós e os Media
Os alunos são encorajados a produzir conteúdos, envolvendo-se num processo de explorar, planear e fazer. Os alunos usam diferentes tipos de meios para expressar as suas ideias, vozes e opiniões através de um processo criativo. Produzem diferentes mensagens que apresentem diversas perspetivas e representações. Usam os media como plataformas para a expressão da sua cidadania. Identificam os diferentes canais e plataformas que os media disponibilizam para o público interagir e participar e avaliam-nos criticamente.
referencial de educação para os media 16 temas, objetivos e resultados de aprendizagem
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referencial de educação para os media 17 descritores de desempenho
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referencial de educação para os media 18 descritores de desempenho
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referencial de educação para os media 19 descritores de desempenho
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s di
fere
ntes
gén
eros
tel
evis
ivos
;
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cer
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gani
zaçã
o da
s em
pres
as t
elev
isiv
as (
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nigr
ama
hum
ano
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to
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elev
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ação
em
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rar
os d
istin
tos
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os
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org
aniz
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tel
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ação
aos
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s es
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e
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rogr
amas
;
- C
ompr
eend
er q
ue c
ada
mei
o de
co
mun
icaç
ão t
em a
sua
pró
pria
lin
guag
em, a
s su
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onve
nçõe
s e
os
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gén
eros
;
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ar o
s m
eios
dig
itais
par
a m
elho
rar
a co
mpe
tênc
ia c
omun
icat
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peri
men
tar
atra
vés
da li
ngua
gem
ra
diof
ónic
a as
pos
sibi
lidad
es d
e co
mun
icaç
ão d
a lin
guag
em o
ral;
- Ana
lisar
a in
form
ação
e o
pini
ão q
ue u
m
jorn
al o
fere
ce;
- R
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hece
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car
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ríst
icas
da
rádi
o co
mo
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o de
com
unic
ação
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r a
faze
r um
uso
seg
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da
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envo
lver
a c
apac
idad
e de
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tingu
ir e
ntre
“bo
a” e
“m
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info
rmaç
ão; a
nalis
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ver
acid
ade
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vânc
ia d
a in
form
ação
; apr
ende
r a
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a m
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que
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os
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cer
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rinc
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esté
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ende
r a
faze
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senv
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istin
guir
ent
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boa”
e
“má”
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ão.
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pree
nder
a
ilusã
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to e
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;
- Apr
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r a
faze
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uso
seg
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esen
volv
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paci
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ntre
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.
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ifica
r co
mo
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rmin
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pú
blic
os (
idos
os, c
rian
ças,
mul
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s, ho
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tc.)
são
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- C
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cer
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noro
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bran
co à
cor
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- C
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udar
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o m
eio
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itido
;
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faze
r um
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e de
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tingu
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a” e
“m
á”
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rmaç
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- Apr
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r a
faze
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uso
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s te
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s;
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eend
er a
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pró
pria
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cada
mei
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os in
gred
ient
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have
que
os
car
acte
riza
m;
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ber
dist
ingu
ir m
eios
de
com
unic
ação
de
pro
prie
dade
pri
vada
de
mei
os d
e co
mun
icaç
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e pú
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a.
referencial de educação para os media 21 descritores de desempenho
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que
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- Se
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paz
de fa
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dos
ecrã
s de
que
gos
tam
mai
s de
usa
r e
porq
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lar
do m
odo
com
o us
am o
s ec
rãs
e do
mod
o co
mo
são
usad
os p
ela
sua
fam
ília;
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lar
do t
empo
que
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tam
no
uso
das
tec
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gias
e
com
pree
nder
que
é
impo
rtan
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zer
outr
as
ativ
idad
es, p
or e
xem
plo,
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inca
r;
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rtilh
ar s
entim
ento
s e
expe
riên
cias
de
uso
dos
mei
os d
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is, s
ozin
hos
ou c
om a
sua
fam
ília
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ex
empl
o, v
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jogo
s, In
tern
et,
tabl
ets)
.
