Ritual de Reconhecimento Conjugal

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Ritual para Reconhecimento Conjugal na Maçonaria

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1 A Glria do Grande Arquiteto do Universo Augusta e Respeitvel Loja Simblica CAVALEIROS HOSPITALRIOS n 4385 Federada ao Grande Oriente do Brasil Jurisdicionada ao Grande Or. do Est. do Par RITO DE YORK RITUAL DERECONHECIMENTO CONJUGAL 2 INSTRUES PRELIMINARES AcerimniadeReconhecimentoConjugal,comooprprionomeindica,tememvista referendaremLoja,ocasamentojrealizadoperanteasautoridadesciviscompetentes,deacordo com as leis do pas. realizada por solicitao do Irmo interessado. Apsacerimnia,serentregueaoscnjugesumDiplomadeReconhecimentoConjugal, assinado pelas Luzes. Todos os Irmos devero estar maonicamente trajados e com seus respectivos paramentos. OsirmosqueatuaremcomoDignidadeseOficiaisportaronalapelaesquerdadopaletumaflor branca. O esposo tambm dever estar devidamente paramentado. O Irmo Secretrio levar em livro especial a ata j preparada, de forma concisa, a fim de que nomomentooportunosejaassinadapeloscnjuges,pelasDignidadeseOficiais,bemcomopor todos os Maons e profanos que o desejarem. importantequeoIrmoMestredeHarmoniapreparecomantecedncia,asseguintes msicas: Marcha Nupcial Aleluia e Primavera (de Vivaldi), assim como outra escolha do casal. DECORAO DO TEMPLO NoOriente,defronteaoAltardoVenervelMestre,haverumAltartriangular(oAltarda Consagrao),cobertocomtoalhabranca,sobreoqualestaraBbliafechadaesobreestao esquadro e o compasso, sem disposio ritualstica. frentedesteAltar(daConsagrao)estaroAltardosPerfumes,tambmcobertocom toalhabranca.Sobreele,estarocolocadosumbraseiro,incensodeboaqualidade,turbulo, pequena bandeja com as alianas, cesta de flores, um ramalhete de rosas vermelhas, uma lembrana aseroferecidaemnomedaLojaeoDiplomadeReconhecimentoConjugal.Casoestamesaseja pequena para comportar o material descrito, poder ser substituda por uma retangular. frentedesseAltar(dosPerfumes),deverosercolocadasduascadeiras,frenteafrente, para assentos do casal, no momento prprio. No Ocidente, em ambas as Colunas, a primeira fileira dever ser ocupada pelos familiares. As demais, preferencialmente pelos convidados dos esposos. Os padrinhos devem se sentar em cadeiras especialmente reservadas no Oriente. O Pavilho Nacional ser introduzido e retirado do Templo, com as devidas formalidades. 3 4 PROCISSO PARA ENTRADA EM LOJA (Seguir como preceitua no Ritual do 1 Grau) ABERTURA DOS TRABALHOS (Apsarealizaodaprocissodeentrada,oD.C.dirige-separaladoOestedo Pavimento Mosaico, verifica se todos os Obreiros esto em seus lugares devidamente paramentados e anuncia:) D.C.- Os lugares esto preenchidos, Venervel Mestre. (Todos se sentam e o D.C. dirige-se ao seu lugar.) V.M. -MeusIrmos,tratando-sedeumaSessoEspecialdestinadaaoreconhecimento ConjugaldenossoIrmoF...eCunhadaF...,somenteasimplesaberturae fechamentodoLivrodaLeiseroprocessadosnosmomentosritualisticamente previstos. Tambm no haver leitura de Ata e Pauta e nem circulao da Sacola de Benevolncia. (!)