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ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA GERÊNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
Av. Rio Branco, 152 – Centro – Florianópolis - SC – CEP 88015-200 Fone: (48) 3251 7923 - Fax: (48) 3251 7885 - e-mail: gesam@saude.sc.gov.br
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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SANTA CATARINA
SUPERINTENDENCIA DE VIGILANCIA EM SAUDE
PROPOSTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES
EXPOSTAS A AGROTÓXICOS EM SANTA CATARINA
FLORIANÓPOLIS, ABRIL DE 2013.
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COORDENAÇÃO
Gerências em Saúde Ambiental/DIVS/SES/SC
ELABORAÇÃO
Grupo Técnico composto por servidores da Diretoria de Vigilância Sanitária (Gerências em
Saúde Ambiental (GESAM) Gerência em Saúde do Trabalhador (GESAT), Gerência de
Inspeção de Produtos e Serviços de Saúde (GEIPS) e Gerência de Monitoramento Pós-
Comercialização (GETOF)), Atenção Básica, Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE),
Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), Centro de Informações Toxicológicas de
Santa Catarina (CIT/SC), Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa
Catarina (CIDASC), Fundação do Meio Ambiente (FATMA), Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
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1. INTRODUÇÃO
A ampla utilização dos agrotóxicos em vários ambientes representa risco à saúde do
trabalhador e da sociedade. Embora toda a sociedade esteja exposta à ação dos agrotóxicos em
maior ou menor grau, os trabalhadores são os que mais sofrem os efeitos da dupla (trabalho e
ambiente) ou tripla (trabalho, ambiente e consumo) exposição.
A exposição humana a agrotóxicos representa um problema de saúde pública, para o qual
o setor saúde vem buscando definir e implantar ações voltadas para a atenção integral à saúde
das populações expostas. As intervenções sobre o problema são, em alguns aspectos,
reconhecidas como de difícil implantação por transcender o setor saúde, devido ao seu caráter
intersetorial e interinstitucional (Brasil, 2010).
A exposição ocupacional e/ou ambiental a agrotóxicos está relacionada com diversos
efeitos sobre a saúde humana, incluindo alterações subclínicas e clínicas, intoxicações agudas
e/ou crônicas, podendo até ser fatais.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o uso intensivo de agrotóxicos
representa um dos fatores de risco mais relevantes para a saúde humana, apresentando, em
geral, como efeitos crônicos a esta exposição, o desenvolvimento de câncer, má formação e
danos para o sistema nervoso e endócrino (WHO, 2004).
Na rede de serviço sentinela de saúde do trabalhador, a notificação e investigação dos
casos de intoxicações por agrotóxicos passou a ser obrigatória através da Portaria nº 777 de 28
de abril de 2004 do Ministério da Saúde (MS). Em 31 de agosto de 2010, através da Portaria
MS n° 2.472 a notificação passou a ser obrigatória em todo o território nacional,
posteriormente revogada pela Portaria MS n° 104 de 2011, que estabeleceu fluxo, critérios,
responsabilidades e atribuições aos profissionais e serviços de saúde para as doenças, agravos e
eventos em saúde pública, de notificação compulsória, dentre elas as intoxicações por
substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados.
Segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola, o Brasil
está entre os maiores consumidores mundiais de agrotóxicos, o que eleva a preocupação e por
conseqüência a necessidade de uma maior atuação do setor saúde relacionada ao
monitoramento destes compostos no meio ambiente.
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Os princípios ativos de agrotóxicos mais consumidos, conforme o IBAMA, segundo as
classes de uso são nos herbicidas o glifosato (76%), 2,4-D ácido e atrazina; nos fungicidas o
óleo mineral, enxofre e carbendazim; nos inseticidas a cipermetrina (57%), o metamidofós e
acefato. A comercialização destes princípios ativos corresponde a 76,45% do consumo total de
agrotóxicos no Brasil (IBAMA, 2010).
As principais culturas em 2010 segundo dados do IBGE foram: a soja, com 35,7%-
predominando na Região Centro-Oeste (44,8%) e Região Sul (38,3%); seguida pelo milho com
19,8%, cana-de-açúcar com 14%, feijão com 5,6%, arroz com 4,3%, trigo e café com 3,3%,
laranja e algodão com 1,3% (IBGE, 2010).
Considerando a proposta do Ministério da Saúde, no âmbito da Secretaria de Vigilância
em Saúde, Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador expressa
no documento “Modelo de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos” e
Nota Técnica 29/2012 do CONASS “Incentivo Financeiro para Implementação do Modelo de
Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos” a Diretoria de Vigilância
Sanitária através da Gerência em Saúde Ambiental vem articulando um Proposta Estadual em
parceria com diferentes áreas inter-setoriais (Saúde do Trabalhador, Diretoria de Vigilância
Epidemiológica, Centro Informações Toxicológicas, Laboratório Central de Saúde Pública e
Atenção Básica) e intersetoriais (CIDASC, FATMA, IBAMA) com o objetivo de implementar
as ações relacionadas ao tema agrotóxico que já vem sendo realizadas e implantar outras, a
exemplo da estruturação das análises toxicológicas, principalmente no campo ambiental e
ocupacional.
2. JUSTIFICATIVA
Santa Catarina destaca-se no contexto nacional na produção agrícola, liderando a
produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, em toneladas por hectare (4,86 t/ha) entre os
principais estados da Federação, representando maior produtividade por área. É campeão em
produção e produtividade, sendo o 1º na produção de cebola e maçã, 2º na produção de arroz e
fumo, 3º em trigo e banana, e 4º em alho (IBGE/GCEA). Considerando-se que a produtividade
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está associada ao intenso uso de agrotóxicos, fato confirmado pelo Estado encontrar-se entre os
dez estados da Federação de maior consumo de agrotóxicos (SINDAG, 2009). Desta forma,
realizou-se um diagnóstico situacional do uso de agrotóxico no estado, além das intoxicações
notificadas pelo SINAN, atendimentos realizados pelo CIT e dos programas de monitoramento
de agrotóxicos em águas de abastecimento público e alimentos (SISAGUA e PARA).
3. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL PRELIMINAR
Inicialmente foi realizada uma reunião, em 25 de outubro de 2012, com os diferentes
setores da Vigilância em Saúde, LACEN, CIT/SC e CIDASC (Agricultura) para apresentação
da proposta do Ministério da Saúde e sensibilização dos gestores. Nesta data foi constituído um
Grupo Técnico permanente para elaboração e acompanhamento do Modelo Estadual Integrado
de Vigilância que permita o monitoramento e o controle de situações de risco à saúde humana,
relacionadas aos agrotóxicos.
A primeira ação desenvolvida foi o levantamento de informações relacionadas ao uso e
consumo de agrotóxicos, produção agrícola por região e municípios junto aos órgãos ligados a
Agricultura e Saúde (exposições e intoxicações por agrotóxicos registradas no Sistema
Nacional de Agravos de Notificação (SINAN/DIVE/SES/SC) e no sistema de atendimentos do
Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC)).
Esse levantamento constituiu o Diagnóstico Situacional Preliminar e possibilitou identificar
problemas e necessidades de intervenção, com a definição dos objetivos e ações necessárias,
constituindo a Proposta de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos em
Santa Catarina.
3.1 Agricultura
O estado de Santa Catarina destaca-se no cenário nacional pela diversidade na produção
agrícola, entre as culturas do estado destacam-se: soja, milho, arroz, trigo, feijão, tomate, maçã,
hortifrutícolas, uva, banana, fumo e cebola.
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A produção estadual de soja distribui-se principalmente por sete microrregiões que
representam 99,6% da produção na safra 2009/10. As principais microrregiões produtoras de
soja são Campos de Lages, Chapecó e São Miguel do Oeste, Joaçaba, Curitibanos, Canoinhas e
Xanxerê.
A produção de milho se concentra em algumas microrregiões, tais como: Xanxerê,
Chapecó, Curitibanos, Campos de Lages e Joaçaba.
O Estado de Santa Catarina é o segundo maior produtor nacional de arroz, ainda que com
uma área bem inferior a de vários outros estados. Cerca de um terço da área e da produção se
concentram numa única microrregião geográfica, a de Araranguá. O sul do Estado (Araranguá,
Criciúma e Tubarão) contribui com 61% da área e 59% da produção.
Na safra 2010/11, as principais microrregiões produtoras de trigo no Estado foram
Xanxerê, Chapecó, Canoinhas e Curitibanos, entre estas, a de maior produtividade foi em
Canoinhas (2.931 kg/ha). Em quase todas as microrregiões, houve queda na área semeada,
refletindo o desânimo dos produtores com os baixos preços. A maior produção vem da região
de Curitibanos, com 48,8 mil toneladas (28,8% do total produzido no Estado). Na seqüência,
encontram-se Xanxerê (22,8 mil t), Campos de Lages (22 mil t), Joaçaba e Canoinhas,
empatadas com 17,5 mil toneladas.
O cultivo de tomates na safra 2009/10 foi dimensionado pelo IBGE em 2.693 hectares.
Nacionalmente esta área coloca Santa Catarina como sexto maior plantador. Sob a ótica das
microrregiões geográficas, a de Joaçaba permanece como grande polo produtor, detendo 51,5%
da área plantada e 63,5% da produção; as de Tabuleiro, Florianópolis e Campos de Lages, que
representam os outros polos produtores de grande importância, respondem juntas por 33,% da
área plantada e 26% da produção. Caçador permanece absoluto como município de maior área
plantada no Estado de Santa Catarina. Na safra de 2010 repetiu a área da safra anterior
plantando 1.000 hectares. A produtividade de suas lavouras permanece em 85.000 quilos por
hectare, o que torna sua produção equivalente a 45,5% da safra estadual. Águas Mornas com
uma área de 200 hectares é o segundo município com maior área plantada no Estado, porém
sua produtividade de 50.000 quilos por hectare fica aquém da obtida pelos demais municípios
de destaque no cultivo do tomate. Lebon Régis e Urubici, plantando 190 e 150 hectares
respectivamente, apresentam a melhor produtividade estadual, ou seja, 100.000 quilos por
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hectare. Os demais municípios com relevante participação na área plantada no Estado são
Santo Amaro da Imperatriz, Anitápolis, Rancho Queimado, Rio das Antas, Macieira, Bom
Retiro, São Pedro de Alcântara e Angelina.
A produção de maçã está concentrada nas microrregiões geográficas de Campos de Lages,
com 412 mil toneladas (59,8%) e de Joaçaba, com 217 mil toneladas (31,5%). São Joaquim é o
maior município produtor, com 251 mil toneladas, seguido por Fraiburgo, com 158 mil
toneladas, Bom Jardim da Serra, com 49 mil toneladas, Bom Retiro e Monte Carlo, com 39 mil
toneladas, cada, Lebon Régis, com 26 mil toneladas, Urubici e Água Doce, com 24 mil
toneladas, cada. Esses municípios são responsáveis por 88% da produção estadual.
Em 2010, a mesorregião da Grande Florianópolis comercializou 81,2 mil toneladas de
hortifrutícolas, principalmente de raiz, tubérculo, rizoma, folha, flor, fruto e haste, propiciando
um volume financeiro de 72,63 milhões de reais nas operações comerciais; a Serrana ofertou
15,5 mil toneladas e movimentou 18,58 milhões de reais; a do Vale do Itajaí foi responsável
pela oferta de 3,3 mil toneladas e movimentou 4,23 milhões de reais; a Norte Catarinense
ofertou 1,3 mil toneladas e movimentou 1,25 milhões de reais e, finalmente a Sul Catarinense
foi responsável pela negociação de 3,0 mil toneladas, representando um total de 3,09 milhões
de reais nas operações comerciais realizadas.
A produção de uva concentra-se no Alto Vale do Rio do Peixe envolvendo os municípios
de Videira, Pinheiro Preto, Tangará, Iomerê e Caçador, a uma altitude média de
aproximadamente 750 m acima do nível do mar. A segunda maior região de produção
tradicional catarinense localiza-se próximo ao nível do mar, conhecida como a região de
Urussanga. Sua produção mais expressiva está concentrada no município de Pedras Grandes.
As principais uvas in natura ofertadas pelo Estado são a Niágara e a Isabel e, com menor
participação, a Itália e Itália Rubi, como uvas finas.
Na produção de banana Santa Catarina destaca-se no cenário nacional como o terceiro
maior produtor. São aproximadamente seis mil produtores que exploram essa atividade, sendo
que o Litoral Norte do Estado concentra 85% da produção, predominando os cultivares Nanica
e Nanicão, componentes do tipo Caturra, também conhecida como Banana D’água e no Litoral
Sul, que representa cerca de 9% da produção. Corupá é o maior município produtor, com
22,3% da quantidade produzida, seguido por Luiz Alves, com 18,8%, Massaranduba, com
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8,2%, Jaraguá do Sul, com 7,0%, Jacinto Machado e Garuva, com 4,2%, cada. A soma desses
municípios perfaz 64,7% da produção estadual.
Com base nos resultados da safra 2009/10, as principais regiões produtoras de cebola
foram: Canoinhas (29,5%), Rio do Sul (15,3%) e Ituporanga (12,2%).
No quadro 1 são apresentadas as principais culturas e o maiores produtores por municípios
e/ou regiões do Estado de Santa Catarina.
Quadro 1 – Maior produção agrícola por municípios/micro/mesorregiões. Santa Catarina,
2010/2011.
Nº Cultura Municípios/Regiões maiores produtores 1º 2º 3º
1º Soja Xanxerê Canoinhas Chapecó 2º Milho Chapecó Joaçaba São Miguel do Oeste 3º Arroz Araranguá Tubarão Criciúma 4º Trigo Xanxerê Chapecó Curitibanos 5º Feijão Curitibanos Campos de Lages Canoinhas 6º Tomate Joaçaba Caçador Campos de Lages 7º Maça São Joaquim Fraiburgo Bom Jardim da Serra 8º Hortifrutícolas Grande
Florianópolis Região Serrana Vale do Itajaí
9º Uva Videira Pinheiro Preto Tangará 10° Banana Joinville Corupá Luiz Alves 11° Fumo Canoinhas Araranguá Rio do Sul 12° Cebola Ituporanga Tabuleiro Joaçaba
Fonte: EPAGRI/Cepa 2010/2011
3.2 Diagnóstico do Perfil do Consumo, Produção e Comercialização de Agrotóxico
3.2.1 Ingredientes Ativos de Agrotóxicos utilizados em Santa Catarina
Em Santa Catarina, não existe sistema informatizado que possibilite a geração da
informação do consumo de agrotóxico por cultura e por município, tendo dados somente da
área plantada, lavoura temporária e permanente por cultura, impossibilitando determinar a taxa
de consumo de agrotóxico de kg/ha por cultura e por município.
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O ANEXO I apresenta os ingredientes ativos de agrotóxicos em ordem decrescente de
quantidade (kg) comercializados em Santa Catarina de 2007 a 2012, sendo os mais consumidos
os glifosatos, óleo mineral e atrazina. Entre os dez ingredientes ativos mais consumidos
(representam 65% do total), alguns apresentaram aumento progressivo e expressivo,
destacando-se o glifosato-sal de potássio (glicina substituída), que atingiu um crescimento de
consumo de aproximadamente 3.000%, seguido do glifosato-sal de isopropilamina (glicina
substituída) com crescimento de consumo de 600% e mancozebe (alquilenobis
(ditiocarbamato)) com 300%. Alguns mantiveram o consumo quase estáveis, como o óleo
mineral (hidrocarbonetos alifáticos) com crescimento de 20%, glifosato (glicina substituída)
com crescimento de 21%, carbofurano (metilcarbamato de benzofuranila) com crescimento de
12% e atrazina (triazina) com crescimento de 7%. Já a atrazina (triazina) + simazina (triazina)
teve seu consumo reduzido em 13%, captana (dicarboximida) reduzido em 0,40% e clorpirifós
(organofosforado) reduzido em 16%.
3.2.2 Indicadores de consumo de agrotóxico no Estado de Santa Catarina
A taxa de consumo de agrotóxico expressa a intensidade de uso de agrotóxicos nas
áreas cultivadas sendo composta pela razão: consumo de agrotóxico por kg e a produção
agrícola por hectare de lavoura temporária e permanente, tendo como um dos seus usos
subsidiar a avaliação de risco à saúde humana decorrente da exposição a agrotóxicos,
processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas.
Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agrícola
(SINDAG), a soja é a principal cultura no consumo de agrotóxico no Brasil, seguida pelo
milho, cana-de-açúcar, algodão, citros (laranja, limão, tangerina), café, arroz irrigado/sequeiro,
trigo/aveia/centeio/cevada, reflorestamento, feijão, pastagem, batata inglesa, tomate, maça,
horticultura, fruticultura, uva, banana, fumo, amendoim, grãos armazenados, cebola,
floricultura, melão/mamão, alho, outras.
Observa-se no Quadro 2 que a taxa de consumo de agrotóxico em Santa Catarina vem
aumentando nos últimos anos, porém a produção agrícola não segue a mesma tendência. Esse
acréscimo pode ser decorrente do uso de produtos sem a correta orientação agronômica,
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gerando assim um maior consumo de agrotóxico por área plantada, ou pela entrada clandestina
de produtos a preços baixos ou ainda para substituir uma ação que anteriormente era controlada
sem o uso de agrotóxicos. Outra possível questão que merece reflexão como uma das
possibilidades para explicar o aumento do consumo em kg por hectare é a resistência
desenvolvida pelas plantas indesejáveis principalmente em relação aos herbicidas.
Quadro 2 – Taxa de consumo de agrotóxico em kg/ha em Santa Catarina, com base no
consumo de agrotóxico e lavoura plantada (temporária e permanente). Santa Catarina, 2007 a
2011.
Santa Catarina 2007 2008 2009 2010 2011 Consumo de agrotóxico por kg. Fonte: Agrofit/MAPA (acesso em 25/03/2013)
12.285.241 15.568.179 14.612.513 17.990.573 17.617.183
Produção agrícola, por hectare de lavoura temporária e permanente. Fonte: Sidra/IBGE (acesso em 01/03/2013)
1.770.711 1.759.961 1.731.420 1.668.183 1.628.166
Taxa de consumo de agrotóxico em kg/ha.
6,9 8,8 8,4 10,8 10,8
3.2.3 Atividades produtivas
As atividades industriais produtivas relacionadas à fabricação/manipulação de
agrotóxicos e afins compreendem: substâncias para uso na jardinagem amadora, para empresas
especializadas, para comercialização direta de inseticidas de venda livre, para uso na
agricultura e atividades relacionadas, e para o tratamento de madeira.
Serão cadastradas as indústrias produtoras de inseticidas de venda livre, de agrotóxicos
para utilização na jardinagem amadora e nas empresas especializadas em desinsetização, de
agrotóxicos para uso na agricultura, indústria de fabricação de preservantes para tratamento de
madeira para realizar a inspeção conjunta com avaliação da saúde ocupacional e ambiental.
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3.2.4 Comércio de Agrotóxicos em Santa Catarina (CIDASC/Agricultura)
Compete a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina –
CIDASC, empresa vinculada à Secretária de Estado da Agricultura e Pesca, o registro dos
estabelecimentos que comercializam agrotóxicos, o cadastramento dos agrotóxicos permitidos
para o comércio no estado de Santa Catarina, a fiscalização do uso e comércio de agrotóxicos,
a educação sanitária agropecuária e a amostragem de produtos de origem vegetal para
avaliação dos níveis de resíduos de agrotóxicos.
Na Figura 1 está demonstrado o número de estabelecimentos registrados para o comércio
de agrotóxicos por Administração Regional em SC (listagem completa no ANEXO II). Ao
todo são 870 estabelecimentos registrados e 1003 produtos agrotóxicos de uso agrícola
cadastrados para venda.
Figura 1. Número de estabelecimentos registrados para o comércio de agrotóxico por
administração regional. Santa Catarina, 2013.
