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RESPONSABILIDADE SOCIAL
EMPRESARIAL: UM ESTUDO DE CASO
EM PEQUENAS E MICRO EMPRESAS
DO RAMO METAL-MECÂNICO
INSTALADAS NO DISTRITO
INDUSTRIAL DA CIDADE DE
PANAMBI/RS E CADASTRADAS AO
SEBRAE/RS
ana carla cargnin (UNIJUI)
ana.carla.cg@ibest.com.br
fabricio carlos schmidt (UNIJUI)
fabricioschmidt@gmail.com
gil eduardo guimaraes (UNIJUI)
geguima@gmail.com
ary guimaraes neto (ITA)
aryguimaraesneto@gmail.com
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os dados coletados
da realização do diagnóstico das ações de Responsabilidade Social
Empresarial (RSE) praticada pelas empresas que se enquadram como
micro e pequenas empresas atuantes no rammo metal-mecânico
instaladas no Distrito Industrial de Panambi/RS e cadastradas ao
SEBRAE/RS. Foi realizado um estudo de caso, onde foi aplicado a 16
empresas um questionário com respostas fechadas - trata-se de uma
ferramenta desenvolvida pelo Instituto Ethos em parceria com o
SEBRAE, Ferramenta de Auto-Avaliação e Planejamento - Indicadores
Ethos-Sebrae de Responsabilidade Social Empresarial para Micro e
Pequenas Empresas. O questionário classifica-se em: valores e
transparência, público interno, meio ambiente, fornecedores,
clientes/consumidores, comunidade, sociedade/governo. Ao analisar as
respostas destes questionários, observou-se que as empresas têm muito
a crescer quanto ao conhecimento e colocação em prática da RSE.
Palavras-chaves: Responsabilidade Social Empresarial. Micro e
pequena empresa. Ramo metal-mecânico.
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
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1. Introdução
No mundo globalizado, competitivo e de rápidas mudanças, as empresas são obrigadas a
buscar novas alternativas de gestão para adaptar-se à nova realidade. Diante deste cenário, o
diferencial de uma empresa vai além da qualidade nos produtos e serviços, essa distinção está
na particularidade que a empresa estabelece no seu relacionamento com seus stakeholders (o
termo stakeholders pode ser definido como a representação dos acionistas, empregados,
clientes, fornecedores, distribuidores, governo, sociedade, todos os públicos que de alguma
forma se relacionam com a empresa e com seu processo produtivo).
Nesta perspectiva, considerando as mudanças que vem ocorrendo no mercado – desde a maior
conscientização dos consumidores quanto ao produto comprado até as normas e leis mais
estreitas quanto ao modo de produção e suas consequências para a sociedade e meio-ambiente
– o conceito de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) vem se consolidando de forma
multidimensional e sistêmica perpassando todos os níveis e operações do negócio e
abrangendo, inclusive, a relação com os interlocutores da empresa (OLIVEIRA, 1984;
CARRIERI; BITTENCOURT, 2005).
Outrossim, a gestão da RSE, quando incorporada nas ações das empresas, tende a influir no
seu desempenho econômico, com reflexos percebidos na maior lucratividade, ampliação de
reconhecimento pelo consumidor e no crescimento econômico; bem como, tende a influir no
seu desempenho não econômico: na preservação ambiental, nas relações com as partes
envolvidas/interessadas no/pelo processo produtivo, na consolidação de seus valores éticos e
na preocupação com o desenvolvimento social (ASHLEY, 2002).
Importa ressaltar que as práticas de responsabilidade social no Brasil ganharam força a partir
dos anos 90. Ética profissional, meio ambiente, transparência na gestão empresarial,
filantropia, são assuntos que, ao longo das décadas, vêm adquirindo grande espaço no âmbito
acadêmico e na sociedade civil organizada. A frequente exposição e discussão destes temas na
mídia e em organismos internacionais – como a Organização Internacional do Trabalho (OIT)
e Organização das Nações Unidas (ONU) – têm estimulado/impelido as empresas a adotarem
uma gestão socialmente responsável e a incorporar valores ético-morais a sua atividade
produtiva, ultrapassam suas obrigações legais e, deste modo, geram valor para a sociedade.
