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Relat ório e Cont as 2007 1
RELATÓRIO E CONTAS 2007
Relat ório e Cont as 2007 2
I - ÍNDICE
II - INTRODUÇÃO – MENSAGEM DO BASTONÁRIO ROGÉRIO ALVES
III -EVOCAÇÃO DOS COLEGAS FALECIDOS DURANTE O ANO
IV -PELOUROS E ACTIVIDADES DO CONSELHO GERAL
A) REPRESENTAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS B) RELAÇÕES INTERNACIONAIS > CCBE > FBE > IBA > UIA > UIBA > UALP
C) RELAÇÕES COM OUTRAS ORDENS E INSTITUIÇÕES > Conselho Nacional das Ordens Prof issionais
> Comissão de Acesso aos Document os Administ rat ivos > Comissão de Prot ecção às Vít imas de Crimes > Comissão Nacional de Ét ica para as Ciências da Vida
D) ASSEMBLEIAS-GERAIS E REUNIÕES DO CONSELHO GERAL E DA COMISSÃO EXECUTIVA
E) ACTIVIDADE REGULAMENTAR
V – CONSELHO SUPERIOR
A) SECÇÃO DE LAUDOS B) SECÇÃO DISCIPLINAR > Processos de Apreciação Liminar > Processos de Inquérit o > Processos Discipl inares > Processos de Recurso > Processos de Parecer
VI – CONSELHOS DISTRITAIS
> Est ágio > Combat e à Procuradoria Il ícit a
VII – CONSELHOS DE DEONTOLOGIA
> Processos de Apreciação Liminar > Processos de Inquérit o > Processos Discipl inares > Penas Apl icadas
Relat ório e Cont as 2007 3
VIII – ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS DEPARTAMENTOS DO CONSELHO GERAL
BIBLIOTECA
> Fundo Document al
> Pesquisas efect uadas na sala de leit ura > Leit ura Presencial > Emprést imos Domicil iários > Tratamento Documental Informat izado > Organização dos serviços e Recursos Humanos > Port al > Serviço de Fotocópias > Comunicações > Informát ica > Encadernações > Proj ect os real izados em colaboração com out ros depart ament os do CG > Part i lha de recursos
DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO > Arquivo > Serviços Administ rat ivos > Comissões e Inst it ut os > Cédulas > Eleições > Volume de Expedient e do Conselho Geral > Movimento de Inscrição de Advogados
DEPARTAMENTO EDITORIAL
DEPARTAMENTO FINANCEIRO
DEPARTAMENTO INFORMÁTICO
DEPARTAMENTO JURÍDICO
DEPARTAMENTO DE NOVAS INICIATIVAS
DEPARTAMENTO DE PROCESSOS
GABINETE DO BASTONÁRIO
Relat ório e Cont as 2007 4
IX – COMISSÕES E INSTITUTOS
> Comissão dos Direit os Humanos > Comissão Nacional Cont ra a Procuradoria Il ícit a > Comissão Nacional de Aval iação > Comissão Nacional de Est ágio e Formação > Gabinet e de Est udos | Pareceres > Inst it ut o de Advogados de Empresa > Inst it ut o dos Advogados Em Prát ica Isolada > Inst it ut o das Sociedades de Advogados
X – APOIO JUDICIÁRIO
XI – RECURSOS HUMANOS
XII– RELATÓRIO DE CONTAS
CONTAS DO CONSELHO GERAL
> Relat ório sobre as cont as do Conselho Geral > Balanço - Act ivo > Balanço - Passivo e Capit al Próprio > Demonst ração de Result ados > Anexo ao Balanço e à Demonst ração de Result ados > Análise Comparat iva dos Result ados > Execução orçament al e respect iva anál ise CONTAS CONSOLIDADAS
> Relat ório sobre as cont as consolidadas > Balanço - Act ivo > Balanço - Passivo e Capit al Próprio > Demonst ração de Result ados > Anexo ao Balanço e à Demonst ração de Result ados > Alguns indicadores
Relat ório e Cont as 2007 5
II - INTRODUÇÃO – MENSAGEM DO BASTONÁRIO ROGÉRIO ALVES
No improviso que proferi por ocasião da t omada de posse do Bast onário António Marinho e
Pint o, recentement e edit ado pelo nosso Bolet im, pude subl inhar alguns aspect os capit ais da
act ividade da Ordem dos Advogados no decurso do ano de 2007.
O relatório que agora se publ ica, descreve, ainda que de forma sucinta e t ópica, o muit o que
se fez em prol da advocacia e da cidadania. Fel izment e e porque estamos na Era da
comunicação, muit as real izações e iniciat ivas podem ser conhecidas na hora, sej a at ravés da
consult a do nosso Port al, hoj e erigido a inst rumento essencial na act ividade dos advogados e
de consult a f requent e para muit os cidadãos, sej a at ravés dos meios de comunicação social e
das demais formas de divulgação de event os. As est at íst icas estão mais acessíveis, os dados e
os números consult áveis por t odos.
Muit as vezes enfat izei, nos mais diversos momentos e perant e os mais variados audit órios,
que a Ordem represent a um magníf ico exemplo de cidadania. Não são muit as as ent idades
que, com os meios ao dispor e, sobret udo, at ravés da congregação de t ant as e t ant as pessoas,
as quais, de forma grat uit a e desint eressada, colaboram nas mais diversas áreas e segment os
de act ividade, apresent am est es result ados.
Cabe aqui uma j ust íssima palavra aos seus diversos órgãos. O Conselho Superior e o Conselho
Geral; os conselhos de deont ologia e os conselhos dist rit ais; as delegações e os delegados.
Como cabe uma palavra para t odos os designados inst it utos e comissões da Ordem: o
Gabinet e de Est udos; a CNA; a CNEF; o IAPI; o IAE, o ISA; a CDHOA. Todos merecem uma
palavra de profundo reconhecimento. Só a sua dedicação, a sua iniciat iva e a sua
perseverança, permit em est a vast a gama de t arefas concret izadas.
Mas t ambém os t rabalhadores da Ordem são credores de uma palavra de reconheciment o. Ao
longo dest e ano cont inuaram a, permita-se-me a expressão, vest ir a camisola, ent usiasmando-
se com o nosso ent usiasmo e dando mais, muit o mais, do que aquilo que lhes seria exigível.
Fica a minha homenagem que é t ambém a de t odo o Conselho Geral e, segurament e, de t odos
os órgãos da nossa Ordem.
A Ordem modernizou-se. Essa modernização f icará simbolizada na instalação e funcionament o
do SinOA. Finalment e t emos um sist ema informát ico comum, que gera um adequado
t rat ament o de informação e gera enormes ganhos de produt ividade, em quant idade e
qual idade.
Relat ório e Cont as 2007 6
A formação começou a reformar-se. Reforma essa que f ica expressa na signif icat iva
diminuição dos advogados inscrit os em 2007, comparat ivament e com os que o haviam feit o
nos 10 anos ant eriores.
O caminho correct o começou a ser t ri lhado. Há mais serviços proporcionados aos advogados.
Recordo a legislação “ on-l ine” , a base de dados de j urisprudência da Ordem e o aument o da
cobert ura base da nossa apól ice de seguro de responsabil idade civi l prof issional. Tudo ist o
f izemos sem aument ar, em t odo o t riénio, a quota pedida aos advogados.
O ano t ransact o viu regularizar, em moldes nunca ant es at ingidos, os pagament os devidos no
quadro do apoio j udiciário, expresso no pagament o de mont antes nunca ant es alcançados e
com uma pont ual idade inédit a. Também aqui a Ordem soube ser ef icaz e conseguir o que,
sendo de j ust iça, não se havia conseguido. Há muit o a fazer. Mas isso não pode impedir que
se const at e o muit o que foi feit o. Saído daqui desej o a t odos os advogados port ugueses e
desej o aos novos t it ulares dos órgãos da Ordem as maiores fel icidades na sua t arefa, que é
t ambém a nossa.
Rogério Alves
Relat ório e Cont as 2007 7
III -EVOCAÇÃO DOS COLEGAS FALECIDOS DURANTE O ANO
Como é nossa t radição, evocamos com saudade e respeit o a memória dos Colegas que
faleceram durant e o ano de 2007, expressando sent idas condolências às respect ivas famíl ias:
A G Bento
Afonso de Quina Ribeiro
Alberto Vilaça
Albuquerque Pinho
Alexandre Babo
Ana Crist ina Cabral de Macedo
Anabela Pires
Ant ónio August o Silva Caixinha
Ant ónio de Jesus Pereira
Ant ónio Reis e Melo
Augusto Cardoso
Barbas de Albuquerque
Benedit o Rodrigues Cost a
Borj a e Menezes
Carlos Pereira Alberto
Celso Cruzeiro
Cerqueira da Rocha
Cláudia Neves Casal
Cunha Ferreira
Cunha Rodrigues
David Gonçalves da Silva
Deol inda P Mart ins
Eduardo Brit o
Eduardo Carlos
Elza de Mat os Abreu
F Gouveia dos Sant os
Fausto Correia
Fernanda A Marques
Fernanda Borba
Fernando Gomes
Fernando Rêgo
Ferreira de Sousa
Flaminio Roza
Francisco Cost a Côrt e-Real
Francisco Vieira Cravo
Isabel Teresa Cout inho
J Amaro Leit ão
J M Bapt ist a da Silva
João Caniço Gomes
João D Almeida Lima
João Fernandes
João Machado de Barros
Joaquim Mascarenhas
Jorge Passos
José Abreu Fonseca
José Álvaro Conceição
José dos Santos Teixeira
José Ruano
Lenia C Viegas Azinheira
Luis Diniz de Figueiredo
M Gonçalves
Magalhães Mot a
Manuel Met el lo
Manuel R Carvalho
Manuel Salema
Mat os Est eves
Pedro Coelho das Neves
Pedro Crof t de Moura
Pinheiro Ramos
Ribeiro Miguel
Rui Silva Morais
Ruy de Albuquerque
Tiago Rodrigues Pint o
Veríssimo Pereira
Vít or Santana
Relat ório e Cont as 2007 8
IV -PELOUROS E ACTIVIDADES DO CONSELHO GERAL
A) REPRESENTAÇÕES INTERNAS E EXTERNAS
O Conselho Geral aprovou por unanimidade a propost a apresent ada pelo Dr. José de Freit as
de designar o Dr. Manuel Cavaleiro Brandão para int egrar a Delegação da Ordem no CCBE.
Foi del iberado pelo Conselho Geral habil i t ar o Bast onário e o Vogal - Tesoureiro para
representar a Ordem dos Advogados na operação bancária necessária para a resolução dos
emprést imos cont raídos j unt o da CCAM de Bragança, no âmbit o do processo de aquisição e
benef iciação da f racção onde est á local izada a Sede da Delegação de Bragança.
Na sequência da aprovação do novo Regulamento do Inst it ut o dos Advogados de Empresa
(IAE), e da renúncia ao cargo de Membro da Direcção apresentada pelo Dr. Ernest o Lopes
Ferreira, o Conselho Geral del iberou aceit ar a renúncia e designar para int egrarem a Direcção
do IAE, por indigit ação do President e do Inst it ut o, Dr. João Lourenço os Drs. Jorge Magalhães
Correia, como Vice-President e, e Rui Pires Salvado, como Secret ário-Execut ivo.
Na sequência da demissão dos membros da Comissão Nacional de Aval iação e do seu
President e, o Conselho Geral del iberou designar o Dr. João de Melo Ferreira, Vogal do
Conselho Geral, para o cargo de President e da Comissão Nacional de Aval iação, incumbindo-o
de propôr ao Conselho Geral os rest ant es nomes que int egrarão esta comissão.
Pelo Conselho Geral foi del iberado designar uma Comissão Organizadora das Comemorações
do Dia do Advogado const it uída pelos Drs. Carlos Pint o de Abreu, Luís Fil ipe Carvalho e
Rogério Paulo Moura.
Na sequência do pedido de subst it uição como vogal suplent e da Comissão de Prot ecção às
Vít imas de Crimes, apresent ado pelo Dr. Sebast ião Honorato, o Conselho Geral deliberou
aceit ar o pedido e designar a Dra. Cél ia Midões para o lugar deixado vago na Comissão.
O Conselho Geral del iberou, por unanimidade, designar como represent ant es da OA na
Comissão de Acesso aos Document os Administ rat ivos, da Assembleia da Repúbl ica, o Dr. João
Perry da Câmara, como efect ivo e o Dr. Luís Rebelo Pereira, como membro suplent e.
Pelo Conselho Geral foi del iberado, por unanimidade, designar o Dr. Miguel de Almeida Mot t a
como represent ant e da OA para int egrar a Comissão de Apoio à Ref lexão Ét ica e Deontológica
da Ordem dos Enfermeiros.
Relat ório e Cont as 2007 9
B) RELAÇÕES INTERNACIONAIS
O pelouro das Relações Int ernacionais cont inuou a ser assegurado, ao nível do Conselho Geral,
pelo Bast onário e pelos Drs. José de Freit as e João Perry da Câmara, designadament e no
âmbit o das organizações int ernacionais da qual a Ordem dos Advogados é membro:
CCBE – Conselho das Ordens de Advogados da Europa
• No ano de 2007 a Delegação Port uguesa da OA j unt o do CCBE cont inuou a acompanhar
e a int ervir nas reuniões do comit é permanent e que t iveram lugar em Viena de
Áust ria, a 14 de Fevereiro, em Bruxelas, a 29 de Março, em Lubliana, a 28 de Junho,
em Varsóvia, a 7 de Set embro e em Bruxelas, a 26 de Out ubro.
• As Sessões Plenárias t iveram lugar em 11 de Maio em Edimburgo e em 23 de
Novembro de 2007 em Bruge.
• Como nos demais anos, decorreu em Viena, paralelament e à reunião do Comit é
Permanent e de 14 de Fevereiro de 2007, a XXXV Conferência dos Bast onários das
Ordens Europeias em que est eve present e o Bast onário Rogério Alves.
• Os assunt os que merecem mais realce de ent re os discut idos nas diversas reuniões do
Comit é Permanent e são o acompanhament o das implement ações e consequências das
recent es Direct ivas da Comissão Europeia.
• O CCBE const it ui-se part e em alguns processos int erpostos por Ordens de Advogados,
nomeadament e a Belga e a Francesa, que desaf iaram o cumpriment o das obrigações
impostas pela Direct iva do Branqueament o de Capit ais. Foi dada relevant e at enção às
t endências de alguns Estados Membros para diminuir o âmbit o da auto-regulação das
Ordens dos Advogados, sendo a Polónia o caso mais relevant e, que mot ivou posições
veement es por part e do CCBE e a real ização em Varsóvia de uma reunião do Comit é
Permanent e e de uma Mesa Redonda para denúncia e discussão públ ica das agressões
governamentais à independência e regulação da advocacia polaca.
• Na sessão Plenária de Edimburgo, foram aprovadas al t erações ao est at ut o do CCBE e
admit ida a Suíça como membro.
FBE – Fédérat ion des Barreaux d’ Europe
• A Ordem dos Advogados est eve presente e int erveio no encont ro da FBE que ocorreu
em Barcelona, em Fevereiro de 2007, nas Trobades de Barcelona, cuj o t ema principal
Relat ório e Cont as 2007 10
foi o Fut uro da Advocacia na Europa e a forma como a act ividade se desenvolverá no
fut uro, no espaço europeu.
• Decorreu igualment e em It ál ia em Napoles, um Congresso Int ernacional do FBE.
IBA – Int ernat ional Bar Associat ion
• A Ordem dos Advogados est eve represent ada ao seu mais al t o nível na Conferência de
Líderes da IBA, que decorreu em Zagreb, em Maio, e que t eve um part icular enfoque
nos efeit os do relat ório Clement i na aut o regulação da nossa Act ividade e das
medidas a implement ar por força do mesmo, em part icular pelo impact o do mesmo
no espaço europeu e bem assim na consagração do direit o dos cidadãos mundiais em
verem os seus problemas apreciados por um t ribunal independent e (rule of law);
• A Ordem dos Advogados fez-se represent ar no Congresso da IBA que decorreu em
Singapura, de 17 a 22 de Set embro.
UIA – Union Int ernat ional des Avocat s
• No âmbit o do Encont ro da Advocacia Global, real izado nos dias 28, 29 e 30 de Junho,
t eve lugar em Lisboa o Senado Int ernacional das Ordens e o Conselho da Presidência
da UIA, nos quais a OA esteve represent ada pelo Bast onário.
• A Ordem dos Advogados part icipou na mesma dat a no seminário da UIA onde foram
discut idos t emas como O Exercício da Prof issão e a Liberalização dos Serviços: A
Organização Mundial de Comércio, a Direct iva Europeia sobre os Serviços, e ainda a
Regulação da Prof issão e a Independência das Ordens.
• O Bastonário represent ou a Ordem dos Advogado no 51º Congresso da UIA, em Paris,
que ocorreu ent re 31 de Out ubro e 4 de Novembro
UIBA – União Iberoamericana de Colégios e Associações de Advogados
• A Ordem dos Advogados fez-se represent ar pelo Dr. José de Freit as no XVIII Congresso
da UIBA que se real izou em Sant o Domingo nos dias 3, 4 e 5 de Maio.
UALP – União dos Advogados de Língua Port uguesa
O ano de 2007 foi marcado pela presidência port uguesa da UALP.
• Na IX Assembleia-Geral da UALP, que se real izou em Macau a 26 de Novembro de
2006, o Bast onário Rogério Alves foi eleit o President e da UALP, por um período de um
ano, sucedendo ao Dr. Jorge Net o Valent e.
Relat ório e Cont as 2007 11
• Em 28 de Junho de 2007, real izou-se em Lisboa a reunião da Assembleia Geral
Ext raordinária da UALP, presidida pelo Bastonário Rogério Alves, com a presença de
t odos os Bast onários e President es de Associações da UALP, bem como com a
presença do President e da Comissão Inst aladora da Ordem dos Advogados de São
Tomé e Príncipe, Dr. Edmar Carvalho.
• Nesta reunião foi aprovada a “ CARTA DOS ADVOGADOS DA UALP” que se encont ra
disponível no sit e da OA, na área da UALP. Foi ainda del iberado por unanimidade a
admissão da Ordem dos Advogados de São Tomé e Príncipe como Membro da UALP,
com o que criado um espaço próprio no sit e da OA, onde se encont ram disponíveis
t odas as informações sobre a Ordem dos Advogados de São Tomé e Príncipe.
• A Ordem dos Advogados Port ugueses, preparou a Assembleia-Geral Ordinária da UALP,
que se real izou no Brasil , na cidade de Brasíl ia nos dias 8,9, e 10 de Out ubro de 2007.
• Durant e o ano de 2007, e depois de várias dil igências, a Ordem dos Advogados de
Moçambique comunicou à Ordem dos Advogados Port ugueses, que suspendia a
vigência do Prot ocolo de Cooperação ent re a OAM e OAP, celebrado em 29 de Maio de
1996.
• Nest e mandat o foi t ema de discussão a propost a de Regulament o para o Cent ro de
Arbit ragem.
• A Ordem dos Advogados do Brasil , a Ordem dos Advogados Port ugueses e a Associação
dos Advogados de Macau, cont ribuíram f inanceirament e para a real ização das obras
de recuperação da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau.
• A Associação dos Advogados de Macau dist ribuiu a t odos os membros da UALP a
bandeira da UALP.
• A Ordem dos Advogados Port ugueses edit ou e dist ribuiu a t odos os membros da UALP
a 2ª edição do exemplar da Brochura da UALP, na versão port uguesa e inglesa.
OUTRAS ACTIVIDADES EM 2007
> O Dr. José de Freit as representou a Ordem na t omada de posse do novo President e da
Ordem dos Advogados do Brasil , Dr. Raimundo Cezar Brit t o Aragão, em Janeiro.
> O Dr. João Perry da Câmara representou a Ordem, no Congresso da Ordem dos Advogados da
Macedónia, em Maio.
Relat ório e Cont as 2007 12
> O Bast onário part icipou no III Encont ro Hispano-Luso de Advocacia, em Coimbra nos dias 14,
15 e 16 de Junho.
> A Ordem foi represent ada pelo Bastonário no 129º Congresso da American Bar Associat ion,
que t eve lugar em São Francisco, em Agosto.
> O Bast onário est e present e no Seminário da AIJA, em Lisboa, em Out ubro.
> O Bast onário est eve present e na Conferência dos President es das Ordens dos Advogados do
Medit errâneo, em Palma de Maiorca, nos dias 4 e 5 de Out ubro. A Conferência est eve
subordinada ao t ema “ Responsabil idade Social do Advogado” .
> O Bast onário visit ou Fort aleza, a convit e da Just iça Federal do Ceará, onde proferiu uma
conferência sobre o t ema “ A Era Securit ária: Desaf ios à Advocacia do Século XXI” .
> O Dr. João Perry da Câmara representou a Ordem na cerimónia de Abert ura do Ano Judicial ,
em Dubl in, em Out ubro.
> O Dr. Miguel Mot t a represent ou a Ordem na cerimónia de Abert ura do Ano Judicial , em
Londres, em Out ubro.
> A Ordem foi represent ada pelo Bastonário no Congresso da IGAL, que se real izou em Lisboa,
em Out ubro.
> O Bast onário foi agraciado com a Grande Cruz de Mérit o do Conselho Geral da Advocacia de
Espanha, em Dezembro.
> O Dr. João Perry da Câmara e o Dr. Luís Fil ipe Carvalho represent aram a Ordem e
int ervieram no Congresso da Ordem dos Advogados de Angola.
Relat ório e Cont as 2007 13
C) RELAÇÕES COM OUTRAS ORDENS E INSTITUIÇÕES
CNOP – Conselho Nacional das Ordens Prof issionais
Ao longo do ano de 2007 a Ordem dos Advogados cont inuou a acompanhar as act ividades do
CNOP que faz part e do Conselho Económico e Social Port uguês e est á t ambém represent ado
no Comit é Económico e Social Europeu (CESE), por int ermédio do President e do Conselho
Execut ivo, Dr. Carlos Pereira Mart ins.
Durant e o ano de 2007 dest acou-se a int ervenção do CNOP na discussão da nova da Lei Quadro
das Associações Públ icas Prof issionais.
O CNOP - Conselho Nacional das Ordens Prof issionais result a da t ransformação – por escrit ura
de Set embro de 2006 – do ant erior Conselho Nacional das Prof issões Liberais (CNPL) e t em
como obj ect ivos defender os valores ét icos e deontológicos das prof issões l iberais
regulament adas, bem como as suas caract eríst icas e int eresses; criar e coordenar os meios de
act uação dest inados a fort alecer, promover e divulgar as prof issões l iberais regulament adas,
bem como o seu aperfeiçoamento, e represent ar o conj unt o das prof issões dela part icipantes
j unt o dos organismos públicos e privados e das organizações nacionais e int ernacionais.
As act ividades do CNOP, do qual a Ordem dos Advogados é fundadora, foram acompanhadas
pelo Bastonário e pelo Dr. Miguel de Almeida Mot t a.
CADA – Comissão de Acesso aos Document os Administ rat ivos
A Comissão de Acesso aos Document os Administ rat ivos foi criada por int ermédio da Lei do
Acesso aos Document os Administ rat ivos (LADA, aprovada pela Lei n. º 65/ 93, de 26 de Agost o,
com as al t erações int roduzidas pela Lei n. º 8/ 95, de 29 de Março, pela Lei n. º 94/ 99, de 16 de
Julho, e pela Lei n. º 19/ 2006, de 12 de Julho).
Nos t ermos do respect ivo art igo 19. º cabe à Ordem dos Advogados designar um dos seus
membros.
At é Out ubro de 2007, a Ordem dos Advogados foi representada na CADA pelo Dr. Duart e
Rodrigues Silva, f igurando como membro suplent e o Dr. Luís Malt a Vacas. A part ir dest a dat a
e por del iberação do Conselho Geral, foi designado como represent ant e da OA na CADA, o Dr.
João Perry da Câmara, como efect ivo, e o Dr. Luís Rebelo Pereira, como membro suplent e.
Relat ório e Cont as 2007 14
À CADA cabe zelar pelo cumprimento do regime de acesso, pelo públ ico em geral, aos
document os det idos ou produzidos pela Administ ração Públ ica ou, genericament e, det idos por
ent idades privadas que exerçam funções ou poderes públ icos e que não est ej am incluídos em
procedimentos em curso ou, estando neles incluídos, que t enham sido produzidos há mais de
um ano.
Nos t ermos do art igo 20. º da LADA, compet e à CADA:
a. Elaborar a sua regulamentação int erna;
b. Apreciar as queixas que lhe sej am dirigidas pelos int eressados ao abrigo da LADA;
c. Dar parecer sobre o acesso aos document os nominat ivos, a sol icit ação do
int eressado ou do serviço requerido;
d. Dar parecer sobre a comunicação de document os nominat ivos ent re serviços e
organismos da Administ ração em caso de dúvida sobre a admissibi l idade dessa
revelação;
e. Pronunciar-se sobre o sist ema de classif icação de document os;
f . Dar parecer sobre a aplicação do present e diploma e bem como sobre a elaboração
e apl icação de diplomas complement ares, a sol icit ação da Assembleia da Repúbl ica,
do Governo e dos órgãos da Administ ração;
g. Elaborar um relat ório anual sobre a apl icação da present e lei e a sua act ividade, a
enviar à Assembleia da Repúbl ica para publ icação e apreciação e ao Primeiro-
Minist ro;
h. Cont ribuir para o esclareciment o e divulgação das diferent es vias de acesso aos
document os administ rat ivos no âmbit o do princípio da administ ração abert a.
No âmbit o das suas compet ências, durant e o ano de 2007, a CADA foi chamada a
pronunciar-se por 361 vezes, (i) t endo apreciado queixas de cidadãos quant o à recusa
administ rat iva de acesso a document ação administ rat iva sol icit ada, (i i) t endo emit ido
pareceres solicit ados pelas ent idades requeridas previament e à prolação de decisão sobre
o acesso, (i i i) t endo emit ido pareceres relat ivos ao acesso a document os cont endo dados
nominat ivos de t erceiros, e (iv) t endo-se pronunciado diversas vezes sobre out ras
mat érias no âmbit o das suas compet ências.
CPVC – Comissão de Prot ecção às Vít imas de Crimes
O ritmo de t rabalho da Comissão em 2007 pautou-se por reuniões semanais e quinzenais
at ent o o número de processos inst ruídos e prontos para elaboração de parecer, ist o apesar da
ent rada de processos na Comissão t er-se mant ido abaixo dos 200 por ano, f rut o do
desconheciment o por part e das vít imas dest e direit o.
Relat ório e Cont as 2007 15
A Comissão aprovou um tot al de 145 pareceres, donde result ou a at ribuição de €474.278,44
euros, sendo que €434.078,44 euros foram a t ít ulo de indemnizações e €40.200,00 euros por
cont a de adiant ament os.
Durant e o ano de 2007 foram efect ivament e pagas indemnizações (algumas t ransit aram de
anos ant eriores) no valor de €640.992,91, sendo €614.542,91 euros a t ít ulo de indemnizações
e €26.450,00 euros a t ít ulo de adiantament os.
CNECV – Conselho Nacional de Ét ica Para as Ciências da Vida
1. Introdução
A Lei n. º 14/ 90, de 9 de Junho criou o Conselho Nacional de Ét ica para as Ciências da Vida,
cuj o t erceiro e act ual mandat o (2003-2008) foi iniciado em 4 de Set embro de 2003. O
Conselho dest ina-se a promover a ref lexão sobre as quest ões ét icas suscit adas pelo progresso
da ciência nos seus variados domínios e a emit ir recomendações fundadas em tal apreciação.
O present e relat ório report a-se às act ividades desenvolvidas pelo Conselho Nacional de Ét ica
para as Ciências da Vida, no decurso do ano de 2007.
2. Reuniões plenárias
O Conselho Nacional de Ét ica para as Ciências da Vida reúne ordinariament e em plenário uma
vez por mês. No decurso do ano de 2007, real izaram-se dez sessões plenárias conforme as
dat as e a ordem de t rabalhos seguint es:
9 de Janeiro (139.ª Reunião Plenária) - Discussão do relat ório sobre «Diagnóst ico Genét ico
Pré-Implant ação», com vist a à elaboração de Parecer.
Int rodução à discussão da t emát ica relat iva à «Invest igação Biomédica».
6 de Fevereiro (140.ª Reunião Plenária) - Cont inuação da discussão do relat ório sobre
«Diagnóst ico Genét ico Pré-Implant ação», com vist a à elaboração de Parecer.
13 de Março (141.ª Reunião Plenária) – Apreciação do proj ect o do Conselho Nacional de
Ét ica para as Ciências da Vida sobre a t emát ica da «Invest igação Biomédica».
Discussão do proj ecto de Parecer sobre «Diagnóst ico Genét ico Pré-Implant ação».
Apresent ação das Linhas Gerais sobre a proposta de lei relat iva ao «Regime Jurídico das Bases
de Dados de Perf is de ADN», com vist a à elaboração de Parecer.
Relat ório e Cont as 2007 16
10 de Abril (142.ª Reunião Plenária) – Conclusão da del iberação acerca do Parecer sobre
«Diagnóst ico Genét ico Pré-Implant ação».
Exposição e anál ise do relat ório sobre a proposta de lei relat iva ao «Regime Jurídico das Bases
de Dados de Perf is de ADN», com vist a à del iberação sobre o mesmo.
8 de Maio (143.ª Reunião Plenária) – Cont inuação da análise do proj ecto do Conselho
Nacional de Ét ica para as Ciências da Vida sobre a t emát ica da «Invest igação Biomédica».
Anál ise do proj ect o de Parecer sobre propost a de lei relat iva ao regime j urídico das «Bases de
Dados de Perf is de ADN», com vist a à elaboração de Parecer.
12 de Junho (144.ª Reunião Plenária) – Cont inuação da apreciação do proj ect o de Parecer
sobre propost a de lei relat iva ao regime j urídico das «Bases de Dados de Perf is de ADN», em
ordem a del iberar sobre o mesmo.
10 de Julho (145.ª Reunião Plenária) – Ref lexão sobre os Proj ect os de Lei n. º 126/ X e 376/ X
que consagram o regime j urídico da «Ut il ização de células est aminais, para efeit os de
invest igação e respect ivas apl icações t erapêut icas», com vist a à elaboração e aprovação de
Parecer.
18 de Setembro (146.ª Reunião Plenária) – Cont inuação da ponderação acerca do proj ect o
do Conselho Nacional de Ét ica para as Ciências da Vida relat ivo à t emát ica da «Invest igação
Biomédica» e primeira apresent ação dos t rabalhos em curso.
13 de Novembro (147.ª Reunião Plenária) – Cont inuação da apreciação do proj ect o do
Conselho Nacional de Ét ica para as Ciências da Vida sobre a t emát ica da «Invest igação
Biomédica».
Ref lexão sobre o pedido de parecer relat ivo à proposta de Decret o-Lei que est at ui o regime
j urídico da «qual idade e segurança relat iva à dádiva, colheit a, anál ise, processament o,
preservação, armazenament o, dist ribuição e apl icação de t ecidos e células de origem
humana».
11 de Dezembro (148.ª Reunião Plenária) – Anál ise dos t rabalhos pendent es e dos proj ect os
a real izar em 2008.
Cont inuação da apreciação dos t rabalhos a apresent ar no âmbit o do proj ect o do Conselho
Nacional de Ét ica para as Ciências da Vida sobre a t emát ica da «Invest igação Biomédica».
Del iberação sobre o proj ect o de Parecer relat ivo à propost a de Decreto-Lei que estat ui o
regime j urídico da «qual idade e segurança relat iva à dádiva, colheit a, anál ise,
processament o, preservação, armazenamento, dist ribuição e apl icação de t ecidos e células
de origem humana».
Relat ório e Cont as 2007 17
3. Pareceres
O CNECV elaborou e concluiu no decurso do ano os seguint es pareceres:
Parecer 51/ CNECV/ 2007 sobre o Diagnóstico Genético Pré-Implantação.
Est e parecer foi da iniciat iva do próprio Conselho e t eve como relat or o Conselheiro Professor
Dout or Fernando Regat eiro. Foi aprovado nas reuniões plenárias de 13 de Março e de 10 de
Abri l de 2007.
Parecer 52/ CNECV/ 2007 sobre o Regime Jurídico das Bases de Dados de Perfis de ADN.