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3.3 Vigilância e Atenção à Saúde
No período de 2007 a 2011 foram notificadas no SINAN e investigadas intoxicações e
exposições por agrotóxicos por 65,8% dos municípios catarinenses. O CIT/SC possui em seus
registros de atendimento, dados de intoxicação de praticamente 100% dos municípios. Essa
situação credita ao nível municipal um destacado papel nas ações de Vigilância em Saúde das
intoxicações e gabarita a atenção primária à avançar nas ações de atenção integral à saúde dos
expostos, exigindo do nível estadual apoio técnico, suporte laboratorial e definição de fluxos e
referências para o atendimento dos pacientes com suspeita de diagnóstico de intoxicação.
3.3.1 Situação epidemiológica dos casos de intoxicação notificados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação – SINAN em Santa Catarina, 2007 a 2011
No período de 2007 a 2011 foram notificadas e investigadas no SINAN intoxicações e
exposições por agrotóxicos por 65,8% dos municípios catarinenses, totalizando 1.438 casos de
intoxicação por agrotóxicos. Destes, 59,9% foram confirmados por critério clínico, 29,1% por
critério clínico-epidemiológico e 8,10% por critério laboratorial.
No anexo III, encontra-se a avaliação dos casos de intoxicação por agrotóxico, com
avaliação do número de casos por ano, faixa etária, gênero, escolaridade, atividade
ocupacional, local de exposição, tipo de produto e a incidência por município.
3.3.2 Dados de atendimento do Centro de Informações Toxicológicas – CIT, Santa Catarina, 2003 a 2011.
O CIT/SC possui em seus registros de atendimento, dados de intoxicação por agrotóxicos
de praticamente 100% dos municípios catarinenses. Encontra-se no anexo IV, a avaliação dos
atendimentos referente à intoxicação por agrotóxico (de uso agrícola e doméstico), no período
de 2003 a 2011, segundo circunstâncias, faixa etária, evolução, municípios de maior
incidência, regiões, princípios ativos etc.
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3.3.3 Programas de Monitoramento de Agrotóxicos
3.3.3.1 Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos
O Programa de Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos –
PARA/ANVISA foi iniciado em 2001, sendo que desde o ano de 2004 a Diretoria de
Vigilância Sanitária do Estado de Santa Catarina (DIVS) participa ativamente do programa.
Em 2010 foi instituído um termo de ajuste de conduta (TAC) entre o Ministério Público
de Santa Catarina e a Central de Abastecimento do Estado de Santa Catarina S.A.
(CEASA/SC), participam também os órgãos fiscalizadores da agricultura, saúde e polícia
ambiental. O principal objetivo é realizar 10 análises mensais de alimentos comercializados no
CEASA e obter rastreabilidade, os produtores que comercializam no local devem possuir um
rótulo nas caixas indicando dados da origem da produção.
Ao longo desses anos, em Santa Catarina e nos demais estados da federação o resultado
das análises tem demonstrado o uso abusivo e inadequado de agrotóxicos nos alimentos. Os
resultados do programa de monitoramento de resíduos de agrotóxicos encontram-se no anexo
V.
3.3.3.2 Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos em Água para Consumo Humano
A Vigilância da Qualidade da água para Consumo Humano consiste no conjunto de ações
adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública para garantir que a água consumida
pela população seja potável, evitando riscos e agravos à saúde humana decorrentes do consumo
de água contaminada, em determinado território. O Sistema de Informação de Vigilância da
Qualidade da Água para Consumo Humano (SISAGUA) foi concebido como uma ferramenta
para o desenvolvimento das ações do Programa da Vigilância da Qualidade da água para
Consumo Humano (VIGIAGUA) e tem por objetivo coletar, transmitir e disseminar os dados
gerados rotineiramente de forma a produzir informações necessárias à prática da gestão
municipal da saúde da população de determinado território.
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Salienta-se que o setor saúde deve realizar a vigilância da qualidade da água para
consumo humano em sua área de competência, conforme o preconizado pela Portaria MS nº
2.914/2011.
No entanto, apesar da prerrogativa de monitoramento estabelecida, referente ao
parâmetro agrotóxico na água para consumo humano, poucas iniciativas nesse sentido foram
implementadas, devido a uma série de dificuldades de ordem técnica, orçamentária e de gestão.
A avaliação dos dados do SISAGUA está apresentada no Anexo VI.
4. MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS
Com base na análise de informações do diagnóstico situacional apresentado acima se
definiram municípios prioritários para o início da implantação da proposta de vigilância em
saúde de populações expostas a agrotóxicos no Estado de Santa Catarina.
O estado realizará um PROJETO PILOTO, escolhendo como municípios
prioritários: Rancho Queimado, Antônio Carlos, Águas Mornas, Alfredo Wagner,
Angelina e Santo Amaro da Imperatriz, todos pertencentes à região da Grande
Florianópolis.
A escolha desses municípios se deu pela proximidade do órgão estadual central e
também considerando que os mesmos apresentaram elevada quantidade de intoxicações
humanas, tanto pelos dados apresentados pela Vigilância Epidemiológica, quanto pelo Centro
de Informações Toxicológicas, e considerando que a região é monitorada pelo Programa de
Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos e apresentou elevado uso de
ingredientes ativos de agrotóxico em suas culturas de hortifrutícolas.
As hortifrutícolas por suas características de manejo não permitem a mecanização da
cultura, expondo diretamente os trabalhadores à aplicação manual de agrotóxicos, sendo a
exposição ocupacional maior neste tipo de cultura, do que comparado a monoculturas, como:
soja, milho, entre outras. Fato este evidenciado pelos dados de intoxicações ocupacionais
notificados no SINAN, serem muito maiores nestes municípios de pequenos produtores quando
comparados a municípios com grande extensão de área plantada.
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Para os anos seguintes, após os ajustes necessários, o Estado irá ampliar o número de
municípios participantes, utilizando como critério de escolha a maior incidência média de
intoxicações por agrotóxicos, o risco de contaminação dos recursos hídricos e a disponibilidade
de recursos humanos municipais nos órgãos envolvidos.
5. OBJETIVOS
5.1 GERAL
Elaborar, estruturar e implantar a Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos,
desenvolvendo ações integradas, com o fim de diminuir a exposição humana e ambiental.
5.2 ESPECÍFICOS
Levantar e mapear as atividades de produção, comércio, uso e consumo de agrotóxico e
populações potencialmente expostas.
Integrar os fluxos de trabalho das instituições participantes da Vigilância de Populações
Expostas a Agrotóxicos, através do compartilhamento das atribuições.
Capacitar os profissionais de saúde dos municípios quanto à vigilância, diagnóstico e
tratamento de intoxicações.
Capacitar profissionais da vigilância epidemiológica dos municípios para monitoramento e
avaliação do SINAN.
Capacitar profissionais da vigilância sanitária dos municípios para monitoramento e
avaliação do SISAGUA.
Elaborar e implantar o programa de educação e comunicação sanitária agropecuária.
Coibir as práticas ilegais, o uso de produtos sem registro, o fracionamento de agrotóxicos
para uso indevido (como raticidas) ou o uso de agrotóxicos não autorizados para
determinada cultura, através da atuação dos órgãos fiscalizadores locais, regionais e
estadual de vigilância sanitária e de agricultura, aliados aos órgãos de segurança e do meio
ambiente quando for o caso.
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Elaborar e implantar protocolos específicos para o atendimento de populações expostas
/intoxicadas, incluindo fluxos, para o Sistema Único de Saúde.
Monitorar através de análise laboratorial a exposição humana e ambiental por agrotóxicos
Elaborar Boletins e Relatórios de Gestão com as ações executadas e resultados alcançados.
Incluir a temática de agrotóxicos no programa de educação permanente dos órgãos
envolvidos.
Diminuir as subnotificações dos casos suspeitos de intoxicações de população exposta a
agrotóxico.
6. CAPACITAÇÕES
Os técnicos das áreas de vigilância e atenção à saúde, ambiente e agricultura serão
capacitados, nas suas áreas de atuação, para incluírem nos seus cotidianos de trabalho as
exposições/intoxicações por agrotóxicos como problema de saúde e ambiente, e intervirem
nesses processos, prevenindo agravos e promovendo a saúde humana e ambiental.
7. ATUAÇÕES INTERSETORIAIS
O desenvolvimento da vigilância em saúde de populações expostas a agrotóxicos é
fundamental para o fortalecimento intersetorial das ações a serem desenvolvidas pelas
vigilâncias municipais e estadual. Estas ações devem ser norteadas por critérios técnico-
gerenciais. O fluxo de atuação das áreas e órgãos envolvidos será definido em seminário
específico.
O trabalho está sendo coordenado pela área de Vigilância em Saúde Ambiental, porém o
programa envolve as diferentes áreas relacionadas ao tema: Diretoria de Vigilância Sanitária
(Gerências em Saúde Ambiental (GESAM) Gerência em Saúde do Trabalhador (GESAT),
Gerência de Inspeção de Produtos e Serviços de Saúde (GEIPS) e Gerência de Monitoramento
Pós-Comercialização (GETOF)), Atenção Básica, Diretoria de Vigilância Epidemiológica
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(DIVE), Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN), Centro de Informações
Toxicológicas de Santa Catarina (CIT/SC), Companhia Integrada de Desenvolvimento
Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), Fundação do Meio Ambiente (FATMA), Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
7.1 Vigilância Epidemiológica de Populações Expostas a Agrotóxicos
Notificação
Ao receber notificação da Unidade de Saúde de caso(s) suspeito(s) de indivíduo que,
tendo sido exposto a agrotóxicos, apresente sinais e sintomas clínicos de intoxicação e/ou
alterações laboratoriais provavelmente ou possivelmente compatíveis.
Investigação
Identificação do(s) caso(s) em tempo, lugar e pessoa;
Coleta de dados clínicos e epidemiológicos;
A vigilância epidemiológica contata o CIT para confirmação diagnóstica e tratamento;
A vigilância epidemiológica notifica VISA;
Coleta de dados clínicos e epidemiológicos, utilizando a ficha de intoxicação exógena
preconizada pelo MS;
Coleta e remessa de material biológico para o CIT,
Identificação da área de ocorrência da exposição ao agrotóxico,
Busca ativa de outro(s) caso(s),
Análise dos dados,
Recomendação das medidas de prevenção e controle em parceria com a VISA,
Encerramento do(s) caso(s),
Digitação da Ficha de Investigação no SINAN,
Elaboração de relatório final com os dados da investigação em parceria com a VISA;
Divulgação dos dados,
Retro alimentação com encaminhamento de relatório final para todas as áreas técnicas
envolvidas.
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7.2 Ações dos Órgãos da Agricultura
O modelo de desenvolvimento agrícola brasileiro, caracterizado por uma concentração
histórica da terra, permeado hoje por grandes empresas agrícolas e agroexportadoras, calcado
no plantio intensivo de monoculturas, produzidas a partir de técnicas de engenharia genética e
intenso uso de agrotóxicos, com alta mecanização e redução de mão de obra no campo,
colocam o Brasil como o país de maior consumo mundial de agrotóxicos.
As ações a serem desenvolvidas nessa Proposta de Vigilância incluem os agricultores,
manipuladores e trabalhadores na produção de agrotóxicos e afins, na pulverização em campo,
na desinsetização de ambientes, no tratamento de madeiras.
Outros atores envolvidos neste processo, e também, alvo dos programas de educação
sanitária agropecuária, são os profissionais vinculados à área comercial e os responsáveis
técnicos.
A ação de fiscalização sobre o comércio e uso de agrotóxicos, torna-se inócua com a
ausência de programas educacionais, propiciando que a ação fiscalizadora do Estado seja mal
vista e de efeitos efêmeros.
A utilização indiscriminada destes insumos na produção traz riscos à saúde e insegurança
ao consumidor. Assim, há uma demanda pelas Políticas Públicas, em Defesa Agropecuária,
que estabeleçam as normas e os meios de monitoramento da qualidade dos produtos ofertados
no mercado e de Programas de Educação Sanitária Agropecuária fortalecidos e bem
implantados.
Analisando a Defesa Agropecuária de forma sistêmica destacam-se como principais
características estruturais a vigilância epidemiológica sanitária, o controle de qualidade de
insumos, o controle de qualidade dos alimentos, bem como a educação sanitária, conforme
apresentado na Figura 2.
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Figura 2. Diagrama de influência do sistema de interesse. Fonte: Rizzoli et al.2010.
A Educação Sanitária Agropecuária, como componente da educação rural, deve incutir
nos atores envolvidos na cadeia produtiva a idéia de responsabilidade na sociedade em que
vivem. Conforme Timmer (1954) a agricultura só se organiza quando os entes envolvidos
colocam suas vontades e seus esforços a serviço do funcionamento biológico dos fatores
naturais, e o desenvolvimento das populações agrárias só será obtido se considerada sua
conexão com as necessidades de que os agricultores, em última instância, tenham consciência.
Desta forma, a educação rural tem por intuito que os agricultores, representados como um dos
principais atores do processo de educação sanitária, desenvolvam suas atividades e
responsabilidades.
Para que o serviço de Defesa Agropecuária tenha a capilaridade e a aceitação de suas
práticas pela sociedade, é necessário um trabalho amplo de educação sanitária em conjunto
com os profissionais da área da saúde, que prepare esta mesma sociedade, para reconhecê-las
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como de seu interesse e assim, conscientemente, se dispor a conhecer, aceitar e praticar as
ações normatizadas e preconizadas.
8. PARTICIPAÇÃO SOCIAL A participação social é de fundamental importância para o sucesso da implantação da
proposta, uma vez que os agentes sociais têm uma relação estreita com os envolvidos no tema.
Serão convidados para participação e atuação na proposta pertencente aos municípios
prioritários no decorrer do processo os seguintes segmentos sociais: representantes da
sociedade civil organizada e entidades afins, conselhos estadual e municipais e locais de saúde,
sindicato dos trabalhadores rurais.
9. ATRIBUIÇÕES DAS ESFERAS DE GESTÃO DO SISTEMA DE SAÚDE
A vigilância em saúde de populações expostas a agrotóxicos compreende um conjunto
de ações integradas de proteção e promoção da saúde, vigilância, prevenção e controle das
doenças e agravos à saúde, considerando o ciclo de vida/cadeia produtiva dos agrotóxicos, que
abrange: o registro, produção, transporte, armazenamento, distribuição, comercialização,
utilização, dispersão, degradação e sua disposição final.
9.1 Atribuições da Esfera Estadual
• Inserir no Plano Estadual de Saúde e implantar as ações de Vigilância em Saúde de
Populações Expostas a Agrotóxicos nos municípios;
• Incluir os Centros de Informação Toxicológica na estratégia de implantação das ações de
Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos;
• Desencadear intervenções e estabelecer parcerias intra e intersetoriais no nível estadual para a
implantação das ações;
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• Coordenar, assessorar, supervisionar, articular e avaliar, a execução do conjunto de ações
intra e intersetoriais para prevenção das doenças e agravos decorrentes da exposição humana a
agrotóxicos;
• Orientar os municípios da área de abrangência para a organização da vigilância em saúde de
populações expostas a agrotóxicos;
• Realizar análise de situação de saúde da população exposta a agrotóxicos;
• Estabelecer instrumentos e indicadores para acompanhar e avaliar a implantação da proposta;
• Apoiar a inserção das ações nos planos municipais de saúde, atendendo às especificidades
locais;
• Capacitar os técnicos das esferas estadual e municipais, para a utilização dos sistemas de
informação em saúde (SINAN, SISAGUA);
• Executar ações de vigilância em saúde de populações expostas a agrotóxicos, incluindo
vigilância nos ambientes e processos de trabalho, de forma complementar e suplementar aos
municípios;
• Apresentar no relatório de gestão as ações de implantação e os resultados alcançados.
Notificação e registros nos sistemas:
• Receber, consolidar e analisar as notificações municipais do SINAN;
• Articular com os Centros de Informação Toxicológica a realização da orientação necessária
para a investigação, acompanhamento e elucidação de doenças e agravos associados à
exposição por agrotóxicos;
• Assessorar os municípios na investigação dos casos, quando necessário;
Comunicação, educação e pesquisa em Saúde e participação social:
• Desenvolver estratégias de divulgação de informações e comunicação em saúde decorrentes
da exposição humana a agrotóxicos;
• Promover o intercâmbio de experiências entre os diversos municípios, para disseminar
tecnologias e conhecimentos voltados à melhoria das ações de vigilância em saúde;
• Promover a participação dos trabalhadores e da comunidade nas ações de Vigilância em
Saúde;
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• Promover o processo de educação permanente de profissionais de saúde;
• Apoiar a participação da sociedade civil organizada, organizações não governamentais,
movimentos sociais e comunidades no desenvolvimento das ações;
• Estimular estudos e pesquisas dentro da temática da exposição humana aos agrotóxicos.
9.2 Atribuições da Esfera Municipal
• Implantar, coordenar e executar as ações de vigilância em saúde das populações expostas a
agrotóxicos e inseri-las no plano municipal.
• Programar as ações e estabelecer no plano municipal de saúde as metas e prioridades para o
acompanhamento das ações;
• Mapear áreas de risco e identificar os agrotóxicos mais freqüentemente relacionados às
intoxicações;
• Realizar levantamento e cadastramento sistemático de áreas contaminadas, em articulação
com os órgãos afins;
• Realizar a vigilância dos ambientes e processos de trabalho, em atuação conjunta com as
instâncias regionais da Secretaria Estadual de Saúde;
• Realizar coletas de amostras para o monitoramento de resíduos de agrotóxicos em produtos
de interesse da saúde;
• Desencadear intervenções e estabelecer parcerias intra e intersetoriais no nível municipal para
a implantação das ações;
• Promover a integração das ações de vigilância com as ações de atenção integral à saúde
(promoção, prevenção, assistência).
• Apresentar no relatório de gestão as ações executadas e os resultados alcançados.
Notificação, investigação e registro nos sistemas:
• Receber as notificações das unidades de saúde;
• Alimentar o sistema SINAN;
• Promover a investigação dos casos notificados, analisando e estabelecendo a conduta
adequada;
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• Realizar busca ativa de casos suspeitos de exposição/intoxicação por agrotóxicos em todos os
serviços de saúde locais (hospitais, clínicas, laboratórios, serviços de verificação de óbito,
centro informação toxicológica) e Institutos Médicos Legais entre outros;
• Detectar e notificar a ocorrência de surtos;
• Realizar a coleta, análise e interpretação dos dados de notificação e divulgação de indicadores
para o monitoramento dos eventos referentes à exposição humana a agrotóxicos;
• Estimular a notificação dos casos suspeitos de intoxicação por agrotóxico nos serviços
privados;
• Consolidar, validar e analisar os dados municipais.
Comunicação, educação e pesquisa em Saúde e participação social:
• Promover o processo de educação permanente de profissionais de saúde;
• Apoiar a participação da sociedade civil organizada, organizações não governamentais,
movimentos sociais e comunidades;
• Estimular estudos e pesquisas dentro da temática da exposição humana aos agrotóxicos;
• Promover a participação dos trabalhadores e da comunidade nas ações de Vigilância em
Saúde;
• Tornar público o desenvolvimento e os resultados das ações de vigilância em Saúde.
10. MONITORAMENTO 10.1 Exposição Ambiental aos Agrotóxicos
Depois da aplicação de um agrotóxico, vários processos físicos, químicos, físico-
químicos e biológicos determinam seu comportamento. O destino de agrotóxicos no ambiente
é governado por processos de retenção (sorção, absorção), de transformação (degradação
química e biológica) e de transporte (deriva, volatilização, lixiviação e carreamento superficial)
e por interações desses processos (Spadotto et al, 2004).
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Além da variedade de processos envolvidos na determinação do destino ambiental de
agrotóxicos, diferenças nas estruturas e propriedades das substâncias químicas, e nas
características e condições ambientais, podem afetar esses processos. Condições
meteorológicas, composição das populações de microrganismos do solo, propriedades físicas e
composição química do solo, presença ou ausência de plantas, localização da área na
topografia e práticas de manejo do solo podem também afetar o destino de agrotóxicos no
ambiente (Spadotto et al, 2004).
10.2 Monitoramentos proposto para Ingredientes Ativos de Agrotóxicos em Água para
Consumo Humano
As análises de amostras de água serão realizadas pelo LACEN/SC. Inicialmente serão
pesquisados os ingredientes ativos de agrotóxicos previstos na Portaria MS 2.914/11, com
inclusão progressiva de novos ingredientes ativos mais utilizados no estado.