Dentro desse cenário estão inseridas micro e pequenas empresas que, segundo o diretor-
executivo do Instituto ETHOS (o Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é
uma organização sem fins lucrativos, caracterizada como Oscip - organização da sociedade
civil de interesse público -, sua missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir
seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma
sociedade justa e sustentável), Paulo Itacarambi, significam 94% das empresas brasileiras e,
no Rio Grande do Sul, segundo SEBRAE/RS, representam 99% das organizações instaladas,
em Panambi/RS, segundo o Departamento de Fiscalização e Tributos da Prefeitura Municipal,
essas empresas representam 68,13%.
2. Apresentação do Estudo
O tema desta pesquisa é a Responsabilidade Social Empresarial, mais especificamente, como
delimitação do tema, tem-se a observação de como as empresas de micro e pequeno porte do
ramo metal-mecânico, instaladas no distrito industrial de Panambi/RS e cadastradas ao
SEBRAE/RS, estão se posicionando quanto à Responsabilidade Social Empresarial, ou seja,
como estão enfrentando as novas imposições do mercado quanto ao tema escolhido.
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
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Sabendo-se que o município de Panambi/RS, conhecido também como “Cidade das
Máquinas” e 3º Pólo Metal-Mecânico do Rio Grande do Sul (devido ao seu diversificado
parque industrial), abriga atualmente 3.474 (três mil quatrocentos e setenta e quatro)
empresas, das quais cadastradas no SEBRAE totalizam 123, sendo que 53 delas atuam no
ramo metal-mecânico, 16 ramo agropecuário, 6 funilarias, 9 madeireiras, 8 Marcenaria, 2
marmorarias, 3 empresas de Óleos vegetais, 5 plásticos, 3 ramo alimentício, 6 diversos, 3 são
cooperativas e 9 tornearias (das quais segundo a Prefeitura Municipal 90 são optantes do
simples nacional e 33 geral), apresenta-se como questão orientadora deste estudo:
Como as micro e pequenas empresas do ramo metal-mecânico instaladas no distrito industrial
de Panambi/RS e cadastradas ao SEBRAE/RS estão se posicionando frente à
Responsabilidade Social Empresarial?
3. Objetivo Geral
Realizar um diagnóstico das ações de Responsabilidade Social Empresarial praticada pelas
empresas que se enquadram como micro e pequenas empresas atuantes no ramo metal-
mecânico instaladas no Distrito Industrial de Panambi/RS e cadastradas ao SEBRAE/RS.
3.1 Objetivos específicos
- Caracterizar o ramo de produção e o porte das empresas estudadas que participaram da
pesquisa proposta, optantes pelo Simples Nacional (Constituição Federal; SEBRAE), e
cadastradas no SEBRAE;
- Demonstrar a importância e a necessidade da Responsabilidade Social Empresarial, por
meio do entendimento dos fatores presentes na atual conjuntura econômica/social global;
- Diagnosticar e avaliar o atual posicionamento das empresas estudadas frente à RSE, através
da aplicação do questionário Ferramenta de Auto-Avaliação e Planejamento - Indicadores
Ethos-SEBRAE de Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequenas Empresas;
- Propor alternativas para que essas empresas possam se adequar aos conceitos de RSE;
4. Empresas Cotadas para a Pesquisa
As empresas cotadas para participar do presente estudo são de micro e pequeno porte e fazem
parte do setor metal-mecânico. Sendo assim, passa-se, neste momento, a caracterização destas
duas classificações.
4.1 Empresas de micro e pequeno porte
Os critérios que classificam o tamanho de uma empresa constituem um importante fator de
apoio às micro e pequenas empresas (MPE), permitindo que estabelecimentos dentro dos
limites instituídos possam usufruir os benefícios e incentivos previstos nas legislações. No
Estatuto de 1999 (SEBRAE, 2009), o critério adotado para conceituar micro e pequena
empresa é a receita bruta anual. Além do critério adotado no Estatuto, o SEBRAE utiliza
ainda o conceito de funcionários nas empresas.
5. Classificação do Estudo
O presente estudo utilizou a pesquisa de campo, aplicada do ponto de vista de sua natureza, já
que objetivou gerar conhecimentos para aplicação prática dirigida à solução de problemas
específicos.