(seguidopelosVVig.)ATENO,MEUSIIr.!Apartirdestemomentoficam suspensos todos os sinais e posturas manicas. V.M. - Irmo D.C., ide sala onde se encontram os familiares e convidados do nosso Irmo F... ecunhada F..., convidando-os a darem entrada no Templo, exceto os padrinhos e madrinhas, assim como o nosso Irmo e sua digna esposa, para os quais reservamos recepo solene. - De p, meus Irmos, sem estar ordem. (O G.I. abra a porta do templo e o D.C. sai, sendo fechada a porta logo aps.) (O D.C. faz o convite e vindo frente dos convidados, d uma simples batida na porta do Templo, que lhe ser aberta pelo G.I. Ao entrarem, o M.Harm. Inicia a execuo de msicaapropriadaeosconvidadossoorientadosaosseuslugares.Apstodos estarem em seus lugares o M.Harm. faz cessar a msica. O D.C. volta ao seu lugar.) V.M.- Sentemo-nos. -SenhoraseSenhores!AA.R.L.S...............n......,FederadaaoG.O.B.e JurisdicionadaaoG.O.E.P.A.,temahonrade,pormeuintermdio,daratodosos presentes sua saudao de Paz, Concrdia e Boa Vontade. (Pausa) -Ir.Cap.,tendeabondadedeexplicaroobjetivodenossareunio,lendoas Disposies Gerais que nos regem nestes atos. 5 Cap. -Minhassenhorasemeussenhores!Estacerimniasseefetuaporsolicitaode um Mestre Maom, com o objetivo de nos apresentar sua legtima esposa. -Nopode,nemdeve,porconseguinte,serconfundidacomomatrimnio propriamente dito que todo o Maom contrai de acordo com nossas leis civis, nem se tratadesubstituiromatrimnio;pelocontrrio,nsnoslimitamosao reconhecimentoManicodestematrimnio,eaLojaqueooutorga,deveestar satisfeita,pordocumentosautnticoseinformaestestemunhaisindubitveis,de que o maom de que se trata, cumpriu todos os requisitos e formalidades que as leis do pas estabeleam para a validez no matrimnio. - S reconhecemos pois, matrimnios legtimos e ao mesmo tempo compartilhamos com nossos IIr. de sua justa e louvvel satisfao, em momento to solene e decisivo para a vida dos homens, fazendo do reconhecimentodos cnjuges,nossos elevados ensinamentos morais que so a base da Maonaria Universal. V.M. - Ir. 1 Vig., tende a bondade de dizernos porque suspendemos hoje a austeridade de nossostrabalhoshabituaiseporqueoseveroerduogolpeardenossos instrumentos foi substitudo pela doce harmonia musical e porque o recolhimento e o sossego de nossas reunies cedeu lugar a esta festa de alta significao social? 1 Vig. - Porque onde quer que haja um Maom, ali se levanta um Templo em que se ensina esepraticaoBem,totilogolpeardenossosmalhetessobreapedraque burilamoscomasnotasharmoniosasqueelevamoespritoemoderamos sentimentosnosaltosideaisdavidaedoamor,eporquenossosestudose meditaesfizeramalcanaranossosobreirososonhadohorizontedesuaspuras aspiraes romnticas, dando um passo mais no caminho de seu aperfeioamento e de sua felicidade. V.M. - Dizei-me, Irmo 2 Vig., algum obreiro que tm trabalhado debaixo de vossa direo praticou, nesta poca, alguma obra meritria que merea o nosso regozijo? 2 Vig. - Sim, Venervel Mestre, o nosso prezado IrmoF... associou sua obra senhora F... compreendendoqueamulher,tovenerada,erespeitadaporns,representaa metadedosersocial.Emuniocomasuaboacompanheira,nossoqueridoIrmo propedesenvolversuasfaculdadesmoraiseintelectuais,paradesempenhar melhor,noseiodafamliaedasociedade,todasasfunesquelhesoprpriase quelheforamoutorgadaspelaNatureza.Assim,nossoqueridoIrmoF... compenetradodesuamisso,associasuaobraasuacompanheiraquehde compartilhar com ele to magnfico como edificante trabalho. V.M.