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Retratos de uma Caminhada2009 a 2012
Retratos de uma Caminhada2009 a 2012
Sudeste/BrasilOutubro/2012
Expediente
Presidenta da República: Dilma Rousseff
Ministério do Trabalho e EmpregoMinistro de Estado do Trabalho e Emprego: Carlos Daudt BrizolaSecretário Executivo: Paulo Roberto dos Santos Pinto
Secretaria Nacional de Economia SolidáriaSecretário Nacional de Economia Solidária: Paul Israel SingerSecretário Adjunto: Roberto Marinho Alves da SilvaChefe de Gabinete: Daniela Gomes MetelloDiretor do Departamento de Estudos e Divulgação: Valmor SchiochetDiretor do Departamento de Fomento à Economia Solidária: Manoel Vital de Carvalho FilhoCoordenadora-Geral de Promoção e Divulgação: Regilane Fernandes da SilvaCoordenador-Geral de Comércio Justo e Solidário: Antônio Haroldo Pinheiro MendonçaCoordenador-Geral de Fomento à Economia Solidária: Ary Moraes Pereira
União Brasileira de Educação e Ensino – UBEEInstituto Marista de Solidariedade – IMSDiretor-Presidente: Wellington Mousinho de MedeirosDiretor Vice-Presidente: José Wagner Rodrigues da CruzDiretor-Secretário: Ataíde José de LimaDiretor-Tesoureiro: José Augusto AlvesDiretores Conselheiros:Adalberto Batista AmaralAtaíde José de LimaRenato Augusto da Silva
Superintendente de Organismos Provinciais: Humberto Lima GondimSuperintendente de Operações Centrais: Artur Nappo Dalla LiberaSuperintendente Socioeducacional: Dilma Alves RodriguesGerente Social: Cláudia Laureth FaquinoteCoordenação IMS: Shirlei A. A. Silva
Equipe responsável pela execução do projeto CFES-SECarmem Regina Teixeira GonçalvesEllen Cristina de Paula VidalFabiana Teixeira Eustáquio Azeredo dos SantosRizoneide Souza AmorimRoseny de AlmeidaSérgio Augusto de RezendeWilson Roberto FernandesDeborah Lago Frazão
Equipe responsável pela redação, levantamento e análise dos dados da publicaçãoCarmem Regina Teixeira GonçalvesEllen Cristina de Paula VidalFabiana Teixeira Eustáquio Azeredo dos SantosIgor Assaf MendesRoseny de Almeida
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Agradecimento
Caros(as) amigos(as) e parceiros(as) do CFES-Sudeste
É com muita alegria, mas também com certa nostalgia, que entregamos a vocês o nosso relatório consolidado Retratos de uma caminhada: 2009 a 2012.
Agradecemos a parceria que tivemos com cada coletivo, cada pessoa amiga que nos ajudou a fazer deste projeto um sonho e, agora, deste sonho, uma realidade que fica na forma deste relatório consolidado.
Agradecemos a cada militante, pois a vida na Economia Solidária somente é possível com militância, com garra e determinação. Foram muitos os momentos difíceis, momentos que chegamos a pensar que não era este o caminho, que seria melhor fazer outra coisa, através da qual iríamos contribuir melhor ou de outra forma. Mas também somos militantes, e o poeta disse que um mais um é sempre mais que dois. E na soma de esforços e persistência fomos vencendo os entraves, ora da burocracia, ora da falta de paciência com os processos históricos.
Entretanto, também foi um processo riquíssimo e muita gente boa nos animou na caminhada. Muitas riquezas e produção de saberes e sentidos que nos engradecem. Esta experiência, que aqui apresentamos em “Retratos de uma caminhada 2009-2012”, foi também um caldeirão de produção, de saberes, de amizades, de risos e riquezas. A sistematização, que gerou tantas outras sistematizações, e mesmo a sistematização da sistematização, e daí o Projeto Político Pedagógico. O Projeto Político Pedagógico, quantas idas e vindas, quantas voltas e contribuições. Aqui vale o agradecimento carinhoso à Amelinha, que, mesmo com milhões de questões a serem encaminhadas, encontrou um tempo para uma olhada atenta e uma contribuição valorosa que muito enriqueceu o nosso processo.
Então, amigos e amigas, aproveitamos a oportunidade para agradecer de coração esse tempo de parceria e nos colocamos à disposição para outros sonhos a serem sonhados.
Neste relatório, vocês vão encontrar informações relevantes sobre o processo de construção do Centro de Formação em Economia Solidária da Região Sudeste, a importância do percurso que definimos coletivamente percorrer. Muitos vão se encontrar nos retratos que fomos compondo ao longo do tempo, outros vão ver reveladas suas falas ou suas práticas, mas também vão encontrar gente do Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro). Vão passar diante dos seus olhos seminários, cursos, oficinas e todos os momentos ricos de trocas, enfim, gente de todas as cores e matizes, identidades e culturas expressas nos olhares e gestos. Mas vão encontrar também alguns números que nos ajudam a entender o significado e a importância do recurso público que foi administrado pela UBEE e que realizamos em parceria. E também o tamanho do desafio do que temos que ajudar a consolidar, que é formação em Economia Solidária, ainda uma novidade para o mundo da educação, mas muitas vezes tão comum na vida do nosso povo.
Enfim, somos gratas(os) a todas(os).
Atenciosamente,
Coordenação da UnidadeIMS
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“Amigo é coisa pra se guardarNo lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam nãoMesmo esquecendo a canção
E o que importa é ouvirA voz que vem do coração
Pois seja o que vierVenha o que vier
Qualquer dia, amigo,Eu volto pra te encontrar
Qualquer dia, amigo,A gente vai se encontrar”
Milton Nascimento, Fernando Brant
Paulo Freire, 1997
Apresentação
Chegamos ao final do projeto Centro de Formação em Economia Solidária da Região Sudeste – CFES/SE, projeto voltado para a construção e consolidação de processos metodológicos para a formação de educadoras e educadores em Economia Solidária.
Neste momento de conclusão do projeto, sentimos a necessidade de “prestar contas” ao movimento de Economia Solidária e ao nosso financiador, Ministério do Trabalho e Emprego, na figura da Secretaria Nacional de Economia Solidária, que delegou ao Instituto Marista de Solidariedade a difícil tarefa de implantar e executar um projeto de educação com e para a Economia Solidária tão ousado como foi o CFES.
Queremos mostrar a você, leitora e leitor, um pouco do que produzimos, os caminhos que percorremos, com quem partilhamos as nossas propostas e sonhos, como planejamos e executamos o Projeto CFES.
Ao ler “Retratos de uma caminhada: 2009 a 2012”, você vai encontrar: que tipo e quais atividades realizamos. Onde conseguimos chegar. Que público atingimos. Que suporte político-teórico tivemos para fazer as nossas reflexões. Como realizamos as sistematizações. Que produtos conseguimos gerar com nossas reflexões. Que recursos financeiros foram aportados.
Essa caminhada foi com os Fóruns Estaduais de Economia Solidária (Fórum Mineiro de Economia Popular Solidária, Fórum de Cooperativismo Popular do Rio de Janeiro, Fórum Paulista de Economia Solidária e Fórum de Economia Popular Solidária do Espírito Santo e seus respectivos Coletivos Estaduais de Formação). Sem esse mutirão solidário não teríamos conseguido chegar aonde chegamos.
Nessa caminhada, aprendemos muito, resignificamos as nossas atitudes e levamos muitos ensinamentos capazes de requalificar a nossa prática e avançar na nova etapa do CFES, que daremos início em 2013 com a Rede CFES – Rede Nacional de Centros de Formação e Apoio a Assessoria Técnica em Economia Solidária.
Boa leitura!
Instituto Marista de Solidariedade
“... sem sequer poder negar a desesperança como algo concreto e sem desconhecer as razões históricas, econômicas e sociais que a explicam, não entendo a existência humana e a necessária luta para fazê-la melhor, sem esperança e sem sonho”.
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Índice
O que é o Projeto CFES
Atividades realizadas
Perfil dos educadores(as) de Economia Solidária
Publicações e conteúdos trabalhados
Gestão Político-metodológica e Financeira
Galeria de Fotos
5
6
10
31
41
45
62
Centro de Formação em Economia Solidáriada Região Sudeste (CFES-SE) 2009-2012
1 – O que é o Projeto CFES
Os Centros de Formação em Economia Solidária (CFESs), instalados no Brasil a partir de 2008/2009, foram criados por uma demanda do movimento de Economia Solidária. O debate sobre a necessidade de políticas públicas voltadas para a formação aparece em diversos espaços de discussão e deliberação do Fórum Brasileiro de Economia Solidária.
Em 2003, no Governo Lula, foi criada a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), sob a coordenação de Paul Singer. Para dar resposta às reivindicações do movimento de Economia Solidária, a SENAES/MTE lança edital em 2008 para criação de 6 Centros de Formação em Economia Solidária. Os diversos setores com políticas voltadas para a Economia Solidária se juntam para construir propostas para os Centros de Formação. No caso da Região Sudeste, o Instituto Marista de Solidariedade (IMS) foi o executor do projeto, contando com 22 instituições coparticipantes, como pode ser verificado abaixo:
6
1. Escola Sindical 7 de Outubro2. UFRM/NESTH – Universidade Federal de Minas Gerais – Núcleo de Estudos sobre o Trabalho Humano3. APJ – Aprender Produzir Juntos 4. Cáritas Brasileira – Regional MG 5. UFSJ – Universidade Federal de São João Del-Rey 6. GRAAL – O Movimento do Graal no Brasil
1. Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – IBASE2. CAPINA – Cooperação e Apoio a Projetos de Inspiração Alternativa 3. PACS – Instituto Políticas Alternativas Para o Cone Sul 4. ASPLANDE – Assessoria & Planejamento para o Desenvolvimento 5. Centro de Direitos Humanos Dom Adriano Hipólito da Diocese de Nova Iguaçu
1. ITCP/USP – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade de São Paulo 2. ANTEAG – Associação Nacional dos Trabalhadores e Empresas de Autogestão 3. Instituto Kairós – Ética e Atuação Responsável
1. AEC – Associação de Educação Católica do Espírito Santo 2. UFES – Universidade Federal do Espírito Santo 3. ARTIDEIAS – Associação de Artesão Ateliê de Ideias4. Cáritas Arquidiocesana de Vitória 5. CDDH – Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Serra 6. Latu Sensu – Cooperativa Multidisciplinar de Serviços em Assessoria, Consultoria, Planejamento, Execução do Projeto, Formação e Capacitação Profissional 7. MOVIVE – Movimento Vida Nova Vila Velha 8. Centro de Cultura Guananira
MG
ES
SPRJ
No processo, alguns parceiros se envolveram mais, outros menos, e novos parceiros aderiram ao projeto. Contamos com diversas Entidades de Apoio e Fomento (EAF), Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) e Fóruns Municipais e Estaduais de Economia Solidária. Ao final do projeto, tínhamos o seguinte quadro:
7
1. APJ – Aprender Produzir Juntos2. Cáritas Brasileira Regional Minas Gerais3. Escola Sindical 7 de Outubro4. Instituto Estadual Santo Dias/Pastoral Operária de Minas Gerais5. O Movimento do Graal no Brasil6. ITCP – UNIMONTES – Universidade Estadual de Montes Claros7. UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais/ NESTH – Núcleo de Estudos Sobre o Trabalho Humano8. Conselho Nacional das Igrejas Cristãs de Minas Gerais (CONIC-MG) 9. Vicariato Episcopal para a Ação Social 10. Moradia e Cidadania
1. Coletivo de Formação do Rio de Janeiro2. FCP/RJ – Fórum de Cooperativismo Popular do Rio de Janeiro
1. AEC – Associação de Educação Católica do Espírito Santo2. Ateliê de Ideias3. Cáritas Arquidiocesana de Vitória4. Cáritas Brasileira Regional Espírito Santo5. CDDH – Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Serra6. ITEES – UFES – Incubadora Tecnológica de Empreendimento de Economia Solidária – Universidade Federal do Espírito Santo7. Latu Sensu – Cooperativa Multidisciplinar de Serviços em Assessoria, Consultoria, Planejamento, Execução do Projeto, Formação e Captação Profissional8. Movive – Movimento Vida Nova Vila Velha
1. ANTEAG – Associação Nacional dos Trabalhadores e Empresas de Autogestão2. ATIPA – Associação dos Trabalhadores de Itaim Paulista e Parque Paulistano3. Grife Criolê4. Estilo e Raça5. Instituto Kairós – Ética e Atuação Responsável6. ITCP – USP – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade de São Paulo7. ITCP – Ufscar – Incubadora Regional de Cooperativas Populares da Universidade Federal de São Carlos8. MCG Eventos9. NESOL – USP – Núcleo de Economia Solidária da Universidade de São Paulo10. Prefeitura Municipal de Carapicuíba11. Prefeitura Municipal de Guarulhos12. Prefeitura Municipal de Osasco13. Prefeitura Municipal de Santo André
MG
ES
SPRJ
Essa mesma experiência aconteceu nas cinco regiões do Brasil. No Sudeste e nas demais regiões foram instalados 6 (seis) Centros de Formação no Brasil, sendo 5 (cinco) regionais e 1 (um) nacional, este último com papel de articular os CFESs regionais. Os projetos CFESs foram executados por EAFs, com experiência em formação para a Economia Solidária.
CFES Regional do SUDESTECompreende as seguintes Unidades da Federação:
São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.Executado pelo Instituto Marista de Solidariedade (IMS).