Do ponto de vista da forma de abordagem do problema, o tipo de pesquisa quantitativa, pois
traduziu, em números e conceitos informações para classificá-las e analisá-las e, também
qualitativa.
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Do ponto de vista de seus objetivos, a pesquisa foi exploratória, pois, assim como visou
proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a
construir hipóteses (envolve levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram
experiências práticas com o problema pesquisado; análise de exemplos que estimulem a
compreensão), também objetivou descrever as características de determinada população ou
fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis (envolve o uso de técnicas
padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática) (GIL, 1991).
Para participar da pesquisa privilegiaram-se empresas do ramo metal-mecânico, por ser este
um dos primeiros mercados da cidade de Panambi/RS e por constituir uma grande força da
economia local e, também, as empresas cadastradas ao SEBRAE/RS. As empresas estão
instaladas no Distrito Industrial representam um total de 36 (trinta e seis) organizações. Para a
pesquisa foram utilizada 17 (dezessete) empresas, as quais correspondem a empresas de mico
e pequeno porte atuantes no ramo metal-mecânico e cadastradas ao SEBRAE/RS. Das 17
(dezessete) empresas uma não respondeu ao questionário, mesmo após várias visitas e
inúmeros esclarecimentos da importância do estudo do tema proposto.
5.1 Coleta de Dados
Primeiramente foi contatado o gestor da empresa, para explicar a relevância da pesquisa e
garantir o anonimato das organizações participantes. Ainda foi feita a designação de quem
respondeu ao instrumento de pesquisa, sendo que esta pessoa deveria ser conhecedores da
realidade da empresa.
Posteriormente foi aplicado um questionário com respostas fechadas, trata-se de uma
ferramenta desenvolvida pelo Instituto Ethos em parceria com o SEBRAE, Ferramenta de
Auto-Avaliação e Planejamento – Indicadores Ethos-Sebrae de Responsabilidade Social
Empresarial para Micro e Pequenas Empresas. O questionário aplicado é composto de nove
questões iniciais (que tem por objetivo introduzir o restante do questionário) e trinta e sete
questões que, por sua vez, está dividido em sete grandes temas, conforme figura 1:
Figura 1 - Distribuição das questões - Ferramenta de Auto-Avaliação e Planejamento – Indicadores Ethos-Sebrae
de Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequenas Empresas
Fonte: Indicadores Ethos–Sebrae de Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequenas Empresas.
Este instrumento tem como objetivo levar aos sócios e proprietários de micro e pequenas
empresas o conceito de responsabilidade social e deve ser encarado como o início de um
processo de autodiagnóstico que, combinado com a missão e estratégia geral da empresa,
permitiu identificar a situação atual da empresa, bem como permitiu a obtenção de um
parâmetro comparativos de como a responsabilidade social vem sendo praticada pelo conjunto
de empresas em estudo.
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Segundo o Instituo Ethos e SEBRAE trata-se de um conhecimento relevante para que se
avalie a contribuição efetiva da responsabilidade social para a competitividade e
produtividade das empresas.
Outrossim, resta salientar que a utilização deste instrumento de pesquisa foi previamente
autorizado pelas instituições que desenvolveram o questionário.
6. Análise dos resultados e Propostas de melhorias
Após a aplicação dos questionários as empresas fazem-se a análise das questões que fazem
parte do instrumento de pesquisa. Esse questionário é um exercício para entendermos que a
Responsabilidade Social Empresarial está refletida nos vários relacionamentos da empresa, na
transparência com que ela lida com suas obrigações, na forma como trata seus funcionários,
ou seja, seu público interno, na forma como trata o planeta, nosso meio ambiente, no tipo de
relação que tem com seus fornecedores e clientes, no tipo de relacionamento que busca ter
com seus vizinhos, sua cidade, ou seja, com a comunidade à qual pertence, e, finalmente, no
tipo de contribuição que oferece para organizar a sociedade e influir no governo e na
sociedade.
Segue abaixo resultados obtidos no estudo de caso realizado:
1) Sobre Responsabilidade Social Empresarial:
1; 6%
4; 25%
11
69%
a) É o primeiro contato quetenho com esse tema.
b) Tenho poucos
conhecimentos .
c) Estou buscando ampl iaros conhecimentos quetenho.
