Satsang - Questão 2 - 11.09.2013

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Satsang do Coletivo do UM

11 de setembro de 2013

Questo 2

Ol ALTA,

MIGUEL nos disse recentemente em uma canalizao (1 de setembro) que seria realizada a

ativao dos 12 filamentos de DNA fisicamente para aqueles que no tivessem vivido isso

durante as Npcias Celestes, a fim de viverem fisicamente a Unidade. O que isso significa? Voc

poderia explicar melhor?

Calorosamente,

Samuel V.

Resposta de ALTA

Ento, eu gostaria j de dizer que a Unidade no obtida pela adio de filamentos de DNA

suplementares, j que a Unidade totalmente independente de qualquer suporte. A Unidade

no em funo do efmero, a transformao do efmero que , no entanto, realmente

vivenciada, justamente neste espao de ajuste e de interface entre o limitado efmero e o

ilimitado, e a testemunha desta transformao. Do mesmo modo para esses filamentos de DNA,

dar a explicao, dar at mesmo o funcionamento no nvel biolgico, no permite viv-lo,poderamos, da mesma forma, descrever extremamente em detalhes as diferentes fases da

Onda da Vida, as diferentes fases do despertar da Kundalinie da sua subida.

Mas, ainda uma vez, tudo isso apenas se refere ao espetculo, tudo isso se refere apenas ao

teatro. Viver a Unidade fisicamente , antes de tudo, viver a Unidade no Si, ou seja, suscitar a

Unidade que sempre esteve a, reconhecer o Si que sempre esteve a, este reconhecimento

estritamente nada tendo a ver com qualquer conhecimento, do mesmo modo que vocs

aprendem a guiar um veculo, sem, no entanto, conhecer o funcionamento interno do veculo.

Transpor isso para o domnio da Eternidade requer simplesmente que deixemos isso se

estabelecer, porque a Inteligncia da Luz ir fazer de maneira evidente, de maneira natural,tudo o que for necessrio.

Essas palavras, abandono e acolhimento, essas noes, em seguida, de humildade, de

transparncia, esta espcie de desaparecimento, nos leva e nos conduz humildade. Esta

humildade uma humildade no sentido mais nobre, ela no consiste em se apagar da vida

comum ou em aceitar tudo isso da vida que acontece, ainda sobre este mundo, implicando para

ns em ao-reao, em mobilizar elementos afetivos, sociais, mentais, e pensamentos que ns

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temos neste mundo. Ento, claro, eu estou bem consciente de que, s vezes, alguns de ns

vo talvez ter dificuldade para se ocupar ao mesmo tempo, ou vocs podem pens-lo em um

primeiro momento, com o que ocorre em meio ao limitado, com o que ocorre na Eternidade.

H um ajustamento e uma adaptao que ocorrem, de forma mais ou menos fcil, mais ou

menos difcil, mas para isso preciso sempre voltar-se para o Si. Se o mundo est em ns, setodos ns somos Um, se esta Verdade que nos preenche de Alegria, de Vibrao, de Presena, e

tambm do prprio desaparecimento neste efmero, se isso existir, todas as manifestaes

efetivamente podem apenas ser consideradas como entretenimento.

Este entretenimento nos faz voltar a nossa ateno, a nossa conscincia, para os fenmenos no

ordinrios, recentes, alguns, alis, muito pouco descritos, mesmo nas obras que fariam

referncia, seja na vida de alguns msticos ou de alguns tendo criado razes sobre a Terra e

encarnado sobre a Terra, seja atravs de descries, seja atravs da Kundalini, da Onda da Vida,

nomeada tambm Sharam Amrita, mas tudo isso , eu diria, finalmente, sem importncia, isso

importante enquanto h perceptividade, vontade de conceituao. Mas nem a percepo, nem

a concepo, nos permitem de alguma forma integrar, a integrao chega quando no h mais

interface, e tambm quando vocs se tornaram, real e concretamente, aquele que saiu do

teatro, aquele que comea a se levantar do seu assento como observador, que j reconheceu

perfeitamente o conceito de um ator que est no palco, e esse o momento em que vocs

prprios se voltam para o interior de si mesmo, quando a Inteligncia da Luz em seus diferentes

componentes vai poder, de algum modo, investi-los, repar-los, transcend-los. E naqueles

momentos, nesse silncio e nesse movimento, que pode se encontrar a maior possibilidade de

atravessar esta ltima porta.