CFES Regional do SULCompreende as seguintes Unidades da Federação:Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.Executado pela UNISINOS.
CFES Regional do NORDESTECompreende as seguintes Unidades da Federação:Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio
Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão.Executado pela Universidade Federal Rural de
Pernambuco (UFRPE).
CFES Regional da AMAZÔNIA Compreende as seguintes Unidades da Federação:Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Pará e Tocantins.Executado pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
CFES Regional do CENTRO-OESTECompreende as seguintes Unidades da Federação:Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.Executado pela Escola Centro-Oeste de Formação da CUT (ECO-CUT).
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CFES Nacional Executado pela Cáritas Brasileira
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Constituir um Centro de Formação de Educadores(as) e Gestores(as) Públicos que atuam junto aos empreendimentos de Economia Solidária, potencializando a sustentabilidade, a dimensão emancipatória e o poder de articulação de diferentes iniciativas.
Objetivo do CFES
Público Prioritário
- Contribuir para o fortalecimento dos empreendimentos econômicos solidários por meio da ampliação e qualificação de educadores(as) em Economia Solidária.
- Favorecer a ampliação quantitativa e o aperfeiçoamento qualitativo de programas, projetos e ações de formação, qualificação social e profissional e de processos de alfabetização e elevação de escolaridade de trabalhadores(as) da Economia Solidária.
- Produzir, sistematizar e disseminar metodologias, conteúdos de formação, materiais pedagógicos e informativos sobre Economia Solidária, em linguagem clara e que atenda as especificidades da Economia Solidária.
- Fornecer subsídios à construção da Política Nacional de Formação e Assessora Técnica para Economia Solidária, a Cargo do Comitê Temático de Formação e Assistência Técnica do Conselho Nacional de Economia Solidária.
- Contribuir para articulação de educadores(as) em Economia Solidária na perspectiva da formação de Rede Regional e Estaduais de Educadores(as) em Economia Solidária.
- Educadoras e Educadores em Economia Solidária compreendendo os trabalhadores(as) de EES que assumem tarefas formativas, lideranças de base, agentes comunitários de desenvolvimento, profissionais de organizações da sociedade civil que atuam com assessoria, apoio e fomento aos EESs.
- Educadores populares que atuam diretamente com a educação, qualificação social e profissional e formação em Economia Solidária nas suas várias modalidades.
- Gestores(as) públicos que atuam com políticas, programas e ações de Economia Solidária.
- Membros de Conselhos de Políticas Públicas de Trabalho e Emprego, de Desenvolvimento Territorial Sustentável, de Economia Solidária e de áreas afins.
Objetivos Específicos
Oficinas Locais Oficinas Locais Oficinas Locais Oficinas Locais
2 – Atividades Realizadas
O Projeto CFES Sudeste foi implementado, considerando cinco tipos de atividades, sendo duas destas relativas à gestão político-metodológica do Projeto: Reuniões do Conselho Gestor Regional e Reuniões dos Coletivos Estaduais de Formação.
As demais atividades eram de caráter formativo: Cursos e Seminários Regionais, Cursos Estaduais e Oficinas Locais/Municipais.
O CFES-Nacional cuja competência era da Cáritas Brasileira, tínhamos cursos, oficinas e seminários nacionais com temáticas de interesse de todos os Centros de Formação Regionais, tais como: Projeto Político-Pedagógico, Sistematização, Políticas Públicas, Economia Solidária e autogestão, entre outros. O CFES Nacional constituiu-se muito mais como espaço de socialização dos debates regionais e troca de experiências de todas as regiões do Brasil do que propriamente com a atribuição de promover cursos, embora haja uma dimensão educativa nas trocas de experiências.
10
Cursos | SemináriosRegionais
Cursos EstaduaisMG
Cursos EstaduaisES
Cursos EstaduaisSP
Cursos EstaduaisRJ
A seguir, apresentamos um quadro que traz as atividades que estavam previstas no projeto e as atividades que foram realizadas ao longo da execução do projeto.
11
AtividadesPrevistas PrevistasRealizadas Realizadas
Carga horária Público
6 Reuniões de Articulação Regionalde Formadores(as) (ConselhoGestor Regional)
24 Reuniões de ArticulaçãoEstaduais de Formadores(as)(Coletivo estadual de Formação)
24 Cursos Estaduais de Formaçãoem Economia Solidária
60 Oficinas Locais de Formaçãoem Economia Solidária
63 Oficinas Locais de Formaçãoem Economia Solidária
26 Cursos Estaduais de Formaçãoem Economia Solidária
6 Cursos Regionais de Formaçãoem Economia Solidária
2 Cursos Regionais de Formaçãoem Economia Solidária – INCRA
1 Curso Regionais de Formaçãoem Economia Solidária – INCRA
7 Cursos Regionais de Formaçãoem Economia Solidária
33 Reuniões de ArticulaçõesEstaduais de Formadores(as)(Reuniões dos Coletivos Estaduaisde Formação)
72h 144h 102 138
288h 396h 480 628
240h 280h 240 307
576h 624h 960 903
960h 1008h 1.200 1.628
80h 40h 80 28
12 Reuniões de Articulação Regionalde Formadores/as e EquipeMetodológica Regional (ConselhoGestor Regional) presenciais evideoconferências
Previsto Realizado
Atividades
Total
Previstas PrevistasRealizadas Realizadas
Carga horária Público
1 Seminário Regional Assessoria Técnica e Economia Solidária
3 Seminários Regionais deEconomia Solidária e PNQ
2 Seminários Regionais deSistematização
1 Seminário Regional Assessoria Técnica e Economia Solidária 24h 24h 30 38
72h
48h 76
90
Previsto Realizado
1 Seminário Regional de Articulaçãoe Integração de Ações emEconomia Solidária
1 Encontro da Rede deEducadores(as) em EconomiaSolidária
1 Seminário Final: Encontro Regionalda Rede de Formadores
126 atividades 148 atividades 2.312h 2.644h 3.182 3.894
24h 25
24h 93
32h 30
12
13
Veja no mapa abaixo as cidades onde o CFES Sudeste conseguiu chegar.
MG
ES
SP RJ
Rio de Janeiro
Vitória
Belo Horizonte
São Paulo
MaríliaBastos
São CarlosHortolândia
Juiz de Fora
Nova Iguaçu
Niterói
Mesquita
São Gonçalo
São João do Meriti
PinheiralGuaxupé
Barroso
Caldas
ContagemBetim
São Sebastiãodas Águas Claras
Jequitinhonha
Montes ClarosParacatu
Carlos Chagas
Serra
Cachoeirodo Itapemirim
JacaraípeCariacica
Linhares
Colatina
Vila Velha
Viana
Marataízes
São Mateus
Brasilândiade Minas
Buritizeiro
Uberaba
Uberlândia GovernadorValadares
São Josédo Rio Preto
Campinas
CubatãoEmbu-Guaçu
Santo André
Guararema
Itanhaém
BotucatuBauru
Cananéia
Atividades Regionais (Cursos eSeminários)
Reuniões de Articulação Regionalde Formadores(as) (ConselhoGestor Regional)
Cursos Estaduais de Formação emEconomia Solidária
Reuniões de Articulação Estaduaisde Formadores(as) (ColetivoEstadual de Formação)
Oficinas Locais de Formação emEconomia Solidária
9%10%
17%
22%
42%
14
Participação nas Atividades Educativas do CFES – 2009 a 2012
Estado
Total de Participações 1.684 1.138 336 163 3.340
Espírito Santo 441 347 121 56 965
EES EAF PPES Outros Total
Minas Gerais 440 271 72 41 843
Rio de Janeiro 425 150 42 15 632
São Paulo 378 370 101 51 900
Atividades Regionais
Na primeira reunião do Conselho Gestor Regional, foi deliberado pela criação de uma Equipe Metodológica Regional (EMR), composta da assessoria pedagógica do Projeto CFES (Roseny de Almeida e Débora Lago Frazão) e representações estaduais do Conselho Gestor Regional. A função dessa EMR era propor temáticas e metodologias a serem trabalhadas nas atividades formativas regionais em diálogo com os estados.
O público das atividades regionais é composto de representações dos quatro estados da Região Sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Inicialmente o Curso Regional era de 20 horas cada, mas avaliou-se durante o processo que os recursos financeiros seriam otimizados se ampliássemos a carga horária. Assim, a partir do segundo curso, passamos a realizá-los com 40 horas.
Os dois primeiros Cursos Regionais ocorridos BH (MG) – Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ) foram planejados para públicos diferentes, tendo como objetivo formar educadoras e educadores para potencializarem a Economia Solidária. Entretanto, a partir do terceiro curso, constatou-se a necessidade de um processo continuado de formação, garantindo, assim, carga horária maior com o mesmo público e a discussão da proposta de um Projeto Político-Pedagógico para a Economia Solidária.
O lançamento do CFES, em 5 de junho de 2009, ocorreu concomitante ao primeiro módulo do Curso Regional.
Deborah Lago Frazão esteve temporariamente no Projeto CFES, de 03/11/2009 a 04 de 07 de 2011.2
15
Onde e Quando
Onde e Quando
Quem participou
Quem participou
Cursos Regionais
A prática político-pedagógica nos processos educativos em Economia Solidária
Educação Popular como possibilidade de construção de uma nova sociabilidade
História e perspectivas do trabalho emancipatório rumo às transformações societárias
Constituição e Organização da Economia Solidária no Brasil
Políticas Públicas, participação cidadã e Controle Social Desenvolvimento Local e Territorial Sustentável: refletindo sobre desenvolvimento no Brasil
Visita às experiências (Território do Bem – Vitória, Território Verde Vida – Vila Velha e Território Sol – Cariacica)
O Lugar da Sistematização na Economia Solidária: O que é e para que serve
Belo Horizonte (MG)5 a 7/6/2009
Lideranças e educadores(as)de Economia Solidária
46 participantes
46 participantesVitória (ES)
28 a 30/8/2009
Formas de organização do trabalho no Brasil e Economia Solidária: Resgate histórico dos modos de produção experimentados no Brasil e introdução à Economia Solidária
Apresentação de experiências (urbanas e rurais) de Economia Solidária da Região Sudeste: SP (Grupo de Mulheres Solidárias Alimento e Vida – Assentamento Bauru/SP), ES (Costumes e Artes), RJ (Oficina do Pão) e MG (APAT – Associação dos Pequenos Produtores de Tombos)
Desenvolvimento Local, Territorial, Sustentável Solidário
Um diálogo sobre Assessoria Técnica e Educação Popular em Economia Solidária
Políticas Públicas e Economia Solidária: Apresentação de políticas públicas que potencializam a ação dos técnicos na perspectiva da Economia Solidária, junto aos acampamentos e assentamentos de reforma agrária (MDA, MDS e CONAB/MG)
Agroecologia e Economia Solidária: Visita à experiência agroecológica: Assentamento Pastorinhas (Brumadinho/MG)
Belo Horizonte (MG)23 a 27/11/2009
Técnicos do INCRA
23 participantes
16
Tema
Onde e Quando
• Identidade individual e coletiva
• O papel do(a) educador(a) em Economia Solidária
• Educação Popular: saberes necessários à prática educativa
• Sistematização: refletir sobre a prática educativa vivenciada
• Economia Solidária e Autogestão
• Visita a experiências de Economia Solidária: Complexo da Maré (Ação Comunitária do Brasil e Museu Popular) • Planejamento dos Cursos Estaduais
• Preparação e apresentação de um produto da sistematização da experiência vivenciada
Onde e Quando
17
Quem participou
Lideranças e educadores(as)de Economia Solidária
Tema
• Projeto Político-Pedagógico:
• “Esperança sem projeto é desesperança” – Paulo Freire
• Pedagogia da Autogestão: Formação das Comissões de Trabalho (comissões de Lazer/cultura, sistematização, avaliação, infraestrutura, mobilização, feira de troca)
• Como é o mundo, o Brasil e a sociedade em que vivemos?
•Qual é o mundo e o Brasil que desejamos construir?
• Que tipo de educação (formação e assessoria técnica) defendemos?
