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Reforma Eleitoral

Jairo Nicolau

Câmara dos Deputados

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1 Representação proporcional

2 Modelos majoritários

3 Sistemas mistos

4 Financiamento de campanhas

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Representação proporcional no Brasil: problemas

Hiperfragmentação.Hiperpersonalismo e reduzida importância dos partidos nas campanhaseleitorais.Não garantia de equilíbrio na representação territorial.

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Sistemas eleitorais: propostas

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Representação proporcional

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Representação proporcional

Os partidos apresentam uma lista de candidatos.Uma fórmula matemática distribui as cadeiras entre os partidos.Fundamento: proporção de cadeiras = proporção de votos.

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Tipos de lista no sistema proporcional

AbertaOs eleitores decidem a ordem final dos candidatos.FechadaOs partidos decidem a ordem final dos candidatos.FlexívelOs partidos e eleitores decidem a ordem final dos candidatos.

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Tipos de lista: países

AbertaBrasil, Polônia, Peru.FechadaItália, Portugal, Espanha, Argentina, África do Sul.FlexívelIndonésia, Bélgica, Holanda, Suécia, Dinamarca.

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Modelos majoritários

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Distrital

O país é divido em tantas circunscrições eleitorais (distritos) quantasforem o número de cadeiras no Legislativo.Os partidos apresentam um candidato por distrito.O mais votado do distrito é eleito.Países:

Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Índia.

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Projeto Vaccarezza (PEC 352)

Lista aberta + distritãoCláusula de barreira nacional de 5%Distritos pequenos: 4 a 7

Exemplo: São Paulo teria 10 distritos, cada um deles elegendo 7deputados.

As cadeiras são distribuídas no distritos pelo cociente eleitoral.As sobras são ocupadas pelo sistema majoritário (distritão).Um candidato necessita para se eleger 10% do cociente eleitoral.

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Projeto Vaccarezza: problemas

Complexidadecriação de distritosduas fórmulas

Alta desproporcionalidadedistritos pequenoscláusula de 5%votos nulos dos candidatos com menos de 10% dos cociente eleitoral.

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Distritão

Partidos apresentam a lista, mas não existe agregação de votos doscandidatos.Os mais votados da circunscrição eleitoral são eleitos.Sistema dominante no século XIX: Europa e Brasil.Países:

Jordânia e Afeganistão.

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Distritão: problemas

Aprofunda o hiperpersonalismo.Enfraquece os partidos na arena eleitoral.Ausência de coordenação na campanha (o drama dos partidos noJapão).Não garante equilíbrio da representação territorial.Pode não reduzir a fragmentação partidária.

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Sistemas eleitorais: escolha de 170 especialistas

Ranking Média Primeiras preferências

Misto proporcional 1 2.37 52Voto único transferível 2 2.60 38Lista aberta 3 3.26 18Voto alternativo 4 4.01 10Lista fechada 5 4.17 9Distrital 6 4.67 21Dois turnos 7 4.9 7Paralelo 8 5.18 3Distritão 9 6.76 3

Fonte: Bowler, S. & Farrell, D.M., 2006. We Know Which One WePrefer but We Don’t Really Know Why: The Curious Case of MixedMember Electoral Systems. British Journal of Politics & InternationalRelations, 8(3), pp.445–460.

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Sistemas mistos

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Misto paralelo

Parte de deputados é eleita pela lista partidária; parte é eleita emdistritos de um representante.Países: Japão, Russia, Taiwan.Brasil: Comissão Arinos e PEC 258 (Marcos Pestana).

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Misto paralelo: problemas

Na parte majoritária: os votos dados aos partidos que não venceram nodistrito são “perdidos”.Complexidade: dois votos para deputado estadual, dois votos parafederal.Delineamento dos distritos: Câmara dos Deputados, Assembleias eCâmaras Municipais.Qual lista: Fechada? Aberta?

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Misto proporcional

Parte dos deputados é eleita pela lista partidária; parte é eleita emdistritos de um representante.As cadeiras são distribuídas inicialmente segundo a regra proporcional;a seguir é feita uma “subtração” das cadeiras eleitas nos distritos.Países:

Alemanha, Nova Zelândia, Escócia, Bolívia.

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Misto proporcional: uma proposta

Dividir os estados: metade de cadeiras eleitas pelo sistema proporcional(lista fechada) e metade em distritos de um representante.Os distritos seriam os mesmo nas eleições para deputado federal eestadual.Eleitor tem apenas um voto.Adoção de uma cláusula de barreira nacional de 1,5%.Adoção do sistema de divisores (fórmula D’Hondt) na distribuição dosestados.Do total de cadeiras obtidas pelos partidos segundo a votaçãoproporcional são subtraídas as conquistadas nos distritos.

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Misto proporcional: distribuição de 10 cadeiras doEspírito Santo

Partido Votos Cadeiras

PSB 396.397 4PDT 321.211 2PMDB 309.306 2PT 164.128 1PR 136.724 1PTB 106.885PSC 99.211Total 10

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10 cadeiras do Espírito Santo

Partido Cadeiras totais Cadeiras do distrito Cadeiras Lista

PSB 4 2 2PDT 2 1 1PMDB 2 1 1PT 1 1 0PR 1 1PTBPSCTotal 10 5 5

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Misto proporcional

Pontos positivosGarantir a proporcionalidade na distribuição de cadeiras.Representantes de todas as áreas do país no legislativo.Mais peso aos partidos (na escolha dos candidatos que comporão a lista)Reduzir a fragmentação pardidária (regra 1,5%).

Pontos NegativosNecesidade de revisão periódica das fronteiras dos distritos.Complexidade, sobretudo com dois votos.Eventual “perda” da (s) última (s) cadeira (s) obtidas pela perteproporcional; quando um partido obtiver mais cadeiras no distrito do queo designado na parte proporcional.

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Fim!jaironicolau@gmail.com

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Financiamento de campanhas

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ProblemasCampanhas cada dia mais carasdependenetes de financiamento de empresasPrestação de contas bizantinaPunições levesFiscalização precária

PropostasFim das doações de empresas.Aumento de doação de pessoa física: 50 mil reais por ano eleitoral.Exigência de apresentação das doações nas declarações de renda ( apartir de um valor).Prestação de contas on-line para a Justiça Eleitoral.Novo sistema de punições.

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