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Formanda: Alexandra Lopes 3 de Novembro de 2010

Relatório de auto-avaliação da sessão 1

A Biblioteca Escolar: desafios e oportunidades no contexto da mudança

É a partir do título desta primeira sessão online que escrevo algumas linhas

de reflexão sobre os caminhos pelos quais a biblioteca escolar avança. Antes de mais

são caminhos de incerteza em que se erguem obstáculos mas que deixam igualmente

entrever mais oportunidades de mudança – de práticas, procedimentos enraizados, de

modos de pensar.

Antes de mais este contexto de mudança traz, a par dessa incerteza, a

oportunidade única de partilhar - através de redes de professores bibliotecários, da

partilha de ideias e de experiências, em fóruns, redes sociais, como o twitter, facebook

ou wikis, blogues e plataformas – e, desta forma, disseminar a mudança. Neste tempo

de instabilidade (própria dos tempos de mudança) surgem, ainda, outras

oportunidades incontornáveis, como a formação disponibilizada para os professores

bibliotecários, horários a tempo inteiro nas bibliotecas escolares, o Plano Tecnológico,

o Plano Nacional de Leitura.

Este contexto de mudança em que vivemos pede-nos obviamente mais - é

pedido ao professor bibliotecário que seja capaz de transformar a BE num local de

conhecimento privilegiando os acessos à literacia da informação, propiciando a

aprendizagem dos alunos e a construção de conhecimentos.

Achei por tudo isto os textos propostos para análise nesta sessão

extremamente pertinentes. Mais do que um espaço de informação, a biblioteca escolar

é, nestes tempos de mudança um espaço de conhecimento (knowledge space, not

information place como refere Ross Todd), eu diria, de conhecimentos, nos mais

diversos suportes e que nos chegam das mais diversas formas. Como poderemos lidar

com essas mudanças? Aderindo, tomando parte nelas, através da construção de

materiais e desenvolvimento de acções de apoio ao currículo e à aprendizagem,

dialogando, partilhando dúvidas para criar.

Por fim, mudança também na avaliação. De uma forma geral, não há uma

cultura de avaliação no ensino. Muito menos de uma forma sistemática a partir

evidências como aqui se lê. A instauração do modelo de auto-avaliação da RBE traz,

assim, mais possibilidades de mudar este estado de coisas ao colocar como central a

Formanda: Alexandra Lopes 3 de Novembro de 2010

necessidade premente de reunir evidências do que foi feito, está a ser feito, para

reflectir, avaliar e planear o que pode ser feito, de forma articulada, entre o professor

bibliotecário e a sua equipa, em colaboração com a direcção da escola, professores,

pais, alunos (apesar da dificuldade em agendar reuniões em parte devido à carga

burocrática excessiva dos professores).

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