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Revista Under Rock | Coletânea Cena Recife | Entrevista Banda Alíria | Banda ContraPlano | Raymond FM | Revista Belo Horizonte | Underground
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Acreditamos no cenário indepen-
dente não só pelo estilo de vida, pe-
las roupas ou por qualquer coisa
que esteja na moda, ou fora dela.
Acreditamos no cenário indepen-
dente por todas as peculiaridades
que somente aqui podemos encon-
trar. Logo, não estamos no cenário
independente, nós vivemos o cenário
independente.
Pubs, inferninhos, moicanos espeta-
dos, seja lá qual for a sua tribo,
sempre haverá um caminho a ser
seguido e, seja qual for o caminho,
estaremos lá no apoio. De norte a
sul, de leste a oeste, vivemos uma
vida Under Rock e é esta a vida que
queremos viver. Viva o cenário in-
dependente nacional!
DESENVOLVIDO POR:
Raphael Lima
www.facebook.com/underrock1
www.underrock1.wordpress.com
underrock1@outlook.com
www.issuu.com/underrock1
cOletânea cena recife
amperes 13
aorta 14
Arca de pandora 15
Cidadão marginal 16
Conspiração alienígena 17
Conspiração reptiliana 18
cospefogo 19
Dune hill 20
Honestamente cafajeste 21
iluminácidos 22
noccivo 23
last 24
O golpe 25
Projeto d’avilla 26
Olhos aquaticos 27
Red moskito 28
Saga hc 29
Sob efeito 30
Ugly boys 31
capa – entrevista banda alíria - pe 32
contraplano 43
Seja parceiro da Raymond fm 44
08
E neste intuito de tentar estar ligado ao
cenário independente onde o cenário
independente estiver, chegamos ao nor-
deste brasileiro para mostrar que lá
também tem muito som de qualidade
em seu cenário underground.
Chegamos a Recife para mostrar que lá
também tem gente na correria para que
as bandas estejam sempre em atividade.
A galera se uniu e criaram uma coletâ-
nea show de bola, com 19 bandas inde-
pendentes da cidade de Recife e região
metropolitana. E se tem banda tocando,
o Under Rock‟1 está chegando junto.
Tem muita banda bacana em Recife... É
foda não conseguir reunir todos em a-
penas uma edição da UR‟1, mas com-
partilhamos com vocês um pouco da-
quilo que o nordeste tem a oferecer.
Muito som de qualidade e muita gente
focada em ecoar este som que não pode
parar de tocar!
Confira um pouco sobre esta coletânea
nesta edição. Vale a pena conferir.
06
07
Lançada em dezembro de 2015, Coletâ-
nea cena Recife chega com 19 bandas do
cenário independente de Recife e região.
A Coletânea Cena Recife é uma iniciati-
va de bandas do cenário underground da
cidade com o objetivo de promover o
cenário local. Além disso, esta foi uma
ótima oportunidade para unir uma parte
do que há de melhor em apenas um CD.
O projeto foi idealizado por Hebert Li-
ma, professor da rede municipal de O-
linda, guitarrista da banda Iluminácidos,
também vocalista do Noccivo, coordena-
do por Dra Tavares, baixista da banda
Jet Cats e Roque Duoxe, guitarrista da
banda Olhos Aquáticos, todos atuantes
â –
ç
08
no underground recifense há mais de 10
anos.
A idéia surgiu com a proposta de se fazer
coletâneas colaborativas com as bandas da
Região Metropolitana de Recife nas qual a
produção artística, audiovisual e mercado-
lógica fosse totalmente dirigida pelo con-
junto de bandas envolvidas. E se a intenção
é divulgar o cenário independente, cá es-
tamos nós da revista Under Rock‟1 para
apresentar-lhes um pouco do que há de
melhor nas batidas musicais de Recife e
região.
Confira abaixo, o bate papo que tivemos
com Hebert Lima, idealizador desta coletâ-
nea.
09
Para saber um pouco mais sobre essa coletânea e todas as bandas participantes, a revista
Under Rock‟1 bateu um papo com o idealizador do projeto, Hebert Lima, que nos con-
tou como tudo rolou. Confere aê!
Hebert, primeiramente, de onde sur-
giu a idéia de fazer a coletânea?
Eu já vinha com essa idéia há alguns
anos. O Underground da cidade nunca
foi estagnado e cada vez mais cresciam
esses pequenos festivais de bairro, a
maioria financiada pelas próprias ban-
das, sempre cheias de vontade de tocar
mostrar o seu trabalho. Comecei a pes-
quisar preços de produção de tiragens e
montar um documento com os princi-
pais pontos que consistia o projeto.
Depois de participar de uma entrevista
junto à Iluminácidos no programa Dis-
torção da Amparo FM, onde discutía-
mos justamente a questão da falta de
união e de profissionalização entre as
bandas, cheguei em casa com toda a-
quela conversa na cabeça e finalmente
consegui finalizar o rascunho do que
seria e pra que serviria a coletânea.