• Refletindo sobre as diretrizes para construção do Projeto Político-Pedagógico a partir das produções dos participantes e documentos previamente elaborados
• Aprofundamento teórico (processo de trabalho e processo educativo: notas sobre o “período de ouro” da educação de adultos em Portugal (Lia Tiriba); Educação e Economia Popular Solidária – mediações pedagógicas do trabalho associado (Telmo Adams) e Pedagogia do Oprimido (Paulo Freire)
• Visita à UNIFORJA (empresa recuperada pelos trabalhadores em Diadema/SP): reflexão sobre o processo de trabalho e processo educativo
• Estratégia política formativa e organicidade da rede de educadores(as)
• Identidade racial/étnica
• Identidade de gênero
• Socialização dos processos em curso das sistematizações estaduais e regional
• Sistematização: Aplicando, exercitando e discutindo as ferramentas de diálogo
• “Por um Projeto Político-Pedagógico com Classe”
• Sistematização Regional: Métodos participativos nas atividades regionais realizadas pelo CFES-SE
•Organicidade da Rede de Educadores(as) em Economia Solidária na Região Sudeste
Rio de Janeiro (RJ)16 a 20/10/2009
40 participantes
Onde e Quando
Onde e Quando
43 participantes
São Paulo (SP)18 a 22/11/2010
Onde e Quando
43 participantes
Caldas(MG)21 a 25/9/2011
Rio de Janeiro (RJ)23 a 27/9/2010
45 participantes
Macacos e Contagem (MG)15 a 19/8/2011
46 participantes
18
Quem participou
Onde e Quando
Esta atividade foi em parceria com o Centro Mutirão de Educação Popular e Economia Solidária – Sítio Rosa dos Ventos/MG
3
• Origem e fundamentos da reciprocidade e da solidariedade
• Sobre “Processos de Transformação Social"
• Planejamento: Organização das atividades de formação e encontros na Rosa dos Ventos
• Intercâmbio de saberes: Oficina com as crianças; Oficina do queijo; oficina de pintura de parede com terra
• Maria Socorro Silva (Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido / UFCG)
• Darklane Rodrigues Dias – Assistente social e assessora do deputado estadual de Minas Gerais André Quintão
• Vilênia Venâncio Porto Aguiar – doutoranda pela UNICAMP
• Marcelo Inácio de Sousa – Assessor de Comunicação do IMS
• Lia Tiriba (Universidade Federal Fluminense)
•João Roberto Lopes Pinto (IBASE)
• Roberto Marinho A. da Silva (SENAES/MTE)
• Cláudio Araújo Nascimento (Educador Popular)
• Marcos Antônio Cardoso (filósofo/historiador)
• Déborah Guerra (Marcha Mundial das Mulheres)
• Luide Verardo (ANTEAG)
• Carlos Rodrigues Brandão (Educador Popular, Psicólogo, Pedagogo e antropólogo)
• Leopoldo Thiesen (Educador Popular)
Militantes de Economia Solidáriae outros movimentos
44 participantes
Colaboradores(as)
Caldas (MG)12 a 14/11/2011
3Tema
1119
Textos de Apoio
• Introdução à Economia Solidária, Paul Singer (2002)
•Uma Conversa sobre Educação Popular – Beatriz Costa (2007)
• O que é sistematizar experiências e para que serve? Oscar Jara H. (compilação MMA 2004)
• Projeto Político-Pedagógico da Economia Solidária – reflexões do Seminário Nacional organizado pelo CFES Nacional (2010)
• Desafios da Democracia Participativa: Padrões de Relação Estado e Sociedade no Brasil (Roberto Marinho Alves da Silva) – (1997)
•Desenvolvimento local, territorial e sustentável: subsídio para discussão (Vilênia Porto) (2009)
• Cartilha: Produtos Orgânicos – O Olho do Consumidor. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2009)
• Ciência Econômica e Saber Popular: reivindicar o “popular”na economia e na educação – Lia Tiriba, (2004)
• Processo de trabalho e processo educativo: Notas sobre o “período de ouro” da educação de adultos em Portugal – Lia Tiriba, (2009)
• Educação e Economia Popular Solidária – mediações pedagógicas do trabalho associado (Ed. Ideias e Letras) – capítulo 1 – Telmo Adams, 2010
• Paulo Freire: Pedagogia do Oprimido – capítulo 1 e 2 (1987)
• As Paixões Pedagógicas – Cláudio Araújo Nascimento (2010)
• Relatório do Seminário Nacional PPPP (2010)
• Educação em Economia Solidária: Formação e Assessoria Técnica (Conferência Temática sobre Formação – 2010)
•Cartilha da I Oficina Nacional de Formação/Educação Economia Solidária (2006)
• Relatório da II Oficina Nacional de Formação/Educação Economia Solidária (2007)
• Relatório da IV Plenária Nacional de Economia Solidária e Anais da I e II Conferências Nacionais de Economia Solidária.
• Relatório do Seminário Nacional de Santa Maria (2010)
• Thompson, E.P. Prefácio. In: A Formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1987. V.1, p. 9-14
• Bogo, Ademar, O poder como cultura e identidade de classe e Mística: A força que se renova sempre, in: Identidade e Luta de Classes, Expressão Popular/Debates e Perspectivas, 2010- São Paulo (2ª. Ed)
20
Textos de Apoio
• Hall, Stuart, A identidade cultural na pós-modernidade, DP & A, Rio de Janeiro, 2000 (4ª. Ed.)
• Fragmentos de vários relatórios com discussão sobre a rede dos educadores(as) da Economia Solidária: Curso Regional Sudeste (agosto/2011), Curso Estadual SP (agosto/2011), Seminário Nacional PPPP (maio/2010) e Contribuições CFES-NE (2011)
• Conferência Temática de Etnodesenvolvimento e Economia Solidária – II Conferência Nacional de Economia Solidária – 2010 (pág. 27 a 36) – Fórum Brasileiro de Economia Solidária
• A identidade é sempre perturbada pela diferença (Marcos Antonio Cardoso – Historiador/filósofo) (2011)
• Por que o mundo é dos homens? (Autor desconhecido)
• Economia Solidária e Feminista: Reflexões em torno da autonomia econômica das mulheres (PESSOA, Cleudes; RAMOS, Jeannette e PEIXOTO, Socorro.
• As potencialidades da Economia Solidária na redução das desigualdades de gênero (Élen Cristiane Schneider/UFRGS) (2010)
• Ferramentas de Diálogo: Qualificando o uso das técnicas de DRP – Diagnóstico Rural Participativo (IEB – FARIA, Andrea e NETO, Paulo) (2006)
• Economia Solidária como práxis Pedagógica – capitulo 1 e capítulo 4 – Moacir Gadotti (2009)
• Do Desenvolvimento Agrícola ao Desenvolvimento Rural Sustentável = algumas considerações – Vilênia V. Porto Aguiar (2009)
• Autogestão: Possibilidades e Ambiguidades de um Processo Organizativo Peculiar, Leny Sato e Egeu Esteves (2002)
• O lugar da Economia Solidária na educação e o lugar da educação na Economia Solidária (Lia Tiriba) 2006
• O “Estado da Arte” do Projeto Político-Pedagógico do Sudeste – primeira versão do PPP (2011)
Seminários de Sistematização objetivanto aprofundamento teórico, elaboração de Planos de Sistematização e exercício de ferramentas de diálogo para realização das sistematizações
Onde e Quando
Onde e Quando
Onde e Quando
Quem participou
Quem participou
Quem participou
Seminários Regionais
Seminário de Integração dos Projetos e Ações de Economia Solidária com financiamento público
Pessoas vinculadas a projetos e açõescom temática de Economia Solidária
ColaboradorLuide Verardo (ANTEAG)
Seminário para discutir uma Política Nacional de Assessoria Técnica para a Economia Solidária
Belo Horizonte (MG)24 a 26/9/2009
ColaboradorMiguel Gonzales Arroyo
Educadoras e educadoresde Economia Solidária
ColaboradoraSimone Ribeiro
Vitória (ES)2 a 4/7/2010
35 participantes
Rio de Janeiro (RJ)5 a 7/11/2010
41 participantes
Educadoras e educadores envolvidos comações voltadas à assessoria técnica dos EES
38 participantes
1121
Tema
Tema
Tema
25 participantes
São Paulo (SP)14 e 15/9/2010
Onde e Quando
Onde e Quando
Quem participou
Quem participou
Educadoras e educadoresde Economia Solidária
São Paulo (SP)17 a 20/5/2012
30 participantes
Encontro da Rede de Educadoras(es) e Encerramento do Projeto CFES: socialização das sistematizações, publicações realizadas e Planejamento da Rede Sudeste
Educadoras e educadoresde Economia Solidária
93 participantes
Belo Horizonte (MG)20 e 22/7/2012
ColaboradoresLia Tiriba e Carlos
Rodrigues Brandão
Encontro da Rede de Educadores e Educadoras
22
Tema
Tema
1123
Atividades Estaduais
No âmbito dos estados ocorreram Cursos Estaduais e Oficinas locais. O público das atividades formativas estaduais e locais chegou a 3.052 pessoas, como pode ser confirmado na tabela abaixo. A participação dos EES foi a maior, principalmente nas oficinas locais, pois essas atividades eram destinadas prioritariamente para esse público. As oficinas locais eram planejadas e organizadas pelos educadores e educadoras que passaram pelo processo de formação do CFES nos Cursos Estaduais e/ou Cursos Regionais, como exercício de sua prática educativa. Esses educadores e educadoras geralmente participam dos Coletivos Estaduais de Formação e/ou Redes Estaduais de Educadores e Educadoras.
Em relação aos Cursos Estaduais, o seu planejamento, ou seja: escolha da temática, colaborados, infraestrutura, materiais didáticos, ocorreu nos Coletivos Estaduais de Formação.
Estado
Total de Participações 1.556 1.010 324 162 3.052
Espírito Santo 425 341 121 56 943
EES EAF PPES Outros Total
Minas Gerais 371 193 72 40 676
Rio de Janeiro 405 140 32 15 592
São Paulo 355 336 99 51 841
Participação nas Atividades Formativas do CFES – Cursos Estaduais e Oficinas Locais
Onde e Quando
Quem participou
24
Segue abaixo um panorama das atividades estaduais (cursos estaduais e oficinas locais):
Cursos Estaduais
Minas Gerais
• Gestão dos Empreendimentos Econômicos Solidários
•Apresentação de experiências: • ASSOART•Caminho Novo• COPABASE• COUROSIM • Sinhá Recicla• Buffet Amigos de Xica
• Aprofundamento de conceitos inerentes à prática autogestionária, buscando identificar os avanços e limites encontrados nas experiências • Educação popular como ferramenta importante para aprimorar a prática político-pedagógica dos educadores e educadoras em Economia Solidária • Foram visitados os seguintes empreendimentos: Cooperativa de Comercialização de Artesanato e Grupo Construindo o Bem Viver – Grupo de Mulheres que produzem alimentos • O exercício da prática educativa • Refletir sobre educação popular a partir das experiências vivenciadas nas oficinas locais • Discutir o modelo econômico capitalista e suas consequências na vida das pessoas • Organização do trabalho
• Introdução à economia política
• Educação popular • Educação Popular: Instrumentos e Procedimentos formativos • Finanças Solidárias e Consumo Consciente: Refletindo sobre a prática educativa • Desenvolvimento Sustentável e Solidário • Apresentação de experiências de Desenvolvimento Locale Solidário. • Economia Solidária e Relações de Gênero
• Educação Popular e Economia Solidária
Empreendimentos EconômicosSolidários, Entidades de Apoio
e Fomento à Economia Solidáriae Gestores Públicos
Juiz de Fora11 a 13/9/2009
39 Participantes
Belo Horizonte18 a 20/3/2010
40 Participantes
40 Participantes
Caldas23 a 25/6/2010
34 Participantes
Belo Horizonte11 a 13/8/2010
45 Participantes
Belo Horizonte15 a 17/4/2011
43 Participantes
Contagem e Macacos21 a 23/5/2011
Tema
Cursos em Parceria comMovimento Sem Terra e Instituto
Técnico de Agropecuáriae Cooperativismo
12 Participantes
Belo Horizonte9 a 11/11/2010
12 Participantes
Belo Horizonte1 a 3/12/2010
Onde e Quando
Quem participou
Rio de Janeiro
• Educação Popular
• Economia Solidária
• Sistematização de Experiências
• Gestão, Viabilidade Econômica e Comercialização
• Apresentação de experiência em Rede – RECID
• Organização do coletivo do RJ
Rio de Janeiro2 a 4/12/2009
62 participantes
Rio de Janeiro6 a 8/10/2010
24 participantes
24 participantes
Nova Iguaçu7 a 9/6/2010
20 participantes
Rio de Janeiro5 a 7/8/2011
30 participantes
Rio de Janeiro24 a 26/8/2011
31 participantes
Rio de Janeiro11 a 13/11/2011
25
Tema
Empreendimentos EconômicosSolidários, Entidades de Apoio
e Fomento à Economia Solidáriae Gestores Públicos
Onde e Quando
Quem participou
26
São Paulo
• Educação Popular
• Troca/socialização de experiências
• Autogestão e Economia Solidária
• Apresentação do CFES
• O papel da Sistematização no processo educativo
• Projeto Político-Pedagógico para a Economia Solidária
• PPP: Apresentação dos acúmulos em nível regional e nacional • Troca/socialização de experiências
• Redes, comercialização, comércio justo e solidário,
• Produtos e cadeia produtiva
• Apresentação de experiências em comercialização: Incubadora Pública de Osasco e Instituto Kairós
• Produção de material pedagógico de formação
• Sistematização e Projeto Político-Pedagógico