Devido à complexidade das análises, o LACEN fará a implantação das análises, levando
em conta a capacidade analítica do laboratório, contratação de pessoal qualificado, aquisição
de equipamentos, reagentes com alto grau de pureza, padrões e metodologia validada.
10.2.1 Plano de Amostragem
Um entendimento dos processos do comportamento e destino de agrotóxicos no
ambiente é essencial para direcionar planos de monitoramento dos riscos ambientais (Spadotto
et al, 2004).
Desta forma, como pré-requisito para uma amostragem representativa, é necessário
realizar o mapeamento das áreas das coletas e seu entorno, bem como, os pontos e os
momentos mais representativos, utilizando equipamentos adequados e procedimentos e
métodos de preservação das amostras.
Ainda referente à representatividade das amostras, há necessidade do conhecimento
prévio do histórico de usos e ocupação do solo como também, os limites analíticos para a
quantificação do contaminante.
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A contaminação ambiental através da utilização indiscriminada de agrotóxicos ocasiona
a necessidade do monitoramento da qualidade da água. Este é um dos instrumentos de
avaliação dos riscos, e assim, possibilita detectar Sistemas de Abastecimento de Água – SAA
que não tem como rotina Boas Práticas Operacionais, aumentando o risco para a saúde humana
devido à inexistência de tecnologia adequada para remover agrotóxicos da água disponibilizada
para consumo.
A freqüência e periodicidade serão determinadas por meio de cronograma de coleta
elaborado com levantamento prévio considerando:
1. Capacidade de processamento das amostras pelo LACEN (24 amostras/mês);
2. Capacidade analítica de parâmetros a serem analisados pelo LACEN;
3. Capacidade técnica-operacional de coleta/preservação/envio das amostras pelos municípios
participantes;
4. Identificação do uso de mananciais superficiais para o abastecimento público considerando:
ponto de captação e/ou área a montante localizada em áreas agrícolas que utilizam agrotóxicos
(será considerado trecho de 5 km acima da captação);
5. Identificação de mananciais onde as análises de responsabilidade do controle do sistema de
abastecimento (CASAN e sistemas municipais) evidenciaram a presença de agrotóxicos na
água bruta e/ou tratada;
6. Dados do Programa de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – PARA;
7. Culturas agrícolas com mais de uma aplicação de agrotóxicos dentro do ciclo produtivo;
8. Principais períodos onde há maior aplicação do agrotóxico;
9. Classificação toxicológica dos respectivos agrotóxicos indicado-autorizados;
10. Volume aplicado por cultura com resultado no período de carência.
10.2.2 Amostragem de água superficial (Rios, Córregos, Lagos)
Nas coletas em águas superficiais será avaliado o fluxo da água, presença de camadas
heterogêneas e barreiras físicas que interfiram na coleta. Esta avaliação ajudará na escolha do
local apropriado, da profundidade e do equipamento adequado para a coleta das amostras.
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Não há um procedimento universal recomendado neste tipo de amostragem, contudo,
coleta-se geralmente a amostra na superfície ou em profundidades pré-determinadas da coluna
d’água.
Em corpos d’água superficial corrente (lótico) a amostragem não representa a condição
físico-química da água naquele local (Spadotto et al, 2004). O monitoramento de água de
mananciais superficiais tem se desenvolvido, e atualmente sabe-se que a contaminação dos
sedimentos tem estreita relação com a qualidade da coluna de água (Moreau e Siqueira, 2008).
Desta forma, a ideia é incluir também, na proposta do plano de amostragem a coleta de
amostras de sedimento de fundo.
10.2.3 Amostragem de água subterrânea (Aqüífero freático)
A amostragem de solo e da água do aquífero freático em condições normais se orienta
pelos pontos perpendiculares aos cursos d’água superficiais, a declividade do terreno formando
os “transects”. Assim sendo, esse procedimento parte do princípio de que os agrotóxicos
menos móveis no perfil do solo tendem a caminhar em direção ao corpo d’água, por
carreamento superficial, principalmente adsorvidos às partículas de solo, durante os períodos
de chuva (Spadotto et al, 2004).
10.2.4 Interferências nos resultados Analíticos
No momento da amostragem será avaliada a água no local, através dos parâmetros:
temperatura, pH, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e outros, devido as interferências
que podem ocorrer nos resultados analíticos.
Desta forma, serão adquiridos estes equipamentos portáteis em razão da necessidade
destas análises serem executadas “in loco”.
10.2.5 Interferentes em amostragens em corpos d’água
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Existem dois tipos de interferentes: contaminação cruzada e a perturbação do corpo
d’água. A contaminação cruzada será eliminada ou minimizada através da descontaminação do
equipamento de coleta entre uma amostra e outra. A perturbação do corpo d’água será
minimizada evitando-se excessiva agitação no momento da coleta.
10.2.6 Coleta e transporte das amostras
A confiabilidade dos resultados analíticos depende do procedimento adequado de coleta e
transporte das amostras. O manuseio, transporte e preservação inadequada podem resultar
numa amostra imprópria para a análise requerida.
Para a coleta serão utilizados frascos de vidro âmbar com tampas rosqueáveis, com
capacidade para 1 litro de amostra. Os frascos serão preparados e fornecidos pelo LACEN.
Devem ser rotulados com a identificação do ponto de coleta, procedência (ex. rio, córrego ou
lago) data e horário da coleta e encaminhados juntamente com a ficha de solicitação da análise.
As amostras deverão ser acondicionadas e transportadas em caixas isotérmicas, com gelo
reciclável de forma a manter a temperatura entre 2 e 6ºC. As amostras deverão ser
encaminhadas ao LACEN no prazo máximo de 48 horas.
10.2.7 Resultados Analíticos
Os laudos de análise serão disponibilizados pelo LACEN através de sistema “on line”.
Os resultados das análises alimentarão o sistema de informação SISAGUA do programa
VIGIAGUA e subsidiarão os encaminhamentos a serem adotados para viabilizar soluções, nos
casos onde for detectada a presença de resíduos de agrotóxicos com valores acima do VMP
previsto na legislação vigente.
10.2.8 Ações a serem implantadas quando apresentar resultado de análises em desacordo.
Sempre que o monitoramento dos mananciais de água indicar a presença de ingrediente
ativo com concentração acima do valor máximo permitido pela legislação vigente, será
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desencadeada uma ação junto aos agricultores, cujas culturas estão localizadas naquela bacia
hidrográfica, com a finalidade de verificar se a aplicação daquele ingrediente ativo identificado
está respaldada por receituário agronômico, se foram seguidas todas as orientações técnicas
necessárias à sua aplicação, bem como se os cuidados necessários para a higienização dos
equipamentos utilizados foram observados. Caso o monitoramento aponte para a presença de
algum produto de uso proibido, ações semelhantes serão desenvolvidas para identificar a
origem e coibir o uso, impondo ao responsável as sanções cabíveis. Quando a concentração
e/ou produto encontrado constituir risco iminente à saúde da população, a captação de água
daquele manancial será interrompida e o responsável pela operação do sistema de tratamento
de água notificado para a adoção das medidas cabíveis.
10.3 Monitoramento de ingrediente ativo de agrotóxico em ALIMENTOS
As análises de amostras de alimentos somente serão realizadas no programa do estado
junto ao Ministério Público, sendo que será verificado a viabilidade de futuramente o Estado
realizar as análises.
11. DESAFIOS PARA IMPLANTAÇÃO DA PROPOSTA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS EM SANTA CATARINA. Os diversos segmentos envolvidos na implantação das propostas elencaram os seguintes desafios:
Dificuldades Setores Envolvidos Falta de recursos humanos. GESAM, LACEN, DIVE, CIDASC, CIT Falta de um sistema informatizado para receituário de agrotóxico.
CIDASC
Falta de realização de análise de alimento no campo.
CIDASC, DIVS
Falta de um sistema informatizado para controle do comércio de agrotóxico.
CIDASC, DIVS
Dificuldade de coibir a entrada de produtos sem registro/proibidos.
CIDASC, FATMA, IBAMA
Dificuldade de suporte analítico para as análises.
LACEN, UFSC
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12. PLANO DE AÇÃO PARA A VIGILÂNCIA DAS POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS
AÇÃO ESTRATÉGICA 1 Mapear e inspecionar as atividades de produção, comércio, uso e consumo de agrotóxicos.
Objetivo: Identificar possíveis fontes de contaminação ambiental e ocupacional para monitoramento e controle da exposição a agrotóxicos. Justificativa: Necessidade de se conhecer o universo dos estabelecimentos que produzem, comercializam e utilizam agrotóxicos ou substâncias afins para nortear as ações em determinado território, com identificação de áreas de risco.
AÇAO ESTRATEGIA META RECURSOS NECESSÁRIOS
PRAZO RESPONSÁVEL CUSTO ANUAL ESTIMADO R$
Buscar dados nos Sistemas de informação vigentes para avaliar áreas de maior incidência e risco.
Análise dos bancos de dados para caracterização do perfil das exposições/intoxicações por agrotóxicos (SINAN, SIM, SISÁGUA, CIT/SC, PARA/SC, AGROFIT, IBGE, IBAMA).
Realizar análise em 100% dos bancos de dados.
1)Operacional 2)Consultoria especializada para elaboração do sistema de informações geográficas (SIG).
1)Out/12 a Dez/13 2)2014
DIVE CIT/SC GESAM GEIPS CIDASC IBAMA
1) Operacional
2014 2)R$ 30.000,00
Levantar as empresas produtoras de agrotóxicos, produtos para jardinagem amadora, inseticidas e outros para utilização por empresas especializadas na desinsetização e controle de pragas, para tratamento de madeira e atividades afins e identificar possíveis áreas de risco de exposição/ intoxicação.
Análise dos bancos de dados cadastrais dos órgãos reguladores (FATMA, IBAMA, CIDASC, GEIPS/Vigilância Sanitária) e checagem das informações.
Cadastrar 100% das empresas produtoras, manipuladoras e fabricantes.
Operacional Jan a Dez/13
GESAM GESAT Vigilância Sanitária CIDASC IBAMA FATMA
Operacional
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Realizar a Vigilância dos Ambientes e Processos de Trabalho nas Indústrias de Agrotóxicos visando à saúde dos trabalhadores e da população do entorno. Inspeção conjunta com GESAT, CEREST, GEIPS, GESAM, FATMA, IBAMA.
Montar equipes de campo multidisciplinar com definição de objetivos e produto da inspeção (mapeamento de risco). - Identificar e avaliar os fatores e situação de riscos existentes, considerando os possíveis agravos à saúde dos trabalhadores, do ambiente e da população do entorno. -Avaliar a eficácia das medidas de proteção existentes; -Identificar os trabalhadores expostos e levantar suas principais queixas; -Levantar os acidentes de trabalho ocorridos e medidas de correção; -Reunião com os trabalhadores e/ou abordagem individual; -Estabelecer prazos para as adequações e/ou procedimento administrativo.
Realizar ações de fiscalização de no mínimo 10% dos estabelecimentos/ ano.
Diárias e operacional.
Início: maio 2013
GESAT
2013
R$ 10.000,00 Rec. RENAST/ DIVS
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AÇÃO ESTRATÉGICA 2 Integração dos fluxos de trabalho
Objetivo: Conhecer os fluxos de trabalho de cada instituição participante na Proposta de Vigilância de Populações Expostas a Agrotóxicos, fortalecendo a integração intersetorial para o desenvolvimento das ações. Justificativa: Necessidade de aproximação dos diferentes setores para o conhecimento das atribuições de cada órgão na temática da Vigilância de Populações Expostas a Agrotóxicos, evitando duplicidade ou ausência de ações.
AÇAO ESTRATEGIA META RECURSOS NECESSÁRIOS
PRAZO RESPONSÁVEL CUSTO ANUAL
ESTIMADO R$ Sensibilização dos técnicos dos municípios prioritários para conhecimento e adesão ao projeto.
Oficina de 8hs para integração dos 70 pessoas em Florianópolis para os municípios prioritários e órgãos envolvidos.
Adesão de 100% dos municípios prioritários a proposta.
-Infra-estrutura e logística -Palestrante
06/08/13 DIVE, GESAT GETOF, GESAM Atenção Básica EPAGRI, FATMA CIDASC
R$ 7.900,00
Compartilhar as atribuições e competências dos órgãos envolvidos e construir fluxos de trabalho integrados para a execução das ações de vigilância e atenção às exposições/intoxicações por agrotóxicos.
Reuniões sistemáticas intra-setoriais, para construção da proposta de fluxos de trabalho integrados.
Finalização do trabalho com apresentação de um Produto - Fluxo de trabalho das instituições participantes.
Operacional
Out/13 DIVE, GESAT GETOF, GESAM CIT/SC, GEIPS Atenção Básica LACEN, CIDASC FATMA, IBAMA
Operacional
Elaborar e implantar protocolos específicos para o atendimento de populações expostas/ intoxicadas.
Grupo Técnico de Especialistas no assunto
- Protocolo elaborado.
-Consultoria em 2014
2014/2015 GESAT DIVE CIT/SC Atenção Básica
2014
R$ 50.000,00
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AÇÃO ESTRATÉGICA 3 Capacitações
Objetivo: Promover a capacitação dos profissionais da Atenção Básica, das Vigilâncias, da Agricultura, da área Ambiental e outros, visando à promoção da saúde, a prevenção dos agravos relacionados à exposição a agrotóxicos, o diagnóstico e o tratamento das intoxicações, com conseqüente melhoria das notificações, investigações e controle dos eventos relacionados às contaminações/intoxicações. Justificativa: O impacto dos agrotóxicos na saúde humana e no ambiente é pobremente abordado na formação profissional. Além disso, cada ano novas moléculas (princípios ativos) entram no mercado com pouca ou nenhuma informação. A implantação de um novo programa requer educação e capacitação permanentes para o atendimento das demandas.
AÇAO ESTRATEGIA META RECURSOS NECESSÁRIOS
PRAZO RESPONSÁVEL CUSTO ANUAL
ESTIMADO R$ Capacitar os profissionais das Vigilâncias e da Atenção Primária quanto ao diagnóstico e tratamento nas intoxicações por agrotóxicos.
Aulas e discussão de casos via WEB para o estado;
100% das Regionais de Saúde;
-Infra-estrutura e logística. -Material didático e pedagógico.
2013-2015 CIT Atenção Básica (TELESSAÚDE) GESAT DIVE e GESAM
Operacional
Capacitar os profissionais da atenção básica dos municípios prioritários quanto à vigilância, diagnóstico, tratamento, notificação e investigação nas intoxicações por agrotóxicos.
1) Seminário de 08 hs para 200 pessoas em Florianópolis, com representantes dos municípios prioritários para iniciar o processo de capacitação; 2) Curso de 08hs, para 40 pessoas em Florianópolis para profissionais da atenção básica para formação de referências técnicas locais.
100% dos municípios prioritários.
-Operacional -Infra-estrutura e logística. -Material didático e pedagógico.
1)Início: junho 2013 2) Início: agosto 2013
GESAT
R$ 20.000,00 do recurso RENAST
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Capacitar os profissionais da Vigilância Epidemiológica para notificações/investigações, das intoxicações por agrotóxicos, monitoramento e avaliação do SINAN.
1) 2013: 01 Curso de 16hs para 30 pessoas em Florianópolis, para capacitação das Vigilâncias Epidemiológicas dos municípios prioritários; 2) 2014: 02 Cursos e 2015: 01 Curso de 16hs para 30 pessoas em Balneário Camboriú, para capacitações das Vigilâncias Epidemiológicas Municipais das 20 Gerências Regionais de Saúde (de modo progressivo).
1) 100% dos municípios prioritários; 2) 100% das Regionais divididas em 03 etapas.
-Infra-estrutura e logística. -Sala com computador individual. -Material didático pedagógico.
2013-2015 DIVE 2ª quinzena Out de 2013
R$ 35.000,00
2014 R$ 70.000,00
2015 R$ 35.000,00
Capacitar os profissionais da Vigilância Sanitária para monitoramento e avaliação do SISÁGUA.
1) 2013: 01 Curso de 16hs para 30 pessoas em Florianópolis, para capacitação das Vigilâncias Sanitárias incluindo os municípios prioritários; 2) 2014: 02 Cursos e 2015: 01 Curso de 16hs para 30 pessoas em Balneário Camboriú, para capacitações das Vigilâncias Sanitárias Municipais das 36 Gerências de Saúde (de modo progressivo).
1) 10 Regionais de Saúde e 100% dos municípios prioritários; 2) 100% das Regionais e municípios divididas em 05 etapas.
-Infra-estrutura e logística. -Sala com computadores individuais. -Material didático pedagógico.
2013 GESAM LACEN (para aulas sobre coletas).
2013 R$ 35.000,00
2014 R$ 70.000,00
2015 R$ 35.000,00
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Capacitar os Profissionais da Agricultura (CIDASC) pelo Programa de Educação Sanitária Agropecuária.
Curso de 16hs para capacitação de 24 colaboradores da CIDASC realizado em Florianópolis, em educação sanitária agropecuária. Ministrantes CIDASC e profissionais da Saúde.
100% dos municípios prioritários;
Descentralização de recursos
2013
CIDASC GT Agrotóxicos
R$ 10.000,00
Capacitar os profissionais vinculados ao comércio de agrotóxicos.
1) Realização de 01 seminário para 40 multiplicadores de 08hs para as 20 Administrações Regionais (ADR’s) em Florianópolis. 2) As 20 ADR’s reproduzirão o seminário para a capacitação dos comerciantes de agrotóxicos e para os responsáveis técnicos que prescrevem receituários agronômicos de sua região.
20 ADR’s Descentralização de recursos
2013
CIDASC GT Agrotóxicos
1)R$ 10.000,00 2)R$ 5.000,00
AÇÃO ESTRATÉGICA 4
Coibir práticas ilegais Objetivo: Eliminar a utilização de agrotóxicos clandestinos. Justificativa: A utilização de produtos clandestinos coloca em risco a saúde das populações expostas, uma vez que não há controle dos ingredientes ativos utilizados em sua formulação e na ação destes sobre a saúde humana e o ambiente.
AÇAO ESTRATEGIA META RECURSOS NECESSÁRIOS
PRAZO RESPONSÁVEL CUSTO ANUAL ESTIMADO R$
Coibir práticas ilegais quanto ao uso de produtos sem registro ou uso de agrotóxicos não
Ações conjuntas de fiscalização e educação permanente.
Eliminar a utilização de agrotóxico clandestino.
1)Diárias e Combustível. 2)Camionete 4X4
2013 DIVS CIDASC FATMA IBAMA
1)R$ 10.000,00 2)R$ 100.000,00
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autorizados para determinada cultura, através da atuação dos órgãos fiscalizadores locais de Vigilância Sanitária, FATMA, IBAMA e CIDASC.
A partir das intoxicações por “chumbinho” atendidas no CIT/SC (Sentinela), promover ações de Vigilância e Controle.
Levantamento de informações relacionadas às intoxicações por “chumbinho”, no CIT/SC, por município e Regionais de Saúde, com posterior aprimoramento de informações através da plotagem cartográfica em mapas falantes
Ação conjunta de fiscalização com CIDASC/ Vigilância Sanitária estadual, regionais e municipais, com acompanhamento da Polícia Civil e/ou Militar.
Diárias e Consultoria especializada em sistema de informações geográficas.
2013 DIVS VISAs Regionais CIT/SC CIDASC VISAs Municipais Polícia Civil e/ou Militar.
R$ 30.000,00
Análises toxicológicas dos produtos apreendidos a fim de instruir processo judicial.
Coletas de amostras fiscais nas ações conjuntas e em casos de intoxicações com encaminhamento para o LACEN.
Encaminhamento das amostras pelo LACEN a um Laboratório Credenciado.
Diárias.
2013 LACEN/UFSC DIVS VISAs Regionais CIT/SC CIDASC VISAs Municipais Polícia Civil e/ou Militar.
R$ 10.000,00
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AÇÃO ESTRATÉGICA 5 Suporte clínico na avaliação das intoxicações por agrotóxicos e fazer a referência técnica na área de intoxicações crônicas por agrotóxicos.
