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24-Oct-12
1
Curso de Atualização em Curso de Atualização em Boas Boas Práticas de Práticas de
Farmácia HospitalarFarmácia HospitalarFarmácia HospitalarFarmácia Hospitalar
Modulo IIModulo II
Comissão de Farmácia Hospitalar - 2012
SELEÇÃO DE
FORNECEDORES
E AQUISIÇÃOE AQUISIÇÃOMaria Luiza Drechsel Fávero
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LOGÍSTICA DE MATERIAIS
“É o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo fi i t fi d té ieficiente e eficaz de matérias-
primas, estoques de produtos semi-acabados e acabados, bem como de fluxos de informações a eles relativo, desde a origem até o consumo comdesde a origem até o consumo, com o propósito de atender aos requisitos dos clientes”.
(Council of Logistics Management )
OBJETIVOS DA GESTÃO DE ESTOQUES
= Garantir medicamentos e produtos p/ saúde
= Disponibilizar medicamentos seguros e efetivos
= Garantir a rastreabilidade dos mdctos e produtos ppara a saúde na instituição
= Preservar a qualidade e estabilidade dos medicamentos
= Manter boas relações com fornecedores
= Reduzir custos
= Diminuir custo da disponibilidade
* aumento do capital imobilizado
* perdas por vencimento e deterioração
* procedimentos inadequados de armazenamento
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PARÂMETROS PRÉVIOS
Produtos selecionados pela CFT
Especificação (descrição técnica) dos itens
Classificação e codificação dos itens
Controle eficaz do estoque
Protocolos de uso de medicamentos e MMH
E t b l t l d Estabelecer controles de segurança
Estudo da demanda
Variações sazonais
INTRODUÇÃO
Ferramentas da Qualidade
5 W 2 H
WHO = Quem vai comprar?
WHAT / WHICH = o que e quais itens comprar (CFT)
WHEN = quando comprar?
WHERE = de qual fornecedor? (cadastro)
HOW MANY / HOW MUCH = qto comprar / qto custa?
HOW = como comprar?
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REQUISITOS AO PROCESSO
= Recursos Humanos
= Tecnologia da Informação
= Monitoramento – indicadores
FARMÁCIA ÁREA ADMINISTRATIVAHOSPITALAR SETOR SUPRIMENTOS
SETOR FINANCEIRO
GESTÃO DE MEDICAMENTOS
Gestão de estoques de materiais essenciais que exige por sua especificidade aprofundado
h i tconhecimento:1 - da nomenclatura dos medicamentos2 - dos esquemas terapêuticos3 - da estabilidade e conservação dos fármacos4 - tecnologia farmacêutica e controle de
qualidade5 l j t d t5 - planejamento do estoque
ÁREA DE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO
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GESTÃO DE MEDICAMENTOS
ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO
Estabelecer requisitos técnicos e participar da
elaboração das normas administrativas e deelaboração das normas administrativas e de procedimentos que orientem o processo de compra
Solicitar pedido de compras, definindo as especificações técnicas
Emitir parecer técnico dos processos de compras relacionados a medicamentos e/ou material sob suarelacionados a medicamentos e/ou material sob sua responsabilidade
Acompanhar e avaliar o processo de compra
Acompanhar e avaliar fornecedores
FLUXO DE UM MATERIAL
NecessidadeQualidade
CaracterísticasEssencialidade
PadronizaçãoSim ou Não
Aquisição Armazenamento
Controle Distribuição
GESTÃO
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SISTEMAS DE CONTROLE
DE ESTOQUE
Permite:
histórico da movimentação dos estoques
níveis de estoque
dados de consumo
demanda atendida e não atendida de cada produto.
SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUE
Sistema Empírico
Sistema Manual: fichas de prateleira ou ficha
Kardex.
Dificuldades:
# manipulação dos dados
# erros individuais e globais
# impossibilidade de gerenciar individualmente
# pouca agilidade para pesquisa
# impossibilita cruzamento de dados on-line
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CÓDIGO: _______________________ UNID.:_____________
ARTIGO:_____________________________________________________________________________________________
DATA Nº N.F. OU Req.