Figura 2: Sobre a Responsabilidade Social Empresarial
Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.
Pode-se observar, na figura 2, que a maioria das empresas (11) já teve contato com o assunto
e busca ampliar os conhecimentos existentes. Apenas uma empresa (6%) afirma nunca ter tido
contato com o tema e quatro (25%) afirma ter pouco conhecimento.
2) Quanto a obrigações legais, minha empresa:
0; 0%
5; 31%
11
69%
a) Acha inviável cumpriras normas e obrigações
legais .
b) Cumpre a maioria dasnormas e obrigaçõeslegais .
c) Tem as normas eobrigações legais comoprioridade.
Figura 3- Quanto a obrigações Legais
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Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.
A figura 3 mostra que 69% das empresas entrevistadas têm como prioridade em sua
administração, cumprir as normas e obrigações legais, fato que evidencia a preocupação
destas empresas em não infringir as leis e afiança a busca por melhorias relatada na questão
anterior, bem como, é reflexo do conhecimento de que a empresa deve procurar “andar na
linha” para não sofrer nenhum prejuízo advindo de multas e/ou sansões legais. Nenhuma das
empresas participantes do estudo afirma que é inviável cumprir as normas e obrigações legais
e, 31% (5 empresas) garante que cumpre a maioria das normas e obrigações legais.
3) Ética, para mim, é:
0
0%2
13%
14
87%
a) um conceito a indaabstrato.
b) fáci l de ser entendida,porém di fíci l de ser apl icada.
c) a base de fundamentaçãodo relacionamento humano.
Figura 4 - Quanto à Ética
Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.
Novamente, como mostra a figura 4, nenhuma empresa afirma o desconhecimento do
conceito de Ética, porém, duas empresas participantes da pesquisa (13%) garantem que o
conceito de Ética é fácil de ser entendido, mas difícil de ser aplicado. A grande maioria das
empresas entrevistadas (87%, 14 empresas) afirma que um ambiente onde há Ética é a base de
fundamentação do relacionamento humano.
4) Em relação à forma de lidar com as pessoas na minha
empresa:
0; 0%
3; 19%
13
81%
a) Trato cada uma comomerece ser tratada.
b) Busco tratar a todas de
maneira s imi lar para nãogerar confl i tos .
c) Busco identi ficar asnecess idades de cada
funcionário e atendê-lassempre que poss ível .
Figura 5 - Quanto à forma de lidar com as pessoas
Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.
A quarta questão (figura 5) mostra que a maioria (81%) tenta identificar as necessidades de
cada funcionário e atendê-las sempre que possível, isso revela que as empresas têm a
preocupação de manter seus funcionários satisfeitos com a política interna da empresa e
garantir um ambiente de trabalho agradável e harmônico.
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Quanto ao meio ambiente (figura 6) apenas uma empresa afirmou não fazer nada a respeito
deste tema, mesmo preocupando-se. O restante (94%) afirma que procura respeitar o meio
ambiente e incentivar os colaboradores a fazerem o mesmo.
5) Sobre o meio ambiente:
0; 0% 1; 6%
15
94%
a) Di fici lmente penso
sobre isso.
b) Preocupo-me com isso,
mas não tenho fei to nadaa respeito.
c) Procuro respeitar o meioambiente e incentivooutros a fazer o mesmo,com soluções práticas
Figura 6 – Quanto ao meio ambiente
Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.
6) Quando me relaciono com meus fornecedores:
0; 0%
1; 6%
15; 94%
a) Constantemente tenho
confl i tos e sempre mes into prejudicado.
b) Tenho uma relaçãoamigável .
c) Busco fornecedores quesejam meus parceiros ,
tenham princípioss imi lares aos meus econtribuam para meunegócio.
Figura 7 - Quanto à relação com fornecedores
Fonte Pesquisa de Campo, 2010.
A sexta questão (Figura 7) mostra que a maioria das empresas busca fornecedores que
contribuam com o seu negócio de forma a alavancar uma parceria baseada em princípios
comuns. Apenas uma empresa afirma ter apenas uma relação amigável com os seus
fornecedores e, nenhuma empresa assinalou a alternativa que diz entrar em constante atrito
com os fornecedores e sentir-se, assim, prejudicado.