- Id
entifi
car
o tip
o de
ecr
ãs
que
têm
em
cas
a e
para
qu
e fin
s sã
o us
ados
;
- M
enci
onar
os
ecrã
s qu
e m
ais
usam
e p
ara
quê;
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ompr
eend
er a
noç
ão d
e “t
ecno
logi
as d
e in
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ação
e
com
unic
ação
”;
- R
eflet
ir s
obre
o
tem
po q
ue g
asta
m n
o us
o da
s te
cnol
ogia
s e
com
pree
nder
a
impo
rtân
cia
de r
ealiz
ar
outr
as a
tivid
ades
;
- Ter
con
sciê
ncia
de
que
os e
crãs
pod
em g
erar
de
pend
ênci
a no
seu
uso
;
- Id
entifi
car
e co
mpr
eend
er
as o
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unid
ades
, ris
cos
e po
tenc
ialid
ades
dos
uso
s da
Inte
rnet
;
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car
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rent
es
tecn
olog
ias
e m
eios
de
com
unic
ação
e in
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ação
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s m
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e m
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ac
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mai
s e
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os
inte
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ante
s ou
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ser
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ient
ar n
um
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dig
ital;
- Apr
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r a
resp
eita
r as
in
dica
ções
etá
rias
dos
pr
ogra
mas
;
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onhe
cer
as t
écni
cas
usua
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e in
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e c
omun
icaç
ão;
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r se
nsív
el a
os r
isco
s qu
e po
dem
sur
gir
na In
tern
et;
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con
sciê
ncia
da
cond
ição
de
cons
umid
or d
e ec
rãs;
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entifi
car
e co
mpr
eend
er
as o
port
unid
ades
, ris
cos
e po
tenc
ialid
ades
dos
uso
s da
In
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et;
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eter
min
ar a
s di
fere
ntes
form
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de im
pact
o da
s te
cnol
ogia
s, na
s su
as v
idas
, nas
dos
am
igos
, da
fam
ília
e da
soc
ieda
de e
m g
eral
;
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ende
r a
regu
lar
o te
mpo
que
se
está
em
fren
te a
os e
crãs
;
- Apr
ende
r a
resp
eita
r as
indi
caçõ
es
etár
ias
dos
prog
ram
as;
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ende
r a
conv
ersa
r co
m a
fam
ília
sobr
e o
que
se v
ê na
tel
evis
ão;
- Se
r ca
paz
de d
omin
ar a
s TIC
e
sabe
r us
ar c
onve
nien
tem
ente
um
pr
oces
sado
r de
tex
to;
- Sa
ber
escr
ever
doc
umen
tos
em
supo
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digi
tal;
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um
a pr
átic
a cu
idad
a de
pes
quis
a na
Inte
rnet
, sab
endo
sel
ecio
nar
e va
lidar
a in
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e a
trib
uir
a au
tori
a às
font
es u
tiliz
adas
;
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entifi
car
devi
dam
ente
os
prin
cipa
is
risc
os q
ue s
e ap
rese
ntam
na
Inte
rnet
;
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onhe
cer
um c
onju
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de c
rité
rios
qu
e pe
rmite
m a
valia
r a
qual
idad
e de
um
site
;
- Se
r ca
paz
de e
nten
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a es
peci
ficid
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da in
form
ação
jorn
alís
tica;
- C
ompr
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luçã
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s ut
ensí
lios
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omun
icaç
ão e
dos
seu
s us
os;
- Pe
rceb
er a
s op
ortu
nida
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e os
ris
cos
que
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oloc
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o en
sino
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- Ana
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imet
rias
soc
iais
e c
ultu
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re
laci
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om o
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sso
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s te
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ogia
s.