• Planejar a Organização da Rede de Educadores e Educadoras de SP
Marília30/10 a 1/11/200924 participantes
Hortolândia2 a 4/12/2010
35 participantes
36 participantes
Santo André4 a 6/12/2009
40 participantes
São Carlos24 a 26/2/2011
32 participantes
Cananéia26 a 28/5/2011
31 participantes
Guararema25 a 27/8/2011
Tema
Empreendimentos EconômicosSolidários, Entidades de Apoio
e Fomento à Economia Solidáriae Gestores Públicos
Onde e Quando
Quem participou
27
• Educação popular
• Economia Solidária
• Movimentos Sociais
• Apresentação de experiência de Economia Solidária
• Apresentação de experiência de Educação Popular do MPA – Mov. Dos Pequenos Agricultores e MST
• Construção de Diretrizes para um Projeto Político-Pedagógico para Economia Solidária
• Viabilidade econômica dos EES
• Análise de Conjuntura e o modelo de sociedade atual
• Sistema Nacional de Comércio Justo
• Apresentação de Experiências de Centros Públicos de Economia Solidária (Itajaí/MS, ES e Campo Grande/MS) e Comercialização (Central de Comercialização da Economia Solidária – CCES/MS) e AGESOL (Agência de Comércio Solidário)
• Reestruturação do FEPS/ES
• Gestão e autogestão de EES
• Introdução a Economia Solidária
• Formação do Estado Brasileiro
• Planejamento e Viabilidade Economia: Trabalhando a Produção
• Finanças Solidárias – Fundos Rotativos
Vitória14 a 16/5/2010
30 participantes
38 participantes
Vila Velha23 a 25/10/2009
32 participantes
Serra22 a 24/10/2010
80 participantes
Vitória17 a 19/3/2011
43 participantes
Vitória29 a 31/7/2011
26 participantes
Vitória16 a 18/12/2011
Espírito SantoTema
Empreendimentos EconômicosSolidários, Entidades de Apoio
e Fomento à Economia Solidáriae Gestores Públicos
Onde e Quando
28
Oficinas Locais
• Princípios e conceitos de Economia Popular Solidária
• Objetivos do CFES-Sudeste
• Trajetória do FMEPS e FBES
• Fórum Regional de EPS
• As formas de comercialização e organização da produção
• Marco legal e Lei Estadual de EPS
• Princípios e conceitos: Cooperativismo e associativismo
• Gestão de EES
• Conceitos básicos de Economia Popular Solidária
• Produto, Mercado, Produção e Comercialização na perspectiva do Comércio Justo e Solidário
• Organização em Redes
• Relações Interpessoais e trabalho
• Desenvolvimento Local, Solidário e sustentável • Fundos Rotativos Solidários • História da Sociedade
• Organização dos Fóruns Regionais (desafios e perspectivas)
• Os Fluxos em Economia Solidária
• Autogestão de EES
Barroso26 e 27/9/2009
20 participantes
Governador Valadares20 e 21/11/2009
18 participantes
20 participantes
Paracatu29 e 30/9/2009
20 participantes
Carlos Chagas21 e 22/11/2009
20 participantes
Uberaba17 e 18/3/2010
22 participantes
Montes Claros23 e 24/3/2010
30 participantes
Betim5 e 6/8/2010
19 participantes
Caldas15 e 16/10/2010
27 participantes
Juiz de Fora16 e 17/10/2010
18 participantes
Jequitinhonha22 e 23/11/2010
20 participantes
Guaxupé7 e 8/1/2011
23 participantes
Brasilândia de Minas7 e 8/6/2011
35 participantes
Governador Valadares26 e 27/8/2011
45 participantes
Belo Horizonte20 e 21/10/2011
58 participantes
Contagem21/5/2011
120 participantes
Contagem - 10 oficinas21/5/2011
32 participantes
Belo Horizonte25/10/2011
24 participantes
Buritizeiro3 e 4/2/2012
20 participantes
Uberlândia27 e 28/4/2012
Minas GeraisTema
95 participantes
Oficinas sobrePonto Fixo
Belo Horizonte29 e 30/8/201219 e 26/9/2012
Quem participou
Empreendimentos EconômicosSolidários, Entidades de Apoio
e Fomento à Economia Solidáriae Gestores Públicos
Onde e Quando
29
• Educação em Economia Solidária no Rio de Janeiro
• Que Economia Solidária queremos construir
• Construindo uma Nova Economia
• Como funciona a Sociedade
• Autogestão e cooperativismo
• Economia Solidária: Iniciando um bate-papo: ensinando e aprendendo a praticar
Rio de Janeiro18 e 19/3/2010
20 participantes
Rio de Janeiro26 e 27/4/2010
20 participantes
18 participantes
Rio de Janeiro18 e 19/3/2010
13 participantes
Rio de Janeiro26 e 27/4/2010
20 participantes
Pinheiral26 e 27/6/2010
26 participantes
São João de Meriti8 e 9/7/2010
32 participantes
Pinheiral28 e 29/8/2010
23 participantes
Pinheiral9/9/2010 e 24/7/2011
18 participantes
Rio de Janeiro18 e 19/9/2010
20 participantes
Mesquita3 e 4/6/2011
15 participantes
Tijuca11 e 12/6/2011
15 participantes
Rio de Janeiro4/6/2011 e 16/7/2011
20 participantes
São Gonçalo e Itaboraí16/12/2011 e 11/3/2012
20 participantes
Rio de Janeiro25/10 e 21/11/2011
28 participantes
Niterói4/6/2011 e 29/7/2011
Rio de Janeiro
Tema
Quem participou
Empreendimentos EconômicosSolidários, Entidades de Apoio
e Fomento à Economia Solidáriae Gestores Públicos
Onde e Quando
30
• Economia Solidária e Gênero
• Economia Solidária
• Apresentação de experiências
• Economia Solidária e o modelo capitalista
• O trabalho coletivo
• O que é uma assembleia dentro dos princípios da Economia Solidária
• Convívio coletivo e gênero
• Economia Solidária frente ao sistema capitalista
• O movimento de Economia Solidária e a defesa da natureza
• Introdução a Economia Solidária
• Construção do Sistema Participativo de Garantia de SP
• Comercialização – Planejamento de Feiras
• Desenvolvimento de Produtos e Organização em Redes
• Sensibilização e a Economia Solidária
Sáo Paulo
Bastos25 e 26/11/2009
31 Participantes
Bauru18 e 19/12/2009
18 Participantes
22 Participantes
Botucatu10 e 11/12/2009
56 Participantes
Campinas7/8/2010 e 16/4/2012
42 Participantes
Campinas7/8/2010 e 17/4/2012
30 Participantes
Hortolândia9 e 10/11/2010
43 Participantes
Bastos27 e 28/8/2010
21 Participantes
São Paulo19 e 20/2/2011
23 Participantes
Cubatão5 e 6/5/2011
20 Participantes
São José do Rio Preto10 e 11/11/2011
20 Participantes
São José do Rio Preto7 e 8/10/2011
20 Participantes
20 Participantes
Hortolândia24 e 25/6/2011
Santo André14 e 15/9/2010
20 Participantes
Embu-Guaçu20 e 21/8/2010
20 Participantes
Itanhaém26 e 27/4/2012
Tema
Quem participou
Empreendimentos EconômicosSolidários, Entidades de Apoio
e Fomento à Economia Solidáriae Gestores Públicos
Onde e Quando
Quem participou
31
• Análise de Conjuntura
• Economia Solidária, Mulher e Segurança Pública
• Introdução à Economia Popular Solidária
• Bancos Comunitários
• Experiências de Comercialização Coletiva
• Fundos Solidários
• Apresentação de experiências:Saúde Mental, Quilombolas, PAJE, Articulação Economia Solidária e Políticas Territoriais e COOPTRAE Central de Cooperativas dos Assentamentos
• Formação de Conselheiros de Políticas Públicas
• Contextualização da Economia Solidária sob a ótica do mundo do trabalho
• A Lei na prática – Debate dos benefícios e sua aplicabilidade
• Sistema Nacional do Comércio Justo e Solidário
• Socialização de experiências: Escola Família Agrícola; Pedagogia da Alternância, Sindicato de Trabalhadores Rurais; Programa Atitude e Juventude Empreendedora; Cooperativa de crédito;Incubadora – ITEES/UFES; CAPS – Centro de Atenção Psicossocial e CUT/ADS
• Economia Solidária: cidadania, participação e desenvolvimento sustentável
• O desafio da comercialização em Economia Solidária
• Apresentação de experiências de EES
• Economia Solidária e Fundos Solidários
• Estudos de Viabilidade Econômica
Espírito Santo
Marataízes21 e 22/11/2009
49 participantes
Linhares2 e 3/12/2009
18 participantes
25 participantes
Cariacica27 e 28/11/2009
19 participantes
Vitória10 e 29/6/2010
27 participantes
Serra27 e 28/8/2010
25 participantes
Linhares22/9 e 20/10/2010
26 participantes
Linhares22/9 e 20/10/2010
40 participantes
Vitória18 e 19/3/2011
40 participantes
Vitória18 e 19/3/2011
41 participantes
Vitória17 e 18/3/2011
28 participantes
27 participantes
São Mateus28 e 29/10/2011
São Mateus28 e 29/10/2011
21 participantes
Colatina17 e 18/11/2011
30 participantes
Vitória14 e 15/12/2011
22 participantes
Cariacica29/2 e 1/3/2012
Empreendimentos EconômicosSolidários, Entidades de Apoio
e Fomento à Economia Solidáriae Gestores Públicos
Tema
32
3 – O perfil das educadoras e educadores
Caracterização do público
Embora o público das atividades do CFES no período de 2009 a 2012 tenha sido de 3.340 participantes, os dados que seguem abaixo são referentes a 858 pessoas que frequentaram as atividades do CFES e que responderam ao questionário denominado “Ficha de Inscrição do participante em Atividades Formativas” (ver anexo). Foram estas fichas preenchidas que propiciaram a sistematização das informações e uma leitura do perfil do público que participou das atividades do CFES-SE.
O percentual de mulheres participantes das atividades do CEFS Sudeste, foi de 75%, em relação aos homens com 25%. Esses dados refletem a realidade vivenciada nas atividades realizadas, uma vez que tivemos 67% de presença de membros EES, nos quais as mulheres são a maioria.
Na autodeclaração de raça/cor, 39,7% se declarou branco, 31,6% pardo e 22,7% negros/pretos. A população negra no Brasil, segundo classificação do IBGE, é o somatório de pardos e pretos. Portanto, constatamos a maior presença de negros nas atividades do CEFS Sudeste, perfazendo um total de 54,3%.
Sexo dos Participantes
Masculino
Feminino
Sexo dos Participantes por Estado – 2009 a 2012Estado
Minas Gerais
Rio de Janeiro 17,6% 82,4%
Espírito Santo 32,1% 67,9%
São Paulo 22,4% 77,6%
Região Sudeste 25,1% 74,9%
25,2% 74,8%Masculino Feminino
Etnia/Raça dos Participantes por Estado – 2009 a 2012Estado
Minas Gerais
Rio de Janeiro 36% 36,6%
Espírito Santo 38,6% 36,5%
São Paulo 55% 19,3%
Região Sudeste 39,7% 31,6%
32,4% 32,4%Branca Parda
23,1%
20,2%
15,2%
22,7%
30,6%Negra
0,5
1,3%
0,0%
0,6%
0,5%Indígena
0,5%
1,3%
6,4%
1,8%
0,0%Amarela
3,2%
2,1%
4,1%
3,4%
* Não respondeu
4,2%NR*
25,1%
74,9%
Com relação à faixa etária, observamos que 65,5% dos participantes estão concentrados na faixa de 30 a 59 anos de idade. Outra leitura possível é que há pouca presença de jovens na Economia Solidária.
Etnia/Raça dos Participantes
Faixa etária dos participantes das atividades CFES
Faixa etária dos participantes das atividades CFES-SE – 2009 a 2012Faixa Etáriaaté 19 anos
20 a 29 anos 93 10,84%
30 a 39 anos 184 21,45%
40 a 49 anos
50 a 59 anos 205 23,89%60 anos ou mais 111 12,94%
Não informado 75 8,74%
173 20,16%
Total 858 100%
17 1,98%
10,84%
21,45%
23,89%
12,94%
8,74%
20,16%
1,98%
Frequência %
Branca
Parda
Negra
Indígena
Amarela
NR*
até os 19 anos
20 a 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59 anos
60 anos ou mais
Não informado
31,6%
39,7%
22,7%
0,6% 1,8% 3,4%
33
34
Em relação ao nível de instrução dos participantes, a grande maioria dos participantes dos quatro Estados componentes da Região Sudeste apresentou ensino médio completo (28,6% no Sudeste), seguido dos que disseram ter nível superior (26,2%). Por outro lado, 32% dos participantes estudaram até o ensino médio incompleto, destes 15,4% têm apenas o ensino fundamental incompleto. É importante destacar que entre os participantes, o estado de São Paulo foi o único que apresentou maior número de respondentes com ensino superior completo, enquanto nos outros estados a maioria das pessoas possuía ensino médio completo.
Faixa etária dos participantes por Estado – 2009 a 2012
Faixa etária dos participantes das atividades CFES-SE por Estado – 2009 a 2012Faixa Etáriaaté 19 anos
20 a 29 anos 13,80% 3,7%
30 a 39 anos 19,70% 13,90%
40 a 49 anos
50 a 59 anos 26,20% 29,80% 20,40% 21,10%
60 anos ou mais 12% 17,50% 8,30% 16,90%
não informado 6,90% 11,70% 9,40% 3,50%
Total 100% 100% 100% 100%
20,60% 20,20%
1% 3,20%MG RJ
11,20%
27,90%
20,30%
2,6%ES
13,40%
23,40%
20,40%
1,2%SP
Nível de Instrução dos Participantes por Estado – 2009 a 2012NívelNão alfabetizado
Fundamental incompleto 14,08% 16,2%
Fundamental completo 8,8% 10,08%
Ensino médio incompleto
Ensino médio completo 28,2% 38,9% 28,2% 19,3% 28,6%
Superior incompleto 9,7% 3,2% 9,7% 14,6% 9,2%
Superior completo 17,1% 9,7% 17,8% 24,6% 17%
Pós-graduação
Não respondeu 1,4% 7% 1,5% 6,4% 4%
9,3% 2,7% 12% 12,3% 9,2%
9,7% 11,4%
0,9% 0%MG RJ
17%
8,1%
5,8%
0%ES
11,7% 15,4%
8,8% 9%
1,8% 7,3%
0,6% 0,4%SP Sudeste
35
Dos participantes das atividades formativas, compreendendo: Empreendimentos de Economia Solidária (EES); Entidades de Apoio, Assessoria e Fomento à Economia Solidária (EAF); Política Pública de Economia Solidária (PPES), identifica-se que a maioria dos cursistas tem atuação no movimento de Economia Solidária.
