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5/10/2018 relat rio nº 21 - slidepdf.com
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Relatório da actividade
prática nº 21
“ Observação dosórgãos de transporte
das plantas”
Biologia e Geologia
Ricardo Ferreira nº2921 10ºA
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Relatório da actividade prática nº 21
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Problema ................................................................................................................................................... 3
Material ..................................................................................................................................................... 3
Procedimento ............................................................................................................................................ 3
Resultados ................................................................................................................................................. 4
Interpretação ............................................................................................................................................ 7
Conclusão ................................................................................................................................................ 10
Bibliografia .............................................................................................................................................. 10
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Como são constituídos os órgãos de transporte das plantas?
Microscópio óptico;
Lâmina com um corte transversal de uma raiz de uma planta;
Lâmina com um corte transversal de um caule de uma planta;
Lâmina com um corte longitudinal de uma folha de uma planta;
1. Colocar a lâmina com o corte transversal de um dos órgãos de transporte
das plantas n microscópio óptico;
2. Desenhar e legendar o que se observou;
3. Repetir os dois últimos passos para os outros dois órgãos de transporte.
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Raiz:
Durante a observação do corte transversal da raiz de dicotiledónia foram
possíveis observar os seus seguintes constituintes:
- Xilema;
- Floema;
- Endoderme;
- Parênquima cortical;
- Parênquima medular.
Figura 2- corte transversal de uma raiz de
dicotiledónea (x200)
Figura 1- esquema de corte transversal de
uma raiz de dicotiledónea (x200)
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Caule:
Durante a observação do corte transversal do caule de dicotiledónia foram
possíveis observar os seus seguintes constituintes:
- Xilema;
- Floema;
- Parênquima medular;
- Parênquima cortical;
- Epiderme.
Figura 3- esquema de corte transversal de um caule de
dicotiledónia (x150).
Figura 4- corte transversal de um caule de dicotiledónia
(x150) .
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Folha:
Durante a observação do corte transversal da folha de dicótiledónia foram
possíveis observar os seus seguintes constituintes:
- Xilema;
- Floema;
- Células fotossintéticas;
- Parênquima empaliçada;
- Parênquima lacunoso;
- Epiderme superior;
- Epiderme inferior.
Figura 5- esquema de corte transversal de uma folha de
dicotiledónia (x60).
Figura 6- corte transversal de uma folha de dicotiledónia (x60).
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Como ocorre o transporte nas plantas?
O transporte da seiva bruta ocorre no solo, até que a água e os minerais atinjam a
raiz, e no interior do xilema. Por transporte activo, os minerais são levados ao
interior do xilema. Em consequência disso, uma vez que o meio interno fica
hipertónico, a água penetra pelos pêlos absorventes por osmose.
Isso gera uma pressão na raiz, empurrando esse líquido para cima (pressãopositiva da raiz). Porém, essa pressão não é suficiente para que a seiva bruta
atinja as folhas. A transpiração de água nas folhas é muito grande, a perda é
altíssima e isso gera um mecanismo conhecido como coesão-adesão. A
transpiração gera uma adesão, "puxando" mais água para cima. E a água sobe
pela coesão que tem entre suas moléculas.
Já o transporte no floema ocorre de outro modo. O modelo que explica esse
transporte é chamado modelo de Münch (descoberto pelo alemão Ernest
Münch). Segundo Münch, o transporte no floema, que ocorre das folhas para as
Figura 7- esquema do transporte de matéria nas plantas
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partes consumidoras (não apenas as raízes), deve-se ao facto de haver muitos
solutos no floema nas folhas (produtos da fotossíntese). Isso, novamente, gera
um meio hipertónico, que absorve a água por osmose. Essa força já é suficiente
para que a água corra até os órgãos consumidores. Assim sendo, no transporte da
seiva elaborada é como se a água fosse "empurrada".
Essa perda de água que movimenta o transporte no xilema é feita pelos estomas.
Os estomas são estruturas presentes nas folhas que podem abrir ou fechar,
permitindo a entrada ou saída de gases ou água (por transpiração). A sua
estrutura consiste num conjunto de células: duas células-guarda (sem clorofila,
logo, não realizam fotossíntese) que formam um poro entre elas (por onde astrocas são feitas, podendo estar aberto ou fechado), e células de companhia, que
rodeiam as células-guarda.
Qual a constituição dos tecidos de transporte?
Figura 8-constituição dos tecidos de transporte
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Xilema:
Tiracóides
As células do xilema, chamadas tiracóides, são células cilíndricas, alongadas e com
numerosos poros nas paredes laterais. A parede celular dos tiracóides encontra-
se reforçada com lenhina, um composto químico produzido apenas pelas plantas,
que as torna impermeáveis. Quando se encontram totalmente formadas, estas
células perdem todo o citoplasma, tornando-se células mortas e funcionam como
vasos condutores da seiva xilémica, não só na direcção vertical, mas também para
os tecidos circundantes.
Elementos do vaso
Tal como os tiracóides, também são células mortas lignificadas. As células
dispõem-se topo a topo, e as paredes celulares transversais desaparecem,
formando-se vasos xilémicos. Também nos elementos vaso existem poros, que
correspondem a zonas de permeabilidade, em que pode ocorrer passagem lateral
da seiva xilémica.
Floema:
Células do tubo crivoso
As células do tubo crivoso são células vivas, colocadas topo-a-topo, formando
os tubos crivosos. As suas paredes celulares transversais denominam-se placas
crivosas, cujos microporos estabelecem a ligação entre o citoplasma de células
adjacentes.
Células de companhia
As células de companhia são células parenquimáticas especializadas, que contém
todos os componentes que existem nas células vivas, inclusive o núcleo. A célula
do tubo crivoso e as suas células de companhia estão relacionadas no seu
desenvolvimento, pois são derivados da mesma célula mãe e têm várias conexões
citoplasmáticas entre si. A possível função das células companheiras é a de
libertar substâncias para a célula do tubo crivoso e quando o núcleo deste estiver
ausente, incluir moléculas de informação, proteínas e ATP.
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Com esta actividade experimental conclui-se que os órgãos de transporte das
plantas que são a raiz, o caule e as folhas possuem todos eles tecidos de
transporte, ou seja, todos eles possuem Xilema e Floema mas existem algumas
diferenças como por exemplo: nas raízes os feixes condutores são simples e
alternos, enquanto que no caule e na folha são duplos e colaterais.
Conclui ainda que devido à seiva xilémica e floémica não fluírem nos mesmos
tecidos condutores a eficiência energética das plantas é maior.
Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Floema
http://pt.wikipedia.org/wiki/Xilema
Pesquisa: Xilema e Floema
Data de pesquisa : 23/05/2011
Da Silva, Amparo Dias; Gramaxo, Almira Fernandes Mesquita Fernanda; Baldaia, Maria Ermelinda Santos
Ludovina; Félix, José Mário – Terra, Universo de Vida, 2º Parte – Porto Editora; Porto; 1ª edição; 2010,
pág. 90 e 91.
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