Objetivo: Ter suporte técnico para avaliação das intoxicações no CIT/SC. Justificativa: O CIT é uma unidade especializada de referência no SUS na assistência ao paciente intoxicado bem como na vigilância e prevenção das intoxicações e envenenamentos. Em Santa Catarina o CIT foi criado em 1984 e desde então mantém um plantão permanente 24 horas, para todo o Estado através do telefone 0800 643 5252 ou presencialmente. Possui uma equipe restrita de profissionais farmacêuticos, médicos e biólogo e por isso conta com ajuda de estudantes das últimas fases dos cursos de medicina e farmácia e professores da UFSC no atendimento. Frente à grande demanda das emergências e o número limitado de profissionais o CIT tem priorizado o suporte às intoxicações agudas no atendimento de emergência. AÇÃO ESTRATEGIA META RECURSOS
NECESSÁRIOS PRAZO RESPONSÁVEL CUSTO ANUAL
ESTIMADO R$ Realizar suporte clínico na avaliação das intoxicações por agrotóxicos e fazer a referência técnica na área de intoxicações crônicas por agrotóxicos.
Viabilizar o cumprimento do Termo de Cooperação Técnica nº 24.400/2010-7 entre a Universidade e a SES quanto a recursos humanos, através de: 1-Nomeação de profissionais médicos concursados; 2- Buscar nas redes municipal, estadual e federal, profissionais interessados em trabalhar com intoxicações crônicas por agrotóxicos ou; 3- Realização de um Termo de Referência (TR) para consultoria com especialistas no assunto, definição e publicação de Processo Seletivo Simplificado.
Atender 100% das demandas municipais quanto às intoxicações crônicas por agrotóxicos.
2 profissionais médicos
Outubro de 2013
CIT/SC DIVS
R$ 150.000,00 (em caso de consultoria).
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AÇÃO ESTRATÉGICA 6 Ações vinculadas às análises toxicológicas e que contribuem para a implantação das ações de Vigilância e Atenção à Saúde de Populações
Expostas a Agrotóxicos Objetivo: Realizar análises toxicológicas voltadas à avaliação da exposição ocupacional e ambiental visando à prevenção de agravos, o apoio ao diagnóstico no processo de Atenção à Saúde de populações expostas a agrotóxicos e o aprimoramento das ações de Vigilância da Saúde. Justificativa: A identificação do agrotóxico envolvido no evento de uma intoxicação e até mesmo de um indicador biológico que reflita a exposição são aspectos que demandam investimentos e aprimoramento. A análise pode possibilitar a identificação do agente tóxico auxiliando no diagnóstico e direcionando as ações de vigilância em saúde. A avaliação ambiental previne agravos à saúde e garante a sobrevida da espécie humana.
AÇÃO ESTRATEGIA META RECURSOS NECESSÁRIOS
PRAZO RESPONSÁVEL CUSTO ANUAL ESTIMADO R$
Realização de análises de resíduos de agrotóxicos em águas para consumo humano, atendendo a Diretriz Nacional do Vigiágua e os parâmetros da Portaria MS nº 2914/2011.
Monitorar semestralmente águas para consumo humano de Sistema de Abastecimento de Água (SAA) e Solução Alternativa Coletiva (SAC) de municípios de SC através da realização das análises para resíduos de agrotóxicos preconizadas na Diretriz Nacional do Vigiágua e conforme demandas emergenciais dos municípios (atendendo os parâmetros da Portaria MS 2914/2011).
1) Atender no mínimo duas amostras de água para resíduos de agrotóxicos/ano para cada SAA de municípios acima de 100 mil hab; 2) Atender no mínimo duas amostras de água para resíduos de agrotóxicos/ano para cada SAA de 80% dos municípios de SC; 3) Atender amostras de água para resíduos de agrotóxicos/ano, conforme necessidades emergenciais dos municípios.
Equipamento: LC MS/MS, Padrões dos ingredientes ativos de agrotóxicos, reagentes e insumos laboratoriais necessários para análise. - Padrões, reagentes, gases, e insumos laboratoriais para as análises - Capacitação dos Bioquímicos - Material para coleta das amostras
2013 A partir de Fevereiro 2014
LACEN R$ 150.000,00
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Análises toxicológicas em fluidos biológicos, para determinação de princípios ativos e metabólitos de agrotóxicos como indicador biológico de exposição crônica e intoxicação aguda sobre crônica.
Construção de Protocolos estruturados para coleta de amostras e validação de metodologias.
Realizar avaliação biológica de trabalhadores agrícolas de municípios selecionados.
Equipamentos: 1)HPLC para análise de líquidos biológicos. 2)Detectores para o cromatógrafo gasoso de massa e HPLC. 3)Reagentes e insumos laboratoriais/LACEN.
2013 LACEN/UFSC
2013 1)R$ 250.000,00 do recurso Ministério Público Estadual. 2)R$ 150.000,00
2014 3)R$ 50.000,00 do recurso LACEN
Monitoramento biológico da exposição ocupacional para os trabalhadores da saúde pública, expostos a inseticidas organofosforados e carbamatos.
Dosagem de acetil colinesterase (eritrocitária e plasmática) de acordo com protocolo.
Monitoramento biológico dos trabalhadores que utilizam inseticidas organofosforados e carbamatos no controle da dengue.
Aquisição de Padrões, reagentes e insumos laboratoriais para as análises.
2014 LACEN/UFSC
2014 R$ 50.000,00 do recurso LACEN
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AÇÃO ESTRATÉGICA 7 CIDASC - Gerência de Fiscalização de Insumos Agrícolas e Gerência de Defesa Sanitária Vegetal
Objetivo: Elaborar e publicar Manual de Boas Práticas para o Comércio de Agrotóxicos. Justificativa: Necessidade de elaboração de material para servir de suporte técnico.
AÇAO ESTRATEGIA META RECURSOS NECESSÁRIOS
PRAZO RESPONSÁVEL CUSTO ANUAL ESTIMADO R$
Elaborar e publicar Manual de Boas Práticas para o Comércio de Agrotóxicos.
1) Desenvolver material didático que será utilizado nas palestras e capacitações dos profissionais ligados ao comércio dos agrotóxicos e dos responsáveis técnicos que prescrevem os receituários agronômicos; 2) Reproduzir 2 mil cópias de 10 folhas cada e publicar no International Standard Book Number (ISBN)
Manual e materiais elaborados
Descentralização de recursos.
Abril a Junho de
2013 CIDASC
Operacional R$ 7.000,00
Elaborar e implantar o Programa de Educação Sanitária Agropecuária.
1) Elaborar o Programa de Educação Sanitária Agropecuária pelo comitê de educação sanitária agropecuária. 2) Realizar 03 encontros de 02 dias cada para 07 pessoas em cada encontro em Florianópolis para implantar o programa de educação sanitária agropecuária através das ações sugeridas e adicionadas ao plano de trabalho anual dos colaboradores da CIDASC. 3) Reproduzir 20 cópias de 30 folhas cada.
Programa implantado e relatórios de gestão elaborados.
Descentralização de recursos.
Maio a Setembro de 2013
CIDASC Operacional R$ 10.000,00
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AÇÃO ESTRATÉGICA 8 Promover a saúde dos trabalhadores e buscar alternativas de produção agrícola
Objetivo: Sensibilizar todos os envolvidos para a implantação da proposta de Vigilância das populações Expostas a Agrotóxicos de SC. Justificativa: O impacto dos agrotóxicos na saúde humana e no ambiente é pobremente abordado na formação profissional.
AÇAO ESTRATEGIA META RECURSOS NECESSÁRIOS
PRAZO RESPONSÁVEL CUSTO ANUAL ESTIMADO R$
Realizar diagnóstico situacional nos municípios, quanto aos agrotóxicos utilizados por cultura, para servir como suporte as ações de inspeção e análise de água.
Busca de informação nos sistemas informatizados dos setores envolvidos.
100% dos municípios Catarinenses.
Operacional 2014
CIDASC GESAM GESAT EPAGRI IBAMA FATMA LACEN CIT/SC e DIVE
Operacional
Promover o debate de forma contínua nos municípios a respeito do uso de agrotóxicos.
1) Estabelecer parcerias com lideranças locais; 2) Realizar 01 reunião por município para 10 pessoas, nos municípios da área de abrangência dos CEREST’s, incluindo os municípios prioritários, com representações dos trabalhadores, líderes locais e trabalhadores rurais; 3) Desenvolver ações preventivas das intoxicações por agrotóxicos de forma contínua.
1, 2) 100% dos municípios prioritários. 3) Municípios da área de abrangência dos CEREST’s.
Diárias Início: maio 2013
GESAT
R$ 5.000,00 do recurso RENAST
Realizar diagnóstico situacional nos municípios prioritários
Aplicação de um roteiro de coleta de informações (atenção básica/sindicatos/ outros órgãos);
100% dos municípios prioritários.
Diárias Início: maio/13
GESAT R$ 3.000,00 do Recurso RENAST
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ANEXO I - Ingredientes Ativos de Agrotóxicos em ordem decrescente de quantidade (kg) comercializada, Santa Catarina, 2007 – 2012. AGROFIT/MAPA (acesso em 25/03/2013).
Ingrediente Ativo
2007 Kg 2008 Kg 2009 Kg 2010 Kg 2011 Kg 2012 Kg TOTAL Kg Acréscimo período %
1 glifosato (glicina substituída) 4.378.344,81 3.877.576,39 3.457.488,91 3.643.593,86 2.269.733,58 5.294.582,36 22.921.319,91 20,93%
2 glifosato-sal de isopropilamina (glicina substituída) 295.665,75 494.446,50 1.145.243,00 2.583.336,10 2.109.148,75 2.194.126,58 8.821.966,69 642,10%
3 atrazina (triazina) + simazina (triazina) 1.163.458,96 1.671.091,68 798.077,00 761.053,00 912.010,21 1.009.296,80 6.314.987,65 -13,25%
4 glifosato-sal de potássio (glicina substituída) 67.400,00 108.912,00 516.984,00 1.576.766,00 1.725.029,53 2.192.125,10 6.187.216,64 3152,41%
5 óleo mineral (hidrocarbonetos alifáticos) 715.487,75 1.005.035,12 668.637,00 763.490,70 896.183,09 865.868,90 4.914.702,57 21,02%
6 mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) 169.519,00 438.863,00 687.648,00 771.421,00 930.170,00 742.927,00 3.740.548,00 338,26%
7 atrazina (triazina) 712.406,40 885.267,90 549.159,00 390.247,00 208.913,60 759.914,40 3.505.908,30 6,67%
8 carbofurano (metilcarbamato de benzofuranila) 435.471,00 722.635,00 623.305,00 491.280,00 463.855,00 487.065,00 3.223.611,00 11,85%
9 captana (dicarboximida) 433.495,28 600.818,84 496.010,20 519.764,00 459.775,40 344.960,54 2.854.824,26 -20,42% 10 clorpirifós (organofosforado) 173.459,34 74.975,98 75.362,56 120.892,29 1.293.656,72 144.825,28 1.883.172,17 -16,51% 11 metamidofós (organofosforado) 278.188,25 452.251,41 289.823,80 339.439,87 197.565,80 1.557.269,13 -100,00% 12 bentazona (benzotiadiazinona) 172.344,00 200.405,00 248.944,00 330.790,70 293.621,25 266.228,95 1.512.333,90 54,48%
13 2,4-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) 242.807,86 184.569,30 222.674,00 305.888,00 196.954,08 245.790,81 1.398.684,05 1,23%
14 diurom (uréia) + Dicloreto de paraquate (bipiridílio) 78.170,00 121.582,00 189.164,00 190.927,00 267.790,24 317.659,80 1.165.293,04 306,37%
15 flumetralina (dinitroanilina) 50.272,49 202.417,62 222.208,12 208.249,00 207.542,05 187.477,93 1.078.167,21 272,92% 16 Dicloreto de paraquate (bipiridílio) 80.960,50 119.905,00 157.017,10 167.796,93 217.609,18 311.957,20 1.055.245,91 285,32%
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42
17 metiram (alquilenobis(ditiocarbamato)) 163.510,00 225.750,00 243.175,00 134.470,00 127.630,00 127.710,00 1.022.245,00 -21,89%
18 glifosato-sal de amônio (glicina substituída) 453.000,00 99.260,00 78.920,00 43.240,00 155.520,00 829.940,00 -65,67%
19 clorotalonil (isoftalonitrila) 106.361,00 111.298,00 165.450,00 136.944,00 145.311,24 120.075,20 785.439,44 12,89%
20 azoxistrobina (estrobilurina) + ciproconazol (triazol) 85.252,00 106.624,00 99.852,00 132.719,00 158.585,23 157.317,60 740.349,83 84,53%
21 carbendazim (benzimidazol) 32.068,66 39.905,93 97.277,09 143.683,92 239.778,39 170.858,31 723.572,29 432,79% 22 óleo vegetal (ésteres de ácidos graxos) 124.527,60 111.049,00 99.836,00 126.196,30 106.304,18 113.149,26 681.062,34 -9,14%
23 tebuconazol (triazol) + trifloxistrobina (estrobilurina) 32.710,00 102.760,00 139.452,00 147.362,00 116.685,40 123.480,50 662.449,90 277,50%
24
picloram-trietanolamina (ácido piridinocarboxílico) + 2,4-D-trietanolamina (ácido ariloxialcanóico) 80.600,00 93.100,00 68.166,00 87.471,00 131.638,00 119.947,00 580.922,00 48,82%
25 epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina) 66.547,00 106.586,00 75.769,00 132.728,40 103.562,00 89.258,80 574.451,20 34,13%
26 tebuconazol (triazol) 67.086,00 74.124,00 103.592,69 117.870,46 88.114,20 55.262,06 506.049,41 -17,63% 27 propinebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) 29.750,00 64.980,00 109.760,00 78.800,00 99.800,00 61.200,00 444.290,00 105,71%
28
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) + metalaxil-M (acilalaninato) 47.384,00 87.349,00 93.933,00 64.974,00 81.931,10 59.806,00 435.377,10 26,22%
29 tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) 21.486,00 69.788,50 70.969,60 81.745,40 88.911,69 101.744,17 434.645,36 373,54%
30 cianamida (carbimida) 71.052,00 73.716,80 66.314,00 54.194,40 72.281,40 78.026,60 415.585,20 9,82%
31 Glufosinato - sal de amônio (homoalanina substituída) 11.904,00 17.700,00 40.880,00 77.635,00 104.961,40 139.571,40 392.651,80 1072,47%
32
fluazifope-P-butílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) + fomesafem (éter difenílico) 48.704,00 56.458,00 77.612,00 92.870,00 65.037,84 51.904,82 392.586,66 6,57%
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43
33 oxicloreto de cobre (inorgânico) 24.900,00 46.482,00 83.354,00 105.447,00 44.115,90 81.003,00 385.301,90 225,31% 34 metidationa (organofosforado) 45.581,60 54.701,00 96.177,00 59.192,00 61.719,68 63.456,31 380.827,59 39,21%
35 beta-ciflutrina (piretróide) + imidacloprido (neonicotinóide) 9.676,00 28.234,00 29.840,00 78.423,00 118.638,56 115.121,72 379.933,28 1089,77%
36 Dibrometo de diquate (bipiridílio) 22.360,00 48.868,00 71.572,00 79.925,00 83.902,79 69.021,05 375.648,84 208,68% 37 imazetapir (imidazolinona) 29.029,20 12.646,00 21.369,00 235.888,40 2.780,35 73.935,20 375.648,15 154,69% 38 endossulfam (ciclodienoclorado) 117.276,26 136.456,10 56.764,44 40.552,00 351.048,80 -100,00%
39 Noni Poli (Etilenoxi) Etanol (Alquil Fenóis Etoxilado) 27.432,00 58.974,00 47.156,00 68.377,00 67.881,43 64.218,54 334.038,97 134,10%
40 fenitrotiona (organofosforado) 45.960,00 38.232,00 54.896,00 50.042,00 56.608,00 67.232,00 312.970,00 46,28%
41 lambda-cialotrina (piretróide) + tiametoxam (neonicotinóide) 11.766,00 36.692,00 39.862,00 62.976,00 71.195,69 90.358,62 312.850,31 667,96%
42 metomil (metilcarbamato de oxima) 50.890,00 76.558,00 56.450,00 36.658,00 44.525,40 40.755,33 305.836,73 -19,91% 43 lambda-cialotrina (piretróide) 37.866,00 59.372,00 47.816,00 44.435,00 48.830,26 57.896,16 296.215,41 52,90% 44 acefato (organofosforado) 13.948,00 59.612,00 51.334,00 43.256,00 42.331,00 80.336,00 290.817,00 475,97% 45 Mesotriona (Tricetona) 44.690,00 50.914,00 45.842,00 47.730,00 31.692,97 54.164,48 275.033,45 21,20% 46 hidróxido de fentina (organoestânico) 13.512,00 29.542,00 41.714,00 82.995,00 59.052,67 47.703,26 274.518,93 253,04%
47 metiram (alquilenobis(ditiocarbamato)) + piraclostrobina (estrobilurina) 18.750,00 27.280,00 48.722,00 47.916,00 81.958,00 49.086,00 273.712,00 161,79%
48 pirimetanil (anilinopirimidina) 16.752,00 30.756,00 36.112,00 49.556,00 46.922,80 93.119,25 273.218,05 455,87% 49 fosmete (organofosforado) 30.720,00 51.684,00 48.240,00 45.600,00 51.672,00 43.692,00 271.608,00 42,23%
50 cimoxanil (acetamida) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) 31.920,00 31.072,00 48.832,00 54.916,00 64.074,00 28.454,00 259.268,00 -10,86%
51 propiconazol (triazol) 18.157,82 25.999,86 46.501,00 51.295,00 56.278,40 54.256,63 252.488,72 198,81% 52 difenoconazol (triazol) 25.069,00 35.501,00 49.544,00 37.250,00 51.465,35 52.980,40 251.809,75 111,34%
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44
53 lufenurom (benzoiluréia) + profenofós (organofosforado) 24.520,00 27.592,00 32.760,00 55.506,00 42.652,02 59.195,10 242.225,12 141,42%