Falei com Roque Duoxe, da Olhos A-
quáticos, por mensagem, pedindo a opi-
nião e o apoio na produção dos shows,
projeto e por aí começamos a correr
atrás das coisas. Posteriormente, Drayl-
ton, baixista da Jet Cats ofereceu apoio
na organização, e também agarrou o
projeto com unhas e dentes. Resumida-
mente a proposta era das bandas traba-
lharem em conjunto, uma vendendo e
divulgando o trabalho da outra, além de
tudo na coletânea ser colaborativo, da
arte (que foi desenhada pelo vocalista
do Cidadão Marginal, Dejean Monteiro
e colorida por um amigo simpatizante
do underground da cidade, Djalma Pa-
triarca), às tiragens, divididas entre as
19 bandas.
Como foi o processo logístico disso
tudo? Reunir toda a galera, encontrar
tempo na agenda de todos.
A princípio, comecei chamando as ban-
das dos amigos, ligando para os núme-
ros que tinha e convidando alguns ou-
tros pelo Inbox do Facebook. Eu man-
dava o documento que criei, explicando
passo a passo do que ocorreria ao decor-
rer do projeto. Enquanto isso fui bus-
cando apoio extra bandas, foi quando o
Amigo Alexandre “Roy” ofereceu-se
para lançar o disco em seu programa na
Amparo FM, foi também quando con-
seguimos o apoio do canal LAST Rock
n‟ Roll para a divulgação no Youtube e
também do Movimento Próprio Rock e
10
do “Onde Está O Rock” (faço questão
de citá-los pois, como falei, não rolou
dinheiro nenhum pra divulgação do pro-
jeto, toda essa parte foi colaborativa.).
Depois de chamar as bandas dos amigos
mais próximos, comecei a divulgar a
proposta nos grupos de bandas da cida-
de, que quem se identificasse com o
projeto entrasse em contato comigo. E
foi assim que aconteceu. Quem se inte-
ressou pelo projeto fechou o acordo
conosco e nos ajudou a levar a proposta
pra frente.
Custou muito caro para vocês lança-
rem esta coletânea? Vocês ratearam o
total?
Não custou caro, depois de algum tem-
po, após muito pesquisar, consegui um
local bem acessível. No final das contas,
dividindo entre as 19 bandas, custou um
preço de um ensaio num estúdio médio.
Para aquelas pessoas que querem ter
acesso a coletânea? Como comprar?
A Coletânea física pode ser encontrada
para comprar nas apresentações das 19
bandas participantes. Além disso, esta-
mos organizando alguns shows com o
selo Cena Recife, no qual o disco pode-
rá ser adquirido na compra dos ingres-
sos. Para quem preferir fazer o
Download do álbum, acesse
http://coletaneacenarecife.blogspot.com.br/
Lá, além de você baixar o disco da cole-
tânea, tem acesso ao material de todas
as bandas envolvidas.
Uma iniciativa bem legal também, é o
nosso canal no YOUTUBE, onde é dis-
ponibilizado mensalmente um programa
de entrevistas e música ao vivo, apre-
sentado por Roque Duoxe (Olhos Aquá-
ticos) e dirigido/editado por Draylton
Tavares, com as bandas participantes da
Coletânea Cena Recife. Nosso canal
também disponibiliza a Coletânea para
escutar por Streaming:
https://www.youtube.com/channel/UC2
CG5ZT41LXbAmDq3kmE9aw .
Acessem, inscrevam-se e curtam!
O que o cenário underground de Re-
cife tem a mostrar?
Antes de qualquer coisa, pluralidade e
maturidade. A coletânea é plural uma
vez que apresenta uma imensa diversi-
dade de estilos. Por exemplo, só esmiu-
çando as cinco primeiras bandas, temos
o Mangue Beat da Arca de Pandora,
seguido pelo Stoner Blues dos Iluminá-
cidos, depois temos um p#%@ Ska de
uma das bandas punks mais influentes
da cidade, os Ugly Boys, o Rockabilly
dos irreverentes Olhos Aquáticos, e o
Hard Rock da intensa Dune Hill... Re-
sumindo, você vai escutar a coletânea
11
da primeira a última música e não vai
enjoar.
Falando um pouco da maturidade, te-
mos bandas na coletânea que já estão
acostumadas em abrir shows de grupos
grandes na cidade, participar de festi-
vais importantes e fazer pequenas turnês
pelo Brasil. E as bandas com menor
abrangência, fazem shows constantes
pelo estado.
O que você tem a dizer ao leitor da
revista Under Rock’1?
A iniciativa Cena Recife é um projeto
que visa unir as bandas da cidade e tor-
na-las visíveis para um público cada vez
maior. Tendo isso em vista, usamos a
Coletânea Cena Recife como uma das
ferramentas e estamos tentando elaborar
mais e mais projetos para tornar esse
objetivo mais palpável. Se você quer
saber o que rola de melhor no under-
ground de recife fica ligado em nossa
página do FACEBOOK
https://www.facebook.com/cenarecife,
se inscreva no nosso canal do Youtube e
assista nossas produções áudio visuais
https://www.youtube.com/channel/UC2
CG5ZT41LXbAmDq3kmE9aw e fique
por dentro das bandas pelo nosso blog
http://coletaneacenarecife.blogspot.com.
br/. Agradecemos à galera da Under
Rock e todos que ajudam a divulgar
essa incrível cena que ainda vai dar
muito o que falar.
12
ç â
Com influência das bandas de Hard
Rock e Blues dos anos 80, a Amperes
une o vocal rasgado, visceral, de Diogo
Felipe, com riffs marcantes, solos pode-
rosos, e conta também com uma cozi-
nha coesa, de forte presença no som.