Est e Parecer foi elaborado na sequência do pedido provenient e do Gabinet e do Secretário de
Est ado Adj unt o e da Just iça e t eve como relat ores os Conselheiros Professor Dout or Fernanda
Henriques e Jorge Sequeiros. Foi aprovado na reunião plenária de 12 de Junho de 2007.
Parecer 53/CNECV/ 2007 sobre os Projectos de Lei n. º 126/ X (Estabelece os Princípios da
Investigação Científica em Células Estaminais e a Utilização de Embriões) e n. º 376/X
(Estabelece o Regime Jurídico de Utilização de Células Estaminais, para efeitos de
Investigação e Respectivas Aplicações Terapêuticas).
Est e parecer foi elaborado na sequência do pedido proveniente da Comissão de Saúde da
Assembleia da Repúbl ica e t eve como relat or o Conselheiro Professor Dout or Daniel Serrão.
Foi aprovado na reunião plenária de 10 de Julho de 2007.
Parecer 54/CNECV/ 2007 sobre o Regime Jurídico da Qualidade e Segurança Relativa à
Dádiva, Colheita, Análise, Processamento, Preservação, Armazenamento, Distribuição e
Aplicação de Tecidos e Células de Origem Humana.
Est e parecer foi solicit ado pelo Minist ério da Saúde e pela Autoridade para os Serviços de
Sangue e Transplant ação. Teve como relat ores os Conselheiros Professor Doutor Jorge Soares
e Rit a Amaral Cabral. Foi aprovado na reunião plenária de 11 de Dezembro de 2007.
No âmbit o da preparação do parecer 51/ CNECV/ 2007, o CNECV recebeu em audição o Prof .
Dout or Albert o Barros, da Faculdade de Medicina da Universidade do Port o, o Prof . Dout or
Vasco Almeida, da Faculdade de Ciências da Universidade do Port o e o Prof . Dout or Walt er
Osswald, da Faculdade de Medicina da Universidade do Port o.
4. 10. º Fórum dos Conselhos Nacionais de Ética (NEC Fórum)
Por ocasião da Presidência Port uguesa da União Europeia no segundo semest re de 2007, e em
organização conj unt a com a Comissão Europeia, o CNECV acolheu e organizou em Lisboa, nos
Relat ório e Cont as 2007 18
dias 11 e 12 de Out ubro, a reunião int ernacional 10. º Fórum dos Conselhos Nacionais de Ét ica,
habit ualmente designado NEC Fórum.
O NEC Fórum é um encont ro organizado, de forma independent e, pelos vários Conselhos
Nacionais de Ét ica e que se dest ina a permit ir a t roca de informações, experiências e
melhores prát icas em assunt os de int eresse comum no campo da ét ica e da ciência.
Cada edição do NEC Fórum, de periodicidade semest ral , é reservada aos president es e
secretários dos Conselhos Nacionais de Ét ica dos países membros da União Europeia.
O t ema principal do encont ro foi o 50. º aniversário do Tratado de Roma e os principais valores
ét icos part i lhados a nível europeu, bem como o papel da ét ica nas polít icas públicas da
Europa. O obj ect ivo primordial do encont ro consist ia na anál ise ret rospect iva da Bioét ica no
cont ext o europeu, com vist a a um fut uro de valores comuns.
A reunião cont ou com cerca de cem part icipant es, ent re President es, secret ariados,
conferencist as e convidados.
At ent a a complexa organização do 10. º NEC Fórum não foi real izado o habit ual seminário
nacional do CNECV.
5. XVIII Encontro com o European Group on Ethics in Science and New Technologies (EGE)
da Comissão Europeia
Em conexão com o 10. º Fórum dos Conselhos Nacionais de Ét ica decorreu a reunião do Grupo
Europeu de Ét ica da Ciência e Novas Tecnologias da Comissão Europeia, no dia 10 de Out ubro,
em Lisboa.
Est a reunião de t rabalho contou com a presença dos membros do CNECV, na qual idade de
Conselho de Ét ica anf it rião do NEC Fórum.
O encont ro ret omou a ref lexão sobre os aspectos ét icos da clonagem de animais para
consumo humano e foi feit a a apresent ação pelo seu president e sobre aspect os ét icos da
nanomedicina.
6. Publicações
Foram publicados, no decurso de 2007, o 11. º volume da «Colecção Bioét ica», relat ivo às
Actas do X Seminário Nacional e o 11. º Volume da Document ação do CNECV, relat ivo aos
Pareceres e document os emit idos no ano de 2006.
O sit e do CNECV – www.cnecv.gov.pt t em sido permanent ement e act ualizado, encont rando-se
concluída a respect iva t radução em inglês e dele const ando t odos os Pareceres.
Relat ório e Cont as 2007 19
D) ASSEMBLEIAS-GERAIS E REUNIÕES DO CONSELHO GERAL E DA COMISSÃO EXECUTIVA
A 27 de Abri l de 2007 real izou-se a Assembleia-Geral para discussão e vot ação do Relat ório e
Cont as do Conselho Geral relat ivo ao ano de 2006;
A 26 de Novembro de 2007 real izou-se a Assembleia-Geral para discussão e vot ação do
Relat ório e Cont as do Conselho Geral relat ivo ao ano de 2008;
Durant e o ano de 2007 real izaram-se 25 reuniões do Conselho Geral;
A Comissão Execut iva do Conselho Geral real izou 13 reuniões em 2007.
E) ACTIVIDADE REGULAMENTAR
> Regulament o das Medalhas da Ordem dos Advogados - REGULAMENTO N. º 107/ 2007, DE 6 DE
JUNHO - Aprovado pelo Conselho Geral em 20 de Abri l de 2007
> Regulament o Eleit oral da Ordem dos Advogados - REGULAMENTO N. º 146/ 2007, DE 6 DE JULHO
(Aprovado pelo Conselho Geral em 4 de Junho de 2007) alt erado e republ icado pela
del iberação n. º 1640/ 2007, de 27 de Agost o (aprovada pelo Conselho Geral em 6 de Julho de
2007)
> Regulament o de Inscrição de Advogados e Advogados Est agiários - REGULAMENTO N. º
232/ 2007, DE 4 DE SETEMBRO (Aprovado pelo Conselho Geral em 6 de Julho de de 2007)
> Alt eração e republ icação do Regulamento Nacional de Estágio – DELIBERAÇÃO N. º 1898-
A/ 2007, DE 24 DE SETEMBRO (Aprovado pelo Conselho Geral em 14 Set embro de 2007)
> Código de Deont ologia dos Advogados Europeus e respect ivo memorando explicat ivo
(t radução em língua port uguesa) - DELIBERAÇÃO N. º 2511/ 2007, DE 27 DE DEZEMBRO - (Aprovado
pelo Conselho Geral em 13 de Julho de 2007)
> Regulamento da VI Convenção das Delegações da Ordem dos Advogados – Aprovado pelo
Conselho Geral em 28 de Janeiro de 2007
Relat ório e Cont as 2007 20
V – CONSELHO SUPERIOR
As act ividades do Conselho Superior da Ordem dos Advogados são asseguradas pelo
Depart amento de Processos.
Durant e o ano de 2007 realizaram-se 11 reuniões do Pleno do Conselho Superior.
A) SECÇÃO DE LAUDOS
Processos de Laudo
360
404764
489275
Transit ados de 2006
Aut uados
Dist ribuidos
Julgados
Transit am para 2008
6
B) SECÇÃO DISCIPLINAR
No ano de 2007 foram aut uados 281 novos processos.
Processos de Apreciação Liminar
5463
117
68
49
Transit ados de2006
Aut uados Dist ribuídos Julgados Transit am para2008
Relat ório e Cont as 2007 21
Processos de Inquérit o
0
2 2 2
0
0
1
2
3
4
5
6
7
Transit ados de2006
Autuados Dist ribuídos Julgados Transit ampara 2008
Processos Discipl inares
16
10
26
8
18
Transit ados de2006
Aut uados Dist ribuídos Julgados Transit am para2008
Processos de Recurso
169
206
375
236
139
Transit ados de2006
Aut uados Dist ribuídos Julgados Transit am para2008
Relat ório e Cont as 2007 22
Processos de Parecer
4
1
5
2
3
Transit ados de2006
Aut uados Dist ribuídos Julgados Transit am para2008
Relat ório e Cont as 2007 23
VI – CONSELHOS DISTRITAIS
ESTÁGIO
Durant e o ano de 2007 real izaram-se, nos diversos Cent ros Dist rit ais de Est ágio, 11 cursos de
est ágio, os quais envolveram um universo de 2395 Advogados Estagiários Inscrit os.
Evolução do número de Advogados Estagiários com a inscrição em vigor de 2004 a 2007
21892079
1736
1942
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
2004 2005 2006 2007
Advogados Est agiários com a inscrição no act ivo por Conselho Dist rit al
2329
1854
778
142 11651 28
C.D.L. C.D.P. C.D.C. C.D.E. C.D.F. C.D.M. C.D.A.
Relat ório e Cont as 2007 24
COMBATE À PROCURADORIA ILÍCITA
Ainda, no âmbit o da est reit a colaboração ent re os diversos Conselhos Dist rit ais e o Conselho
Geral, t ambém aqui se publ ica a act ividade dos Conselhos Dist rit ais no âmbito da
procuradoria i l ícit a.
Conselhos Dist rit ais – Procuradoria Il ícit a
95
491
292
49 47
75
12 417 32
5 313 3 13 2 2 1 1 0 0
Lisboa Port o Coimbra Évora Faro Madeira Açores
Aut uados Pendent es Julgados
Relat ório e Cont as 2007 25
VII – CONSELHOS DE DEONTOLOGIA
À semelhança do ano anterior procurou-se opt imizar os recursos dos Conselhos de Deont ologia
que desenvolveram int ensa act ividade f iscalizadora e discipl inar, expressa na est at íst ica do
moviment o processual facult ada pelos Conselhos de Deont ologia:
Conselho de Deont ologia – Apreciações Prévias
0
311
0
179
0
19
0
3550
0
3
0
10
0
71
377
0
182
5
12
01
10
100
1000
10000
Lisboa Port o Coimbra Évora Faro Madeira Açores
Aut uados Pendent es Julgados
Conselho de Deont ologia – Processos de Inquérit o
293
90127
13 12
270
473
169 151
1620
314
9680
1
9
183158
73
289228
1
10
100
1000
Lisboa Port o Coimbra Évora Faro Madeira Açores
Aut uados Pendent es Julgados
Relat ório e Cont as 2007 26
Conselho de Deont ologia – Processos Discipl inares
1715
5782
160
390
890
3428
76129
176
1235
2841
16
7
38
91165
274
1103
1
10
100
1000
10000
Lisboa Port o Coimbra Évora Faro Madeira Açores
Aut uados Pendent es Julgados
Durant e o ano de 2007 pelos diversos Conselhos de Deont ologia foram apl icadas as seguint es
Penas:
Penas Aplicadas
04
0 0 0 0 0
16
73 4
1 0 1
66
24
95
8
2 2
82
10
26
14
41 0
68
10
19
51 1 1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
Lisboa Port o Coimbra Évora Faro Madeira Açores
Expulsão Suspensão Mult a Advert ência Censura
Relat ório e Cont as 2007 27
VIII – ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS DEPARTAMENTOS DO CONSELHO GERAL
A) BIBLIOTECA
O ano de 2007 é o últ imo do t riénio em que f icaram resolvidos problemas que se arrast avam
há alguns anos, como a compra do sof tware da Bibl iot eca, a subst it uição do mobil iário da sala
de leit ura, a aquisição de comput adores para os post os de t rabalho e para o públ ico da sala
de leit ura e a renovação da área da Bibl iot eca no Port al da Ordem dos Advogados.
1. FUNDO DOCUMENTAL
1.1 Aquisição de publicações
Seguindo a polít ica de aquisições dos últ imos anos, foi dada prioridade à aquisição das
monograf ias j urídicas nacionais.
O quadro resumo de aquisições dos últ imos 10 anos é o seguint e:
Anos 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Monograf ias
adquiridas
910 1033 1214 1072 1002 397 448 351 321 356
Das 356 monograf ias que deram ent rada em 2007, apenas 245 foram compradas, 102 foram
oferecidas, 3 result aram de download e 6 foram produzidas na Bibl iot eca.
Foram adquiridas monograf ias edit adas recent ement e: 275 em 2007; 62 em 2006 e 19 em anos
ant eriores.
Tendo em cont a a classif icação por Ramos do Direit o, sal ient amos, ent re out ras, a ent rada de
31 monograf ias de Direit o Penal; 25 de Direit o do Trabalho; 20 de Direit o Administ rat ivo; 16
de Direit o Comercial ; 15 de Processo Penal e 12 de Advocacia.
A Bibl iot eca assina 5 bases de dados on-l ine: LEGIX; Diário da República Elect rónico
(assinat ura conj unt a da 1. ª e 2. ª séries); Acórdãos do Supremo Tribunal Administ rat ivo –
Apêndices do Diário da Repúbl ica; JusNet e JusJornal.
Relat ório e Cont as 2007 28
Quadro da evolução da aplicação da verba do orçamento destinada a aquisições
Tipo de documento
2005
2006
2007
Monograf ias
€ 5289,20
€ 6171,54
€ 8583,85
Publ icações periódicas (assinat uras)
€ 5289,49 € 3678,72 € 1414,35
Monograf ias em folhas móveis
(assinat uras)
€ 5930,78 € 1297,32 € 1118,34
Bases de dados on-l ine / CD-ROM
(assinat uras)
€ 5966,20 € 4995,72 € 5575,72
Tot al em Euros
€ 22 429,41 € 16 143,30 € 16 692,26
*Assinat uras (soma das publ icações per iódicas, monograf ias act ual izáveis e bases de
dados, seguindo o t rat ament o dado pelo Depart ament o Financeiro).
Em 2007, é not ória a quebra na aquisição de publ icações periódicas, não devido a uma
polít ica deliberada de cancelament o, mas devido a at rasos na edição, mudança de edit ores
ou falha no forneciment o.
Os periódicos em fal t a serão recuperados em 2008.
1.2 Acervo documental
1.2.1 Organização do acervo documental da Biblioteca
A Bibl iot eca é uma das mais val iosas bibl iot ecas j urídicas do nosso país. Do seu rico acervo
fazem part e:
a) Monograf ias – 30 996 t ít ulos invent ariados at é 31 de Dezembro de 2007.
Relat ório e Cont as 2007 29
As monograf ias são classif icadas e ordenadas por ramos do direit o e organizadas por ordem
crescent e do respect ivo número de regist o. Há conj unt os de monograf ias, mais ant igas ou em
mau estado de conservação, que ainda não foram regist ados.
b) Publ icações periódicas – 1083 t ít ulos de revist as nacionais e est rangeiras, 153 das quais no
act ivo. A maioria das publicações periódicas act ivas result a de ofert a 69, sendo 24 assinadas
(37 em 2006) e 60 permutadas.
Dos novos t ít ulos destacamos a revist a “ Direit o regional e local” e a revist a “ Julgar” .
c) Base Bibl iográf ica – 59 391 regist os bibl iográf icos inseridos até Dezembro de 2007 (58 272
em Dezembro de 2006). A Base Bibl iográf ica é composta por um signif icat ivo volume de
informação, incluindo referências bibl iográf icas de monograf ias, obras de referência,
analít icos de monograf ia e analít icos de periódico – permit indo o acesso a um vasto e
act ualizado conj unt o de informação j urídica e necessit ando de act ualização permanent e. A
Base encont ra-se disponível at ravés do l ink ht t p: / / boa.oa.pt .
d) Colecções de leis, repert órios e j ornais of iciais – O invent ário de colecções de leis,
repert órios e j ornais of iciais exist entes na Bibl iot eca, inclui publ icações com referências
legislat ivas desde o século XV e publ icações em text o int egral desde o século XVII (1603),
encont rando-se disponível para consult a em suport e de papel e, t ambém, no Port al da Ordem
em
ht t p: / / www.oa.pt / cd/ Cont eudos/ Art igos/ detalhe_art igo.aspx?sidc=58102&idc=58679&ida=64
8
e) Colecções de j urisprudência – O invent ário de colect âneas de j urisprudência exist ent es na
Bibl iot eca, que inclui cerca de 130 t ít ulos de monograf ias, periódicos e bases de dados, est á
disponível para consult a em suport e de papel e, t ambém, no Port al da Ordem, em
ht t p: / / www.oa.pt / cd/ Cont eudos/ Art igos/ detalhe_art igo.aspx?sidc=58102&idc=58679&ida=17
407
f ) Mat erial não l ivro – colecção de disquet es e CD-ROM, que inclui enciclopédias, dicionários,
bases de dados de legislação e j urisprudência, códigos e t rat ados int ernacionais.
g) Fundos document ais especiais:
I - Bibl iot eca do Bast onário Adel ino da Palma Carlos – Fundo const it uído por publ icações
j urídicas e de hist ória universal (7335 volumes, a que correspondem cerca de 6000
monograf ias) que foi doado à Bibl iot eca pelos f i lhos do Bast onário em 1994. O fundo foi
arrumado na ant iga Sala do Conselho.
Relat ório e Cont as 2007 30
II - Fundo document al de Livro Ant igo - Est e acervo document al é compost o por 810 t ít ulos, a
que correspondem 1468 volumes, com dat as de edição compreendidas ent re 1534 e 1800. Est e
fundo é const it uído, maiorit ariament e, por obras de dout rina j urídica (de j urisconsult os
célebres), mas t ambém por obras de legislação e j urisprudência.
III - Espól ios document ais pessoais - Est es espól ios compreendem a document ação produzida,
recebida e reunida por cert as individualidades, no decurso da sua vida pessoal e prof issional,
sendo const it uídos, principalment e por apont ament os pessoais, fot ograf ias, correspondência
e recort es de imprensa. A respect iva l ist a est á disponível no websit e da Ordem:
ht t p: / / www.oa.pt / CD/ cont eudos/ art igos/ l ist a_art igos.aspx?sidc=58102&idc=58658
o Fundo Bastonário Vicente Rodrigues Mont eiro (1847-1936). Este acervo document al foi
doado à Bibl iot eca pela Net a do primeiro Bastonário, a D. Maria Filomena Mont eiro de
Andrade e Sousa, represent ada pelo Dr. Tiago Andrade e Sousa, Trineto do Bastonário
Vicent e Mont eiro. A document ação foi t rat ada e organizada ent re Agost o e Set embro de
2007. O Fundo Bast onário Vicent e Rodrigues Monteiro (1847-1936) é const it uído por 134
document os – t ext os dact i lografados, manuscrit os, fot ograf ias, correspondência,
pareceres j urídicos, document ação diversa relat iva a processos j udiciais e j ornais - com
dat as compreendidas ent re 1827 e 1936. As diversas informações sobre est e fundo
document al (invent ário, plano de classif icação, condições de acesso, et c. ) encont ram-se
disponíveis para consult a nas páginas da Bibl iot eca, na Int ernet .
o Espól io document al da Dr. ª El ina Guimarães. O fundo é const it uído por 1689 document os
(t ext os dact i lografados, manuscrit os, fot ograf ias, correspondência, recort es de j ornais e
revist as) com dat as compreendidas ent re 1877 e 1990. A organização e t rat amento
document al dest e fundo foram efect uados ent re Maio e Julho de 2004. O invent ário est á
disponível para consult a em suport e de papel e no websit e da Ordem, em:
ht t p: / / www.oa.pt
o Espól io do Bast onário Adel ino da Palma Carlos (a aguardar invent ariação e t rat ament o
document al).
o Espól io do Bast onário Barbosa de Magalhães (a aguardar invent ariação e t rat ament o
document al).
IV - Manuscrit os – Est ão ordenados e devidament e acondicionados, em mat erial apropriado a
assegurar a sua conservação, cerca de 50 manuscrit os e document os impressos com dat as
compreendidas ent re os séculos XV e XIX.
Relat ório e Cont as 2007 31
1.2.2 Instalações e estantaria
A Bibl iot eca encont ra-se dispersa por diversas salas sit uadas no 1. º andar (Sala de Leit ura,
Sala Abranches Ferrão, Sala Palma Carlos, Gabinet e dos Assessores do Bast onário e Sala de
Informát ica), nas caves (cave 1, cave 2 e cof re) e no rés-do-chão da sede da Ordem dos
Advogados.
As publ icações periódicas est ão arrumadas pela ordem alfabét ica e por número crescent e de
volumes, nas caves 1 e 2, porque na maioria das estant es do 1. º andar não cabem publicações
em format o A4.
As estant es est ão numeradas de 1 a 296-B e dist ribuem-se pelas salas da forma que est á
evidenciada nas plant as do 1. º andar e caves do edif ício, anexas a est e relat ório.
O edif ício foi suj eit o a diversas obras de conservação e melhorament o nos últ imos t riénios,
mas não foram executadas quaisquer obras de reparação e pint ura da sala degradada do rés-
do-chão onde t rabalha um dos funcionários da Bibl iot eca.
Além disso, a subst it uição do chão da sala de leit ura foi adiada no t r iénio passado, não t endo
sido feit a, por isso, uma aval iação do est ado de segurança do mesmo, o que é preocupant e.
1.3 Equipamento
Do conj unt o dos equipament os indispensáveis ao funcionament o da Bibl iot eca, dest acamos a
fot ocopiadora CANON NP6035 (adquirida à COPICANOLA em 25 de Fevereiro de 19999) que
carece de subst it uição a curt o prazo, mas a propost a de aquisição apresentada em Out ubro
de 2007 não foi aprovada.
A verba dest inada à assist ência, conservação e reparação de equipament o (Mont a-Cargas e
fot ocopiadora) foi de € 2015,2.
A ent rega e f ixação de prat eleiras nas escadas ent re a cave e o r/ c do edif ício foram
real izadas pela OBRIMED em 22 de Maio de 2007 (€ 1191.85).
Em Dezembro de 2007 foi adquirido à ALARMIBÉRICA um conj unt o de et iquet as do Sist ema
Ant i-Furt o no valor de € 355,74.
Relat ório e Cont as 2007 32
1.4 Oferta, permuta e doação de documentos
No decorrer de 2007, autores, edit ores e l ivreiros, bem como part iculares, ofereceram à
Bibl iot eca 270 t ítulos (201 monograf ias e 69 publ icações periódicas).
A Bibl iot eca, por sua vez, procedeu à ofert a de uma cent ena de volumes (monograf ias e
publ icações periódicas) ao Cent ro de Informação e Document ação do Palácio da Just iça.
Sempre que possível, cont inuaremos a polít ica de ofert a de publ icações em dupl icado,
considerando as Bibl iot ecas ou Cent ros de Document ação dos out ros órgãos da Ordem e as
Bibl iot ecas das congéneres dos PALOP como dest inat ários privi legiados.
2. PESQUISAS EFECTUADAS NA SALA DE LEITURA
2.1 Fontes de informação
À semelhança dos anos ant eriores, as pesquisas, efect uadas pelos ut i l izadores, t iveram como
principais font es de informação a base de dados bibl iográf icos BOA (2838 pesquisas em 2007
/ 2484 pesquisas em 2006 / 1961 pesquisas em 2005) e a base de referências legislat ivas e de
j urisprudência LEGIX (2452 pesquisas em 2007 / 2601 pesquisas em 2006 / 2127 pesquisas
2005).
Não possuímos os dados est at íst icos relat ivos à consult a via Int ernet da nossa base
bibl iográf ica, mas o feedback dos pedidos t elefónicos e das pesquisas realizadas na sala de
leit ura leva-nos a concluir que a base é ut i l izada e muit o apreciada pelos int ernaut as.
Principais font es de informação %
53,65%
46,35%
42,00%
44,00%
46,00%
48,00%
50,00%
52,00%
54,00%
56,00%
ISIS LEGIX
Relat ório e Cont as 2007 33
2.2 Utilizadores
Em 2007 estavam regist ados 3017 ut i l izadores da Bibl iot eca na nossa ‘ Base de Leit ores’ ,
t endo-se verif icado o regist o de 198 novos ut i l izadores (208 em 2006 / 211 em 2005).
Em 2007 a Bibl iot eca regist ou a presença de 5746 utilizadores (4625 em 2006), sendo 68,82%
advogados e 5,82% advogados est agiários.
Ut i l izadores na sala de leit ura: % do t ot al por prof issão
(prof issões com maior expressão)
68,82%
5,82% 4,94%2,18% 1,99% 0,40%
0,00%
10,00%
20,00%
30,00%
40,00%
50,00%
60,00%
70,00%
80,00%
Advog.
Adv. Est .
Est ud.
Jur ist as
Magist r ados
Aud. Just .
Est e número, dividido por 248 dias út eis de t rabalho na Bibl iot eca, result a numa média de
cerca de 23 ut i l izadores diários, sendo que est e número inclui respost as presenciais, por fax,
e-mail e t elefone.
Relat ório e Cont as 2007 34
3. LEITURA PRESENCIAL
3.1 Tipo de documentos consultados
À semelhança dos anos ant eriores, as publ icações periódicas (5263 em 2007 / 7149 em 2006
/ 8821 em 2005), foram os document os que regist aram um maior número de consult as na sala
de leit ura.
Visto que algumas das publ icações mais consult adas est ão em regime de l ivre acesso na sala
de leit ura, não nos é possível recolher t odos os dados relat ivos à leit ura presencial das
mesmas.
3.1.1 Publicações periódicas
O Diário da Repúbl ica, o Bolet im do Minist ério da Just iça, a Colect ânea de Jurisprudência, a
Revist a de Legislação e de Jurisprudência, a Revist a da Ordem dos Advogados, os Cadernos de
Just iça Administ rat iva, a Revist a do Minist ério Público, o Bolet im da Ordem dos Advogados,
bem como a revist a O Direit o, o Bolet im da Faculdade de Direit o e os Acórdãos Dout rinais do
STA foram, por esta ordem, os t ít ulos mais consult ados ent re as publ icações periódicas.
21,85%
12,73%
11,12%
4, 31%
1,90%1, 48% 1,67%
2, 83%1,86%
4, 75%
2, 05%
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
DR BMJ CJ ROA BOA ADSTA BFD CJA D RLJ RMP
Publi cações per iódi cas mais consult adas
(% do t ot al)
Relat ório e Cont as 2007 35
A procura de art igos do Bolet im e da Revista da Ordem dos Advogados t em diminuído nos
úl t imos anos porque est as publ icações est ão disponíveis no Port al da Ordem.
3.1.2 Monografias
Em 2007, regist ámos 4485 pedidos na consult a presencial de monograf ias (4817 em 2006 /
5986 em 2005).
Após a inst alação do sist ema ant i-furt o em 2005, foram def inidas estant es com publicações
em regime de acesso l ivre na sala de leit ura.
A colocação dos l ivros mais recent es e/ ou relevant es das áreas do direit o escolhidas em
regime de l ivre acesso facil i t a a sua consult a pelos leit ores da Bibl iot eca, mas impossibil i t a a
recolha dos dados est at íst icos relat ivos à consult a dest as monograf ias.
3.1.3 Obras de referência
A part ir de Julho de 2005, t al como no caso das monograf ias recent es / relevant es, a
arrumação dos dicionários, enciclopédias e formulários nas est ant es da sala de leit ura passou
a permit ir a sua consult a em regime de l ivre acesso, t ornando-se, por essa razão, impossível
quant if icar a leit ura presencial dos mesmos. Assim, o decréscimo regist ado na consult a das
obras de referência não corresponde, pois, a uma diminuição real da leit ura presencial .
3.2 Consultas por ramos do Direito
O Direi t o Administ rat ivo foi o ramo do direit o mais consult ado em 2007 com 12,00% do t ot al
das consult as regist adas. Já em 2006 havia sido o ramo mais consult ado com 8,5% do t ot al das
pesquisas regist adas.
Relat ório e Cont as 2007 36
Consult as regist adas: % do t ot al por ramos do Direit o
(ramos mais consult ados)
12,00%
5,64%
8,07%
4,37%5,51%5,40%
4,48%
6,33%
7,34%4,19%
Dir eit o administ r at ivo Dir eit o civil Dir eit o comer cial
Dir eit o das obr igações Dir eit o das sociedades Dir eit o do t r abalho
Dir eit o f iscal Dir eit o penal Pr ocesso civil
Pr ocesso penal
Out ros ramos t radicionais, como o Direito Comercial - 8,07% (7,09% em 2006), o Processo
Civil - 7,34% (6,74%) e o Direito Penal - 6,33% (7,22% em 2006) cont inuam a ser muit o
pesquisados.
3.3 Acesso aos expositores
A Bibl iot eca cont inuou a disponibil izar, regularment e, nos exposit ores da Sala de Leit ura,
document os e compilações produzidos pelos t écnicos da Bibl iot eca, bem como j ornais,
exemplares do Bolet im, diversos catálogos bibl iográf icos e prospect os de cursos, congressos e
seminários de âmbit o j urídico.
4. EMPRÉSTIMOS DOMICILIÁRIOS
A Bibl iot eca regist ou um pequeno decréscimo no serviço de emprést imos domicil iários (1990
em 2007 face a 2076 em 2006).
Relat ório e Cont as 2007 37
Emprést imos por prof issão
1232
373
4 36
235
68 5 37
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
Advogados Advogados est agiár ios Audit or es de j ust iça
Document alist as Est udant es Jur ist as
Magist r ados Out r os
5. TRATAMENTO DOCUMENTAL INFORMATIZADO
Em Dezembro de 2007 estavam carregados 59 391 regist os bibl iográf icos na base bibl iográf ica
geral BOA (58 272 regist os em 2006): 37 065 analít icos de periódicos e de monograf ias e 22
326 monograf ias.
Para além dest a base BOA, est á t ambém disponível na área da Bibl iot eca no Port al da Ordem,
no int er f ace www da BIBLIOBASE, a base de t ít ulos de publ icações periódicas.
Relat ório e Cont as 2007 38
Document os cat alogados at é ao f im de 2007
37065
22326
1094
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Analít icos de PP e de MO MO's Tít ulos de PP's
5.1 Classificação e indexação de documentos
Procedeu-se à indexação e classif icação de um tot al de 1374 documentos (1183 document os
em 2006), correspondent es a monograf ias, analít icos de monograf ias e art igos de publ icações
periódicas.
5.2 Carregamento informático da base bibliográfica
Procedeu-se à cat alogação de 1359 regist os bibl iográf icos durant e o ano de 2007 (1079
regist os em 2006).
Bases Catalogação 2007
Monograf ias 495
Analít icos de monograf ias 136
Base bibl iográf ica geral
(BOA) Analít icos de periódicos 721
Base de publ icações
periódicas
Tít ulos de publ icações
periódicas
7
Relat ório e Cont as 2007 39
Na base bibl iográf ica geral BOA o acréscimo no número de cat alogações foi de 25,3% face ao
ano ant erior, mas poderia t er sido superior, se o cont rolo exaust ivo da fact uração das
publ icações e procediment os conexos, a redução do número de catalogadores, a afectação
dos cat alogadores ao at endimento em segunda l inha, a adapt ação à versão def init iva da
BIBLIObase e se a execução de out ras t arefas, não t ivessem impedido um carregament o mais
signif icat ivo de regist os na base bibl iográf ica.
6. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E RECURSOS HUMANOS
6.1. Regulamento e Tabela de Preços
A organização e funcionamento dos serviços const am de regulamento aprovado em sessão
plenária do Conselho Geral de 8 de Set embro de 2006 e publicado no Diário da Repúbl ica, 2. ª
série, n. º 218, de 13 de Novembro de 2006 (Regulamento n. º 209/ 2006 OA (2. ª série), de 24
de Out ubro).
O Regulament o da Bibl iot eca de 2006 ref lect e t odas as modif icações result ant es do plano de
acção est abelecido em Maio de 2005 e execut ado durant e o t r iénio de 2005-2007.
Em 2007, cont inuámos a apl icar a ‘ Tabela de Emolument os e Preços pelos Serviços Prest ados
pela Ordem dos Advogados’ (Del iberação n. º 303/ 2006 OA (2. ª série), de 21 de Fevereiro de
2006).
6.2. Quadro de Pessoal
Há seis t rabalhadores afectos ao funcionamento da Bibl iot eca.