Na elaboração do Projeto CFES havia uma expectativa de que o público das Atividades Formativas voltadas para a Formação de Educadores e Educadoras em Economia Solidária, seria de educadores(as) com trajetória em metodologias da Educação Popular, vindos sobretudo das EAF. Contudo, nos surpreendemos ao longo da realização das atividades, pois a maior parte do público é oriunda dos EES, 67% de presença. Grande parte destes, inclusive, se identificam enquanto educadores(as) do movimento de economia solidária. A menor frequência é a de Gestores e Gestoras Públicas (8,1%).
No caso de SP, 172 pessoas responderam aos questionários, destas 78 pessoas não responderam a esta questão, o que pode explicar uma baixa frequência.
Percentual de participantes que atuam em Economia Solidária por EstadoEstado
Minas Gerais
Rio de Janeiro 139 73,9%
Espírito Santo 173 68,9%
São Paulo 57 33% 7
7
Região Sudeste 540 64%
171 74,8%Frequência %
Categorias Sociais dos Participantes – 2009 a 2012*Tipo de atuação
EES
EAF 26,3% 12,2%
PPES
*Porcentagem relativa a 540
8,8% 2,2%
64,9% 84,9%MG RJ
31,2%
11%
56,1%ES
31,6%
12,3%
59,6%SP
24,8%
8,1%
66,7%Sudeste
Nível de Instrução dos Participantes por Estado – 2009 a 2012
36
A fim de melhor compreender a atuação de cada participante, foi perguntado em quais das nove categorias sociais preestabelecidas (agricultores familiares, artesãos, artistas, assentados, catadores de materiais recicláveis, garimpeiros ou mineiros, técnicos e profissionais de nível superior, trabalhadores autônomos e desempregados) eles se identificavam. Dos respondentes, tivemos 74% que diz pertencer a alguma categoria social entre as citadas. Destes, 53% classificou-se enquanto artesão, seguida de trabalhador da agricultura familiar com 21,3%.
Tipo de atuação dos participantes do CFES Sudeste – 2009 a 2012
Tipo de atuação dos participantes do CFES Sudeste – 2009 a 2012
EES
EAF
PPES
Agricultor familiar
Artesão
Artista
Assentado
Catador de material reciclado
Garimpeiro ou mineiro
Profissionais de nível superior
Autônomos
Desempregados
Categorias Sociais dos Participantes – 2009 a 2012CategoriasAgricultor familiar
Artesão 63,3% 78,7%
Artista 12,5% 4,5%
Assentado
Catador de material reciclado 10,8% 18,2% 10,1% 25% 9,8%
9,8%
Garimpeiro ou mineiro 0,9% 0% 0% 0% 0,5%
0,5%
Profissionais de nível superior 20,5% 10,3% 42,3% 71,4% 18,8%
18,8%
Autônomos
Desempregados 13% 14,6% 21,9% 50% 13%
13%
16% 29,4% 38,6% 92,9% 25,1%
25,1%
13,2% 4,6%
27,7% 9,8%MG RJ
46,5%
6,1%
9,1%
50%ES
87,9% 53%
53%
40% 6,9%
6,9%
0% 7,6%
7,6%
0% 21,3%
21,3%
SP Sudeste
66,7%
24,8%
8,1%
37
Mais da metade dos participantes, 67%, atua em Economia Solidária e está vinculada aos EESs. Desse total, 56% participa dos Fóruns de Economia Solidária em seus estados, sendo que a maior parte, 38%, participa de Fóruns Municipais.
Quanto à participação em Conselhos de Políticas Públicas, em torno de 30% dos respondentes disseram participar de algum conselho. Entre estes, os conselhos com maior número de participações são os de Economia Solidária.
Tipo de atuação dos participantes do CFES Sudeste – 2009 a 2012
Participação em Conselhos Municipais, Estaduais ou Nacionais
Municipal
Micro-Regional
Estadual
Não Especificado
Economia Solidária
Trabalho, emprego e renda
Desenvolvimento ruralsustentávelAssistência social
Segurança alimentar
Não especificado
Participação em algum Fórum de Economia Solidária por Estado – 2009 a 2012 Participação Fórum
Sim
Não 21,4% 19,9%
Não Respondeu 10,2% 10,8%
68,4% 69,3%MG RJ
48%
7,5%
44,5%ES
49%
17,7%
33,3%SP
33,4%
10,8%
55,8%Sudeste
Participação em Conselhos de Políticas Públicas por Estado – 2009 a 2012 Participação em conselhos
Sim
Não 47,4% 65%
Não Respondeu 14,9% 13%
37,7% 22%MG RJ
60,8%
11,3%
27,9%ES
60%
13,7%
26,3%SP
57,4%
13,5%
29,1%Sudeste
37,9%
15,4%23,5%
23,2%
50,2%
9,9%14,8%
12,3%
4,4%
8,4%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
Religioso
ou pastora
l
Movimento
popular ou co
munitário
Mulheres/g
ênero
Luta pela terra
e agricultu
ra fa
miliar
Movimento
Cultura
l
Movimento
sindica
l
Ambientalista
Defesa
dos dire
itos h
umanos
Luta por mora
diaÉtn
ico/Racia
l
Combate à fo
me
Luta antimanico
mial
Movimento
de ameçados o
u atingidos p
or barra
gensLGBT
Movimento
de jovens
Outro m
ovimento
Movimento
de catadore
s de m
ateria
l recic
lável
38
A participação em algum tipo de movimento social também é significativa, em torno de 55,5% do total. A grande maioria destes são os que participam de algum movimento religioso ou de pastoral, somando em torno de 32%. O Estado com maior número de representantes de movimentos sociais é Minas Gerais, com uma frequência de 61,4%.
Grande parte dos respondentes (65,1%) já havia participado de outra atividade de formação.
Participação em Movimentos Sociais
Participação em Movimentos Sociais
MG0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
RJ ES SP
39
Foi perguntado a respeito dos conteúdos da atividade formativa que frequentaram. O tema que mais aparece, em todos os estados, é “Autogestão e Cooperativismo”. Na região sudeste este tema é seguido de “Formação Política e Social”.
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
Dados da Regiao Sudeste
Participação em Atividades de Formação por Estado – 2009 a 2012 Participou de Atividade Formativa?
Sim
Não 23,7% 27,7%
Não Respondeu 7% 6,9%
68,3% 65,3%MG RJ
40,1%
5,4%
54,5%ES
37,9%
5,3%
56,9%SP
32%
6,5%
65,1%Sudeste
Conteúdo Trabalhado pelos Participantes que já HaviamParticipado de Outras Atividades – 2009 a 2012
Conteúdo TrabalhadoAutogestão e cooperativismo
Formação política e social 47,6% 48,3%
Questão ambiental 27% 18,3%
Gênero
Formação técnica e profissional 21,7% 11,1% 21,1% 56,5%
Educação popular 46,3% 13,3% 53,1% 85,7%
Motivação 22,4% 5,2% 13,8% 41,2%
Organização do trabalho
Gestão, contabilidade e questões jurídicas
Sistematização 41,2% 13% 42,5% 77,8%
Questão étnica e racial 16,5% 8,6% 6% 40%
Outros 6,3%
8,1% 2,6% 10,6%
9,9% 13,4% 27,8%
27,8%Elevação da escolaridade, educaçãoformal e/ou profissional
15% 14,1% 10,6% 50%
17,2% 9,1% 10,3% 50%
27% 29,1%
88,1% 81,1%MG RJ
52,6%
28,4%
4,7%
90,2%ES
80,8%
61,9%
60,9%
98%SP
Autogestã
o e coopera
tivism
oQuestã
o ambientalGênero
Formaçã
o técn
ica e pro
fissional
Educaçã
o popularM
otivaçã
o
Organiza
ção do tr
abalhoSist
ematizaçã
o
Questão étn
ica e ra
cial
Outros
Gestão, c
ontabilidade e questõ
es juríd
icas
Elevaçã
o da esco
laridad
e, educa
ção fo
rmal
e...
Formaçã
o política
e socia
l
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A Rede de Educadoras e Educadores em Economia Solidáriana Região Sudeste
Os EESs concentram-se no ensino médio completo, 36,1%, sendo que os gestores de políticas públicas concentram-se no ensino superior completo, com 36,4%, somado a 25% com pós-graduação. Podemos inferir dos dados que há necessidade de fomentar a continuidade da escolarização dos representantes dos EES, de modo a melhor qualificar sua participação nas discussões de implementação de políticas públicas para Economia Solidária. A aproximação da Educação de Jovens e Adultos pode aumentar o nível de escolarização dos representantes dos empreendimentos que apresentam 19,6% de pessoas com ensino fundamental incompleto. Como a proposta educativa da Economia Solidária é a educação popular, devemos entender que a oportunização do acesso a outros níveis de escolarização é um direito do sujeito/cidadão.
A Rede de Educadoras(es) é formada por militantes da Economia Solidária do estado do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Durante os três anos do projeto CFES, participaram ativamente das atividades formativas. Esses educadores e educadoras elaboraram uma proposta de Projeto Político-Pedagógico para a Economia Solidária, bem como realizaram sistematizações em seus respectivos estados.
Essa Rede é composta de trabalhadores e trabalhadoras de Empreendimentos Econômicos Solidários (EES), Entidades de Apoio e Fomento (EAF) e gestores públicos participantes dos Fóruns Estaduais, que desenvolvem atividades de formação. A Rede Regional e as Redes Estaduais de Educadoras e Educadores tem como objetivo se constituir como uma referência em formação de Economia Solidária do movimento e para o movimento, e contribuir para a construção de uma educação que tenha nos valores da Economia Solidária seus principais fundamentos.
A Rede de Educadoras(es) se constitui tendo como objetivos fundamentais:
• Fortalecer a formação de educadoras(es), a partir do planejamento e execução de atividades de formação política e multiplicação de educadoras(es), de forma prática, inovadora, contínua e integrada.• Elaborar subsídios e materiais pedagógicos para atividades formativas.• Articular e fortalecer grupos de educadoras(es) locais regional/estadual/nacional.• Difundir os saberes, práticas e experiências para a promoção do conhecimento.• Difundir e resguardar os princípios da Economia Solidária (Carta de princípios do FBES).• Fortalecer os fóruns como estrutura de organização e formação do movimento da Economia Solidária.• Promover e incentivar a sistematização de experiências em Economia Solidária e a construção coletiva de conhecimento.• Contribuir para construção de um projeto popular para o Brasil, articulando com os movimentos sociais e envolvendo a sociedade como um todo. • Constituir-se como referência na formação em Economia Solidária.
Nível de instrução por tipo de participação em Economia SolidáriaTipo de
ParticipaçãoNão
AlfabetizadoFundamentalIncompleto
FundamentalCompleto
Ens. MédioIncompleto
SuperiorIncompleto
SuperiorCompleto
PósGraduação
Ens. MédioCompleto
EmpreendimentoEconômicoSolidárioEntidade de Apoioe Fomento 2,9%0%
0% 0%4,5% 4,5%
5,8% 1,5% 24,8%
Gestores dePolíticas Públicas 18,2%
10,7%0,3% 19,6% 12,9% 36,1%
19%
9,1%
3,6%
24,8%
36,4%
11%
19%
25%
3,9%
NãoRespondeu
2,2%
2,3%
1,9%
E, para perseguir esses objetivos, a Rede de Educadoras(es) se organiza nos seguintes princípios:
• Estar em consonância com os fóruns de Economia Solidária e atuar de forma integrada à política de formação dos Fóruns de Economia Solidária, pois é um instrumento do movimento de Economia Solidária.• Ser democrática, autogestionária, participativa, transparente, horizontal, colegiada e descentralizada.• Buscar a unidade na diversidade (considerando raça/etnia, geração, gênero, sexualidades, religiosidade, etc.).• Orientar-se pelo Projeto Político-Pedagógico construído coletivamente.• A construção do sujeito coletivo com identidade de classe, consciente do processo de autogestão e transformação social.• Não fragmentação das abordagens técnicas e políticas na educação.• Compromisso das(os) educadoras(es) no processo educativo e na transformação da sociedade.
Para alcançar esses objetivos, a Rede de Educadoras(es) elaborou algumas estratégias de atuação:
• A Rede de Educadoras(es) deve integrar-se aos fóruns municipais, regional estadual e brasileiro e seus membros devem participar dos GTs de educação/cultura.• Reconhecimento e priorização das(os) educadoras(es) da Rede para as atividades formativas de Economia Solidária.• Articular as ações de formação com o movimento social, ONGs, poder público, igrejas, universidades, etc.• Articular-se com os Centros Públicos de Economia Solidária e Incubadoras Públicas e Universitárias.• Pautar políticas públicas de formação em Economia Solidária.• Construir um espaço prioritário nas instâncias dos fóruns na formulação da política de formação.• Constituir um grupo articulador/animador. • Criar e-grupos através do “cirandas” com todas(os) as(os) educadoras(es) do Sudeste, com mapeamento desses e suas habilidades.• Atuar a partir de coletivos, GTs Temáticos.• Estimular a conexão entre Redes da Economia Solidária.• Identificar e articular as ações fragmentadas de formação em Economia Solidária.• Multiplicar os espaços alternativos e interativos: debates, elaboração de metodologias, etc.• Ter como referência o Projeto Político-Pedagógico elaborado coletivamente pelos(as) educadores(as) da Região Sudeste.• Contribuir para desenvolver e propagar tecnologias sociais, potencializar os EES com linguagens adequadas, considerando as sistematizações realizadas pela Rede.• Buscar recursos públicos e privados para financiamento das ações da Rede, através de projetos.• Estabelecer parcerias com universidades, poder público e ONGs.• Pleitear política pública de constituição de fundos para a formação em Economia Solidária.• Criar um Fundo Regional pelos membros da Rede.• Buscar garantir fundos solidários para formação.