A banda se destaca pelo peso de músi-
cas como ”Espelho Quebrado” e “É
preciso”, pelo Blues ”Campo Minado” e
”Sua Paz ”e, pelas baladas, destaca-se
com músicas como “Bebida Barata” e
“Sonhos”.
A Amperes começou em 2003, passou
por diversas formações e quase acabou.
Em 2011, o baixista Ed ressuscitou a
banda com a atual formação. A química
deu certo: muitas composições foram
integrando o acervo da banda.
A estréia ocorreu no Festival “Som do
Recife” e, desde então, a Amperes ca-
rimbou presença em diversos festivais
como “Pra Rock Festival”, em Prazeres,
“Som de casa”, no Pátio de São Pedro,
“A Prévia”, no Alto José do Pinho que,
aliás, contou com a mais intensa parti-
cipação da comunidade.
13
Em nossos sons abordamos temas como
questões sociais, políticas, ecológicas.
O conflito da mente, o poder de questi-
onamento, a vivência dentro de uma
sociedade sequelada pelas mazelas que
cercam o mundo, ou seja, temas que
nunca deixarão de estar presentes na
vida de qualquer ser humano.
A banda foi formada em janeiro do ano
2000, em Recife, e nosso estilo é o rock
de protesto.
Os integrantes são: Pesado no vocal,
Emanuel Jr. no vocal e guitarra, Pedrito
na guitarra, Jairo no baixo e Neo Rocha
na bateria.
14
Formada em 2007, a Arca de Pandora é
inspirada na cena underground da Zona
Norte do Recife – PE. Nasce com o in-
tuito de despertar a reflexão do público
para as questões culturais, sociais e inte-
lectuais.
Seu rock com influências rítmicas afro-
brasileiras causa indagações pelos para-
doxos de suas letras poéticas e filosófi-
cas.
A banda mistura elementos do coco,
ciranda, maracatu, com guitarras que
alternam entre o som pesado e o som
leve, inefável e abstrato de músicas com
temática ora psicodélica ora místico-
transcendental. Um contexto estético
complexo que junta o mítico e místico
com a realidade social em que vive,
atendendo a demandas que vão além do
puro divertimento, por tratar em suas
letras questionamentos e afirmações da
sociedade contemporânea que está situ-
ada num paradigma da pós-
modernidade.
Em seu currículo já acumula diversas
apresentações importantes, de locais
undergrounds até festivais de grande
porte. Espetáculos únicos e de persona-
lidade livre onde integram sua persona-
lidade sonora a elementos das artes
plástica e cênicas, atento as expressões
da cultura popular e a liberdade de pen-
samento.
Do flerte da carne com o espírito, da
suavidade da ciranda com a agressivi-
dade do punk, da harmonia com a psi-
codelia... Descubra, abra e ouça.
15
O projeto Cidadão Marginal teve início
em meados de 2009, após a saída de
Dejean da Banda Olhos Aquáticos, a
qual tocou bateria por 12 anos, o mesmo
decidiu se dedicar a um antigo projeto
que estava engavetado há muito tempo.
As composições de algumas músicas
datam de 1996 a 1997 e foram compos-
tas a maioria em parceria com Edilson,
um amigo de infância. Para gravar este
material, Dejean contou com a ajuda de
Daniboy, que gravou as guitarras e bate-
ria e Gero que gravou o baixo e backing
vocals. Dejean ficou com o vocal. Toda
gravação e mixagem do disco foi feita
por Daniboy.
16
A primeira aparição da “Conspiração
Alienígena” foi no ano 2000 em um
bairro de Olinda, onde foi idealizada.
Alguns integrantes já tocavam pop rock
em um outro projeto musical.
Com a “evolução da espécie”, fazem
hoje um som mais rápido, com uma
pegada mais agressiva, uma fusão de
um pouco de sentimentalismo, críticas,
assuntos diversos e influência variadas.
O nome “Conspiração Alienígena” veio
de um título de uma música escrita por
Gilson Lima – vocalista, inspirado em
discriminações e censuras sofridas por
tocarem rock, o que seria uma coisa
“Demoníaca” segundo membros da i-
greja católica (onde faziam parte num
passado remoto).
çã í 17
Conspiração Reptiliana é uma banda de
Ska – Punk /Alternativa recifense, que
teve seu início em meados de fevereiro
de 2012, após um projeto inicial de co-
vers com a extinta banda “Jericonoise”,
os componentes resolveram por a idéia
da banda mais a sério sendo assim for-
mando o grupo com músicas autorais.
Suas principais influências musicais
vêm desde bandas estrangeiras como:
The Police, Green Day, Ramones, Mad-
ness, Killers, The Vandals, Blink 182,
também como influências nacionais:
Paralamas do sucesso, Engenheiros do
Hawai, Legião Urbana, Cólera, Raul
Seixas, Ira e etc...
Recentemente foi lançado o cd demo
“Tv blues” com 13 músicas autorais da
banda, uma viagem no ritmo contagian-
te do Ska à energia do Punk rock que
não deixa ninguém parado.