ENTRADA SAÍDA SALDO SETOR
FICHA DE PRATELEIRA
SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUE
Sistema eletrônico: Base de dados
Cadastro Produtos Apropriação consumo
- Grupos fármaco - Centro de Custo
- Sub-grupos fármaco - Sub-centro Custo
- Princ. Ativo
- Produtos
- Frações
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CLASSIFICAÇÃOAgrupamento simples e objetivo dos materiais visando facilitar a codificação.
Classificação de materiais em assistência f ê tifarmacêutica:
Medicamentos
Material Médico Hospitalar
Saneantes
Insumos Farmacêuticos
Material de Embalagem
Produtos Químicos
CODIFICAÇÃOSimbolizar todo o conteúdo de informações por meio de nº
ou letras com base na classificação
ESTRUTURA DOS CÓDIGOSESTRUTURA DOS CÓDIGOS
00
Grupo
00 0OO
Subgrupo
0
Item
Dígito Verificador
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Exemplo de Codificação: ABCDEF
AMICACINA 100 MG/ML AMPOLA - 125121
a) Tipo de inventário
• 1 = medicamento, 4 = M.M.H., 7 = M.P. ...
b) Forma Farmacêuticab) Forma Farmacêutica
• 1 = frasco ampola, 2 = ampola, 3 = comprimido ...
c) Aparelho ou Sistema
• 1 = cardiovascular, 5 = antimicrobiano, 7 = SNC ...
d) Grupo Farmacológico
• 1 = aminoglicosídeo 2 = cefalosporinas• 1 = aminoglicosídeo, 2 = cefalosporinas ...
e) Princípio ativo
• 1= Tobramicina, 2= Amicacina, 3= Gentamicina, ...
f) Diferenciador
• 1 = 100 mg/ml, 2 = 250 mg/ml, ...
Benefícios do Sistema Eletrônico
= maior facilidade agilidade e confiabilidade= maior facilidade, agilidade e confiabilidade
= possível interpolar dados
= melhor aproveitamento de tempo
= possibilidade de monitoramento de uso
= farmacovigilância farmacovigilância
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SISTEMA INFORMATIZADO INTEGRADO
CADASTRO DEPRODUTOS
CUSTOSFATURAMENTO
SISTEMA
CADASTRO DEPACIENTES
CADASTRO DEFORNECEDORES
HOSPITALAR
CONTROLEDE ESTOQUE
RECEITA /
CADASTRO DESETORES MOVIMENTAÇÃO
Input(Nota Fiscal, Nota Devolução)
Output(Requisição, Prescrição,Perdas)
RESULTADO
CONSULTAS
Código de Barras
• Vantagens:
- elimina codificação e digitaçãoç g ç
- controle de lote e validade
- exatidão no processo
- processo em tempo real (saldos, contas)
• Desvantagens:
- necessidade de etiquetação
- custo de implantação: impressora, leitora
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LEGISLAÇÃO SANITÁRIA E AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS E OUTROS PRODUTOS PARA
SAÚDE Lei 5991 de 17/12/73 (controle sanitário de mdctos)
Lei 8666 de 06/06/93 (normas para licitação)
Portaria 801 de 7/10/98 (registro de mdctos)
RDC 185 de 22/10/01 (Produtos para Saúde)
Lei 10.520 de 17/07/02 (institui modalidade Pregão)
RDC 45 de 12/03/03 (B.P. uso de SPGV)
RDC 134 de 29/05/03 (similares)
RDC 135 d 29/05/03 ( é i )RDC 135 de 29/05/03 (genéricos)
RDC 333 de 19/11/03 (rotulagem)
RDC 210 de 02/09/04 (similares)
RDC 297 de 30/11/04 ( rotulagem)
Portaria 12 de 05/01/05 (transporte)
AQUISIÇÕES EM ÓRGÃOS PRIVADOS
EstratégiasPesquisa de preços no Mercado
Cadastro prévio de FornecedoresCadastro prévio de Fornecedores
Normas Particulares da instituição
Cooperativas
Aspectos a serem observados
Número mínimo de cotações
Preço objetivo
Aprovação de compra
Definição prazos de entrega e pgmento
Registro de compra
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AQUISIÇÃO EM ÓRGÃOS PÚBLICOS“ A licitação destina-se a garantir a observância do
princípio constitucional da isonomia, a seleção da
proposta mais vantajosa para a administração e aproposta mais vantajosa para a administração e a
promoção do desenvolvimento nacional sustentável e
será processada e julgada em estrita conformidade
com os princípios básicos da legalidade, da
impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da pessoa dade, da o a dade, da gua dade, da
publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do
julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. “
(Lei nº 12.349, de 2.010)
LICITAÇÃOCONCEITO
É É o procedimento administrativo pelo
qual um órgão público seleciona a
proposta mais vantajosa aos seus
interesses mediante condiçõesinteresses, mediante condições
estabelecidas no instrumento
convocatório, denominado “Edital”.
