`seminário Maconha okkkk

Universidade Federal do Vale do São FranciscoGraduação em Ciências Farmacêuticas

MACONHA (Cannabis sativa)

Érica Lavor

Janna MirandaClara Rafaela

Clara Rafaela, Érica Lavor, Janna Miranda

Maconha (Cannabis sativa L.)

Nome: Maconha;

Nomes mais conhecidos: maconha, haxixe, cânhamo, bangh, ganja, diamba, marijuana, marihuana;

Nomes populares: baseado, erva, tora, beise, fumo, bagulho, fininho;

Origem do Nome: do Quimbundo* MA’KAÑA - significa erva santa – origem angolana Fumo de angola.

Origem: Ásia Central ou Oriente Próximo;

Nome Cientifico: Cannabis sativa L.;

Família: Canabáceas

Formas de Uso: Consumidos por via pulmonar (fumada, mais comum) ou via oral (mastigadas);

Partes Utilizadas: Folha e flores secas;

Principio ativo: THC (Tetrahidrocanabiol);

Descrição: Planta arbustiva, possui folhas em forma serrilhada e verdes;

DESCRIÇÃO

Cannabis salita L.

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Maconha (Cannabis sativa L.)

DESCRIÇÃO

Cannabis sativa

Cânhamo

Gênero da Família

Cultura

Espécie e a natureza

3 espéciesCannabis sativaCannabis índicaCannabis ruderalis

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HISTÓRICO

Maconha (Cannabis sativa L.)

ChinaGréci

aÍndia

•Fins terapêuticos

•Shen Nung - analgésico

•Gases Intestinais

•Dor de ouvido

•“Libertar a mente de coisas mundanas”

Propriedades têxteis (fibras) e medicinais;

ROMANOS

Cordas e velas Páginas dos 1ºs livros e telas;

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Maconha (Cannabis sativa L.)

HISTÓRICO

BRASIL

• Não é nativa do Brasil!

• 1549 – Escravos;

• Descrito primeiros efeitos – EUFORIA;

• Coroa Portuguesa incentivou o cultivo;

• Rainha Carlota Joaquina – chá de maconha;

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Maconha (Cannabis sativa L.)

HISTÓRICO

BRASIL• Modificação neste quadro – Efeitos hedonísticos da

maconha

Prof. Jean Jacques Moreau – Faculdade de Medicina da Tour

• Uso medicinal foi aceito pela classe médica

Pro

pag

an

da d

e c

igarr

os

Gri

mau

lt

• Formulário médico em 1888

• Em 1930 citada compêndios

médicos e catálogos de

produtos farmacêuticos

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Maconha (Cannabis sativa L.)

HISTÓRICO

BRASIL• Araújo e Lucas em 1930 enumeraram propriedades

terapêuticas do extrato fluido de Cannabis sativa.

• Em 1930: Repressão

Conferência Internacional de Ópio em Genebra

• Lei nº 4296 de 06 de Julho de 1921

• 1933 atingiu todo Brasil – Rio de Janeiro as primeiras prisões

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Maconha (Cannabis sativa L.)

FORMA DE USO• Fumo Folhas e

flores

NARCÓTICOS DERIVADOS DA MACONHA

Haxixe (hashishe)

Skunk

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Maconha (Cannabis sativa L.)

USO MEDICINAL• Iversen (Farmacologista Inglês) remédio

útil• Desafio: separar o efeito medicinal do

psicoativo.

Propriedades químicas

Percepção do cérebro

Caráter Curativo CÂNCER

AIDS

DOR

ESCLEROSE MÚLTIPLA

GLAUCOMA

ANSIEDADE

OUTROS:

- Eplepsias

- Insônia

- Enxaqueca

- Artrite

- Pacientes terminais: aliviar

dor

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Maconha (Cannabis sativa L.)

USO

• Duas percepções:

1. Percepção dos usuários

2. Percepção dos não

usuários

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Maconha (Cannabis sativa L.)

ANÁLISES TOXICOLÓGICAS

• Testes laboratoriais

1. Baseados em fluídos corporais (Urina, suor, saliva, sangue)

2. Baseados em amostras de queratina (Cabelos e

pêlos)

• Testes instantâneos (Urina, suor)

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ANÁLISES TOXICOLÓGICAS

• Testes laboratoriais

1. Baseados em fluídos corporais (Urina, suor, saliva, sangue)

2. Baseados em amostras de queratina (Cabelos e

pêlos)

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Maconha (Cannabis sativa L.)

ANÁLISES TOXICOLÓGICAS

• Amostra Biológica: URINA

• Testes laboratoriais

1. Baseados em fluídos corporais (Urina, suor, saliva, sangue)

2. Baseados em amostras de queratina (Cabelos e

pêlos)

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Maconha (Cannabis sativa L.)

DADOS

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Maconha (Cannabis sativa L.)

DADOS

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Maconha (Cannabis sativa L.)