referencial de educação para os media 22 descritores de desempenho
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s;
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tecn
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ias
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eraç
ão
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s e
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próp
rios
alu
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os p
reço
s de
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ento
s e
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val
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rela
cion
ados
com
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u de
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sum
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sida
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e at
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referencial de educação para os media 23 descritores de desempenho
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2.º
CIC
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lar
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rede
s di
gita
is: o
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s;
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pel
os p
ais
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ares
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lar
da im
port
ânci
a de
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se
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vers
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om p
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s, pr
esen
cial
ou
virt
ualm
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ber
iden
tifica
r e
lidar
co
m c
ompo
rtam
ento
s m
ais
agre
ssiv
os,
de c
onhe
cido
s ou
de
scon
heci
dos,
que
pode
m
ser
caus
a de
zan
ga, m
ágoa
, tr
iste
za o
u m
edo;
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r ca
paz
de c
onve
rsar
co
m u
m a
dulto
sem
pre
que
for
obse
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cho
cant
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r ca
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caso
s de
qua
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odal
idad
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édio
, at
ravé
s do
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emóv
el, p
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exem
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tend
er o
con
ceito
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Cybe
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lying
;
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e ou
se
é cú
mpl
ice
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m a
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e Cy
berb
ullyi
ng;
- Se
r ca
paz
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onve
rsar
com
um
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ulto
sem
pre
que,
em
alg
um
ecrã
, for
obs
erva
da u
ma
imag
em
ou u
m c
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údo
choc
ante
;
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r ca
paz
de p
edir
a a
juda
de
um a
dulto
sem
pre
que,
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avés
de
um
a re
de s
ocia
l, de
SM
S ou
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or a
lvo
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ões
psic
ológ
icas
par
a fa
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algo
que
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- C
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que
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men
sage
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num
a re
de s
ocia
l, as
sim
com
o no
tel
emóv
el, n
o e-
mai
l ou
num
cha
t, qu
e po
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faze
r o
dest
inat
ário
sen
tir-s
e za
ngad
o,
mag
oado
, tri
ste
ou c
om m
edo;
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econ
hece
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tipo
de
com
port
amen
tos
que
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m
ser
cons
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ados
cyb
erbu
llyin
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- C
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se
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se
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mpl
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ou s
e é
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nte
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- Se
r ca
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sem
pre
que,
em
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um e
crã,
for
obse
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ou
um
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cho
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- Se
r ca
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to s
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a re
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ocia
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sões
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gica
s pa
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e qu
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- C
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eend
er q
ue a
s re
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soci
ais
serv
em p
ara
apre
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ar in
form
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s pe
ssoa
is, f
otog
rafia
s, m
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sse,
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e am
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ranj
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iros
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erci
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clie
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em
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aria
is;
- Pe
rceb
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s in
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ções
num
a re
de s
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l são
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tem
ente
, di
tada
s po
r cu
rios
idad
e, il
usão
ou
vont
ade
de c
riar
um
a re
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ção
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referencial de educação para os media 25 descritores de desempenho
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algu
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sed
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ivos
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edad
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ual;
- Tom
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ituci
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tar
de p
rogr
amas
e
de jo
gos
dife
rent
es e
que
po
dem
ver
ou
joga
r de
form
as
dist
inta
s.
- C
ompr
eend
er o
con
ceito
de
aud
iênc
ia;
- Id
entifi
car
situ
açõe
s do
qu
otid
iano
em
que
se
cons
titue
m a
udiê
ncia
s;
- Id
entifi
car
o pú
blic
o-al
vo
de u
m p
rogr
ama
ou d
e um
an
únci
o;
- C
ompr
eend
er a
im
port
ânci
a da
s au
diên
cias
pa
ra o
s m
edia
: sem
púb
lico
não
há t
elev
isão
, não
se
vend
em jo
rnai
s, nã
o se
pr
oduz
cin
ema;
- Tom
ar c
onsc
iênc
ia d
e qu
e as
aud
iênc
ias
têm
gos
tos
e pr
efer
ênci
as d
istin
tas.
- C
ompr
eend
er a
dife
renç
a en
tre
audi
ênci
a pr
esen
cial
e a
udiê
ncia
m
edia
da e
rel
acio
nar
com
si
tuaç
ões
conc
reta
s;
- Id
entifi
car
o pú
blic
o-al
vo
de u
m p
rogr
ama
ou d
e um
anú
ncio
(vi
sion
ar c
lips
de g
éner
os d
ifere
ntes
ou
anún
cios
pub
licitá
rios
e d
izer
fu
ndam
enta
dam
ente
a q
uem
se
dest
inam
);
- R
econ
hece
r, a
part
ir d
os g
osto
s e
pref
erên
cias
do
grup
o, q
ue a
s pe
ssoa
s tê
m r
eaçõ
es e
res
post
as
dist
inta
s em
rel
ação
aos
pr
odut
os m
ediá
ticos
.