A relação com fornecedores passou de meramente compra e tornou-se parceria. As empresas
que buscam agir desta forma, certamente, terão retorno considerável.
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8
7) Em relação aos meus clientes ou consumidores:
0
0%
6
38%
10
62%
a) Os cl ientes sãoimportantes , mas éimposs ível agradá-los .
b) Procuro cons iderar oscl ientes ao tomar minhasdecisões .
c) Trato meus cl ientescomo eu gostaria de ser
tratado por meusfornecedores .
Figura 8- Quanto à relação com os clientes e consumidores
Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.
Quando questionados sobre a relação com os consumidores/clientes, 10 empresas (62%)
afirmam que o tratamento é baseado na recíproca e, 6 empresas (38%) consideram a clientela
na tomada de decisões (Figura 8).
Na figura 9, com base em três frases, pré-estruturadas, a opinião das empresas ficou bastante
diversificada. A maioria (9 empresas, 56%) afirma que gostaria se uma pessoa dissesse a um
funcionário que procura um emprego em sua empresa, provavelmente, neste caso, levou-se
em consideração o fato de que, caso existam pessoas interessadas em trabalhar na empresa, a
relação com a comunidade é de prestígio. As empresas que afirmam que gostariam de ser
lembradas pelo progresso que trouxeram ao instalarem-se na cidade/comunidade, foram 4
(25%) dos entrevistados. E, 3 empresas (19%) afirmam que a torcida por um crescimento,
mesmo que acarrete a saída da empresa do local onde está instalada (comunidade/cidade), é a
melhor frase a ser ouvida.
8) Se eu pudesse ouvir o que as pessoas da comunidade dizem
a respeito de minha empresa, certamente seria uma destas frases:
3
19%
9
56%
4
25% a) "Torço para que elesprogridam muito e semudem para outro lugar!”
b) "Zé! Se forem contratara lguém na empresa emque trabalha, você meavisa , hein?"
c) "As coisas melhorarammuito depois que opessoal da (...) chegou poraqui!"
Figura 9- Quanto à relação com a comunidade
Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.
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9
9) Em época de eleições, na minha empresa:
2
13%
4
25%
10
62%
a) É proibido discutir pol ítica… Jábastam as encrencas por causa defutebol!
b) As pessoas têm l iberdade para
divulgar "santinhos" dos candidatosque quiserem.
c) Procuro conscientizar os funcionáriose a comunidade da importância dovoto, e quando poss ível organizamosdebates sobre o assunto
Figura 10 - Quanto à relação com a política
Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.
A nona questão (Figura 10) avalia a relação das empresas com os funcionários em época de
eleição, ou seja, avalia a relação da empresa com a política. A maioria das empresas
entrevistadas (62%, 10 empresas) afirma que procura conscientizar os funcionários sobre a
importância de um voto pensado e, também, quando possível procura organizar debates sobre
o assunto. Existem duas respostas que afirmam ser proibido discutir política em ambiente de
trabalho, para evitar problemas e discussões. E, em 4 empresas (25%) os funcionários e
membros da comunidade podem distribuir livremente propagandas de seus candidatos.
Numa análise global destas nove questões o que se pode observar foi que, por ter optado pelas
respostas "c", a maioria das empresas já caminha bastante na trilha da Responsabilidade
Social Empresarial (talvez nem percebessem). Nos casos de respostas com as letras "a" e "b",
em que o administrador gostaria de ter respondido com a letra "c", é sinal de que já se está
refletindo sobre a RSE.
Porém, existem casos em que se acredita firmemente que a letra "a" é sempre a melhor
resposta. Recomenda-se uma busca por informações sobre o novo contexto do mundo dos
negócios, no qual as empresas estão inseridas, com o material publicado pelo Instituto Ethos e
pelo SEBRAE.
Se a empresa já está familiarizada com o tema da Responsabilidade Social Empresarial, um
olhar mais detalhado sobre as práticas que vêm sendo adotadas e um planejamento orientado
para a melhoria e o aperfeiçoamento das ações empresariais poderão ajudar a evoluir mais
rapidamente.