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EDITAL DE LICITAÇÃO
Objeto da licitação (compra de mdctos);
especificação detalhada do item;
documentos necessários;
solicitação de amostras;
vigência do contrato;
sanções para casos descumprimento;
condições gerais de fornecimento; condições gerais de fornecimento;
critérios para julgamento;
critérios de reajuste de preços;
prazos de pagamento.
FLUXOGRAMA DE LICITAÇÃOFLUXOGRAMA DE LICITAÇÃO
REQUISITANTE ORDENADORDE DESPESA CPL LICITANTE
prepara requisiçãode comprascontendo:
• justificativa• especificação• quantidade
• preço estimado• exigências técnicas
autoriza aaquisição
Verifica aModalidade
procede a dispensaou inexigibilidade
Valor e situação
ou inexigibilidade
Convite ,TP e Concorrência procede abertura
do processolicitatório:
• prepara edital• solicita parecer jurídico
• publica edital
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REQUISITANTE ORDENADORDE DESPESA CPL LICITANTE
recebe propostasdos proponentes
habilitado?
abertura
S
efetua abertura daspropostas de preços
julgamento daspropostas
análise e emissãode parecer técnico
REQUISITANTE ORDENADORDE DESPESA CPL LICITANTE
recurso?N
adjudicação
S
homologação
abertura de prazoe julgamentodo recurso
recebimento deempenho
assinatura da ata ou contrato
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MODALIDADES DE LICITAÇÃO
Modalidade Valor RP Edital Tempo
ConcorrênciaSem limite
Sim Sim30 a 45 dias para recebimento das
propostas
SemMínimo 8 dias úteis de exposição do edital 3 dias corridos após realização
PregãoSem limite
Sim Simedital, 3 dias corridos após realização
do pregão para apresentação de recurso
ConviteAté R$
80.000,00Não Sim
7 dias corridos de exposição do edital e lançamento de proposta; 2 dias para
emissão de parecer técnico; 2 dias para apresentação de recurso; 7 dias corridos para emissão de nota de
empenho; até 15 dias para entrega
Fonte: MARIN, N. et al 2.003
empenho; até 15 dias para entrega
Dispensa de Licitação
Até R$ 8.000,00
Não NãoTempo necessário para receber a resposta de no mínimo 3 cotações
Inexigibilidade de Licitação
Sem limite
Não Não Sem prazos legais
REGISTRO DE PREÇOS DEFINIÇÃO:
SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS É UM PROCEDIMENTO DE COMPRAS, PREVISTO NO ART. 15, DA LEI 8666/93, NO ARTIGO 12 , DA LEI 10.520, DE 17/07/02 E REGULAMENTADO PELO DECRETO
Nº 3.931 DE 19/09/2001, MEDIANTE CONCORRÊNCIA PÚBLICA E PREGÃO, TIPO MENOR PREÇO, EM QUE
OS INTERESSADOS EM FORNECER MATERIAIS, EQUIPAMENTOS OU GÊNEROS À ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA CONCORDAM EM MANTERPÚBLICA, CONCORDAM EM MANTER REGISTRADOS OS SEUS PREÇOS PARA ESTES
PRODUTOS E A FORNECÊ-LOS, QUANDO SOLICITADO, CONFORME CONVENIÊNCIA DA
ADMINISTRAÇÃO, DURANTE O PRAZO DE VALIDADE DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS.
