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2010Relatório de Atividades
BELÉM - PARÁ2010
Governo do Estado do Pará
Re
lató
rio
de
Ativid
ad
es
20
10
APRESENTAÇÃO
O INSTITUTO
MISSÃO
COMPETÊNCIAS
ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL
RECURSOS HUMANOS
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA FINANCEIRA
GESTÃO DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
AÇÕES ESTRATÉGICAS DESENVOLVIDAS
NO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
NAS ÁREAS FINALÍSTICAS
Concessões Florestais
Reflorestamento
Cadeias produtivas
Extrativismo
FUNDEFLOR
PARCERIAS INSTITUCIONAIS
PERSPECTIVAS
GESTÃO INSTITUCIONAL
5
6
6
6
8
9
11
13
14
14
15
15
20
22
22
24
25
26
27
Relatório de Atividades 2010
A sustentabilidade do uso dos recursos florestais no Estado do Pará tem sido um complexo desafio e, nos últimos anos, diversas ações
foram desenvolvidas no sentido de ordenar a sua utilização e organizar as cadeias produtivas a eles relacionados.
Inserido nesse contexto, a realização do zoneamento ecológico-econômico, a regularização fundiária e a promulgação da Lei de Gestão de Florestas Públicas nº 11284/2006, foram marcos importantes para o ordenamento territorial e a gestão de florestas públicas. No Estado, a criação do Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará – IDEFLOR, em 2007, foi um passo decisivo histórico visando a efetiva gestão de florestas públicas para produção sustentável e a gestão da política estadual para produção e desenvolvimento da cadeia florestal.
A atuação do IDEFLOR vem sendo estrategicamente importante para o estabelecimento de novo paradigma para a utilização dos recursos florestais do Estado, integrando os diversos setores da sociedade civil, ampliando o debate e promovendo uma mudança inovadora o perfil do extrativismo no Pará.
Uma consequência imediata deste processo é a necessidade de reformulação das práticas atuais de exploração existentes, gerando novas regulamentações legais visando a integrar conhecimentos e tecnologias para aperfeiçoar técnicas de produção sustentável na região.
APRESENTAÇÃO
A gradual estruturação funcional do IDEFLOR concorre para tornar a instituição mais dinâmica e precisa no desempenho de seu papel diante da sociedade paraense, com enfoque voltado à eficiência organizacional, estabelecendo mecanismos de acompanhamento e atingimento de metas pré-estabelecidas.
O trabalho realizado e serviços oferecidos norteiam-se, o máximo possível, nas diretrizes do Instituto, na manutenção dos valores, na visão de futuro, procurando manter o compromisso público de fornecer sempre o melhor.
Este relatório é reflexo de todo o esforço empreendido pelo Instituto em cumprir com a sua missão institucional, identificando demandas e buscando soluções inovadoras para o cenário florestal do Estado.
Nele é apresentada a síntese das atividades, ganhos e dificuldades verificadas de modo que se tenha uma compreensão mais clara das ações desenvolvidas, tanto na gestão administrativa quanto na gestão técnica, assim como para mostrar os resultados mais relevantes e as perspectivas e principais metas dos anos à frente.
Jorge Alberto Gazel Yared Diretor Geral
5
Missãoromover o desenvolvimento sustentável dos diferentes segmentos florestais, por meio de políticas e da gestão Pde florestas do Estado do Pará, garantindo a
transparência e a democratização dos benefícios para a sociedade.
Competências O
§
§
Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará – IDEFLOR, é uma entidade de direito público criado pela Lei Estadual nº 6.963, de 16 de abril de 2007, constituído sob a forma de autarquia com autonomia técnica, administrativa e financeira.
Tem por finalidade exercer a gestão de florestas públicas para produção sustentável e a gestão da política estadual para produção e desenvolvimento da cadeia florestal no Estado. Exerce ainda a função de órgão gestor do Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal - FUNDEFLOR. Integra em sua estrutura a coordenação da Comissão Estadual de Floresta - COMEF, órgão consultivo do IDEFLOR, a Câmara Técnica Setorial de Florestas - CTSF, órgão consultivo do Estado para as questões técnicas florestais e a Comissão Estadual de Extrativismo - COMEX, órgão consultivo para a implementação da Política Estadual do Extrativismo.
O IDEFLOR apoia o órgão ambiental licenciador e fiscalizador do Estado e demais envolvidos na temática florestal, quanto à implantação e operacionalização do sistema estadual de controle e fiscalização de produtos florestais e mapeamento, monitoramento e controle da cobertura florestal no Estado, além do Cadastro de Florestas Públicas do Estado do Pará.
A visão de futuro do IDEFLOR é a de ser reconhecido pela excelência na gestão florestal, tornando o Pará um produtor florestal competitivo no cenário global, alicerçado em práticas sustentáveis e com alta agregação e internalização de valor econômico, social e ambiental.
Promover a gestão das florestas públicas estaduais de produção por meio da coordenação, planejamento e execução de estratégias e instrumentos legais para a produção e o desenvolvimento da cadeia florestal;
Propor programas e projetos de apoio, de incentivo e de fomento ao florestamento e reflorestamento de áreas alteradas, com finalidades múltiplas de recuperação de sistemas de proteção ambiental e de produção florestal;
São competências do IDEFLOR:
Relatório de Atividades 20106O INSTITUTO
§
§
Propor programas e projetos de apoio à pesquisa, à capacitação, à assistência técnica, ao fomento e ao aperfeiçoamento tecnológico das atividades de manejo florestal e de modelos sustentáveis de produção e exploração de produtos e subprodutos madeireiros, não-madeireiros e de serviços florestais;
Incentivar e apoiar a formação integrada de distritos de produção e de beneficiamento industrial, de base florestal no Estado, a partir da demanda de matéria prima florestal e respectivo zoneamento de aptidão territorial para o manejo e o cultivo florestal no Estado.