- Irmo Secretrio, foi legalizada essa unio? Podeis dar f? Sec. -Sim,V.M.,verdade,semdvidaalguma,queoqueridoIrmoF...contraiu matrimnio com a senhora F..., ajustando-se em tudo com a lei civil. V.M.- Em virtude disto, que nos corresponde fazer, Irmo Capelo? 6 Cap. - Em virtude do testemunhodo nosso Irmo Sec.,devemos reconhecer que o nosso IrmoF...esuaesposa,asenhoraF...,estounidosemlegtimomatrimniode acordo com as leis do pas. V.M. - Irmo D.C., ide em busca de nosso Irmo e de sua digna esposa e perguntai-lhes se, em nossa presena, ratificam a deciso de unirem-se em matrimnio, e que a A.R.L.S. ...dartestemunhodesuasafirmaeseosreconhecernoestadoque voluntariamente aceitaram. (O D.C. sai e tendo cumprido a misso, volta e diz:) D.C. - V.M., o nosso Irmo F... e sua digna esposa, a senhora F..., esto dispostos a ratificar ante essa Respeitvel Loja seu desejo de se unirem voluntariamente comomarido e mulher. V.M. -IrmoD.C.,componhaaabbadadeaoeaps,fazendo-vosacompanhardos IrmosDiconos,ideaoencontrodenossoIrmoF...esuadignaesposaF..., convidando-os,juntamentecomseuspadrinhos,adarementradasoleneemnosso augusto Templo. (OD.C.dirige-seaoOeste,emfrenteopedestaldo1Vig.evoltadoparaoLeste, anuncia:) D.C.- IIr., ajudai-me a compor a abbada de ao. (Os IIr. previamente escolhidos pegam suas espadas e posicionam para formao da abbada.) (O D.C., acompanhado dos DDiac. sai para buscar o casal e seus padrinhos formando o cortejo fora do Templo sendo, o D.C. frente do cortejo, o 1 Diac. sua Direita e o 2Diac.suaesquerda.Seguidosdospadrinhosemadrinhas,vindo,logoaps,o casalefinalizandocomoD.G.A.atrsdocasal.G.I.abrecompletamenteaporta, mantendo-a assim at a entrada do casal.) (O M.Harm. Prepara a msica: Marcha Nupcial.) V.M. (Tendo o cortejo chegado porta:) - (!) (seguido pelos VVig.) - Formai a Abbada de Ao. Queiram levantar-se, meus Irmos e convidados. (Pausa) V.M. -AdentraioTemplo,Ir.D.C.econduzionossoIrmoF...esuahonradaesposaF... at o Leste. (Naentradadospadrinhos,oM.Harm.execuoamsicaparaEntradados Padrinhos, diminuindo-a em nvel de surdina at o fim do cortejo dos padrinhos.) (Na entrada do casal, o M.Harm. executa a Marcha Nupcial at seu fim.) V.M. Sentemo-nos. 7 (!) (seguido pelos VVig.) - Ir. D.C., providenciai a entrada do Pavilho Nacional. (Estando o Pavilho porta do Templo:) V.M.(!) (seguido pelos VVig.) - De p, todos os presentes. (Terminada a entrada formal do Pavilho, o Venervel pede que todos se sentem.) (DescedoTrono,tomaumramalhetederosasvermelhas,ofereceCunhada nubente, dando as boas vindas aos cnjuges, dizendo:) V.M. - Irmo F... e vs, sua digna esposa; a A.R.L.S. .........n...., satisfeita de vos haverdes unidoemmatrimnio,estdispostaareconhecer-voscomolegtimosesposos,se, aquidiantedensedevossaconscincia,ratificaisapromessaquehaveisfeito perante a autoridade legal, conforme a Lei Civil. Ratificais? Esposos- Sim, Venervel Mestre. (O Venervel volta ao Trono.) V.M.(!) (seguido pelos VVig.) V.M.- Irmo D.C., acompanhai o Ir. Cap., para a abertura do Volume do Livro Sagrado. (!) (seguido pelos VVig.) - De p, todos os presentes. Cap. (De p, abre o V.L.S., faz a leitura em Mateus, Cap. 19, vers. 05, e deposita o Esquadro sobre o Compasso, na posio do Grau de Aprendiz e retornam aos seus lugares.) TEXTO EDeusdisse:Porissoohomemdeixaseupaiesuameparaseunircomasua mulher, e os dois se tornam uma s pessoa. V.M. (!)