REGISTRO ELETROMIOGRÁFICO DA MUSCULATURA FACIAL A PARTIR DE ESTÍMULOS CUTÂNEOS EM INDIVÍDUOS...

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REGISTRO ELETROMIOGRÁFICO DA

MUSCULATURA FACIAL A PARTIR DE ESTÍMULOS

CUTÂNEOS EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE

SÍNDROME DE DOWN

REGISTRO ELETROMIOGRÁFICO DA

MUSCULATURA FACIAL A PARTIR DE ESTÍMULOS

CUTÂNEOS EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE

SÍNDROME DE DOWN

Universidade Presbiteriana Mackenzie Universidade Presbiteriana Mackenzie

Regina Donnamaria MoraisRegina Donnamaria Morais

São Paulo2001

São Paulo2001

FONOAUDIOLOGIAFONOAUDIOLOGIA

Atividades TerapêuticasAtividades TerapêuticasAquisições de movimentos

específicos dos O.F.A.

Aquisições de movimentos

específicos dos O.F.A.

COMUNICAÇÃOCOMUNICAÇÃO

• Sucção

• Deglutição

• Mordida

• Mastigação

• Sucção

• Deglutição

• Mordida

• Mastigação

• Respiração

• Articulação de sons

• Fala e comunicação

• Cognição

• Respiração

• Articulação de sons

• Fala e comunicação

• Cognição

Atividades TerapêuticasAtividades Terapêuticas

Manipulação da

musculatura facial

Manipulação da

musculatura facial

Síndrome de DownSíndrome de Down

• Hipotonia global e facial

• Inabilidade motora fina para determinada função oral

• Hipotonia global e facial

• Inabilidade motora fina para determinada função oral

Pueschel, 1991Pueschel, 1991

Síndrome de Down

Terapia de fonoaudiologia:

• Aquisição de movimentos mais funcionais

• Posturas, biomecânica que favoreçam: - respiração nasal

- contato labial - articulação de sons

que dependam das estruturas do C. O. F

Preparação da musculatura oro facial

Técnicas:•Conceito Neuro evolutivo. Karl e Berta BOBATH

•Facilitação neuro-muscular proprioceptiva. Herman Kabat

•Reações reflexas- Vaclav Vojta *Relevância referir-se a uma região estimulada ponto desencadeador de uma determinada resposta motora. ( Levitt,1995)

•Estimulação sensorial por ativação e inibição.Margaret Rood

•Terapia de regulação orofacial. Conceito RCMRodolfo Castillo Morales

Conceito Castillo- Morales Terapia de Regulação Oro Facial

Por apresentar uma fundamentação mais ampla e conexa da neurofisiologia.

OBJETIVOOBJETIVO

Investigar a relação objetiva de causa e efeito

entre estímulos cutâneos aplicados em

determinadas zonas motoras da face e a

resposta motora desencadeada a partir destes

estímulos, de modo a se validarem alguns dos

princípios que norteiam a terapia de regulação

orofacial (TRO) do conceito RCM de reabilitação.

Investigar a relação objetiva de causa e efeito

entre estímulos cutâneos aplicados em

determinadas zonas motoras da face e a

resposta motora desencadeada a partir destes

estímulos, de modo a se validarem alguns dos

princípios que norteiam a terapia de regulação

orofacial (TRO) do conceito RCM de reabilitação.

CASUÍSTICACASUÍSTICA

Foram estudados quatro sujeitos portadores de

Síndrome de Down, com idades entre 11 e 14

anos, sendo dois do sexo masculino e dois do

sexo feminino. Como controle, foram estudados

ainda dois indivíduos normais de mesma faixa

etária, um de cada sexo.

Foram estudados quatro sujeitos portadores de

Síndrome de Down, com idades entre 11 e 14

anos, sendo dois do sexo masculino e dois do

sexo feminino. Como controle, foram estudados

ainda dois indivíduos normais de mesma faixa

etária, um de cada sexo.

ELETROMIÓGRAFOELETROMIÓGRAFO

Nihon Kohden Neuropack 2

Dois canais, 2 pares de eletrodo de captação de superfície simétricaFolheado a ouroUm eletrodo de captação (cátodo)Um eletrodo de referência (anôdo)Filtro de 20Hz freqüência baixaFiltro de 2Khz alta