Com quase um ano desde a sua forma-
ção a banda já fez diversas apresenta-
ções, dentre elas destacam-se as do Pólo
do carnaval multicultural do Recife
2012, Comemoração das Festividades
da Praça da Convenção de Beberibe,
Segundo Rock Festt realizado no casa-
rão das artes no Recife antigo, Bar Bur-
burinho localizado no Recife antigo,
Pólo do carnaval multicultural do Reci-
fe 2013.
Com a presença de diversas pessoas a
banda chama à atenção devido ao seu
ritmo musical algo que é fora do co-
mum, muito pouco conhecido na regi-
ão. A banda mantém a base nos ritmos
antigos como o Ska jamaicano que sur-
giu no fim dos anos 50‟s, o Two Tone,
que faz parte da segunda onda Ska na
Inglaterra sendo esse mais influente que
o Ska de raiz, o Punk rock inglês da
década de 70, o rock nacional dos anos
80 como também fortes influências do
Punk dos anos 90.
18
A Cospefogo iniciou suas atividades em
2014 e hoje está na estrada com seu
primeiro EP, "Pronto pra explodir". A
proposta é rock em português com pe-
gada clássica e influência de Hard
Rock, dando sempre show com muita
energia e distorção.
19
Dune Hill é uma banda de hard rock e
heavy metal de Recife – PE, que está
por aí desde janeiro de 2010. Batemos
cabeça pelas primeiras vezes nos palcos
do Bairro do Recife, participando da
cena local.
Em 2012, gravamos o EP “Big Bang
Revolution” e, desde então, participa-
mos do Festival de Inverno de Gara-
nhuns, em 2013, Abril Pro Rock, em
2014, e tocamos com bandas como An-
gra, Dr. Sin, André Matos, Enforcer,
Cangaço e Terra Prima. Em 2014 lan-
çamos o primeiro álbum, “White Sand”,
tendo uma excelente repercussão na
imprensa e blogosfera. Em 2015 um
novo EP e videoclipe.
20
Por volta de 2003 / 2004 a banda foi
formada com o nome “Di com Força” e
nesse período surgiram várias músicas
como “Sou fora da lei”, “Retrato de
infância”, entre outras. Passaram-se
alguns anos até que a “Di com Força”
perdeu as forças e morreu, renascendo
em 2014, muito mais madura e com
novo nome.
A Honestamente Cafajeste volta com
nova roupagem em suas antigas músicas
e com muita criatividade em suas novas
composições, misturando todos os esti-
los musicais ao Punk Rock. A Hones-
tamente Cafajeste chega pra desconcer-
tar, com uma pegada agressiva em letras
de zoação, falando de interesse, traição,
bullyng entre outras situações que acon-
tecem no dia-dia.
21
Iluminação com acidez cotidiana em
uma mistura sonora de blues e stonner
rock, a Iluminácidos traz a distorção
vocal, rasgada, em um repertório auto-
ral. Nas letras, a dureza do dia-a-dia e
até o amor, são retratados com firmeza e
com o som peculiar do grupo que não
segue os padrões do blues original, tor-
nando-o mais um elemento corrosivo.
Iluminácidos é uma banda da cena un-
derground pernambucana, que apresenta
um som feroz e pedais que conferem
texturas, formando um verdadeiro som
diferenciado e letras questionadoras.
Seguindo um caminho iluminado em
meio a acidez com L.A (vocal), Hebert
Lima (Guitarra), Roberto Ferraz ( Gui-
tarra), Raoni Xavier ( Baixo) e Rinaldo
Veiga ( Bateria);
22
O Noccivo Rock Band é uma banda de
Rock n'Roll com letras expressivas que
engloba várias vertentes deste mesmo
gênero. Sendo assim, amantes de Rock
setentista, oitentista brasileiro e punk se
identificarão com o estilo sujo e frenéti-
co do grupo.
A banda é formada por um duo, Rinaldo
e Hebert, um baterista e um guitarrista
experientes na cena underground da
região.
Em sumo, o projeto é um trabalho ousa-
do que, além de uma presença de palco
marcante, mistura linhas blueseiras de
guitarra com distorções pesadas, letras
expressivas e linhas de bateria pesadas e
certeiras. É conferir e curtir essa nova
experiência de rock n' roll da cena reci-
fense.
23
A Last foi formada no fim de 2005, com
a proposta de misturar o Indie Rock
inglês com o rock pernambucano, mas a
banda vem evoluindo e criando uma
cara mais pessoal, com músicas pró-
prias.
Hoje, a banda Last é composta por três
caras querendo fazer rock, se divertir e
entreter a galera. Nosso som pode se
definir como rock nacional, porém, te-
mos músicas inspiradas no som do Chi-
co Science e do som de Sepultura. Essa
mistura de sons deve-se ao fato que os
integrantes têm influências diferentes. O
baterista David Sheep puxa para o Me-
talCore, o vocalista e baixista Jonas
Pajeh se revela mais para o Punk e o
guitarrista Luciano Last com seu rock
alternativo. Juntos mostrando várias
tendências do Rock n‟Roll! O Rock não
acabou!
24
A música vem se repetindo em padrões
comerciais. O Golpe assume a metodo-
logia padrão e carrega no brega, tecno-
brega, flamenco, frevo e cumbias até ao
golpe se dar. Durante a catarse, o gro-
tesco, o absurdo e a poesia maldita en-
trarão em nossas veias.