(seguidopelosVVig.)-EmnomedoG.A.D.U.declaroaLojadevidamenteaberta para tratar desta Sesso Magna de Reconhecimento Conjugal. - Sentemo-nos. V.M. -Omatrimnioconseqnciadeumareciprocidadedeamorederespeito,e tendoemvistaessessentimentosqueeleserealiza.Haveiscelebradoumato auspiciosoparavs,paravossasfamliaseparavossosconcidados.Formais conosco, e com os fi lhos que a Natureza vosder, parte integrante de nossa Grande FamliaUniversalehaveisalcanadocomele,afetosevontadesquevoscircundam como um elo de felicidade que vos acompanhar ao lar que ides formar. -Aunioconjugalelevaosespososeosestimulaprticadasvirtudes.Opaide famlia, compenetrado de seus altos deveres, aborrece os vcios e fraquezas, domina suaspaixesparanocoraranteseusfilhos,eparanolhesdeixarooprbriopor herana,equandoessepaiMaom,sabequeosfilhossodepsitossagradosde fecundoamor,que,comoosramos,seunemaotronco,dondelhesvemaseivada educao e o apoio pelo exemplo da virtude. 8 -Confiamosemquedesejais,sinceramente,pazemvossofuturolar,eparaisso, bastarquevosameis,estimeiserespeiteisreciprocamente,poisassimchegareisa compreenderqueparaosquesabemamar-se,nadahmaisformosocomoavida em que dois seres se amalgamam, na doce fuso de uma s vontade. (Pausa) V.M.- Ir. 1 Vig., tendes que fazer alguma exortao ao nosso Irmo F...? 1 Vig.- Sim, Venervel Mestre. - Irmo F..., no deveis esquecer jamais, que a mulher vossa igual, que deveis trat-la sempre com respeito, com moderao e com carinho. -Deveisentenderadebilidadefeminina,comternura,consagraoesacrifcio espontneo. Ela ser a vossa colaboradora mais decidida, vossa fonte sentimental de apoio nas vicissitudes da vida, fada generosa de todas as grandezas espirituais, a ela deveis recorrer em vossas atribulaes e em vossas alegrias. - Quem melhor que ela, saber alimentar uma bela esperana, e curar, com um beijo, asmaisfundasferidasdaalma?Porissodeveiscoloc-lanamesmaalturaemque estaiscolocado,instruindo-a,estimando-a,erguendo-aatsublimidadedenossos ensinamentosmanicos,fazervossafelicidadeecontribuirparaafelicidade Universal;masaomesmotempo,deveisascenderatcspideradiosadesua espiritualidade, porque a mulher, essncia pura dos mais nobres sentimentos, busca incessantemente, as emanaes da alma e no as encontrando no companheiro que odestinolhefezdeparar,sofreanostalgianoreinodoesprito,frentesflores murchas de seus sonhos, vertendo as lgrimas da decepo. -AMaonaria,queanicainstituioqueviveparaamoralidade,nosrecordae ensinanossosmaisaltosdeveres,eassimesperaconseguiraindissolubilidadena uniodeduasexistncias,feitasbasedoamor,enodefrreastiraniaslegais. Procuraparaisso,forjarverdadeirasligasdeafeto,deculturaedecompreenso intelectual e sentimental, pois, assim como se formam os laos atrativos e durveis. -AMaonariaaperfeioademodoabsoluto,omatrimnioconsagradopelaLei, porque o eleva com seus ensinamentos. Nosso cdigo de Moral Manica, ao regular osdeveresquetemosparacomnossossemelhanteseparaconosco,regula igualmenteosquetemosparacomamulher,eosqueimpemdupla personalidade de esposo e pai. Lembrai-vos Irmo F..., em vossas horas de triunfo ou defracasso,detranqilidadeoudeexaltao,deprosperidadeoudepobreza,que