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slides caso clinico
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Paciente D.C.R., sexo masculino, 60 anos, branco, casado, chaveiro, testemunha de Jeová, nascido e residente em Belford Roxo.
Recebeu diagnóstico de asma há 3 anos; Faz acompanhamento com a Pneumologia
do HSE desde então.Faz uso contínuo de Costicóide inalatório:
Alenia (fumarato de formoterol di-hidratado + budesonida)
Internação prévia por exacerbação de asma com alta dia 05/06 onde foi diagnosticada a Síndrome de Churg Strauss.
Reinterna 26/06 por nova exacerbação da asma.
Síndrome de Churg Strauss (Poliangeite granulomatosa eosinofilica)
Vasculite sistêmicaA síndrome de Churg Strauss é uma doença
auto-imune e de etiologia indeterminada.
Barros, Antunes e Barbas (2005)
Critérios para Diagnóstico
O diagnóstico diferencial deve ser feito com asma de difícil controle, pneumonia eosinofílica e outras vasculites
Noth, Strek,Leff (2003)
Dia 30/06 é encaminhado para o CTI para Pulsoterapia com metilpredinisolona.
Dia 03/07 interna na enfermaria 451.
Ao exame:Lúcido, orientado no tempo e
espaço.Dispneia aos esforçosRelata perda de força em dimidio
D e “cansaço nas pernas”. Quando avaliado, apresenta grau 4 de força em dimidio D e 5 a esquerda. MRC 54/60
Não apresenta alterações de sensibilidade bilateralmente
Apresenta déficit funcional nas atividades de auto cuidado; locomoção e transferências. MIF 112/126
Ausculta pulmonar audível, sem ruídos adventícios.
Exames complementaresBiópsia de pele, colhida no dia
30/06 em lesão eritematosa no dorso do pé direito.
Resultado: Infiltrado inflamatório perivascular acentuado, misto, com participação de eosinófilos frequente, além de extravasamento de hemácias e alteração de parede vascular tipo fibrinóide;
Tratamento fisioterapêutico
Foram realizadas atividades a beira do leito inicialmente, pois o paciente relatava dor intensa em panturrilha direita e fraqueza em membro superior direito.
AlongamentosSustentação máxima da
inspiração e expiração associadas a movimentos de membros superiores.
Tratamento fisioterapêutico
Paciente relatou melhora da dor na panturrilha e então começou a deambular. Durante caminhada de aprox. 20 m relatava cansaço, sem dispinéia e sem dessaturar.
Ao exame pré alta
Força muscular grau 5 globalmente.Melhora da funcionalidade, porem
ainda necessita de supervisão para deambular distancias médias pois ainda sente fraqueza em membro inferior direito. MIF 122/126
Ao deambular aprox 20m, manteve spo2 98% e FC max 105bpm. Relatou cansaço muscular grau 6 e respiratório 0.
Paciente recebeu alta dia 15/07 e continuará com acompanhamento mensal nas clínicas de reumatologia e pneumologia.
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