54 setoxidim (oxima ciclohexanodiona) 16.678,00 27.061,00 48.192,00 46.467,80 53.307,75 45.371,25 237.077,80 172,04%
55
Fluroxipir-meptílico (ácido piridiniloxialcanóico) + picloram (ácido piridinocarboxílico) 32.336,00 27.732,00 20.636,00 28.116,00 60.579,00 64.400,00 233.799,00 99,16%
56 imidacloprido (neonicotinóide) + tiodicarbe (metilcarbamato de oxima) 16.636,00 52.068,00 54.180,00 18.053,00 38.148,10 41.504,23 220.589,33 149,48%
57 lufenurom (benzoiluréia) 49.164,00 45.518,00 28.778,00 26.058,00 36.289,10 33.599,42 219.406,52 -31,66% 58 flutriafol (triazol) 51.626,20 23.330,60 27.752,92 42.468,64 44.458,56 29.182,80 218.819,72 -43,47% 59 cipermetrina (piretróide) 28.939,80 48.755,00 31.077,80 42.587,16 18.326,22 48.500,76 218.186,74 67,59%
60 sulfluramida (sulfonamida fluoroalifática) 34.179,60 53.226,65 28.206,95 32.393,50 35.278,75 28.397,50 211.682,95 -16,92%
61 Óxido Cuproso (inorgânico) 11.974,00 69.965,00 10.554,00 34.784,00 32.092,00 39.219,00 198.588,00 227,53%
62 ciproconazol (triazol) + trifloxistrobina (estrobilurina) 16.052,00 18.492,00 26.116,00 39.090,00 49.919,28 45.468,90 195.138,18 183,26%
63 deltametrina (piretróide) 20.331,34 22.483,10 23.245,00 20.311,00 44.775,03 61.076,18 192.221,65 200,40% 64 enxofre (inorgânico) 17.533,52 47.392,10 27.902,00 28.215,00 32.176,00 30.994,00 184.212,62 76,77%
65 imazetapir (imidazolinona) + imazetapir (imidazolinona) 41.660,00 26.360,00 6.640,00 628,00 38.330,00 66.022,00 179.640,00 58,48%
66 tiametoxam (neonicotinóide) 16.409,00 14.769,00 17.569,00 25.443,00 50.307,08 52.000,78 176.497,87 216,90% 67 abamectina (avermectina) 13.165,20 21.987,38 26.061,54 24.401,68 28.509,06 60.390,76 174.515,63 358,72% 68 fipronil (pirazol) 31.478,00 40.677,00 34.381,00 29.903,30 17.054,00 12.489,79 165.983,09 -60,32% 69 Oleo Vegetal (ésteres de ácidos graxos) 34.050,00 41.680,00 24.090,00 32.410,00 32.270,00 164.500,00 -5,23% 70 fomesafem (éter difenílico) 18.340,00 16.838,00 24.676,00 40.428,00 31.158,59 25.898,88 157.339,47 41,22% 71 clomazona (isoxazolidinona) 11.709,00 20.965,00 21.460,00 41.815,00 30.060,00 25.960,00 151.969,00 121,71%
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72 ciproconazol (triazol) + Picoxistrobina (estrobilurina) 15.080,00 23.240,00 27.768,00 41.424,00 41.876,00 149.388,00 177,69%
73 hidróxido de cobre (inorgânico) 21.650,00 21.844,00 28.836,00 30.540,00 23.429,00 21.901,00 148.200,00 1,16% 74 pendimetalina (dinitroanilina) 14.755,00 11.122,00 29.542,00 34.588,20 33.124,10 14.282,72 137.414,02 -3,20%
75 carbendazim (benzimidazol) + tiram (dimetilditiocarbamato) 7.882,00 16.497,00 25.516,00 29.709,00 26.374,42 30.644,46 136.622,88 288,79%
76 nicossulfurom (sulfoniluréia) 26.932,56 30.996,88 20.944,20 17.390,00 24.336,30 16.018,40 136.618,34 -40,52% 77 diurom (uréia) 20.673,60 15.236,92 23.038,00 16.528,00 19.759,00 33.538,00 128.773,52 62,23% 78 ditianona (quinona) 11.150,00 19.420,00 18.780,00 15.270,00 34.470,00 29.330,00 128.420,00 163,05% 79 permetrina (piretróide) 22.968,00 20.431,00 19.878,00 32.786,60 30.031,00 210,40 126.305,00 -99,08% 80 malationa (organofosforado) 25.052,90 31.487,44 35.395,24 3.570,80 8.659,40 21.949,60 126.115,38 -12,39%
81 fosfeto de alumínio (inorgânico precursor de fosfina) 9.947,50 22.525,00 23.701,20 26.501,64 17.652,20 21.666,40 121.993,94 117,81%
82 fludioxonil (fenilpirrol) + metalaxil-M (acilalaninato) 11.530,00 27.726,00 21.752,00 17.498,00 25.775,04 15.010,51 119.291,55 30,19%
83 brometo de metila (alifático halogenado) 17.236,90 28.440,00 15.670,00 17.590,00 19.440,00 14.850,00 113.226,90 -13,85%
84 flutriafol (triazol) + tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) 70.078,62 10.154,41 12.954,99 4.896,31 9.465,70 3.985,20 111.535,23 -94,31%
85 triflumurom (benzoiluréia) 8.620,00 17.939,00 13.555,00 15.397,00 24.561,05 31.168,72 111.240,76 261,59% 86 dimetoato (organofosforado) 23.142,60 30.090,30 11.933,00 23.020,39 10.001,16 11.600,44 109.787,89 -49,87% 87 imidacloprido (neonicotinóide) 2.461,00 11.870,40 10.024,60 16.540,93 35.179,90 29.913,93 105.990,76 1115,52%
88 fluopicolide (benzamida) + Cloridrato de propamocarbe (carbamato) 10.466,00 39.006,00 42.116,25 13.051,13 104.639,38 24,70%
89 metconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina) 31.341,60 73.180,80 104.522,40 133,49%
90 fluazifope-P-butílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) 8.740,00 16.452,00 19.320,00 28.536,00 7.070,94 23.188,92 103.307,86 165,32%
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46
91
clorotalonil (isoftalonitrila) + tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) 8.151,66 10.188,40 18.261,90 24.080,00 19.580,00 19.720,00 99.981,96 141,91%
92 dodina (guanidina) 9.235,00 8.088,00 21.180,00 15.732,00 20.064,00 24.912,00 99.211,00 169,76% 93 ioxinil (benzonitrila) 7.080,00 12.192,00 15.588,00 18.102,00 19.189,44 22.912,56 95.064,00 223,62% 94 diurom (uréia) + hexazinona (triazinona) 120,00 100,00 94.680,00 94.900,00 78800,00% 95 sulfato de cobre (inorgânico) 50,00 27.650,00 67.075,00 94.775,00 134050,00% 96 cletodim (oxima ciclohexanodiona) 6.100,00 13.570,00 13.430,00 9.977,60 14.672,04 36.187,46 93.937,10 493,24%
97
ácido giberélico (giberelina) + cinetina (citocinina) + ácido 4-indol-3-ilbutírico (ácido indolalcanóico) 3.730,00 8.951,00 7.118,00 17.324,00 22.736,00 31.814,00 91.673,00 752,92%
98 Protioconazol (Triazolinthione) + trifloxistrobina (estrobilurina) 660,00 90.926,00 91.586,00 13676,67%
99 Tembotriona (Tricetona) 11.258,00 20.949,00 23.777,84 32.894,86 88.879,70 57,02%
100 Penoxsulam (sulfonanilida triazolopirimidina) 10.308,00 25.834,00 12.828,00 16.860,00 10.034,00 12.317,00 88.181,00 19,49%
101 carbendazim (benzimidazol) + flutriafol (triazol) 2.203,00 26.263,88 25.517,90 21.556,10 10.564,80 86.105,68 379,56%
102 tetraconazol (triazol) 6.204,00 7.280,00 3.300,00 11.000,00 48.752,00 4.060,00 80.596,00 -34,56%
103 imazapique (imidazolinona) + imazetapir (imidazolinona) 4.960,00 6.824,00 8.507,00 9.622,20 12.209,40 34.761,60 76.884,20 600,84%
104 epoxiconazol (triazol) + cresoxim-metílico (estrobilurina) 4.752,00 27.446,40 27.234,80 12.516,90 71.950,10 163,40%
105 azoxistrobina (estrobilurina) 7.533,00 13.833,00 26.036,00 15.769,00 4.980,84 3.565,48 71.717,32 -52,67%
106 atrazina (triazina) + S-metolacloro (cloroacetanilida) 22.100,00 13.700,00 10.120,00 7.992,00 9.568,21 6.771,00 70.251,21 -69,36%
107 pencicurom (feniluréia) 4.020,00 8.900,00 14.772,00 16.834,00 14.269,32 7.607,52 66.402,84 89,24% 108 novalurom (benzoiluréia) 10.251,36 17.612,44 4.704,00 8.531,00 13.752,44 8.571,28 63.422,52 -16,39%
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47
109 propanil (anilida) + tiobencarbe (tiocarbamato) 22.151,51 2.264,00 21.320,00 16.614,00 626,40 62.975,91 -97,17%
110 2,4-D (ácido ariloxialcanóico) 2.099,00 9.742,00 48.720,40 60.561,40 2221,12%
111 azoxistrobina (estrobilurina) + difenoconazol (triazol) 151,00 18.489,80 21.436,94 19.568,05 59.645,79 12858,97%
112 clorotalonil (isoftalonitrila) + cimoxanil (acetamida) 3.140,00 3.200,00 5.208,00 10.216,00 15.532,00 22.240,00 59.536,00 608,28%
113 metconazol (triazol) 5.481,00 14.970,00 9.860,00 12.806,50 10.783,50 3.696,00 57.597,00 -32,57% 114 parationa-metílica (organofosforado) 10.643,00 7.944,00 10.058,00 3.133,80 10.396,80 14.820,00 56.995,60 39,25% 115 triciclazol (benzotiazol) 4.190,00 6.940,00 5.932,00 13.376,00 8.540,00 16.460,00 55.438,00 292,84% 116 metribuzim (triazinona) 5.084,00 3.900,00 17.011,00 14.435,08 14.704,16 55.134,24 189,22% 117 triadimenol (triazol) 548,00 15.260,00 11.872,00 11.104,00 8.672,00 7.516,80 54.972,80 1271,68%
118
picloram (ácido piridinocarboxílico) + 2,4-D-trietanolamina (ácido ariloxialcanóico) 348,00 3.400,00 5.804,00 9.951,20 16.384,74 17.855,76 53.743,70 5030,97%
119 alfa-cipermetrina (piretróide) 3.478,00 4.818,00 4.572,00 7.240,70 9.928,00 22.630,48 52.667,18 550,68%
120
cletodim (oxima ciclohexanodiona) + fenoxaprope-P-etílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) 33.464,00 18.601,00 52.065,00 0,00%
121 bifentrina (piretróide) 1.968,00 3.939,70 6.124,38 6.185,54 10.938,96 22.433,00 51.589,57 1039,89% 122 teflubenzurom (benzoiluréia) 2.799,00 5.355,00 6.374,00 10.150,30 11.280,10 15.501,20 51.459,60 453,81% 123 terra diatomácea (inorgânico) 5.520,00 14.460,00 12.000,00 8.200,00 4.000,00 6.040,00 50.220,00 9,42% 124 iprodiona (dicarboximida) 1.860,00 8.890,00 9.564,00 13.814,00 13.331,28 1.200,00 48.659,28 -35,48%
125
fipronil (pirazol) + piraclostrobina (estrobilurina) + tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) 13.407,80 19.422,40 14.701,00 47.531,20 9,65%
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48
126
Aminopiralide (ácido piridiniloxialcanóico) + Fluroxipir-meptílico (ácido piridiniloxialcanóico) 10.748,00 12.408,00 3.116,00 7.892,00 6.530,00 6.706,00 47.400,00 -37,61%
127 piraclostrobina (estrobilurina) 3.276,00 4.764,00 6.290,00 9.286,00 12.306,00 10.728,50 46.650,50 227,49% 128 alacloro (cloroacetanilida) 6.400,00 17.420,00 8.840,00 8.809,00 3.003,00 1.506,00 45.978,00 -76,47%
129
famoxadona (oxazolidinadiona) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) 1.630,00 4.281,00 14.429,00 8.698,00 7.116,80 6.096,00 42.250,80 273,99%
130 alacloro (cloroacetanilida) + atrazina (triazina) 24.380,00 9.010,00 7.844,00 41.234,00 -100,00%
131 carbaril (metilcarbamato de naftila) 13.044,00 2.220,00 9.840,00 9.504,00 4.738,59 39.346,59 -100,00% 132 Bacillus thuringiensis (biológico) 6.864,00 14.317,00 8.757,00 4.091,00 4.360,00 832,00 39.221,00 -87,88% 133 fluazinam (fenilpiridinilamina) 3.609,60 19.701,80 15.390,70 38.702,10 326,38%
134 propiconazol (triazol) + trifloxistrobina (estrobilurina) 19.360,00 19.180,00 38.540,00 -100,00%
135 oxifluorfem (éter difenílico) 3.887,00 10.842,00 4.896,00 7.924,00 4.202,00 6.520,53 38.271,53 67,75%
136 quizalofope-P-etílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) 3.400,00 5.200,00 6.170,00 5.262,18 8.900,00 9.250,00 38.182,18 172,06%
137 Cloridrato de propamocarbe (carbamato) 2.278,50 19.846,00 11.467,00 1.176,00 2.100,00 600,00 37.467,50 -73,67%
138 cimoxanil (acetamida) + zoxamida (benzamida) 56,00 36.000,00 24,00 36.080,00 -100,00%
139 cialofope-butílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) 2.340,00 3.500,00 6.980,00 11.260,00 4.491,00 6.869,00 35.440,00 193,55%
140 S-metolacloro (cloroacetanilida) 4.500,00 5.920,00 6.340,00 8.492,00 9.669,02 34.921,02 -100,00%
141 quincloraque (ácido quinolinocarboxílico) 8.025,00 5.568,00 4.673,00 5.426,30 4.620,00 5.591,25 33.903,55 -30,33%
142 beta-ciflutrina (piretróide) 2.992,00 6.500,00 3.948,00 4.114,00 6.407,42 9.501,92 33.463,35 217,58%
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49
143
glifosato-sal de isopropilamina (glicina substituída) + glifosato-sal de potássio (glicina substituída) 32.665,60 32.665,60 0,00%
144 carfentrazona-etílica (triazolona) 2.346,00 5.241,00 5.310,00 6.840,00 6.835,00 5.960,00 32.532,00 154,05% 145 tepraloxidim (oxima ciclohexanodiona) 2.533,00 4.627,00 8.178,00 3.300,00 5.356,00 7.828,00 31.822,00 209,04%
146
fenamidona (imidazolinona) + Cloridrato de propamocarbe (carbamato) 4.840,00 1.770,00 23.991,00 1.164,80 31.765,80 -75,93%
147 clorantraniliprole (antranilamida) + lambda-cialotrina (piretróide) 5.683,00 12.134,99 13.731,12 31.549,11 141,62%
148 procimidona (dicarboximida) 1.476,00 6.396,00 3.876,00 7.056,00 5.100,00 7.008,00 30.912,00 374,80% 149 ciprodinil (anilinopirimidina) 2.860,00 4.716,00 5.196,00 6.168,00 7.330,00 4.488,00 30.758,00 56,92% 150 lactofem (éter difenílico) 8.080,00 8.378,00 5.752,00 5.701,00 1.498,00 675,92 30.084,92 -91,63%
151 esfenvalerato (piretróide) + fenitrotiona (organofosforado) 2.000,00 10.436,00 3.472,00 11.148,00 1.272,00 1.200,00 29.528,00 -40,00%
152 sulfentrazona (triazolona) 1.279,00 4.465,00 5.485,00 6.660,00 6.300,00 5.240,00 29.429,00 309,70%
153 azoxistrobina (estrobilurina) + flutriafol (triazol) 29.243,20 29.243,20 0,00%
154 carbosulfano (metilcarbamato de benzofuranila) 2.440,00 2.000,00 2.000,00 1.700,00 20.070,00 28.210,00 722,54%
155 ciproconazol (triazol) 4.392,00 3.788,00 2.592,00 3.624,00 6.289,98 7.123,20 27.809,18 62,19% 156 espiromesifeno (cetoenol) 49,00 49,00 675,00 3.476,00 2.731,65 20.317,50 27.298,15 41364,29% 157 benziladenina (citocinina) 2.956,00 3.312,00 3.503,00 3.506,00 5.288,00 8.584,00 27.149,00 190,39% 158 linurom (uréia) 7.468,44 6.285,00 4.428,00 6.789,07 2.145,60 27.116,11 -71,27%
159 cipermetrina (piretróide) + profenofós (organofosforado) 6.740,00 7.480,00 3.828,00 7.918,00 546,00 26.512,00 -100,00%
160 miclobutanil (triazol) 6.339,00 11.076,00 6.943,00 2.044,00 26.402,00 -100,00%
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50
161 haloxifope-P-metílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) 2.356,00 3.340,00 5.316,00 1.532,00 4.920,00 8.721,00 26.185,00 270,16%
162 clorotalonil (isoftalonitrila) + metalaxil-M (acilalaninato) 2.510,00 3.835,00 7.805,00 5.425,00 5.062,02 960,00 25.597,02 -61,75%
163
picloram-triisopropanolamina (ácido piridinocarboxílico) + 2,4-d-triisopropanolamina (ácido ariloxialcanóico) 5.910,00 2.673,00 8.828,00 3.427,68 4.588,00 25.426,68 -22,37%
164 folpete (dicarboximida) 1.488,00 3.024,00 7.248,00 1.800,00 8.412,00 3.252,00 25.224,00 118,55% 165 zeta-cipermetrina (piretróide) 314,00 4.985,00 5.415,00 3.045,00 6.490,00 4.410,00 24.659,00 1304,46% 166 fosetil (fosfonato) 192,00 612,00 804,00 1.080,00 1.716,00 19.920,00 24.324,00 10275,00% 167 casugamicina (antibiótico) 2.100,00 3.380,00 4.240,00 4.466,48 4.220,00 5.790,00 24.196,48 175,71%
168
Fluroxipir-meptílico (ácido piridiniloxialcanóico) + Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) 960,00 2.488,00 6.036,00 5.523,00 8.911,00 23.918,00 828,23%
169 etofenproxi (éter difenílico) 34,51 480,00 557,90 953,62 896,91 20.407,49 23.330,43 59031,57% 170 ametrina (triazina) 4.640,00 4.300,00 5.244,00 5.861,00 218,00 2.627,00 22.890,00 -43,38% 171 etefom (etileno (precursor de)) 852,00 1.864,00 7.244,00 7.490,00 648,62 4.539,95 22.638,57 432,86%
172
Aminopiralide (ácido piridiniloxialcanóico) + 2,4-D (ácido ariloxialcanóico) 4.428,00 2.424,00 4.276,00 7.455,00 3.928,00 22.511,00 -11,29%
173
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) + tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) 2.068,00 9.070,00 8.656,00 684,00 540,00 740,00 21.758,00 -64,22%
174 metanol (álcool alifático) + metomil (metilcarbamato de oxima) 382,66 21.265,07 21.647,74 5457,14%
175 Cloridrato de cartape (bis(tiocarbamato)) 1.812,00 4.764,00 1.932,00 3.792,00 3.444,00 5.748,00 21.492,00 217,22%
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51
176 alfa-cipermetrina (piretróide) + teflubenzurom (benzoiluréia) 2.496,00 3.130,00 1.264,00 3.880,60 4.980,74 4.738,50 20.489,84 89,84%
177 triflumizol (imidazol) 2.280,00 276,00 4.068,00 3.084,00 5.220,00 5.424,00 20.352,00 137,89% 178 trifloxistrobina (estrobilurina) 2.352,00 1.812,00 3.600,00 6.162,00 1.993,50 4.356,00 20.275,50 85,20%
179 Bispiribaque-sódico (ácido pirimidiniloxibenzóico) 5.248,29 4.369,20 891,00 4.567,00 2.556,12 2.199,36 19.830,98 -58,09%
180 tebufenozida (diacilhidrazina) 8.664,00 5.928,00 4.164,00 318,00 750,48 19.824,48 -91,34% 181 flubendiamida (Diamida do ácido ftálico) 2.227,00 5.050,00 3.565,86 8.172,78 19.015,64 266,99% 182 mandipropamid (éter mandelamida) 2.400,00 4.278,00 4.179,00 3.800,66 4.038,18 18.695,84 68,26% 183 profenofós (organofosforado) 1.976,00 1.990,00 7.666,00 5.576,00 1.129,00 18.337,00 -100,00% 184 clorimurom-etílico (sulfoniluréia) 5.195,90 2.808,00 832,00 3.113,50 2.300,50 3.951,10 18.201,00 -23,96% 185 tiodicarbe (metilcarbamato de oxima) 17.220,00 666,64 17.886,64 -100,00% 186 fentiona (organofosforado) 3.888,00 4.716,00 9.082,00 17.686,00 -100,00% 187 epoxiconazol (triazol) 1.622,00 1.914,00 3.494,00 9.393,60 288,00 105,60 16.817,20 -93,49% 188 tiobencarbe (tiocarbamato) 1.197,70 4.563,00 4.728,00 1.536,16 4.759,87 16.784,73 297,42%