tendes uma esposa a quem deveis atenes e respeito, e que s de vs ela espera o apoio necessrio. -Adoura,ajustia,osbonssentimentoseacandura,devemprevalecernotrato comvossaesposa,vistoqueoshomensdenossaFamliapraticam,comobemo sabeis,aVirtude,alimentamoBemeensinamaMoral.Aindadeveisterpresente, porcerto,omomentomaisdocedevossonoivadocomaquehojevossaesposa: 9 poisbem,esse momentonooesqueaisnunca,eemtodososatosdevossavida, consideraiavossaesposacomosefossesemprevossanoiva,vossanoivamuito amada,quenadocefloraodeumbeijo,deixaem vossoslbios,comoqueagota deumrocioconsolador,imprimeaesplndidaluzdesuavirtuderadiante,cantaa nota do hino eterno da vida, desabrocha a flor primaveril de seus sonhos e serve ao vosso esprito, o nctar admirvel de seu amor. V.M.- E vs Irmo 2 Vigilante, tendes que dizer alguma coisa esposa de nosso Ir. F...? 2 Vig.- Sim, Venervel Mestre. - Senhora, vossa misso no Lar de paz, de doura e de abnegao; a vs compete a parte sentimental da unio que acabais de realizar; mas no s esta a vossa misso, pois,quedehojeemdiante,soisopontoprincipaldeapoionosxitosdevosso esposo. -Noesqueaisjamais,portanto,quequandoestenoencontrenolarafranca colaborao,quandoneleeemsuaobra,noestidentificadaamulher,eleperde todo o seu esforo etodas as suas nobres ambies se embotam pelo desconsoloe no silncio triste dos que se sentem isolados na luta pela vida. - Para conseguir isto, deveis desenvolver o mximo esforo para vos pordes no nvel natural de vosso esposo; estudai sempre a vida em todas as suas manifestaes, pois desse modo sabereis levar no momento oportuno, a luz de vossos conhecimentos ao crebro nublado de vosso companheiro. - E assim, como ides at ele, fazei com que ele venha at vs, vossa espiritualidade, sutileza de vossos ideais, a toda a aurola de sentimentalidade que galhardamente coroa, todo o crebro de mulher. -Algunsconselhosso:umabelaadministraodasfaculdadesdohomem,umlar cheio de sol e de alegria, um sorriso oportuno, uma carcia a tempo, um doce consolo nosembatesdalutaeumafidelidadeatodaaprova,eisosdeveresfundamentais que acabais de contrair com vosso matrimnio. - Confiai sempre em vosso esposo e assim o fareis confiar em vs e nele mesmo, no deis pasto a lnguas mal intencionadas, que provocam cimes, matam todo o amor e todo respeito; crede sempre mais no que diga vosso esposo, do que no que disserem os outros e assim consolidareis vossa felicidade. V.M.- E vs Ir. Cap., tendes alguma coisa a dizer esposa de nosso Ir. F ...? Cap. - Sim, Venervel Mestre. - Se alguma vez, (Que o destino vos livre desse desgraado dia) se levantar entre vs umadessasnuvensquefazemescurecerohorizonteconjugal,equegeralmentese formaporumaexageradasusceptibilidade,porumamorprpriomalentendidoou porumorgulhoextremado,longederecorrerparadissiparessanuvem,aos conselhos indiscretos ou apaixonados de vossos parentes, ou de falsos amigos, ou de 10 frvolos tribunais, vinde a ns, que aqui todos somos vossos irmos, vossos melhores parentes, vossos mais leais amigos e vossos mais discretos confidentes. - Temos a obrigao iniludvel de guardar vossos segredos, de falar imparcialmente e deaconselharcommaiorconhecimentodecausaecommaiordosedesensateze boa f. -Entrensreinaumadisciplinaestritaeumaretidoinsuspeitvel,e,portanto, estamoscapacitadosparajulgartodososcasoslamentveisqueseapresentemem vossa vida conjugal. V.M.