25
Chegando perto do seu segundo ano de
formação, o Projeto D'ávilla vem garan-
tindo seu espaço extraordinariamente na
cena Recifense, fundada no início de
2013 com influências do punk rock me-
lódico, a banda tem deixado sua marca
por onde passa, dentro e fora do estado
de Pernambuco. Recentemente levou 2º
lugar no festival de novos talentos da
rádio mix Recife, o Recife Mix Festival,
concorrendo com 49 bandas, participou
de um dos eventos mais importantes da
cidade de Ipojuca, o Rock Fest Ipojuca
2014, fazendo com que sua apresenta-
ção eletrizante garantisse a volta deles
no mesmo evento em 2015, fizeram
abertura para a banda baiana Canto dos
Malditos Na Terra do Nunca, na Down-
town Pub, participou também do The
best of Rock and Motorcirclyng em
Ponte Dos Carvalhos, além de ter toca-
do no escambo Cultural (Evento mais
importante da cidade de Paulista / PE)
fez abertura para a banda paulista Dance
Of Days dia 21 de dezembro de 2014.
Passaram também pela capital Paraiba-
na, João Pessoa, numa das casas mais
cogitadas do rock em PB, à Pogo Pub,
como também na Grande São Paulo, em
dois bairros: Guarujá e Praia Grande
com a banda Paulista Cannon of Hate!
Com apenas um EP gravado intitulado:
"Novos Passos" e um vídeo-clipe da
música "Um pedaço da vida", a banda
tem aumentado gradativamente seu pú-
blico em suas apresentações.
Ultimamente deram início a gravação
de mais um vídeo do seu EP, o da músi-
ca "Céu Aberto" que será lançado em
breve, onde também iniciaram-se as
gravações de novos singles da banda.
26
Formada em setembro de 2000, influen-
ciada por sons dos anos 80 e por bandas
e artistas que tocavam ou tocam rocka-
billy, a banda parte daí fazendo seu
Rockabilly Nervoso.
Já tocaram nos mais diversos lugares,
com estrutura de som e palco profissio-
nal, assim como em locais pequenos,
calçadas, bares e botecos, conquistando
assim seu espaço no cenário indepen-
dente e cativando corações e mentes
viciadas em Rock'n roll.
A banda ficou em 10º lugar no concurso
Bis Pro Rock de 2011, disputando com
outras 160 bandas para concorrer a uma
vaga no Abril pro Rock daquele ano.
O seu EP intitulado “Onde está Luzia?”,
já está em seus retoques finais.
27
O Red Moskito foi formado em 2001
por jovens influenciados pelo grunge de
Seatle, inclusive foi batizado por uma
música do Pearl Jam. Com o tempo,
algumas mudanças ajudaram no amadu-
recimento da banda que "pernambuca-
nizou" o modo tocar grunge, pois a ter-
ra do mangue também bebe de novas
fontes.
Breno Fiel (Ben), voz/guitarra, perma-
nece dessa geração que, hoje, conta com
Roniere Tavares (Roni), na bateria, e
William Mendes (Ruivo), no Baixo, e
querem contribuir para o fortalecimento
da cena underground pernambucana
independente. O EP Brincar de Deus
vem sendo produzido com previsão de
lançamento em breve.
28
Pernambuco sempre teve uma cena un-
derground fervorosa com inúmeras ban-
das movimentando os subúrbios. Em
meio a ela, no ano 2000, surge o Saga
HC com influências que variam do
Punk Rock ao HC, misturando um som
pesado e rápido. A banda sempre obteve
destaque na cena underground da regi-
ão. Formada por Beto (Vocal), André
(Guitarra), Kleber (Guitarra), Marcelo
(Baixo), Paulinho (Bateria), a SAGA
contém 2 CDs demos, sendo o 1° Soci-
edade Falida – 2007 e o 2° Como uma
Bomba – 2009.
Atualmente esta trabalhando em sua
próxima demo Mais Consciente Mas
Agressivo com Hammer Records e arte
de Kin Noise.
29
Banda de Rock formada em 2000, no
bairro de Afogados, com músicas pró-
prias e votadas para a realidade.
Resumida em guitarra, contrabaixo e
bateria, caracterizado estilo
Punk/Alternativo, nada tão pesado que
não se possa ouvir, também nada tão
suave que se possa dormir enquanto se
escute.
A banda possui um demo gravado “Ma-
de in Recife” e está no processo de fina-
lização do 2º “Enquanto Durar”. Dentre
as apresentações realizadas pela banda,
destacam-se algumas incluindo Rádio,
Tv e Jornal, tais como Radio Jornal,
Rádio do Bongi, Folha de Pernambuco,
Tv Guararapes e outros. Sob Efeito
também marcou presença em Festivais
como o da “Canção dos Correios” no
Teatro do Parque, o dos Estudantes em
Jaboatão dos Guararapes, de movimen-
tos como o “Fest Rock”, na vila Ta-
mandaré, “Farinha no Rock” em Afoga-
dos e outros. Participaram também do
programa “Colher de Chá” exibido na
Rádio Transamérica no qual foram a
banda vencedora.
O intuito da banda é mostrar o seu tra-
balho e onde houver espaço e oportuni-
dade estaremos, não importa onde nem
qual a estrutura do palco, só queremos
fazer aquilo que gostamos, o que vier
depois é lucro.