189 carboxina (carboxanilida) + tiram (dimetilditiocarbamato) 4.500,00 644,00 5.684,00 5.492,00 16.320,00 22,04%
190 clorotalonil (isoftalonitrila) + oxicloreto de cobre (inorgânico) 983,00 2.526,00 1.946,00 3.650,00 3.584,00 3.340,00 16.029,00 239,78%
191 picloram (ácido piridinocarboxílico) + 2,4-D (ácido ariloxialcanóico) 240,00 379,10 112,32 7.296,36 7.708,00 15.735,78 3111,67%
192 diflubenzurom (benzoiluréia) 1.062,00 1.690,00 790,00 8.119,00 3.945,00 15.606,00 271,47% 193 esfenvalerato (piretróide) 372,00 832,00 1.656,00 1.932,00 5.328,00 4.404,00 14.524,00 1083,87% 194 clorantraniliprole (antranilamida) 828,00 3.848,00 4.266,00 4.945,80 13.887,80 497,32%
195 bentazona (benzotiadiazinona) + imazamoxi (imidazolinona) 620,00 632,00 5.604,80 4.178,80 2.802,40 13.838,00 352,00%
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52
196
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) + oxicloreto de cobre (inorgânico) 1.400,00 550,00 3.875,00 8.010,00 13.835,00 472,14%
197
picloram (ácido piridinocarboxílico) + 2,4-D-dimetilamina (ácido ariloxialcanóico) 1.350,00 12.375,00 13.725,00 816,67%
198 cresoxim-metílico (estrobilurina) 2.814,00 3.010,00 4.057,00 3.548,20 11,30 90,40 13.530,90 -96,79%
199 ciflutrina (piretróide) + imidacloprido (neonicotinóide) 1.397,00 6.028,00 5.429,00 529,00 13.383,00 -100,00%
200 oxadiazona (oxadiazolona) 3.396,00 2.988,00 3.879,00 2.956,68 139,68 13.359,36 -95,89% 201 Gama-cialotrina (piretróide) 2.599,50 1.335,53 316,40 1.358,70 2.829,00 4.578,50 13.017,63 76,13%
202 benalaxil (acilalaninato) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) 4.336,00 5.938,00 1.888,00 852,00 13.014,00 -80,35%
203 profoxidim (oxima ciclohexanodiona) 400,00 970,00 4.960,00 3.270,00 3.410,00 13.010,00 -100,00% 204 pirimifós-metílico (organofosforado) 592,00 4.556,00 2.712,00 3.007,00 1.439,10 512,50 12.818,60 -13,43% 205 piridabem (piridazinona) 616,90 754,40 2.575,30 2.576,60 2.189,65 4.088,45 12.801,29 562,75%
206 Dicloreto de paraquate (bipiridílio) + Paraquate (bipiridílio) 6.229,44 2.233,44 3.283,20 915,84 12.661,92 -85,30%
207 flumioxazina (ciclohexenodicarboximida) 160,00 1.040,00 1.990,00 2.530,00 2.470,00 3.730,00 11.920,00 2231,25%
208 cloreto de benzalcônio (amônio quaternário) 480,00 48,00 4.988,00 5.536,00 11.052,00 1053,33%
209 fenoxaprope-P-etílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) 4.012,00 3.124,70 1.200,00 149,76 2.500,08 10.986,54 -37,68%
210 pirazossulfurom-etílico (sulfoniluréia) 1.164,24 2.020,00 1.797,60 1.906,28 1.322,10 2.732,40 10.942,62 134,69% 211 procloraz (imidazolilcarboxamida) 1.668,00 2.868,00 1.848,00 52,00 4.310,00 10.746,00 158,39%
212 ametrina (triazina) + clomazona (isoxazolidinona) 3.200,00 1.620,00 900,00 5.000,00 10.720,00 0,00%
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213 fenarimol (pirimidinil carbinol) 1.560,00 1.992,00 1.956,00 1.968,00 1.368,00 576,00 9.420,00 -63,08% 214 iodosulfurom-metílico (sulfoniluréia) 246,00 1.902,00 2.214,00 1.344,00 1.038,40 2.577,60 9.322,00 947,80%
215 trinexapaque-etílico (ácido dioxociclohexanocarboxílico) 100,00 1.960,00 2.460,00 1.130,00 673,22 2.811,60 9.134,82 2711,60%
216 propanil (anilida) 8.944,80 42,00 8.986,80 -100,00%
217 quizalofope-P-tefurílico (ácido ariloxifenoxipropiônico) 1.580,00 6.340,00 860,00 8.780,00 -45,57%
218 iprovalicarbe (carbamato) + propinebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) 990,00 2.580,00 5.070,00 8.640,00 -100,00%
219 fluquinconazol (triazol) 636,00 1.041,00 1.492,00 2.197,00 1.435,90 1.514,70 8.316,60 138,16% 220 fenpiroximato (pirazol) 2.190,00 4.710,00 440,00 117,76 380,00 420,00 8.257,76 -80,82%
221 Cloridrato de aviglicina (etileno (inibidor de)) 936,24 1.286,50 1.477,40 1.435,90 1.469,10 1.635,10 8.240,24 74,65%
222 fenpropatrina (piretróide) 312,00 751,50 1.197,00 1.311,00 984,00 3.622,00 8.177,50 1060,90% 223 metsulfurom-metílico (sulfoniluréia) 778,43 619,44 1.111,00 1.768,00 1.979,60 1.902,40 8.158,87 144,39%
224 imazapique (imidazolinona) + imazapir (imidazolinona) 2.428,00 10,00 10,00 670,00 2.500,00 2.400,00 8.018,00 -1,15%
225 fenamidona (imidazolinona) 351,00 4.880,50 691,00 1.003,00 573,48 428,27 7.927,25 22,01%
226 clorotalonil (isoftalonitrila) + dimetomorfe (morfolina) 190,00 1.068,00 443,00 3.288,10 2.481,32 189,90 7.660,32 -0,05%
227 picloram-trietanolamina (ácido piridinocarboxílico) 372,00 848,00 780,00 2.188,00 3.088,00 7.276,00 730,11%
228 glifosato (glicina substituída) + imazetapir (imidazolinona) 438,00 550,00 2.365,20 3.613,50 109,50 7.076,20 -75,00%
229 metalaxil-M (acilalaninato) 6.697,15 6.697,15 0,00% 230 espirodiclofeno (cetoenol) 368,00 768,00 600,00 1.686,00 578,88 2.661,12 6.662,00 623,13% 231 Bacillus subtilis linhagem QST 713 (não 2.813,44 3.494,40 6.307,84 24,20%
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pertinente)
232 fosfeto de magnésio (inorgânico precursor de fosfina) 351,00 589,68 3.840,00 702,00 407,16 407,16 6.297,00 16,00%
233 Beta-Cipermetrina (piretróide) 1.480,00 950,00 2.270,00 591,60 640,00 310,00 6.241,60 -79,05% 234 terbufós (organofosforado) 6.120,00 6.120,00 0,00% 235 metolacloro (cloroacetanilida) 6.116,00 6.116,00 0,00%
236 dimetomorfe (morfolina) + mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) 180,00 1.130,00 3.000,00 1.800,00 6.110,00 900,00%
237 benziladenina (citocinina) + ácido giberélico (giberelina) 470,00 1.590,00 1.002,00 1.040,00 490,00 1.420,00 6.012,00 202,13%
238
fluazinam (fenilpiridinilamina) + tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de)) 1.070,00 2.211,50 2.282,73 5.564,24 113,34%
239 bifentrina (piretróide) + imidacloprido (neonicotinóide) 5.453,58 5.453,58 0,00%
240
bifentrina (piretróide) + carbosulfano (metilcarbamato de benzofuranila) 1.000,00 4.380,00 5.380,00 338,00%
241
picloram (ácido piridinocarboxílico) + Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) 4.800,00 240,00 320,00 5.360,00 0,00%
242 deltametrina (piretróide) + triazofós (organofosforado) 564,00 2.072,00 36,00 517,00 532,51 1.473,70 5.195,21 161,29%
243 indoxacarbe (oxadiazina) 600,00 3.718,00 333,00 145,00 236,80 89,60 5.122,40 -85,07%
244
bentiavalicarbe isopropílico (Valinamida carbamato) + fluazinam (fenilpiridinilamina) 440,00 1.513,40 1.885,60 1.265,00 5.104,00 187,50%
245 Clodinafope-Propargil (ácido ariloxifenoxipropiônico) 156,00 192,00 396,00 2.500,00 980,43 799,80 5.024,23 412,69%
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55
246 etoxissulfurom (sulfoniluréia) 370,00 199,00 636,00 790,00 1.150,00 1.844,50 4.989,50 398,51%
247 benalaxil (acilalaninato) + clorotalonil (isoftalonitrila) 240,00 750,00 2.010,00 1.820,00 4.820,00 658,33%
248 prometrina (triazina) 2.191,00 1.712,00 877,40 4.780,40 -59,95%
249
acetato de (E)-8-dodecenila (acetato insaturado) + acetato de (Z)-8-dodecenila (acetato insaturado) 3.783,02 907,20 4.690,22 -76,02%
250 tiabendazol (benzimidazol) 348,00 684,00 1.308,00 392,00 768,90 894,72 4.395,62 157,10% 251 metoxifenozida (diacilhidrazina) 396,00 1.308,00 360,00 1.188,00 937,00 4.189,00 136,62% 252 hidrazida malêica (piridazinadiona) 4.020,00 4.020,00 -100,00%
253
cipermetrina (piretróide) + acetato de (E,Z)-3,5-dodecadienila (acetato insaturado) 10,00 31,00 973,00 1.903,00 397,00 518,00 3.832,00 5080,00%
254 diclorana (cloroaromático) 380,00 760,00 420,00 500,00 680,00 1.060,00 3.800,00 178,95% 255 acetamiprido (neonicotinóide) 39,00 142,00 127,00 228,00 186,00 3.069,00 3.791,00 7769,23%
256 cipermetrina (piretróide) + tiametoxam (neonicotinóide) 1.983,00 1.796,00 3.779,00 0,00%
257 benfuracarbe (metilcarbamato de benzofuranila) 3.200,00 300,00 3.500,00 -100,00%
258 fludioxonil (fenilpirrol) 680,00 340,00 180,00 920,00 896,98 292,04 3.309,02 -57,05% 259 MSMA (organoarsênico) 300,00 100,00 2.765,00 3.165,00 -100,00%
260 Triclopir-butotílico (ácido piridiniloxialcanóico) 32,00 92,00 2.172,00 806,00 3.102,00 2418,75%
261 cimoxanil (acetamida) + famoxadona (oxazolidinadiona) 540,00 214,00 392,00 300,00 940,00 644,00 3.030,00 19,26%
262 Paraquate (bipiridílio) 3.000,00 3.000,00 0,00% 263 flumicloraque-pentílico 432,00 792,00 708,00 984,00 2.916,00 -100,00%
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56
(ciclohexenodicarboximida)
264 carbendazim (benzimidazol) + tebuconazol (triazol) 2.911,82 2.911,82 0,00%
265 clorfenapir (análogo de pirazol) 27,00 218,00 257,00 970,90 698,86 380,80 2.552,56 1310,37% 266 Etiprole (Fenilpirazol) 707,24 1.818,12 2.525,36 157,07%
267 sulfato de cobre (inorgânico) + oxitetraciclina (antibiótico) 490,00 1.030,00 1.000,00 2.520,00 -100,00%
268 butralina (dinitroanilina) 2.424,00 2.424,00 0,00% 269 cihexatina (organoestânico) 1.860,00 456,00 108,00 2.424,00 -100,00%
270 azoxistrobina (estrobilurina) + tebuconazol (triazol) 2.276,40 2.276,40 0,00%
271 oxitetraciclina (antibiótico) 120,00 1.966,00 90,00 2.176,00 -100,00% 272 diafentiurom (feniltiouréia) 408,00 624,00 324,00 144,00 284,04 317,50 2.101,54 -22,18% 273 picloram (ácido piridinocarboxílico) 293,80 616,16 222,00 676,00 236,23 2.044,19 -19,59% 274 fenpropimorfe (morfolina) 1.974,00 1.974,00 0,00% 275 dimetomorfe (morfolina) 16,00 115,00 49,00 571,60 761,40 453,60 1.966,60 2735,00% 276 acibenzolar-S-metílico (benzotiadiazol) 127,00 186,00 333,00 367,00 378,02 430,00 1.821,02 238,58% 277 forato (organofosforado) 1.575,00 1.575,00 0,00% 278 Clotianidina (neonicotinóide) 239,40 728,80 556,20 1.524,40 -100,00% 279 trifluralina (dinitroanilina) 962,40 548,00 1.510,40 -100,00% 280 flufenoxurom (benzoiluréia) 63,00 957,20 365,40 1.385,60 -100,00% 281 espinosade (espinosinas) 543,00 320,00 312,00 78,00 46,00 52,00 1.351,00 -90,42% 282 Trichoderma asperellum (biológico) 1.267,38 1.267,38 0,00%
283 oxitetraciclina (antibiótico) + estreptomicina (antibiótico) 460,00 440,00 340,00 1.240,00 -100,00%
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57
284 dazomete (isotiocianato de metila (precursor de)) 180,00 1.040,00 1.220,00 477,78%
285 propargito (sulfito de alquila) 420,00 780,00 1.200,00 -100,00%
286 Picoxistrobina (estrobilurina) + tebuconazol (triazol) 1.142,64 1.142,64 0,00%
287 Trichoderma harzianum (biológico) 277,00 71,00 526,00 195,00 1.069,00 -29,60% 288 azadiractina (Tetranortriterpenóide) 240,00 190,00 370,00 190,00 990,00 -20,83%
289 ciproconazol (triazol) + tiametoxam (neonicotinóide) 843,00 36,00 48,01 927,01 -100,00%
290 ciromazina (triazinamina) 63,00 96,00 111,60 313,00 109,24 75,60 768,44 20,00% 291 triazofós (organofosforado) 480,00 120,00 600,00 -100,00% 292 pimetrozina (piridina azometina) 29,00 300,00 65,60 54,80 122,80 572,20 323,45%
293 Éter Poliglicolico de Nonifenol (nonifenol) (Éteres) 360,00 204,00 564,00 -100,00%
294 cadusafós (organofosforado) 500,00 500,00 0,00% 295 Boscalida (anilida) 11,00 4,00 148,20 108,80 227,20 499,20 1965,45% 296 tifluzamida (carboxanilida) 300,00 177,00 477,00 -41,00% 297 (Z)-8-dodecenol (álcool insaturado) 87,25 96,10 82,00 109,47 65,11 25,75 465,68 -70,49% 298 iminoctadina (guanidina) 360,00 90,00 450,00 -75,00% 299 Metarhizium anisopliae (biológico) 50,00 200,00 80,00 118,00 448,00 136,00%
300
picloram (ácido piridinocarboxílico) + 2,4-d-triisopropanolamina (ácido ariloxialcanóico) 180,00 120,00 72,00 65,00 437,00 -100,00%
301 Boscalida (anilida) + cresoxim-metílico (estrobilurina) 11,00 220,00 165,00 396,00 1400,00%
302 diclosulam (sulfonanilida triazolopirimidina) 10,50 27,30 76,00 246,00 359,80 2242,86%
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58
303 Cloridrato de formetanato (metilcarbamato de fenila) 12,00 78,00 18,00 12,00 24,00 186,00 330,00 1450,00%
304 piriproxifem (éter piridiloxipropílico) 28,35 92,55 40,50 28,20 101,15 290,75 256,79%
305
mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato)) + zoxamida (benzamida) 144,00 132,00 276,00 -8,33%
306 isoxaflutol (isoxazol) 135,00 30,00 29,00 70,00 264,00 -48,15% 307 Picoxistrobina (estrobilurina) 264,00 264,00 0,00% 308 azimsulfurom (sulfoniluréia) 10,00 213,00 6,00 229,00 -100,00% 309 tiram (dimetilditiocarbamato) 200,00 200,00 0,00% 310 fentoato (organofosforado) 60,00 12,00 124,30 196,30 -100,00% 311 Bacillus pumilus (biológico) 180,96 180,96 0,00% 312 metilciclopropeno (cicloalqueno) 29,00 29,23 31,40 34,04 54,75 178,42 88,79%
313 alfa-cipermetrina (piretróide) + fipronil (pirazol) 153,58 153,58 0,00%
314 serricornim (cetona alifática) 11,17 23,82 26,70 30,66 19,26 14,18 125,78 26,88% 315 tolifluanida (fenilsulfamida) 120,00 120,00 -100,00% 316 Beauveria bassiana (biológico) 12,00 18,00 13,00 69,90 112,90 482,50% 317 tebutiurom (uréia) 40,00 40,00 20,00 100,00 -100,00%
318 codlelure (clodemônio) (álcool insaturado) 33,58 12,29 13,43 12,71 10,57 8,48 91,06 -74,76%
319 cloransulam-metílico (sulfonanilida triazolopirimidina) 4,80 38,00 41,00 83,80 754,17%
320
acetato de (E)-8-dodecenila (acetato insaturado) + (Z)-8-dodecenol (álcool insaturado) + acetato de (Z)-8-dodecenila (acetato insaturado) 12,84 13,91 12,80 14,25 13,10 11,58 78,47 -9,81%
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59
321 milbemectina (Milbemicinas) 33,66 3,00 3,40 10,10 16,83 66,99 -50,00%
322 foramsulfurom (sulfoniluréia) + iodosulfurom-metílico (sulfoniluréia) 65,00 65,00 -100,00%
323 ácido giberélico (giberelina) 5,70 5,60 5,10 10,00 20,00 46,40 250,88%
324
acetato de (E,Z)-3,5-dodecadienila (acetato insaturado) + acetato de (Z)-9-hexadecenila (acetato insaturado) 6,30 6,41 6,78 5,71 5,50 5,32 36,03 -15,60%
325 imibenconazol (triazol) 30,00 30,00 0,00% 326 paclobutrazol (triazol) 26,04 26,04 0,00%
327 cresoxim-metílico (estrobilurina) + tebuconazol (triazol) 21,06 21,06 0,00%
328 hexazinona (triazinona) 20,00 20,00 0,00%
329 bentazona (benzotiadiazinona) + Dicloreto de paraquate (bipiridílio) 15,00 15,00 0,00%
330 buprofezina (tiadiazinona) 10,00 10,00 0,00% 331 sordidim (cetal bicíclico) 6,64 0,28 0,83 7,74 -87,50% 332 álcool laurílico (álcool alifático) 1,84 2,02 0,21 0,35 0,18 0,37 4,98 -79,69%
333 acetato de (Z,E)-9,12-tetradecadienil (acetato insaturado) 0,35 0,62 0,11 0,12 0,40 1,60 12,22%
334 rincoforol (álcool alifático) 0,02 0,20 0,07 0,17 0,27 0,73 1500,00%
335 acetato de (E,Z,Z)-3,8,11-tetradecatrienila (acetato insaturado) 0,08 0,12 0,06 0,05 0,14 0,45 -100,00%
336
acetato de (E,Z,Z)-3,8,11-tetradecatrienila (acetato insaturado) + acetato de (E,Z)-3,8-tetradecadienila (acetato insaturado) 0,13 0,01 0,04 0,17 0,03 0,38 -100,00%
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60
337
acetato de (Z)-11-hexadecenila (acetato insaturado) + acetato de (Z)-7-dodecenila (acetato insaturado) + acetato de (Z)-9-tetradecenila (acetato insaturado) 0,02 0,15 0,02 0,02 0,03 0,24 -100,00%
338 (Z,Z,Z)-3,6,9-tricosatrieno (hidrocarboneto insaturado) 0,03 0,09 0,03 0,02 0,17 -100,00%
339 trimedlure (ésteres saturados) 0,09 0,09 0,00%
340 Z11- hexadecenal e Z13 - octadecenal (acetato insaturado) 0,00 0,01 0,01 -100,00%
341 acetato de (e,z)-4,7-tridecadienila (acetato insaturado) 0,01 0,01 0,00%
342 Neoseiulus californicus (McGregor) (biológico) 0,00 0,01 0,01 0,00%
Total/ano 12.285.241,08 15.568.178,64 14.612.512,60 17.990.572,82 17.617.183,09 20.910.921,95 98.984.610,19 70,21%
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61
ANEXO II - Lista do número de Estabelecimentos registrados para o comércio de agrotóxicos por região e municípios de Santa Catarina. CIDASC – GEFIA 2013.