- E vs, Ir. Tes., tendes alguma coisa a dizer esposa do nosso Ir. F...? Tes.- Sim, Venervel Mestre. -Cunhada,ondequerquehajaummaom,senhora,eoshemtodaapartedo mundo,essemaomcombaterapeitodescobertoporvossahonra,porvossa tranqilidadeeporvossafelicidade.Emcadaumdens,tereisumapoioeum amigo,esevosencontraisdesamparada,acorreians,queremediaremosvossos males,nosencarregaremosdevossosfilhos,esatisfaremosvossasmaisprementes necessidades.Havei-voscasadocomumMaom,comumIrmonossoetendes direito nossa ajuda e nossa proteo decidida. V.M.- Ir. Sec., dizei mais alguma coisa esposa do nosso Ir. F...? Sec.- Sim, Venervel Mestre. - Cunhada, algum disse que o homem parte de um todo, que isol-lo mutil-lo e queun-lo,devidamente,complet-lo.Outrotantopodedizer-sedamulher.Para queaunioconjugalpossaproduzirtudooqueasociedadetemdireitoaesperar dela,necessrioqueamulherseilustre,equepossuaumaeducaosuficiente para que compreenda a seu marido, e que tenha desejos de progresso, tudodentro dos sublimes ensinamentos que a Maonaria prodigaliza. -Spoisuma verdadeiraecompletaesposadeMaom,paraquetodaavossavida esteja iluminada pela luz da Razo, que, como a flama sempre acesa, faz distinguir a verdade do erro, e dissipa as preocupaes e os temores. -Fugidameramoralconvencional,masgovernai-vospelasnoesclarase compreensveisaocrebroesatisfatriasparavossocorao;Moralqueporestar baseada na Natureza, no pode seno ser absoluta. (Aps pequena pausa) V.M. -CunhadaF...,sedebemvindaaonossomeio.Aproveitainossaprdicaecontribui com vosso trabalho para o engrandecimento da Obra que realizamos como obreiros do Bem. Cuidai de vossa felicidade, dessa felicidade que s uma vez passa por nossa vidaaoalcancedenossasmos,equedeixamosescaparporcondenvel inconscincia ou por execrvel egolatria. 11 -Ideaoencontrodessafelicidadequeagorabateuvossaporta,levandoemsua urea cornucpia os sutis enfeites de um vestido de noiva, guardai entre as filigranas desse vu a recordao de que fostes noiva, amada, e segui amando, segui sentindo, segui esperando, segui sonhando como noiva. -Comorecordaodesseamor,dessasensao,dessaesperanaedessesonho, sede sempre a noiva, a noiva muito amada e que muito ama, e que vai ao encontro da felicidade. (Pausa) - J sabeis Irmo F... e vs sua digna esposa, qual o ato que estamos celebrando e as idias que temos sobre ele e sobre vossos deveres futuros? ESPOSO-Sim,VenervelMestre,paramimumagrandehonra,haverdespermitidoque apresentasseA.R.L.S..........n.....,aminhaesposalegtima,asenhoraF...,com quemmeuniemmatrimnio,esomentemerestasuplicar-vosquesejamos reconhecidos no estado que voluntariamente procuramos. V.M.- Estais de acordo, senhora F..., com os desejos que o vosso esposo nos expressou? ESPOSA ........... (Sea respostadaesposaforafirmativa, oVenervel comumgolpe demalhete,pe ospresentesdep,e,descendodoTrono,coloca-seatrsdoAltardaConsagrao, voltado para o Ocidente, continua solenemente.) V.M. -Felicito-vosporvossadecisoeagorasmefalta,diantedestaA.R.L.S........... n......FederadaaoG.O.B.eJurisdicionadaaoG.O.E.P.A.eempresenadaGrande FamliaManicaUniversalquerepresentamosIrmosaquireunidos,quedigaisa palavramaisharmoniosadenossalinguagem,equememvossoslbiospsa Natureza. - Dizei Irmo F..., amais a vossa esposa? ESPOSO .............. V.M.