Conselho Geral da Ordem dos Advogados
BIBLIOTECA – QUADRO DE PESSOAL EM 2007
CHEFE DE SERVIÇOS: Diana Alves Pinto (Dat a da admissão: 01-02-1992)
JURISTA ARQUIVISTA DE 2. ª: Duart e Cat alão (Data da admissão: 02-12-
1997)
TÉCNICO INFORMÁTICO DE 1.ª: Paulo Jorge Marques (Data da
admissão: 01-07-1996)
DOCUMENTALISTA DE 1.ª: José Fernandes (Dat a da admissão: 17-12-
1993)
DOCUMENTALISTA DE 1.ª: João Pedro Ol iveira (16-04-2002)
Relat ório e Cont as 2007 40
O Operador de Máquinas Auxil iares de 2. ª – El ias Vit orino Silva, cont rat ado para a Bibl iot eca
em 03-09-1995, embora afect o ao Depart amento Administ rat ivo do Conselho Geral, executa a
percent agem mais signif icat iva do seu t rabalho na sala de fot ocópias da Bibl iot eca.
É evident e que est e quadro de pessoal não garant e um funcionament o em pleno da
Bibl iot eca. Os serviços do at endimento presencial , t elefónico, por fax e por e-mail , acabam
por t ambém ser assegurados pelos dois t rabalhadores afect os ao t rat ament o document al.
7. PORTAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS
A Nova área do Port al da Ordem dos Advogados reservada à Bibl iot eca passou a est ar
disponível no Port al da Ordem, a part ir de 26 de Novembro de 2007.
Na concepção desta nova área de informação, houve o cuidado de manter uma unidade
gráf ica com o Port al , sem prej uízo das especif icidades de organização dos novos cont eúdos,
dos quais sal ient o o Cat álogo da Bibl iot eca (base de dados, disponível para consult a on-l ine,
com cerca de 60 000 regist os bibl iográf icos de monograf ias, obras de referência, analít icos de
monograf ias, analít icos de periódicos, t eses, act as de congressos e conferências, dos diversos
ramos do direit o) e o Correio Jurídico (newslet t er de informação j urídica semanal sobre
legislação nacional e comunit ária, j urisprudência, referências de direit o int ernacional,
processo legislat ivo, relat órios e not ícias relacionadas com o exercício da prof issão).
A base de dados bibl iográf icos – BOA, que permit e a pesquisa ao espól io document al
disponível para consult a na Bibl iot eca, est á acessível on-l ine desde Agost o de 2001. Em
Dezembro de 2007, esta base de dados era const it uída por 59 391 registos bibliográficos.
Em 2007 foram edit adas 233 gazetas jurídicas diárias, relat ivas à legislação e
regulament ação nacionais e comunit ária, e 49 gazetas jurídicas semanais, que, além disso,
incluem referências de direit o int ernacional, de j urisprudência, de processo legislat ivo, de
relat órios, de guias e referências de not ícias relacionadas com o exercício da prof issão.
No decurso do ano de 2007 foram edit ados e enviados por correio elect rónico para t odos os
Advogados seis bolet ins de informação relat ivos a novidades bibl iográf icas. Est es bolet ins
bibl iográf icos encont ram-se, t ambém, disponíveis na área da Bibl iot eca no Port al da Ordem
dos Advogados.
Relat ório e Cont as 2007 41
8. SERVIÇO DE FOTOCÓPIAS
Em 2007, foi apurada uma receit a de € 3197,13 (€ 4377,64 em 2006) correspondent e a 31 761
fot ocópias (46 080 em 2006).
Número t ot al de cópias (incluindo as cópias para serviço int erno): 148 776.
Foi assinado, no passado dia 10 de Agosto de 2007, um Prot ocolo ent re a Ordem dos
Advogados e a AGECOP – Associação para a Gest ão da Cópia Privada, para cumprimento das
obrigações est abelecidas na Lei n. º 62/ 98, de 1 de Set embro, com a redacção result ant e da
Lei n. º 50/ 2004, de 24 de Agosto.
Est e Prot ocolo prevê um conj unt o de obrigações a que a Bibl iot eca da Ordem dos Advogados
f ica vinculada e que se t raduzem em rest rições à reprodução de publ icações j urídicas na Sala
de Leit ura da Bibl iot eca.
O Text o int egral do Prot ocolo est á disponível na área da Bibl iot eca no Port al da Ordem em:
ht t p: / / port al.oa.pt / upl/ %7Bc9ceb4ad-e60b-4036-a5f f -dbae0b0a9eeb%7D.pdf
9. COMUNICAÇÕES
9.1 Serviço de telecópia
Desde 1998 que é prest ado o serviço de envio grat uit o (a advogados) de t elecópias cont endo
document ação j urídica, at é ao l imit e de 5 páginas para Lisboa e 10 para out ros dest inos.
Em 2007 foram enviadas 987 telecópias (1088 em 2006), sendo que a grande maioria dest as
correspondem ao envio de result ados de pesquisas de document ação j urídica v.g. diplomas
legais, acórdãos, art igos de publ icações periódicas, et c.
9.2 Correspondência
O conj unt o de correspondência expedida (62 em 2007 / 75 em 2006) e recebida (213 em
2007 / 228 em 2006) t eve como result ado um t ot al de 275 cart as (303 em 2006). A maior
part e da correspondência t rocada diz respeit o à aquisição e cancelament o de assinat uras de
publ icações, incluindo o agradecimento das ofert as, e t em regist ado sucessivos decréscimos
nos úl t imos anos, vist o que o correio elect rónico é act ualment e o meio preferencial de
comunicação.
Relat ório e Cont as 2007 42
Em 2007 foram enviados 49 Correios j urídicos. O Correio Jurídico da Ordem dos Advogados é a
versão em correio elect rónico e abreviada da Gazet a Jurídica Semanal disponível no Port al da
Ordem, que compreende referências legislat ivas e regulament ares nacionais, comunit árias e
est rangeiras, referências int ernacionais, referências da j urisprudência const it ucional e
comunit ária, referências do processo legislat ivo e da sof t law (relat órios, est udos, programas,
guias, et c. ) e not ícias da prof issão, da imprensa e de congressos e act ividades af ins (sempre
que possível com a hiperl igação para o t ext o int egral respect ivo).
10. INFORMÁTICA
O novo sof tware de gest ão da Bibl iot eca (BIBLIOBASE), com os módulos de cat alogação e
pesquisa, de circulação e emprést imo, de KARDEX, e de Int erface WWW, foi adquirido em
Abri l de 2006.
As catalogações no módulo de demonst ração da base t iveram início em Out ubro de 2006, mas
a primeira cat alogação no módulo de cat alogação e pesquisa ‘ def init ivo’ foi real izada em 2 de
Fevereiro de 2007.
A et iquetagem informat izada dos l ivros foi adoptada em Dezembro de 2007.
Os postos de t rabalho da Bibl iot eca foram sucessivament e subst it uídos ent re 2005 e 2007. Os
dois primeiros em Julho de 2005 (JPO e JM), o t erceiro em Maio de 2006 (DC), o quart o e o
quint o em Julho de 2007 (DAP e JF).
Inicialment e est ava previst a a aquisição de 7 comput adores para o públ ico.
Nest e moment o há 4 comput adores e fal t a um comput ador na mesa l ivre j unt o à ent rada da
sala de leit ura.
11. ENCADERNAÇÕES
O preço do serviço de encadernação de publ icações est á previst o na verba dos Trabalhos
Especial izados das Despesas Corrent es do Orçament o do Conselho Geral.
Durant e o ano de 2007, procedeu-se à encadernação de 123 volumes (107 publicações
periódicas e 16 monograf ias).
Relat ório e Cont as 2007 43
12. PROJECTOS REALIZADOS EM COLABORAÇÃO COM OUTROS DEPARTAMENTOS DO CONSELHO GERAL
A Bibl iot eca part icipou nas iniciat ivas relacionadas com a informat ização da ‘ JURISPRUDÊNCIA
DO CONSELHOS’ e a base de ‘ LEGISLAÇÃO ON-LINE’ .
13. PARTILHA DE RECURSOS
É de regist ar e agradecer, ent re out ras, a colaboração, expressa na permut a de informações e
document os, da Bibl iot eca da Procuradoria-Geral da Repúbl ica, da Bibl iot eca do Tribunal de
Cont as e da Faculdade de Direit o da Universidade Cat ól ica.
Relat ório e Cont as 2007 44
B) DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO
Vogal Responsável: Dr. Luís Fil ipe Carvalho
> ARQUIVO
Em 2007 acent uou-se e cont inuou-se o processo de act ual ização do arquivo. No ent ant o, e
t endo em cont a o número crescent e de advogados, manifest a-se cada vez mais crucial a
procura de um novo espaço com maior capacidade logíst ica.
> SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
No corrent e ano, a crescent e adapt ação ao novo sist ema informát ico (SINOA) manifestou-se
numa maior capacidade de respost a e celeridade às sol icit ações colocadas a est es serviços.
Cont udo, as funcional idades previst as na implement ação dest e novo sist ema, ainda não est ão
complet ament e disponíveis, pelo que, t ornou-se necessária a evolução das bases criadas por
est e depart ament o, para emissão of ícios e comunicações.
Foi t ambém criada uma base de dados a pedido do Vice-President e do Conselho Geral, Dr.
João Perry da Câmara, com a coordenação do Assessor do Bast onário, o Dr. Miguel Silva
Pint o, onde const a o número de not if icações de acórdãos proferidos pelos Conselhos de
Deont ologia e pelo Conselho Superior t ipo de penas apl icadas, cert idões para inst auração de
acção execut iva, et c. .
> COMISSÕES E INSTITUTOS
Apoio logíst ico e de secret ariado às diversas reuniões, seminários e conferências. Nest a
rubrica inclui-se t ambém o secretariado do Gabinet e de Est udos e da UALP.
> CÉDULAS
Durant e o ano de 2007 foram emit idas, aproximadament e, 7166 cédulas prof issionais, das
quais:
• 1327 correspondem a cédulas novas;
• 141 a segundas vias a pedido do advogado por al t eração de dados prof issionais,
ext ravio ou danif icação das ant eriores;
• 34 a cédulas arquivadas face ao pedido de suspensão do advogado;
• 5664 no âmbit o do processo de renovação de cédulas prof issionais.
Relat ório e Cont as 2007 45
> ELEIÇÕES
No âmbit o das eleições, o papel do Depart amento Administ rat ivo, caract erizou-se, numa
primeira fase, pela recepção, cont agem e lançament o dos votos por correspondência da área
do Conselho Dist rit al de Lisboa, t endo sido regist ados mais de 5 000 vot os.
Todos os vot os foram post eriorment e selados e mant idos em segurança no cof re da Caixa de
Previdência dos Advogados e Sol icit adores, at é ao dia das eleições.
Numa segunda fase, procedeu-se ao t rat amento f inal dos cadernos eleit orais, nomeadamente,
a verif icação e selagem dest es e a correspondent e remessa para os diversos conselhos
dist ri t ais.
Em vésperas de eleições, foram dist ribuídas, após selagem, as diversas urnas de vot o pelas
respect ivas mesas
> VOLUME DE EXPEDIENTE DO CONSELHO GERAL
Deram ent rada no Depart ament o Administ rat ivo mais de 17.700 cart as, of ícios e
requeriment os, dir igidos aos serviços do Conselho Geral e do Conselho Superior.
Ent rada de Expedient e
5558 5603
3113
30
1664
291
890
44
571
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Bastonário Dep.
Administrativo
Dep. de
Processos
Dep.
Informático
Dep. Financeiro Com. Direitos
Humanos
Soc. de
Advogados
Dep. Editorial Outros
Relat ório e Cont as 2007 46
Expedição de Correspondência
1420
16138
5407
3380
4739
Bast onário Depart ament oAdminist rat ivo
Depart ament o deProcessos
Depart ament oInformát ico
Depart ament oFinanceiro
Foram expedidas mais de 30.000 cart as, of ícios e circulares.
Expedient e
6515
202696
532 606
59 116
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
Comunicações à Caixa de Previdência Cert idões emit idasInformações aos Minist érios / Tribunais Of ícios de esclareciment oNot if icações de quot as em débit o Of ícios para os Conselhos Dist rit aisOut ros
Relat ório e Cont as 2007 47
MOVIMENTO DE INSCRIÇÃO DE ADVOGADOS
No que respeit a ao moviment o de inscrição de Advogados, assinalamos o seguint e:
Moviment o das inscrições em vigor
7
388 430
3808
323 268
1017
116 161
Cancelament os Comunicação de 2º escrit órioLevant ament os de suspensão Mudanças de escri t órioMudanças de residência ReformasSuspensões Alt eração do nome complet o e prof issional2ªs vias de Cédula Prof issional
Tot al de Advogados Inscrit os
5371255 872
2111
14010
24576
0
5000
10000
15000
20000
25000
Reformados Ref . Com aut . Adv. Art º 10 RIAAE Falecidos Insc. suspensa Insc. em vigor
At ent a a evolução do número de inscrições de Advogados, const atamos que em 2007 foi
deferida a inscrição a 647 Advogados.
Relat ório e Cont as 2007 48
Evolução das inscrições de Advogados
647
19712284
1971
0
500
1000
1500
2000
2500
2004 2005 2006 2007
Advogados Inscrit os por Conselho Dist rit al
308
147137
13 14 199
0
50
100
150
200
250
300
350
C.D.L. C.D.P. C.D.C. C.D.E. C.D.F. C.D.M. C.D.A.
Relat ório e Cont as 2007 49
C) DEPARTAMENTO EDITORIAL
Vogal Responsável: Dr. Miguel de Almeida Mot t a
REVISTA
> Por faleciment o do Dr. Carlos Olavo, Director da Revist a, assumiu a Direcção, no ano
t ransact o, o Bastonário Rogério Alves;
> Em 2007 publ icou-se um número da Revist a da Ordem dos Advogados est ando dois
exemplares pront os para impressão e dist ribuição, os números II/ 2007 e o número III/ 2007;
> Cont inuação da colocação on l ine, de t odo o acervo da Revist a da Ordem dos Advogados;
> Act ual ização cont inuada das Bases de Dados para envio das publicações da OA.
BOLETIM
> Em 2007 foram edit ados quat ro Bolet ins da Ordem dos Advogados com uma t iragem de
30.500 exemplares por número. No ent ant o, não est ando est e número de exemplares a ser
suf icient e para dist ribuição, decidiu-se, a part ir do Número 47, aument ar a t iragem para os
31.000 exemplares;
> Todas as edições do Bolet im da Ordem dos Advogados est ão disponibil izadas on l ine.
ARQUIVO FOTOGRÁFICO
> Act ual ização cont ínua da Base Fotográf ica da Ordem e das peças que int egram o Museu da
Sala do Conselho Geral;
> Colaboração na pesquisa e contactos para obt enção das fot ograf ias a int egrar o Painel dos
Bast onários.
PORTAL
O novo port al da OA foi lançado em Fevereiro de 2006, acompanhando a remodelação da
imagem corporat iva da Ordem. Frut o do t rabalho conj unt o ent re o Conselho Geral e os
Relat ório e Cont as 2007 50
Conselhos Dist rit ais, o port al surgiu com um novo graf ismo, rubricas inédit as ao mesmo t empo
que foram aperfeiçoados os serviços e informação disponibi l izada.
Para além da inegável import ância que t em vindo a adquirir enquant o meio de comunicação
privi legiado ent re a OA e os Advogados, é t ambém o elo de l igação ent re muit as out ras
plat aformas que foram desenvolvidas durant e est e t r iénio.
Nomeadament e, permit indo a int erl igação com o Sist ema de Informação da Ordem dos
Advogados (SInOA) possibil i t ando a consult a e al t eração de dados pessoais de advogados,
est agiários e sociedades de advogados e a recolha de informação para det erminados serviços
do SInOA, represent ando um verdadeiro int erface de comunicação ent re os advogados e est e
sist ema.
Em 2007 foram inseridos 3.317 art igos, ent re not ícias, comunicados, pareceres, regulamentos
e prot ocolos. Disponibil izaram-se 3.940 f icheiros para download.
O aument o do número de visit as ao Port al t em sido uma real idade. O Port al t em at ingido
records hist óricos nunca alcançados. Durant e o ano de 2007 o sit e recebeu 3.408.250 visit as.
Foram visualizadas 87.274.858 páginas. Dados est es que ref lect em a import ância crescent e da
Int ernet no t rabalho dos Advogados.
Cada vez mais o Port al é encarado como um meio privi legiado de obt enção de informação no
meio j urídico, e como um inst rument o de t rabalho que permit e de forma mais rápida,
acessível e sem rest rição de horários t er acesso a um número cada vez maior de serviços,
indispensáveis no dia-a-dia do advogado.
Evolução das visit as ao Port al da Ordem dos Advogados ent re Janeiro e Dezembro de 2007
284.471
252.489
296.844
254.357
311.399
277.164
290.517
211.406
307.978
338.611
328.947
254.067
Jan.
Fev.
Mar.
Abr.
Mai.
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Relat ório e Cont as 2007 51
LEGISLAÇÃO ONLINE
Criada em Janeiro de 2007, a Legislação On-Line, const it ui uma compilação, em formato pdf ,
dos Códigos e diplomas legais fundament ais act ualment e em vigor relat ivos aos principais
ramos do Direit o.
A selecção dos t extos legislat ivos disponibil izados não pret ende ser exaust iva em relação a
qualquer das áreas abrangidas, rege-se sim por crit érios de relevância e act ual idade j urídica.
Por isso, houve a preocupação de incluir a legislação mais import ant e respeit ant e a um vast o
conj unt o de áreas legislat ivas, t ais como Direit o Administ rat ivo, Direit o Civi l , Direit o
Comercial , Direit o Comunit ário, Direit o Const it ucional e Direit os Fundamentais, Direit o da
Sociedade de informação, Direit o Penal, Direit o Processual e Organização Judiciária, Direit o
do Trabalho, Direit o Tribut ário, Circulação Rodoviária, Comunicação Social , Meios
Alt ernat ivos de Resolução de Lit ígios e Regist os e Not ariado.
Devido à const ant e publicação de legislação, est e serviço da OA est á em permanent e
act ualização, procurando disponibil izar os diplomas legais com as mais recent es al t erações,
respondendo assim às necessidades experimentadas nas diversas vert ent es do exercício
prof issional da maioria dos Advogados.
Relat ório e Cont as 2007 52
D) DEPARTAMENTO FINANCEIRO
Vogal Responsável: Dr. Luís Fil ipe Carvalho
Ao Depart ament o Financeiro do Conselho Geral estão acomet idas, ent re out ras, as seguint es
funções:
> Recebiment o das quot izações;
> Gestão e cont rolo do processo respect ivo;
> Produção e cont rolo a f inal dos processos de cobrança coerciva;
> Out ros recebimentos (publ icidade e out ros serviços);
> Gestão dos excedent es pont uais de t esouraria;
> Pagamento das aquisições de bens e serviços;
> Processament o e pagament o de remunerações e avenças;
> Verif icação e cont rolo dos procediment os que precedem a cont abil ização das operações
bem como os correspondent es pagament os;
> Recepção, regist o e cont rolo de t oda a document ação contabilíst ica;
> Reconcil iação de cont as de t erceiros;
> Fact uração de serviços prest ados, incluindo a publicidade no BOA;
> Apurament o, pagamento e cont rolo das cont ribuições e impostos a nível nacional;
> Análise da execução orçament al;
> Int egração das cont as a nível nacional;
> Produção de relat órios para anál ise int erna e para disponibil ização para ent idades públicas;
> Realização das operações cont abil íst icas e f inanceiras com os Conselhos Dist rit ais e cont rolo
das dot ações orçament ais.
Relat ório e Cont as 2007 53
E) DEPARTAMENTO INFORMÁTICO
Vogal Responsável: Dr. António Cost eira Faust ino
> SinOA disponível e ut i l izado em t oda a est rut ura da OA.
> Acções de formação nos CDA e CDM.
> 190 ut i l izadores act ivos dist ribuídos por:
- Conselho Geral ;
- 7 Conselhos Dist rit ais;
- 11 Grandes Delegações
> Disponibil ização de 17 módulos funcionais uniformizados a nível nacional.
-Módulo de Correspondência: 207 000 novos regist os;
-Módulo de Procuradoria Il ícit a: 162 novos processos;
- Módulo de Deont ologia: 3350 novos processos;
- Módulo de Pareceres: 200 novos regist os;
- Módulo de Escalas: 34780 indicações para escala;
- Módulo de Nomeações: 80410 Nomeações/ Indicações;
> At endiment o t elefónico para suport e t écnico no âmbit o da ut i l ização dos serviços
informát icos disponibil izados pela OA de 37.773 chamadas a um t ot al de 13.459 Advogados.
> Gestão de cerca de 22.500 contas de correio elect rónico at ribuídas pela OA.
> Inst alação do novo hardware para responder adequadament e ao acréscimo provocado pela
implement ação do SinOA, pelo cresciment o no acesso aos serviços prest ados aos Advogados e
ainda a novos serviços.
> Disponibil ização on-l ine de “ Regist o de Aut ent icações e Cert if icações” t endo sido
efect uados 3.926.507 regist os no sist ema no ano de 2007 (at é 17 Dez).
Relat ório e Cont as 2007 54
F) DEPARTAMENTO JURÍDICO
No t r iénio 2005/ 2007 este depart ament o encont ra-se int egrado na est rut ura do Gabinet e do
Bast onário.
> O Depart ament o Jurídico est á int egrado no âmbit o da est rut ura organizat iva dos Serviços do
Conselho Geral.
> Fazem part e int egrant e do Depart ament o Jurídico do Conselho Geral dois Jurist as com a
cat egoria prof issional de Assessores Jurídicos.
> O Depart ament o Jurídico const it ui o suport e t écnico que apoia o Bast onário, o Conselho
Geral e os diversos Depart ament os do CG, no âmbit o das compet ências at ribuídas, no
desenvolviment o da sua act ividade própria.
ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ANO DE 2007
De ent re as act ividades desenvolvidas em 2007 pelo Depart ament o Jurídico, dest acam-se,
designadament e, as seguint es:
PROCESSO REGULAMENTAR - PROCESSO LEGISLATIVO – PROPOSTAS DE DELIBERAÇÃO
> Est udo e compilação das sugestões apresent adas pelos Órgãos da Ordem dos Advogados
(Conselhos Dist rit ais e Delegações), sobre a úl t ima propost a de alt eração de Lei do Acesso ao
Direit o e respect iva regulament ação;
> Em art iculação com o Técnico Of icial de Cont as da Ordem dos Advogados, Dr. Rui Elísio,
preparação do proj ect o de implement ação do novo Sist ema do Acesso ao Direit o, no que
respeit a à área de recursos humanos e anál ise de f inanciament o do Sist ema;
> Acompanhamento do proj ecto referent e ao novo modelo do Sist ema de Apoio Judiciário
j unt o do Minist ério da Just iça;
> Est udo e compilação das sugest ões apresent adas pelos Órgãos da Ordem dos Advogados,
sobre a úl t ima proposta de alt eração do Est at ut o da Ordem dos Advogados;
> Redacção das propost as de al t eração do Est at ut o da Ordem dos Advogados e
acompanhament o da mat éria j unt o do Minist ério da Just iça;
> Colaboração com o Ilust re Mandatário da Ordem dos Advogados, no que respeit a ao
acompanhament o int erno de processos j udiciais que t ramit am;
Relat ório e Cont as 2007 55
> Elaboração da propost a apresentada ao CG e redacção f inal, em colaboração, do
Regulamento de Inscrição de Advogados e Advogados Est agiários;
> Análise, elaboração da propost a apresent ada ao CG e redacção f inal do Regulament o
Eleit oral da Ordem dos Advogados;
> Apresent ação e redacção de propostas de procediment o e de decisão no âmbit o do processo
eleit oral da OA;
> Redacção e acompanhamento da execução de Protocolos celebrados pela OA (v.g.
Prot ocolos com o Minist ério da Just iça);
> Acompanhamento e implement ação de del iberações, recomendações e regulament os
aprovados pelo Conselho Geral, j unt o dos serviços, bem como j unt o dos diversos conselhos da
Ordem;
> Redacção e envio de actos correspondent es a del iberações e regulamentação emergent e dos
órgãos da Ordem que careçam de publ icação obrigatória na 2. ª Série do Diário da Repúbl ica;
> Análise e redacção de, aproximadament e, 170 (cent o e set ent a) informações, propost as de
procedimento e de del iberação sobre diversas mat érias para apreciação e decisão do plenário
do Conselho Geral ou/ e da Comissão Execut iva.
PROCESSOS – ACTIVIDADE PROCESSUAL
> Anál ise e propost a de decisão (indeferimento) no âmbit o de 12 (doze) Processos de
Inscrição;
> Análise e proposta de decisão no âmbit o de 17 (dezasset e) Processos de Averiguação de
Incompat ibi l idades;
> Análise e propost a de decisão no âmbit o de 6 (seis) Processos de Parecer;
> Análise e propost a de decisão no âmbit o de 11 (onze) Processos de Recurso;
> Acompanhament o e análise de 62 (cinquent a e oit o) Processos de Inscrição de Advogados e
Advogados Est agiários do Conselho Dist rit al da Madeira e do Conselho Dist ri t al dos Açores;
> Acompanhamento de 87 (oit ent a e set e) Processos Individuais de Advogados, no que
respeit a à inscrição dos respect ivos Advogados.
Relat ório e Cont as 2007 56
APRECIAÇÃO DE REQUERIMENTOS DIVERSOS
> Anál ise e respost a de 204 (duzent os e quat ro) requeriment os, relat ivos a pedidos
apresent ados por cidadãos (nacionais e est rangeiros), sobre a matéria do Apoio Judiciário;
> Anál ise e respost a de 211 (duzent os e onze) requeriment os, apresent ados por Advogados e
Advogados Est agiários no âmbit o de mat érias do Apoio Judiciário;
> Anál ise e respost a de 203 (duzentos e três) requeriment os, correspondent es a pedidos de
esclareciment o apresentados por várias ent idades públ icas e part iculares (Tribunais,
Procuradoria Geral da Repúbl ica, Provedor, ent re out ras), sobre mat érias do Apoio Judiciário,
quest ões processuais, esclarecimentos de mat érias pendentes em j uízo e pedidos de
informações diversas;
> Anál ise e respost a de 54 (cinquent a) requeriment os, referent es a pedidos de
esclareciment os apresent ados por Advogados e Advogados Est agiários (nacionais e
est rangeiros), sobre a matéria das inscrições na Ordem dos Advogados;
> Anál ise e respost a de 524 (quinhentos e vinte e quatro) requeriment os / exposições,
correspondent es a pedidos de esclareciment os e informação sol icit adas por Advogados e
Advogados Est agiários (nacionais e est rangeiros), sobre quest ões diversas, designadament e,
no âmbit o do exercício da prof issão, do seguro de responsabil idade civi l prof issional, da
deont ologia prof issional, et c;
> Resposta a, aproximadament e, 65 (cinquent a) mensagens de e.mail apresent adas por
Advogados, Advogados Est agiários, Ent idades e Cidadãos, sobre mat érias variadas;
> Esclareciment os vários a Advogados e Advogados Est agiários que cont act am t elefonicament e
o Conselho Geral.
ACOMPANHAMENTO DE PROJECTOS
> Art iculação com as Secret árias Gerais dos Conselhos Dist rit ais, sobre mat érias diversas;
> Preparação e real ização de reuniões com os Conselhos Dist rit ais sobre a mat éria do novo
Sist ema do Apoio Judiciário;
> Redacção e acompanhamento da execução de cont rat os de forneciment o de bens e
serviços, bem como de cont ratos de assist ência t écnica;
> Redacção de cont ratos de t rabalhos e de prest ação de serviços;
Relat ório e Cont as 2007 57
> Acompanhament o das act ividades desenvolvidas em mat éria de segurança, higiene e saúde
no t rabalho nos diversos est abelecimentos da Ordem dos Advogados;
> Acompanhament o das t arefas desenvolvidas pelas colaboradoras da OA que se encont raram
em prest ação de serviços j unt o do Inst it ut o de Gestão Financeira do MJ
> Em art iculação com o Depart ament o Informát ico, acompanhament o, do sist ema de regist o
on-l ine dos act os dos advogados no âmbit o da aut ent icação e cert if icação de documentos;
> Em colaboração com os serviços do CG acompanhamento do processo de renovação de
cédulas prof issionais;
> Acompanhament o e organização, em art iculação com o Depart amento de Novas Iniciat ivas,
do processo eleit oral da OA;
> Acompanhamento do Proj ecto de criação e desenvolviment o da Base de Dados de
Jurisprudência da OA.
Relat ório e Cont as 2007 58
G) DEPARTAMENTO DE NOVAS INICIATIVAS
Vogal Responsável: Dr. Luís Fil ipe Carvalho
O depart ament o t em como principais funções a organização de event os promovidos pelo
Conselho Geral, quer em exclusivo quer em colaboração com os rest ant es órgãos da Ordem
dos Advogados e com diversas inst it uições ext ernas, a implement ação de novos proj ect os
e/ ou alargament o a nível nacional de iniciat ivas dos Conselhos Dist ri t ais e ainda o
desenvolviment o dos Benef ícios dos Advogados.
BENEFÍCIOS DOS ADVOGADOS
> Edição de um CD-Rom com t odos os Benef ícios;
> Ext ensão da rede de aderent es, at ravés da celebração de diversos acordos com vist a
à at ribuição de condições especiais para os advogados na aquisição de bens e serviços.
> Act ualmente exist em cerca de 1000 benefícios.
ORGANIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE CONFERÊNCIAS NAS QUAIS A OA COLABOROU
> Advogados de Empresa em Port ugal – Lisboa, 1 de Junho
Organização da conferência promovida pelo Inst it ut o dos Advogados de Empresa
> Digit al media 2.0: Quais os fut uros desaf ios para os sect ores de media, desport o e
ent ret eniment o? (AIJA) – 19 e 20 de Outubro
> Recepção do seminário da IGAL (Int ercont inent al Grouping of Accountant s and
Lawyers) – Lisboa, 25 de Out ubro
> Jornadas sobre a Revisão do Código de Processo Penal (CEJ) - Lisboa, 15 e 16 de
Novembro
PROGRAMA SOCIEDADE CIVIL – RTP2
No âmbit o da parceria com a RTP 2 a OA assegurou no Programa SOCIEDADE CIVIL, a rubrica
DIREITO À JUSTIÇA, at ravés da qual um advogado indicado pela OA, assegura semanalment e a
presença em est údio e aborda de forma genérica determinadas quest ões j urídicas.
Colaboraram no Programa SOCIEDADE CIVIL em 2007 os advogados:
Alexandre Miguel Mest re
Alexandre Oliveira
Amílcar de Melo
Ant ónio Garcia Pereira
Ant ónio Moura Port ugal
Ant ónio Pinto Pereira
Ant ónio Santos Vicent e
Carlos Henriques Ant unes
Carlos Pinto de Abreu
Cláudia Lourenço
Elsa Marina Dias
Francisco Barona
Francisco Teixeira da Mota
Germano Marques da Silva
Relat ório e Cont as 2007 59
Gonçalo Saraiva Mat ias
Hugo Correia
Inês Carvalho Sá
Joana Silveira Botelho
João Amaral Almeida
João Vaz Rodrigues
Joaquim Shearman de Macedo
José da Cruz Vilaça
Leonor Chast re
Luís de Sousa
Luis Fil ipe Caldas
Luís Fil ipe Carvalho
Luís Pisco
Luis Sanches
Luís Silveira Rodrigues
Mant eigas Mart ins
Maria da Glória Leit ão
Mário de Melo Rocha
Miguel Cancel la de Abreu
Nuno Pinto Coelho de Faria
Paula Bordalo Faust ino
Pedro Furt ado Mart ins
Pedro Malt a da Silveira
Pedro Raposo
Raposo Subt i l
Rit a Cost a Carvalho
Rit a Sasset t i
Rodrigo Freit as Leal
Rogério Fernandes Ferreira
Rui Carlos Colmonero
Sof ia Monge
Vânia Cost a Ramos
BASE DE DADOS DE JURISPRUDÊNCIA
O Conselho Geral, iniciou em 2007, o processo de concepção e implement ação da Base de
Dados de Jurisprudência da Ordem dos Advogados, a qual reúne um amplo conj unt o de
Acórdãos, Pareceres e out ras decisões, em suport e digit al , dos diversos Conselhos da OA
(Conselho Superior, Conselho Geral, Conselhos Dist rit ais e Conselhos de Deontologia).
Disponível para consult a e pesquisa na área públ ica do port al , a Base de Dados de
Jurisprudência t em vindo a revelar-se um inst rument o de t rabalho de grande ut i l idade, quer
para Advogados e Advogados Est agiários quer para Jurist as em geral, cont ribuindo
decisivamente para a divulgação da Deont ologia Prof issional, bem como para a uniformização
da j urisprudência dos diversos Conselhos da Ordem.