Como sabemos, o planejamento aborda as decisões que devemos tomar HOJE para alcançar
o resultado futuro desejado e indica as ações que deverão ocorrer dentro de um período de
tempo, para que se possa chegar ao objetivo.
Passa-se, neste momento, para a análise e interpretação das 09 questões respondidas pelas
empresas participantes deste estudo.
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Estas questões foram divididas em sete grandes temas: (1) Valores e transparência; (2)
Público interno; (3) Meio ambiente; (4) Fornecedores; (5) Consumidores/clientes; (6)
Comunidade; e, (7) Governo e sociedade.
6.1 Análise do Desempenho Global
Para a análise do desempenho global da empresa, deve-se considerar o TOTAL GERAL
alcançado pela soma das notas dos temas na Ficha de Avaliação (máximo de 70 pontos). Essa
nota posicionará a empresa quanto a sua realidade em relação à Responsabilidade Social
Empresarial. Dessa forma, avaliações anuais indicarão a evolução da empresa a partir dos
resultados alcançados.
De 0 a 10 pontos: A empresa guarda grandes oportunidades de melhoria, pois ainda não
possui uma gestão voltada para a Responsabilidade Social Empresarial. A ferramenta
utilizada vai auxiliá-la a planejar uma forma mais estruturada de aumentar a qualidade e a
extensão das ações voltadas para a RSE.
De 11 a 35 pontos: A empresa já realiza ações voltadas para a Responsabilidade Social
Empresarial. Fazer uma análise mais detalhada da ferramenta utilizada verificando em quais
temas obteve pontuação mais alta e o que contribuiu para esse resultado.
De 36 a 60 pontos: A empresa já assimilou os conceitos da RSE e tem clareza dos
compromissos necessários para uma atuação socialmente responsável. Esses compromissos
devem estar trazendo aspectos positivos para o negócio, por meio de um relacionamento mais
próximo e produtivo com as partes envolvidas (governo e sociedade, comunidade, público
interno, clientes, fornecedores). Nessa etapa, a empresa possui maturidade para aprofundar
alguns aspectos dessa atuação.
De 61 a 70 pontos: A empresa está inteirada dos temas emergentes de gestão e utiliza a
Responsabilidade Social Empresarial para atingir seus objetivos. Nesse estágio, torna-se
viável a busca de parcerias e de alianças intersetoriais como forma de potencializar a atuação
da empresa e adquire importância a sistematização de conhecimentos como meio de colaborar
com outras empresas.
Tão importante quanto coletar os dados é saber como analisá-los e interpretá-los. Os objetivos
do estudo serão alcançados com a coleta, o tratamento e, posteriormente, com a interpretação
dos dados. Para isso foram utilizadas as tabelas disponibilizadas no instrumento de coleta de
dados.
As questões apresentadas na ferramenta Indicadores Ethos–Sebrae de Responsabilidade
Social Empresarial para Micro e Pequenas Empresas são auto-avaliadoras, e determina a
pontuação para cada questão, variando de 0 a 3 pontos, conforme se segue:
Tabela 1 – Pontuação para cada questão
Resposta Pontuação
Não 0 ponto
Em parte 1 ponto
Em grande parte 2 pontos
Sim 3 pontos
Fonte: Indicadores Ethos-Sebrae de Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequenas Empresas
Cada tema pode alcançar a pontuação máxima descrita abaixo, de acordo com o número de
questões do tema:
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Tabela 2 – Pontuação Máxima
Tema Pontuação Fator de correção Pontuação Máxima
Valores e transparência 12 pontos 0,833 10 pontos
Público interno 24 pontos 0,370 10 pontos
Meio ambiente 12 pontos 1,110 10 pontos
Fornecedores 12 pontos 0,677 10 pontos
Clientes/Consumidores 15 pontos 0,833 10 pontos
Comunidade 24 pontos 0,417 10 pontos
Governo e sociedade 12 pontos 0,833 10 pontos
Total 111 pontos 0,630 70 pontos
Fonte: Indicadores Ethos-Sebrae de Responsabilidade Social Empresarial para Micro e Pequenas Empresas
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12
10,00
20,56
21,87
22,82
26,06
27,14
27,21
27,28
27,96
35,00
36,99
40,10
40,76
41,26
42,00
45,37
45,69
52,93
60,00
70,00
0,00 5,00 10,00 15,00 20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00 50,00 55,00 60,00 65,00 70,00
Ind. Ethos/Sebrae 0-10 Pontos
E1
E 16
E 13
E 11
E 5
E 4
E 8
E 9
Ind. Ethos/Sebrae 11-35 Pontos
E 12
E 6
E 10
E 3
E 14
E 7
E 15
E 2
Ind. Ethos/Sebrae 36-60 Pontos
Ind. Ethos/Sebrae 61-70 Pontos
Nota do Tema
Emp
resa
s
Total Geral
Figura 11 – Gráfico da Pontuação Geral das Empresas
Fonte: Pesquisa de Campo, 2010.