- Dizei-me senhora F... amai o vosso esposo, o nosso Irmo F...? ESPOSA ............... (Se as respostas forem afirmativas, o Venervel, dirigindo-se aos presentes diz:) V.M. - Que todos aqui presentes dem f destas palavras, e vs, (dirigindo-se aos esposos) regozijai-vossehaveisfaladoaverdade,mastremeisehaveisguardado pensamentoscontrriosaosquedissestes;quevossasconscinciassejamjuzese testemunhasdevossaspalavras,asquais idesassinarperantens,ecomoatoque sublima os espritos at ao supremo ideal, com um beijo que ser o selo que o Amor pe em vossa unio. 12 - Venervel Irmo F..., beijai vossa esposa. E vs, senhora ..., recebei o beijo de vosso esposo. (Aps o beijo, o V.M. diz:) - Que esse beijo seja inolvidvel durante vossa vida, porque elevostrarasrecordaesdevossaspromessas,devossosdeveresedesta Respeitvel instituio debaixo de cujos auspcios vos acolhestes. (O Venervel toma as alianas e diz:) V.M. -Trocaientrevsosanisquesimbolizamavossaunioequeelasejamaisfirme que o metal de que elas foram feitas. (Osespososfazematrocadasalianas.Aps,oVenervelapanhaoCompassoque est sobre a Bblia no Altar da Consagrao, entrega-o ao esposo, dizendo:) V.M. -TomaiummomentoemvossasmosIrmoF...esteCompassoequeelevos recorde, que, assim como ele assinala espaos com toda a exatido, assim vs deveis assinalar todos os atos de vossa vida com a Razo, a Justia e a Verdade. (Tomando o Esquadro, entrega-o esposa, dizendo:) V.M. - E vs, Senhora, tomai este esquadro e tende sempre presente, que, assim como ele tem a inaltervel severidade de sua retido, assim vos deveis sujeitar todas as vossas aes fidelidade, ao Amor e Virtude. (O M.Harm. inicia a execuo, em baixo volume, de Primavera de Vivaldi.) (O V.M. dirige-se para o Altar dos Perfumes e diz:) V.M. -Cunhada,recebemo-vosentreflores,msicaeperfumes,paraexpressarnosso regozijo por v-los entre ns, e disposta a compartilhar com um de nossos obreiros, o IrmoF...,atarefaincessantequedeveconduzirahumanidadeparao aperfeioamentomoraleespiritual;asflores,osperfumeseamsicavosso oferecidas como homenagem vossa candura, vossa dignidade e vossa virtude. (Lanandoincensonoturbuloemquantidadequeproduzaboaquantidadede fumaa, continuar falando:) V.M. - O incenso que se eleva s alturas, o smbolo dos sinceros votos que elevamos ao G.A.D.U. para que vos conceda a felicidade que mereceis e que desejais para o nosso querido Ir. que o destino quis oferecer-vos como vosso apoio e vosso guia, na estrada da vida. (Pausa) V.M. - Ao percorrerdes o espao que vos trouxe a este altar, pelo brao de vosso esposo e nosso Irmo, tomastes posse completa do que vosso; este Templo dos Irmos de vossoesposoeportadelepodereisbater,nasboasemscircunstnciasdavida, certadequesempreencontrareisnelecarinhosaacolhida,apoiodesinteressado, 13 auxliooportunoeeficazconselho,assimcomoaamvelrecordaodestediaem que haveis sido o mais belo e apreciado ornamento. TODOS - Assim seja! (OVenervelrecolhedosespososoesquadroeocompassoeoscolocanovamente sobre a Bblia, sem posio ritualstica, no Altar da Consagrao) (O M.Harm. cessa a msica Primavera e substitui rapidamente pela Aleluia, cujo incio deve ser logo aps a fala do Venervel) V.M. - Cunhada F..., em nome de todos os Maons desta Loja, eu vos entrego esta singela, mas sincera e carinhosa lembrana desta memorvel noite. (V.M. volta ao Trono.) (O M.Harm. se prepara para tocar a Primavera, sada de todos.) V.M.