A act ual ização permanent e dos cont eúdos disponíveis, apresenta-se como uma das mais val ias
dest a ferrament a e result a da art iculação de procedimentos estabelecidos ent re os diversos
órgãos da OA. Act ualmente, a inserção e t rat ament o document al das decisões é assegurada
pelos órgãos respect ivos.
Out ra mais val ia dest e serviço, é a sua facil idade de ut i l ização, revelando-se ao ut i l izador
como uma ferrament a de t rabalho, simpl if icada, com um grande alcance e ef iciência.
Relat ório e Cont as 2007 60
VI CONVENÇÃO DAS DELEGAÇÕES – ÉVORA, 30 E 31 MARÇO E 1 DE ABRIL
A Reforma do Mapa Judiciário e a Advocacia no Fut uro foram os dois t emas em debat e na VI
Convenção das Delegações da Ordem dos Advogados que t eve lugar em Évora nos dias 30, 31
de Março e 1 de Abri l .
A Convenção das Delegações é um event o que ocorre de dois em dois anos, cont ribuindo para
a ref lexão e o int ercâmbio ent re as diversas delegações da Ordem. Em 2007 part iciparam na
Convenção de cerca de 250 delegados de nort e a sul do país.
A sessão de abert ura, presidida pelo Bast onário, Dr. Rogério Alves, cont ou com a presença do
President e da Câmara Municipal de Évora, Dr. José Ernesto de Ol iveira, do Reit or da
Universidade de Évora, Prof . Dout or Jorge Quina Ribeiro de Araúj o, do President e do Conselho
Dist rit al de Évora, Dr. Carlos d’ Almeida, e do President e da Delegação de Évora, Dr. Ant ónio
Amado.
Os t rabalhos iniciaram-se a 30 de Março com a discussão do Novo Mapa Judiciário, em
part icular sobre as reformas previst as; o impact o nas comarcas e o impacto nas Delegações e
na forma de organização da OA.
Os t rabalhos cont inuaram no dia 31 de Março com a discussão do t ema A Advocacia no Fut uro,
em part icular sobre os act os próprios dos Advogados e as out ras prof issões; a Previdência; o
apoio j udiciário; a acção execut iva e as cust as j udiciais; as férias Judiciais; as
Incompat ibi l idades e a procuradoria i l ícit a; e os j ovens advogados.
No início da t arde foram apresent ados os novos serviços do Conselho Geral: Base de Dados de
Jurisprudência, a Legislação Onl ine, Regist o de Act os de Aut ent icações e Cert if icações e o
SINOA (Sist ema Informát ico Nacional da Ordem dos Advogados). Seguiu-se a int ervenção do
representante do Inst it ut o de Gestão Financeira e Pat rimonial da Just iça, Dr. Fel iciano
Mart ins sobre o t ema “ Pagamentos no âmbit o do Apoio Judiciário” .
Ao longo do dia decorreram workshops subordinados aos t emas Gest ão das Delegações:
Cont abil idade, organização f inanceira e administ rat iva e dot ação orçamental das Delegações,
cuj o orador foi o Dr. Rui Elísio, Técnico Of icial de Cont as; Técnicas de direcção e part icipação
em reuniões e assembleias, conduzido pela Dra. Ana Bela Resende, Psicóloga Social ; e Gest ão
Fiscal dos escrit órios de Advogados, minist rado pelo Dr. Hilário Est êvão Modas, Inspect or
Assessor da Direcção de Finanças de Évora.
Na cerimónia de encerrament o usaram da palavra o President e do Tribunal da Relação de
Évora, Desembargador Manuel Nabais, o President e do Conselho Dist rit al de Évora, Dr. Carlos
D’ Almeida e o Bastonário, Dr. Rogério Alves.
Relat ório e Cont as 2007 61
Foram apresent adas para discussão na VI Convenção das Delegações 21 comunicações no
âmbit o dos t emas da Convenção, ent regues pelas Delegações de Alcácer do Sal, Amares,
Arcos de Valdevez, Caminha, Cast elo Branco, Cast ro Daire, Coimbra, Esposende, Gouveia,
Leiria, Loures, Paredes de Coura, Pombal, Pont e da Barca, Pont e de Lima, Sant iago do
Cacém, Set úbal, Silves, Tavira, Viana do Cast elo, Vila Franca de Xira, Vila Nova de Gaia, Vila
Verde e Viseu.
Act ualment e exist em cerca de 221 Delegações da OA, que se encont ram sobre a dependência
dos Conselhos Dist ri t ais respect ivos - Lisboa 22 delegações, Port o 78 delegações, Coimbra 65
delegações, Évora 35 delegações, Faro 9 delegações e Açores 12 delegações), com excepção
da Madeira onde não exist em delegações.
DIA DO ADVOGADO - SEIXAL, 19 DE MAIO
No ano 2007 foi a vez do Seixal acolher as comemorações de mais um dia do Advogado. Num
quadro de crise acent uada e numa época de enormes t ransformações est rut urais e legislat ivas
nas áreas da organização e administ ração da j ust iça, a ordem most rou-se mais uma vez
empenhada em cumprir o seu desígnio de sust ent áculo do Est ado de Direit o.
As comemorações incluíram a Missa de Suf rágio em Memória dos Advogados Falecidos na
Igrej a Paroquial da Arrentela, seguida da t radicional Sessão Solene de Comemoração do Dia
do Advogado. Foi at ribuído o Prémio Lit erário da Ordem dos Advogados 2007.
Foram ainda at ribuídas as medalhas comemorat ivas dos 50 anos de inscrição aos advogados:
Rui da Cost a Veiga, Adriano Garção Soares, Ant ónio At anásio, Diogo Duart e, Henrique
Borges, Pena dos Reis, Manuel Carneiro da Frada, Correia e Vale, José da Silva, André
Teixeira da Cost a, e Ant ónio Aguiar Branco.
Durant e o event o decorreu o lançament o of icial da Base de Dados de Jurisprudência e o
lançament o do Livro “ Direit os Fundament ais - Mult icul t ural ismo e Rel igiões” .
ENCONTRO DA ADVOCACIA GLOBAL – LISBOA, 28 E 30 DE JUNHO
O Encont ro da Advocacia Global t eve lugar na sede da OA e reuniu as mais import ant es
associações int ernacionais l igadas à advocacia - UIA, UIBA, IBA, ABA, CCBE e da UALP
O encont ro assumiu part icular signif icado numa alt ura em que em Port ugal como em todo o
mundo os Advogados se unem em defesa da sua independência, do segredo prof issional e
demais prerrogat ivas para o exercício da sua prof issão, face aos ataques que de t êm sido
alvo.
O Encont ro congregou diversos event os, nomeadament e, O Seminário da União Int ernacional
dos Advogados (UIA) 2007, onde est iveram em debat e t emas como O Exercício da Prof issão e
Relat ório e Cont as 2007 62
a Liberal ização dos Serviços: A Organização Mundial de Comércio, a Direct iva Europeia sobre
os Serviços, e ainda a Regulação da Prof issão e a Independência das Ordens.
Durant e o encont ro t eve lugar a Assembleia-Geral Ext raordinária da União dos Advogados de
Língua Port uguesa, com a presença de t odos os represent ant es dos países membros – Angola,
Brasil , Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique e Port ugal e ainda de representantes
de Advogados de São Tomé e Príncipe, cuj a Ordem se encont rava em processo de criação.
Real izou-se ainda a reunião do Senado Int ernacional das Ordens congregando, no quadro da
UIA, responsáveis de várias Ordens de t odo o mundo e o Conselho da Presidência da UIA.
Durant e o Encont ro da Advocacia Global foram agraciados o Bast onário Rogério Alves, com a
Medalha de Honra da UIA, e Robert o Ant ónio Busat o, president e cessant e da Ordem dos
Advogados do Brasil , com a Medalha de Ouro da Ordem dos Advogados Port ugueses.
MEDALHA DE HONRA DA ORDEM DOS ADVOGADOS – LISBOA, 10 DE DEZEMBRO
A Medalha de Honrada Ordem dos Advogados dest ina-se “ a dist inguir os advogados que, pelo
seu mérit o, honorabil idade e modo de exercício da prof issão, t enham cont ribuído
relevant ement e para a dignidade e prest ígio da advocacia, ou que, pelo exercício empenhado
de funções ao serviço da Ordem dos Advogados port ugueses, nomeadament e no âmbit o dos
seus órgãos, t enham cont ribuído relevant ement e para o reforço e prest ígio da Ordem e, bem
assim, a dist inguir os cidadãos nacionais e est rangeiros que t enham prest ado serviços
relevant es na defesa do Est ado de direit o ou à advocacia. ”
Por deliberação do Conselho Geral de 24 de Novembro, forma agraciados com a Medalha de
Honra os seguint es advogados:
Albert o Vilaça, António Arnaut , António Meireles, Augusto Leit e de Faria, Cândido
Casimiro, Carlos Olavo, Germano Marques da Silva, João Morais Leit ão, Manuel
Cavaleiro Brandão, Ponciano Serrano, Sebast ião Honorato e Valério Bexiga.
PRÉMIO LITERÁRIO DA ORDEM DOS ADVOGADOS
O Prémio Lit erário da Ordem dos Advogados foi criado em Outubro de 2006 pelo Conselho
Geral com o obj ect ivo de galardoar, anualment e, duas obras l i t erárias inédit as, uma na
vert ent e de narrat iva e out ra na vert ent e de poesia.
Na 1ª edição do Prémio Lit erário o j úri, const it uído pela Prof . Dout ora Paula Crist ina Cost a,
Dr. Henrique Mot a e Dr. José Manuel de Vasconcelos, dist inguiu as seguint es obras:
> Memórias de um Corvo - Narrat iva - Obra Vencedora - Ana Bri lha
> Canibal do Sal - Poesia - Menção Honrosa - Nuno Albuquerque Vaz
Relat ório e Cont as 2007 63
O Prémio Lit erário foi at ribuído aos aut ores vencedores no dia 19 de Maio, no âmbit o da
celebração do Dia do Advogado.
Finda a 1ª Edição foi iniciada a preparação e divulgação da 2ª Edição do Prémio Lit erário
nomeadament e a recepção das obras candidat as.
AGENDA DO ADVOGADO 2008
Durant e o t erceiro t r imest re de 2007 desenvolveu-se, uma vez mais, o proj ect o de criação da
Agenda do Advogado 2008, que começou a ser comercial izada em Out ubro de 2007. Os
cont eúdos especialment e para a Agenda do Advogado t ransformam-na numa ferrament a de
ext rema ut i l idade pois permit e fazer o planning diário e assinalar os prazos j udiciais. Contém
um directório act ualizado de t r ibunais, ent idades públ icas, bem como diversos l inks de
âmbit o j urídico. At é ao f inal do ano de 2007 foram vendidos vários exemplares desta Agenda,
at ravés dos serviços do Conselho Geral e dos Conselhos Dist rit ais.
SALA DO CONSELHO
Criada em Maio de 2006 a Sala do Conselho da Ordem dos Advogados represent a o primeiro
passo rumo a um obj ect ivo mais ambicioso: a criação de um fut uro Museu da Advocacia.
Est a Sala t em uma component e de núcleo museológico, acolhendo os primeiros element os que
int egram o espól io da Ordem, desde fot ograf ias a condecorações at ribuídas à OA, ent re out ras
peças.
Ao longo de 2007 foi desenvolvido o t rabalho de enriqueciment o do espól io exist ent e e
respect ivo invent ário iniciado em 2006.
Relat ório e Cont as 2007 64
H) DEPARTAMENTO DE PROCESSOS
SOCIEDADES DE ADVOGADOS
Vogal Responsável: Dr. Miguel de Almeida Mot t a
Evolução das Sociedades de Advogados
436 419455
496531
604
699
791
860
932
1010
1082
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
PROCESSOS DE INSCRIÇÃO DE ADVOGADOS E ADVOGADOS ESTAGIÁRIOS
Vogal Responsável: Dr. António Cost eira Faust ino
Relat ivamente aos processos de inscrição de advogados e advogados est agiários o moviment o
foi o seguint e:
Processos de inscrição de Advogados Est agiários relat ados Por:
756 747
319
39 45
1
10
100
1000
Dr. AntónioCosteira Faustino
Dr. AlmeidaCorreia
Dr. M iguel PereiraM onteiro
Dra. Ana IsabelBarona
Dr. Carlos Santos
Relat ório e Cont as 2007 65
Processos de inscrição de Advogados relat ados Por:
348
149 137
1410
1
10
100
1000
Dr. Ant ónioCost eira Faust ino
Dr. Almeida Correia Dr. Miguel PereiraMont eiro
Dra. Ana IsabelBarona
Dr. Carlos Sant os
Em 2007 o t ot al de processos relat ados foi de 2.564.
Cont inuam a ser inst ruídos neste Depart ament o processos relacionados com o
Reconheciment o de Especial idades, Emissão de Pareceres, Recursos de Sigilo Prof issional,
Recursos de Inscrição e out ros Recursos.
MOVIMENTO DE PROCESSOS
Processos de Especial idade
63
15
78
58
20
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Processos t ransit adosde 2006
Aut uados Dist ribuídos Julgados Processos quet ransit aram para
2008
Relat ório e Cont as 2007 66
Processos de Parecer
11
17
28
18
10
0
5
10
15
20
25
30
Processos t ransit adosde 2006
Aut uados Dist ribuídos Julgados Processos quet ransit aram para
2008
Pareceres mais signif icat ivos aprovados no ano de 2007:
Parecer N.º 06/07
Assunto: Serviço de Informação At ravés de Página na Int ernet
Relator: Bernardo Diniz de Ayala
Aprovação: 24-11-2007
Parecer N.º 08/07
Assunto: Conformidade do cont eúdo de port fol io e de Logót ipo com normas deont ológicas.
Relator: Bernardo Diniz de Ayala
Aprovação: 24-11-2007
Parecer N.º 09/07
Assunto: Actos próprios dos advogados
Relator: Bernardo Diniz de Ayala
Aprovação: 24-11-2007
Parecer N.º E-10/07
Assunto: Pode um advogado int ervir num acto em que ele próprio é o benef iciário? Requisit os
da procuração com poderes especiais.
Relator: Carlos Santos
Aprovação: 26-10-2007
Relat ório e Cont as 2007 67
Parecer N.º E-03/07
Assunto: Serviço de informação e aconselhament o j urídicos em sít io elect rónico da Int ernet .
Relator: Bernardo Diniz de Ayala
Aprovação: 26-10-2007
Parecer N.º E-07/07
Assunto: Busca e apreensão de document os suj eit os a Sigi lo Prof issional.
Relator: João Lourenço
Aprovação: 06-07-2007
Parecer N.º E-11/06
Assunto: Incompat ibi l idade ent re o exercício da Advocacia e a f requência de est ágio
prof issional na área da Just iça Tributária.
Relator: Ana Vieira da Silva
Aprovação: 04-06-2007
Parecer N.º E-3/06
Assunto: Af ixação de sinal dist int ivo de escrit ório e de t abela de honorários.
Relator: Bernardo Diniz de Ayala
Aprovação: 20-04-2007
Parecer N.º E-12/06
Assunto: Compet ência de advogado port uguês para aut ent icar documento part icular em país
est rangeiro fora da União. Det erminação da lei apl icável à forma (do document o part icular
autenticado).
Relator: José de Freit as
Aprovação: 23-03-2007
Parecer N.º E-13/06
Assunt o: Autent icação, cert if icação e reconheciment o de assinaturas prat icado por advogado
– âmbit o e formalidades face ao disposto no Decreto-Lei n. º 76-A/ 2006, de 29 de Março.
Relat or: Luís Menezes Leit ão
Aprovação: 27-02-2007
Relat ório e Cont as 2007 68
Processos de Recurso de Segredo Prof issional
3
29
3230
2
0
10
20
30
40
Processos t ransit adosde 2006
Aut uados Dist ribuídos Julgados Processos quet ransit aram para
2008
Processos de Recurso de Inscrição
1
7
8
6
2
0
3
6
9
Processost ransit ados de 2006
Aut uados Dist ribuídos Julgados Processos quet ransit aram para
2008
Relat ório e Cont as 2007 69
Out ros Recursos
4
15
19
14
5
0
4
8
12
16
20
Processostransitados de
2006
Autuados Distribuídos Julgados Processos quetransitaram para
2008
Processos de Inscrição nos t ermos do Regulamento nº111/ 06
3 3
1
2
0
1
2
3
4
Aut uados Dist ribuídos Julgados Processos que t ransit arampara 2008
Foram regist adas 12 prestações ocasionais de serviços prof issionais de advocacia em Port ugal
por advogados da União Europeia, nos t ermos dos art igos 197.º e 198.º do EOA.
Relat ório e Cont as 2007 70
I) GABINETE DO BASTONÁRIO
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO EXTERNA
> www.oa.pt
- Manut enção e act ual ização diária de cont eúdos
- Reest rut uração dos menus principais do sit e
- Criação da est rut ura do sit e da Bibl iot eca
> Comunicação Social
- Art iculação directa com os meios ou at ravés da Communicare, da promoção dos
event os e divulgação das mensagens/ posições da OA
- Recolha de informação, preparação e aprovação dos comunicados de imprensa
> Imagem corporat iva
- Det erminação de imagem e criação de peças para event os da Ordem: Encont ro da -
Advocacia Global, Medalha de Ouro, Prémio Lit erário, Sala do Conselho,
Agenda da OA
- Galeria dos Bast onários
- Painel da Hist ória da OA
- Flash Int erview da OA
> UALP
- Brochura Inst it ucional
- Criação do sit e de S. Tomé e Príncipe
COMUNICAÇÃO INTERNA
> Invent ário do Espólio da OA
> Gest ão e Administ ração dos fóruns do CG e Delegações
> Dist ribuição diária da Revist a de Imprensa
ASSESSORIA JURÍDICA
Durant e o ano de 2007 o Gabinet e mant eve inalt erada a sua composição.
Tendo present e que o Bast onário é, por inerência, President e do Conselho Geral, as funções
do Gabinet e compreendem, t ambém por inerência, para além da t arefa principal de
assessoria ao Bast onário, a assessoria ao Conselho Geral.
Das diversas act ividades empreendidas é possível dest acar as seguint es áreas de act uação:
Relat ório e Cont as 2007 71
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
> Art iculação com os represent ant es da Ordem dos Advogados nas organizações int ernacionais
das quais est a é membro (CCBE, FBA, IBA, UIA, UIBA, AIJA, UALP), na anál ise e respost a aos
document os de t rabalho recebidos, com especial dest aque para a act ividade do CCBE.
> Respost a a quest ionários de organizações int ernacionais ou de Ordens ou Associações de
Advogados est rangeiras, nomeadamente:
CCBE – Corporat e Social Responsabi l i t y - em colaboração com o Inst it ut o das
Sociedades de Advogados;
CCBE – Processo de t ransposição da Direct iva n. º 2006/ 24/ CE do Parlament o e do
Conselho - “ Conservação de Dados”
CCBE – Legal Advisers;
CCBE – Processo de t ransposição da Direct iva 2006/ 123/ CE, do Parlament o
Europeu e do Conselho - “ Direct iva Serviços” ;
CCBE - Updat e of st at ist ics on t he number of lawyers;
CCBE – Rule of Law act ivi t ies
CCBE - Single EU f ree phone 116 - numbers proj ect
CCBE - Quest ionnaire ar t icle 10 Est abl ishment Direct ive
UIBA – Observat or io UIBA del est ado de derecho – Descrição complet a do sist ema
j udicial port uguês (com a colaboração do Gabinet e de Est udos, da Bibl iot eca, da
Comissão dos Direit os Humanos da Ordem dos Advogados e da Direcção-Geral da
Administ ração Ext raj udicial).
Latvian Council of Sworn advocates - Est at ut o do Advogado
Comissão Europeia – (via CCBE) - Cost s of j ust ice st udy
UIA – Act ual ização de dados
Faculdade de Direito da Humboldt - Universität zu Berlin - f ixação de
honorários e cust as j udiciais;
Direcção-Geral da Política da Justiça - “ Relat ório dos Sist emas Judiciais 2006”
do Conselho Europeu
Colégio de Advogados de Múrcia - sobre o sist ema Judicial Port uguês – Conclusão
do Proj ect o Vademecum.
Colégio de Advogados de Madrid - relat ivo à implement ação da assinat ura
elect rónica.
Conference of Mediterranean Bar Presidents - 4 e 5 de Out ubro, em
preparação da part icipação do Bastonário nest e event o.
Associazione Nazionale Prat icant i ed Avvocat i-Giovani Legali It aliani - Dados
est at íst icos.
Relat ório e Cont as 2007 72
Foram também respondidos out ros quest ionários e pedidos de informação designadament e:
> De um est udant e de Direit o, Belga, (via CCBE) sobre as regras relat ivas ao segredo
prof issional nos t ermos do EOA.
> De uma t rainee Sol ici t or , Escocesa, relat ivament e à art iculação das obrigações decorrent es
da legislação de combat e e prevenção ao branqueament o de capit ais e o segredo prof issional.
Ainda relat ivament e à área das relações int ernacionais merecem referência as seguintes
act ividades:
> Acompanhamento do Bastonário na recepção de um grupo de deput ados da Comissão
Jurídica do Parlamento Europeu, em preparação da Presidência Port uguesa da União
Europeia, na qual foram debat idos diversos t emas, designadament e: a Direct iva “ Serviços” , as
iniciat ivas na área da Mediação (Laboral, Penal), a 3. ª Direct iva de Prevenção do
Branqueament o de Capit ais e a necessidade de salvaguarda do Segredo Prof issional, o fut uro
Código da Cont rat ação Públ ica, o Time shar ing, a Propriedade Int elect ual – Direct iva
Enf orcement e o Direit o da Concorrência.
> Acompanhamento e colaboração na conclusão dos t rabalhos de t radução para l íngua
port uguesa do Código de Deont ologia dos Advogados Europeus, originalment e adoptado na
Sessão Plenária do CCBE, de 28 de Out ubro de 1988, e subsequent emente alt erado nas
Sessões Plenárias do CCBE de 28 de Novembro de 1998, 6 de Dezembro de 2002 e de 19 de
Maio de 2006, incluindo, pela primeira vez, a t radução do respect ivo memorando explicat ivo.
> Visit a guiada ao Conselho Geral, da Ordem dos Advogados de Frankfurt , int ercâmbio de
informação geral sobre a prát ica da Advocacia nos respect ivos países e sobre a organização da
Ordem dos Advogados.
> Visit a guiada ao Conselho Geral, da Ordem dos Advogados da China - All China Lawyers
Association, e int ercâmbio de informação geral sobre a prát ica da Advocacia nos respect ivos
países e sobre a organização da Ordem dos Advogados.
> Organização da visit a da All China Lawyers Association à Câmara dos Sol icit adores e
acompanhament o do grupo ao Supremo Tribunal de Just iça, com a recepção do Vice-
President e, Conselheiro Manuel Maria Duart e Soares.
> Colaboração na iniciat iva promovida pela “ World Coalit ion against t he death penalt y” , em
art iculação com o Barreau de Paris, de apoio à aprovação pela Assembleia Geral das Nações
Unidas de uma Morat ória Universal à pena de mort e, at ravés de missiva dir igida ao Minist ro
dos Negócios Est rangeiros Port uguês e de t omada de posição pública sobre o t ema.
Relat ório e Cont as 2007 73
> Anál ise e elaboração de informação sobre a proposta de t ransformação da IBA numa l imi t ed
company by guarant ee
> Informação para a Comissão Execut iva do Conselho Geral, a propósit o da abert ura de uma
representação permanente da Ordem em Bruxelas, para acompanhament o da act ividade do
CCBE, mediant e a part i lha de instalações com a Delegação Polaca j unt o do CCBE, dando
sequência à del iberação do Conselho Geral nest e sent ido. Acompanhamento do respect ivo
processo em art iculação com o Vogal do Conselho Geral com est e pelouro.
> Recepção de um est udant e de Direit o, de nacionalidade nort e-americana, no âmbit o de um
est udo sobre os mot ivos da lent idão do funcionament o dos sist emas j udiciais Nort e-Americano
e Port uguês, a pedido da respect iva embaixada em Port ugal.
> Esclareciment os a advogados, sociedades de advogados e cidadãos, no est rangeiro, sobre a
prát ica da advocacia em Port ugal, nomeadament e sobre os regimes de inscrição na Ordem
dos Advogados, Deont ologia Prof issional e conf irmação do est ado da inscrição na Ordem.
ANÁLISE DE EXPOSIÇÕES DE PARTICULARES
Nest e âmbit o compreende-se a resposta e encaminhamento às exposições de part iculares, as
quais, consist iram, genericament e, em pedidos de esclareciment os sobre quest ões
prof issionais e deveres dos advogados, pedidos de conf irmação de cont act os de advogados,
part icipações cont ra advogados e pedidos de informação sobre o andament o dos processos de
nat ureza discipl inar que se encont ram pendent es.
Foi t ambém dada resposta a um elevado número de pedidos de esclareciment os relat ivos aos
requisit os de inscrição na Ordem, no cont exto das al t erações int roduzidas à duração e
est rut ura das l icenciat uras em Direit o e da proposta de al t eração ao EOA, apresent ada pela
Ordem dos Advogados ao Governo e à Assembleia da Repúbl ica.
Art iculação com os órgãos e serviços da Ordem dos Advogados na resolução das quest ões
suscit adas.
Anál ise, t rat ament o e elaboração de respost as aos exponent es/ part icipant es, e quando assim
se j ust if ica, reencaminhamento das quest ões para os órgãos com competência
est at ut ariament e def inida.
Audiências a cidadãos para esclareciment o e encaminhamento no âmbit o dos órgãos da
Ordem.
Relat ório e Cont as 2007 74
ANÁLISE DE EXPOSIÇÕES DE COLEGAS
As exposições apresent adas ao Bastonário e dist ribuídas ao Gabinet e durante o ano de 2007,
report aram-se, na sua maioria, a pedidos de esclareciment o relat ivament e às cert if icações e
aut ent icações prat icadas por Advogados e respect ivo regist o on-l ine e a dúvidas sobre as
regras de exercício da prof issão.
Foi recebido um número considerável de pedidos de informação de advogados est rangeiros
sobre os regimes de inscrição na Ordem.
Esclareciment o de questões da compet ência do Conselho Geral ou encaminhamento para o
respect ivo Conselho Dist rit al .
ANÁLISE E RESPOSTA DE OFÍCIOS DE ENTIDADES E ORGANISMOS PÚBLICOS
Foram analisados e respondidos ou encaminhados of ícios de ent idades t ão diversas como a
Assembleia da República, Tribunais, Provedoria de Just iça, diferent es Minist érios, em especial
do Minist ério da Just iça, Conselho Superior da Magist rat ura, Procuradoria-Geral da Repúbl ica,
Polícia Judiciária, Conservat órias e out ras.
Relat ivamente à int eracção com organismos públicos podemos dest acar:
> A part icipação no Grupo de Trabalho para a Criação de um “ Sist ema de Acredit ação e
Regist o de Prof issionais de Planeamento e Gest ão Territ orial” , em represent ação da Ordem,
na sequência de convit e do Secret ário de Est ado do Ordenamento do t errit ório e das Cidades.
> A Análise do ant eproj ect o do Regulament o das Cust as Processuais, com vist a a ident if icar as
diferenças ent re o ant eproj ect o e proj ect o e o grau de acolhiment o das al t erações sugeridas
pelo Parecer do Gabinet e de Est udos. Envio de memorando com propostas de al t eração à
Assembleia da Repúbl ica.
> A análise e elaboração de Informação sobre os t raços essenciais do proj ect o de lei n. º 384/ X
- Regime Jurídico das Associações Públicas prof issionais.
> Anál ise e respost a de quest ionários relat ivos ao exercício da prof issão, nomeadament e à
Direcção-Geral do Ensino Superior, sobre a apl icação da Direct iva 89/ 48/ CEE.
> Envio à Assembleia da Repúbl ica do Parecer do Gabinet e de Est udos sobre o proj ect o de
t ransposição da Direct iva 2006/ 24/ CE e das recomendações do CCBE sobre est a mat éria.
> Esclareciment os no âmbit o do novo sist ema de regist o informát ico de cert if icações e
aut ent icações prat icadas por Advogados a Conservatórias e Cart órios Not ariais.
Relat ório e Cont as 2007 75
> Represent ação do Bastonário, pont ualment e, em deslocações ext ernas como à Conferência
sobre Polít ica de Solos (Moit a) e Visit a ao Banco Aliment ar cont ra a Fome, a convit e da a Dra.
Isabel Jonet , com o Dr. Carlos Pint o de Abreu (Início da Proposta da Nomeação para o
Prémio Ângelo de Almeida Ribeiro 2007).
ASSESSORIA JURÍDICA AO CONSELHO GERAL
Presença em 23 das 24 reuniões do Conselho Geral real izadas durant e 2007, de forma a
apresent ar as informações preparadas pelo Gabinet e e respect ivo f ol low-up, com vist a à
rápida implement ação ou divulgação das del iberações al i adopt adas.
Colaboração na elaboração das actas das reuniões do Conselho.
Nest e âmbit o é possível dest acar, a t ít ulo de exemplo, as seguint es informações/ Pareceres
preparadas pelo Gabinet e:
> Informação e sugest ão de procediment o relat ivo a t rês pedidos de concessão do pat rocínio
da Ordem dos Advogados e respect ivo f ol low-up;
> Informação para a Comissão Execut iva do Conselho Geral relat iva ao procedimento de
cobrança coerciva de quot as: Enquadrament o, anál ise global, anál ise individual de
desempenho dos mandat ários da Ordem e relação custo/ benef ício do procediment o
adoptado.
> Informação e proposta de procediment o relat ivament e a um diferendo sobre o uso de um
nome abreviado, que perdurava desde 1984. Respect ivo f ol low-up.
> Informação e sugest ão de procediment o relat ivament e à “ Sede do Conselho Dist rit al da
Madeira” .
> Propost a de al t eração legislat iva ao Regime das Férias Judiciais do Verão.
> Conclusão do proj ecto de Regulament o de Inscrição de Advogados e Advogados Est agiários,
em colaboração com o Depart ament o Jurídico, sob a orientação do Vogal responsável.
> Informação sobre a sit uação dos Regulamentos a aprovar pelo Conselho Geral.
> Elaboração de um proj ect o de Regulament o do Domicíl io Prof issional.
> Acompanhament o e supervisão, desde Janeiro de 2007, do grupo de t rabalho da Base de
Dados de Jurisprudência da Ordem dos Advogados, designadament e na elaboração de Manual
de Procediment os e int erl igação com os serviços dos conselhos dist rit ais, no sent ido da
Relat ório e Cont as 2007 76
selecção e t rat amento dos document os inseridos na Base (em art iculação com o
Depart amento Jurídico e a Bibl iot eca).
> Acompanhamento e implement ação das del iberações, recomendações e regulament os
aprovados em Conselho Geral em art iculação com os serviços e com os conselhos dist ri t ais.
> Art iculação com os mandat ários da Ordem dos Advogados no quadro do pat rocínio por est es
assegurado.
> Art iculação da remessa às ent idades requerent es dos Pareceres do Gabinet e de Est udos,
bem como da respect iva divulgação no Port al (em colaboração com os Serviços e com o
Gabinet e de Est udos).
> Part icipação na Assembleia Geral do Conselho Nacional das Ordens Prof issionais, real izada
em 20 de Set embro, em represent ação do Vogal com est e pelouro.
> Presença na 11.ª Comissão da Assembleia da Repúbl ica, int egrada na audição parlamentar
do Conselho Nacional das Ordens Prof issionais, a propósit o do proj ecto de lei relat ivo às
Associações Públ icas Prof issionais, em represent ação do Bastonário, que se encont rava em
audiência na 1. ª Comissão da Assembleia da Repúbl ica.
> Gestão do Fórum/ Conselho Geral e inserção dos diversos document os de t rabalho em
preparação das reuniões do Conselho.
ARTICULAÇÃO COM OS CONSELHOS DE DEONTOLOGIA
Recepção e anál ise das decisões dos Conselhos de Deont ologia, aferindo a viabil idade de
int erposição de recurso.
Art iculação com os serviços dos Conselhos de Deontologia para a uniformização quant o ao:
- Modelo único de relat órios t rimest rais;
- Not if icação ao Bastonário dos acórdãos, t rânsit os em j ulgado, cumprimento e
execução de penas, et c.