Administração Regional CIDASC
Município Número de estabelecimentos
registrados
Total Regional
Itajaí Balneário Camboriú 1 31 Botuvera 1 Brusque 1 Camboriu 2 Itajaí 17 Itapema 1 Major Gercino 1 Nova Trento 5 São João Batista 1 Tijucas 1
Videira Arroio trinta 2 34 Fraiburgo 13 Iomerê 2 Salto Veloso 4 Tangará 5 Videira 8
Concórdia Alto Bela Vista 1 27 Arabutã 1 Arvoredo 1 Concórdia 6 Ipira 1 Ipumirim 2 Irani 1 Itá 1 Lindóia do Sul 1 Paial 2 Peritiba 2 Piratuba 2 Presidente Castelo Branco 1 Seara 4 Xavantina 1
São Miguel do Oeste
Anchieta 1 44 Barra Bonita 1 Belmonte 2 Descanso 4 Dionísio Cerqueira 4 Guaraciaba 5
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62
São Miguel do Oeste 2 Iporã do Oeste 3 Itapíranga 2 Palma Sola 4 Paraiso 1 Santa Helena 1 São João do Oeste 3 São José do Cedro 4 São Miguel do Oeste 6 Tunápolis 1
Chapecó Água de Chapecó 2 81 Águas Frias 3 Bom Jesus do Oeste 1 Caibi 2 Caxambu do Sul 2 Chapecó 9 Cordilheira Alta 2 Coronel Freitas 2 Cunha Porã 4 Cunhatai 2 Flor do Sertão 2 Guatambu 2 Iraceminha 2 Maravilha 7 Modelo 1 Mondai 2 Nova Erechim 1 Nova Itaberaba 3 Palmitos 8 Pinhalzinho 5 Planalto Alegre 2 Riqueza 1 Romelandia 1 Saltinho 2 Santa Terezinha do Progresso 3 São Carlos 3 São Miguel da Boa Vista 1 Saudades 3 Serra Alta 1 Sul Brasil 1 Tigrinhos 1
Xanxerê Abelardo Luz 10 66 Bom Jesus 1
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63
Entre Rios 1 Faxinal dos Guedes 4 Ipuaçu 5 Lajeado Grande 1 Marema 1 Ouro Verde 2 Passos Maia 2 Ponte Serrada 5 São Domingos 10 Vargeão 3 Xanxerê 18 Xaxim 3
São Lourenço Campo Erê 8 35 Coronel Martins 1 Formosa do Sul 1 Galvão 3 Irati 2 Jardinópolis 1 Jupiá 1 Novo Horizonte 1 Quilombo 8 Santiago do Sul 1 São Bernardino 1 São Lourenço do Oeste 5 União do Oeste 2
Joaçaba Água Doce 6 38 Capinzal 5 Catanduvas 1 Erval Velho 2 Herval do Oeste 3 Ibicaré 2 Jaborá 1 Joaçaba 5 Lacerdópolis 2 Luzerna 1 Ouro 7 Treze Tilhas 2 Vargem Bonita 1
Campos Novos Abdon Batista 1 23 Brunópolis 3 Campos Novos 13 Celso Ramos 1 Ibiam 1
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64
Monte Carlo 2 Vargem 1 Zortea 1
Caçador Caçador 15 33 Curitibanos 7 Frei Rogério 2 Lebon Régis 3 Macieira 1 Rio das Antas 4 Santa Cecília 1
Mafra Campo Alegre 2 37 Itaiópolis 7 Mafra 11 Monte Castelo 3 Papanduva 8 Rio Negrinho 4 São Bento do Sul 2
Canoinhas Bela Vista do Toldo 3 39 Canoinhas 18 Irineopolis 6 Major Vieira 3 Porto União 6 Três Barras 3
Lages Anita Garibaldi 1 23 Campo Belo do Sul 2 Capão Alto 1 Lages 13 Otacílio Costa 4 São José do Cerrito 2
São Joaquim Bom Jardim da Serra 1 24 Bom Retiro 4 São Joaquim 15 Urubici 3 Urupema 1
Criciúma Ararangua 8 90 Cocal do Sul 4 Criciúma 4 Ermo 1 Forquilhinha 4 Içara 8 Jacinto Machado 5 Lauro Muller 3 Maracajá 3
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65
Turvo 7 Urussanga 7 Meleiro 4 Morro da Fumaça 3 Morro grande 2 Nova Veneza 6 Orleans 5 Sombrio 4 Timbé do Sul 5 São João do Sul 2 Siderópolis 1 Praia Grande 3 Santa Rosa do Sul 1
Tubarão Armazém 2 40 Braço do Norte 9 Grão Pará 3 Gravatal 2 Imbituba 2 Jaguaruna 2 Laguna 1 Pedras Grandes 2 Rio Fortuna 3 São Ludgero 1 São Martinho 2 Treze de Maio 3 Tubarão 8
São José Águas Mornas 6 22 Angelina 2 Anitápolis 3 Antônio Carlos 3 Biguaçu 1 Florianópolis 2 Rancho Queimado 3 Santo Amaro da Imperatriz 2
Rio do Sul
Agrolândia 4
90
Agronomica 4 Alfredo Wagner 8 Atalanta 4 Aurora 3 Braço Trombudo 2 Mirim doce 1 Rio do Campo 3 Salete 5
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Trombudo Central 1 Laurentino 2 Petrolandia 3 Rio do Oeste 4 Taio 3 Santa Terezinha 4 Vidal Ramos 3 Chapadão do Lageado 3 Imbuia 3 Ituporanga 18 Leoberto Leal 2 Pouso Redondo 3 Rio do Sul 7
Joinville
Corupá 4
39
Itapoa 1 Massaranduba 2 Schroeder 2 Araquari 1 Garuva 1 Jaragua do Sul 3 São Francisco do Sul 7 Barra Velha 2 Guaramirim 5 Joinville 11
Blumenau
Apiuna 2
54
Ascurra 3 Benedito Novo 2 Blumenau 5 Dona Emma 2 Gaspar 2 Ibirama 4 Indaial 2 José Boiteux 2 Lontras 2 Luiz Alves 7 Pomerode 3 Presidente Getúlio 5 Presidente Nereu 3 Rio dos Cedros 3 Rodeio 1 Timbó 4 Vitor Meirelles 1 Witmarsum 1
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ANEXO III – Avaliação dos casos de intoxicações por agrotóxico notificados no SINAN
No período analisado, 2007 a 2011, o ano que apresentou uma elevação no número de
casos (Figura 1) foi 2009, observa-se nos dados limitação técnica no entendimento de algumas
variáveis, subregistro e inconstâncias na série histórica.
Figura 1. Número de casos e incidência de intoxicação por agrotóxico segundo ano da
notificação. Santa Catarina, 2007 a 2011.
Fonte: SINAN/DIVE/SES
Em relação à distribuição dos casos de intoxicação por agrotóxicos segundo sexo, 68%
são masculino e 32% feminino.
A mediana de idade das notificações é de 33 anos. Na distribuição por faixa etária (Figura
2) o maior número de casos ocorreu na população economicamente ativa (20 a 49 anos, 62%).
A atividade ocupacional dos registros que apresentaram maior freqüência são os
trabalhadores agropecuários em geral (42%), dona de casa (10,8%) e o estudante (10%).
A escolaridade dos casos de intoxicação por agrotóxicos com maior freqüência, foram do
ensino fundamental completo 882 (61,3%).
Figura 2. Percentual de casos notificados de intoxicação por agrotóxico, segundo faixa etária.
Santa Catarina, 2007 a 2011.
Ano
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Faixa Etária Fonte : SINAN/DIVE/SES
Observa-se que as maiores incidências (Figura 3) encontram-se nos municípios com
população abaixo de 10 mil habitantes destaca-se, Rio do Campo, Presidente Nereu, Caibi,
Vitor Meireles, São Domingos, Trombudo Central, Santa Terezinha, Águas Mornas, Pinheiro
Preto e Rio das Antas.
%
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Figura 3 - Distribuição espacial da incidência por 100.000 habitantes dos casos notificados e
investigados de intoxicação por agrotóxico, segundo ano e município de residência. Santa
Catarina, 2009*.
Fonte: SINAN/DIVE/SES
Nota: *2009, ano de maior número de notificações do período analisado.
As macrorregionais de residência com maior incidência são: Planalto Norte (11,8 /100
mil hab.), Vale do Itajaí (9,1 /100 mil hab.), Extremo Oeste (8,34/100 mil hab.), Meio Oeste
(5,0 /100 mil hab.).
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Figura 4. Percentual de casos notificados de intoxicação por agrotóxico segundo local da
exposição. Santa Catarina, 2007 a 2011.
Local de exposição
Fonte: SINAN/DIVE/SES
A zona de residência dos casos com maior freqüência foi a zona rural com 51, 5% e
33,5% na área urbana. O local de ocorrência das intoxicações dos casos foi na residência
(Figura 4), seguido do ambiente de trabalho. É importante destacar duas situações: primeira, o
próprio local de trabalho de alguns indivíduos são a própria residência, portanto, o percentual
do ambiente de trabalho poderia ser maior; segundo indivíduos que residem na cidade e o local
de intoxicação é o sítio ou fazenda, esta variável gera dúvidas que podem levar a um
preenchimento inadequado e gerando viés de análise.
%
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Figura 5. Percentual de casos notificados de intoxicação por agrotóxico segundo tipo de
produto. Santa Catarina, 2007 a 2011.
Tipo de produto Fonte: SINAN/DIVE/SES
O produto químico mais utilizado foi o herbicida (47%), muito comum o seu uso em
plantações para o controle de ervas classificadas com daninhas no cultivo de grãos e
oleaginosas porem ocasiona contaminação ambiental e toxicidade para o ser humano. O
inseticida, segundo produto mais utilizado (31,2%) é um pesticida para exterminar insetos,
destruindo ovos e larvas na agricultura e nas casas.
As vias de exposições mais freqüentes são a digestiva (39,6%), respiratória (32,2%) e a
cutânea (17,9%).
A atividade exercida na exposição foi a pulverização (27,3%) porem, esta variável fica
comprometida em função dos itens em branco (16,2%).
A circunstância da exposição mais freqüente em que ocorreram as contaminações foram:
acidental (39,9%), tentativa de suicídio (26,6%) e uso habitual (15,6%).
Segundo o tipo de atendimento, o mais freqüente foi o hospitalar (72,3%) seguido do
ambulatorial (27,3%).
%
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Em relação a evolução dos casos, a cura (93,7%), óbito por intoxicação (2,5%) e cura
com seqüela (1,5%).
Ressaltamos que a ficha de investigação, apresenta algumas limitações técnicas que
inviabilizam uma análise epidemiológica mais profunda.
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ANEXO IV – Avaliação dos atendimentos do Centro de Informações Toxicológicas referente à intoxicação por agrotóxicos (de uso agrícola e doméstico) para o período de 2003 a 2011.
O CIT/SC possui em seus registros de atendimento, chamados para suporte ao diagnóstico
e tratamento de intoxicações por agrotóxicos de praticamente 100% dos municípios
catarinenses. Essa situação credita um destacado papel à Vigilância na Promoção da Saúde e na
prevenção das intoxicações e uma grande responsabilidade na atenção aos expostos e/ou
intoxicados.
Tabela 1. Intoxicações humanas por agrotóxicos (agrícolas e de uso doméstico), segundo grupo de circunstâncias. Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, 2003 a 2011.
CIRCUNSTÂNCIAS AGROTÓXICO
AGRÍCOLA AGROTÓXICO USO
DOMÉSTICO TOTAL
N° % N° % N° % Não Intencional 2434 50,6 1202 66,4 3636 54,9 Intencional 2238 46,5 582 32,2 2820 42,6 Outra 22 0,5 13 0,7 35 0,5 Desconhecida 116 2,4 12 0,7 128 1,9 TOTAL 4810 100,0 1809 100,0 6619 100,0 Tabela 2. Intoxicações humanas por agrotóxicos (agrícolas e de uso doméstico), segundo circunstância. Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, 2003 a 2011.
CIRCUNSTÂNCIAS AGROTÓXICO
AGRÍCOLA AGROTÓXICO USO
DOMÉSTICO TOTAL
N° % N° % N° % Tentativa de Suicídio 2155 44,8 547 30,2 2702 40,8 Ocupacional 1239 25,8 85 4,7 1324 20,0 Acidental 1126 23,4 1071 59,2 2197 33,1 Acidente Coletivo 61 1,3 45 2,5 106 1,6 Uso Indevido 48 1,0 25 1,4 73 1,1 Tentativa de Homicídio 24 0,5 3 0,2 27 0,4 Ingestão Alimentar 7 0,1 0 0,0 7 0,1
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Abuso 6 0,1 1 0,1 7 0,1 Tentativa de Aborto 4 0,1 6 0,3 10 0,2 Violência 1 0,0 0 0,0 1 0,0 Ambiental 1 0,0 1 0,1 2 0,0 Outra 22 0,5 13 0,7 35 0,5 Desconhecida 116 2,4 12 0,7 128 1,9 TOTAL 4810 100,0 1809 100,0 6619 100,0 Tabela 3. Intoxicações humanas por agrotóxicos (agrícolas e de uso doméstico) segundo faixa etária. Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, 2003 a 2011.
FAIXA ETÁRIA AGROTÓXICO
AGRÍCOLA AGROTÓXICO USO
DOMÉSTICO TOTAL
N° % N° % N° % < 1 31 0,6 85 4,7 116 1,8 1 -- 4 340 7,1 488 27,0 828 12,5 5 -- 9 106 2,2 76 4,2 182 2,7 10 -- 14 130 2,7 62 3,4 192 2,9 15 -- 19 442 9,2 121 6,7 563 8,5 20 -- 29 1108 23,0 313 17,3 1421 21,5 30 -- 39 967 20,1 221 12,2 1188 17,9 40 -- 49 812 16,9 213 11,8 1025 15,5 50 -- 59 491 10,2 95 5,3 586 8,9 60 -- 69 167 3,5 47 2,6 214 3,2 70 -- 79 57 1,2 20 1,1 77 1,2 80 15 0,3 8 0,4 23 0,3 Ignorado 144 3,0 60 3,3 204 3,1 TOTAL 4810 100,0 1809 100 6619 100,0 Tabela 4. Intoxicações humanas por agrotóxicos (agrícolas e de uso doméstico) segundo gênero. Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, 2003 a 2011.
GENÊRO AGROTÓXICO USO
AGRÍCOLA AGROTÓXICO USO
DOMÉSTICO TOTAL
N° % N° % N° % Masculino 2968 61,7 840 46,4 3808 57,5 Feminino 1805 37,5 938 51,9 2743 41,4
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Desconhecido 37 0,8 31 1,7 68 1,0 TOTAL 4810 100,0 1809 100,0 6619 100,0 Tabela 5. Intoxicações humanas por agrotóxicos (agrícolas e de uso doméstico) segundo zona de ocorrência. Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, 2003 a 2011.
ÁREA AGROTÓXICO
USO AGRÍCOLA AGROTÓXICO
USO DOMÉSTICO TOTAL
N° % N° % N° % Urbana 2647 55,0 1571 86,8 4218 63,7 Rural 1911 39,7 139 7,7 2050 31,0 Desconhecida 252 5,3 99 5,5 351 5,3 TOTAL 4810 100,0 1809 100,0 6619 100,0
Chama a atenção o dado de 55% das intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola
ocorrerem em área urbana, fato que decorre das intoxicações por glifosato e chumbinho,
principalmente. Das 1312 intoxicações pelo herbicida de uso agrícola glifosato, 651 (49,6%)
ocorreram em área urbana. Isso atesta a cultura do uso do glifosato (capina química) como
substituto da “enxada” (capina mecânica braçal) no entorno domiciliar urbano. Embora a
utilização da “capina química” com herbicidas em ruas, praças, parques e rodovias tenha
diminuído com a publicação de legislação disciplinadora do assunto em Santa Catarina,
observa-se que as intoxicações derivadas da posse de um produto permitido pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a jardinagem amadora, como o glifosato, é
preocupante, sem considerar que a produção e comercialização desse produto são permeadas
por irregularidades de rotulagem, concentração, volume, embalagem, etc.
Outro fator que contribui para o “viés” área urbana, decorre das intoxicações pelos
grupos químicos “organofosforado indeterminado”, “carbamato indeterminado” e “inibidor de
colinesterase indeterminado”. Estes somam 964 casos ocorridos em área urbana e são em sua
maioria intoxicações por “chumbinho”, raticidas clandestinos produzidos a partir do
fracionamento irregular de agrotóxicos de uso agrícola, compostos por diferentes ingredientes
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ativos dos grupos dos inibidores das colinesterases. No CIT/SC, as intoxicações por
chumbinho são classificadas no grupo dos agrotóxicos e não dos raticidas, uma vez que é um
agrotóxico utilizado clandestinamente, o que contribui sobremaneira para o total de
intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola em área urbana.
Tabela 6. Intoxicações humanas por agrotóxicos (agrícolas e de uso doméstico) segundo
evolução. Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, 2003 a 2011.
EVOLUÇÃO AGROTÓXICO
AGRÍCOLA AGROTÓXICO USO
DOMÉSTICO TOTAL
N° % N° % N° % Cura 3927 81,6 1547 85,5 5474 82,7 Cura não Confirmada 588 12,2 203 11,2 791 12,0 Óbito 145 3,0 4 0,2 149 2,3 Outra 21 0,4 3 0,2 24 0,4 Sequela 10 0,2 0 0,0 10 0,2 Óbito outra causa 0 0,0 1 0,1 1 0,0 Desconhecida 119 2,5 51 2,8 170 2,6 TOTAL 4810 100,0 1809 100,0 6619 100,0 Tabela 7. Óbitos por intoxicações humanas por agrotóxicos (agrícolas e de uso doméstico), segundo circunstância. Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, 2003 a 2011.
Circunstâncias AGROTÓXICO
AGRÍCOLA AGROTÓXICO USO
DOMÉSTICO TOTAL
N° % N° % N° % Tentativa de Suicídio 130 89,7 4 100,0 134 89,9 Acidental 4 2,8 0 0,0 4 2,7 Ocupacional 4 2,8 0 0,0 4 2,7 Tentativa de Homicídio 2 1,4 0 0,0 2 1,3 Abuso 2 1,4 0 0,0 2 1,3 Tentativa de Aborto 1 0,7 0 0,0 1 0,7 Desconhecida 2 1,4 0 0,0 2 1,3 TOTAL 145 100,0 4 100,0 149 100,0
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Figura 1. Incidência de intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola, doméstico e total (p/100 mil hab.), segundo ano de atendimento. Santa Catarina, 2007 a 2011.
9,67 9,57
10,28 10,10
8,848,94 8,25 8,21
6,73
3,98
3,46
3,80
3,562,78
3,60 3,402,45
3,28
13,64 13,03
14,0813,66
11,6212,54
11,65
10,6610,00
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
16,00
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Inci
dênc
ia p
/ 100
.000
hab
.
Incidência Agrotóxicos Agríc.Incidência Agrotóxicos domésticoIncidência Total
Figura 2. Incidência média anual de intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola (p/100 mil hab.), segundo município de residência. Santa Catarina, 2003 a 2011.
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Tabela 8. Municípios com maior incidência média de intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola. Santa Catarina, 2003 a 2011.
Município Incidência média
Rancho Queimado 51,46
Corupá 49,37
Águas Mornas 48,45
Alfredo Wagner 46,13
Pouso Redondo 39,63
Leoberto Leal 38,77
Massaranduba 35,62
Luiz Alves 35,55
São João do Itaperiú 35,25
Salete 34,69
Schroeder 34,12
Angelina 30,38
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Figura 3. Incidência média anual de intoxicações por agrotóxicos de uso agrícola (p/100 mil hab.), segundo macrorregional de residência. Santa Catarina, 2003 a 2011. Figura 4. Incidência média anual de intoxicações por agrotóxicos de uso doméstico (p/100 mil hab.), segundo município de residência. Santa Catarina, 2003 a 2011.
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Tabela 9. Municípios com maior incidência média de intoxicações por agrotóxicos de uso doméstico. Santa Catarina, 2003 a 2011.
Município Incidência média Massaranduba 11,95 Herval d'Oeste 11,91 Águas de Chapecó 11,9 Garopaba 9,82 Florianópolis 9,64 Bombinhas 8,39 Vitor Meireles 8,27 Matos Costa 7,82 Guaramirim 7,54 Alfredo Wagner 7,43 Caxambu do Sul 7,21 Vargem Bonita 7,00 Treze de Maio 6,35 Joaçaba 6,19 Tijucas 6,00
Figura 5. Incidência média anual de intoxicações por agrotóxicos de uso doméstico (p/100 mil hab.), segundo macrorregional de residência. Santa Catarina, 2003 a 2011.