ÁREAS E OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DEFINIDOS NO PLANEJAMENTO DO IDEFLOR
ÁREA ESTRATÉGICA DEATUAÇÃO
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
CONCESSÃO FLORESTAL
REFLORESTAMENTO
CADEIAS PRODUTIVAS
EXTRATIVISMO
Contribuir com o desenvolvimento regional a partir da gestão florestal, integrada com políticas sociais, ambientais, culturais, investimentos em infra-estrutura, ciências e tecnologia
Promover a restauração florestal de áreas alteradas, recompondo suas funções ecológicas e produtivas, com ênfase em modelos diversificados e espécies nativas.
Promover a competitividade da economia florestal, alicerçada em inovação tecnológica e práticas sustentáveis.
Promover o acesso legal aos recursos florestais, garantindo a inclusão social de comunidades, pequenos e médios produtores de bens e serviços florestais.
Relatório de Atividades 2010
O INSTITUTO7
Relatório de Atividades 20108
ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL
m um Estado, cuja dimensão ultrapassa a 1.200.000 km², o IDEFLOR atende as demandas de desenvolvimento com uma estrutura que abrange, além da sede em Belém, cinco unidades descentralizadas, localizadas em Eregiões de integração (RI) do Pará: RI de Carajás, com estrutura instalada na sede do município de Marabá; na
RI do Baixo Amazonas, instalada na sede do município de Santarém; na RI do Xingu, instalada na sede do município de Altamira; na RI do Tapajós, instalada na sede do município de Itaituba e na RI do Baixo Tocantins, instalada na cidade de Cametá.
O IDEFLOR executa a gestão florestal no Estado do Pará, amparado por estrutura flexível, leve e bastante dinâmica, centrada em resultados, atuando de forma integrada, entre suas unidades gestoras, objetivando sempre produzir resultado com alto grau de eficiência operacional e administrativa, com base na gestão de projetos e processos. Nesse sentido, o planejamento estratégico do Instituto para o ano de 2010 contempla 14 projetos: 9 para a área finalística, 2 para a área de gestão da informação e comunicação e 3 para a área gestão institucional/administrativa.
COMEF DIREÇÃO GERAL
COLEGIADO TÉCNICOADMINISTRATIVO
NÚCLEO DE ASSESSORAMENTO
ESTRATÉGICO
ASSESSORIA JURÍDICA
LABORATÓRIOSENSORIAMENTO
REMOTO
GABINETE
CONTROLEINTERNO
OUVIDORIA
DIRETORIA GESTÃO
DIRETORIA GESTÃO DE FLORESTASPÚBLICAS DE PRODUÇÃO
DIETORIA DEDESENVOLVIMENT O
DA CADEIAFLORESTAL
DIRETORIA DOFUNDEFLOR
DIRETORIA DEADMINISTRAÇÃO
E FINANÇAS
GT PLANEJAMENTODE OUTORGA
OUTORGA
GT MONITORAMENTOOUTORGA
GT MANEJO ESILVICULTURA
GT EXTRATIVISMO
GT CADEIAS PRODUITVAS
GT FUNDOS EPARCERIAS
INSTITUCIONAIS
GT APOIO A PROJETOS
UNIDADESREGIONAIS
GT DEPESSOAL
GT MATERIAL PATRIMÔNIOLOGÍSTICA
GT FINANANÇASE CONTABILIDE
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO IDEFLOR
EVOLUÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DO IDEFLOR - 2007 A 2010
O IDEFLOR, em quatro anos de funcionamento, vem formando seu quadro de pessoal que atualmente conta com 78 servidores, dos quais 80,7% distribuídos na sede e 19,3% nas unidades regionais. Deste total de servidores, 26 são concursados – enfatizando-se que 6 servidores além de concursados são comissionados,
41 somente comissionados e 11 temporários.
Recursos humanos
FORÇA DE
TRABALHO
2007 2008 2009 2010
EFETIVO 97 0 97 97 31 65 97 25 72 97 26 * 71
COMISSIONADO
47 37
10
47
39
8
47
43
4
47
41
0
TEMPORÁRIO
0 0
0
9
9
0
16
16
0
11
11
0
QU
AD
RO
IDE
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EL
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IDE
FLO
R
OC
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DO
DIS
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EL
(*) 6 servidores concursados são comissionados
Relatório de Atividades 20109
ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL
Da força de trabalho efetiva apenas 27% estava ocupada, em 2010, enquanto 66,7% do quadro funcional são representados por servidores comissionados e temporários, demonstrando a dificuldade encontrada para se estabelecer um quadro permanente que possa dar sustentabilidade às atividades do Instituto.
Na questão de gênero da força de trabalho do Instituto mantem-se certo equilíbrio, no presente momento, com o efetivo masculino de 56% e o feminino com 44% do total.
GÊNERO 2007 2008 2009 2010
MASCULINO 17
42
46
44
FEMININO 20 37 38 34
DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES DO IDEFLORPOR GÊNERO - 2007 A 2010
17
20
42
4644
34
3837
2007 2008 2009 2010
MASCULINO
FEMININO
0
10
20
30
50
40
A principal característica do grupo de servidores do Instituto é o seu dinamismo, sendo representado por faixa etária predominante, abaixo de 41 anos. Tal característica contribui para que o IDEFLOR realize com sucesso o atendimento das diversas demandas estratégicas, requeridas pelos diferentes setores da sociedade, fortalecendo a Instituição neste momento fundamental de pós-implantação.
Relatório de Atividades 201010
ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL
DISTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES DO IDEFLORPOR FAIXA ETÁRIA - 2007 A 2010
FAIXAETÁRIA 2007 2008 2009 2010
18-25 ANOS 6
19
11
8
26-33 ANOS
13
34
46
33
34-41 ANOS
ACIMA DE41 ANOS
7
11 11
15 15
12 17
20
Desde a sua criação em 2007, o IDEFLOR sempre priorizou a capacitação de seu pessoal, assegurando o nivelamento da força de trabalho. Assim o Instituto não mediu esforços em investir permanentemente em seus servidores a fim de manter a excelência de sua capacidade técnica e administrativa, procurando investir tanto na espec ia l i zação formal quanto no aperfeiçoamento, na atualização e complementação profissional, em todos os grupos ocupacionais, sendo a Escola de Governo do Estado do Pará (EGPA), um espaço constante de formação da capacidade tanto individual quanto organizacional.