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Sistematizar ExperiênciasÉ outra história!!!
4 – Publicações e os conteúdos trabalhados
Sistematização de Experiências:
No projeto CFES-SE foram elaboradas 8 publicações: 1 relatório com sistematização de informações, 1 relatório em forma de vídeo, 5 publicações voltadas para o tema sistematização e 01 dedicada ao Projeto Político Pedagógico para o movimento de Economia Solidária.
A proposta de uma revista em quadrinhos vem da necessidade de recriarmos os materiais didáticos, tornando cada vez mais acessíveis os temas que são do cotidiano das(os) militantes da Economia Solidária, mas que nem sempre têm uma linguagem de fácil acesso. Nesta publicação, temos uma síntese dos conteúdos trabalhados nas atividades formativas, sobretudo nos dois seminários regionais de sistematização, tendo como colaboradora Simone Ribeiro.
Em todas as nossas experiências, ao longo da vida, produzimos saberes, “saberes de experiência feitos”, como nos disse Paulo Freire. Quer dizer, saberes que se constroem a partir da necessidade cotidiana de nossas relações individuais e coletivas imediatas, saberes que adquirimos a partir da nossa intervenção no mundo, que se consolidam em nossas práticas e geram novos saberes. Isso acontece o tempo todo, mas como ocorre de modo não intencional, raramente notamos... Por isso, para entendermos como esses “saberes de experiência feitos” se constituem, precisamos reconhecer, do modo mais completo possível, como as nossas ações, que constroem esses saberes no dia a dia, acontecem.
A metodologia da “Sistematização de Experiências” foi pensada com essa intenção de nos ajudar a refletir sobre como nossas experiências produzem conhecimentos. Assim, a partir do registro de práticas e memórias, podemos sistematizar nossas ações cotidianas, os acontecimentos nos quais participamos, os processos nos quais nos envolvemos, organizando esses conhecimentos de forma reflexiva, contribuindo para que possamos utilizá-los em outros momentos.
Nesse sentido, “Sistematizar Experiências” é um processo que nos mobiliza, que exige um envolvimento. Nesse tipo de sistematização, precisamos descrever, reconstruir, interrogar e interpretar a experiência que tivemos, mas, principalmente, precisamos aprender com ela. Ao longo desse percurso, podemos chegar a conclusões sobre a experiência vivida que serão a base de nossas futuras ações. Podemos tomar distância crítica do que vivemos e dar outros significados aos acontecimentos, descobrir mais do que foi vivido e ampliar a nossa percepção sobre os fatos.
A prática da “Sistematização de Experiências” precisa ser incorporada ao nosso cotidiano para que possa ser feita de maneira contínua, recorrente. Caso contrário, ela perde o seu sentido mais transformador, que é o de gerar aprendizagem sobre as nossas ações. Por isso, ela não pode se dar de forma pontual, isolada. Para fazer sentido, o primeiro passo é adquirir o hábito de refletir e assim registrar as nossas vivências. Isso demanda de nós a abertura para rever nossos conceitos, transformar as atitudes e compreender que a vida está em constante movimento.
Visando tornar isso uma realidade na vida das pessoas e dos movimentos que participam do projeto CFES-SE, no período de 2008 a 2012, foram desenvolvidas várias atividades de caráter formativo focando o tema da “Sistematização de Experiências,” compreendendo que essa metodologia, devidamente apropriada pelos grupos, se torna uma ferramenta fundamental dos movimentos sociais para repensar os caminhos de forma
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FÓRUM BRASILEIRODE ECONOMIA SOLIDÁRIA
A publicação “O Cordel” é um dos resultados produzidos no contexto de implementação do Plano de Sistematização do Estado do Espírito Santo. Este tinha como objetivo analisar o processo de reestruturação do Fórum de Economia Solidária, mas foi sofrendo alterações com o tempo. No entanto, ao longo desse tempo, as pessoas envolvidas com a formação acumularam muitos aprendizados, novas metodologias utilizadas por outros parceiros e ferramentas de sistematização.
muito mais qualificada, ou simplesmente mudar as estratégias para conquistar o nosso lugar nesta sociedade desigual.
Assim, a série de quatro publicações – uma de cada estado da Região Sudeste – tem como objetivo socializar produtos construídos pelos educadores e educadoras no contexto de apropriação de metodologias de “Sistematização de Experiências”. Durante esse processo, o desafio de se apropriar da metodologia foi assumido pelos coletivos estaduais, que deveriam escolher e sistematizar uma experiência vivenciada. Mas o processo não foi linear, os coletivos estaduais passaram por várias reflexões até chegarem ao consenso do que fazia sentido sistematizar e como operacionalizar a sistematização.
Entendendo que os caminhos são múltiplos, os quatro textos publicados, embora sobre temáticas diversas, foram produzidos no contexto de formação e de experimentação sobre o uso de metodologias de Sistematização de Experiências.
O Cordel
A publicação “Autogestão em Rede – Os Educadores e as Educadoras da Economia Solidária no Estado de São Paulo” é o registro do processo de sistematização implementado naquele estado, cujo objetivo foi refletir e explicitar as contribuições do processo de formação na construção da rede de formadores e formadoras de Economia Solidária. Mas o plano inicial previa a sistematização da experiência de um grupo de artesanato da Praça da República, o que se mostrou inviável. Por isso, o grupo decidiu que a melhor estratégia seria sistematizar os próprios cursos estaduais previstos no projeto CFES no estado de São Paulo, garantindo espaço dentro da programação dos cursos para que o grupo de sistematização se reunisse e apresentasse para o restante do coletivo de formação suas decisões e resultados dessa construção.
Autogestão em Rede
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Desenvolvimento Local Sustentável e Solidário
A publicação “Passos trilhados no Rio de Janeiro – Exercício de Sistematização do FCP/RJ” conta o processo vivenciado pelo Coletivo Fluminense na implementação de seu plano de sistematização, que tinha como foco resgatar a história de caminhada do Fórum de Cooperativismo Popular (FCP).
Passos Trilhados
A publicação “Desenvolvimento Local Sustentável e Solidário – DLSS: Outra economia é necessária e urgente!” teve sua produção coordenada pelo Fórum Mineiro de Economia Solidária.
No caso do estado de Minas Gerais, o Plano de Sistematização objetivava analisar as práticas educativas do CFES – Sudeste, resgatando seus aspectos metodológicos para perceber as mudanças ocorridas na ação e reflexão dos formadores e das formadoras, oriundos dos três segmentosque compõem a Economia Solidária (empreendimentos econômicos solidários, gestores públicos e entidades de apoio e fomento), no âmbito do Fórum Mineiro de Economia Solidária, mas o Plano de Sistematização não foi executado. Por outro lado, estava em curso um interessante processo de produção coletiva que, tendo acontecido concomitantemente ao processo de formação em Sistematização de Experiências e tendo agregado as mesmas pessoas nos dois processos, foi sendo influenciado pelas aprendizagens que ocorriam tanto em um quanto em outro.
Vale lembrar que, embora o trabalho executado por Minas Gerais não siga as orientações metodológicas de sistematização pautadas nas formações promovidas pelo CFES-SE, expressa um importante processo de produção coletiva de conhecimento.
O que procuramos registrar nessas publicações são marcas de uma caminhada que não se iniciou nem terminou com mais esse passo. Olhando para todo o processo, é possível afirmar que conseguimos alcançar o objetivo de pensarmos sobre nossas experiências procurando aprender com elas. Assim, realizar as sistematizações propostas, com todos os atropelos e potencialidades que encontramos na Região Sudeste, foi um processo novo para os militantes de Economia Solidária. Estamos agora começando novos tempos. Após reconhecido o terreno, é hora de avançar na organização da Rede de Educadores e Educadoras. Esses temas, claro, continuarão presentes, mas em outro patamar: com um grupo de pessoas compreendendo o significado de cada uma dessas estratégias, será mais fácil, assim, seguir em frente, rumo ao projeto de construção de uma nova sociedade, justa e igualitária.*
* fragmentos das publicações
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“Vídeo Relatório: Caminhos para o Saber”
Projeto Político-Pedagógico
Escolhemos o formato ALMANAQUE para essa publicação por ser um material que se apresenta de forma leve, dinâmica e lúdica. Ele resgata a trajetória educativa vivenciada entre 2009 e 2012 pelo CFES-Sudeste, assim como expressa o nosso projeto educativo, aqui intitulado “Projeto Político-Pedagógico”, orientador das práticas das educadoras e educadores da Economia Solidária.
Ao recuperar os fios que teceram (e tecem) o Projeto Político-Pedagógico da Economia Solidária na Região Sudeste, é preciso dizer, antes de tudo, que o documento que ora apresentamos resulta de uma longa caminhada.
Nessa caminhada de construção coletiva de saberes, vieram à superfície a multiplicidade de práticas e olhares das pessoas que fazem a Economia Solidária acontecer. Nesse sentido, não se trata de algo novo, que será visto pela primeira vez pelas educadoras e educadores da Economia Solidária. Não estamos reinventando a roda! Nosso Projeto Político-Pedagógico é a expressão e reconhecimento do acúmulo existente no campo da educação, sobretudo na Educação Popular, cujos fundamentos vão ao encontro dos princípios e práticas da Economia Solidária. Assim, o nosso desejo é olhar com carinho para essa caminhada, agregando elementos teórico-metodológicos que façam sentido para as trabalhadoras e trabalhadores que, cotidianamente, fazem e pensam, criam e recriam o trabalho associado, solidário e autogestionário.
Assim, fez-se necessária a elaboração de um documento que expressasse, de forma organizada e sistematizada, a nossa prática educativa e, além disso, pudesse servir como orientação para a Rede de Educadoras e Educadores em Economia Solidária na Região Sudeste.
Mantendo a coerência teórica pela qual optamos no campo da educação, a Educação Popular, mantivemos seus princípios metodológicos ao longo da construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP) do CFES Sudeste, isto é, promovemos espaços coletivos de ação/reflexão sobre o projeto educativo da Economia Solidária. Queríamos um projeto educativo escrito pelas pessoas do Movimento da Economia Solidária, que expressasse a diversidade de práticas, bem como acúmulo dos debates ocorridos nos diversos espaços do Movimento – entendidos como espaços/tempos de formação de educadoras e educadores. Tendo em conta as dimensões técnicas e políticas, da educação, torna-se condição imperiosa tanto o reconhecimento quanto a valorização da fala, dos saberes e das experiências das trabalhadoras e trabalhadores associados, das educadoras e educadores populares e das instituições com acúmulo teórico e prático em Educação Popular e Economia Solidária. Para promover a participação de todos os envolvidos na elaboração do PPP, utilizamos as atividades formativas regionais/estaduais e grupos de trabalho, que constituíram-se como importantes espaços de reflexão, favoreceram o acolhimento dos diversos olhares acerca do tipo de educação que elegemos como referência para o Movimento de Economia Solidária.
http://sites.marista.edu.br/ims/category/publicacoes/cfes-sudeste-publicacoes/
Esta publicação tem o objetivo de apresentar através de recurso “áudio visual” um pouco do que foi o Projeto CFES na região sudeste. Nele temos um apanhado de imagens das mais variadas atividades realizadas (Curso Regional, Curso Estadual, Oficina Local, Reunião do Conselho Gestor do CFES e Reunião do Coletivo Estadual de Formação). Encontraremos depoimentos dos participantes das atividades apresentando o significado do projeto em suas experiências pessoais e coletivas e a importância dos conteúdos tratadas nas atividades formativas.
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5 – Gestão político-metodológica e financeira
Gestão político-metodológica
A gestão do Projeto CFES-SE foi pautada pela participação de diversos parceiros, movimentos sociais, empreendimentos econômicos solidários e Organizações Não Governamentais (ONGs) com alguma política voltada para a organização e o fortalecimento da Economia Solidária. A estrutura organizativa do CFES/SE ocorreu da seguinte forma:
1. Conselho Gestor Regional (CGR)2. Comissão Executiva Regional (CER)3. Equipe Metodológica Regional (EMR) 4. Coletivos Estaduais de Formação/Redes Estaduais de Educadores(as)
Coletivo de Formação
MG
Conselho Gestor Regional
e Equipe Metodológica
Regional
Coletivo de Formação
RJ
Coletivo de Formação
SP
Coletivo de Formação
ES
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Conselho Gestor Regional: Espaço da gestão político-metodológico do projeto com a presença de representações estaduais ou regionais ligadas à Economia Solidária ou à educação popular. Composição do CGR: 1 representante da entidade proponente (IMS)3 integrantes da Comissão Executiva do CFES Sudeste 1 representante do MTE/SENAES – SRTE/MG 12 representações regionais (3 instituições coparticipantes de cada estado (MG, SP e ES). No caso do RJ, optou-se por: 1 representante da Rede de Educadores(as), 1 representante de coparticipante e 1 do Conselho Gestor do Mapeamento (CGM).
Na execução do projeto, foram incorporadas outras representações, como a de Empreendimentos Econômicos Solidários.
O Instituto Marista de Solidariedade promoveu reuniões periódicas do Conselho Gestor Regional do CFES Sudeste. As reuniões eram presenciais e virtuais. Estas com a utilização das salas de videoconferências dos Colégios Maristas/UBEE.
