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Setembro, 2014
Belo Horizonte, MG
Hélio Kuramotoalokura2010@gmail.com
x Dependência Científica ?!
Motivação I
Preço igual (EUA) USD $17,000
Pontiac G6
Motivação II Dificuldades encontradas pelos pesquisadores no
ciclo da comunicação científica tradicional;
Concentração do Conhecimento publicado em revistas no hemisfério Norte Exclusão Cognitiva;
Necessidade de redução das desigualdades sociais
Necessidade de maximizar a visibilidade das pesquisas brasileiras, especialmente as pesquisas desenvolvidas na UFMG;
Necessidade de acelerar o desenvolvimento científico e tecnológico do país.
Motivação III (institucional)• A UFMG não aparece, hoje, no ranking de repositórios da web
– http://repositories.webometrics.info/en/world• Apesar de a UFMG :
– ter boas revistas científicas bem classificadas no Qualis da Capes– ser bem conceituada nacionalmente.
• A UFMG aparece em 286º. lugar no ranking mundial de universidades
• http://www.webometrics.info/en/search/Rankings/ufmg
World Rank University Presence Impact Openness Excel.
286 Universidade Federal de Minas Gerais UFMG
608 271 281 440
Gastos com livros e periódicos nos EUA
• Gasto com livros e revistas nas bibliotecas da ARL (fonte: ARL).
• Durante o período de 1986 a 2006, o crescimento do índice de preços ao consumidor nos EUA cresceu 78%, enquanto que os gastos com publicações cresceu 321% no mesmo período.
www.arl.org/bm~doc/monser06.pdf
Gastos realizados pela CAPES com periódicos no Brasil
ouCiclo da
Comunicação Científica
Tradicional
Comunicação científica tradicional
• O ciclo da comunicação científica mostra que os pesquisadores entregam, gratuitamente, os seus direitos autorais aos editores científicos;
• Esses direitos autorais são entregues gratuitamente em troca da segurança contra a pirataria e, para lhes dar prestígio junto às agências de fomento e às instituições de ensino e pesquisa.
Acesso Livre: o quê?Livre (custos),
Livre (disponível)
Imediato
Permanente
Texto completo
Open access = acesso livre = aceso aberto
É a livre disponibilização, na Internet, gratuitamente, de cópias de artigos científicos, portanto, artigos revisados por pares, assim como, de comunicações em conferências, relatórios técnicos, teses e dissertações.
Acesso Livre: a quê?
• A 2,5 milhões de artigos anuais• A 28.135 títulos de periódicos revisados por
pares (dados obtidos à partir do Ulrich)• 9.268 são indexados no Thomson-Reuters-ISI's Journal Citation reports
Acesso Livre: por que?• É bom para a CIÊNCIA e para a sociedade que a financia;
• Duplica o uso e o impacto das pesquisas científicas. Portanto duplica a produtividade e o progresso da ciência;
– Benefícios para os pesquisadores e suas instituições ;– Assim como o país também se beneficia com esses resultados;
• O mundo inteiro está em vias de obrigar o auto-depósito das publicações dos pesquisadores, mas o lobby das grandes editoras tem retardado o processo;
Acesso Livre: para que?• 62% das revistas científicas endossam o auto-
depósito das publicações dos pesquisadores;
• Para as 38% restantes, que impõem o embargo a esse auto-depósito, os repositórios institucionais podem restringir o acesso ao inteiro teor da publicação;
• As iniciativas do Acesso Livre preservam os direitos de autor;
Acesso Livre: por que?
• Maximizar• Visibilidade da pesquisa• Uso da pesquisa• Impacto da pesquisa• Progresso da ciência
Acesso livre: como?Repositórios Institucionais
Publicações periódicas de acesso livre
- PROJETO DE LEI NA CÄMARA 1120/2007
- Projeto de lei no Senado 387/2011
Estratégia não recomendada por Stevan Harnad desde o início do OA, há cerca de
12 anos atrás. Existem , hoje, diversas revistas científicas ditas OA.