CAPACITAÇÃO REALIZADA A SERVIDORES DO IDEFLOR - 2007 A 2010
CAPACITAÇÃO
GERENCIAL 2007 2008 2009 2010
ADMINISTRATIVO 07 1 1 1 4 1 2
TÉCNICO - 02 06 09
TOTAL 07
1 3
2 0
2 1
Gestão orçamentária e financeira
A média de execução do orçamento previsto oriundo da fonte do tesouro estadual, desconsiderando-se o item pessoal é de aproximadamente 68% nos período de 2007 a 2009. No primeiro ano de atuação e execução orçamentária em suas atividades finalísticas, excluído o item pessoal foi de 43%, no ano seguinte o
percentual subiu para 65%, e em 2009 atingindo 97% de execução do orçamento do tesouro estadual. Em relação a 2010, não houve previsão de investimento e o percentual de execução de custeio, novamente desconsiderando-se o item pessoal foi de 87%.
Relatório de Atividades 201011
ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL
O orçamento do IDEFLOR tem sofrido, em valores nominais, oscilações bastante acentuadas, uma vez que foi bastante dependente até 2009 dos recursos do tesouro. No decorrer dos últimos quatro anos, tais recursos tiveram um aumento significativo, culminando em 2009/2010 com valores expressivos graças aos recursos provenientes da arrecadação própria. Com isso, o Instituto ganhou maior autonomia financeira, possibilitando a sua execução orçamentária e financeira diretamente na implementação de projetos de fomento ao desenvolvimento em suas áreas finalísticas.
EVOLUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO IDEFLOR ENTRE OS ANOS DE 2007 E 2010, NAS FONTES DOTESOURO DO ESTADO E DE ARRECADAÇÃO PRÓPRIA
FONTE ELEMENTO
2007 2008 2009 2010
LIBERADO EXECUTADO LIBERADO EXECUTADO LIBERADO EXECUTADO LIBERADO EXECUTADO
TE
SO
UR
O
PESSOAL 677.862,00 629.697,00 1.735.088,12 1.713.368,92 2.546.632,30 2.386.379,88 2.066.051,07 2.059.948.32
CUSTEIO 579.628,00 143.514,42 2.846.527,13 1.828.063,88 1.637.770,35 1.590.553,50 740.265,77 646.596,73
INVESTIMENTO 242.510,00 212.366,08 246.488,54 173.297,63 101.000,00 101.000,00 — —
SUBTOTAL 1.500.000,00 985.577,50 4.828.103,79 3.714.730,43 4.285.402,65 4.077.933,38 2.806.316,84 2.706.545,05
AR
RE
CA
DA
ÇÃ
O CUSTEIO — 73.952,86 363.810,59 218.329,20 1.196.101,50 803.138,29 2.702.127,40 2.228.553,08
INVESTIMENTO — — 135.500,00 5.852,00 182.323,04 49.739,21 1.035.597,73 651.053,40
SUBTOTAL — 73.952,86 499.310,59 224.181,20 1.378.424,54 852.877,50 3.737.725,13 2.879.606,48
TOTAL 1.500.000,00 1.059.530,36 5.327.414,38 3.938.911,63 5.663.827,19 4.930.810,88 6.544.041,97 5.586.151,53
Importante fonte de recursos para o Instituto vem sendo os contratos de transição que abrangem a arrecadação de valores oriundos da movimentação dos volumes de madeira realizada pelos detentores de planos de manejo florestal. O valor da arreacadação cresceu consideravelmente de 2008 para 2010, totalizando nos três anos R$ 8.363.678,16, provenientes de 18 contratos de transição assinados, fato que comprova a eficiência dessa prática nesta fase que antecede as concessões das áreas de florestas públicas estaduais.
CONTRATOS DE TRANSIÇÃO ASSINADOS COMO IDEFLOR, E ARRECADAÇÃO TOTALCORRESPONDENTE – 2007 A 2010
ANO CONTRATOS DE
TRANSIÇÃO
ASSINADOS
ARRECADAÇÃO
2007 —
2008 06
2009 06
2010 06
TOTAL 18 8.363.678,16
(R$/ANO)
3.900.926,27
4.070.856,30
391.895,59
—
*
(*) Valor correspondente às últimas transações ocorridas noano de 2009 e que foram efetivas em 2010
Relatório de Atividades 201012ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL
Gestão da informação e comunicação A gestão da informação e a comunicação vem recebendo atenção especial por se tratar de um setor de relevante importância para a disseminação junto à sociedade paraense das ações e atividades desempenhadas pelo Instituto.
Por meio de parceria com a Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará – PRODEPA, o IDEFLOR disponibiliza e-mails institucionais para o seu efetivo técnico, bem como um sistema de segurança de seus bancos de dados por meio do Firewall IPCOP (Linux), com servidores Windows 2003 Server, e as estações de trabalho com Windows XP.
O site institucional “www.ideflor.pa.gov.br”, funciona como poderosa ferramenta de integração do Instituto com os seus colaboradores e público de relacionamento, onde são apresentadas as principais notícias e informações de interesse do setor e gestão florestal e os principais resultados alcançados pelo Instituto, além de permitir acesso a mapas técnicos de áreas de domínio do órgão;
A comunicação interna do Instituto é fortalecida por meio da intranet, além de murais informativos de avisos, publicações, modelos de documentos, agenda de eventos, cursos e outros.
Em 2010 as inserções na mídia sobre o IDEFLOR registraram a média de 130, dentre notícias veiculadas em sites ambientais, blogs especializados em meio ambiente, TV, rádio, internet, impressos e outros tipos de mídia.
Além disto, outros materiais institucionais foram produzidos como folders, panfletos, banners, vídeo e o boletim Interno – IDEFLOR INFORMA, bem como, publicações de peça publicitárias e livros diversos.
Instituto, tanto na capital do Estado, quanto em suas unidades localizadas nas regiões de Integração, participa em ações de Odivulgação por meio de palestras e participações em feiras e
exposições envolvidas com a temática ambiental e florestal. Eventos como o Frutal da Amazônia; a Feira da Agricultura Familiar do Baixo Amazonas – Fepam-Bam de Santarém, a Feira da Agricultura Familiar de Marabá, Festival do Bacuri na região Bragantina e a Feira do Empreendedor - Pará, promovida pelo SEBRAE, em Belém, Extrativismo na Amazônia: uma oportunidade para a inclusão sustentável, foram importante meios de divulgação institucional.