- Id
entifi
car
os m
ecan
ism
os q
ue o
s m
edia
usa
m p
ara
alca
nçar
, atr
air
e co
nstit
uir
as a
udiê
ncia
s;
- Pe
squi
sar
sobr
e o
mod
o co
mo
as p
esso
as u
sam
os
med
ia n
as
suas
vid
as, q
uais
os
seus
háb
itos
e pa
drõe
s de
uso
;
- Sa
ber
com
o os
púb
licos
util
izam
os
med
ia n
a vi
da q
uotid
iana
, qua
is s
ão
os s
eus
hábi
tos
de u
tiliz
ação
e d
e qu
e fo
rmas
se
pode
m r
eves
tir e
stas
ut
iliza
ções
;
- R
eflet
ir s
obre
os
usos
dos
med
ia.
- C
onhe
cer
a ev
oluç
ão h
istó
rica
do
conc
eito
de
audi
ênci
a;
- D
istin
guir
os
conc
eito
s de
aud
iênc
ia e
de
púb
lico
e co
mpr
eend
er a
s re
laçõ
es
e te
nsõe
s en
tre
eles
;
- C
ompr
eend
er a
seg
men
taçã
o da
au
diên
cia,
iden
tifica
ndo
even
tuai
s di
fere
nças
soc
iais
na
rela
ção
e no
co
mpo
rtam
ento
das
aud
iênc
ias
- gé
nero
, ida
de, g
rupo
soc
ioec
onóm
ico,
pr
ofiss
ão;
- Id
entifi
car
as “
voze
s qu
e sã
o ou
vida
s”
nos
med
ia e
as “
voze
s qu
e fic
am n
o si
lênc
io”;
- R
eflet
ir s
obre
os
usos
dos
med
ia;
- C
ompr
eend
er q
ue o
s co
nteú
dos/
men
sage
ns d
os m
edia
não
têm
o
mes
mo
sign
ifica
do p
ara
toda
s as
pe
ssoa
s;
- C
ompr
eend
er q
ue a
s au
diên
cias
usa
m,
inte
rpre
tam
e r
eage
m a
os m
edia
de
dife
rent
es fo
rmas
;
- C
ompr
eend
er c
omo
é fe
ita a
med
ição
de
aud
iênc
ias
dos
vári
os m
edia
e r
eflet
ir
sobr
e a
impo
rtân
cia
que
esse
s da
dos
assu
mem
par
a as
em
pres
as e
par
a os
an
unci
ante
s;
referencial de educação para os media 32 descritores de desempenho
TE
MA
9: A
UD
IÊN
CIA
S, P
úB
LIC
OS
E C
ON
SUM
OS
- (co
nt.)
SUB
TE
MA
SC
onsu
mos
de
Med
ia |
Med
ição
de
audi
ênci
as
DE
SCR
ITO
RE
S D
E
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SEM
PE
Nh
OP
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-ESC
OLA
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º C
ICLO
2.º
CIC
LO3.
º C
ICLO
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UN
DÁ
RIO
- D
istin
guir
as
limita
ções
do
proc
esso
de
med
ição
das
aud
iênc
ias;
- En
tend
er c
omo
os m
edia
se
diri
gem
ao
s se
us p
úblic
os e
que
imag
em t
êm o
s pr
odut
ores
de
med
ia d
os s
eus
públ
icos
;
- Ent
ende
r co
mo
os p
úblic
os in
terp
reta
m
os m
edia
e q
ue s
igni
ficaç
ões
e gr
atifi
caçõ
es d
eles
ret
iram
.
referencial de educação para os media 33 descritores de desempenho
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LO3.
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DÁ
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- Apr
ende
r a
impo
rtân
cia
de
um t
raba
lho
ter
o no
me
de
quem
o fa
z;
- Apr
ende
r a
impo
rtân
cia
dos
seus
tra
balh
os (
pint
uras
, de
senh
os)
tere
m o
seu
nom
e;
- M
ostr
ar r
espe
ito p
elos
tr
abal
hos
dos
cole
gas;
- Apr
ende
r qu
e os
pro
gram
as
de t
elev
isão
(os
des
enho
s an
imad
os, a
s te
leno
vela
s, os
fil
mes
), o
cine
ma,
etc.