COBRANÇA COERCIVA DE QUOTAS
Desenvolviment o e consol idação do proj ect o de recuperação coerciva de quotas iniciado em
2005 e que se consubst anciou na real ização de cinco Processos de Cobrança Coerciva de
Quot as: dois em 2005, dois em 2006 e um em 2007.
Relat ivamente aos primeiros quat ros processos acima indicados foi alcançada uma t axa de
sucesso próxima dos 80%, t raduzida na recuperação de um montant e aproximado de €
1.400.000,00.
Relat ório e Cont as 2007 77
Art iculação com o Depart amento Financeiro, bem como com os Mandat ários com os quais a
Ordem celebrou cont ratos de prestação de serviços com vist a à recuperação coerciva de
quot as, com recurso à via j udicial , quando se most re necessário, para cumpriment o da
obrigação estat ut ária de pagament o de quot as.
COLABORAÇÃO EM INICIATIVAS DA ORDEM DOS ADVOGADOS
> Colaboração na revisão do Relat ório e Cont as 2006
> Colaboração na elaboração da acta da Assembleia Geral dest inada à discussão e vot ação do
Relat ório e Cont as relat ivos ao ano de 2006 - Lisboa, 27 de Abri l ;
> Colaboração no Dia do Advogado, part icipação nos event os que decorreram no Seixal, 19 de
Maio.
> Part icipação no Encont ro da Advocacia Global, em Junho.
> Colaboração na elaboração da act a da Assembleia Geral dest inada à discussão e aprovação
do Orçamento para 2008 - Lisboa, 26 de Novembro.
> Acompanhamento dos t rabalhos da Assembleia Geral do Conselho Geral da Caixa de
Previdência dos Advogados e Sol icit adores, Lisboa, 9 de Novembro.
> Organização do Debat e sobre o Novo Código de Processo Penal, com a presença de
académicos, magist rados e j uízes, Lisboa, 21 de Novembro.
> Colaboração no acto eleit oral e no escrut ínio dos respect ivos result ados, mediante a
int egração de mesas de vot o, Lisboa, 30 de Novembro.
OBJECTIVOS ALCANÇADOS EM 2007
Aprovação dos seguint es Regulamentos pelo Conselho Geral:
> Regulament o das Medalhas da Ordem dos Advogados - Regulamento n. º 107/ 2007, de 6 de
Junho.
> Regulament o de Inscrição de Advogados e Advogados Est agiários - Regulamento n. º
232/ 2007, de 4 de Set embro
> Criação e Implement ação da Base de Dados de Jurisprudência.
> Manut enção da capacidade de respost a às solicit ações na área das relações int ernacionais
alcançada em 2006, merecendo uma referência especial a aprovação da t radução para língua
Relat ório e Cont as 2007 78
Port uguesa do Código de Deont ologia dos Advogados Europeus e as dil igências desenvolvidas
para abert ura de uma represent ação permanent e em Bruxelas.
> Increment o bast ant e acent uado do uso do e-mai l como forma de comunicação privi legiada
com out ros órgãos da OA, Colegas, e cidadãos em geral, com a consequent e diminuição do
número de of ícios enviados por cart a.
> Cooperação com os diferent es Depart ament os, designadament e o Depart ament o
Administ rat ivo na revisão de minut as de cert idão, em l íngua Inglesa.
Com referência às áreas de act ividade acima elencadas foram anal isadas e respondidas
aproximadament e 650 exposições/ requeriment os, a que correspondeu o envio de 895 of ícios
de resposta e/ ou encaminhamento, sem cont abil izar os esclareciment os pont uais prestados
presencialment e, por t elefone, ou por e-mai l .
Foram concedidas vint e audiências a cidadãos para esclareciment o e encaminhamento das
quest ões colocadas no âmbit o das compet ências dos órgãos da Ordem.
Foram anal isados mais de 2600 acórdãos e recursos not if icados ao Bast onário pelos diferent es
Conselhos de Deont ologia e pelo Conselho Superior.
Relat ório e Cont as 2007 79
IX – COMISSÕES E INSTITUTOS
COMISSÃO DOS DIREITOS HUMANOS
• Manut enção em funcionament o da Subcomissão de Colaboradores da Comissão
de Direi t os Humanos da Ordem dos Advogados composta, pela primeira vez na
hist ória da Ordem dos Advogados, por j ovens advogados e por advogados
est agiários, que t êm dado respostas individual izadas a denunciant es e
part icipant es de sit uações de violação de direit os humanos fundament ais.
• Aprovação no Conselho Geral da Ordem dos Advogados da composição e do
regulament o do Observatório das Prisões, e início de funcionament o da equipa
de t rabalho com visit as, ent re out ros, aos Est abeleciment os Prisionais de
Cust óias, Sant a Cruz do Bispo (mascul ino e feminino), Paços de Ferreira,
Carregueira, Mont i j o e Setúbal.
• Manut enção em funcionament o desde Janeiro de 2007 do Serviço de
Reencaminhament o para o Cidadão sedeado no Conselho Dist rit al de Lisboa
com a act ual ização do respect ivo Guia de Recursos
• Finalização e propost a de assinat ura com a DGSP de Prot ocolo de cooperação e
de real ização de um Inquérit o universal a real izar a t odos os reclusos e de um
Inquérit o universal aos est abelecimentos prisionais a aguardar a marcação de
assinat ura no Gabinet e do Minist ro da Just iça, t endo j á suscit ado int ervenção
formal do Bast onário e do Conselho Geral
• Funcionament o de uma Linha permanent e de apoio e consult a j urídica às
queixas encaminhadas pelo Conselho Superior da Magist rat ura e pela Amnist ia
Int ernacional
• Realização de visit as a cerca de quat ro dezenas de Inst it uições de Acolhiment o
de Crianças e de Idosos e elaboração dos respect ivos relatórios
• Int ervenções várias, ent re out ras, no decurso da part icipação na Unidade de
Missão para a Reforma Penal e na elaboração da Lei-Quadro da Polít ica
Criminal e da Lei de Polít ica Criminal, dos diversos proj ectos de alt eração dos
Códigos Penal e Processual Penal e da Lei sobre Corrupção no Fenómeno
Desport ivo;
• Elaboração de vários Art igos, Comunicados, Relat órios, Comunicações e
Pareceres
Relat ório e Cont as 2007 80
• Preparação para publicação do anuário de act ividades do ano de 2007
int it ulado Direi t os Básicos – Al iment ação, Saúde e Habi t ação
• At ribuição do Prémio de Direit os Humanos Angelo d’ Almeida Ribeiro 2007 às
seguint es inst it uições: AMI – Assist ência Médica Int ernacional e Banco Al iment ar
cont ra a Fome.
Relat ório e Cont as 2007 81
COMISSÃO NACIONAL CONTRA A PROCURADORIA ILÍCITA
• A CNCPI, no desenvolviment o da sua act ividade, reuniu, no ano de 2007, t rês
vezes, uma delas na Câmara dos Sol icit adores.
• Nestas reuniões insist iu-se pelo desenvolvimento coordenado da act ividade de
prevenção e combat e à procuradoria i l ícit a, discut indo-se métodos e
uniformizando-se procediment os.
• Foi feit a a apresent ação da base de dados dos processos de procuradoria i l ícit a,
int egrada no SINOA, que mereceu algumas crít icas e sugest ões de
aperfeiçoament o, que f icaram de ser est udadas e implement adas pelos serviços
informát icos.
• Foi promovida a divulgação act ual izada das inst ruções veiculadas pelo
Minist ério da Just iça j unto das Conservat órias, e encet ados cont act os, at ravés
do Bast onário, para que as mesmas se alarguem aos serviços dependent es do
Minist ério das Finanças.
• Após diversas insist ências foi obt ido parecer da Direcção da Policia de
Segurança Públ ica, relat ivo à colaboração com as CCPI na ident if icação dos
procuradores i l ícit os, que não cont emplou algumas das j ust as reivindicações
das CCPI, mas, em cont rapart ida, uniformizou procedimentos por part e desta
ent idade a nível nacional.
• Depois de sol icit ado, foi obt ido parecer da Procuradoria-Geral da Repúbl ica,
sobre a determinação da compet ência das “ ent idades j udiciais” para o
encerramento dos escrit órios de procuradoria i l ícit a, que foi anal isado e
discut ido.
• Insist iu-se j unt o do Conselho Geral no sent ido de se cont emplar e regulament ar
a int rodução da vinheta na ident if icação dos actos próprios.
• Analisaram-se e divulgaram-se as ent idades que sol icit aram autorização para a
prát ica de act os próprios dos Advogados e Sol icit adores e os pareceres emit idos
pela Ordem dos Advogados sobre esses pedidos.
• Finalment e, abordou-se a relação ent re a Câmara dos Sol icit adores e a Ordem
dos Advogados em sede de prevenção e combat e à procuradoria i l ícit a,
concluindo-se que se impõe uma melhor art iculação ao nível das Comissões
Relat ório e Cont as 2007 82
Cont ra a Procuradoria Il ícit a dos diversos Conselhos Dist ri t ais, o que se
promoveu.
Em suma e de uma forma resumida, foram est as as principais act ividades desenvolvidas pela
CNCPI no ano de 2007.
Relat ório e Cont as 2007 83
COMISSÃO NACIONAL DE AVALIAÇÃO
A 22 de Fevereiro de 2007 t omou posse a nova Comissão Nacional de Aval iação que é
compost a pelos seguint es membros:
Dr. João Melo Ferreira (President e; Advogado)
Dr. Carlos Medeiros ( Advogado e Professor Universit ário)
Dr. Orlando Guedes da Cost a (Advogado e Formador do CDP)
Dra. Olga Landim (Advogada e Formadora do CDL)
Dr. Luís Loureiro (Advogado)
Dr. Luís Salabert (Advogado e Professor Universit ário)
Dr. Ant ónio Lopes Madeira Pint o (Juiz Desembargador)
A Comissão reuniu por set e vezes. Os t rabalhos efectuados foram essencialment e dedicados:
• À discussão e aprovação dos enunciados das provas escrit a dos exames f inais de
avaliação e agregação de 03 de Março, 30 de Junho, 15 de Set embro e 24 de
Novembro;
• À discussão e aprovação das respect ivas grelhas de correcção;
• À del iberação sobre mat érias da sua compet ência;
• À rat if icação dos act os do Presidente prat icados nos períodos int erlocut órios,
designadament e as decisões de homologação das classif icações f inais at ribuídas
pelos Cent ros de Est ágio às mesmas provas, nos t ermos do Regulamento da
Comissão.
Foram emit idos para os referidos exames os comunicados necessários à boa real ização das
provas.
O exame de 3 de Março de 2007, t eve lugar nos Conselhos Dist rit ais do Port o, Coimbra,
Lisboa, Évora e Faro.
O exame de 30 de Junho de 2007, t eve lugar nos Conselhos Dist ri t ais do Port o, Coimbra,
Lisboa, Évora, Faro e Açores.
O exame de 15 de Set embro de 2007, t eve lugar nos Conselhos Dist rit ais do Port o, Coimbra,
Lisboa, Évora e Faro.
O exame de 24 de Novembro de 2007, t eve lugar nos Conselhos Dist rit ais do Port o, Coimbra,
Lisboa, Évora, Faro, Açores e Madeira.
Relat ório e Cont as 2007 84
COMISSÃO NACIONAL DE ESTÁGIO E FORMAÇÃO
A CNEF é const it uída pelos seus membros permanent es, Dr. Pedro Marinho Falcão
(President e), Dr. Jorge Leit e da Cunha, Dr. Miguel Cort e Real e Dra. Paula Trindade Mart ins;
Os membros permanent es da comissão reuniram regularment e sob convocatória do seu
President e, para discussão e preparação dos assuntos relacionados com a formação na Ordem
dos Advogados;
O President e da CNEF part icipou ou fez-se representar por um dos membros permanent es em
t odas as reuniões do Conselho Geral que t rat aram de t emas relacionados com a formação.
> A CNEF reuniu em plenário no Port o, no dia 27 de Abri l de 2007.
Foram abordados os seguint es t emas:
1- Análise dos Resultados do Último Exame Nacional
Da análise do exame realizado no dia 3 de Março, verif icou-se que, em todos os Conselhos
Dist ri t ais em que est a prova se realizou, os result ados mant iveram-se nos níveis habit uais,
louvando-se o t rabalho real izado pela nova CNA.
2- Matéria a Incluir no Próximo Exame Nacional
Pelo Conselho Dist ri t al de Coimbra, t inha j á sido colocada à CNEF e à CNA, a quest ão de saber
quais as matérias que seriam obj ect o de aval iação no exame nacional designado para o dia 30
de Junho de 2007, para os Advogados Est agiários inscrit os ao abrigo do RGF, face à
del iberação da CNF de 20 de Março de 2004.
Após debat e da questão, foi resolvido por unanimidade mant er o crit ério at é agora adopt ado,
incluindo para esse exame e para os AE inscrit os ao abrigo do RGF, as matérias de Deont ologia
Prof issional, Prát icas Processuais Penais e Prát icas Processuais Civis, com excepção quanto a
est a últ ima, da part e referent e aos recursos e ao processo execut ivo.
Mais foi del iberado emit ir um comunicado conj unto da CNEF e da CNA, a enviar a t odos os
Conselhos Dist rit ais, esclarecendo est a quest ão.
3- Intervenções Em Processo – Definição De Listagem Orientadora
Face à necessidade de estabelecer crit érios orient adores, int erpret ando o art igo 29º, nº3 do
RNE, e às diferenças que exist em ent re est e normat ivo e aquele do RGF sobre a mesma
mat éria, foi del iberado por unanimidade adopt ar a seguint e l ist agem dos actos que poderão
ser considerados como “ int ervenção” para os Advogados Est agiários inscrit os ao abrigo do
RNE:
Relat ório e Cont as 2007 85
A )“ Intervenções Orais:
Int ervenção em dil igências j udiciais ou em processos de composição de l i t ígios, em que se
discut am ou possam discut ir quest ões de Direit o, e ainda actos prat icados em processos
j udiciais, onde se j ust if ique a int ervenção do Advogado, designadament e:
• Tent at iva de Concil iação;
• Audiência prel iminar;
• Audiência de Julgament o;
• Audiência de part es;
• Inquirição de t est emunhas;
• Conferências em processos de divórcio (l i t igioso);
• Conferências de progenit ores/ int eressados desde que presididas por magist rados;
• Int errogatório j udicial e não j udicial de arguido;
• Debat e inst rut ório;
• Conferência de credores;
• Deslocação ao local, desde que no âmbit o de uma dil igência j udicial ;
• Transacção real izada em audiência;
• Leit ura de sent ença, apenas quando exist a int ervenção oral do Advogado para
quest ões de Direit o (por exemplo, para int erposição de recurso);
• Int ernament o compulsivo.
B) Intervenções Escritas:
• Peças processuais (art iculados ou requeriment os), onde se discutem questões de
Direit o;
• Requerimentos execut ivos;
• Inj unções;
• Divórcio por mút uo consent imento (conservat órias);
• Acções de j ust if icação nas conservat órias;
• Int ervenções em processos arbit rais ou de mediação;
• Reclamações à conta.
C) Não Se Consideram Intervenções Orais:
Dil igências da compet ência do Tribunal, nas quais não sej a obrigat ória a presença de
Advogado, como por exemplo:
• Penhora;
• Arrest o;
Relat ório e Cont as 2007 86
• Arrolament o;
• Imposição de selos;
• Busca domicil iária;
• Respost a aos quesit os, em que não haj a int ervenção do Advogado;
• Leit ura de sent ença, sem qualquer int ervenção oral do Advogado;
• Adiament o da audiência.
D) Não Se Consideram Intervenções Escritas:
• Nota de honorários e despesas;
• Requerimento de pedido de Apoio Judiciário;
• Requerimento de pagament o de mult a/ cust as em prest ações;
• Requerimento de não t ranscrição da sent ença para o regist o criminal;
• Requerimento de j unção de document os;
• Requerimento da conf iança do processo;
• Pedido de cert idões;
• Rol de t est emunhas;
• Requerimento de int erposição de recurso, quando não acompanhado de mot ivação;
• Cont estação onde apenas se oferece o mereciment o dos autos.
4- Aplicação do Artigo 45º, nº 5 do RNE
Na sequência de um requeriment o apresent ado por um Advogado est agiário do Conselho
Dist rit al de Lisboa, foi f ixado o seguint e ent endiment o, que foi comunicado a t odos os
Conselhos Dist ri t ais, devendo ser observado em casos idênt icos:
Os Advogados Est agiários que t enham cumprido a formação complement ar ao abrigo
dos ant eriores Regulamentos e que não t enham real izado com êxit o a prova oral de
avaliação e agregação, independent ement e do mot ivo, at é 1 de Agosto de 2006,
passam a est ar suj eit os à discipl ina do Regulament o Nacional de Est ágio e
consequent ement e obrigados à repet ição da fase de formação complementar, t al
como dispõe o art igo 45º, nº5 do RNE.
5- Formação Contínua
O President e fez uma exposição sobre os t rabalhos j á real izados pelo CG sobre a mat éria da
formação cont ínua, t endo sido dist ribuídas as respect ivas act as. Auscult ou depois a opinião
dos present es, t endo sido del iberado que a CNEF elaboraria um proj ecto de Regulamento da
Formação Cont ínua, que será apresent ado e debat ido na próxima reunião plenária da
Comissão.
Relat ório e Cont as 2007 87
6- Intervenções do Presidente da CNEF no Âmbito da Formação
> Part icipação nas deliberações respeit ant es a requeriment os apresent ados pelos Advogados
Est agiários.
> Part icipação na elaboração do Regulamento da Formação Cont ínua e na revisão e al t eração
dos demais Regulamentos, na part e respeit ant e ao Est ágio e à Formação.
Relat ório e Cont as 2007 88
GABINETE DE ESTUDOS
O Conselho Geral agradece reconhecidament e o cont ributo dos Colegas que compõem o
Gabinet e de Est udos da Ordem.
Actividades desenvolvidas pelo Gabinete:
> Apreciação e elaboração de pareceres sol icit ados pelas seguint es ent idades:
- Assembleia da Repúbl ica;
- Minist ério da Just iça;
- Minist ério das Finanças e da Administ ração Públ ica;
- Minist ério da Economia;
- Comit é Económico e Social Europeu;
- Conselho Geral da OA.
> Pela sua part icular import ância, dest acam-se algumas das mat érias que foram abordadas
nos pareceres do GE:
• Lei sobre Polít ica Criminal;
• Regime das Buscas e Apreensões em Escrit ório de Advogados;
• Regime Penal Especial para Jovens Adult os;
• Proj ecto de Alt eração do CIRE (Código da Insolvência e Recuperação de Empresas);
• Revisão do Regime de Recursos e de Conf l it os em Processo Civil ;
• Propost a de Lei de Asilo;
• Ant eproj ecto de Combat e ao Planeament o Fiscal Abusivo.
> Acompanhamento e aval iação das medidas adopt adas para a t ransposição da Direct iva
Enforcement para o direit o int erno (Direct iva 2004/ 48/ CE do Parlament o Europeu e do
Conselho de 29 de Abril de 2004, relat iva ao respeit o pelos direit os de propriedade
int elect ual).
> Comunicação e cont act os est abelecidos com o Minist ério da Just iça, designadament e, j unt o
do Gabinet e do Minist ro e dos respect ivos Secret ários de Est ado, assim como j unt o da
Direcção Geral da Polít ica de Just iça.
> Colaboração na organização do Seminário Europeu sobre “ Penas e Medidas Alt ernat ivas à
Prisão” , int egrado na Presidência Port uguesa da UE, real izado nos dias 24 e 25 de Set embro
de 2007, em Lisboa.
Relat ório e Cont as 2007 89
Pareceres do Gabinet e de Est udos
29
20
Pareceres distribuídos Pareceres aprovados
Enumera-se a l ist a dos principais pareceres:
GE/ 05/ 07 – Proj ecto de propost a de Lei sobre polít ica criminal
Relat or: Prof . Dout or Germano Marques da Silva
Aprovação: 14/ 05/ 07
GE/ 10/ 07 – Proj ecto de Propost a de Lei que aprova um novo regime penal especial para
j ovens adult os
Relat or: Dr. Pedro Alhinho
Aprovação: 25/ 07/ 07
GE/ 13/ 07 – Proj ecto de Decret o-Lei que alt era o Código da Insolvência e Recuperação de
Empresas e o Est at ut o do Administ rador de Insolvência
Relat or: Prof . Dout or Luís Carvalho Fernandes
Aprovação: 29/ 06/ 07
GE/ 16/ 07 – Proj ecto de decreto-lei que alt era o Código de Processo Civil , procedendo à
revisão do regime de recursos e de conf l i t os e à adapt ação de normas t endo em vist a a
prát ica de act os processuais por via elect rónica
Relat or: Prof . Dout or José Lebre de Freit as
Aprovação: 10/ 07/ 07
GE/ 17/ 07 – Ant eproj ecto de proposta de Lei que t ranspõe para a ordem j urídica int erna a
Direct iva nº 2066/ 24/ CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de Março de 2006 “ (
Conservação de Dados)”
Relat or: Dr. Ant ónio Henriques Gaspar
Aprovação: 10/ 07/ 07
Relat ório e Cont as 2007 90
GE/ 18/ 07 – Parecer sobre a propost a de Lei nº 141/ X/ 2ª – Transpõe para a Ordem Jurídica
Int erna a Direct iva nº 2004/ 48/ CE, do Parlament o Europeu e do Conselho, de 29 de Abri l de
2004, relat iva ao respeit o dos Direit os de Propriedade Int elect ual, al t erando o Código da
Propriedade Indust rial , o Código do Direit o de Autor e dos Direit os Conexos e do Decret o-Lei
nº 332/ 07, de 27 de Novembro
Relat or: Dr. Manuel Lopes Rocha
Aprovação: 10/ 07/ 07
GE/ 25/ 07 – Ant eproj ecto de proposta de Lei de Asilo
Relat or: Dr. Rui Elói Ferreira
Aprovação: 10/ 12/ 07
GE/ 27/ 07 – Ant eproj ecto de Decret o-Lei que regula medidas de nat ureza prevent iva de
combat e ao planeament o f iscal abusivo - audição
Relat or: Dr. Rogério Fernandes Ferreira e Dr. José M. Pedroso de Melo
Aprovação: 17/ 10/ 07
Relat ório e Cont as 2007 91
INSTITUTO DE ADVOGADOS DE EMPRESA
Volvidos quase dois anos desde o início do mandat o, a Direcção do Inst it ut o dos Advogados de
Empresa prosseguiu a sua missão, no decurso do ano de 2007, no enquadrament o e
t rat ament o das questões específ icas relat ivas aos “ Advogados de Empresa” , t endo
emprest ado t odo o dinamismo e empenho dos seus membros, na busca desse desiderat o.
Est ando prest es a alcançar o t ermo do corrent e ano, é chegado o momento de mencionar os
aspect os mais relevant es da act ividade desenvolvida, ao longo dos últ imos doze meses.
1. Elaboração de pareceres, estudos e análises
No est rit o cumprimento dos seus deveres de colaboração especial izada ao Bast onário e ao
Conselho Geral da Ordem dos Advogados, a Direcção do IAE dedicou uma parcela signif icat iva
da sua act ividade na ref lexão de diversos t emas at inent es à advocacia de empresa, t endo
procedido a est udos e anál ises de casos, bem como à elaboração de diversos pareceres,
designadament e para o Conselho Geral, dos quais caberá sal ient ar o Parecer n. º E 7/ 2007,
aprovado pelo Conselho Geral em 6/ 07/ 2007, relat ivo ao Sigi lo Prof issional dos Advogados de
Empresa. Adicionalmente, a Direcção do IAE elaborou e enviou diversas respost as
directament e a Advogados, na sequência dos pedidos de esclareciment o apresent ados por
est es, t endo sido f requentement e colocadas questões de índole diversa.
2. Estruturação conceptual/ funcional dos Advogados de Empresa
Nest e part icular, sempre que sol icit ado e em t odas as suas int ervenções, a Direcção do IAE
logrou obt er a estabil ização dos crit érios int egradores do conceit o de Advogados de Empresa,
o que se revelou pedra angular e pressuposto fundament al para o desenvolviment o de acções
e act ividades subsequent es.
3. Revisão das atribuições e novo Regulamento do IAE
O act ual regulament o do IAE é f rut o da reformulação encetada a part ir de 2005 e foi
aprovado em reunião do Conselho Geral de 19 de Out ubro de 2006. A implement ação do Novo
Regulamento impl icou, em 2007, a recomposição da Direcção do IAE e det erminou a
preparação de uma operat iva funcional de inscrição dos Advogados de Empresa como
"Membros do Inst it ut o do Advogados de Empresa", at ravés do Port al da Ordem dos Advogados.
4. Informatização
No âmbit o do novo f igurino do Port al da Ordem dos Advogados, na Int ernet , a área dedicada
ao IAE mereceu uma reformulação signif icat iva. Desde logo, nos t ermos previst os no novo
Regulamento do IAE, foi agil izado o processo de adesão dos Advogados de Empresa como
Relat ório e Cont as 2007 92
Membros do IAE, at ravés do “ si t e” . Além do referido, promoveu-se a implement ação do
“ Painel dos Advogados de Empresa” , t endo sido const at ado, com sat isfação, a part icipação
general izada no painel, fact o bem demonst rat ivo do sucesso da iniciat iva, que, de rest o,
const it uiu mais uma oport unidade de int eracção e part i lha de conhecimento em assunt os de
int eresse. Trat a-se, pois, de um fórum privi legiado, dado que est imulou e conduziu à
plural idade do debat e de ideias, conf ront o de opiniões e t roca de experiências.
5. Inquérito aos Advogados de Empresa – Estudo de Conclusões e Publicação
Face às exigências que se impuseram, a Direcção do IAE t omou a iniciat iva de lançar o
“ Inquérit o aos Advogados e Jurist as de Empresa” , em 2006, o qual f icou a cargo do Professor
Ant ónio Caetano. A iniciat iva foi amplament e part icipada pelos Advogados e t eve por escopo
t raçar o perf i l geral do advogado de empresa, anal isar a dinâmica da respect iva act ividade, as
t endências de evolução, bem como sent ir o pulso às expect at ivas dos inquiridos. Permit iu
ainda, ao IAE, recolher, t rat ar e anal isar os respect ivos dados e col igir element os, de cuj a
anál ise se ret iraram import ant es i lações na adequação das act ividades do Inst it ut o aos seus
f ins e at ribuições. O Est udo foi publ icado no Bolet im da Ordem dos Advogados n. º 45 (Jan-
Fev/ 2007), com sist emat ização dos respect ivos dados, conclusões e perspect ivas, t endo o
mesmo merecido um destacado int eresse, nessa publ icação.
6. Conferência “Os Advogados de Empresa em Portugal”
No dia 1 de Junho de 2007 real izou-se o event o que congregou, na Cul t urgest , em Lisboa,
mais de duas cent enas de part icipant es. A Conferência “ Os Advogados de Empresa em
Port ugal” foi merecedora dos maiores encómios e granj eou unanimidade no sucesso da sua
real ização, não apenas pela pert inência dos t emas t ratados, como t ambém pelo nível dos
oradores convidados. Assumiu-se como um acont eciment o de relevo que aglut inou os
membros do IAE em t orno da discussão de t emas que a t odos int eressam, t endo ainda a
virt ualidade de conf irmar o empenho que o Inst it ut o pret ende mant er no acompanhament o
das mat érias referent es ao exercício da advocacia em cont ext o empresarial . Podemos, pois,
sem hesit ação, af irmar que os obj ect ivos foram alcançados, sendo igualment e cert o que est e
reconheciment o foi globalment e t ransmit ido pelos part icipant es.
7. Associações e Instituições Congéneres
A propósit o da part icipação do President e da ECLA - European Company Lawyers Associat ion
na conferência do dia 1 de Junho, a Ordem dos Advogados foi convidada a int egrar aquela
associação, na qual idade de Membro, t endo sido def inido que o IAE seria o seu representante.
O respect ivo processo de inscrição foi concluído com sucesso, t endo o Inst it ut o dos Advogados
de Empresa sido admit ido como Membro, por deliberação t omada na Reunião Geral daquela
Associação que t eve lugar em Dubl in, nos dias 16 e 17 de Novembro, na Sede da "Law Societ y
of Ireland". A ECLA é uma Associação Europeia que congrega 17 Ordens e Associações
Relat ório e Cont as 2007 93
prof issionais de diversos países europeus, represent ando cerca de 30.000 Advogados de
Empresa. Esta Associação Europeia, com sede em Bruxelas, t em desenvolvido, desde 1983,
uma act ividade not ável no sent ido da plena af irmação e desenvolvimento do papel dos
Advogados de Empresa nos sist emas j urídicos respect ivos e no quadro Europeu.
Em 2007, foram t ambém est abelecidos cont act os com responsáveis pela publ icação “ Iberian
Lawyer” , do “ Iberian Legal Group” , com vist a a uma colaboração inst it ucional em act ividades
de sensibil ização e sist emat ização t écnicas e prof issionais, no âmbit o do exercício funcional
dos Advogados de Empresa. Adicionalment e, em face dos contact os encetados, perspect iva-
se, t ambém, uma colaboração sist emát ica com a Secção Autónoma de Direit o do ISCTE,
designadament e no lançament o e implement ação de um Mest rado em Direit o de Empresas.
À guisa de sínt ese, dir-se-á que, dum modo geral, as act ividades e iniciat ivas levadas a efeit o
pela Direcção do IAE, ao longo de 2007, revelaram-se necessárias, oport unas e fel izes. O IAE,
t omando consciência das problemát icas inerent es ao exercício da advocacia, em cont ext o
empresarial , com subordinação j urídica, procurou cont ribuir para o olhar at ent o que essa
real idade merece. Ademais, ao responsabil izar-se pela t ent at iva de estabelecer redes de
comunicação e cooperação, ent re os membros do IAE, pret endeu igualmente lançar o debat e
sobre os t emas pert inent es à advocacia empresarial , com as especif icidades que comporta.
Com a present e referência às acções e act ividades encet adas em 2007, o IAE espera t er
cont ribuído, mais uma vez, para um melhor conheciment o das especif icidades dest e
import ant e sect or da Advocacia Port uguesa.
Nesta sínt ese, cabe-nos formular, ainda, um muit o especial agradeciment o ao Bast onário da
Ordem dos Advogados pelo seu const ant e apoio, bem como a t odos aqueles que, direct a ou
indirect ament e, (com part icular ênfase, os excelent es Colaboradores prof issionais e
operacionais da Ordem) colaboraram e part iciparam nas act ividades promovidas, cuj o
sucesso, de rest o, aos mesmos se deveu.
Relat ório e Cont as 2007 94
INSTITUTO DOS ADVOGADOS EM PRÁTICA ISOLADA
Actividades desenvolvidas pelo Instituto:
> Mant eve est reit o cont act o com t odos os colegas em prát ica isolada prest ando-lhes a aj uda
possível na sua act ividade prof issional.
> Ut i l izando preferencialment e a Int ernet não deixou de responder a t odas as solicit ações,
pedidos de esclareciment os t anto sobre o exercício genérico da Advocacia como, em
part icular e com especial incidência, ao exercício isolado da mesma.
> Organizou e promoveu o IV Encont ro Nacional do IAPI. em Valongo aonde 120 colegas
oriundos de t odo o País puderam ref lect ir, anal isar e vot ar propost as para resolução de
problemas que nos afect am e ent regues ao Bast onário t ambém present e e t ambém enviadas
ao Minist ro da Just iça.
> Est eve present e e acompanhou os t rabalhos nas reuniões da Comissão da Procuradoria i l ícit a
de que faz part e.
> Combat eu, part icipando, t odos os casos de procuradoria i l ícit a que lhe chegaram ao seu
conhecimento.
Relat ório e Cont as 2007 95
INSTITUTO DAS SOCIEDADES DE ADVOGADOS
Actividades desenvolvidas pelo Instituto:
No ano de 2007 o Inst it ut o das Sociedades dos Advogados realizou t rês reuniões plenárias:
- Em 29 de Março de 2007
- Em 8 de Maio de 2007
- Em 18 de Julho de 2007
> De acordo com o programa delineado no ano ant erior, o ISA cont inuou a discussão do
relacionament o ent re as sociedades de advogados e os seus colaboradores, t endo sido
apresent ados dois document os de síntese pelos Colegas Azevedo Neves e Ricardo Brazete,
ref lect indo uma diferent e perspect iva consoant e a dimensão das sociedades de advogados.