30
A banda Ugly Boys surgiu em fevereiro
de 1998 no bairro de Afogados, na épo-
ca não existiam muitas bandas nem e-
ventos de rock na cidade, com isso, um
grupo de amigos resolveu criar uma
banda de punk rock para desabafar todo
sentimento de revolta. As letras da ban-
da são em inglês e português retratando
o dia a dia de um cidadão urbano.
31
33
Banda brasileira de groovemetal,
formada em outubro de 2011, a
Alíria têm como intúito mostrar às
massas o seu som pesado,
expandindo sua música e suas
mensagens por todo Brasil...
Com influência de bandas como
Sepultura, Pantera, Machine Head
e uma mescla bem dosada de
rítmos derivados de várias
vertentes da música brasileira.
Teve seu primeiro registro com o
CD intitulado “Alíria”, álbum com
08 (oito) faixas, produzido no
estúdio Hammer Records e
lançado em janeiro de 2014,
juntamente com o primeiro clipe
oficial da música “Vozes da
morte”, produzido pelo
34
StudioFuzz.
As composições deste álbum
contém simplicidade e energia em
suas estruturas musicais, com
letras que abordam diversos temas
como vida, morte, problemas
sociais, culturais e espirituais,
com letras dissertativas que
abordam desde situações de abuso
de poder, corrupção e desvios de
conduta até o caso e descasos do
cotidiano. A banda já participou
de diversos shows que valorizam a
cena do rock independente do
Recife, dividindo palco com
diversas bandas. Foi escolhida
para abrir o show da banda
californiana P.O.D e dos
austríacos Hindoslem.
Com um som pesado e shows
marcantes, a Alíria vem se
destacando no cenário do Rock
independente pernambucano e do
Brasil.
35
ã ç
í
Filipe, vocês possuem um nome dife-
rente e marcante. De onde veio este
nome e quem teve a idéia?
Desde o começo da banda queríamos
um nome que fosse diferente e que nos
representasse de alguma forma, então o
guitarrista Rafael, durante uma aula,
teve um momento de pausa e lendo um
trecho da bíblia localizado em Mateus
6:28, onde fala nos lírios dos campos,
viu o significado da palavra em Latim, e
assim, foi definido por todos o nome
“Alíria” (Lírio).
Além dos abrangentes temas citados
nas músicas de vocês, pude notar que,
em alguns momentos, a religião está
presente em algumas letras, inclusive
no nome da banda. Vocês têm alguma
influência gospel?
Gostamos de algumas bandas do meio
gospel (Living Sacrifice, Antidemon,
Demon Hunter, etc...), mas não são as
nossas maiores influências. Somos uma
banda de Groove Metal e temos influ-
ências diversas. Sobre a questão do con-
teúdo das letras, não levantamos ne-
nhuma bandeira religiosa, e nem que-
remos intitular a banda como “Gospel”
mas, somos cristãos e nas letras, abor-
damos assuntos como nossas vidas,
problemas sociais, políticos e sobre nos-
sas experiências com Cristo e toda a sua
influência na humanidade em geral.
Quais são os trabalhos da banda Alí-
ria?
Lançamos o primeiro CD “Alíria” e
estamos em processo de pré-finalização
das músicas do segundo CD, para co-
meçarmos as gravações ainda esse ano.
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Como o público pode conseguir esse
CD?
O CD físico pode ser comprado via
Correios (transferência bancária), e nos
shows. As músicas podem ser compra-
das no: “Google Play”, “iTunes”, “A-
mazon MP3”, ou ouvidas no “Spotify”,
“Deezer” e “Soudcloud”.
E a camisa de vocês? Como adquirir
uma camisa da banda Alíria?
Via Correios ou nos shows.
Qual o caminho para quem quiser
interagir com a banda Alíria?
Hoje com a quantidade de redes sociais,
ficou muito mais fácil poder interagir
com as pessoas, principalmente os que
moram em outras cidades, por isso
sempre que possível estamos on-line.
Então basta curtir a nossa página no
Facebook (ou adicionar os integrantes),
e conversar conosco pelo chat.
No último mês, vocês lançaram um
novo clipe, da música Guerra. Fale
um pouco sobre este vídeo. Ele foi
100% custeado por vocês ou conse-
guiram alguma parceria nesta grava-
ção?
Ao longo da trajetória da banda conse-
guimos algumas parcerias, e uma dessas
parcerias foi com o “StudioFuzz”, que
produziu o clipe da música “Guerra” e
o nosso primeiro clipe, da música “Vo-
zes da Morte”. Então fazemos uma par-
ceria na parte de divulgação mútua, e os
custos são diminuídos.
Foi necessário quanto tempo para a
gravação do novo clipe de vocês?
As filmagens duraram em torno de oito
horas, mas toda a parte de edição leva-
ram alguns meses para serem concluí-
das.
Quem compõe na banda Alíria?
As letras são compostas por Márcio
Pereira, que é mais um parceiro da ban-
da, integrante da nossa produção e com
a minha colaboração na edição do texto.
As melodias são feitas na maioria por
mim, com a colaboração de todos os
integrantes, que adicionam elementos
que ajudam a lapidar a “obra bruta”.