DADOS

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Maconha (Cannabis sativa L.)

CURIOSIDADES

“Adultos têm um direito inalienável de pensar, comer, fumar, beber, ingerir e usar o quer quiserem".

Clay Butler

THC:35 a 65 mg

R$ 17 e 24

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Maconha (Cannabis sativa)

CARCTERÍSTICAS QUÍMICAS

480 sustâncias

TerpenofenóisÁcidos Graxos

Nitrogenados

18 Classes

ÓleosEssenciais

Flavonóides

Mais de 60 subtâncias

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Efeitos Psicoativos Pressão Intraocular

Antiinflamatório Adm. Intravenosa

Após queimado

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POTENCIAIS TERAPÊUTICOS

(Dronabinol, (-)-Δ9-THC)

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TOXICOCINÉTICA

Vias de Adm. e

Absorção

Oral

Pulmonar

Demora dos Efeitos

Efeitos Prolongados

Ácido Δ9 THC Δ9 THC

Antieméticos e Oréxigenos

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Maconha (Cannabis sativa)

Via Pulmonar

Efeitos Psicoativos em alguns minutos;

Pico plasmático 8 minutos;

Dose dependente

Velocidade de Absorção;

Rápido declínio

Imprevisivel inicio de efeitos ( 30-90 min);

Baixa Biodisponibilidade Oral ;

Instabilidade no estomago;

Metabolismo de primeira passagem;

Pico Plasmatico ( 2-4 h);

Dose 3x maior.

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Via Oral

Alta Solubilidade;

98% Proteínas Plasmáticas;

Lipoproteinas

Albumina

SNC

Tálamo

Hipocampo

Córtex

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DISTRIBUIÇÃO

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DISTRIBUIÇÃO

Rapidamente: Rins, Fígado, Coração e Músculos

Tecidos menor vascularizacao

Tecido Adiposo

½ Vida 20 h

Cyp P450;

Pulmões e cérebro;

Via Biliar

Via Fecal

Via Urinária

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BIOTRANSFORMACAO E EXCRECAO

Reabsorcao

Ate 7 dias

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TOXICODINAMICA

CB1 (SNC)

CB2(SNP)

Receptores canabinoides

TOXICODINAMICA

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Maconha (Cannabis sativa)

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Maconha (Cannabis sativa)

TOXICODINAMICA

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Maconha (Cannabis sativa)

TOXICODINAMICA

Receptor Dopaminérgi

co

Receptor Canabinóide

Neurotransmissor Inibitório

Dopamina

Anadamida

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Maconha (Cannabis sativa)

Efeitos a curto prazo: Considerando um cigarro usual de maconha com 500 mg de erva,

contendo 1 a 2% de THC:

Sensação de bem estar e felicidade,

seguido de relaxamento e

sonolência;

Perda da discriminação de

tempo e de espaço;

Falha nas funções intelectuais e cognitivas;

Hiperemia das conjuntivas.

FASE DA INTOXICACAO

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Maconha (Cannabis sativa)

Efeitos a longo prazo:

Disfunção dos hormônios sexuais;

Anormalidades comportamentais nos

recém-nascidos e malformação

congênita;

Danos epiteliais das vias aéreas;

Risco carcinogênico (Benzopireno e hidrocarbonetos

aromáticos)

FASE DA INTOXICACAO

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Maconha (Cannabis sativa)

TRATAMENTO DO USUARIO

Antidepressivos e ansiolíticos

Clínicas de Reabilitação

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Maconha (Cannabis sativa)

TRATAMENTO DO USUARIO

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Maconha (Cannabis sativa)

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REFERÊNCIASCoutinho, M. P. L; Araújo, L. F; Gontiés, B. Uso da maconha e suas representações sociais: estudo comparativo entre universitários. Psicologia em Estudo, v.9, n.3, set/dez 2004.

Carlini, E. A. A história da maconha no Brasil. Revisão de literatura. Recebido em 23/11/06; aprovado 23/12/06.

Barros, A; Peres, M. Proibição da maconha no brasil e suas raízes históricas escravocratas. Revista Periferia, v.3, n.2, 2012.

Drogas: Cartilha sobre maconha, cocaína e inalantes. 2ª edição. Brasília-DF, 2010.

Pereira, L. A, et all. Emprego de análises toxicológicas para avaliar uso de drogas por adolescentes infratores. X Salão de Iniciação Científica. Rio Grande do Sul, 2009.

Pereira, A. S; Ferrari, R. W. O uso da maconha como estratégia de redução de danos em depentendes de crack. Aletheia, n.34, enero-abril, pp 163-174. Universidade Luterana do Brasil. Canoas, 2011.

"Qualquer droga faz mal. Eu acho que a maconha faz mal, a cocaína faz mal, álcool faz mal, mas eu...não posso

causar mal nenhum a não ser a mim mesmo.“Cazuza

OBRIGADA!!