, têm
se
mpr
e um
a pe
ssoa
que
os
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ebeu
e p
rodu
ziu;
- Se
ntir-
se li
vre
para
exp
ress
ar
as s
uas
idei
as e
apr
ende
r a
resp
eita
r as
dos
out
ros.
- C
ompr
eend
er o
con
ceito
de
libe
rdad
e de
exp
ress
ão;
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noç
ão d
a im
port
ânci
a de
ref
erir
sem
pre
a au
tori
a do
s tr
abal
hos;
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econ
hece
r a
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rtân
cia
de a
trib
uir
auto
ria
aos
seus
pró
prio
s tr
abal
hos;
- C
ompr
eend
er q
ue n
ão s
e de
ve c
opia
r o
trab
alho
dos
ou
tros
e u
sá-lo
com
o se
fo
sse
seu;
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ntir-
se li
vre
para
ex
pres
sar
as s
uas
idei
as
e ap
rend
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res
peita
r as
do
s ou
tros
.
- R
econ
hece
r a
impo
rtân
cia
da r
efer
ênci
a da
aut
oria
dos
tr
abal
hos,
seja
m e
les
em s
upor
te
digi
tal,
audi
ovis
ual o
u pa
pel;
- Id
entifi
car
os e
lem
ento
s bá
sico
s pa
ra c
onfe
rir
créd
ito a
um
tr
abal
ho: t
ítulo
, nom
e e
data
.
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onhe
cer
os d
ocum
ento
s qu
e, e
m
Port
ugal
e n
o m
undo
, gar
ante
m a
lib
erda
de d
e ex
pres
são;
- C
onhe
cer
os p
rinc
ípio
s do
dire
ito
de r
espo
sta
e de
ret
ifica
ção
rela
tivam
ente
aos
med
ia;
- C
onhe
cer
pers
onal
idad
es q
ue
defe
nder
am e
def
ende
m a
libe
rdad
e de
exp
ress
ão;
- C
onhe
cer
orga
niza
ções
que
de
fend
em a
libe
rdad
e de
exp
ress
ão;
- Sa
ber
refe
renc
iar
um t
exto
ret
irad
o da
Inte
rnet
;
- Apr
ende
r qu
e ao
ato
de
copi
ar o
tr
abal
ho d
e ou
tros
e a
pres
entá
-lo
com
o se
foss
e se
u se
cha
ma
plág
io.
- C
ompr
eend
er e
des
crev
er o
s pr
incí
pios
da
libe
rdad
e de
exp
ress
ão, l
iber
dade
de
impr
ensa
e li
berd
ade
de in
form
ação
;
- C
onhe
cer
os p
rinc
ipai
s do
cum
ento
s qu
e, a
o lo
ngo
do t
empo
, pre
tend
eram
ga
rant
ir a
libe
rdad
e de
exp
ress
ão;
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onhe
cer
pers
onal
idad
es e
or
gani
zaçõ
es d
efen
sora
s da
libe
rdad
e de
exp
ress
ão;
- C
ompr
eend
er a
impo
rtân
cia
de u
ma
impr
ensa
livr
e, d
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sora
dos
dire
itos
hum
anos
;
- C
onhe
cer
a ce
nsur
a, a
sua
hist
ória
e a
s su
as c
arac
terí
stic
as;
- C
ompr
eend
er q
ue o
con
sum
o m
ediá
tico
colo
ca q
uest
ões
étic
as
(exe
mpl
os: p
rogr
amas
tel
evis
ivos
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ensi
vos
dos
dire
itos
e da
dig
nida
de
hum
ana,
prom
oven
do a
lgum
tip
o de
de
grad
ação
);
- En
tend
er a
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cia
e co
nhec
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ação
mai
s re
leva
nte
sobr
e a
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eção
da
liber
dade
de
expr
essã
o,
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oteç
ão d
e m
enor
es, o
res
peito
pe
la v
ida
priv
ada,
o di
reito
à im
agem
, o
dire
ito a
o bo
m n
ome,
à p
ropr
ieda
de
inte
lect
ual;
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A, D
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2.º
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º C
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e pú
blic
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info
rmaç
ão e
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ende
r po
rque
o in
tere
sse
públ
ico
não
é o
mes
mo
que
o in
tere
sse
do p
úblic
o;
- C
onhe
cer
e se
r ca
paz
de e
xerc
er o
s di
reito
s e
os d
ever
es d
os c
idad
ãos
em r
elaç
ão à
açã
o do
s m
edia
em
ge
ral e
do
jorn
alis
mo
em p
artic
ular
, no