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Tabela 10. Frequência e letalidade por ingrediente ativo de agrotóxicos de uso agrícola. Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, jan a dez de 2003 a 2011.
FREQUÊNCIA (INGREDIENTE ATIVO)
TOTAL LETALIDADE (INGREDIENTE ATIVO)
Óbito
Nº casos % Nº óbitos Letalidade
Glifosato 1338 23,1 Carbosulfano 1 100,0
Carbamato indeterminado 468 8,1 Outros 1 25,0
Inibidor de Colinesterase indeterminado 354 6,1 Paraquate (Dicloreto de) 39 22,2
Organofosforado indeterminado 341 5,9 Pentaclorofenato de Sódio 1 20,0
Carbofurano 279 4,8 Sulfentrazona 1 20,0
2,4-Dicloro-fenoxiacético (2,4-D) 240 4,1 Fentiona 1 20,0
Deltametrina 225 3,9 Diurom 13 17,1
Agrotóxico Indeterminado 202 3,5 Óleo Mineral 1 6,7
Paraquate (Dicloreto de) 176 3,0 Triclorfom 1 6,7
Diazinona 130 2,2 Metamidofós 6 6,3
Piretróide não identificado 114 2,0 Parationa Metílica 4 6,2
Picloram 112 1,9 Organofosforado indeterminado 18 5,3
Metamidofós 96 1,7 Inibidor de Colinesterase indeterminado 18 5,1
Lambda-Cialotrina 96 1,7 Carbamato indeterminado 21 4,5
Flumetralina 92 1,6 Metomil 1 3,3
Acefato 92 1,6 Carbofurano 8 2,9
Malationa 83 1,4 2,4-Dicloro-fenoxiacético (2,4-D) 6 2,5
Cipermetrina 77 1,3 Flumetralina 2 2,2
Diurom 76 1,3 Clomazona 1 2,2
Clorpirifós 67 1,2 Picloram 2 1,8
Amitraz 66 1,1 Clorpirifós 1 1,5
Parationa Metílica 65 1,1 Agrotóxico Indeterminado 3 1,5
Mancozebe 61 1,1 Cipermetrina 1 1,3
Imidacloprido 50 0,9 Malationa 1 1,2
Clomazona 46 0,8 Glifosato 16 1,2
Fosfetos (Alumínio e Magnésio) 33 0,6 Acefato 1 1,1
Atrazina 31 0,5 Piretróide não identificado 1 0,9
Metomil 30 0,5 Deltametrina 0 0
Ciflutrina 29 0,5 Diazinona 0 0
A letalidade das intoxicações por agrotóxicos registradas no CIT/SC é de 2,9%. A tabela
10 demonstra o percentual de cada ingrediente ativo em relação ao total das intoxicações por
agrotóxicos e apresenta a letalidade por ingrediente ativo. Para demonstração dos dados foi
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definido um corte arbitrário na letalidade acima de 0,5%. Destaca-se a alta letalidade por
paraquate, óleo mineral, ingredientes organofosforados identificados e não identificados,
carbamatos não identificados, o que atesta a ausência de um laboratório de toxicologia
analítica.
ANEXO V – Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos
O Programa de Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos –
PARA/ANVISA foi iniciado em 2001, sendo que desde 2004 a Diretoria de Vigilância
Sanitária do Estado de Santa Catarina (DIVS) participa ativamente do programa.
Em 2010 foi instituído um termo de ajuste de conduta (TAC) entre o Ministério Público
de Santa Catarina e a Central de Abastecimento do Estado de Santa Catarina S.A.
(CEASA/SC), do qual participam os órgãos fiscalizadores da agricultura, saúde e polícia
ambiental. O principal objetivo é realizar 10 análises mensais de alimentos comercializados no
CEASA e obter rastreabilidade, sendo que os produtores que comercializam no local devem
possuir um rótulo nas caixas indicando dados de origem da produção.
Nas coletas realizadas em 2010, 2011 e 2012, na Grande Florianópolis, pelos programas
de monitoramento de alimentos coletados em supermercados e no CEASA totalizaram-se 627
amostras, do total 144 foram identificadas em 14 municípios de SC como produtores, que
englobaram 13 culturas, sendo elas: alface, banana, couve, pepino, tomate, cenoura, beterraba,
morango, pimentão, repolho, cebola, mamão e maçã. Destaca-se que das 144 amostras
analisadas, 38,2% foram consideradas insatisfatórias por apresentarem ingredientes ativos não
autorizados para a cultura (NA) e/ou por apresentarem quantidades acima do limite máximo
permitido (LMR).
Os resultados obtidos pelas variáveis: satisfatórios e insatisfatórios, por município rastreado,
apresentam-se na Figura 1.
Figura 1. Resultados satisfatórios e insatisfatórios de 2010, 2011 e 2012, por município. Santa Catarina.
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Resultado Municípios
3453
2950
13
57 59
25 3350
020406080
100120
Ant
ônio
Car
los
Águ
asM
orna
sS
anto
Am
aro
da
Flor
ianó
polis
Pal
hoça
São
Jos
é
Big
uaçu
Rio
do
Sul
Uru
bici
Içar
a
Ran
cho
Que
imad
o
Ang
elin
a
Jaci
nto
Mac
hado
São
Bon
ifáci
o
% Sat% Insat
Os resultados apresentados trata-se de “achados” visto que as coletas são aleatórias e não
houve ainda estudos com objetivo direcionado de avaliar essas variáveis (cultura, princípios
ativos, razão do laudo em desacordo) por município.
Na pesquisa de resíduos de agrotóxicos poucos herbicidas são investigados e por isso os
resultados não demonstram a existência de contaminação por glifosato, o que não indica que
não ocorra contaminação pelo mesmo.
As Figuras de 2 a 11 apresentam resultados satisfatórios e insatisfatórios, por cultura e
ingredientes ativos identificados nas análises laboratoriais, por município no ano de 2012.
Figura 2. Resultados satisfatórios e insatisfatórios por cultura em Antônio Carlos. Santa Catarina, 2012.
Antônio Carlos
21
3
10
1 33 1 1
10
1 1 3
0
5
10
15
20
25
Alface
Banan
a
Beterra
baCou
ve
Morang
o
Pepino
Pimen
tão
Repolh
o
Satisfatório
Insatisfatórios
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Figura 3. Ingredientes ativos detectados nas amostras em Antônio Carlos. Santa Catarina, 2012.
Antônio Carlos
1
7
1 1
7
1 12 2
1 1 1 1 12
12
1 1
4
1 1 1 12
43
012345678
acefa
to
Azoxis
trobin
a
beta-
citrul
ina
Carbaril
carbe
ndaz
im
cloran
tranil
iprol
clorfe
napir
clorpi
rifós
delta
metrina
diazin
ona
diafen
tiurom
Dimeto
ato
ditioc
arbamato
(cs2)
fenam
idona
fluaz
ifope-P
fluaz
inam
iprodio
na
Lambda
-cialo
trina
linur
om
metamido
fós
metcon
azol
ometo
ato
pend
imeta
lina
pirim
ófos m
etílico
procim
idona
prop
amoc
arbe
tebuc
onazo
l
Figura 4: Resultados satisfatórios e insatisfatórios por cultura em Águas Mornas. Santa Catarina, 2012.
Águas Mornas
12
4
2
43
21
012345
Cebola
Cenou
ra
Morang
o
Pepino
Pimen
tão
Tomate
Satisfatório
Insatisfatórios
Figura 5. Ingredientes ativos detectados nas amostras de Águas Mornas. Santa Catarina, 2012.
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Águas Mornas
1 1 1 1 1
2
1 1 1
2
1
3
1
2
1 1
2
1 1
2
1 1 1 1 1 1
4
2
4
1 1
00,5
11,5
22,5
33,5
44,5
Abamec
tina
acefa
to
Azoxis
trobin
a
beta-
citrul
ina
Carbaril
carbe
ndaz
im
carbo
furan
o
ciproc
onaz
ol
clorot
alonil
clorpi
rifós
clotia
nidina
difen
oconaz
ol
Diflube
nzurom
ditioc
arbamato
(cs2)
diurom
espin
osad
e
espiro
diclof
eno
etefom
fluaz
inam
flutr ia
fol
imida
clopri
do
imaz
alil
Lambd
a-cial
otrina
linuro
m
metcon
azol
pirim
ófos m
etílico
procim
idona
prop
amoc
arbe
propa
rgito
tiameto
xam
triclof
orm
Figura 6. Resultados satisfatórios e insatisfatórios por cultura em Santo Amaro da Imperatriz. Santa Catarina, 2012.
Santo Amaro da Imperatriz
21 1 1 1
6
1 12
1
01234567
Beterra
ba
Cenou
ra
Couve
Morang
o
Pimen
tão
Repolh
o
Tomate
Satisfatório
Insatisfatórios
Figura 7. Ingredientes ativos detectados nas amostras de Santo Amaro da Imperatriz. Santa Catarina, 2012.
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Santo Amaro da Imperatriz
2 21 1 1
5
1 12
32
1
3
12
12 2
1
0123456
acefa
to
carbe
ndaz
im
clorot
alonil
clotia
nidina
Diflube
nzurom
ditioc
arbamato
(cs2)
esfenv
alerato
Fempro
patrin
a
Lambd
a-cial
otrina
metamido
fós
metcon
azol
metomil
perm
etrina
profeno
fós
procim
idona
propa
mocarb
e
propa
rgito
tetrac
onaz
ol
triazo
fós
Figura 8. Resultados satisfatórios e insatisfatórios por cultura em Rancho Queimado. Santa Catarina, 2012.
Rancho Queimado
6
1
8
2
0
2
4
6
8
10
Morango Tomate
Satisfatório
Insatisfatórios
Figura 9. Ingredientes ativos detectados nas amostras de Rancho Queimado. Santa Catarina, 2012
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Rancho Queimado
1
5
1
7
1 1 1 12 2
4
21 1 1 1
4
1 1
3
12
1 1 1 1
3 32
1
5
1
012345678
acefa
to
Azoxis
trobin
a
beta-
citrul
ina
carbe
ndazim
carbo
furan
o
capta
na
ciproc
onaz
ol
ciperm
etrina
clorpi
rifós
difen
ocona
zol
Diflube
nzurom
ditioc
arbam
ato (cs
2)
diurom
endo
ssulfa
m
etofen
proxi
fenamido
na
flutria
fol
fosmete
imida
clopri
do
iprodion
a
iprovalica
rbe
linuro
m
metcon
azol
meti
datio
na
piripr
oxifem
profen
ofós
procim
idona
propa
mocarb
e
propa
rgito
tebuco
nazo
l
triazo
fós
triclofor
m
.
Figura 10. Resultados satisfatórios e insatisfatórios por cultura em Angelina. Santa Catarina, 2012.
Angelina
1 1 1 1
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
Maçã Pimentão Tomate
Satisfatório
Insatisfatórios
Figura 11. Ingredientes ativos detectados nas amostras de Angelina. Santa Catarina, 2012.
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Angelina
2 2
1
2
1 1
0
0,5
1
1,5
2
2,5
carbendazim clorpirifós ditiocarbamato(cs2)
diurom fenitrotiona metconazol
Segue abaixo dados por cultura analisada, por município com resultados de ingredientes
ativos não autorizados para a cultura (NA) e/ou por apresentarem quantidades acima do limite
máximo permitido (LMR).
Figura 12. NA, LMR e NA/LMR nas amostras de morango por município. Santa Catarina, 2012.
Morango
0
12
34
56
7
Antônio Carlos Águas Mornas Santo Amaro daImperatriz
Palhoça RanchoQueimado
NALMRNA/LMR
Figura 13. LMR e NA/LMR nas amostras de pepino por município. Santa Catarina, 2012.
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89
Pepino
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
Antônio Carlos Águas Mornas São José Biguaçu
NA
LMR
NA/LMR
Figura 14. LMR e NA/LMR nas amostras de pimentão por município. Santa Catarina, 2012.
Pimentão
0
0,51
1,52
2,53
3,5
Antônio Carlos Águas Mornas Santo Amaro daImperatriz
São Bonifácio
NALMRNA/LMR
Figura 15. LMR e NA/LMR nas amostras de tomate por município. Santa Catarina, 2012.
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90
Tomate
0
0,5
1
1,5
2
2,5
Águas Mornas Santo Amaro daImperatriz
Palhoça RanchoQueimado
Angelina
NA
LMR
NA/LMR
. Resultados da identificação dos ingredientes ativos (NA e LMR) por município.
Figura 16. Ingredientes ativos identificados (NA e LMR) nas amostras analisadas do município de Antônio Carlos. Santa Catarina, 2012.
Antônio Carlos
1
4
6
1 12
12 2
4
1 1 1
32
01234567
Acefat
o
Azoxis
trobin
a
Carbenda
zim
cloran
tranil
iprol
Clorfena
pir
Clorpirifó
s
Deltametr
ina
Diazinon
a
Dimeto
ato
Fluazif
ope-P
Iprod
iona
Linurom
Metamido
fós
Metcon
azol
Ometoato
Pendim
etalin
a
Pirimofó
s Metí
lico
Propam
ocarbe
Tebuco
nazol
NALMR
Figura 17. Ingredientes ativos identificados (NA e LMR) nas amostras analisadas do município de Santo Amaro da Imperatriz. Santa Catarina, 2012.
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Santo Amaro da Imperatriz
1 1 1 1
2
1 1 1 1
00,5
11,5
22,5
Carbenda
zim
Clotinidi
na
Esfenv
alerat
o
Lambda
-Cial
otrina
Metamido
fós
Metcon
azol
Metomil
Permetr
ina
Procim
idona
NALMR
Figura 18. Ingredientes ativos identificados (NA e LMR) nas amostras analisadas do município de águas Mornas. Santa Catarina, 2012.
Águas Mornas
1 1 1
2
1 1 1 1
2 2
00,5
11,5
22,5
Acefat
o
Carbaril
Ciprocon
azol
Ditioca
rbamatos
Espinos
ade
Espiro
diclofeno
l
Etefom
Fluazin
am
Lambda
-Cial
otrina
Linurom
Metcon
azol
Procim
idona
Propam
ocarbe
Proparg
ito
NALMR
Figura 19. Ingredientes ativos identificados (NA e LMR) nas amostras analisadas do município de Rancho Queimado. Santa Catarina, 2012.
Rancho Queimado
1 1 1 1 1 1 1 1 1
3
1 1
3
00,5
11,5
22,5
33,5
Acefat
o
Captana
Carbenda
zim
Cipermetr
ina
Ciprocon
azol
Clorpirifó
s
Esfenv
alerat
o
Etofemprox
i
Fenamidon
a
Fosmete
Imidac
loprid
o
Iprod
iona
Metcon
azol
Profen
ofós
Triazo
fós
NALMR
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ANEXO VI - Dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano
Em Santa Catarina o programa do VIGIÁGUA teve início em 2007 e a Gerência em
Saúde Ambiental/Diretoria de Vigilância Sanitária em parceria com o Laboratório Central de
Saúde Pública (LACEN) e rede descentralizada de laboratórios (regionais, municipais e de
fronteira) e, em conjunto com os municípios de Santa Catarina, exerceram a vigilância da
qualidade da água através da coleta e análise de amostras de água de Sistemas de
Abastecimento de Água (SAAs), Soluções Alternativas Coletivas (SACs) e Soluções
Alternativas Individuais (SAIs). Vale lembrar que a capacidade laboratorial instalada, da rede
de laboratórios LACEN não é suficiente para o atendimento do Plano de Amostragem da
Vigilância da Qualidade da Água, preconizado pelo Ministério da Saúde, tanto em número de
amostras, quanto para os parâmetros previstos na legislação. Na Figura 1, apresentam-se o
número de amostras realizadas para monitoramento de agrotóxicos em água para consumo
humano, no período de 2007 a 2012.
Figura 1. Números de amostras realizadas para o monitoramento de agrotóxicos na água para
consumo humano, coletadas pela Vigilância e pelos órgãos responsáveis pelo Controle da
Qualidade da Água (SAAs e SACs). Santa Catarina, 2007 a 2012.
0 220 9 7
4015
112
154
214 209
272
0
50
100
150
200
250
300
1 2 3 4 5 6
Ano base
Núm
ero
de a
mos
tras
VigilânciaControle
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: Sisagua, 2012.
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No que se refere à contaminação dos recursos hídricos por agrotóxicos, e
consequentemente da potencial presença destas substâncias químicas na água destinada ao
consumo humano, foi estabelecida no Brasil, desde 1990, através da publicação da Portaria
MS/GM nº 36/1990, a obrigatoriedade do monitoramento de agrotóxicos na água destinada ao
consumo humano. Tal diretriz continuou a ser disposta nas Portarias subsequentes: Portaria MS
nº 1469/2000, Portaria MS nº 518/2004 e na atual Portaria MS nº 2.914/2011. De acordo com a
Portaria MS nº 2.914/2011, que dispõe sobre os procedimentos de controle e vigilância da
qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, o plano de amostragem
de agrotóxicos deve considerar o levantamento da produção agrícola do Estado, bem como os
agrotóxicos mais utilizados, a avaliação dos seus usos na bacia hidrográfica, no manancial de
contribuição, bem como a sazonalidade das culturas (período de chuvas ou início da seca), uso
e ocupação do solo e calendário de aplicação desses produtos.
O Plano de Amostragem realizado pela vigilância segue o estabelecido no documento
“Diretriz Nacional do Plano de Amostragem em Saúde Ambiental relacionada à Qualidade da
Água para Consumo Humano” onde a vigilância de cada município deve coletar, no mínimo,
uma amostra de água por semestre para análise dos agrotóxicos prioritários, independente da
população total do município. Entretanto, considerando os aspectos socioambientais e as
especificidades locais, o setor saúde, pode ampliar o número e freqüência de amostras a serem
analisadas.
Em relação aos dados de monitoramento de agrotóxicos inseridos no Sistema de
Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (SISAGUA), as
Figuras 2 e 3 apresentam, respectivamente, a distribuição espacial dos municípios que
realizaram as análises referentes ao monitoramento de agrotóxicos na água para consumo
humano, tanto pela Vigilância (Setor Saúde), como pelo Controle (Responsável pelo sistema
ou por solução alternativa coletiva de abastecimento de água), em 2012.
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Figura 2. Distribuição espacial dos municípios que realizaram a vigilância de agrotóxicos na água para consumo humano. Santa Catarina, 2012. Fonte: Sisagua, 2012. Figura 3. Distribuição espacial dos municípios que realizaram o monitoramento (Controle) de agrotóxicos na água para consumo humano. Santa Catarina, 2012.
Fonte: Sisagua 2012.
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A Figura 2 representa os 40 municípios contemplados com análises de resíduos de
agrotóxicos em água (1 amostra por município) enviadas e analisadas no Instituto Evandro
Chagas (IEC-PA). Salienta-se a necessidade de uma maior atuação da Vigilância em conjunto
com o LACEN, para que se amplie o número e o quantitativo de parâmetros analisados.
Segundo dados do AGROFIT/MAPA (2012) constatou-se que, os agrotóxicos mais
comercializados dentro do estado, na grande maioria não estão contemplados na Portaria MS
2914/11. Assim para se ter um controle mais eficaz no controle desses resíduos em água,
propõe-se monitorar além dos exigidos na legislação vigente, incluir os mais utilizados em
cada bacia hidrográfica considerando a sazonalidade agrícola.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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permanente. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home>. Acesso em 01 de março de
2013.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Orientações Técnicas para o Monitoramento de agrotóxicos
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EPAGRI – Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. Síntese
anual da agricultura de Santa Catarina 2010 – 2011. Florianópolis. 2012.
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Ambiental de Agrotóxicos; Princípios e Recomendações. Jaguariúna: Embrapa Meio
Ambiente, 2004. 29p. (Embrapa Meio Ambiente. Documentos, 42).
MOREAU, RL DE M; SIQUEIRA, MEPB. Toxicologia Analítica. Rio de Janeiro: Guanabara
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