Relatório de Atividades 201011
ESTRUTURA FÍSICA E ORGANIZACIONAL
Relatório de Atividades 201014AÇÕES ESTRATÉGICAS DESENVOLVIDAS
IDEFLOR, no período de 2007 a 2010, firmou presença institucional, dentro de uma política de parcerias, como capitalizador de ações Oeficientes para a temática florestal e sócio-ambiental, inserido no
objetivo estabelecido pelo Estado de buscar o desenvolvimento aliando o aproveitamento dos recursos naturais ao conhecimento e uso de práticas sustentáveis, de modo a promover maiores benefícios à sociedade com a conservação de seus recursos florestais. Muitos foram os avanços institucionais e, principalmente, para o segmento florestal madeireiro e extrativista.
N§
§
§
§
§
§
o decorrer dos seus quatro anos de implantação o IDEFLOR vem consolidando-se institucionalmente e vislumbra para um curto espaço de tempo a capitalização de grandes conquistas para o estado do Pará e para a sociedade em geral, com significativos avanços institucionais em especial para o setor florestal, no
qual merecem destaque, em 2010, as seguintes ações:
Realinhamento do seu planejamento estratégico;
Elaboração do seu Regimento Interno, com uma estrutura organizacional que possibilita maior flexibilidade de atuação de suas unidades orgânicas;
Continuidade ao processo de consolidação de seu quadro de pessoal por meio da realização de concurso público com o ingresso dos concursados ocorrendo de maneira gradual em atendimento as necessidades presentes e futuras do Instituto;
Execução continuamente de políticas de parcerias e alianças estratégicas (municipal, estadual, federal, privada, organizações não governamentais, entidades representativas da sociedade civil e parcerias internacionais), para trabalhar a destinação de novas florestas, que é um paradigma que deverá ser reforçado;
Pleno funcionamento de seus colegiados consultivos: Comissão Estadual de Florestas (COMEF), Câmara Técnica Setorial de Floresta (CTSF) e Comissão Estadual do Extrativismo (COMEX);
Estruturação do Fundo de Desenvolvimento Florestal – FUNDEFLOR, cuja atuação, num primeiro momento, foi a organização de seu funcionamento, para atender as suas finalidades.
No desenvolvimento institucional
Concessão florestal, reflorestamento, cadeias produtivas e extrativismo são as áreas finalísticas definidas como prioritárias no planejamento estratégico, cujas ações vêm sendo implementadas de forma estruturada pela primeira vez no Estado. Essas áreas norteiam todas as atividades desenvolvidas pelo IDEFLOR, com o
objetivo de gerar os beneficios demandados pela sociedade e os impactos almejados no âmbito do governo e implementação das políticas públicas.
A concessão de florestas públicas para a produção de ativos florestais, fundamentada na Lei Federal de Gestão de Florestas Públicas (n°11.284/2006), é um processo inédito, pois possibilta a prática sustentável de atividade madeireira, não-madeireira e serviços florestais. Além disso, cria oportunidades para solucionar os conflitos fundiários e promover o desenvolvimento regional de base florestal com inclusão social das comunidades e municípios na economia florestal.O IDEFLOR desenvolve ações para promover a concessão das florestas públicas estaduais, tendo iniciado pelo ordenamento das glebas estaduais não destinadas, todas sob intensa pressão de ocupação predatória. No ano de 2010 foi realizada uma sequência de ações que contribuíram para o processo de concessões de áreas florestais, como:
Concessões Florestais
Nas áreas finalísticas
§
§
§
§
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§
§
§
§
§
§
Desenvolvimento de estudos, juntamente com o Iterpa, que subsidiaram a publicação do Decreto de Reserva nº 2560, de 13.10.10, destinando uma área de 481.735,3325 hectares para concessões florestais para o conjunto de glebas Mamuru, Curumucuri (parte), Nova Olinda I e II, no oeste paraense;
Realização de audiências públicas do Pré–edital de concessões florestais para o conjunto de glebas Mamuru–Arapiuns nos municípios de Santarém, Juruti e Aveiro. Com o objetivo de ampliar o processo democrático, foi realizada também a última audiência pública na capital do Estado, com a participação de autoridades e pessoas envolvidas no processo;
Elaboração do Relatório Ambiental Preliminar, instrumento técnico para o licenciamento ambiental da área de concessão florestal na Gleba Mamurú-Arapiúns;
Lançamento do primeiro Edital de concessões florestais do Estado para o conjunto de Glebas Mamuru – Arapiuns, ofertando 173.369,36ha de florestas, distribuídas em 4 Unidades de Manejo Florestal – UMF: 1 – 45.721,33ha (Média); 2 – 22.412,41ha (Pequena); 3 – 19.817,71ha (Pequena); 4 – 85.417,91ha (Grande);
Edição da Instrução Normativa - IN nº 002, de 8 de julho de 2010, que regulamenta os novos preços de madeira cobrados pelo Estado em contratos de transição, atualizando os valores para a situação atual de mercado;
Elaboração do Plano Anual de Outorga Florestal (PAOF) do Estado, edição 2011, considerando novas áreas passíveis para concessão florestal entre as quais a inclusão da FLOTA Iriri, com 442.555ha;
Realização do inventário florestal da Floresta Estadual do Paru visando às concessões florestais;
Celebração de 6 novos Contratos de Transição, outorgando o aproveitamento florestal madeireiro em áreas públicas de produção para detentores de Plano de Manejo vigentes, protocolados e licenciados pelo órgão ambiental;
Monitoramento da movimentação dos créditos de matéria prima provenientes dos contratos de transição que corresponderam em 2010 um volume explorado de 126.051,13 m³, enumerando-se as espécies maçaranduba, angelim-pedra, acapu, jutai-açu, cupiuba, como as mais exploradas;
Capacitação de pequenos e médios empreendedores, socializando informações sobre o processo de concessões florestais, sendo o conteúdo programático definido com ênfase na Legislação de Gestão Florestal e em outorga florestal;
Capacitação de comunidades das Glebas Estaduais em Gestão de Recursos Florestais, preparando as comunidades com ênfase em manejo florestal e em outorga florestal;
AÇÕES ESTRATÉGICAS DESENVOLVIDAS
Relatório de Atividades 201015
sta figura representa a sequência metodológica das ações em suas diversas fases, onde a imagem 1 representa a fase da análise por sensoriamento remoto e a detecção dos alvos, esta atividade é toda Eelaborada no NSR, a imagem 2 demonstra o aparato tecnológico que consta de laptops, GPS's, câmera
fotográfica digital com GPS, os quais recebem as informações geradas, as imagens 3 representam a utilização dos equipamentos descritos na imagem 2, para subsídiar a localização dos alvos em campo, estes equipamentos são acoplados nos meios de transporte utilizados pela equipe, seja automóveis, aviões ou embarcações, as imagens 4 mostram a equipe do NSR conseguindo atingir os alvos com êxito a partir da utilização dos equipamentos.