Além das influências que vocês tive-
ram ao longo desses anos de Alíria,
vocês tiveram influências de bandas
independentes?
Sim, desde muito novos pudemos a-
companhar festivais e bandas de rock do
nosso estado, assistindo os shows de
bandas como “Hanagorik”, “Insurrecti-
on Down”, “Devotos” e de diversas ou-
tras bandas que faziam a cena acontecer.
Ainda hoje, somos influenciados pelas
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bandas com as quais dividimos palco,
sempre aprendemos com essas bandas e
o melhor de tudo, procurando sempre
fazer amigos.
Além da banda Alíria, é claro, qual
banda independente você indicaria ao
leitor da revista Under Rock’1?
Somos fãs declarados da mineira “Emi-
nence” e temos ouvido as ótimas
“Krow”, “Project 46”, “Doomsday
Hymn”, “Claustrofobia”, “Puritan” e
“Ponto Nulo no Céu”.
Fale um pouco como é o cenário un-
derground pernambucano. Há opor-
tunidades para as bandas indepen-
dentes?
A situação já foi bastante complicada e
a cena aqui já foi dada muitas vezes
como „”morta” devido à falta de locais e
investimentos para que as bandas pu-
dessem mostrar seus trabalhos. Sabe-
mos que ser banda independente é bas-
tante complicado em todo território na-
cional, porém aqui em Pernambuco pa-
rece ser um pouco mais complicado,
devido também a cultura do “forró” e
“brega”, que ainda são as mais fortes no
nosso estado. Mas de um tempo para cá,
a cena está conseguindo se reerguer, as
bandas estão se unindo e saindo dos
estúdios, organizando seus próprios
shows e apresentando trabalhos a nível
profissional, e cada vez mais, as pessoas
estão saindo de casa para prestigiar os
shows, e comprar os materiais das ban-
das locais.
Vocês já viajaram para fora de Per-
nambuco?
Ainda não tivemos oportunidade de
levar o nosso show para outros estados
(a agenda está aberta! Rsrsrsrs...), mas
esse ano, se tudo der certo, estamos ne-
gociando fazer shows na Paraíba, Rio
Grande do Norte, São Paulo e se tudo
der certo, uma turnê na Europa.
Além do fator financeiro, que sempre
pesa para as bandas independentes,
há algum outro fator que dificulta
uma banda independente a sair de
seu estado?
nfelizmente no Brasil, ainda existe uma
“cultura lucrativa” muito forte, onde as
casas de show têm medo de não lucrar e
por conta disto, preferem abrir as portas
e investir em shows de bandas cover e
cobrar de bandas autorais. Então fica
inviável para uma banda, que luta por
espaço para mostrar seu trabalho, ter
que custear os gastos com a viagem,
estadia e ainda ter que pagar para tocar.
Outro problema que particularmente a
Alíria já sofreu, foi com a questão da
ignorância e preconceito, onde sites que
se dizem especializados em “Metal”,
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nos intitularam como “White Metal”, e
se negaram a divulgar festivais em que
estávamos no line up, e até outras ban-
das se negarem a tocar no mesmo palco,
fazendo assim produtores desistirem de
nos escalar para festivais dentro e fora
do estado.
Como foi para vocês dividir palco
com bandas consagradas como P.O.D
e Hindolslem? O que esses eventos
trouxeram de valor à banda Alíria?
Ficamos muito felizes em poder dividir
o palco com bandas tão influentes e que
serviram de inspiração para a Alíria. Ter
a oportunidade de conhecer e conversar
com os músicos e poder trocar experi-
ências foram para nós, a realização de
um sonho. Os valores que esses eventos
trouxeram a banda foram mais no âmbi-
to de divulgação e alcance do público,
que em sua maioria não conheciam a
banda e nem frequentavam shows un-
derground, e por conta disto, puderam
ter a oportunidade de ver uma banda
local, tocando em uma ótima estrutura e
executando músicas próprias, mostran-
do que existem bandas locais com mate-
rial para tocar nesse tipo de evento.
Qual banda do cenário independente
pernambucano você indicaria ao lei-
tor do UR’1?
Aqui em Pernambuco, temos visto ulti-
mamente muitas bandas que são profis-
sionais e que fazem ótimas músicas e de
diversos estilos. Podemos citar algumas
bandas que valem a pena ser conferidas,
como a: Mondo Bizarro, Matakabra,
Projeto D‟Avilla, Montreal, Pródigo,
Lei do Silêncio, Retrieve, In Sanity,
Discórdia, Cronimos, Plugins, Some
People Have to Die, World in Decay,
Improviso Divino, Nerval, Camus, E-
ROC, Fantasmas, Carmat, Amperes
(são muitas! Kkkkk).
Em Pernambuco, conheci alguns pro-
jetos como o da Amanda Galdino,
D’Rock, também a Coletânea Cena
Recife. Muitas vezes esses projetos
nem são monetizados. Para vocês,
qual a importância de projetos assim
no cenário independente.