mea
dam
ente
o d
ireito
de
resp
osta
e
de r
etifi
caçã
o e
o di
reito
de
part
icip
ação
;
- C
onhe
cer
o tr
abal
ho d
os p
rove
dore
s do
leito
r, do
ouv
inte
e d
o te
lesp
ecta
dor,
perc
eben
do a
funç
ão q
ue
dese
mpe
nham
, pre
stan
do a
tenç
ão a
o qu
e di
zem
e a
ele
s re
corr
endo
sem
pre
que
se ju
stifi
que
(qua
ndo
uma
notíc
ia
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esen
ta in
corr
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s lin
guís
ticas
, por
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- C
onhe
cer
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ireito
s de
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or
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tend
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orqu
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vem
ser
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spei
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s;
- D
efini
r pl
ágio
e d
escr
ever
as
suas
co
nseq
uênc
ias.
referencial de educação para os media 35 descritores de desempenho
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OM
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CIA
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os e
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ITO
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S D
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OP
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OLA
R1.
º C
ICLO
2.º
CIC
LO3.
º C
ICLO
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r a
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ória
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de
dife
rent
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pont
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- Apr
ende
r qu
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ícia
s ta
mbé
m s
ão c
onta
das
e re
lata
das
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rmas
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rent
es.
- Pe
rceb
er q
ue o
s m
edia
apr
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os
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tos
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dife
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s de
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dife
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es p
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- Sa
ber
iden
tifica
r di
fere
nças
e
sem
elha
nças
ent
re
notíc
ias,
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utin
do s
obre
os
tra
tam
ento
s (t
ítulo
s, im
agen
s, pr
otag
onis
tas.
..)
que
uma
mes
ma
notíc
ia,
publ
icad
a ou
em
itida
em
di
stin
tos
jorn
ais
ou c
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s, re
cebe
;
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r ca
paz
de id
entifi
car
gran
des
cate
gori
as d
e gé
nero
s de
pro
gram
as, p
or
exem
plo,
not
ícia
s, fic
ção,
en
tret
enim
ento
.
- Sa
ber
o qu
e sã
o es
tere
ótip
os
e id
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car
algu
ns v
eicu
lado
s pe
los
med
ia;
- R
econ
hece
r as
dife
renç
as
que
pode
m e
xist
ir e
ntre
um
ac
onte
cim
ento
e o
mod
o co
mo
é no
ticia
do n
os m
edia
;
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ealiz
ar e
xerc
ício
s de
aná
lise
dos
proc
esso
s de
con
stru
ção
med
iátic
a, no
mea
dam
ente
os
de s
eleç
ão e
de
orde
naçã
o da
in
form
ação
, refl
etin
do s
obre
el
es;
- D
istin
guir
ent
re a
cont
ecim
ento
e
notíc
ia –
est
a é
sem
pre
uma
elab
oraç
ão d
o jo
rnal
ista
, a
part
ir d
a su
a pe
rspe
tiva
e in
terp
reta
ção
da r
ealid
ade.