Comissão Executiva Regional: Composta da equipe técnica regional (assessoria pedagógica, assessoria administrativa e coordenação geral). Essa Comissão teve como atribuição executar as ações previstas no Plano de Trabalho do projeto e encaminhar as deliberações do Conselho Gestor Regional em consonância com o edital.
Equipe Metodológica Regional: Composta da coordenação pedagógica do CFES com representações estaduais, cuja principal atribuição era planejar as atividades formativas regionais. No projeto não foi previsto recursos financeiros, mas criou-se mecanismos de encontros em momentos específicos dentro das agendas das reuniões do Conselho Gestor Regional. Essa equipe não foi remunerada, apenas a assessoria pedagógica do CFES.
Coletivos Estaduais de Formação/Redes Estaduais de Educadores(as): Espaço para a realização de planejamento, monitoramento e avaliação das atividades formativas desenvolvidas nos estados. Apesar do número reduzido de reuniões, duas ao ano, com carga horária de 16 horas, realizou-se muito além dessa meta, dada a necessidade de encontros dos coletivos para encaminhamentos das atividades formativas. No âmbito dos estados, as atividades de formação foram planejadas e coordenadas pelos próprios coletivos de formação, contando com aqueles(as) educadores(as) com maior experiência para a mediação do processo educativo. Os Coletivos Estaduais se constituíram como embriões das Redes Estaduais de Educadores e Educadoras. Ao final desse projeto, todos os estados referendaram a existência das Redes Estaduais.
A composição da Rede de Educadores(as) na Região Sudeste, conforme deliberação, é a seguinte: militantes do movimento de Economia Solidária que atuam com formação, organizados em coletivos que trabalhem com a temática de Economia Solidária e/ou fóruns de Economia Solidária.
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Gestão Financeira
O projeto Centro de Formação em Economia Solidária da Região Sudeste – CFES/SE foi previsto para ser executado no período de 36 meses, no valor total de R$ 1.575.435,60 (um milhão, quinhentos e setenta e cinco mil, quatrocentos e trinta e cinco reais e sessenta centavos). Executadas as metas previstas, algumas delas com superação do quantitativo previsto inicialmente, foi avaliada a execução e percebeu-se a necessidade de implementação de novas ações e consolidações de outras, entre elas a realização de Reuniões Estaduais de Articulação de Formadores, Encontro Regionais da Rede de Educadores, Seminário Regional de Sistematização e a Ampliação da quantidade das publicações. Esses ajustes careceram de adição de novos recursos. Parte foi solicitada a Senaes, no valor de R$ 128.010,00 (cento e vinte oito mil e dez reais) e parte foi aplicada do rendimento dos recursos financeiros, no valor de R$ 87.552,16. (oitenta e sete mil, quinhentos e cinquenta e dois e dezesseis centavos).
Aportes financeiros totais no Projeto CFES advindos da SENAES/MTE:
Previsto inicialmenteR$ 1.575.435,60
Aditivo no valor deR$ 128.010,00
RendimentosR$ 87.552,16
TOTAL: R$ 1.790.997,76
• Execução de todas as metas previstas no projeto• 8 Cursos Regionais (sendo um com o público do INCRA)• 24 Cursos Estaduais (RJ - SP - MG - ES)• 60 Oficinas Locais• 4 Seminários• 6 Reuniões do Conselho Gestor Regional• 24 Reuniões do coletivo Estadual
• Reunião de Articulação Estadual SP• Reunião de Articulação Estadual ES• Reunião de Articulação Estadual RJ• Reunião de Articulação Estadual MG • I Encontro Regional da Rede de Educadores da Região Sudeste• Seminário Regional de Sistematização• Elaboração de um Vídeo Relatório
Publicações de materiais pedagógicos e sistematizações do CFES Sudeste: • Sistematização Regional “História em Quadrinhos” • Sistematizações Estaduais: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais• Projeto Político-Pedagógico “Almanaque da Educadora e Educador”• Bolsa para o Kit de Publicações
A UBEE/IMS, de acordo com a legislação em vigor, estava dispensada de apresentar contrapartida. No entanto, uma ação desse porte não seria realizada sem o investimento de outros recursos financeiros e humanos, complementares aos recursos do Ministério do Trabalho e Emprego ao Projeto CFES-SE, que a UBEE/IMS assumiu espontaneamente.
Em termos de Recursos Humanos, além das contratações de Roseny de Almeida e Deborah Lago Frazão como assessoras pedagógicas previstas, no convênio, a UBEE/IMS disponibilizou uma equipe ampliada de seu quadro de profissionais, lotados em Brasília (DF) e em Minas Gerais:
Investimento da União Brasileira de Educação e Ensino – UBEE/Instituto Marista de Solidariedade – IMS
Recursos Humanos
Contou ainda com a contribuição eventual de outros profissionais mediante necessidades que se configuraram de acordo com as suas áreas de atuação:
Ao longo de toda a execução do projeto, a equipe executiva contou com o apoio das equipes administrativas da UBEE/IMS que compõem o corpo técnico da instituição: assessoria jurídica, contabilidade, financeiro, recursos humanos e serviços centrais.
Foram disponibilizadas salas com mobiliários diversos para a coordenação geral e a coordenação executiva; salas com ponto de videoconferência para atividades virtuais do projeto; equipamentos como: computadores, impressoras, data-show, flip-shart, TV, entre outros; e um carro (Fiat Palio, modelo 2002) para os serviços do projeto CFES/SE.
Infraestrutura Física
É Importante ressaltar que o Projeto CFES não teria sido possível se não tivéssemos tido a participação direta do conjunto de militantes, educadoras e educadores de Economia Solidária que se empenharam a realizar com a equipe contratada do CFES as atividades formativas estaduais e locais. Demandou dos parceiros um grande empenho na mobilização do público e apoio na coordenação das atividades formativas no âmbito dos estados.
Parceiros na Execução
Nome
Fabiana Teixeira Eustáquio Azeredo dos Santos Especialista Assessoria Administrativo-Financeira
Rizoneide Souza Amorim Mestre Analista Social Shirlei Aparecida Almeida Silva Especialista Coordenação IMSWilson Roberto Fernandes Mestre Coordenação PedagógicaSergio Augusto de Rezende Técnico Assistente Administrativo
Titulação Função
Nome
Carmem Regina Teixeira Gonçalves Graduada Analista Social
Ellen Cristina de Paula Vidal Graduada Assistente SocialJosé Reis Filho Ensino Médio Assistente AdministrativoSérgio Márcio Almeida G. de Oliveira Especialista Coordenador Administrativo
Titulação Função
49
50
Reuniões de Articulação Regional
Material Didático
Oficinas Locais
Assessoria a Atividades Formativas
Reuniões dos Coletivos Estaduais de Formação
Despesas operacionais para o funcionamento do projeto
Publicações de Sistematização e Materiais Pedagógicos
Equipe Técnica
Cursos Estaduais
Cursos e Seminários Regionais
Apresentamos, a seguir, o quadro da execução financeira de todas as metas/etapas previstas no projeto:
O gráfico abaixo ilustra a distribuição percentual dos recursos apresentados na planilha acima:
Quadro de Execução Financeira:
Metas/Etapas
8 Reuniões de Articulação Regional 55.559,40
Valor R$
Material Didático 56.522,00
63 Oficinas Locais 94.347,92
Assessoria a Atividades Formativas 97.640,00
33 Reuniões dos Coletivos Estaduais de Formação 103.716,60
Despesas Operacionais para Funcionamento do Projeto 152.271,37
Publicações de Sistematizações e Materiais Pedagógicos 175.900,00
Equipe Técnica 297.981,76
26 Cursos Estaduais 320.881,18
14 Cursos e Seminários Regionais
3% 3%5%
5%
6%
8%
10%
16%
18%
26%
473.506,90
TOTAL 1.828.327,13
51
Anexos
Anexo I – Ficha de Inscrição do participante em atividades formativas
Curso Regional
Atividade:
1. Identificação Pessoal
1.1. Grau de Instrução:
1.2. Etnia
Regular/Técnico
Data:
Seminário Regional
Curso Estadual
Oficina Local
FICHA DE INSCRIÇÃO DO PARTICIPANTE EM ATIVIDADES FORMATIVAS
Local (estado e município):
Nome do(a) Participante
Endereço: N°:
Bairro: CEP:
Município: Estado:
Telefone: Fax:
E-mail:
RG: CPF:
Data de Nascimento: ______/_____/_________
1. Não Alfabetizado(a) / Ensino Fundamental Completo
1.( ) Branca 2.( ) Negra 3.( ) Amarela 4.( ) Parda 5.( ) Indígena
Incompleto
2. Ensino Médio Completo Incompleto
3. Superior Completo Incompleto Qual curso? Pós-graduação
Sexo: ( ) Feminino ( )Masculino
52
1.3. Pertence a algum povo ou comunidade tradicional?
1.4. Se sim, a qual povo ou comunidade tradicional?
1. Sim 2.
1. Sim. Qual?
2. Não
1. Povos indígenas 2. Comunidades quilombolas 3. Comunidades de terreiro 4. Extrativistas 5. Ribeirinhos6. Pescadores artesanais7. Caboclos 8. Outros povos e comunidades tradicionais. Qual?
Não (passe para a questão 1.5)
(resposta única)
1.5. Pertence a alguma das seguintes categorias sociais abaixo?
1. Agricultores familiares2. Artesãos3. Artistas4. Assentados da reforma agrária 5. Catadores de material reciclável6. Garimpeiros ou mineiros7. Técnicos, profissionais de nível superior8. Outros trabalhadores autônomos/por conta própria9. Desempregados10. Nenhuma delas
(resposta única)
1.6. Você se atribui algum dos perfis abaixo?
2. Identificação Sociopolítica:
2.1. É beneficiário(a) de programas de transferência de renda ou benefícios da assistência social?
1. Sim
2. Não. (passe para a questão 2.5)
2.2. Atua na Economia Solidária?
1. Empreendimento Econômico Solidário (EES)
2. Entidade de Apoio, assessoria e fomento à Economia Solidária (EAF)
3. Política pública de Economia Solidária – órgão governamental (PPES)
2.3. Espaço de atuação em Economia Solidária:
1. Pessoa com deficiência física ou mental2. Pessoa com transtornos mentais inclusive quando decorrentes do uso de álcool e outras drogas3. Presidiário ou egresso do sistema prisional4. Aposentado(a) ou pensionista5. Nenhum deles
(resposta única)
53
2.4. Tipo de atuação em Economia Solidária:
2.5. Participa de algum conselho de gestão de políticas públicas?
Empreendimento EconômicoSolidário (EES)
Entidade de Assessoria e Fomento (EAF)
Política Pública de EconomiaSolidária (PPES)
1. Direção, coordenação, gerência. 5. Assistência técnica e/ou gerencial
6. Qualificação social e profissional
7. Formação sociopolítica
8. Assistência jurídica9. Assessoria em marketing e
comércio de produtos e serviços
10. Diagnóstico, planejamento eanálise de viabilidade econômica
11. Assessoria na constituição,formalização ou registro
12. Elaboração de projetos
15. Direção na gestão depolíticas, programa eprojeto governamental
16. Consultor ou assessorna gestão de políticaspúblicas
17. Técnico (operacional ouadministrativo) na gestãode políticas públicas.
13. Incubação
2. Associado(a) que trabalha ouatua no EES
3. Associado(a) que não trabalhanem atua diretamente no EES(cooperativas de crédito, deconsumo, clubes de trocas, etc.)
4. Outra. Qual?
(múltiplas respostas)
1. Sim
2. Não. (passe para a questão 2.7)
2.8. Participa (como beneficiário ou agente) de alguma das ações/programas de apoio à Economia Solidária listadasna questão 2.9 abaixo?
2.9. Ações/Programas de Apoio à Economia Solidária
1. Sim
2. Não (passe para a questão 2.10)
1. Sim. Qual? Municipal Microrregional Estadual
2. Não
1. Brasil Local – Programa de agentes de desenvolvimento local e Economia Solidária
2. Finanças solidárias – Fundos Rotativos Solidários e/ou Bancos Comunitários
3. Assistência Técnica a Empreendimentos Econômicos Solidários
2.6. Se a resposta foi sim, de qual conselho participa?
2.7. Participa de algum fórum local de Economia Solidária?
1. Economia Solidária: Municipal Estadual Nacional
Estadual Nacional2. Trabalho, emprego e renda: Municipal
Estadual Nacional4. Assistência Social: Municipal Estadual Nacional5. Segurança Alimentar e Nutricional: Municipal
6. Outro. Qual?
Territorial Estadual Nacional3. Desenvolvimento Rural Sustentável: Municipal
14. Outra. Qual?
18. Outro. Qual?
54
2.10. Participa de algum movimento social, popular ou sindical?
2.11. Se sim, qual o tipo de movimento ou luta social?
1. Sim
2. Não (passe para a questão 3)
4. ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural
5. SIES – Sistema de Informações em Economia Solidária
6. PLANSEQ – Plano Setorial de Qualificação Social e Profissional em Economia Solidária
8. Campanha Nacional de Divulgação da Economia Solidária
9. Tecnologias Sociais (Rede de Tecnologias Sociais e similares)
10. PRONINC – Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares
11. Apoio a recuperação de empresas em regime de autogestão
12. Organização da comercialização solidária (feiras de Economia Solidária, centrais de comercialização, etc.)
13. Programas de Saúde Mental e Economia Solidária
14. Fomento para a Organização e o Desenvolvimento de Cooperativas Atuantes com Resíduos Sólidos
15. Fomento a Redes de Cooperação em Economia Solidária
16. Centros Públicos de Economia Solidária
17. Formação de formadores, educadores e gestores públicos que atuam com Economia Solidária
18. Estímulo à institucionalização de políticas públicas de Economia Solidária (marco jurídico, conselhos, criação deprogramas de ES, etc.)