> Est es document os foram amplament e debat idos pelos membros do Inst it ut o t endo sido
elaborado post eriormente pelo Dr. Azevedo Neves um document o de sínt ese que foi
submet ido ao Conselho Geral.
> O Inst it ut o recebeu em 18 de Julho a Presidente da Direcção da ANJAP (Associação dos
Jovens Advogados Port ugueses) t endo discut ido, mais uma vez, o vínculo ent re os advogados e
as sociedades, os planos de carreira e a formação dos advogados - est agiários. Ficou acordado
mant er uma est reit a cooperação quant o ao desenvolviment o destes t emas.
> A Comissão Fiscal, mant eve-se act iva cont inuando os t rabalhos de est udo e preparação de
propostas discut idas com o Inst it ut o.
> Durant e o exercício o Inst it ut o t entou, com o apoio do Bast onário e do Conselho Geral
ret omar o inquérit o às Sociedades de Advogados, t endo sido recebidas um número de
respost as pouco signif icat ivas.
> O impediment o t emporário do signatário e a proximidade do t ermo do mandat o do Conselho
Geral prej udicaram a act ividade do Inst it ut o nos meses de Out ubro e Novembro.
Relat ório e Cont as 2007 96
X- APOIO JUDICIÁRIO
A Ordem dos Advogados, at ravés do seu Conselho Geral, prosseguiu a polít ica de art iculação
com o Minist ério da Just iça no apoio ao processament o dos pagamentos a Advogados
envolvidos no Pat rocínio Of icioso.
Est a l inha de orientação que implicou, uma vez mais, a colocação de vários prest adores de
serviços j unto do Inst it ut o de Gest ão Financeira e Inf ra-Est rut uras da Just iça, permit iu
desbloquear, com maior celeridade, os pagamentos devidos a Advogados, neste âmbit o.
No ano em anál ise foi, assim, possível registar um mont ant e efect ivament e pago a Advogados
que ascendeu a vários milhões de euros, o que const it ui um assinalável esforço de
normalização da sit uação de at rasos nos pagamentos, regist ada em anos ant eriores.
Convirá referir que no t riénio que f inda, correspondent e ao período de 2005 a 2007, foi
possível invert er de forma excepcional uma t endência crescent e de sit uações de at rasos nos
pagamentos a Advogados.
Ainda durante o present e ano de 2007, t eve lugar a publ icação da Lei n. º 47/ 2007, 28 de
Agosto, que veio alt erar, ent re o mais, o regime j urídico do Apoio Judiciário.
O Conselho Geral mant eve permanent ement e informados os Advogados quant o a est es
aspect os, designadament e at ravés da emissão de vários comunicados divulgados no Port al da
Ordem dos Advogados.
A Ordem dos Advogados, em cooperação com o Minist ério da Just iça, deu o seu cont ribut o
para a redacção f inal desta Lei cuj a data de ent rada em vigor se f ixou para Janeiro de 2008.
O processo negocial que enquadrou a redacção f inal desta Lei decorreu sempre de forma
elevada e cooperant e.
A lamentar o facto, porém, de na fase de concret ização dos diferent es inst rument os legais de
regulament ação dest a Lei, a Ordem dos Advogados t er sido surpreendida pela publ icação
de regulament ação que não t raduzia um desej ável encont ro de posições ent re a Ordem dos
Advogados e o Minist ério da Just iça, t endo sido interrompendo o processo de negociação que
ainda se encont rava a decorrer.
O Conselho Geral deu conheciment o dest a sit uação à Classe at ravés do comunicado difundido
no Portal da Ordem dos Advogados, em 4 de Janeiro de 2008.
Relat ório e Cont as 2007 97
Cumpre referir que a Ordem dos Advogados, com o empenho de t odos os Conselhos Dist rit ais
e seu val ioso cont ributo, disponibil izou ao Minist ério da Just iça, durant e o ano em anál ise,
vários element os t écnicos e de organização do Sist ema de Apoio Judiciário – j á elaborados à
luz do regime j urídico ent ret ant o publicado - que são fundament ais para a sua
implement ação e bom funcionament o.
Em t odo o envolvimento da Ordem dos Advogados nest e processo est eve sempre presente a
convicção e a cert eza de que o Sist ema do Apoio Judiciário se dest ina aos Cidadãos mais
carenciados e que eles são suj eit os de iguais direit os no acesso à Just iça, com a dignidade e a
qual idade que se impõem.
Relat ório e Cont as 2007 98
XI – RECURSOS HUMANOS
Em 2007 os serviços do Conselho Geral não sofreram alt erações de relevo, mant endo-se a
est rutura organizat iva decorrente da reest ruturação realizada em 2005. Face ao desempenho
dos serviços o número de colaboradores (quadro de pessoal) t ambém se manteve inalt erado.
Foi cont ratado pontualmente um colaborador no âmbit o da criação e actualização
permanente da Base de Dados de Jurisprudência da OA.
Relat ório e Cont as 2007 99
XII – RELATÓRIO DE CONTAS
RELATÓRIO SOBRE AS CONTAS DO CONSELHO GERAL
INTRODUÇÃO
1. As cont as do Conselho Geral da Ordem dos Advogados estão organizadas de acordo com o
Plano Of icial de Cont abil idade, em virt ude de não exist ir plano de cont as sectorial que
cont emple as especif icidades de uma Associação Pública, como é a Ordem dos Advogados.
2. Dest e modo, o Plano Of icial de Cont abil idade (POC) foi adapt ado à especif icidade da OA,
com derrogação de algumas contas e adopção simult ânea de out ras que melhor enquadram
det erminadas operações e o POC não cont empla.
3. Essa adapt ação foi concret izada respeit ando as orientações emanadas, nest a mat éria, do
órgão compet ent e, seguindo a base da cont inuidade, t endo sido observados os princípios
cont abil íst icos da prudência, consist ência, substância sobre a forma, da ent idade, da
mat erial idade e da compet ência dos exercícios, segundo crit érios de rigor suport ados por um
sist ema organizat ivo e de cont rolo int erno apropriados.
4. Em anexo apresent a-se as seguintes demonst rações cont abil íst icas e f inanceiras, que
ref lect em, assim, uma imagem verdadeira e apropriada dos result ados, bem como da sit uação
pat rimonial do Conselho Geral.
• Balanço analít ico
• Demonst ração de Result ados analít ica
• Anexo ao Balanço e à Demonst ração de Result ados
• Demonst ração de Origem e Apl icação de Fundos.
• Demonst ração desenvolvida dos result ados, comparat iva com os anos ant eriores.
• Execução orçament al e respect iva análise.
5. As contas consol idadas da Ordem dos Advogados, int egrando as contas individuais de t odas
as ent idades cont abil íst icas (Conselho Geral, Conselhos Dist rit ais e Delegações das respect ivas
áreas j urisdicionais), são apresent adas em separado.
OS RESULTADOS
O exercício económico de 2007 foi encerrado com um result ado económico posit ivo, o qual se
f ixou em 505 110,46 euros e, comparat ivament e com os dois anos ant eriores, bastant e mais
favorável, mercê da conj ugação de um crescimento de 1,28% dos proveit os e ganhos com um
decréscimo de 0,52% dos cust os e perdas, como se i lust ra:
Relat ório e Cont as 2007 100
Evolução dos resultados líquidos
-400.000,00
-200.000,00
0,00
200.000,00
400.000,00
600.000,00
2005 2006 2007
PROVEITOS E GANHOS
Anal isando o mapa comparat ivo dos result ados (cf r. pág. 26 e 27), pode concluir-se que a
rubrica que cont ribuiu, de forma det erminant e, para o referido cresciment o dos proveit os e
ganhos é a das “ Quotizações” , que t iveram um crescimento de 4,15%, em result ado do
cresciment o do número de advogados inscrit os act ivos.
Com efeit o, o cresciment o das quot izações face aos períodos precedentes compensou o
decréscimo das rest ant es rubricas:
Receit a da Procuradoria – menos 8,35%
Serviços de Apoio a Advogados – menos 2,74%
Pat rocínios – menos 20,30%
Out ros proveit os e ganhos – menos 23,88%
Except uam-se os proveit os e ganhos f inanceiros, cuj a rubrica experiment ou um cresciment o
de 15,65%.
Relat ório e Cont as 2007 101
Est e efeit o é expl icado pelo peso de cada uma das rubricas no t ot al dos proveit os e ganhos,
sendo que as Quotizações e a Receita da Procuradoria represent am cerca de 90% do t otal :
Est rut ura dos Proveit os
72%
19%
9%
Quot izações - 70,70%
Pr ocur ador ia - 20,75%
Out r as r eceit as - 8,55%
Mant endo-se sensivelment e dent ro dest a est rut ura, as principais rubricas de proveit os e
ganhos t iveram a seguint e evolução:
Proveit os Estat ut ários
8.800.000,00
9.000.000,00
9.200.000,00
9.400.000,00
9.600.000,00
9.800.000,00
10.000.000,00
10.200.000,00
10.400.000,00
2005 2006 2007
Os proveit os est at utários respeit am às quot izações e às compart icipações nas t axas de
inscrição dos advogados provenient e dos Conselhos Dist rit ais, representando esta rubrica
pouco mais de 100 000,00 euros anuais, em média.
Relat ório e Cont as 2007 102
Receit a da Procuradoria
0,00
500.000,00
1.000.000,00
1.500.000,00
2.000.000,00
2.500.000,00
3.000.000,00
2002 2003 2004 2005 2006 2007
Est as duas rubricas represent am, como se referiu, cerca de 90% do t otal de proveit os e
ganhos, o que signif ica que qualquer variação, por pequena que sej a, no seu recebimento,
t em impact o signif icat ivo na t esouraria. No capít ulo dedicado à análise da execução
orçamental será avaliado o desempenho da cobrança de quot as e do recebiment o da receit a
da procuradoria.
CUSTOS E PERDAS
Os cust os, considerados globalment e, t iveram uma variação prat icament e nula (-) 0,52%.
No entant o, enquant o algumas rubricas experiment aram uma diminuição face ao ano
ant erior, out ras cresceram face ao mesmo período.
Assim, as compart icipações est at ut árias cresceram 4,52 %, facto que se expl ica pela
circunst ância dest a rubrica corresponder a 50% das quot izações emit idas e que revert em para
os Conselhos Dist rit ais, na medida em que forem sendo recebidas, nos t ermos do EOA. Logo, a
sua variação é consequência e acompanha a variação das quot izações, pelo que o efeit o nos
result ados é nulo.
Quant o à rubrica “ fornecimentos e serviços externos” t eve uma diminuição de 8,57% e que
result a da combinação das variações posit ivas e variações negat ivas das diversas component es
dest e grupo. Pela análise do j á referido mapa comparat ivo dos result ados (pág. 26 e 27),
verif ica-se que a generalidade das contas apresenta uma diminuição face ao ano ant erior. Das
que t iveram comport ament o oposto, dest acamos as seguint es:
Relat ório e Cont as 2007 103
Art igos para ofert as – aument o de 60,68%
Rendas e alugueres - aument o de 46,08%
Despesas de representação – aument o de 121,70%
Deslocações e est adas de t it ulares de cargos – aument o de 12,49%
Honorários – aumento de 27,51%
O aumento verif icado nos art igos para ofert a, nas rendas e alugueres e nas deslocações e
est adas de t it ulares de cargos, prende-se com as act ividades programát icas desenvolvidas e
que const am descrit as no mapa de desenvolviment o respect ivo (pág. 39) e que faz part e do
capít ulo dedicado à anál ise da execução orçament al (ex. : VI Convenção das Delegações, Dia
do Advogado, Encont ro da Advocacia Global).
As despesas de representação t ambém estão relacionadas com as referidas act ividades e
ainda com gast os de âmbit o inst it ucional realizados pelo Bastonário e Membros do Conselho
Geral, em represent ação da Ordem dos Advogados.
O aumento na rubrica honorários relaciona-se com a cont rat ação de alguns colaboradores, em
regime de prest ação de serviços, designadament e os colaboradores que prest aram serviço no
Minist ério da Just iça, com vist a à recuperação de t arefas relacionadas com o Acesso ao
Direit o.
Quant o às demais rubricas dest e grupo que t iveram aumento relat ivament e ao ano ant erior, o
seu montant e, em t ermos absolut os, não t em expressão (aumento t ot al inferior a 25 000,00) e
representa menos de 0,2% do t ot al dos cust os.
Os cust os f inanceiros t iveram um cresciment o de 9,62%, em result ado do aument o 10,12 % dos
encargos com cobrança de quot as (em que não se inclui custas com processos nem honorários
de mandatários) e do aument o de 10,79 % dos descont os concedidos pelo recebiment o
ant ecipado de quot as, em virt ude de maior adesão a est a modal idade de pagament o
comparat ivament e ao ano ant erior.
Em relação aos custos não desembolsáveis, não se verif icou qualquer variação no que às
amort izações do imobil izado diz respeit o. Já em relação aos aj ust ament os para dívidas a
receber, não houve necessidade de reaj ust ar os montant es j á const it uídos. Ao cont rário,
procedeu-se a uma redução de 69 446,64 euros, em virt ude de se t erem recuperado dívidas
consideradas de cobrança duvidosa, no mesmo mont ant e.
Realça-se a circunst ância de não t er sido reforçada a provisão para complement os de reforma
fut uros, que nest e moment o está const it uída, de forma est imada, pelo montant e de 250
000,00 euros, em virt ude dest e assunt o const ar de dossier em est udo, no sent ido, ent re
out ros, de rever o mont ant e dos compromissos fut uros e das medidas a t omar.
Relat ório e Cont as 2007 104
Os cust os, cuj a evolução f icou coment ada, apresentam a seguint e est rut ura:
Est rut ura dos Cust os
50%
24%
4%
9%
3%
11%
Dot ações par a CD´ s - 50%
Cust os com pessoal - 11%
Honor ár ios - 3%
Segur o - 9%
Amor t izações e aj ust ament os -
4%
Out r os cust os - 24%
Como se verif ica, 50% dos custos correspondem às dot ações devidas aos Conselhos Dist ri t ais,
representando os custos com pessoal e honorários devidos a prestadores de serviços, 14%.
No que respeit a aos cust os com pessoal a sua afectação às diversas áreas funcionais
processou-se do seguint e modo:
CUSTOS COM PESSOAL
Departamento / Área funcional Custo Peso do custo
Administ rat ivo 385.155,76 25,61%
Depart amento Informát ica 227.295,64 15,11%
Bibliot eca 176.845,02 11,76%
Processos 148.914,53 9,90%
Financeiro 130.437,39 8,67%
Edit orial 108.651,84 7,22%
Gabinet e de Apoio Jurídico 101.776,35 6,77%
Secret ariado 75.742,83 5,04%
Gabinet e de Novas Iniciat ivas 50.102,12 3,33%
Comissão Nacional de Formação 34.864,19 2,32%
Sit e 25.535,32 1,70%
Subt ot al 1.465.321,00 97,42%
Pensionist as 38.740,66 2,58%
Tot al 1.504.061,66 100,00%
Relat ório e Cont as 2007 105
Em t ermos de sínt ese, os cust os e proveit os t ot ais evoluíram no t riénio do seguint e modo:
DESCRIÇÃO 2005 2006 2007
Proveit os t ot ais 12.804.812,61 13.756.742,74 13.933.221,13
Cust os t ot ais 13.045.168,93 13.493.117,72 13.422.848,90
Result ado l íquido -245.954,51 257.425,35 505.110,46
12.200.000,00
12.400.000,00
12.600.000,00
12.800.000,00
13.000.000,00
13.200.000,00
13.400.000,00
13.600.000,00
13.800.000,00
14.000.000,00
14.200.000,00
2005 2006 2007
Proveitos totais Custos totais
Os indicadores que seguem e respect iva evolução t raduzem a performance da sit uação
económica e do equil íbrio f inanceiro do Conselho Geral.
Aut onomia Financeira
0,32
0,57
0,47
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
2005 2006 2007
Relat ório e Cont as 2007 106
Realça-se a circunst ância de a aut onomia f inanceira de 32% não t raduzir, em substância, o
indicador adequadament e, por o mesmo est ar inf luenciado pelo recebimento ant ecipado das
quot as anuais respeit antes ao ano de 2008. Caso est a inf luência não se verif icasse, a
aut onomia f inanceira apresent ar-se-ia com o indicador de 54%.
Est a realidade inf luencia, de igual modo os demais indicadores:
Liquidez Reduzida
2,55
0,53
2,64
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
2005 2006 2007
Liquidez Geral
3,18
1,39
3,79
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
2005 2006 2007
Relat ório e Cont as 2007 107
Evolução do Aut of inanciament o
940.762,76
800.067,03
776.420,18
0
100000
200000
300000
400000
500000
600000
700000
800000
900000
1000000
2005 2006 2007
O aut o-f inanciament o gerado, cuj a evolução f ica representada no gráf ico que precede, t eve
um cresciment o relat ivament e ao ano ant erior na ordem dos 18%, o qual cont ribui, de forma
decisiva, para criar sust ent abil idade na respost a às necessidades de invest iment o dit adas pela
evolução das t ecnologias e das consequent es exigências.
CONCLUSÕES
É signif icat iva a evolução bast ant e posit iva dos result ados at ingidos durant e o t r iénio, os quais
devem ser t ambém l idos à luz do relat ório de act ividades de que est e document o é
complement o e part e int egrant e.
Pese embora a circunstância de a Ordem dos Advogados ser uma ent idade sem f inalidade
lucrat iva, não pode deixar de se preocupar com os result ados, pugnando no sent ido de t er
capacidade de resposta às sol icit ações e prosseguir os obj ect ivos consignados nos seus
Est at ut os, prest ar serviços de qual idade aos seus membros e bem assim responder aos
compromissos para com t erceiras ent idades.
As cont as acabadas de encerrar apresent am result ados que vão nesse sent ido.
Relat ório e Cont as 2007 108
BALANÇO ANALÍTICO
Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099
Código das cont as Exercícios
2007 2006 CEE POC Descrição
AB AP AL AL
ACTIVO
C Imobil izado:
I Imobil izações incorpóreas
431 Despesas inst alação expansão 0,00 0,00 0,00 0,00
433 Propriedade indust rial 0,00 0,00 0,00 0,00
434 Trespasses 0,00 0,00 0,00 0,00
444 Adiant ament o conta imobil izações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
II Imobil izações corpóreas
422 Edif ícios out ras const ruções 343.409,88 79.836,34 263.573,54 276.718,61
423 Equiipament o básico 0,00 0,00 0,00 0,00
424 Equipament o de t ransport e 40.000,00 40.000,00 0,00 10.000,00
425 Ferramentas ut ensil ios 0,00 0,00 0,00 2.338,40
426 Equipament o administ rat ivo 2.249.753,00 2.195.961,55 53.791,45 371.388,43
428 Out ras imobil . corpóreas 1.148.421,19 689.885,96 458.535,23 491.623,18
441 Imobil izações em curso 383.510,01 0,00 383.510,01 326.437,38
449 Adiantament o cont a imobil izações corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00
4.165.094,08 3.005.683,85 1.159.410,23 1.478.506,00
III Invest imentos f inanceiros
411 Part es de capit al 0,00 0,00 0,00 0,00
413 Emprést imos de f inanciamento 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
D Circulante
I Exist ências
II 32 Mercadorias 66.700,00 66.700,00 73.506,84
36 Mat érias primas subs. consumo 0,00
35 Produt os t rabalhos em curso 0,00 0,00
33 Produt os acabados e int ermédios 0,00 0,00
37 Adiantament o cont a compras 0,00 0,00
66.700,00 0,00 66.700,00 73.506,84
Dívidas de t erceiros curt o prazo
211 Clientes c/ c 56.553,92 56.553,92 66.017,29
218 Clientes cobrança duvidosa 29.254,88 29.254,88 0,00 0,00
252 a 254 Advogados c/ quot izações 1.482.460,10 1.482.460,10 1.355.434,35
255 Advogados - quot izações em mora 766.413,39 766.413,39 0,00 0,00
2641 a 2649 Conselhos Dist ri t ais e Delegações 566.547,16 566.547,16 578.867,74
22 Adiant ament os a fornecedores 3.689,17 3.689,17 2.489,26
24 Est ado e out ros ent es públicos 4.832,11 4.832,11 763,98
26 Out ros devedores e credores 59.062,43 59.062,43 24.805,60
2.968.813,16 795.668,27 2.173.144,89 2.028.378,22
15+18 Tit ulos negociáveis e out ras aplicações t esouraria 1.083.682,97 1.083.682,97 760.069,53
III Depósit os bancários e caixa
12 a 14 Depósit os bancários 4.442.962,15 4.442.962,15 395.803,04
IV 11 Caixa 3.948,12 3.948,12 6.000,00
5.530.593,24 0,00 5.530.593,24 1.161.872,57
E Acréscimos e diferiment os:
271 Acréscimos de Proveit os 137.054,68 137.054,68 168.460,23
272 Cust os diferidos 575.898,78 575.898,78 612.330,73
712.953,46 0,00 712.953,46 780.790,96
Tot al de amort izações 3.005.683,85
Tot al de provisões 795.668,27 TOTAL DO ACTIVO 13.444.153,94 3.801.352,12 9.642.801,82 5.523.054,59
O Técnico Of icial de Cont as O Vogal Tesoureiro
Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho
Relat ório e Cont as 2007 109
O Técnico Of icial de Cont as O Vogal Tesoureiro
Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho
BALANÇO ANALÍTICO Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099
Código das cont as Exercícios
POC 2007 2006
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
511 Fundo social 1.978.418,43 1.978.418,43
Reservas
55 Aj ust ament os de part es de capit al 0,00 0,00
56 Reservas de reaval iação
571 Reservas legais 54.226,42 54.226,42
574 Out ras reservas 93.604,91 93.604,91
59 Result ados t ransit ados 464.383,91 206.958,56
Subt ot al 2.590.633,67 2.333.208,32
881 Result ado l íquido do exercício 505.110,46 257.425,35
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 3.095.744,13 2.590.633,67
PASSIVO
291 Provisões para pensões 250.000,00 250.000,00
Dívidas a t erceiros médio e longo prazo
231 Dívidas a inst it uições de crédit o
221 Fornecedores c/ c
264 Conselhos Dist rit ais e Delegações
261 Fornecedores de imobil izado c/ c
262 a 268 Out ros credores
0,00 0,00
Dívidas a t erceiros curt o prazo
211 Cl ient es 1.332,80
232 Dívidas a inst it uições de crédit o
221 Fornecedores c/ c 430.976,52 850.870,60
25 Advogados cont a corrent e 142.789,36 80.321,66
261 Fornecedores de imobil izado c/ c 195,50 11.860,55
2641 a 2649 Conselhos Dist rit ais e Delegações 1.723.953,91 1.418.409,12
24 Est ado e out ros ent es públ icos 71.511,04 60.834,67
262 a 268 Out ros credores 49.051,15 23.735,67
2.419.810,28 2.446.032,27
Acréscimos e diferiment os
273 Acréscimos de cust os 219.789,67 208.193,81
274 Proveit os diferidos 3.657.457,74 28.194,84
3.877.247,41 236.388,65
TOTAL DO PASSIVO 6.547.057,69 2.932.420,92
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 9.642.801,82 5.523.054,59
Relat ório e Cont as 2007 110
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099
Código das cont as
Exercícios
CEE POC Cust os e Perdas 2007 2006
A
2.a) 61 Cust o mercadorias vendidas mat érias consumidas
Mercadorias 13.956,44 16.112,67
Mat érias primas 13.956,44 16.112,67
2.b) 62 Forneciment os serviços ext ernos 8.490.968,77 8.603.064,26
3 Cust os com pessoal:
3.a) 641+642 Remunerações 1.201.554,68 1.114.191,47
3.b) 643 a 648 Encargos Sociais 302.506,98 293.076,44
Pensões 38.740,66 43.908,10
Out ros 263.766,32 1.504.061,66 249.168,34 1.407.267,91
4.a) 66.2 Amort izações do exercício 435.652,30 439.028,71
4.a) 66.6 Aj ust amentos do exercício 103.612,97
4.b) 67 Provisões 435.652,30 542.641,68
5 63 Impost os 51.510,24 43.649,03
5 65 Out ros cust os perdas operacionais 1.692.020,29 1.743.530,53 1.711.349,89 1.754.998,92
(A) 12.188.169,70 12.324.085,44
6 683+684 Amort izações provisões aplicações invest iment os f inanceiros
7 681+685 a
688 Juros e cust os similares 1.218.575,03 1.218.575,03 1.111.587,36 1.111.587,36
(C) 13.406.744,73 13.435.672,80
10 69 Cust os e perdas ext raordinárias 16.104,17 57.444,92
(E) 13.422.848,90 13.493.117,72
8+11 86 Impost o sobre rendiment o exercício 5.261,77 6.199,67
(G) 13.428.110,67 13.499.317,39
13 88 Result ado Líquido Exercício 505.110,46 257.425,35
13.933.221,13 13.756.742,74
B Proveit os e Ganhos
1 71 Vendas e prestações de serviços
711 Mercadorias 16.592,23 19.316,25
713/ 715 Prest ação de serviços de apoio a advogados 225.640,86 242.233,09 229.749,03 249.065,28
721 Receit as est at ut árias - Quot izações 10.129.191,37 9.725.953,04
725 Receit as est at ut árias - Compart . t axas de inscrição 100.476,73 10.229.668,10 118.808,24 9.844.761,28
2 81 Variação da produção
3 75 Trabalhos para a própria empresa 3.131,79
73 Proveit os suplement ares 2.742.985,45 2.987.217,43
4 74 Subsídios à exploração
76 Out ros proveit os e ganhos operacionais 4.358,83
4 77 Reversões de amort izações e aj ust ament os 69.446,64 2.816.790,92 55.025,82 3.042.243,25
(B) 13.291.823,90 13.136.069,81
5 784 Rendiment os de part icipações de capit al
6 Rendiment os t ít ulos negociáveis e out ras aplicações f inanceiras
7 781 a 788 Out ros j uros e proveit os similares 623.057,10 623.057,10 538.734,60 538.734,60
(D) 13.914.881,00 13.674.804,41
9 79 Proveit os e ganhos ext raordinários 18.340,13 81.938,33
(F) 13.933.221,13 13.756.742,74
Resumo:
Resultados Operacionais (B) - (A) 1.103.654,20 811.984,37
Resultados Financeiros (D-B)-C-A) -595.517,93 -572.852,76
Resultados Correntes (D)-(C) 508.136,27 239.131,61
Resultados Antes de Impostos (F)-(E) 510.372,23 263.625,02
Resultado Liquido do Exercício (F)-(G) 505.110,46 257.425,35
O Técnico Of icial de Cont as O Vogal Tesoureiro
Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho
Relat ório e Cont as 2007 111
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Relat ivo às cont as individuais do exercício de dois mil e set e, do Conselho Geral da Ordem dos
Advogados, pessoa colect iva públ ica, com o NIF 500 965 099.
3. As demonst rações f inanceiras apresent adas t êm como suport e os l ivros, regist os
cont abil íst icos e respect iva document ação, t endo-se adopt ado na sua preparação os princípios
cont abil íst icos geralment e aceit es const ant es do Plano Of icial de Cont abil idade, adapt ado à
especif icidade da Ordem dos Advogados.
Os crit érios valorimét ricos ut i l izados relat ivament e às cont as do Balanço e da Demonst ração
de Result ados são os do cust o hist órico. As amort izações do exercício foram efect uadas com
base em quotas const ant es, calculadas pelas t axas máximas consideradas para efeit os f iscais,
de acordo com o Decret o Regulamentar 2/ 90 de 12 de Janeiro.
6. A Ordem dos Advogados est á suj eit a a impost o sobre o rendiment o das pessoas colect ivas
e, de acordo com a legislação em vigor, as declarações f iscais f icam suj eit as a inspecção e
event ual aj ust amento por part e da Administ ração Fiscal, durante um período de quat ro anos
a contar do exercício a que respeit am.
O Conselho Geral apurou nas suas cont as individuais IRC no mont ant e de 5 261,77 €.
Est e montante será aj ust ado com base no IRC apurado nos Conselhos Dist rit ais, no processo
de int egração das contas da Ordem dos Advogados.
7. O Conselho Geral da Ordem dos Advogados t eve, em média, ao seu serviço 46empregados.
10. Moviment os ocorridos nas rubricas do act ivo imobil izado const ant es do balanço e nas
respect ivas amort izações e aj ust amentos, de acordo com o mapa seguint e:
Relat ório e Cont as 2007 112
ACTIVO BRUTO
Rubricas Saldo inicial Reaval iações Aument os Al ienações Transferências e
abat es Saldo f inal
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de inst alação 0 0
Despesas invest igação e desenvolviment o 0 0
Propriedade indust rial e out ros direit os 0 0
Trespasses 0 0 0
Imobil izações em curso 0 0 Adiant ament os p/ cont a imobil iz. incorpóreas 0 0
0 0 0 0 0 0
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos nat urais 0 0
Edif ícios e out ras const ruções 343.410 0 343.410
Equipament o básico 0 0
Equipament o de t ransport e 40.000 40.000
Ferrament as e ut ensíl ios 2.941 2.941
Equipament o administ rat ivo 1.983.321 266.432 0 2.249.753
Obj ect os de art e 2.879 2.879
Bibl iot eca 775.229 12.845 0 788.074
Out ras imobil izações corpóreas 574.320 574.320
Imobil izações em curso 0 57.073 57.073
Adiant ament os p/ cont a imobil iz. corpóreas 0 0
3.722.100 0 336.350 0 0 4.058.450
Investimentos financeiros:
Part es de capit al em empresas de grupo 0 0
Emprést imos a empresas de grupo 0 0
Part es capit al em empresas associadas 0 0 0
Emprést imos a empresas associadas 0 0 0
Tít ulos e out ras apl icações f inanceiras 0 0
Out ros emprést imos concedidos 0 0
Imobil izações em curso 0 0
Adiant ament os p/ cont a invest . f inanceiros 0 0
0 0 0 0 0 0
Relat ório e Cont as 2007 113
AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS
Rubricas Saldo inicial Reforço Anulação/ Reversão Saldo f inal
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de inst alação 0 0
Despesas de invest igação e de desenvolviment o 0 0
Propriedade indust rial e out ros direit os 0 0
Trespasses 0 0 0
0 0 0 0
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos nat urais 0 0
Edif ícios e out ras const ruções 66.691 13.145 79.836
Equipament o básico 0 0
Equipament o de t ransport e 30.000 10.000 40.000
Ferrament as e ut ensíl ios 603 0 603
Equipament o administ rat ivo 1.611.932 584.029 2.195.962
Obj ect os de art e 700 0 700
Bibl iot eca 76.023 256.325 332.348
Out ras imobil izações corpóreas 784.083 41.440 468.684 356.838
2.570.032 904.939 468.684 3.006.287
Investimentos financeiros:
Tít ulos e out ras apl icações f inanceiras 0 0
Out ros emprést imos concedidos 0 0
0 0 0 0
14. Os bens do act ivo imobil izado encont ram-se afect os às act ividades desenvolvidas pelos
diversos serviços do Conselho Geral.
15. Bens em regime de locação f inanceira:
BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA
Descrição Valor de aquisição
Amort izações do exercício
Amort izações acumuladas
Valor cont abil íst ico
Valor em dívida
Viat ura 66-99-XJ 40.000 10.000 40.000 0,00 0,00
Relat ório e Cont as 2007 114
21. Moviment os ocorridos nas cont as de “ Aj ustament os do act ivo circulante” , conforme o
mapa seguinte:
AJUSTAMENTOS
Rubricas Saldo inicial Reforço Reversão Saldo f inal
Existências:
Mat érias-primas, subsidiárias e de consumo 0 0
Produt os e t rabalhos em curso 0 0
Subprodut os, desperdícios, resíduos e refugos 0 0
Produt os acabados e int ermédios 0 0
Mercadorias 0 0
0 0 0 0
Dívidas de terceiros - Curto prazo:
Cl ient es, c/ c 0 0
Cl ient es - Tít ulos a receber 0 0
Cl ient es de cobrança duvidosa 34.255 0 5.000 29.255
Empresas do grupo 0 0
Empresas part icipadas e part icipant es 0 0
Advogados 830.860 0 64.447 766.413
Est ado e out ros ent es públ icos 0 0
Out ros devedores 0 0
Subscrit ores de capit al 0 0
865.115 0 69.447 795.668
Títulos negociáveis:
Acções em empresas do grupo 0 0
Obrigações e t ít ulos part icipação empresas do grupo 0 0
Acções em empresas associadas 0 0
Obrigações e t ít ulos part icipação empresas associadas 0 0
Out ros t ít ulos negociáveis 0 0
Out ras apl icações de t esouraria 0 0
0 0 0 0
23. As dívidas de cobrança duvidosa respeit am a devedores diversos, conforme processos
individuais respect ivos – 29 255,00 euros – e advogados com quot as em at raso por um prazo
superior a cinco anos.