- C
onhe
cer
e ut
iliza
r os
gén
eros
jo
rnal
ístic
os c
omo
form
as d
e ex
pres
são
de id
eias
e in
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açõe
s;
- C
ompr
eend
er a
s no
ções
de
sele
ção
e de
hie
rarq
uiza
ção
da
info
rmaç
ão, v
ista
s so
b di
vers
os
ângu
los
(impr
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sér
ia v
s im
pren
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- Id
entifi
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s as
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que
são
incl
uído
s e
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uído
s no
mun
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os m
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- O
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quem
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ue e
stá
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uído
no
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os m
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- C
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eend
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s; no
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, cró
nica
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o os
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ia
repr
esen
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os s
ocia
is;
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algu
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rinc
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s da
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s m
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enda
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ting,
espi
ral d
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lênc
io)
e te
xtos
de
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obj
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pare
cem
ser
mai
s re
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tas
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outr
os;
- C
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lidad
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cand
o o
que
“é d
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“não
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ito”;
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s m
ediá
ticos
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port
am c
once
ções
do
mun
do
part
icul
ares
e c
omun
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4. BIBLIOGRAFIA
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Pereira, S.; Pereira, L., Pinto, M. (2010). Videojogos: Saltar para Outro Nível. Braga: CECS, Universidade do Minho. Disponível em: http://www.lasics.uminho.pt/edumedia/?page_id=64
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Pereira, S.; Pereira, L., Pinto, M. (2011). Internet e Redes Sociais. Tudo o que vem à Rede é Peixe?. Braga: CECS, Universidade do Minho. Disponível em: http://www.lasics.uminho.pt/edumedia/?page_id=36
UNESCO (2006). L’éducation aux médias. Un kit à l’intention des enseignants, des élèves, des parents et des pro-fessionnels. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001492/149278F.pdf (francês) http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001492/149278e.pdf (inglês)
UNESCO (2011). Media and Information Literacy. Curriculum For Teachers. Paris: UNESCO. Disponível em: http://unesdoc.unesco.org/images/0022/002204/220418por.pdf (em português).
5.1. Sítios na Internet relacionados com Educação para os Media
Revistas de Educação para os Media
Aulária – Revista Digital de Educomunicación: http://www.aularia.org/
Communications in Information Literacy: http://www.comminfolit.org/index.php?journal=cil
Comunicar: www.comunicar.com
International Journal of Learning and Media: http://ijlm.net/journal
The Journal of Media Literacy: http://journalofmedialiteracy.org/
The Journal of Media Literacy Education: http://digitalcommons.uri.edu/jmle/
Nordic Journal of Digital Literacy: http://www.idunn.no/ts/dk
Portugal
Blogue Educomunicação: http://comedu.blogspot.pt/
Blogue Página 23: http://blogues.publico.pt/pagina23/
Catálogo BloguesEDU: https://www.portaldasescolas.pt/portal/server.pt/community/04_catalogo_blogs/284
Documentos de referência sobre Educação para os Media: http://www.literaciamediatica.pt/pt/documentos--de-referencia
Educommunication: http://www.scoop.it/t/educommunication
Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas, Direção-Geral da Educação: http://erte.dge.mec.pt/
Media Smart Portugal:http://www.mediasmart.com.pt/media_smart.1.html
Miúdos Seguros na Net: http://miudossegurosna.net/
Portal da Literacia Mediática: http://www.literaciamediatica.pt/
Portal de Jornais Escolares: http://jornaisescolares.dge.mec.pt/
Rádios e Televisões Escolares na Net: http://rten.dge.mec.pt/
Seguranet: http://seguranet.pt
EstrangeiroAssociação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação: http://www.abpeducom.org.br/
Centre de Liaison de l’Enseignement et des Moyens d’Information: www.clemi.fr
Cine y Educación: http://www.uhu.es/cine.educacion/cineyeducacion/
Common Sense Media: http://www.commonsensemedia.org/
Edutopia: http://www.edutopia.org/
EMEDUS - European Media Literacy Education Study: http://eumedus.com/
European Commission: Media Literacy: http://ec.europa.eu/culture/media/media-literacy/index_en.htm
Gabinete de Comunicación y Educación (UAB): http://www.gabinetecomunicacionyeducacion.com/
Grupo Comunicar – Colectivo Andaluz de Educacion y Comunicación http://www.grupocomunicar.com/
Media and Information Literacy: http://milunesco.unaoc.org/
Media Animation: http://www.media-animation.be/
Media Smarts: http://mediasmarts.ca/
OFCOM-Media Literacy: http://stakeholders.ofcom.org.uk/market-data-research/other/media-literacy/
The News Literacy Project: http://www.thenewsliteracyproject.org/
UNESCO-UNAOC UNITWIN on Media and Information Literacy and Intercultural Dialogue: http://www.unaoc.org/communities/academia/unesco-unaoc-milid/
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