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REGISTRO DE PREÇOSVANTAGENS
1 Não exige número mínimo de1- Não exige número mínimo de participantes.
2- Tem vigência de 12 meses e pode ultrapassar o ano fiscal.
3 Não há valor estimado3- Não há valor estimado.
4- Os preços não podem ser reajustados.
5- Não há obrigatoriedade de compra.
DISPENSÁVEL DE LICITAÇÃO
Emergência (demanda momentânea) Emergência (demanda momentânea)
Licitação deserta
LICITAÇÃO INEXIGÍVEL
Fornecedor exclusivo, comprovado com carta emitida por órgão de registro comercial
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PROGRAMAÇÃOTem o objetivo de garantir mdctos previamente selecionados,
nas quantidades adequadas e no tempo oportuno para
atender às necessidades de uma população – alvo, em um
d t i d í d d tdeterminado período de tempo.
FATORES QUE INFLUENCIAM= área física da FH
= demanda
= recursos financeiros recursos financeiros
= variações sazonais
= padronização de medicamentos
= itens de aquisição crítica
= ponto de ressuprimento
ETAPAS DA PROGRAMAÇÃO
definir equipe de trabalho;
normas e procedimentos: metodologia, atribuições, p g , ç ,
prazos, instrumentos, periodicidade
levantar dados e informações: consumo, demanda
real, estoque, protocolos, custo, orçamento;
elaborar a programação: listar e quantificar mdctos,
especificações técnicas, custos, cronogramas,
modalidades de aquisição;
acompanhar e avaliar.
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PLANILHA DE PROGRAMAÇÃO
Item Descri-ção
Preço Unitá-
rio
CMM Con-sumoreal
Neces-sidade
real
Esto-que
existen-te
Quanti-dade
em com-pras
Valor ($)
(a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) (i)
1117137/6
Dipirona1g/2 mlAmp2ml
0,19 34496 38000 90758 63242 36000 17244,02
1111140/9
Dimeticona
75 / l
0,41 8025 10000 23383 26617 0 9587,03
(f) = [(e*5)-(g+h)] demanda não = nºdias faltou mdcto x CMM(i) = (h*c) atingida nºdias funcionamento
75mg/ml
1127445/3
Merope-nem 1 gFrs-amp
28,9 3190 2600 10888 1687 425 314663,20
SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA AQUISICÃO
correta especificação do material a seradquirido;adquirido;
quantidade necessária para suprir a
demanda num período determinado;
cadastro de fornecedores;
capacidade de armazenagem;capacidade de armazenagem;
provável custo da aquisição;
cadastro dos usuários dos produtos;
disponibilidade comercial.
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Descrição técnica Sol. Fisiológica em Sistema Fechado
Solução fisiológica a 0,9%, 500 ml, estéril, atóxica e apirogênica,acondicionada em recipiente de material maleável (bolsa ou frascoplástico), transparente e atóxico. O volume total da solução deve escoarp ), p çsem necessidade de entrada de ar, sem utilização de respiro e comgotejamento constante para garantir o sistema fechado em qualquercondição. A escala de graduação deve ser no recipiente, por processo demoldagem ou impressão. O recipiente deve possuir sítio de adição demedicamentos, com elastômero que garanta a estanqueidade(autovedável), e via para conexão de equipo dotada de diafragma oumecanismo similar. O produto deve ser identificado adequadamente,ostentando em seu rótulo a seguinte frase: “sistema fechado”. O recipientelá ti h i l ã t l d á iplástico cheio com solução parenteral pode ser necessário conservar-se
também dentro de uma embalagem protetora externa, hermeticamentefechada, e não deve perder mais de 2,5% da massa ao ano a 28º C e a65% de umidade relativa”.
Fonte: Adaptado do descritivo técnico do Sistema de Administração deMateriais do HC da Faculdade de Medicina da USP
SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA AQUISICÃO
correta especificação do material a seradquirido;
quantidade necessária para suprir a
demanda num período determinado;
cadastro de fornecedores;
capacidade de armazenagem;
provável custo da aquisição;provável custo da aquisição;
cadastro dos usuários dos produtos;
disponibilidade comercial.