- Tenham a bondade de vos sentar. (Pausa) V.M. - Ir. Sec. tende a bondade de fazer a leitura da ata que haveis escrito, dando f, desta cerimnia. (OSec.dep,procedeleituradaata.Findaesta,serenviadapeloIr.D.C.aos espososparaqueaassinem,aoVenervel,aoOradoreSecretriodepoisdoque podero assin-la tambm os demais IIr. e profanos que o desejarem.) V.M.(!) (seguido pelos VVig.) - Queiram se levantar, senhoras, senhores, meus Irmos. V.M. -EmnomedaA.R.L.S............n....,declarosolenementequereconhecemose aceitamos como matrimnio legtimo, o contrado por nosso Ir. F... com a senhora F... . Celebremos este acontecimento, com uma forte salva de palmas. V.M.(Aps terminada a salva palmas) Sentai-vos. (O Venervel desce do Trono, e dirigindo-se aos esposos diz:) V.M. - A Cerimnia terminou, mas antes de nos retirarmos, permita-me Irmo F... que vos d em vossa fronte o sculo da paz. (Beija-o na fronte) Permita-me,aindafelicitarvossaesposapelaresoluodeajudar-vosatrabalhar na Obra de nosso melhoramento coletivo. (Inclinando-se,beijaamodireitadadesposada,entregando-lheoDiplomade Reconhecimento Conjugal, dizendo:) V.M. -Ideempaz,enovosesqueaisqueaMaonariadesejaqueaBoaSortevos acompanhe. 14 TODOS Assim Seja! (O V.M. volta ao trono.) V.M. -Senhoras,SenhoresemeusIrmos,estofindosostrabalhosdestanoiteemque realizamossolenementeoreconhecimentoconjugaldocasalaquipresente. Agradecemos a presena de todos. - Ir. D.C., acompanhai o Ir. Cap. para o fechamento do Volume do Livro Sagrado. (!) (Seguido pelos VVig.) Todos de P. (OCap.dep,retiraoEsquadroeCompasso,fechaoV.L.S.,colocaoEsquadroeo Compasso sobre ele sem disposio ritualstica, retornando aos seus lugares.) V.M. -Ir.1Vig.,achando-seconcludosostrabalhosdestasesso,ordeno-vosque encerreis a Sesso. (!) 1 Vig. -SenhoraseSenhores,emnomedoG.A.D.U.eporordemdoV.M.,declaro encerrada esta Sesso Magna de Reconhecimento Conjugal. (!) 2 Vig.(!) V.M.(!) - Ir. D.C., providenciai a sada do Pavilho Nacional. (Terminada a sada formal do Pavilho, o Venervel prossegue:) V.M. -IIr.D.C.eDDiac.,comasmesmasformalidadesdeincio,acompanhainasua retirada do Templo, o casal, os padrinhos e madrinhas e todos os convidados. (OD.C.dirige-seaoOeste,emfrenteopedestaldo1Vig.evoltadoparaoLeste, anuncia:) D.C.- IIr., ajudai-me a compor a abbada de ao. (O2Diac.alinha-seaoD.C.ficandoaoseuladodireito.Amboscaminhamparao Leste e estes encontram com o 1 Diac. que vem ao seu encontro. Os trs viram para o Oeste em suas respectivas posies: D.C. no centro e a frente, o 1 Diac. direita, o 2 Diac. sua esquerda.) (OsIIr.quejestavamposicionados nasadadoPavilhoNacionalposicionamsuas espadas para formao da abbada.) (O M.Harm. inicia a execuo da msica para sada do cortejo.) (Ocortejocomeaasair.Primeiroocasal,emseguidaospadrinhosemadrinhase, por fim, os convidados, finalizanso com O D.C.A.) (Aps todos os visitantes terem sado, a abbada de ao desfeita e todos os maons saem do Templo sem formalidades.)

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