Zonas motoras da face

Castillo-Morales, 1999

Z.M.Lábio superior

Z.M. do Musc.do Mento

Z.M. do soalho da boca

Área labial

Área do mentoÁrea

Submandibular

Áreas faciais de estimulação proprioceptiva

Brotto, 2001

Eletrodo de captação referência nasal

Eletrodo de captação ativo labial

Eletrodo de captação ativo mento - submandibular

Regiões de captação facial Regiões de captação facial

Brotto, 2001

ESTIMULAÇÃO DA REGIÃO LABIAL

1SD 2SD

4SD 6 C

5 C3SD

1SD 2SD

4SD

6 C5 C

3SD

ESTIMULAÇÃO DA REGIÃO MENTAL

1SD 2SD

4SD

6 C5 C

3SD

ESTIMULAÇÃO DA REGIÃO SUBMANDIBULAR

CASO 1CASO 1

ESTIMULAÇÃO PROPRIOCEPTIVARECRUTAMENTO DE UNIDADES MOTORAS

ESTIMULO SUBMANDIBULAR

ESTIMULO MENTO

ESTIMULO LABIAL

ESTIMULO SUBMANDIBULAR

ESTIMULO MENTO

ESTIMULO LABIAL

ESTIMULO SUBMANDIBULAR

ESTIMULO MENTO

ESTIMULO LABIAL

ESTIMULO SUBMANDIBULAR

ESTIMULO MENTO

ESTIMULO LABIAL

ESTIMULO SUBMANDIBULAR

ESTIMULO MENTO

ESTIMULO LABIAL

ESTIMULO SUBMANDIBULAR

ESTIMULO MENTO

ESTIMULO LABIAL

MÚSCULOS MENTO ESUBMANDIBULAR

MÚSCULOS LABIAIS

CASO 2CASO 2

CASO 3CASO 3

CASO 4CASO 4

CASO 5CASO 5

CASO 6CASO 6

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

Este estudo permitiu a observação objetiva da

relação de causa e efeito entre os estímulos

orofaciais preconizados pela Terapia de

Regulação Orofacial, integrante do Conceito RCM

de reabilitação, e resposta motora efetiva,

registrada à eletromiografia.

Este estudo permitiu a observação objetiva da

relação de causa e efeito entre os estímulos

orofaciais preconizados pela Terapia de

Regulação Orofacial, integrante do Conceito RCM

de reabilitação, e resposta motora efetiva,

registrada à eletromiografia.

Discussão:1. Os resultados do emprego de todas as técnicas e

sua validação vem sendo observada apenas clínica e subjetivamente.

2. Não se utilizou toda a sequência ( calma motora *, modelagem e exercícios específicos) proposta pela terapia de regulação orofacial – causa e efeito *.

3. Escolha de três zonas motoras, por serem áreas de maior captação de respostas motoras, pelos eletrodos.

4. Evidenciou-se,na amostra, resposta motora objetiva* aos estímulos cutâneos preconizado pela técnica em estudo, independente da presença da síndrome.

5. Registro de resposta motora em áreas adjacentes.ainda que menos intensas na maioria dos indivíduos.6. Respostas objetivadas, mesmo frente ao não uso das fases de preparação propostas pelo RCM.7. As respostas registradas, pelo eletromiógrafo, não foram, absolutamente,visualizadas clínicamente peloTerapeuta.8. O estímulo percorreu um circuito neural acarretando respostas muscular.9. Na prática, isso se traduz em cuidados com os estímulos aplicados.

10. Neurofisiologia:Toque com alisamento, pressão estimulou receptores de superfície da pele : Meissner, Ruffini, Vater Pacini e Merkel. Brodal, 1979; Douglas, 1998

Meissner Pacini

Merkel Ruffini

Modf. Kandel et al, 2000

11. Estimulo de receptores proprioceptivosdo músculo ( fuso muscular), resultando emação muscular. Brodal, 1979; Douglas, 1998

Musc. B

Musc.A

NeurônioMotor A1

Nucleo motor B

Nucleo Motor A

Raiz ventral

Diferença de comprimento

Tendão:Variação de tensão

Modf. Kandel et al, 2000

12. A ação motora registrada indica, ainda,que o trabalho da musculatura oral ,para uma determinada função, demanda sicronicidade dos músculos faciais. Hislop & Montgomery, 1996

Ratificada pela presença de atividade muscular em áreas vizinhas

13. Respostas adjacentes: inervação• espraiamento da estimulaçãonervosa superficial e proprioceptivapara todos os músculos.

Modf Netter, 1996

V- Nervo TrigêmeoFibra aferenteFibra eferente

VII - Nervo facialfibra eferentefibra aferente

Modf Netter, 1996

**

** *

trigêmeo

1- Receptores pele2-Via trigeminal(R. mand. e maxilar)3- N.S. principal4- N. Espinal1- recpt. Proprioceptivo2- N. mesencefálico3- Fascículo longitudinal medial Nucleo motor

Mesmo nervo / n.facialAção supra hióidea /

S.mentoniana.•( r. trigeminal motor – milohioídeo e digastrico anterior.

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