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PERIODICIDADE DE COMPRAS
Aspectos a considerar
modalidade de compra adotada
disponibilidade e capacidade do fornecedor
definição dos níveis de estoque
capacidade de armazenamento do serviço
recursos orçamentários e financeirosrecursos orçamentários e financeiros
disponíveis
Programação: mensal, bimensal, trimestral,
semestral ou anual
FONTES DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS
1) Produtos da Indústria Farmacêutica
a) Aquisição Direta (licitação):
- relação de itens farmacêutico
- responsabilidade técnica chefe do SFH
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QUADRO COMPARATIVO
FATORES INDÚSTRIA DISTRIBUIDORA
Preço
Qualidade Assegurada Questionável
Quantidade
Prazo entrega
Diversidade Reduzida Ampla
FONTES DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS
1) Produtos da Indústria Farmacêutica:
b) Farmácia Comerciais:
ruptura de estoque
medicamento para o paciente
c) Medicamentos estrangeiros:
empresas importadoras de medicamentos devem
seguir as determinações das Portarias do M.S.
nº.14 de 08/02/96 e n. 19 de 16/02/96 e apresentar o
certificado de boas práticas de fabricação e
controle do país de origem.
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FONTES DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS
2) Medicamentos preparados no SFH
Atender prescrições da terapêutica personalizada.
A) Preparados a partir da Matéria Prima
• farmacotécnica é um laboratório farmacêutico
B) Preparados a partir de Especialidade Farmacêutica
Necessidade: documentar movimentos
PRÉ-QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES – CRITÉRIOS
qualidade prazo de entrega prazo de entrega preços acessíveis estrutura para atender a solicitação habilidade técnica para produzir/fornecer serviços pós-venda (sistema de suporte) localização reputação e solidez no mercado farmacêut.
Parceria
Farmácia FornecedorHospitalar
Confiabilidade
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CADASTRO DE FORNECEDORES
# Nome jurídico e fantasia do fornecedor
# Endereço completo; CNPJ; nacionalidade
# Licença Sanitária e Alvará de Funcionamento
# Registro Empresa e Produto no MS
# Certificado Regularidade – resp. técnica
# Autorização especial – Portaria 344
# Credenciamento para comercialização (Distribuidora)# Credenciamento para comercialização (Distribuidora)
# Certificado Boas Práticas de Fabricação na linha de produção
# Laudo analítico de Controle de Qualidade
# Visita Técnica
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AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES CRITÉRIOS
Verificar a capacidade do fornecedor de proverinsumos e serviços, dentro dos requisitosç , qexigidos de qualidade
Desempenho do fornecedor: durante a realizaçãoda compra, do recebimento e da utilização,mesmo no pós-venda.
INDICADORESTaxa de produtos nº produtos entregueentregues fora do = fora do prazo x 100prazo nº total de produtos comprados
Taxa de ocorrências nº de não conformidadesno recebimento = no recebimento x 100
nº de produtos comprados
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AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES
Ítens de Verificação
Nota Fiscal Destinatário e valores corretos
Quantidade De acordo com o solicitado
Marca / fabricante De acordo com o comprado
Especificação do produto De acordo com a padronização
Embalagem Íntegra e identificados
Rotulagem Íntegra e legíveis
Prazo de entrega De acordo com o edital
Validade do produto De acordo com o edital, mínimo de 12 meses
Laudo técnico Atestando a qualidade do produto
Horário de entrega Estabelecido pela instituição
INSTRUMENTOS DE CONTROLE DE ESTOQUE
1) Consumo médio Mensal (CMM):
É a média dos consumos mensais de cadaÉ a média dos consumos mensais de cada produto, em um certo período.
CMM = Σ CM
NM
CMM fiel = registro diário de entrada e saídasCMM fiel = registro diário de entrada e saídas de produtos, correto.
tempo = segurança
= se faltar o medicamento, não computar mês
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INSTRUMENTOS DE CONTROLE DE ESTOQUE
2) Estoque de Segurança (ES):
Estoque de cada item que deve ser mantido como reserva para assegurar a continuidade do tratamento em caso de atraso de entrega do fornecedor ou aumento de consumo.