De modo geral (figura 11) as empresas que fizeram parte da pesquisa sobre Responsabilidade
Social Empresarial mantiveram-se com pontuação abaixo do índice que poderiam alcançar,
não chegando ao índice acima de 61 pontos (de 61 a 70 pontos) que consideraria que a
empresa está inteirada dos temas emergentes de gestão e utiliza a Responsabilidade Social
Empresarial para atingir seus objetivos – nesse estágio, torna-se viável a busca de parcerias e
de alianças intersetoriais como forma de potencializar a atuação da empresa e adquire
importância a sistematização de conhecimentos como meio de colaborar com outras
empresas.
Metade das empresas cotadas para a pesquisa ficou entre 36 e 60 pontos (E12, 36,99; E6,
40,10; E10, 40,76; E3, 41,26; E14, 42,00; E7, 45,37; E15, 45,69 e E2, 52,93) o que indica que
as empresas já assimilaram os conceitos da RSE e tem clareza dos compromissos necessários
para uma atuação socialmente responsável. Por meio destes compromissos devem-se esperar
aspectos positivos para os negócios, por meio de um relacionamento mais próximo e
produtivo com as partes envolvidas (governo e sociedade, comunidade, público interno,
clientes, fornecedores). Nessa etapa, as empresas possuem maturidade para aprofundar alguns
aspectos dessa atuação.
A outra metade das empresas ficou com pontuação que vai de 11 a 35 pontos (E1, 20,53; E16,
21,87; E13, 22,82; E11, 26,06; E5, 27,15; E4, 27,21; E8, 27,28 e E9, 27,96) o que indica que
XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial Belo Horizonte, MG, Brasil, 04 a 07 de outubro de 2011.
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as empresas já realizam ações voltadas para a Responsabilidade Social Empresarial. Deve-se,
então, fazer uma análise mais detalhada da ferramenta utilizada verificando em quais temas
obteve pontuação mais alta e o que contribuiu para esse resultado. Nenhuma das empresas
envolvidas na pesquisa ficou na faixa de pontuação que vai de 0 a 10 pontos, o que vale
afirmar que nenhuma das empresas ainda não possui uma gestão voltada para a
Responsabilidade Social Empresarial.
7. Considerações Finais
Ao concluir o estudo de caso fica clara a importância do envolvimento das empresas com a
Responsabilidade Social Empresarial (RSE) – para o mundo que se apresenta: globalizado,
competitivo e de rápidas mudanças, as empresas são obrigadas a buscar novas alternativas de
gestão para adaptar-se à nova realidade.
Neste viés, o conceito de RSE vem se consolidando de forma multidimensional e sistêmica
perpassando todos os níveis e operações do negócio e abrangendo, inclusive, a relação com os
interlocutores da empresa.
Como resultado da pesquisa observou-se que as empresas envolvidas na pesquisa têm muito
que melhorar no que se refere à RSE, porém, é importante salientar que todas demonstraram
já conhecer o assunto e sua importância.
Com tudo, a responsabilidade social acrescenta valor às organizações; ao desenvolver
adequadamente suas atividades sociais a empresa passa ter uma imagem positiva, destacando-
se na sociedade onde atua, e dentre o setor do qual faz parte.
Importa ressaltar que, este estudo alavanque melhorias no entendimento da importância do
tema proposto e que sirva como ponto de partida para futuras pesquisas.
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