Fases da análise por sensoriamento remoto:§
Relatório de Atividades 201016AÇÕES ESTRATÉGICAS DESENVOLVIDAS
§
§
Monitoramento das florestas públicas no estado do Pará, de 10.000.000,00 de hectares de florestas públicas envolvendo Flotas, glebas e áreas sob contrato de transição;
Subsídio á concessão florestal por meio da elaboração de análises temáticas e missões de campo e sobrevôo, como forma de contribuir para a implantação das concessões florestais no estado do Pará, em especial os conjuntos de gleba Mamuru-Arapiuns e Flota Paru;
AÇÕES ESTRATÉGICAS DESENVOLVIDAS
Relatório de Atividades 201017
§ Confecção de mapas das unidades de manejo florestal para composição de edital de concessão florestal para o conjunto de Glebas Mamuru – Arapiuns.
Relatório de Atividades 201018AÇÕES ESTRATÉGICAS DESENVOLVIDAS
Realização de Censo Demográfico objetivando §reconhecer e validar as ocorrências de retirada da cobertura vegetal no conjunto de glebas Mamuru - Arapiuns;
CONTRATOS DE TRANSIÇÃO ASSINADOS COM O GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, PORMEIO DO IDEFLOR - 2008 A 2010
CONTRATO MUNICÍPIOS PARAENSES ÁREA (HA) VOLUME LIBERADO (M³)
Nº /ANO
001 /2008 Juruti 2.010,59 58.002,33
002 /2008
Juruti
2.370,77
70.501,00
003 /2008 Portel 795,13 21.596,78
004 /2008 Portel 1.112,77 17.338,92
005 /2008 Portel 597, 40 15.931,53
006 /2008
Portel
1.344 .14
40.287,83
007 / 2009
Portel
1.832,15
53.720,16
008 /2009
Portel
1.054,71
20.821,46
009 /2009
Portel
994,27
28.272,85
010 /2009
Bagre
2.351,89
70.152,75
011 /2009 Chaves 828,27 22.650,74
012 /2009 Almeirim 993,71 36.881,80
013 /2010 Portel 786,77 22 .242 ,54
015 /2010
Melgaço
493,93 8.045,91
016 /2010
Bagre
1.023,80
30.580,61
017 /2010
Rondon do Pará
1.933, 91
39.230,30
018 /2010
Santarém
953,31
25.534,63
019 /2010
Melgaço
727,16
21.617,59
TOTAL
22.204,68
603.409,74
FONTE: Diretoria de Gestão de Florestas Públicas, IDEFLOR, 2010
AÇÕES ESTRATÉGICAS DESENVOLVIDAS
Relatório de Atividades 201019
Visando ao incremento das ações de reflorestamento, o IDEFLOR realizou atividades priorizando, em um primeiro momento, cursos de capacitação em Identificação botânica, coleta de sementes e de fornecedores de sementes e mudas certificadas bem como a construção de viveiros. Nesse aspecto, importante frisar o avanço no sentido das ações de fomento a produção e distribuição de mudas, com o mapeamento dos viveiros já existentes nas regiões de integração do Estado, de modo que esses possam se integrar de forma imediata no processo de produção de mudas. Concomitante a isto, o IDEFLOR vem criando condições institucionais e legais para ocupação das áreas desflorestadas, estimulando o reflorestamento, principalmente nas regiões nordeste, sul e sudeste do Estado. Desta maneira, tais ações vêm contribuindo significativamente para o Programa Estadual Um Bilhão de Árvores para a Amazônia.
O IDEFLOR por meio de acordos e parcerias com diversas organizações públicas, não governamentais e representativas de classe tem alcançado avanços expressivos na área de reflorestamento, em 2010, enumerando-se os seguintes:
Curso de capacitação para multiplicadores em coleta de sementes e produção de mudas de espécies florestais nativas da Amazônia, com 238 pessoas treinadas de várias instituições governamentais e organizações da sociedade civil;
§
Reflorestamentoções voltadas para o estabelecimento de plantações florestais, utilizando espécies An at i va s d a A m a zô n i a d e rá p i d o
crescimento, vêm cada vez mais, recebendo atenção redobrada por parte do IDEFLOR. A principal razão desse interesse é a necessidade de recomposição do passivo ambiental e a crescente demanda industrial pela madeira e de outros produtos florestais.