Esses tipos de projeto são de uma ajuda
gigante para a banda e para a cena inde-
pendente, por exemplo, hoje fazemos
parte da União Underground PE, que é a
união das bandas e de parceiros como a
D‟Rock, Lumos, o blog do Mayrton
Sussenkend (MSFotografia), Jack Soul
Pernambuco e isso tudo com o intuito
de divulgar o trabalho das bandas, e
ajudar famílias carentes das comunida-
des locais (é promovido o União Fest,
onde o ingresso é um quilo de alimento
não perecível, que é doado às famílias),
39
e programas de rádio como o Programa
Bate Cabeça, PEsado, Programa Pedra e
blogs como a Beyond the Dreams, Som
na Caixa, Recife na Rua, Rock Cristão
Brasil, Roadie Metal, Arrepio Produ-
ções e é claro a Under Rock‟1!
O que podemos esperar da banda
Alíria neste ano de 2016?
Podem esperar uma banda ativa na cena
e com muitas novidades, como o lan-
çamento do clipe da música “Deus”, em
parceria com a produtora “Home Offi-
ce”, atualizações sobre a gravação do
nosso novo CD, atualização do mer-
chandising (Camisas, bonés), músicas
novas e vários shows.
Qual mensagem que você deixa para
aquela banda que está dentro da ga-
ragem, dando seus primeiros passos
agora?
Primeiro analisem bem a intenção da
banda (é apenas tocar por diversão?
tentar viver disto de uma maneira pro-
fissional?), tenham foco e coloquem na
cabeça que não é fácil, mas se optar por
aperfeiçoamento e querer sempre mos-
trar o melhor de uma maneira honesta,
fazendo sempre um bom trabalho... Mi-
nha mensagem é que sigam em frente
com garra e lutem! Porque esse meio
não é fácil e temos que por a mão na
massa mesmo, arregaçar as mangas e
suar a camisa, para poder ter um lugar
ao Sol, sempre sendo verdadeiros com o
público e consigo mesmos. Ame seu
trabalho, faça com o coração, respeite
suas musicas e seus ideais, acreditem
nos seus sonhos, trabalhem duro e de
maneira organizada, persistam! Confi-
em nos seus talentos, porque as batalhas
são intensas, mas com dedicação e a-
mor, conseguimos superar esses obstá-
culos, e por último, sejam profissionais.
Qual mensagem você deixa para o
leitor do Under Rock’1?
Gostaríamos de agradecer primeiramen-
te a Under Rock‟1 pela oportunidade, e
a todos vocês que estão lendo a revista e
ouvindo nossas músicas, vamos conti-
nuar fazendo a música que acreditamos,
fazendo sempre shows e materiais mais
intensos e instigados, com a qualidade
que vocês merecem, porque fazemos
tudo isso para vocês! Um grande abra-
ço, muito obrigado pela força e espera-
mos futuramente conhecer todos vocês
em nossos shows.
40
INTEGRANTES
INTEGRANTES
https://www.facebook.com/bandaaliriape
https://www.instagram.com/aliriabanda/
www.soundcloud.com/bandaaliria
www.twitter.com/bandaaliria
41
42
Banda ContraPlano, do Rio de Janeiro,
lança vídeo com a musica Lama Pesada.
Inspirados na obra de Carlos Drum-
mond de Andrade, “Lira Itabirana”, a
banda aborda, em seu novo clipe, as
imagens da catástrofe ocorrida na cida-
de de Bento Rodrigues, município de
Mariana e todas as outras cidades afeta-
das pela lama que escoou junto às águas
do Rio Doce.
Com uma letra já conhecida, arranjos
marcantes e um vocal que encaixa per-
feitamente nas melodias, a banda Con-
traPlano está sempre engajada em músi-
cas pelas quais as letras nos levam a
reflexões sobre os fatos do nosso cotidi-
ano.
Confira este clipe e os demais trabalhos
desta banda através dos contatos abaixo,
vale a pena conferir!
Não conseguiu abrir o vídeo? Copie o link e cole-o em seu navegador:
https://www.youtube.com/watch?v=NPWy49RBNZ4&feature=youtu.be
á
https://www.facebook.com/bandacontraplano
ç
é
43
á
çã
A Raymond FM, da cidade de
Vespasiano / MG, está aceitando tram-
pos voluntário de correspondentes. Esta
é uma ótima oportunidade para você
que quer fazer parte das engrenagens
que apóiam o cenário independente sem
precisar ter um computador de última
geração. Outra vantagem é que você
não precisa ser um correspondente fixo
da Raymond, logo, se na sua cidade
tiver um evento e você quiser cobrir
apenas uma vez, sem compromisso, esta
é a sua chance. Também será aceito
propagandas monetizadas desde que
sejam pré acordadas com o gestor da
rádio.
São aceitos todos os materiais relacio-
nados ao cenário independente como:
cobertura de eventos, apresentação de
bandas, lançamentos e etc.
A Raymond FM é uma WebRádio mi-
neira que toca o melhor do cenário in-
dependente brasileiro 24 horas por dia e
já conta com aplicativos disponíveis
para os sistema operacional Android,
alcançando um maior número de ouvin-
tes. Além disso, a RaymondFM está
sempre em interação com o seu público
também em suas redes sociais.
Para saber todos os procedimentos, en-
tre em contato com o Marcelo Santos
através dos contatos abaixo e faça parte
desta equipe.
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SE LIGUEM NA PARCERIA GALERA!!!
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UNDER ROCK’1. PARA ACESSAR O CANAL EXCLUSIVO DE PROMOÇÕES, CLIQUE PARA SER DIRECIO-
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