Relat ório e Cont as 2007 115
34. Desdobrament o das cont as de provisões e expl icit ação dos moviment os ocorridos no
exercício, como segue:
PROVISÕES
Cont as Saldo inicial
Aumento Redução Saldo f inal
Existências: 291 - Provisões para pensões 250.000 0 250.000 292 - Provisões para impost os 0 0 293 - Provisões para processos j udiciais em curso 0 0 294 - Provisões para acident es de t rabalho 0 0 295 - Provisões para garant ias a cl ient es 0 0 298 - Out ras provisões 0 0
250.000 0 0 250.000
As provisões para pensões, criadas no ano ant erior t êm origem nos compromissos que a Ordem
dos Advogados t em para com pensionist as, quer a t ít ulo de pensão, quer a t ít ulo de
complement os de reforma.
Est a provisão pret ende abranger t odos os reformados ou pensionist as a nível nacional,
considerando a circunstância de est a provisão não t er estado a ser const it uída em qualquer
dos Conselhos Dist ri t ais.
O mont ant e das pensões e complement os de reforma respeit am a 11 indivíduos, com idades
compreendidas ent re os 58 e os 83 anos, a que corresponde um encargo anual de cerca de 60
000,00 euros.
A provisão const it uída é uma mera est imat iva, estando em curso o cálculo mais rigoroso dest a
responsabil idade fut ura a cargo de um act uário, a f im de se efect uar o aj ust ament o
adequado.
Relat ório e Cont as 2007 116
40. Movimento dos capit ais próprios
DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
Moviment os Saldo inicial
Aumentos Diminuições Saldo f inal
Fundo social 1.978.418 0 0 1.978.418 Aj ust amentos part es capit al f i l iais e associadas 0 0 0 0 Reservas de reavaliação 0 Reservas legais 54.226 0 0 54.226 Reservas est at ut árias 0 Reservas cont rat uais 0 Reservas Livres 93.605 0 0 93.605 Subsídios 0 Doações 0 Result ados t ransit ados 206.959 257.425 0 464.384 Result ado l íquido do exercício 257.425 505.110 257.425 505.110
Tot al do capit al próprio 2.590.634 762.536 257.425 3.095.744
41. Demonst ração do custo das mercadorias vendidas e das mat érias consumidas
CUSTO DE MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS
Moviment os Mercadorias Mat érias-primas, subsidiárias e de
consumo Tot al
Exist ências iniciais 73.507 0 73.507 Compras 8.372 0 8.372 Regularização de exist ências 1.222 0 1.222 Exist ências f inais 66.700 0 66.700
Cust o no exercício 16.401 0 16.401
43. Os t it ulares dos cargos não são remunerados.
44. Repart ição do valor l íquido das vendas e das prest ações de serviços.
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS PORMERCADOS
Moviment os Mercado nacional
Mercado int racomunit ário
Mercado países
t erceiros Tot al
Mercadorias 16.592 16.592 Produt os acabados e int ermédios 0 Subprodut os, desperdícios, resíduos e refugos 0 Prest ações de serviços 225.641 225.641 Cust o das vendas e das prest ações de serviços 242.233 0 0 242.233
Relat ório e Cont as 2007 117
45. Demonst ração dos Result ados Financeiros, como segue:
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS Exercícios Exercícios
Cust os e perdas 2.007 2.006
Proveit os e ganhos 2.007 2.006
68.1 Juros suport ados 1.360 8.535 78.1 Juros obt idos 21.977 1.582
68.2 Perdas empresas do grupo e associadas 78.2
Ganhos empresas grupo e associadas
68.3
Amort izações invest iment os em imóveis 78.3 Rendimentos de imóveis
68.4 Aj ust amentos apl icações f inanceiras 0 78.4
Rendimentos part icipações de capit al
68.5 Diferenças de câmbio desfavoráveis 78.5 Diferenças câmbio favoráveis 18 0
68.6 Descontos pront o pagam concedidos 1.154.863 1.043.400 78.6 Descontos pront o pagam obt idos
68.7 Perdas al ienação apl icações t esouraria 62.351 59.652 78.7
Ganhos al ienação aplicações t esouraria 23.629 521.275
68.8 Out ros cust os perdas f inanceiras 78.8
Reversões e out ros proveit os f inanceiros
Result ados f inanceiros -595.518 -67.454 78.9
Out ros proveit os e ganhos f inanceiros 577.432 521.275
46. Demonst ração dos Result ados Ext raordinários, como segue:
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Exercícios Exercícios
Cust os e perdas 2.007 2.006
Proveit os e ganhos 2.007 2.006
69.1 Donat ivos 2.000 9.914 79.1 Rest it uição de impostos 64.330
69.2 Dívidas incobráveis 79.2 Recuperação de dívidas
69.3 Perdas em exist ências 79.3 Ganhos em exist ências 0
69.4 Perdas em imobil izações 79.4 Ganhos em imobil izações
69.5 Mult as e penal idades 3.155 6.202 79.5
Benef ícios penal idades cont rat uais
69.6 Aumentos de amort izações 79.6 Reduções de provisões
69.7 Correcções exercícios ant eriores 3.818 41.312 79.7
Correcções exercícios ant eriores 1.159 3.332
69.8.1 Insuf iciência est imat iva impostos s/ lucros 7.132 16 79.8.1
Excesso de est imat iva impostos s/ lucros
69.8.2 Diferenças de câmbio ext raordinárias 79.8.2
Diferenças de câmbio ext raordinárias
69.8 Out ros não especif icados 79.8.3 Subsídios para invest iment os
Result ados ext raordinários 2.236 24.493 79.8.8 Out ros não especif icados 17.182 14.276
Relat ório e Cont as 2007 118
47. Em sat isfação do que dispõe o Dec. Lei 411/ 91 de 17 de Out ubro, se relat a que a dívida
corrent e à Segurança Social à dat a do encerramento de contas é de € 27 149,14.
48. Não exist em dívidas ao Est ado em mora.
Relat ivamente aos rest ant es números do “ ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS” , nada há a declarar ou a coment ar, por não se apl icarem à Inst it uição, não
respeit arem a fact os ou sit uações não mat erialmente relevant es ou por não t erem ocorrido no
exercício.
O Técnico Of icial de Cont as O Vogal Tesoureiro
Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho
Relat ório e Cont as 2007 119
DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÃO DE FUNDOS CIRCULANTES
Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099
Aument os das Exist ências e adiant ament os p/ c compras 0,00
Aument os das Dividas de Terceiros Curt o Prazo 76.929,17
Diminuições das Dividas a
Terceiros Curt o Prazo 0,00
Aument o das Disponibil idades 4.368.720,67
DIMINUIÇÃO DOS FUNDOS CIRCULANTES 0,00
TOTAL 4.445.649,84
Diminuição das Exist ências 6.806,84
Diminuições das Dividas de Terceiros Curt o Prazo 0,00
Aument os das Dividas a Terceiros Curt o Prazo 3.614.636,77
Diminuições das Disponibil idades 0,00
AUMENTO DOS FUNDOS CIRCULANTES 824.206,23
TOTAL 4.445.649,84
O Técnico Of icial de Cont as O Vogal Tesoureiro
Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho
DEMONSTRAÇÃO DE ORIGEM A APLICAÇÃO DE FUNDOS
Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099
Origem dos Fundos
Int ernas:
Result ado Liquido do Exercicio 505.110,46 Amort izações 435.652,30
Variação de Provisões 0,00 Ext ernas:
Aument o dos Capit ais Próprios 0,00 Diminuição de Invest iment os Financeiros 0,00
Diminuição das Dividas de Terceiros M.L.P. 0,00
Aument o das Dividas a Terceiros M.L.P. 0,00
Diminuição das Imobil izações
Diminuição dos Fundos Circulant es 0,00 TOTAL 940.762,76
Aplicação dos Fundos
Dist ribuições:
Aplicação de Result ados 0,00
Aplicação de Reservas 0,00
Diminuição dos Capit ais Próprios 0,00
Aument os de Invest iment os Financeiros 0,00 Diminuição das Dividas a Terceiros M.L.P. 0,00
Aument o das Dividas de Terceiros M.L.P. 0,00 Aument o das Imobil izações 116.556,53 Aument o dos Fundos Circulant es 824.206,23
TOTAL 940.762,76
O Técnico Of icial de Cont as O Vogal Tesoureiro
Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho
Relat ório e Cont as 2007 120
ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS
Descrição 2.007 2.006 2005 Variação
2006/ 2007 (%)
CUSTOS E PERDAS
Comparticipações estatuárias 5.082.590,41 4.862.976,99 4.593.628,65 4,52%
CDL 2.391.722,52 2.298.906,26 2.187.300,42 4,04%
CDP 1.521.543,17 1.453.134,23 1.368.470,89 4,71%
CDC 620.784,75 589.453,09 556.102,62 5,32%
CDE 257.066,48 246.612,48 234.339,65 4,24%
CDF 171.799,50 158.768,65 141.757,07 8,21%
CDA 36.441,32 36.272,56 34.589,83 0,47%
CDM 83.232,67 79.829,72 71.068,17 4,26%
Fornecimentos e serviços externos 3.459.576,42 3.783.687,04 3.201.555,11 -8,57%
Elect ricidade 21.493,51 22.146,39 18.311,23 -2,95%
Combust ível 2.154,82 1.922,95 1.851,72 12,06%
Água 1.474,64 1.459,98 2.044,75 1,00%
Ferrament as ut ensíl ios desgast e rápido 1.308,08 4.313,39 4.278,35 -69,67%
Livros document ação t écnica 1.947,41 305,33 3.036,36 537,80%
Mat erial escrit ório 25.162,77 31.812,88 67.241,57 -20,90%
Art igos para ofert a 18.141,51 11.290,59 6.364,81 60,68%
Rendas e alugueres 73.916,60 50.599,70 60.300,69 46,08%
Despesas represent ação 27.904,89 12.586,62 32.612,14 121,70%
Comunicação 468.011,95 474.002,13 413.017,19 -1,26%
Seguros 1.142.061,85 1.360.794,10 1.348.247,21 -16,07%
Transport e mat erial equipament o 5.864,01 1.329,08 11.293,27 341,21%
Transport es pessoal 4.426,04 4.326,48 3.776,80 2,30%
Deslocações est adas pessoal 11.133,37 12.754,71 16.088,57 -12,71%
Deslocações est adas t i t ulares cargos 192.590,54 171.211,98 162.674,99 12,49%
Comissões 0,00 203,00 24.994,71 -100,00%
Honorários 374.161,42 293.441,10 209.401,83 27,51%
Cont encioso not ariado 231,94 829,16 4.967,51 -72,03%
Conservação reparação 92.556,09 104.324,78 71.321,54 -11,28%
Publ icações (anúncios, edit ais e avisos) 1.300,42 22.918,81 14.408,91 -94,33%
Limpeza, higiene e confort o 47.508,17 44.546,68 42.945,45 6,65%
Vigilância e segurança 17.910,01 17.195,29 11.020,89 4,16%
Trabalhos especial izados 881.174,76 1.106.464,38 636.921,94 -20,36%
Águas, cafés e out ros 15.447,77 15.707,22 14.634,42 -1,65%
Não especif icados 31.693,85 17.200,31 19.798,26 84,26%
Custos com pessoal 1.504.061,66 1.407.267,91 1.424.371,04 6,88%
Remunerações 1.201.554,68 1.114.191,47 1.007.593,66 7,84%
Encargos sobre remunerações 215.325,22 211.357,49 196.277,91 1,88%
Out ros cust os com pessoal 87.181,76 81.718,95 220.499,47 6,68%
Outros custos perdas operacionais 1.706.288,91 1.727.462,56 1.705.014,37 -1,23%
Quot izações f i l iação 63.385,64 60.578,25 54.568,41 4,63%
Subsídios Conselhos Dist rit ais 1.618.683,89 1.625.820,69 1.623.658,18 -0,44%
Subsídios, bolsas e prémios 2.500,00 15.538,47 -83,91%
Inscrições em event os 4.687,29 6.707,06 7.160,90 -30,11%
Despesas não especif icadas 17.032,09 18.818,09 19.626,88 -9,49%
Relat ório e Cont as 2007 121
PROVEITOS GANHOS
Proveitos estatutários 10.229.668,10 9.844.761,28 9.370.313,88 3,91%
Quot izações 10.129.191,37 9.725.953,04 9.187.256,70 4,15%
Compart icipação t axas inscrição advogados 100.476,73 118.808,24 183.057,18 -15,43%
Receita da Procuradoria 2.616.458,78 2.854.894,53 2.442.041,97 -8,35%
Vendas prestações serviços (apoio a advogados) 242.233,09 249.065,28 244.792,73 -2,74%
Patrocínios 72.091,38 90.448,85 135.395,53 -20,30%
Inscrições em eventos 13.583,40 8.624,00 N/ A
Outros proveitos e ganhos 136.129,28 178.838,20 97.677,91 -23,88%
Proveitos e ganhos financeiros 623.057,10 538.734,60 505.966,59 15,65% dos quais: Relat ivos a recebiment o ant ecipado quot izações imput ável aos CD´ s 577.432,22 521.199,80 486.815,88 10,79%
TOTAL DE PROVEITOS 13.933.221,13 13.756.742,74 12.804.812,61 1,28%
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 510.372,23 263.625,02 -240.356,32 -93,60%
IRC e Imposto autónomo 5.261,77 6.199,67 5.598,19 -15,13%
RESULTADO LÍQUIDO 505.110,46 257.425,35 -245.954,51 -96,22%
VALOR ACRESCENTADO 2.083.088,72 1.715.292,96 1.238.717,22 21,44%
AUTOFINANCIAMENTO GERADO 940.762,76 800.067,03 776.420,18 17,59%
Amortizações e ajustamentos 435.652,30 439.028,71 791.020,88 -0,77%
Ajustamentos de dívidas a receber 0,00 103.612,97 231.353,81 -100,00%
Custos e perdas financeiras 1.218.575,03 1.111.587,36 1.034.737,00 9,62%
dos quais: Descont o recebiment o ant ecipado quot izações 1.154.863,33 1.042.399,56 973.631,72 10,79%
Encargos com cobrança quot izações 62.351,29 56.623,33 49.251,81 10,12%
Custos e perdas extraordinárias 16.104,17 57.494,18 63.488,07 -71,99% dos quais Donat ivos 2.000,00 9.913,97 15.609,80 -79,83%
TOTAL DE CUSTOS 13.422.848,90 13.493.117,72 13.045.168,93 -0,52%
Relat ório e Cont as 2007 122
ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL
Nota prévia
Com est e document o pret ende dar-se a conhecer o result ado da execução orçamental,
anal isando os desvios face ao orçamento aprovado, t udo numa ópt ica de t esouraria.
Por isso, não são aqui considerados os custos não desembolsáveis, como as amort izações do
imobil izado, os aj ustament os do act ivo e os acréscimos e ou diferiment os de cust os e de
proveit os.
A execução do orçament o pautou-se pela observância dos princípios orientadores que
presidiram à sua elaboração, designadament e a discipl ina e o rigor na realização das despesas
e um part icular esforço na realização das receit as, o que foi conseguido num e nout ro dos
casos.
Fazem part e dest e document o, os mapas de apurament o dos desvios, por despesas e receit as
corrent es e despesas de capit al , em grandes grupos e por det alhe.
Apresent a-se t ambém, como informação complement ar, o desenvolvimento de algumas das
principais rubricas ou que se considerem de nat ureza mais relevante.
ANÁLISE GLOBAL
SÍNTESE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL - 2007
Desvio
Descrição Orçament o Real ização
Valor %
RECEITAS CORRENTES TOTAIS 11.757.282,76 12.080.504,88 323.222,12 2,75%
EXCEDENTE GERADO 817.154,58 943.900,81 126.746,23 15,51%
OUTRAS RECEITAS 0,00 117.387,04 117.387,04 n/ a
DESPESAS CORRENTES TOTAIS 10.940.128,18 11.136.604,07 196.475,89 1,80%
DESPESAS DE INVESTIMENTO 695.291,55 434.626,71 -260.664,84 -37,49%
Saldo orçament al f inal 121.863,03 626.661,14 504.798,11 -414,23%
Relat ório e Cont as 2007 123
Do mapa resumo que antecede pode ext rair-se que o saldo f inal da execução orçamental –
626 661,14 € posit ivos – e que excederam os 121 863,03 € previst os em 504 798,11 €, result ou
de um desvio favorável de 2,75% nas receit as corrent es. O desvio desfavorável de 1,80% nas
despesas corrent es não chegou a t er impact o negat ivo no result ado f inal, at é porque as
despesas de invest imento f icaram cerca de 37,5% aquém do previst o. Ilust rando:
Execução Orçament al
0,00
2.000.000,00
4.000.000,00
6.000.000,00
8.000.000,00
10.000.000,00
12.000.000,00
14.000.000,00
Receit as cor r ent es Despesas cor r ent es Excedent e ger ado
Or çament ado
Realizado
Despesas de Capit al e Excedent e Gerado
0
100000
200000
300000
400000
500000
600000
700000
800000
900000
1000000
Or çament ado Realizado
Despesas de capit al
Excedent e ger ado
Relat ório e Cont as 2007 124
RECEITAS CORRENTES
O desvio favorável nas receit as deve-se ao bom desempenho conseguido na cobrança das
quot izações e à Receit a da Procuradoria, em que o desvio foi favorável em mais de 5%, num e
nout ro caso, como se const at a no quadro seguint e:
Devio Descrição Orçamento Realização
Valor %
Quot izações est at ut árias 8.683.301,74 8.966.190,14 282.888,40 3,26%
Compart icipação em t axas de inscrição de advogados 142.981,02 65.649,17 -77.331,85 -54,09%
Receit a da Procuradoria 2.500.000,00 2.647.864,33 147.864,33 5,91%
Publ icidade 70.000,00 40.851,89 -29.148,11 -41,64%
Pat rocínios 70.000,00 72.091,38 2.091,38 2,99%
Rest ant es receit as 291.000,00 287.857,97 -3.142,03 -1,08%
Receit as t ot ais 11.757.282,76 12.080.504,88 323.222,12 2,75%
A rubrica “ publicidade” t eve um desvio desfavorável pert o dos 42%, o que é baromét rico da
sit uação económica das empresas. As restant es receit as t iveram um desvio desfavorável
pouco signif icat ivo, quer em t ermos absolut os, quer em t ermos percent uais, t endo est e
desvio sido quase t ot alment e compensado com o comportamento favorável da rubrica
“ patrocínios” .
A circunst ância de a principal rubrica das receit as – “ quotizações” – represent ar cerca de
70%, cont ribuiu, com o seu desvio favorável e de forma det erminant e, para o desvio favorável
das receit as t ot ais.
Relat ivamente às “ quotizações” import a relat ar que, no decorrer do ano que se acaba de
encerrar, se conseguiu uma recuperação signif icat iva das quotas em at raso. Ou sej a, cerca de
9% das quotas recebidas durant e o ano respeit a a quot as em at raso, o que corresponde a
cerca de 35% das quot as em dívida.
Ainda assim, o mont ant e de quot as com mat uridade superior a cinco anos corresponde a cerca
de 34% do t otal das quot as em dívida, sendo que a relação ant erior era de cerca de 38%.
Em valores, t emos o seguint e comportament o:
Relat ório e Cont as 2007 125
Mont ant e orçament ado 8.683.301,74
Quot as do ano 8.974.328,04
Mont ant e t ot al recebido 8.966.190,14
est as, respeit ant e ao ano de 2007 8.177.245,34
e respeit ant es aos períodos ant eriores 788.944,80
DESPESAS CORRENTES
No que diz respeit o às despesas corrent es, cuj o desvio desfavorável global, como se referiu,
foi inferior a 2%, verif icaram-se os desvios, por rubricas, const ant es do mapa seguint e:
DESPESAS CORRENTES
Descrição Orçament o Real ização
Valor %
Compart icipações dos Conselhos Dist rit ais em quot izações 4.341.650,87 4.739.278,87 397.628,00 9,16%
Subsídios aos Conselhos Dist rit ais 1.600.000,00 1.618.683,89 18.683,89 1,17%
Seguro de responsabil idade prof issional 1.526.400,00 1.112.144,98 -414.255,02 -27,14%
Seguro de acident es pessoais de t i t ulares de cargos 28.500,00 26.556,11 -1.943,89 -6,82%
Deslocações e est adas de t i t ulares de cargos 115.000,00 180.208,53 65.208,53 56,70%
Refeições conveniência serviço com t it ulares de cargos 12.000,00 27.393,58 15.393,58 128,28%
Despesas de represent ação 15.000,00 12.118,01 -2.881,99 -19,21%
Comissões e act ividades programát icas 130.000,00 224.822,69 94.822,69 72,94%
Act o Eleit oral 60.000,00 77.946,74 17.946,74 29,91%
Despesas com Pessoal
Remunerações 1.162.889,64 1.182.954,21 20.064,57 1,73%
Encargos sociais 218.007,92 212.284,46 -5.723,46 -2,63%
Pensões e complement os de reforma 38.557,02 38.740,66 183,65 0,48%
Out ras despesas com pessoal 53.500,00 48.441,10 -5.058,90 -9,46%
Tot al das despesas com pessoal 1.472.954,58 1.482.420,43 9.465,85 0,64%
Honorários 306.415,89 369.397,62 62.981,73 20,55%
Trabalhos especial izados 561.622,14 447.550,84 -114.071,30 -20,31%
Rendas e alugueres 46.407,01 46.503,78 96,77 0,21%
Comunicação 400.000,00 432.890,81 32.890,81 8,22%
Conservação e reparação 35.000,00 54.081,88 19.081,88 54,52%
Limpeza e higiene 44.389,10 46.267,39 1.878,29 4,23%
Out ras despesas corrent es (em anexo) 244.788,58 238.337,92 -6.450,66 -2,64%
Tot al de despesas corrent es 10.940.128,18 11.136.604,07 196.475,89 1,80%
Relat ório e Cont as 2007 126
Como se pode verif icar pela anál ise do mapa precedent e, a general idade das rubricas do
orçamento t iveram um desvio favorável, com part icular dest aque para o seguro de
responsabil idade prof issional, em que o desvio favorável de cerca de 27%, correspondent e,
em t ermos absolut os, a cerca de 400 000,00 €, result ou da oport una renegociação ent ret ant o
operada.
As rubricas que apresent am desvio desfavorável são as mesmas que apresent am um aument o
relat ivament e ao ano anterior e cuj a variação está relacionada com os eventos que t iveram
lugar, como foi referido na primeira part e dest e document o. Al iás, se fossem desconsiderados
os gastos com as act ividades programát icas, comissões e inst it ut os, o desvio seria favorável,
embora percent ualment e irrelevant e, e o superavit aproximar-se-ia do milhão de euros.
Para maior det alhe da informação, desenvolvem-se algumas das rubricas mais relevant es:
Comunicação
Por natureza
Telefone e fax 49.819,13 10,64%
Telemóveis 7.887,54 1,69%
Correio f ísico e mail l ing (a) 271.460,09 58,00%
TV Cabo 661,20 0,14%
Dados - GPRS / CDS 138.183,99 29,53%
Inclui Comissões e eventos 35.121,14 7,50%
Tot al 468.011,95 100,00%
(a) - inclui a dist ribuição das publ icações da Ordem 114.210,85 24,40%
Trabalhos especializados
Por natureza
Revisão de cont as 9.684,84 1,10%
Serviços de Tipograf ia 80.221,44 9,09%
Serviços j urídicos 77.266,64 8,76%
Serviços Audiovisuais 14.356,65 1,63%
Serviços de informát ica 35.265,46 4,00%
Report agens 26.276,32 2,98%
Consult oria de imprensa 44.571,60 5,05%
Designers 50.622,29 5,74%
Assist ência ao parque informát ico (servidores) 48.740,61 5,52%
Divulgação 21.124,10 2,39%
Traduções 8.820,66 1,00%
Cert if icado digit al e chip cards 300.768,96 34,09%
Publ icação e Dist ribuição publ icações (a) 164.539,08 18,65%
Out ros 0,00%
dos quais, em Comissões e Event os 118.408,30 13,42%
Tot al 882.258,65 100,00%
Relat ório e Cont as 2007 127
Trabalhos especializados
Por centro de custo
Est rut ura 80.120,83 9,08%
Bast onário e Inst it ucional 39.356,55 4,46%
Financeiro 57.314,07 6,50%
Bibl iot eca 20.280,80 2,30%
Processos 24.989,50 2,83%
Informát ica 321.709,70 36,46%
Edit orial 814,75 0,09%
Sit e 24.784,83 2,81%
Cal l Cent er 4.363,33 0,49%
Cobrança de quot as 11.091,75 1,26%
Pat ronos Formadores 14.485,16 1,64%
Bolet im 78.609,21 8,91%
Revist a 85.929,87 9,74%
Comissões e event os 118.408,30 13,42%
Tot al 882.258,65 100,00%
Honorários
Por Centro de Actividade
Gabinet e de Apoio ao Bast onário 92.005,88 24,91%
Gabinet e de Est udos 5.500,00 1,49%
Jurisprudência 15.124,41 4,09%
Inst it ucional 794,35 0,22%
Sit e 13.146,61 3,56%
Cobrança quot as 38.099,10 10,31%
Financeiro 40.227,42 10,89%
Processos 98.276,86 26,60%
Bibl iot eca 2.938,00 0,80%
Bolet im 2.200,00 0,60%
Serviços do Apoio Judiciário (j unt o do MJ) 33.157,37 8,98%
Pat ronos Formadores 27.345,87 7,40%
Out ros 581,75 0,16%
Tot al 369.397,62 100,00%
De realçar que cerca de 50% do montant e de “ trabalhos especializados” respeit a a
imputação de invest imentos real izados em anos ant eriores em “ certificados digitais” e “ chip
cards” .
Relat ório e Cont as 2007 128
No mapa que segue demonst ra-se o custo da publ icação e dist ribuição do Bolet im e da
Revist a, correspondent e a quat ro edições do primeiro e a duas da segunda.
PUBLICAÇÕES DA ORDEM DOS ADVOGADOS EM 2007
RESULTADOS
Descrição Edições Bolet im Revist a Tot al Geral
Bolet im nº 45
43.467,34 43.467,34
Bolet im nº 46
45.143,15 45.143,15
Bolet im nº 47
46.734,04 46.734,04
Bolet im nº 48
34.035,95 34.035,95
Revist a nº III-2006
79.016,59 79.016,59
Concepção, produção e dist ribuição
Revist a nº I-2007 76.764,53 76.764,53
Subt ot al
169.380,48 155.781,12 325.161,60
Receit as de publ icidade
40.851,89 40.851,89
Cust o l íquido f inal
128.528,59 155.781,12 284.309,71
Tot al de exemplares
122.000 122.000
Cust o médio de cada exemplar
1,39
RESUMO
Descrição Bolet im Revist a Publ icidade Obs
Orçament ado 296.739,00 148.369,50 100.000,00
Realizado 169.380,48 155.781,12 40.851,89
Desvio -127.358,52 7.411,62 -59.148,11
Desvio em percent agem -42,92% 5,00% -59,15%
Quant o aos gast os realizados com comissões, inst it ut os, associações int ernacionais e
act ividades programát icas, melhor desenvolvidos na página 39, a sua dist ribuição apresenta a
seguint e est rut ura:
Relat ório e Cont as 2007 129
Act ividades, Comissões e Inst it ut os
1%1%
2% 17%
11%
10%58%
Comissões (17%)
Inst it ut os (11%)
Associações
int er nacionais (10%)
Act ividades
pr ogr amát icas (59%)
Obser vat ór io da
Advocacia (2%)
Advocacia
Pr event iva (1%)
Out r os (1%)
DESPESAS DE CAPITAL
Quant o às despesas de capit al realça-se a circunstância de a sua real ização t er f icado aquém
do orçamento em cerca de 37,5%, t endo sido a seguint e a sua dist ribuição:
Cert if icados digit ais e cédulas prof issionais 310.010,45 72,7% Invest iment os na área informát ica 97.819,01 22,9% Rest ant es invest iment os 18.737,52 4,4%
o que se i lust ra no gráf ico seguint e:
Despesas de Capit al
73%
23%
4%
Cer t if icados digit ais e
cédulas
Invest iment os na ár ea
infor mát ica
Rest ant es invest iment os
Relat ório e Cont as 2007 130
É o seguint e o mapa de apuramento do desvio das despesas de capit al :
Despesas de capital
Devio Descrição Orçamento Realização
Valor %
Cert if icados digit ais 113.256,00 215.642,57 102.386,57 90,40%
Novas Cédulas 242.715,00 94.367,88 -148.347,12 -61,12%
Nova apl icação informát ica 50.000,00 57.072,63 7.072,63 14,15%
Equipament o de informát ica, incluindo hardware SINOA 6.050,00 6.042,42 -7,58 -0,13%
Programas de informát ica, upgrades e l icenças 215.570,55 34.703,96 -180.866,59 -83,90%
Mobil iário e equipament o administ rat ivo 10.000,00 3.395,30 -6.604,70 -66,05%
Out ro equipament o 5.000,00 1.797,50 -3.202,50 -64,05%
Obras de rest auro 15.000,00 0,00 -15.000,00 -100,00%
Livros e assinat uras 15.000,00 7.826,74 -7.173,26 -47,82%
Sit e 15.000,00 5.717,98 -9.282,02 -61,88%
Subt ot al 687.591,55 426.566,98 -261.024,57 -37,96%
Rendas de locação f inanceira - viat ura 7.700,00 8.059,73 359,73 4,67%
TOTAL DE DESPESAS DE CAPITAL 695.291,55 434.626,71 -260.664,84 -37,49%
FINANCIAMENTOS
Reembolso do Conselho Dist r i t al da Madeira 0,00 117.387,04 117.387,04 n/ a
Excedent e gerado no período 817.154,58 943.900,81 126.746,23 15,51%
TOTAL DE FINANCIAMENTOS 817.154,58 1.061.287,85 244.133,27 29,88%
SALDO FINAL DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 121.863,03 626.661,14 504.798,11 414,23%
Relat ório e Cont as 2007 131
Segue o desenvolvimento de “ Outras despesas correntes” , const ant e no mapa das despesas
corrent es:
Outras despesas correntes
Devio Descrição Orçament o Real ização
Valor %
Elect ricidade 22.000,00 21.493,51 -506,49 -2,30%
Água 2.100,00 1.474,64 -625,36 -29,78%
Ferrament as e ut ensíl ios de desgast e rápido 3.000,00 1.308,08 -1.691,92 -56,40%
Livros e document ação t écnica 2.000,00 1.947,41 -52,59 -2,63%
Mat erial de escrit ório 35.000,00 21.946,35 -13.053,65 -37,30%
Art igos para ofert a 100,00 453,85 353,85 353,85%
Aluguer de equipament o 2.500,00 0,00 -2.500,00 -100,00%
Seguro mult ir iscos 3.988,58 3.360,76 -627,82 -15,74%
Transport es de mat erial e equipament o 500,00 490,50 -9,50 -1,90%
Transport es de pessoal 4.500,00 4.426,04 -73,96 -1,64%
Deslocações e est adas do pessoal 7.500,00 11.133,37 3.633,37 48,44%
Cont encioso e not ariado 1.500,00 231,94 -1.268,06 -84,54%
Divulgação obrigat ória e inst it ucional 3.000,00 1.300,42 -1.699,58 -56,65%
Serviço de vigi lância 16.000,00 17.910,01 1.910,01 11,94%
Ornament ação e decoração 1.000,00 513,29 -486,71 -48,67%
Águas, cafés e out ros 12.500,00 15.228,29 2.728,29 21,83%
Jornais e revist as 100,00 12,60 -87,40 -87,40%
Gast os com viat ura 10.000,00 2.452,42 -7.547,58 -75,48%
Não especif icados 0,00 57,63 57,63 n/ a
Impost os 500,00 312,18 -187,82 -37,56%
Quot izações j unt o de Associações Int ernacionais 52.500,00 63.385,64 10.885,64 20,73%
Subsídios, bolsas, prémios e donat ivos 0,00 500,00 500,00 n/ a
Inscrições em event os 1.000,00 4.687,29 3.687,29 368,73%
Medalhas para novos t i t ulares de cargos 6.000,00 0,00 -6.000,00 -100,00%
Despesas f inanceiras 57.500,00 63.711,70 6.211,70 10,80%
dos quais, c/ cobranças de quot as 47.500,00 59.902,30 12.402,30 26,11%
Total 244.788,58 238.337,92 -6.450,66 -2,64%
Relat ório e Cont as 2007 132
GASTOS COM COMISSÕES, INSTITUTOS, ASSOCIAÇÕES INTERNACIONAIS E EVENTOS > 2007
Descrição Prémios
OA Assembleia
Geral
Encont ro Advocacia
Global UIA
Dia do Advogado
Homenagem Francisco S.