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Mapeamento da rede de viveiros de produção de mudas de espécies florestais e frutíferas nos municípios das diversas regiões de integração do Estado o Pará, com identificação no ano de 2010 de 63 viveiros entre publico e privado, com capacidade de produção de cerca de 4 milhões de mudas por ano;
Fomento à produção de mudas em diversas regiões de integração do Estado do Pará, abrangendo 16 municípios, a saber: São Miguel do Guamá, São Francisco do Pará, Vigia, Portel, Belém, Bonito, Ipixuna do Pará, Brasil Novo, Placas, Porto de Moz, Altamira, Oeiras do Pará, Cametá, Jacareacanga, Rurópolis, Itupiranga, totalizando somente no ano de 2010 um total de 1.157.500 mudas produzidas;
Fomento ao plantio de 1.965 hectares de espécies florestais, envolvendo 4.995 famílias nas diversas regiões de integração do estado do Pará;
Implantação do Programa Bolsa Sementes, em prceria com a Secretaria de Estado, Trabalho, Emprego e Renda – SETER objetivando a formação e manutenção de 110 agentes locais fornecedores de sementes, moradores de unidades de conservação localizadas em diversas regiões do Estado. O programa prevê o valor de uma bolsa mensal de R$70,00 para cada agente local, que realizam tarefas relacionadas à implantação de áreas de coletas e capacitação em técnicas de coleta de sementes e produção de mudas de espécies nativas florestais;
Relatório de Atividades 201020AÇÕES ESTRATÉGICAS DESENVOLVIDAS
§ Coordenação e apoio para realização do I “Seminário de Reflorestamento do Estado do Pará – Desenvolvimento com Sustentabilidade” no âmbito da Comissão de Sementes e Mudas do Pará – CSM/PA em parceria com SAGRI, ADEPARÁ, SFA, EMBRAPA, CEPLAC, BANCO DA AMAZÔNIA, UFRA e AIMEX.
NÚMERO DE PESSOAS CAPACITADAS EM COLETA DE SEMENTES E/OU PRODUÇÃO DEMUDAS EM DIVERSAS REGIÕES DE INTEGRAÇÃO DO ESTADO - 2008 A 2010
REGIÃO DE INTEGRAÇÃO
ANOS
TOTAL
2008 2009 2010
METROPOLITANA 52 29 - 81
MARAJÓ 23 47 - 70
XINGU 72 146 - 218
CARA JÁS 46 161 - 207
CAPIM 36 101 54 191
CAETÉS - - 42 42
LAGO DO TUCURUÍ 01 25 27 53
TAPAJÓS - 25 34 59
BAIXO AMAZONAS 25 - 50 75
GUAMÁ 21 - 31 52
276 534 238 1048 TOTAL
FOMENTO À PRODUÇÃO DE MUDAS NAS DIFERENTES REGIÕES DE INTEGRAÇÃO DOESTADO DO PARÁ - ANO 2010
REGIÃO DE INTEGRAÇÃO
MUNICÍPIOS ENVOLVIDOSNº DE MUDAS PRODUZIDAS
Nº DE BENEFICIÁRIOS
GUAMÁ São Miguel do Guamá 100.000 25
GUAMÁ Vigia 2.500 20
MARAJÓ Portel 90.000 40
METROPOLITANA Belém 10.000 60
RIO CAETÉS Bonito 20.000 20
RIO CAPIM Ipixuna do Pará 20.000 20
XINGÚ Brasil Novo 105.000 210
XINGÚ Placas 110.000 200
XINGÚ Altamira 110.000 100
TOCANTINS
Oeiras Do Pará
50.000
100
TOCANTINS
Cametá
100.000
200
TAPAJÓS
Jacareacanga
120.000
3000
TAPAJÓS
Rurópolis
140.000
500
LAGO DE TUCURUÍ
Itupiranga
180.000
500
TOTAL 1.157.500
4.995
AÇÕES ESTRATÉGICAS DESENVOLVIDAS
Relatório de Atividades 201021
D
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§
§
§
§
esde a sua fundação em 2007, o IDEFLOR vem fomentando a estruturação dos arranjos produtivos locais de diversos produtos de
importância socioeconômica do Estado. Os resultados desta iniciativa estão fortalecendo a formação de vínculos entre os atores locais e instituições de fomento, tecnologia e empresarial, incrementando a economia nas regiões de base florestal.Em 2010 diversas atividades foram desenvolvidas neste sentido, com destaque para:
Formação de arranjos institucionais com diferentes parceiros, organizações da sociedade civil e o Grupo Orsa, objetivando o fomento do consórcio eucalipto-curauá no distrito de Monte Dourado, município de Almerim, nas áreas de uso alternativo do solo, envolvendo comunidades da região;
Início de articulações objetivando a implantação de um arranjo produtivo envolvendo a FUNAI e a Associação Indígena Xikrim articulada pela regional do IDEFLOR em Marabá, com ações de reflorestamento, implantação de duas áreas de coleta de sementes florestais nativas nas aldeias Catete e Djudjekô;
Apoio ao estudo de viabilidade econômica da cadeia produtiva da borracha no oeste do Pará, em parceria com a CEAMA, como subsidio a articulação e formação de um arranjo produtivo local com base na usina de beneficiamento existente no Municipio de Santarém e mais de 1000 produtores de borracha estabelecidos na região. São mais de 1,5 milhões de seringueiras nativas e plantadas, com capacidade de fornecimento de cerca de 1 milhão de toneladas de borracha, o que possibilitará a melhoria de renda dos produtores de borracha;
Criação do Plano Safra Florestal Madeireira, por meio do Decreto nº 2.235, de 7/4/2010, possibilitando o planejamento da atividade madeireira a partir da integração de diversas políticas públicas;
Edição de normas para regularização ambiental de portos fluviais de pequeno porte utilizados como atividade de apoio pelo setor florestal, por meio da Instrução Normativa nº 49 de 12/07/2010.
Cadeias produtivasNo Estado do Pará, a maior parte de florestas públicas federais e estaduais encontram-se sob uso das comunidades tradicionais. O grande desafio é a inclusão dessas comunidades no processo de desenvolvimento florestal.