Depende da classe ABC, consumo e tempo deabastecimento.
ES item A = CMM.1/3TA
ES item B = CMM.1/2TA
ES item C = CMM.TA
3) Ponto de Reposição (PR)
Indica quando se deve iniciar um novo processo de compra.
PR CMM TE + ESPR = CMM x TE + ES
Tempo de Espera (TE) ou Tempo de abastecimento (TA):
Tempo de gestão administrativa para selecionar o fornecedor (cotação) e enviar o pedido, somado ao prazo de entrega da firma fornecedoraprazo de entrega da firma fornecedora.
TE = TPI + PE
Obs.: tempo de espera, prazo de entrega, CMM e Estoque de Segurança = variáveis, revisão periódica
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4) Estoque Mínimo (EMI)
É a quantidade mínima que se deve manter de cada item
EMI CMM ESEMI = CMM + ES
5) Estoque Máximo (EMX)
É a quantidade máxima que se deve atingir
t E tá d dê i dno estoque. Está na dependência do
número de compras anuais.
EMX = CMM x TC (ou NM)
6) Quantidade econômica de pedido
Analisar custos variáveis ou indiretos
A) Custo de Manutenção dos Estoques:
• 20 a 45 % do valor das compras efetuadas, % p ,sobem e baixam com o volume de estoque.
B) Custo de Aquisição:
• Custos indiretos de produzir uma ordem de compra.
Custo Aquisição = Custo ManutençãoCusto Aquisição = Custo ManutençãoFunção do nº. Função do estoquede ordensexpedidas em um tempo
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7) CLASSIFICAÇÃO ABCImportante instrumento de controle e
gerenciamento.
Classifica o item em função da representatividade de cada um em relação aos investimentos feitos em estoque, baseada nas quantidades utilizadas e no seu valor.
Categoria % artigos % custo
A 10 – 15 70 – 80
B 20 40 10 30B 20 – 40 10 – 30
C 50 – 70 3 – 10
Para cada instituição varia de acordo com a natureza dos itens e política de estoques
Classificação ABC dos estoques por categorias
MÉTODOS DE CLASSIFICAÇÃO
Curva ABC
% VALOR
5520
75
AA BB CC% ITENS
15 35 50
GRUPO A: poucos itens – maiores valores,.GRUPO B: itens em situação intermediária.GRUPO C: muitos itens – menores valores.
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PASSOS P/ REALIZAÇÃO DA ANÁLISE ABC
I-Levantar o valor global de consumo para cadaitem no período em análise (resultado damultiplicação do valor unitário pelo total de unidadesconsumidas no período).
II Ordenar o valor global de consumo para cadaII-Ordenar o valor global de consumo para cadaitem de forma decrescente.
III- Realizar a somatória dos valores globais deconsumo para cada item cumulativamente atéchegar ao valor total consumido
(1+2, 1+2+3,....1+2+3+....+n).
IV- Levantar o valor percentual do valor deconsumo para cada item em relação ao totalconsumido.
V- Acumular os valores percentuais de cada item.