Carneiro U A L P CNF
Comissão Direit os
Humanos
Relações int ernacionais
Inst i t ut o Advogados Empresa
Inst i t ut o Sociedades
de Advogados
Observat ório Advocacia
Inst .Advog Prat ica Isolada
VI Convenção
Act o Eleit oral
Out ros Total
Despesas com pessoal 33.749,35 33.749,35
Mat erial escrit ório 22,00 56,00 76,51 3.061,91 3.216,42
Art igos para ofert a 3.000,00 1.484,61 3.534,12 1.124,57 5.346,99 4.676,41 19.166,70
Despesas represent ação 9.730,00 288,25 673,50 5.095,13 15.786,88
Comunicação 103,78 82,64 9,62 34.784,30 140,80 35.121,14
Deslocações e est adas 8,50 2.438,60 151,40 198,35 459,39 12.721,49 632,75 2.082,80 996,75 3.132,41 300,00 24.908,68 909,00 576,95 49.517,07
Refeições conveniência serviço 2.935,00 5.539,35 6.436,00 510,76 15.421,11
Transport e mat erial 1.493,38 3.880,13 5.373,51
Encadernações e t ipograf ia 7.616,30 641,30 1.198,73 3.505,33 3.217,54 556,60 949,85 1.240,25 24.719,09 43.644,99
Honorários 500,00 71,00 571,00
Publicações 21.124,10 21.124,10
Divulgação 1.288,72 1.288,72
Aluguer de espaços e equipament o 1.633,50 9.062,90 211,96 16.206,86 27.115,22
Quot izações de f i l iação 6.000,00 6.000,00
Consult oria de imprensa 6.776,00 1.010,30 7.786,30
Traduções e int érpret es 5.892,70 238,37 2.625,70 8.756,77
Designers 5.006,40 726,00 6.903,05 280,31 2.357,71 6.296,72 21.570,19
Audio-visual 5.541,80 1.119,25 332,75 6.993,80
Inscrições em event os 445,00 388,50 250,00 1.083,50
Equipament o 0,00
Donat ivos 2.000,00 2.000,00
Ornament ação e decoração 603,80 45,00 72,50 721,30
Report agens fot ográf icas 152,46 130,68 150,00 133,10 566,24
Serviços Jurídicos 7.243,43 7.243,43
Águas, cafés e out ros 12,91 92,88 36,29 45,85 18,36 13,19 219,48
Diversos 574,75 30,25 1.165,50 711,06 2.481,56
Total 11.116,30 1.297,22 30.884,30 5.758,33 12.853,30 21.687,27 28.163,71 38.082,77 17.380,09 388,50 33.345,74 3.178,26 6.776,00 1.736,16 44.359,89 77.946,74 1.564,20 336.518,78
Pat rocínios e out ras receit as 10.000,00 10.000,00 30.170,00 31.921,38 82.091,38
Relat ório e Cont as 2007 133
CONTAS CONSOLIDADAS
INTRODUÇÃO
1. As cont as individuais de cada um dos Conselhos Dist rit ais são da responsabil idade de cada
um dest es órgãos a quem compet e a sua preparação e envio, após aprovação, para o Conselho
Geral, para efeit os da sua int egração com as cont as do Conselho Geral, const it uindo est a
int egração um documento único de relat o f inanceiro quer para f ins int ernos, quer para o
cumpriment o de obrigações legais.
2. As respect ivas demonst rações f inanceiras deverão ser divulgadas, conj unt ament e com o
relat ório de act ividades, nas datas e locais próprios, previst o no EOA.
3. O plano de cont abil idade, a discipl ina, os crit érios, os princípios e os procediment os a
adoptar na preparação das cont as individuais são de apl icação geral e uniforme por t odas as
ent idades cont abil íst icas (Conselho Geral, Conselhos Dist rit ais e Delegações). No que respeit a
às Delegações, com ou sem contabil idade organizada, apl icam-se os procediment os previst os
no Guia de Procediment os das Delegações, enquadrado no sist ema organizat ivo de cada uma
dessas ent idades.
4. Nest as circunst âncias, as cont as de t odos os Conselhos Dist rit ais, que j á int egram as cont as
das Delegações da sua j urisdição, devem ser revist as e event ualment e reformuladas, do pont o
de vist a t écnico, a f im de possibil i t ar a sua int egração, de forma a que o documento f inal
t raduza f ielment e a sit uação pat rimonial , de result ados e de demonst ração do cumpriment o
das obrigações legais a que a OA est á obrigada.
5. Assim, este relat o é compost o pelas seguint es demonst rações cont abil íst icas e f inanceiras:
b. Balanço analít ico
c. Demonst ração de result ados analít ica
d. Anexo ao balanço e à demonst ração de result ados
e. Quadro de indicadores
APRECIAÇÃO GLOBAL
Resultados
O ano económico de 2007 foi encerrado com um result ado líquido consol idado de 1 361 469,14
euros, como consequência dos result ados posit ivos individuais apurados no Conselho Geral e,
prat icament e, em t odos os Conselhos Dist rit ais. Except ua-se o Conselho Dist rit al de Évora.
Relat ório e Cont as 2007 134
Com efeit o, embora os proveit os t ot ais t enham t ido um decréscimo de cerca de 1%, os cust os
t ot ais diminuíram em mais de 10%, cont ribuindo, assim, para o result ado obt ido.
Dos proveit os, a rubrica com maior peso – Proveit os Est at ut ários com cerca de 76% - foi
t ambém aquela que cresceu em relação ao ano ant erior, com um aumento de cerca de 7%.
Todas as demais rubricas de proveit os diminuíram em relação ao ano ant erior.
Quant o aos cust os dest aca-se a diminuição de 12,5% nos forneciment os e serviços ext ernos e
um aumento de 2,8% nos cust os com pessoal. O aument o nesta rubrica, que t em um peso de
37% nos custos t ot ais, result a da combinação dos reaj ust ament os salariais e da diminuição do
número de funcionários que passou de 233 para 217
Estrutura de capitais
O aut o f inanciamento gerado foi na ordem dos dois milhões e duzent os mil euros, t endo
cont ribuído para consol idar a aut onomia f inanceira, a qual se sit ua acima dos 50%. A l iquidez
geral f ixou-se acima dos t rês pont os, o que signif ica que a OA, no conj unt o de t odas as suas
ent idades, dispõe de folgado equil íbrio f inanceiro, com capacidade para solver t odos os seus
compromissos dent ro dos prazos.
O cont ributo da OA para o PIB ult rapassou os 7 milhões de euros.
Ilustração de alguns indicadores
Aut onomia Financeira
64,61%
55,54%
50,00%
52,00%
54,00%
56,00%
58,00%
60,00%
62,00%
64,00%
66,00%
2006 2007
Relat ório e Cont as 2007 135
Liquidez Geral
3,71
1,98
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
2006 2007
OUTRAS CONSIDERAÇÕES
Delegações
Realça-se a circunst ância de as cont as das Delegações est arem a caminho de f icar em boa
ordem, o que j á ocorre na maioria dos Conselhos Dist ri t ais. Espera-se, a curt o prazo,
regularizar t odas as sit uações ainda pendent es, passando os procediment os a ser observados
pela sua general idade e por t odas elas, a médio prazo.
Conselhos de Deontologia
As cont as apresent adas pelos Conselhos Dist rit ais, relat ivament e aos Conselhos de
Deont ologia, revelam um cresciment o dos cust os, em t ermos globais, na ordem dos 4%, o que
equivale, grosso modo, à t axa de inf lação.
Apresent a-se o mapa seguint e com a execução f inanceira de cada um dos Conselhos de
Deont ologia.
DESPESAS REALIZADAS PELOS CONSELHOS DE
DEONTOLOGIA
Conselho Dist rit al de Lisboa 471.937,84
Conselho Dist rit al do Port o 205.027,99
Conselho Dist rit al de Coimbra 90.025,35
Conselho Dist rit al de Évora 47.687,97
Conselho Dist rit al de Faro 24.053,59
Conselho Dist rit al dos Açores 7.356,96
Conselho Dist rit al da Madeira 2.749,62
Total 848.839,32
Relat ório e Cont as 2007 136
BALANÇO ANALÍTICO
Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099
Código das cont as Exercícios
2.007 2.006
CEE POC AB AP AL AL
ACTIVO
C Imobil izado:
I Imobil izações incorpóreas
431 Despesas inst alação expansão 511,85 511,85 0,00 0,00
433 Propriedade indust rial 0,00 0,00
434 Trespasses 400.000,00 400.000,00 0,00 80.000,00
444 Adiant ament o conta imobil izações incorpóreas 0,00 0,00
400.511,85 400.511,85 0,00 80.000,00
II Imobil izações corpóreas
421 Terrenos e recursos nat urais 97.265,59 97.265,59 97.265,59
422 Edif ícios out ras const ruções 2.846.771,49 399.230,01 2.447.541,48 2.509.535,80
423 Equiipament o básico 0,00 0,00 0,00 0,00
424 Equipament o de t ransport e 60.500,00 55.375,00 5.125,00 20.250,00
425 Ferramentaa ut ensi l ios 6.182,91 5.561,42 621,49 5.442,21
426 Equipament o administ rat ivo 5.010.352,17 4.343.747,96 666.604,21 802.131,20
427 Bibl iot eca 1.058.170,04 456.593,55 601.576,49 846.863,61
428 Obj ect os de art e 700,00 700,00 0,00 8.768,51
429 Out ras imobil . corpóreas 1.372.655,50 1.222.612,20 150.043,30 93.789,69
441 Imobil izações em curso 387.497,66 387.497,66 330.424,43
449 Adiantament o cont a imobil izações corpóreas 0,00 0,00
10.840.095,36 6.483.820,14 4.356.275,22 4.714.471,04
III Invest imentos f inanceiros
411 Part es de capit al 0,00 0,00 0,00 0,00
413 Emprést imos de f inanciamento 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
D Circulante
I Exist ências
II 32 Mercadorias 139.176,89 139.176,89 140.661,33
36 Mat érias primas subs. consumo 0,00 0,00
33 Produt os acabados e int ermédios 0,00 0,00
37 Adiantament o cont a compras 0,00 0,00
139.176,89 0,00 139.176,89 140.661,33
Dívidas de t erceiros curt o prazo
211 Clientes c/ c 123.823,28 29.254,88 94.568,40 79.200,95
252 a 254 Advogados c/ quot izações 1.482.460,10 1.482.460,10 1.355.434,35
255 Advogados - quot izações em mora 766.413,39 766.413,39 0,00 0,00
2641a 2649 Conselho Geral 0,00 0,00
2641 a 2649 Conselhos Dist ri t ais e Delegações 34.386,41 34.386,41 314.291,85
22 Adiant ament os a fornecedores 5.949,57 5.949,57 2.843,90
24 Est ado e out ros ent es públicos 144.665,24 144.665,24 6.382,26
26 Out ros devedores e credores 555.286,03 555.286,03 526.286,63
3.112.984,02 795.668,27 2.317.315,75 2.284.439,94
15+18 Tit ulos negociáveis e out ras apl icações t esouraria 1.520.709,33 0,00 1.520.709,33 1.506.516,95
III Depósit os bancários e caixa 0,00 0,00 0,00
12 a 14 Depósit os bancários 7.434.760,15 0,00 7.434.760,15 2.182.551,05
IV 11 Caixa 29.349,87 0,00 29.349,87 15.081,90
8.984.819,35 0,00 8.984.819,35 3.704.149,90
E Acréscimos e diferiment os:
271 Acréscimos de Proveit os 236.454,44 0,00 236.454,44 395.732,10
272 Cust os diferidos 804.083,78 0,00 804.083,78 1.007.946,29
1.040.538,22 0,00 1.040.538,22 1.403.678,39
Tot al de amort izações 0,00 6.884.331,99 0,00 0,00
Tot al de provisões 0,00 795.668,27 0,00 0,00
TOTAL DO ACTIVO 24.518.125,69 7.680.000,26 16.838.125,43 12.327.400,60
O Técnico Of icial de Cont as O Vogal Tesoureiro
Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho
Relat ório e Cont as 2007 137
BALANÇO ANALÍTICO
Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099 Código das cont as
Exercícios
POC 2.007 2.006
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
511 Fundo social 1.978.418,43 1.978.418,43
Reservas 0,00 0,00
55 Aj ust ament os de part es de capit al 0,00 0,00
56 Reservas de reaval iação 0,00 0,00
571 Reservas legais 0,00 0,00
574 Out ras reservas 347.189,21 347.189,21
59 Result ados t ransit ados 5.639.728,53 5.797.280,46
DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO 25.923,33
Subt ot al 7.991.259,50 8.122.888,10
881 Result ado l íquido do exercício 1.361.469,14 -157.551,93
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 9.352.728,64 7.965.336,17
PASSIVO
291 Provisões para pensões 250.000,00 250.000,00
Dívidas a t erceiros médio e longo prazo
231 Dívidas a inst it uições de crédit o 625.000,00
211 Associados c/ c 0,00
221 Fornecedores c/ c 0,00
261 Fornecedores de imobil izado c/ c 0,00
262 a 268 Out ros credores 0,00
0,00 625.000,00
Dívidas a t erceiros curt o prazo
211 Cl ient es 1.332,80 0,00
232 Dívidas a inst it uições de crédit o 631.121,40 76.813,84
221 Fornecedores c/ c 595.911,01 1.059.888,82
25 Advogados 142.789,36 80.321,66
261 Fornecedores de imobil izado c/ c 66.718,79
2641 a 2649 Conselho Geral 0,00
2641 a 2649 Conselhos Dist rit ais e Delegações 88.851,34 59.171,55
24 Est ado e out ros entes públ icos 380.683,73 194.258,34
262 a 268 Out ros credores 392.922,28 584.519,84
269 Adiant ament o conta vendas 44.215,26 16.191,33
2.277.827,18 2.137.884,17
Acréscimos e diferiment os
273 Acréscimos de cust os 836.143,27 797.961,99
274 Proveit os diferidos 4.121.426,34 551.218,27
4.957.569,61 1.349.180,26
TOTAL DO PASSIVO 7.485.396,79 4.362.064,43
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 16.838.125,43 12.327.400,60
O Técnico Of icial de Cont as O Vogal Tesoureiro
Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho
Relat ório e Cont as 2007 138
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Cont ribuint e f iscal nº 500 965 099 Código das cont as
Exercícios
CEE POC Cust os e Perdas 2.007 2.006
A
2.a) 61 Cust o mercadorias vendidas mat érias consumidas
Mercadorias 34.727,52 41.943,78
Mat érias primas 34.727,52 0,00 41.943,78
2.b) 62 Forneciment os serviços ext ernos 6.814.625,96 7.791.857,16
Forneciment os serviços ext ernos 6.814.625,96 7.791.857,16
Compart icipação t axas de inscrição 0,00
Compart icipação est atutária 0,00
3 Cust os com pessoal:
3.a) 641+642 Remunerações 4.167.774,46 4.031.590,66
3.b) 643 a 648 Encargos Sociais 984.539,01 971.518,72
Pensões 61.028,32 60.250,74
Out ros 923.510,69 5.152.313,47 911.267,98 5.003.109,38
4.a) 662 Amort izações imobil izado corpóreo e incorpóreo 865.918,49 937.312,01
4.b) 666 Aj ust amentos dívidas a receber 865.918,49 103.612,97 1.040.924,98
5 63 Impost os 164.722,81 235.234,92
5 65 Out ros cust os perdas operacionais 99.344,03 264.066,84 120.140,23 355.375,15
(A) 13.131.652,28 14.233.210,45
6 683+684 Amort izações provisões aplicações invest iment os f inanceiros
7 681+685 a
688 Juros e cust os similares 1.256.873,00 1.256.873,00 1.151.238,48 1.151.238,48
(C) 14.388.525,28 15.384.448,93
10 69 Cust ros e perdas ext raordinárias 102.424,58 815.267,55
(E) 14.490.949,86 16.199.716,48
8+11 86 Impost o sobre rendiment o exercício 22.335,42 8.979,95
(G) 14.513.285,28 16.208.696,43
13 88 Result ado Líquido Exercício 1.361.469,14 -157.551,93
15.874.754,42 16.051.144,50
B Proveit os e Ganhos
1 71 Vendas e prestações de serviços
711 Meracdorias diversas 43.782,77 47.546,49
713/ 715 Prest ação de serviços de apoio a advogados 343.437,04 387.219,81 352.779,55 400.326,04
721 Receit as est at ut árias - Quot izações 10.129.191,37 9.725.953,04
725 Receit as est at ut árias - Taxas de inscirção e out ras 1.972.746,10 12.101.937,47 1.547.271,12 11.273.224,16
2 81 Variação da produção 0,00
3 75 Trabalhos para a própria empresa 3.181,79 0,00
73 Proveit os suplement ares 2.933.643,78 3.276.736,31
4 74 Subsídios à exploração 152.126,88 186.795,07
76 Reversões de amort izações e aj ust ament os 15.891,40
4 77 Reversões de amort izações e aj ust ament os 69.446,64 3.174.290,49 329.308,99 3.792.840,37
(B) 15.663.447,77 15.466.390,57
5 784 Rendiment os de part icipações de capit al 0,00
6 Rendiment os t ít ulos negociáveis e out ras aplicações f inanceiras 0,00
7 781 a 788 Out ros j uros e proveit os similares 159.112,88 159.112,88 68.376,56 68.376,56
(D) 15.822.560,65 15.534.767,13
9 79 Proveit os e ganhos ext raordinários 52.193,77 516.377,37
(F) 15.874.754,42 16.051.144,50
Resumo:
Result ados Operacionais (B) - (A) 2.531.795,49 1.233.180,12
Result ados Financeiros (D-B)-C-A) -1.097.760,12 -1.082.861,92
Result ados Correntes (D)-(C) 1.434.035,37 150.318,20
Result ados ant es de impost os (F)-(E) 1.383.804,56 -148.571,98
Result ado Liquido do Exercício (F)-(G) 1.361.469,14 -157.551,93
O Técnico Of icial de Cont as O Vogal Tesoureiro
Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho
Relat ório e Cont as 2007 139
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Relat ivo às cont as int egradas do exercício de dois mil e set e, da Ordem dos Advogados, pessoa
colect iva públ ica, com o NIF 500 965 099.
3. As demonst rações f inanceiras apresent adas t êm como suport e os l ivros, regist os cont abilíst icos e
respect iva document ação, t endo-se adoptado na sua preparação os princípios contabil íst icos
geralment e aceit es constant es do Plano Of icial de Cont abil idade, adaptado à especif icidade da
Ordem dos Advogados.
Os crit érios valorimét ricos ut i l izados relat ivament e às cont as do Balanço e da Demonst ração de
Result ados são os do custo hist órico. As amort izações do exercício foram efect uadas com base em
quot as constant es, calculadas pelas t axas máximas consideradas para efeit os f iscais, de acordo com
o Decreto Regulamentar 2/ 90 de 12 de Janeiro.
6. A Ordem dos Advogados est á suj eit a a imposto sobre o rendimento das pessoas colect ivas e, de
acordo com a legislação em vigor, as declarações f iscais f icam suj eit as a inspecção e event ual
aj ust ament o por part e da Administ ração Fiscal, durant e um período de quat ro anos a cont ar do
exercício a que respeit am.
Foi calculado IRC no montant e de 22 335,42 €, incluindo impost o aut ónomo.
7. A Inst it uição t eve, em média, ao seu serviço, 217 empregados, assim dist ribuídos:
Conselho Geral 46
Conselho Dist ri t al de Lisboa 79
Conselho Dist rit al do Port o 52
Conselho Dist rit al de Coimbra 17
Conselho Dist rit al de Évora 14
Conselho Dist rit al de Faro 5
Conselho Dist rit al dos Açores 2
Conselho Dist ri t al da Madeira 2
Total 217
10. Movimentos ocorridos nas rubricas do act ivo imobil izado const ant es do balanço e nas respect ivas
amort izações e aj ust ament os, de acordo com o mapa seguint e:
Relat ório e Cont as 2007 140
ACTIVO BRUTO
Rubricas Saldo inicial Reaval iações Aument os Al ienações Transferências
e abat es Saldo f inal
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de inst alação 512 512 Despesas invest igação e desenvolviment o 0 0 Propriedade indust rial e out ros direit os 0 0
Trespasses 400.000 0 400.000
Imobil izações em curso 0 0
400.512 0 0 0 0 400.512
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos nat urais 97.266 97.266
Edif ícios e out ras const ruções 2.846.771 0 2.846.771
Equipament o básico 0 0
Equipament o de t ransport e 60.500 0 60.500
Ferrament as e ut ensíl ios 7.094 912 6.183
Equipament o administ rat ivo 4.499.115 511.237 0 5.010.352
Obj ect os de art e 8.769 8.069 700
Bibl iot eca 280.812 777.358 0 1.058.170
Out ras imobil izações corpóreas 2.333.877 961.222 1.372.656
Imobil izações em curso 330.424 57.073 387.498 Adiant ament os p/ cont a imobil iz. corpóreas 0 0
10.464.629 0 1.345.669 970.202 0 10.840.095
AMORTIZAÇÕES E AJUSTAMENTOS
Rubricas Saldo inicial Reforço Anulação/ Reversão Saldo f inal
Imobilizações incorpóreas:
Despesas de inst alação 512 512
Despesas de invest igação e de desenvolviment o 0 0
Propriedade indust rial e out ros direit os 0 0
Trespasses 400.000 0 400.000
400.512 0 0 400.512
Imobilizações corpóreas:
Terrenos e recursos nat urais 0 0
Edif ícios e out ras const ruções 337.236 61.994 399.230
Equipament o básico 0 0
Equipament o de t ransport e 40.250 15.125 55.375
Ferrament as e ut ensíl ios 1.652 3.909 5.561
Equipament o administ rat ivo 3.496.984 846.764 4.343.748
Obj ect os de art e 700 0 700
Bibl iot eca 192.193 264.400 456.594
Out ras imobil izações corpóreas 1.681.842 459.230 1.222.612
5.750.857 1.192.193 459.230 6.483.820
Investimentos financeiros:
Tít ulos e out ras apl icações f inanceiras 0 0
Out ros emprést imos concedidos 0 0
0 0 0 0
Relat ório e Cont as 2007 141
14. Os bens do act ivo imobil izado encont ram-se afect os às act ividades desenvolvidas pelos diversos
serviços do Conselho Geral, dos Conselhos Dist rit ais e Delegações, estando alguns dos bens
localizados nos Tribunais para apoio aos Senhores Advogados.
15. Bens em regime de locação f inanceira:
BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA
Descrição Valor de aquisição
Amort izações do exercício
Amort izações acumuladas
Valor cont abil íst ico
Valor em dívida
Viat ura 66-99-XJ 40.000 10.000 40.000 0,00 0,00
21. Moviment os ocorridos nas contas de “ Aj ustament os do act ivo circulant e” , conforme o mapa
seguint e:
AJUSTAMENTOS
Rubricas Saldo inicial Reforço Reversão Saldo f inal
Existências:
Mat érias-primas, subsidiárias e de consumo 0 0
Produt os e t rabalhos em curso 0 0
Subprodut os, desperdícios, resíduos e refugos 0 0
Produt os acabados e int ermédios 0 0
Mercadorias 0 0
0 0 0 0
Dívidas de terceiros - Curto prazo:
Cl ient es, c/ c 0 0
Cl ient es - Tít ulos a receber 0 0
Cl ient es de cobrança duvidosa 34.255 5.000 29.255
Empresas do grupo 0 0
Empresas part icipadas e part icipant es 0 0
Advogados 830.860 64.447 766.413
Est ado e out ros ent es públ icos 0 0
Out ros devedores 0 0
Subscrit ores de capit al 0 0
865.115 0 69.447 795.668
Títulos negociáveis:
Acções em empresas do grupo 0 0
Obrigações e t ít ulos part icipação empresas do grupo 0 0
Acções em empresas associadas 0 0
Obrigações e t ít ulos part icipação empresas associadas 0 0
Out ros t ít ulos negociáveis 0 0
Out ras apl icações de t esouraria 0 0 0 0 0 0
Relat ório e Cont as 2007 142
23. As dívidas de cobrança duvidosa respeit am a devedores diversos, conforme processos individuais
respect ivos –29 255,00 euros – e advogados com quot as em at raso por um prazo superior a cinco
anos.
34. Desdobrament o das cont as das provisões e expl icit ação dos moviment os ocorridos no exercício,
como segue:
PROVISÕES
Cont as Saldo inicial
Aumento Redução Saldo f inal
Existências:
291 – Provisões para pensões 250.0000 250.000
292 – Provisões para impost os 0 0 293 – Provisões para processos j udiciais em curso 0 0 294 – Provisões para acident es de t rabalho 0 0 295 – Provisões para garant ias a cl ient es 0 0
298 - Out ras provisões 0 0
250.0000 250.000
As provisões const it uídas t êm origem nos compromissos que a Ordem dos Advogados t em para com
pensionist as, quer a t ít ulo de pensão, quer a t ít ulo de complement os de reforma.
Est as provisões pret endem abranger t odos os reformados ou pensionist as a nível nacional,
considerando a circunst ância destas provisões não t erem est ado a ser const it uídas em qualquer dos
Conselhos Dist rit ais.
O mont ant e das pensões e complement os de reforma respeit am a 11 indivíduos, com idades
compreendidas ent re os 59 e os 84 anos, a que corresponde um encargo anual de cerca de 60 000,00
euros.
Aquelas provisões, no mont ant e de 250 000,00 euros const it uem uma mera est imat iva e não se
procedeu ao seu reforço, em virt ude dest e assunto const ar de dossier em estudo, no sent ido, ent re
out ros, de rever e apurar o mont ant e dos compromissos fut uros com maior rigor, e def inir as
medidas a t omar.
Relat ório e Cont as 2007 143
40. Movimento dos capit ais próprios:
DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
Moviment os Saldo inicial Aument os Diminuições Saldo f inal
Fundo social 1.978.418 0 0 1.978.418
Aj ust ament os part es capit al f i l iais e associadas 0 0 0
Reservas de reaval iação 0
Reservas legais 0 0 0
Reservas est at ut árias 0
Reservas cont rat uais 0
Reservas Livres 347.189 0 0 347.189
Subsídios 0
Doações 0
Result ados t ransit ados 5.797.280 -131.629 5.665.652
Result ado l íquido do exercício -157.552 1.361.469 -157.552 1.361.469
Tot al do capit al próprio 7.965.336 1.229.841 -157.552 9.352.729
A variação nos capit ais próprios de 1 387 392,47 euros t eve origem nos result ados l íquidos
consol idados, no montant e de 1 361 469,14 euros e das diferenças de consol idação, no mont ant e de
25 923,33 euros.
41. Demonst ração do custo das mercadorias vendidas e das mat érias consumidas
CUSTO DE MERCADORIAS VENDIDAS E MATÉRIAS CONSUMIDAS
Moviment os Mercadorias Mat érias-primas, subsidiárias e de
consumo Tot al
Exist ências iniciais 140.661 0 140.661 Compras 34.921 0 34.921
Regularização de exist ências 1.678 0 1.678
Exist ências f inais 139.177 0 139.177
Cust o no exercício 34.728 0 34.728
43. Os t it ulares dos cargos não são remunerados.
Relat ório e Cont as 2007 144
44. Repart ição do valor l íquido das vendas e das prest ações de serviços
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS
Moviment os Mercado nacional
Mercado int racomunit ário
Mercado países t erceiros
Tot al
Mercadorias 43.783 43.783
Produt os acabados e int ermédios 0
Subprodut os, desperdícios, resíduos e refugos 0
Prest ações de serviços 343.437 343.437
Cust o das vendas e das prest ações de serviços 387.220 0 0 387.220
45. Demonst ração dos Result ados Financeiros, como segue:
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
Exercícios Exercícios Cust os e perdas
2.007 2.006 Proveit os e ganhos
2.007 2.006
68.1 Juros suport ados 39.070 39.888 78.1 Juros obt idos 101.466 37.861
68.2 Perdas empresas do grupo e associadas 78.2 Ganhos empresas grupo e associadas
68.3 Amort izações invest iment os em imóveis 78.3 Rendiment os de imóveis
68.4 Aj ust ament os apl icações f inanceiras 78.4 Rendiment os part icipações de capit al
68.5 Diferenças de câmbio desfavoráveis 78.5 Diferenças câmbio favoráveis 18
68.6 Descont os pront o pagam concedidos 1.145.235 1.043.400 78.6 Descont os pront o pagam obt idos 1.279 1.783
68.7 Perdas al ienação apl icações t esouraria 67.950 78.7
Ganhos al ienação apl icações t esouraria 54.640 28.656
68.8 Out ros cust os perdas f inanceiras 72.567 78.8
Reversões e out ros proveit os f inanceiros
Result ados f inanceiros -1.097.760 -1.082.862 78.9 Out ros proveit os e ganhos f inanceiros 1.709 76
Relat ório e Cont as 2007 145
46. Demonst ração dos Result ados Ext raordinários, como segue:
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
Exercícios Exercícios Cust os e perdas
2.007 2.006 Proveit os e ganhos
2.007 2.006
69.1 Donat ivos 3.203 10.749 79.1 Rest it uição de impost os
69.2 Dívidas incobráveis 79.2 Recuperação de dívidas
69.3 Perdas em exist ências 79.3 Ganhos em exist ências 64.330
69.4 Perdas em imobil izações 1.437 79.4 Ganhos em imobil izações 414 996
69.5 Mult as e penal idades 3.927 6.203 79.5
Benef ícios penal idades
cont rat uais
69.6 Aument os de amort izações 59 79.6 Reduções de provisões
69.7 Correcções exercícios ant eriores 74.460 349.256 79.7
Correcções exercícios
ant eriores 7.870 128.397
69.8.1
Insuf iciência est imat iva impost os
s/ lucros 1.664 79.8.1
Excesso de est imat iva
impost os s/ lucros
69.8.2 Diferenças de câmbio ext raordinárias 79.8.2
Diferenças de câmbio
ext raordinárias
69.8 Out ros não especif icados 19.172 447.564 79.8.3
Subsídios para
invest iment os
Result ados ext raordinários -50.231 -298.890 79.8.8 Out ros não especif icados 43.910 322.655
47. Em sat isfação do que dispõe o Dec. Lei 411/ 91 de 17 de Out ubro, se relata que a dívida
corrent e à Segurança Social à dat a do encerramento de contas é de € 119 320,56.
48. Não exist em dívidas ao Est ado em mora.
Relat ivament e aos rest ant es números do “ ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS” , nada há a declarar ou a coment ar, por não se apl icarem à Inst it uição, não
respeit arem a fact os ou sit uações não mat erialment e relevant es ou por não t erem ocorrido no
exercício.
O Técnico Of icial de Cont as O Vogal Tesoureiro
Rui Elísio Luís Fil ipe Carvalho
Relat ório e Cont as 2007 146
INDICADORES DE ANÁLISE
Descrição CG CDL CDP CDC CDE CDF CDA CDM Total Consolidado
Sit uação Líquida 3.095.744,13 1.446.444,24 2.499.083,57 1.706.910,49 184.603,02 623.026,69 132.603,76 215.573,61 9.903.989,51 9.352.728,64
Disponibil idades 1.873.135,50 1.448.289,87 443.934,37 374.583,79 55.891,12 747.672,91 118.506,65 255.744,19 5.317.758,40 5.327.361,61
Result ados 501.110,46 114.075,85 293.568,03 159.207,54 -50.196,83 100.295,55 14.711,57 8.470,41 1.141.242,58 1.361.469,14
Cust os com pessoal 1.504.061,66 1.665.128,69 1.068.035,04 410.460,11 276.889,12 102.491,50 75.454,30 53.783,34 5.156.303,76 5.152.388,47
Funcionários 46 79 52 17 14 5 2 2 217 217
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