Reconhecendo esse desafio, o Governo do Estado trabalha para o fortalecimento da economia extrativista florestal. Em 2010, o IDEFLOR articulou ações e meios para a melhoria das condições sociais, econômicas e ambientais das populações extrativistas do Pará, enumerando-se algumas a seguir:
Forta lec imento das estruturas f í s i cas , institucionais e produtivas de comunidades extrativistas, aplicando-se recursos financeiros em diversas finalidades, bem com intercâmbios de conhecimentos;
Execução de estudos e diagnósticos, a partir de parceria com a SAGRI e formalização de convênios com três organizações não governamentais, visando gerar informações sobre a adoção de práticas sustentáveis no desenvolvimento das cadeias de base florestal, suas relações comerciais e capacitação e qualificação de mão de obra local;
E xe c u ç ã o d o E s t u d o d a s c a d e i a s d e comercialização de produtos florestais não-madeireiros, em parceria com o IDESP, nas diferentes regiões de integração do Estado, como subsídios à tomada de decisões e implementação de políticas públicas;
§
§
§
Extrativismo
Relatório de Atividades 201022AÇÕES ESTRATÉGICAS DESENVOLVIDAS
EVENTOS REALIZADOS PARA O FORTALECIMENTO DAS CADEIAS FLORESTAIS - ANO 2010
EVENTOS REGIÃO DE
INTEGRAÇÃO MUNICÍPIOS PÚBLICO BENEFICIADO
Curso de Formação agentes multiplicadores em gestão ambiental e territorial no estuário do Rio Amazonas
Marajó
Gurupá, Afuá, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista, Anajás, Breves e Portel
30
agentes
Oficina de Manejo florestal
Tocantins Igarapé-Miri, Mocajuba, Cametá, Limoeiro do Ajuru e Oeiras do Pará
80 produtores familiares
Oficina técnica de manejo florestal e produção agroextrativista
Xingu
Altamira, Anapu, Brasil Novo,Gurupá, Medicilândia Pacajá, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará, Vitória do Xingu
20 lideranças
Tapajós Aveiro, Itaituba, Trairão Jacareacanga, Novo Progresso, Rurópolis
20 lideranças
Baixo Amazonas
Alenquer, Almeirim Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém eTerra Santa
20 lideranças
Curso de qualificação em assessoria técnica em manejo florestal
Tocantins Igarapé-Miri, Mocajuba, Cametá Limoeiro do Ajuru. e Oeiras do Pará
20 técnicos
Estudo sobre as relações comerciais entre empresas e comunidades
Marajó Gurupá, Afuá, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista, Anajás, Breves e Portel
01 estudo
Estudo de mercados da produção florestal extrativista
Tapajós, Xingu, Baixo Amazonas e
Marajó
Almeirim, Altamira, Santarém e Breves
03 estudos
AÇÕES ESTRATÉGICAS DESENVOLVIDAS
Relatório de Atividades 201023
§
§
§
§
§§
Levantamento de Informações Florestais e Econômicas e Sociais, em parceria com o IDESP, visando a alimentar o Primeiro Sistema de Informações Florestais do Estado do Pará.
Estudo da cadeia produtiva do cumarú, no oeste paraense, em parceria com o ITESAM, objetivando conhecer as limitações e potencialidades dessa espécie e gerando informações para subsidiar o fortalecimento dessa atividade em beneficio das comunidades extrativistas.
Apoio a comunidades indígenas do Xingú, visando solucionar os problemas de logística e transporte para a comercialização de castanha-do-pará;
Captação de recursos em parceria com o MDS, MMA, MDA, para estruturação de logística e transporte do fruto do açaí, beneficiando comunidades tradicionais na região do Marajó.
Apoio a oito eventos, visando à realização de seminários, oficinas e cursos de capacitação para o beneficiamento e comercialização de artesanatos e produtos extrativistas.
Relatório de Atividades 201024FUNDEFLOR
O Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal – FUNDEFLOR, criado pela Lei nº 6.963, de 16 de abril de 2007, é a Unidade Gestora, de natureza contábil, vinculada e gerida pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará – IDEFLOR, criado pela mesma Lei.
Nesse período, o FUNDEFLOR se estruturou e definiu as suas diretrizes básicas de atuação.
A primeira diretriz diz respeito à organização da estrutura de funcionamento operacional do Fundo. Foram definidas as estruturas operacionais do Fundo; criados e legitimados os instrumentos operacionais vinculados ao sistema financeiro do Estado; cooperação firmada entre o IDEFLOR e o BANPARÁ; e definição e aparelhamento da estrutura física de funcionamento de sua Diretoria.
A segunda diretriz envolveu a preparação de seu corpo técnico para estabelecer os meios de definir, elaborar e qualificar os procedimentos relacionados à gestão, divulgação e habilitação do público de interesse para acesso ao fomento via programas, ações, projetos ou atividades aprovados pelo IDEFLOR ou executados sob a sua coordenação. Compreende-se público de interesse para acesso a esta modalidade de fomento, prefeituras e organizações representativas sociais. Conforme orientação legal, projetos de gestão comunitária e familiar requerem prioridade. Estes fomentos estão relacionados à pesquisa, manejo e uso alternativo de produtos e serviços florestais com atenção diferenciada para os projetos de gestão comunitária e familiar; recuperação de áreas por meio do reflorestamento; formação de mão-de-obra qualificada vinculada à cadeia florestal; geração e compartilhamento de tecnologias vinculadas à economia florestal; aparelhamento para dinamizar a atuação do Estado e municípios para o setor; e financiamento dirigidos a empreendimentos privados inovadores de manejo de produtos e serviços florestais.
A terceira diretriz se refere à gestão das transferências financeiras aos municípios envolvidos. Assim, o FUNDEFLOR definiu os procedimentos que orientam as transferências financeiras das concessões florestais aos municípios envolvidos. Seu principal objetivo envolve a elaboração e qualificação de referencial conceitual e metodológico considerando aspectos como: instrumentos de acesso aos recursos; procedimentos administrativos dos repasses; prioridades para o uso dos recursos; condições que habilitem os beneficiários dos recursos financeiros; e comprovação da aplicação dos recursos e resultados alcançados.
Os avanços no campo das parcerias institucionais têm sido muito positivos, tanto no âmbito governamental quanto com as instituições não-governamentais com ganhos qualitativos e quantitativos, redução de custos operacionais, complementação profissional e aumento da produtividade.
Os procedimentos adotados pelo IDEFLOR têm permitido a resolução de questões sócioeconômicas e ambientais ligadas ao setor florestal, tornando-o uma instituição catalisadora de propostas e discussões sobre a região, acessível a toda a sociedade e recebendo o respaldo de diferentes instituições que formulam e conduzem as políticas de desenvolvimento no Estado.
As parcerias são relevantes na potencialização das ações do Instituto e tendem a crescer. Em 2010, foram firmados diversos instrumentos legais de parceria entre instituições públicas e demais organizações, com a finalidade de estender a capacidade operativa e de abrangência do órgão.