Ciclo da Comunicação Científica no contexto do
acesso livreou
RepositórioDe
Pós-prints
Acesso Livre: incremento de citações
0 50 100 150 200 250
% increase in citations with Open Access
BiologyEconomics
Political SciHealth SciBusiness
EducationManagement
LawPsychology
SociologyPhysics
Range = 36%-200%(Data: Stevan Harnad and co-workers)
Fatos relacionados ao OAcess no Mundo desde 2002
• 2001 – Definição das estratégias do acesso livre em Budapeste
• 2007 – EUA aprova lei que permite ao NIH exigir o auto-depósito de seus trabalhos publicados em revistas científicas no PubMed Central
• 2009 – OpenAIRE – Projeto Piloto para armazenamento dos resultados de pesquisa financiados pela Comunidade Européia.
• 2012 – MedOANet – 7 países (Grécia, Itália, França, Espanha, Portugal e Turquia) sul da Europa. Contexto 7º. Programa-quadro da CE com o objetivo de fortalecer, expandir e sistematizar as atividades da rede já existente composta por parceiros dos países Europeus do Mediterrâneo.
• 2013 – 22 fevereiro – Governo americano emite memorando estendendo a política adotada pelo NIH ao restante das agências de fomento americanas, cerca de 22 agências. (OA + OD).
• No último dia 13 de novembro de 2013, o senado argentino aprovou lei facilitando o OA e o OD
• No Brasil, o senado discutia, desde o ano de 2011, o PLS 387/2011, que agora teve um parecer desfavorável conforme foi publicado no sítio: http://www.senado.gov.br/atividade/Materia/getTexto.asp?t=148002&c=PDF&tp=1
Exemplos de iniciativas OA• BASE – Bielefeld Academic Search Engine, iniciativa da Bielefeld
University, da Alemanha, dissemina mais de 52 milhões de registros contendo artigos de revistas, teses, dissertações, relatório técnicos provenientes de cerca de 2.700 provedores de dados; – http://www.base-search.net/about/en/about_statistics.php?menu=2
• SCIRUS – Scientific Information, pertence à Elsevier e dissemina mais de 524 milhões de registros provenientes de revistas, teses, dissertações, relatórios técnicos, etc. Sairá do ar em janeiro/2014.– http://www.scirus.com/srsapp/
• OpenDOAR (http://www.opendoar.org/search.php), diretório de acesso livre ou Directory of Open Access Repositories (> 2.500 repositórios registrados espalhados por todo o mundo, inclusive no Brasil);
• DOAJ – Directory of Open Access Journals, o Brasil aparece em segundo lugar em termos da quantidade de revistas científicas de acesso livre com um total de >934 revistas, os EUA aparece em primeiro com > 1220 revistas (http://www.doaj.org/)
Total = 2708 repositórios no mundo (visto em 04/09/2014)
Brasil
Distribuição de repositórios no mundo
Fonte: OpenDOAR (http://www.opendoar.org/
17%
8%
6%5%4%3%
3%3%3%
3%
44%
Distribuição de Repositórios por Países
EUA
Reino Unido
Alemanha
Japão
Espanha
França
Polônia
Brasil
Itália
India
Outros
46%
20%
18%
9%4%2% 1%
Distribuição de repositórios por Continentes
Europa
América do Norte
Asia
América do Sul&Caribe
Africa
Australia+Nezelandia
Outros
Total = 2527 repositórios no mundo (visto em 04/09/2014)
Fonte: OpenDOAR (http://www.opendoar.org/
46%
20%
18%
9%4%2% 1%
Distribuição de repositórios por Continentes
Europa
América do Norte
Asia
América do Sul&Caribe
Africa
Australia+Nezelandia
Outros
Total = 2527 repositórios no mundo (visto em 04/09/2014)
Fonte: OpenDOAR (http://www.opendoar.org/
Conclusão
• Os resultados obtidos pelo movimento global do acesso livre à literatura científica indicam que o Acesso Livre é inevitável e irreversível.
• As ações deste movimento não são um novo modelo de comunicação científica, mas uma nova forma de disseminar a informação científica;
• O movimento do acesso livre e as tecnologias da informação e da comunicação estão mudando o paradigma da comunicação científica, existe, portanto, muito a se pesquisar.
OBRIGADO!!!
Hélio Kuramoto
Professor da ECI/UFMG desde julho/2013Funcionário aposentado do IBICT
31 3409-612931 7597-7000
Email: kuramoto@ufmg.br ou alokura2010@gmail.comBlog: http://www;kuramoto.blog.br/Seja um defensor do Acesso Livre!
Ajude a disseminar livremente os resultados das pesquisas científicas
E contribua para um mundo melhor!
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