VI-Definir as classes
MEDICA-MENTO
1
2
3
4
CONSUMO
1.200
60
2.750
840
VALORUNITÁRIO
1,24
9,4513,11
3,91
CUSTOTOTAL
1.488,00
567,00
36.052,50
3.284,40
COLOCAEM ORDEM
14º
17º
3º11º
ORDENAPOR CUSTO
182.448,00
140.856,60
36.052,50
29 016 00
ACUMULAVALOR
182.448,00
323.304,60
359.357,10
388 373 10
A
%GASTO
41,97
32,40
8,29
6 67
Curva A B C%
ACUM
41,97
74,37
82,66
89 33
CATE-GORIA
5
6
7
8
9
10
11
6.000
360
1.380
7.200
2.400
4.800
13.200
600
0,35
4,90
102,07
4,03
0,52
38,01
1,05
0 16
2.100,00
1.764,00
140.856,60
29.016,00
1.248,00
182.448,00
13.860,00
96 00
12º
13º
2º
4º
15º
1º
5º
18º
29.016,00
13.860,00
5.964,00
4.026,00
3.864,00
3.769,20
3.480,00
3.284,40
388.373,10
402.233,10
408.197,10
412.223,10
416.087,10
419.856,30
423.336,30
426.620,70
B
C
6,67
3,18
1,37
0,92
0,88
0,86
0,80
0,75
89,33
92,51
93,88
94,80
95,68
96,54
97,34
98,09
12
13
14
15
16
17
18
600
600
8.400
1.800
6.000
360
1.200
0,16
6,71
0,46
0,44
0,58
10,47
4,97
96,00
4.026,00
3.864,00
792,00
3.480,00
3.769,20
5.964,00
18º
7º
8º
16º
10º
9º
6º
2.100,00
1.764,00
1.488,00
1.248,00
792,00
567,00
96,00
428.720,70
430.484,70
431.972,70
433.220,70
434.012,70
434.579,70
434.675,70
C0,48
0,40
0,34
0,28
0,18
0,13
0,02
98,57
98,97
99,31
99,59
99,77
99,90
99,92
24-Oct-12
31
GERENCIAMENTO DE ITEM A
reduzir prazo abastecimento(estoques menores);
reduzir o estoques, estoque de segurança;
utilizar a revisão contínua p/ repor estoques;
controlar rigorosamente o uso;
estabelecer protocolos de uso; estabelecer protocolos de uso;
selecionar os melhores fornecedores;
negociar preços de maneira mais agressiva.
GERENCIAMENTO DE ITEM B= menor frequência de compras
= controle diferenciado mas não extremamente rigorosoextremamente rigoroso
= aquisição em quantidades pouco maiores
GERENCIAMENTO DE ITEM C
= deixar prazos de abastecimento maiores
= aumentar o estoque de segurança
= controle menos rigoroso
= estoque médio maior
24-Oct-12
32
8) CLASSIFICAÇÃO XYZPRIORIDADE TÉCNICA
CRITICIDADE X SUBSTITUIÇÃO
X = máxima criticidade, imprescindíveis; sua falta ppõe em risco a assistência e a segurança do paciente; não podem ser substituídos.
Y = criticidade média; faltas podem provocar paradas e colocar em risco as pessoas; podem ser substituídos por outros com relativa facilidade.
Z = baixa criticidade; faltas não acarretam paralisações, nem riscos; grande possibilidade de substituições; grande facilidade de obtenção.
9) Inventário
Tem como finalidade conciliar as posiçõesindicadas nos registros contábeis e dos setorde controle de estoque do SFH com os saldosfísicos do estoquefísicos do estoque.
Classificação: de acordo com a frequência derealização.
A) Permanente: durante todo o exercício financeiro
B) Periódico: feito de forma rotativaB) Periódico: feito de forma rotativa
Itens A e X = inventariados mais vezes
Itens B e Y = rotatividade menor
Itens C e Z = uma vez ao ano
24-Oct-12
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9) Inventário
Tipos: - portas abertas
- portas fechadas
INDICADOR: Acurácia de inventário
CLASSIFICAÇÃO: processo
SETOR RESPONSÁVEL F á i H i l
| Departamento de Suporte Técnico - Farmácia |
SETOR RESPONSÁVEL: Farmácia Hospitalar
MÉTODO - FORMULA DE MEDIÇÃO: (Valor total de estoque / Valor de ajuste de estoque) x 100
FREQÜÊNCIA DE MEDIÇÃO: Mensal
P/R JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO MÉDIA
META ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98% ≥ 98%
REALIZADO 2009 99,99% 99,72% 99,64% 99,43% 99,58% 98,62% 97,34% 98,27% 99,1%REALIZADO 2009 99,99% 99,72% 99,64% 99,43% 99,58% 98,62% 97,34% 98,27% 99,1%
Análise Crítica:
Mês de julho: as materiais primas utilizadas para produção da Farmacotécnica, com uma alteração de parametrização do Tasy, foi considerada como consumo do Setor. Para sua correção o setor de custos lançou o material no estoque com ajuste de valores que foram acertados como ajuste de estoque interferindo na acurácia de estoque desse mês.
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