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Caso Clínico Síndrome de Churg Strauss Acadêmica de Fisioterapia : Ana Carolina Magalhães

Sessão Clinica Churg Strauss

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Caso Clínico

Síndrome de Churg Strauss

Acadêmica de Fisioterapia : Ana Carolina Magalhães

Paciente D.C.R., sexo masculino, 60 anos, branco, casado, chaveiro, testemunha de Jeová, nascido e residente em Belford Roxo.

Recebeu diagnóstico de asma há 3 anos; Faz acompanhamento com a Pneumologia

do HSE desde então.Faz uso contínuo de Costicóide inalatório:

Alenia (fumarato de formoterol di-hidratado + budesonida)

Internação prévia por exacerbação de asma com alta dia 05/06 onde foi diagnosticada a Síndrome de Churg Strauss.

Reinterna 26/06 por nova exacerbação da asma.

Síndrome de Churg Strauss (Poliangeite granulomatosa eosinofilica)

Vasculite sistêmicaA síndrome de Churg Strauss é uma doença

auto-imune e de etiologia indeterminada.

Barros, Antunes e Barbas (2005)

Critérios para Diagnóstico

O diagnóstico diferencial deve ser feito com asma de difícil controle, pneumonia eosinofílica e outras vasculites

Noth, Strek,Leff (2003)

Critérios para Diagnóstico

Noth, Strek,Leff (2003)

Fases da evolução da doença

Noth, Strek,Leff (2003)

Dia 30/06 é encaminhado para o CTI para Pulsoterapia com metilpredinisolona.

Dia 03/07 interna na enfermaria 451.

Ao exame:Lúcido, orientado no tempo e

espaço.Dispneia aos esforçosRelata perda de força em dimidio

D e “cansaço nas pernas”. Quando avaliado, apresenta grau 4 de força em dimidio D e 5 a esquerda. MRC 54/60

Não apresenta alterações de sensibilidade bilateralmente

Apresenta déficit funcional nas atividades de auto cuidado; locomoção e transferências. MIF 112/126

Ausculta pulmonar audível, sem ruídos adventícios.

Exames complementaresBiópsia de pele, colhida no dia

30/06 em lesão eritematosa no dorso do pé direito.

Resultado: Infiltrado inflamatório perivascular acentuado, misto, com participação de eosinófilos frequente, além de extravasamento de hemácias e alteração de parede vascular tipo fibrinóide;

Raio X

Hemograma

Informações complementares

Paciente não aceita transfusão sanguínea por questões religiosas.

Objetivos do tratamento

Manter funcionalidade e independência

Estimular deambulação

Tratamento fisioterapêutico

Foram realizadas atividades a beira do leito inicialmente, pois o paciente relatava dor intensa em panturrilha direita e fraqueza em membro superior direito.

AlongamentosSustentação máxima da

inspiração e expiração associadas a movimentos de membros superiores.

Tratamento fisioterapêutico

Paciente relatou melhora da dor na panturrilha e então começou a deambular. Durante caminhada de aprox. 20 m relatava cansaço, sem dispinéia e sem dessaturar.

Ao exame pré alta

Força muscular grau 5 globalmente.Melhora da funcionalidade, porem

ainda necessita de supervisão para deambular distancias médias pois ainda sente fraqueza em membro inferior direito. MIF 122/126

Ao deambular aprox 20m, manteve spo2 98% e FC max 105bpm. Relatou cansaço muscular grau 6 e respiratório 0.

Paciente recebeu alta dia 15/07 e continuará com acompanhamento mensal nas clínicas de reumatologia e pneumologia.

Obrigada!