Mas, de fato, como vocs sabem, uma vez atravessada a porta, vocs iro constatar bem

facilmente que jamais houve porta, e que a prpria porta era uma construo da limitao, do

confinamento, dos condicionamentos, dos pensamentos, das emoes e dos desejos. A

tambm, no preciso combater isso, mas simplesmente ver as coisas como elas so, mudar de

olhar e de ponto de vista jamais ser um processo ligado a um pensamento ou a uma ideia,

ainda menos ligado a uma prtica energtica, mesmo se houver muitos ensinamentos

referentes tanto respirao, como aos cristais, como a prticas de Yoga diversas e variadas. H

um momento em que as muletas, os recursos que todos ns utilizamos devem tambm

desaparecer, a fim de nos fundirmos, no por um esforo de vontade, mas por um abandono

sincero e real, com o que ns somos.

No que se refere aos doze filamentos de DNA, ainda uma vez, eu no estou a para dar, nesses

momentos de Satsang, as explicaes, mesmo se, certamente, elas existem, elas so sedutoras,

elas so apaixonantes para aqueles que se interessam, por exemplo, pela microbiologia, mas

esse no o objetivo.

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Viver fisicamente a Unidade danar a Vida, constatar por si mesmo o desaparecimento de

qualquer referncia a uma histria pessoal, a um passado, estar instalado totalmente e

integralmente nesse famoso instante presente, instante presente que no depende nem de

um passado, nem de um futuro, refletindo assim o silncio de tudo o que limitado. Dito de

outra forma, vocs no podem se apoiar no efmero para construir a Eternidade, porque esta

construo sempre esteve a. Quando ns dizemos que o corpo um Templo, lembrem-se de

que o Templo nada se no houver o Esprito no interior. Naturalmente, preciso ocupar-se do

Templo, mas a finalidade jamais ser o Templo, assim como, no pensamento, agir em meio a

este mundo preciso manifestar a inteligncia da razo. Os conhecimentos deste mundo e as

manifestaes em meio a este mundo recorrem aos conhecimentos das leis deste mundo, mas a

Eternidade no se importa com isso. No algo a conquistar, no algo a compreender e nem a

explicar, mas, bem mais, um momento que identificvel para cada um, que isso seja durante

algumas experincias ou, ento, durante uma instalao definitiva, isto , na sada de todas as

experincias que ocorre essa reverso, esse basculamento, essa mudana que nos faz

redescobrir, em ltima anlise, que isso sempre esteve a, quer haja dois filamentos ou doze

filamentos de DNA, quer haja um corpo de carbono, de silcio, isso no tem importncia alguma,

j que a conscincia passou de uma forma de localizao espao-temporal, corporal, para uma

conscincia inclusiva, sem limite, que so, de algum modo, os elementos que vo nos levar a

aceitar o prprio desaparecimento da conscincia, o prprio desaparecimento da forma, assim

como dos pensamentos e das emoes.

Mas este corpo, este Templo, este saco de comida, como diria BIDI, vive a sua vida, ele serve

como seu veculo, ele o local onde abrigava e alojava o Sagrado, mas cuidado para no dar

muita ateno ao Templo, porque a sua finalidade , obviamente, o que h no Templo, ou seja,

vocs. E vocs ali sempre estiveram, seja nesse templo limitado, como em um templo antigo, da

sua histria, como em um templo que no conhece nem parede, nem estrutura, nem teto,porque, naquele momento, a Morada da Eternidade, a Morada da Paz Suprema, no se importa

com limite algum.

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Traduo para o portugus: Zulma Peixinho

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