19. Desenvolvimento Territorial Rural Sustentável e/ou Territórios de Cidadania
20. Agricultura urbana e periurbana
21. Promoção da inclusão produtiva
22. Turismo solidário
23. Fortalecimento da pesca artesanal – Centros integrados de Pesca Artesanal
24. PPIGRI – Programa de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia
25. Outro. Qual?
1. Movimento de luta pela terra e agricultura familiar2. Movimento sindical urbano ou rural3. Movimento popular ou comunitário4. Movimento de luta por moradia5. Movimento étnico/racial
6. Movimento de ameaçados ou atingidos por barragens
7. Movimento ambientalista/agroecologia
8. Movimento de mulheres/gênero
9. Movimento religioso ou pastoral
10. Movimento de desempregados
11. Movimento dos catadores
12. Luta antimanicomial
13. Movimento GLBTT
14. Movimento cultural
15. Movimento de defesa dos direitos humanos
16. Movimento de jovens/juventude
17. Movimento de combate à fome
18. Outro movimento. Qual?
7. Educação de Jovens e Adultos (EJA) e/ou Educação Profissional (Projovem Campo – Saberes da Terra; Escola deFábrica; outras iniciativas de EJA)
55
1. Sim. Qual?
2. Não (passe para a questão 4)
3. Informações sobre Formação em Economia Solidária:
3.1. Já participou de alguma Atividade de Formação em Economia Solidária?
1. Formador/educador
2.
1.
2.
3.
Beneficiário/educando
3.3. Sua participação nas atividades formativas acima foi enquanto:
4. EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO ÀS ATIVIDADES FORMATIVAS DO CFES:
4.1. Quais as suas principais expectativas em relação à atividade formativa de que participa ou participará noCentro de Formação em Economia Solidária?
3.2. Se a resposta for sim, qual o conteúdo ou temas tratados?
1. Economia Solidária, autogestão, cooperativismo2. Formação política e social3. Gestão, contabilidade, questões jurídicas4. Formação técnica ou profissional (atividades específicas, funções de produção, etc.)5. Motivação, dimensão subjetiva
6. Questões de gênero
7. Questões étnicas e raciais
8. Organização do trabalho, saúde e segurança no trabalho
9. Questões ambientais
10. Elevação da escolaridade, educação formal e/ou profissional
11. Educação popular
12. Sistematização
13. Outras. Quais?
56
FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DE ENTIDADES E ATIVIDADES FORMATIVASDOS PARTICIPANTES DAS ATIVIDADES DOS CFES
1. Sim
Obs.: Se a entidade não estiver cadastrada no SIES, por favor, acesse a página www.sies.mte.gov.br e faça ocadastramento de sua entidade ou informe a equipe do CFES.
(o participante deve escolher uma experiência ou iniciativa desenvolvida em que esteja diretamente envolvido e queconsidere mais relevante em seu campo de atuação na área de formação/educação em Economia Solidária).
2. Não
* Esta ficha será preenchida durante a atividade formativa.
1. Dados sobre a entidade, empreendimento ou órgão público em que participa:
2. Informações sobre a iniciativa formativa que desenvolve:
2.1. Qual o título da iniciativa:
1.1. A Entidade, Empreendimento ou Política Pública está cadastrada no SIES?
1. Sim (responda a questão 2 deste formulário)
2. Não (passe para o final do questionário – expectativas, data e assinatura)
1.2. A Entidade, Empreendimento ou Política Pública realiza alguma iniciativa de formação em Economia Solidária?
2.2. Qual o público-alvo da iniciativa:
1. Agricultores familiares2. Artesãos3. Artistas4. Assentados da reforma agrária5. Catadores de material reciclável6. Garimpeiros ou mineiros
7. Técnicos, profissionais de nível superior8. Outros trabalhadores autônomos/por conta própria9. Desempregados (desocupados)10. Pessoa com deficiência física ou mental11. Pessoa com transtornos mentais, inclusive decorrentes do uso de álcool e outras drogas12. Presidiário ou egresso do sistema prisional13. Aposentado(a) ou pensionista14. Povos indígenas 15. Comunidades quilombolas
16. Comunidades de terreiro17. Extrativistas 18. Ribeirinhos
Nome da Instituição/EES:
Endereço: n°:
Bairro: CEP:
Município: Estado:
Telefone: Fax:
E-mail:
Anexo II – Orientações para as Atividades Formativas Estaduais
1º Passo: Divulgar e mobilizar o público com antecedência para a atividade formativa (Curso Estadual ou Oficina Local).
• O público do Curso Estadual deve ser de EDUCADORES(AS), ou seja, pessoas que já desenvolvem/coordenem atividades formativas e que desejam contribuir na formação em Economia Solidária no estado. Esse público é formado por lideranças de Empreendimentos Econômicos Solidários (EES), Gestores Públicos e de Entidade de Apoio, Assessoria e Fomento à Economia Assessorias (EAF). • O público da Oficina Local (municipal) é preferencialmente formada por Empreendimentos Econômicos Solidários, podendo contar também com a presença de Gestores Públicos e de Entidade de Apoio, Assessoria e Fomento à Economia Assessorias (EAF).
2º Passo: Recolher a ficha de inscrição preenchida e posteriormente enviar para o CFES-Sudeste. Leve sempre algumas fichas impressas para serem preenchidas à mão, caso alguém não tenha preenchido antes da atividade.
3º Passo: Planejamento da atividade formativaÉ necessário combinar com as pessoas envolvidas na preparação da atividade um momento para pensar o passo a passo pedagógico da atividade, tais como expositores, definição de textos, recursos didáticos...
ORIENTAÇÕES PARA ATIVIDADES FORMATIVAS ESTADUAIS
(descrever sucintamente a proposta do projeto e de que forma tem base nas práticas e princípios da Economia Solidária).
2.3. Qual a quantidade de participantes DIRETOS na iniciativa formativa:
2.4. O que caracteriza a iniciativa como formação em Economia Solidária?
19. Pescadores artesanais20. Caboclos 21. Outro. Qual?
(descrever se ocorreu e como foi realizada a sistematização da iniciativa, quais os produtos – vídeos, relatório, livro,cartilha, quais as formas de avaliação e os tipos de indicadores de avaliação).
2.6. Houve sistematização e avaliação da experiência? Existiram indicadores de resultados?
2.5. Quais os conteúdos trabalhados na atividade de formação?
57
58
Assim marque uma reunião, preferencialmente com aquelas pessoas que já fizeram alguma atividade formativa do CFES, para esse momento de preparação. Caso necessário, convide a assessoria pedagógica para contribuir com esse momento.
4º Passo: Escolha uma pessoa responsável para fazer o relatório.
Conteúdos do relatório: 1.1. O relatório é uma memória do que aconteceu na atividade formativa, portanto deve ser o mais fiel possível do que aconteceu, considerando a essência das falas e exposições. O importante é garantir o conteúdo da atividade, portanto o que não for contribuir para a futura sistematização, tais como falas redundantes, horários da casa, dinâmicas de descontração realizadas ao longo do curso..., não é necessário ir para o relatório. 1.2. Registrar todos os conteúdos dos trabalhos em grupo (cartazes e falas). 1.3. Registrar as místicas (descrevê-las e, na medida do possível, colocar o nome da música e do autor das músicas cantadas).1.4. Registrar as avaliações1.5. Descrever os instrumentos metodológicos adotados em cada momento da atividade. 1.6. Transformar as apresentações em PowerPoint em Word, enriquecendo o conteúdo do relatório. 1.7. Colocar os anexos: Anexos 1.1. Programação 1.2. Apresentações em PowerPoint miniaturas 1.3. Poemas, músicas... produzidos ao longo do curso 1.4. Lista de nome dos participantes, telefone e e-mail1.5. Lista de siglas, com tradução, citadas ao longo do relatório
Forma/estética do relatório 2.1. Usar notas de rodapé para citação de site, referência bibliográfica, contato de expositores(as): e-mail/telefone...2.2. Numerar o relatório.2.3. Colocar fonte “Tahoma”, fonte 12 e parágrafo simples.2.4. Colocar todas as logomarcas do projeto. 2.5. Citar a Comissão Executiva do CFES-Sudeste, executor do projeto e instituições coparticipantes 2.6. Colocar o nome do responsável pelo relatório.2.7. Não citar o nome dos participantes ao longo do texto, coloque entre aspas para diferenciar da fala do palestrante.2.8. Ilustrar o relatório com fotos ao longo do texto, tendo sempre na capa uma foto do conjunto dos participantes. 2.9. Colocar índice/sumário. 2.10. Epígrafe (caso queira colocar alguma frase/poema de autor que tenha sido citado na atividade ou de acordo com o contexto). 2.11. Colocar o nome completo dos palestrantes e seu vínculo institucional.
Recomendações:1. Antes de começar a fazer o relatório, tenha um modelo digitalizado do CFES em mãos, pois algumas informações do CFES poderão ser copiadas para o novo relatório. 2. Procure sempre gravar a atividade, isso facilitará a confirmação de informações. 3. Não confie apenas nas gravações, vá digitando ou escrevendo à mão o que for possível, para não correr o risco de perder material para o relatório.
Prazos para entrega (por e-mail): Atividades de 16 horas: Até 10 dias úteis após a atividade Atividades de 24 horas: Até 15 dias úteis após a atividade Atividades de 40 horas: Até 40 dias úteis após a atividade
59
Anexo III – Matriz para Planejamento das Atividades Formativas
e-mail: ralmeida@marista.edu.br, fazeredo@marista.edu.br ou dfrazao@marista.edu.br
Observação: 1. Os relatórios das Reuniões de Articulação Estadual devem ser feitos e enviados para o CFES-SE, não seguem o padrão acima e não são remunerados.
Outras informações poderão ser obtidas com: Roseny de Almeida (Assessoria Pedagógica) – ralmeida@marista.edu.br – (31) 2129.9043Fabiana Azeredo (Assessoria Administrativa) – fazeredo@marista.edu.br – (31) 2129-9013
Nome da Atividade
Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
Conteúdos
ALMOÇO
Instrumentos Metodológicos Responsável TempoMaterial didático/infraestrutura
Município/UF: Data:
MANHÃ
TARDE
60
Anexo IV – Lista de presença
Lista de Presença
Referências Bibliográficas - http://sites.marista.edu.br/ims/category/publicacoes/cfes-sudeste-publicacoes/- FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997
Atividade
Data
1
2
3
4
5
6
7
Local
Nome CPF Instituição Cidade/Estado Assinatura Contato Telefone/e-mail
CONVÊNIO UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ENSINO E MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO/SENAES
CENTRO DE FORMAÇÃO EM ECONOMIA SOLIDÁRIA REGIÃO SUDESTE – CONVÊNIO (MTE/SENAES) – Nº 700357/2008
61
Ficha Técnica
Instituições parceiras São PauloANTEAG – Associação Nacional dos Trabalhadores e Empresas de AutogestãoATIPA – Associação dos Trabalhadores de Itaim Paulista e Parque PaulistanoGrife CriolêEstilo e RaçaInstituto Kairós – Ética e Atuação ResponsávelITCP – USP – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade de São PauloITCP – Ufscar – Incubadora Regional de Cooperativas Populares da Universidade Federal de São CarlosMCG EventosNESOL – USP – Núcleo de Economia Solidária da Universidade de São PauloPrefeitura Municipal de CarapicuíbaPrefeitura Municipal de GuarulhosPrefeitura Municipal de OsascoPrefeitura Municipal de Santo André
Minas Gerais
APJ – Aprender Produzir JuntosCáritas Brasileira Regional Minas GeraisEscola Sindical 7 de OutubroInstituto Estadual Santo Dias/ Pastoral Operária de Minas GeraisO Movimento do Graal no BrasilITCP – UNIMONTES – Universidade Estadual de Montes ClarosUFMG – Universidade Federal de Minas Gerais/NESTH – Núcleo de Estudos Sobre o Trabalho HumanoConselho Nacional das Igrejas Cristãs de Minas Gerais (CONIC-MG) Vicariato Episcopal para a Ação Social Moradia e Cidadania Espírito SantoAEC – Associação de Educação Católica do Espírito SantoAteliê de IdeiasCáritas Arquidiocesana de VitóriaCáritas Brasileira Regional Espírito SantoCDDH – Centro de Defesa dos Direitos Humanos da SerraITEES – UFES – Incubadora Tecnológica de Empreendimento de Economia Solidária – Universidade Federal doEspírito SantoLatu Sensu – Cooperativa Multidisciplinar de Serviços em Assessoria, Consultoria, Planejamento, Execução doProjeto, Formação e Captação ProfissionalMovive – Movimento Vida Nova Vila Velha
Rio de JaneiroColetivo de Formação do Rio de JaneiroFCP/RJ – Fórum de Cooperativismo Popular do Rio de Janeiro
Esta publicação
Revisão de textos: Vanice AraújoFotos: Arquivos CFES/SE e Coletivos Estaduais de FormaçãoProjeto Gráfico: www.arteemmovimento.orgCoordenação de Arte: Patrícia AntunesImpressão: Paulinelli Serviços Gráficos Ltda.Tiragem: 5.000 exemplares
REALIZAÇÃO
PARCERIA
FÓRUM BRASILEIRODE ECONOMIA SOLIDÁRIA
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