NÚMERO DE INSTRUMENTOS LEGAIS DE PARCERIAS FIRMADOS - 2008 A 2010
NATUREZA DAS PARCERIAS 2008 2009 2010
PESQUISA 2 - 03
ONG/ASSOCIAÇÕES DE CLASSES 6 9 28
INSTITUIÇÃO GOVERNAMENAL 2 1 6
TOTAL10 10 37
PARCERIAS INSTITUCIONAIS
Relatório de Atividades 201025
Relatório de Atividades 201026PESPECTIVAS
Há a necessidade de se aperfeiçoar a gestão florestal considerando-se os conflitos e sobreposições nas responsabilidades institucionais entre os orgãos de governo, fato que tem restringido uma atuação mais célere do Instituto.
Mais do que ações pontuais, o IDEFLOR está preparado para pensar estrategicamente a gestão florestal no Pará, aperfeiçoando a política de exploração florestal com normatizações e demais mecanismos legais para o desenvolvimento de boas práticas na exploração das florestas públicas estaduais, conscientizando a sociedade sobre a importância da sustentabilidade e ampliando o debate sobre o futuro da região amazônica.
A melhoria da qualidade dos projetos e planos de ação desenvolvidos pelo Instituto, promoverá um salto qualitativo da gestão florestal, e por consequência, maior contribuição na solução dos problemas sócio-ambientais de nosso Estado.
O aumento das parcerias também continuará sendo buscado, dentro e fora do Instituto, inserindo o setor privado na participação efetiva das atividades, viabilizando a mais adequada utilização dos recursos florestais e atendendo melhor as demandas.
Envolver ainda mais as instituições e organizações afins nesse tema, é prioridade para o Instituto, por meio do convencimento sobre a necessidade da massificação do reflorestamento, da implementação de uma plataforma de inteligência de inserção no mercado de modo que o Estado funcione como estimulador de criatividade, de inovação tecnológica, de novos desenhos industriais e construção de novos mercados consumidores para produtos florestais. Tudo isso aliado à capacitação técnica de comunidades existentes no entorno das florestas bem como da comunicação dessas atividades junto à população do Pará.
Finalmente, a consciência de que tudo que está sendo feito e será feito tem no homem o seu principal objetivo, faz com que o IDEFLOR trabalhe para gerar experiências exitosas que permitam a melhoria da qualidade de vida para esta e futuras gerações, com aumento de renda, diminuição de desigualdades e da preservação/recuperação ambientais.
pós o período inicial de sua implantação, o IDEFLOR se fortalece e caminha a passos firmes na qualidade de protagonista importante na formulação e Aimplementação das políticas públicas de desenvolvimento florestal do
Estado do Pará.
Os desafios futuros para o IDEFLOR e para a região ainda são grandes.
No âmbito interno, é imprescindível definir uma política de fixação de recursos humanos, a partir da mudança do mecanismo legal que desenhou seu quadro de pessoal e aperfeiçoamento de mecanismos de remuneração adequada para retenção de talentos.
PERSPECTIVAS
Diretoria Geral do IDEFLORRaimunda Monteiro - 2007 a 2009Jorge Alberto Gazel Yared - 2009 a 2010
Diretoria de Desenvolvimento FlorestalZilma Patrícia Dias do Nascimento – 2007Antônio Cardoso – 2007 a 2008Jorge Alberto Gazel Yared – 2008 a 2009Fabricio Nascimento – 2009 a 2010Carlos Augusto Pantoja Ramos – 2010
Diretoria de Gestão de Florestas PúblicasJoão Ricardo Vasconcellos Gama – 2007 a 2008Marlon Menezes – 2008 a 2009Carlos Augusto Pantoja Ramos – 2009 a 2010Milton Guimarães Lima Júnior - 2010
Diretoria de Administração e Finanças Maria Teodora Pinheiro de Sousa – 2007 Márcia Elena da Costa Monteiro – 2007 a 2010
Diretoria do FUNDEFLORMarcos Antonio Leite da Silva – 2007 a 2008Luzia de Oliveira Fati – 2009 Emanuel Pinheiro Chaves - 2010
Núcleo de Assessoramento EstratégicoJoão Fernandes de Lima Neto – 2007 Gabriel da Silva Medina- 2008Milton Guimarães Lima Júnior- 2009 a 2010Luciano Carlos Tavares Marques - 2010
ProduçãoLuciano Carlos Tavares MarquesZilma Patrícia Dias do NascimentoJorge Alberto Gazel Yared
EdiçãoInstituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará
Projeto EditorialRogério Ferreira Lourenço
Fotos, mapas e imagensNúcleo de Sensoriamento Remoto - IDEFLORAgência ParáAIMEX
Projeto gráfico e capaCON & SEA LtdaLaerte Almeida de FigueiredoEmanoel C. de Souza Pinheiro
SEDE
BELÉMRua Boaventura da Silva, 1591Bairro UmarizalCEP 66.060-060Fones: (91) 3236 1245 / 3236 1203
REGIÕES DE INTEGRAÇÃOSANTARÉMCoordenador: Joaquim VieiraRua Rosa Passos, 525, entre Borges Leal e Álvaro AdolfoBairro PrainhaCEP 68.020-730Fones: (91) 8133 8730
ITAITUBACoordenador: Airton Luiz Campiol BasegioRua Dr. Hugo de Mendonça, 179Bairro CentroCEP 68.180-000Fone: (91) 8133 8638
ALTAMIRACoordenador: Alexandre LunelliAv. Tancredo Neves, 2092Bairro Jardim Independência IICEP 68.372-999Fones: (91) 8133 8652MARABÁCoordenador: Fernandes OliveiraRua João Pessoa, 1491Bairro Novo HorizonteCEP 68.503-200Fone: (91) 8133 8571
CAMETÁCoordenador: Wilsom Pereira da CostaTv. 7 de setembro, 150 Bairro São BeneditoCEP 68.400 – 000Fone: (91) 8134 8717
ENDEREÇOS DO IDEFLOR
www.ideflor.pa.gov.br
Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará
SECRETARIA DE ESTADODE MEIO AMBIENTE
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