Sistema Solar, Terra e Lua

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Sistema Solar, Terra e Lua. Informações básicas da criação do universo e seus constituintes. Referente à matéria inicial do 12.º ano de Ciências

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O Universo é tudo o que existe e existirá na Terra e fora dela.

Universo é um conceito astronómico que designa o complexo formado pela matéria e pela energia

existente no espaço. Como não conhecemos o limite do Universo, dizemos que ele é infinito…

Toda a matéria e corpos

celestes formaram-se a

partir de uma massa

inicial, muito menor que a

cabeça de um alfinete, há

cerca de 15 000 ou 20000

milhões de anos.

Teoria do Big Bang

Via Láctea

Génese do Sistema Solar

A hipótese da colisão de duas estrelas.

A hipótese da aproximação de duas estrelas.

A Teoria Nebular.

Teoria Nebular Reformulada

1 2

3 4

Contracção da nébula devido a forças de atracção gravítica entre as partículas que a constituíam.

Aumento da velocidade de rotação.

Arrefecimento lento da nébula e achatamento, formando um disco, em torno de uma massa densa e luminosa de gás em posição central, o proto-sol.

No disco a força da gravidade provocaria a aglutinação de poeiras que formariam pequenos corpos chamados planetesimais que acabariam por evoluir até formar os planetas.

Constituição do Sistema Solar

Constituintes do Sistema Solar

Estrela - Sol Planetas 8 Planetas Principais ou clássicos

169 Planetas secundários ou satélites

Planetas anões

Pequenos corpos do sistema solar:

Asteróides

Cometas

Meteoróides

O sol É uma estrela que ocupa cerca de 99% da massa do sistema

solar;

Em torno do Sol gravitam todos os astros do Sistema Solar;

A massa do Sol é 333 000 vezes maior que a da Terra;

O volume do Sol é 1 400 000 vezes o volume da Terra;

A distância do nosso planeta ao Sol é de cerca de 150 milhões

de quilómetros.

Os Planetas

Os Planetas

São astros com forma aproximadamente esférica, sem possibilidade

de emitirem luz própria.

Planetas

Planetas Principais,

Clássicos ou Primários

Planetas Secundários ou

Satélites Naturais

Planetas

Anões

Os Planetas

Planetas Principais ou Clássicos ou Primários:

Órbita em torno do sol;

Tem massa suficiente para que a gravidade própria leve o corpo assumir a

forma aproximadamente esférica;

Domina claramente a sua órbita, isto é, possui uma órbita desimpedida de

outros astros.

• Mercúrio

• Vénus

• Terra

• Marte

• Júpiter

• Saturno

• Úrano

• Neptuno

Características comuns entre planetas:

Movimento de Translação – movimento em torno do sol. A

órbita é uma linha imaginária atribuída a cada planeta com base no

seu movimento (elípticas e próximas do plano equatorial solar).

Os Planetas

Os Planetas

No caso da Terra o movimento de translação demora 365 dias

e dá origem às estações do ano.

Características comuns entre planetas:

Movimento de Rotação – movimento que os planetas realizam

em torno de si mesmos (no sento contrário ao dos ponteiros do

relógio, excepto Vénus e Úrano – movimento retrógrado).

Os Planetas

Os Planetas

No caso da Terra o movimento de rotação demora 24 horas

dias e dá origem aos dias e às noites.

O Plano de rotação é inclinado (achatamento dos pólos).

Os Planetas

Planetas Secundários ou Satélites Naturais:

Os planetas secundários são 169 e descrevem um movimento de translação à

volta dos planetas principais.

Satélite de Saturno - Titã (em

primeiro plano).

Satélite da Terra - Lua

Os Planetas

Planetas Anões:

Órbita em torno do sol;

Possui uma forma arredondada;

MAS, não possui uma órbita desimpedida.

• Plutão ( a órbita de Plutão chega a cruzar a órbita de Neptuno)

• Ceres (localiza-se na cintura de Asteróides)

• Éris

Plutão com o seu satélite

natural (Caronte)

Éris com o seu satélite

natural (Disnomia)

Os Planetas Principais

Quanto à localização em relação à cintura de asteróides, os planetas

principais podem classificar-se em:

Planetas Principais

Interiores Exteriores

Os Planetas Principais

Planetas Interiores

• Mercúrio

• Vénus

• Terra

• Marte

Planetas Exteriores

• Júpiter

• Saturno

• Úrano

• Neptuno

QUANTO À SUA LOCALIZAÇÃO EM RELAÇÃO À CINTURA DE ASTERÓIDES:

Cintura de Asteróides - Situa-seentre Marte e Júpiter (inclui um grandenúmero de asteróides e o planeta anãoCeres, assim considerado desde 24 deAgosto de 2006).

Os Planetas Principais

Quanto às dimensões e características físicas, os planetas principais podem

classificar-se em:

Planetas Principais

Planetas Menores, Terrestres ou

Telúricos

Planetas Gigantes ou Gasosos

Os Planetas Principais

Planetas Menores ou Terrestres ou Telúricos

QUANTO ÀS DIMENSÕES E ESTADO FÍSICO:

• pequenas dimensões (diâmetro aproximado ao da Terra);

• elevada densidade (essencialmente material rochoso);

• poucos ou nenhuns satélites naturais;

• movimento de rotação lento;

• diferenciação interna.

Os Planetas Principais

64

Os Planetas Principais

Planetas Gigantes ou Gasosos

QUANTO ÀS DIMENSÕES E ESTADO FÍSICO:

• grandes dimensões (diâmetro muito superior ao da Terra);

• baixa densidade (essencialmente materiais gasosos),

• apresentam muitos satélites naturais,

• movimento de rotação rápido.

Os Planetas Principais

64

Pequenos corpos

do Sistema Solar

- Os Asteróides

Os Asteróides São corpos rochosos de formas irregulares e pequenas dimensões (inferiores a 1000 Km de diâmetro)..

Onde se localizam…

Cintura de Asteróides – entre Marte e Júpiter.

Nas proximidades da Terra e que podem colidir com a Terra – Asteróides

Próximos da Terra.

Na órbita de Júpiter – Asteróides Troianos.

Na zona externa do Sistema Solar – Asteróides Centauros.

Pequenos corpos

do Sistema Solar

- Os Cometas

Os Cometas - “Vagabundos do Espaço” São pequenos corpos celestes esferoidais constituídos essencialmente por gelo e rocha que giram em torno do Sol, com órbitas muitos excêntricas…

São considerados os corpos mais primitivos do sistema solar.

De onde vêm…

Cintura de Kuiper – para lá das órbitas de Neptuno e Plutão.

Nuvem de Cometas de Oort – para lá da Cintura de Kuiper.

A sua constituição…

Núcleo

Cabeleira

Cauda

Pequenos corpos

do Sistema Solar

- Os Meteoróides

Os Meteoróides São corpos de diferentes dimensões , geralmente provenientes da cintura de asteróides ou de cometas, que entram na atmosfera terrestre.

Durante a entrada na atmosfera terrestre, o meteoróide sofre

aquecimento devido ao atrito, torna-se incandescente e deixa um

rasto luminoso chamado meteoro ou estrela cadente.

Quando existem muitos meteoros simultaneamente, origina-se uma

chuva de estrelas

Alguns meteoróides resistem ao atrito provocado pela entrada

na atmosfera e colidem com a superfície terrestre, formando os

meteoritos.

Os Meteoróides

Cometas

e

Asteróides

Meteoróides

Meteoros ou estrelas cadentes

Chuvas de estrelas

MeteoritoCratera de

impacto

Sideritosou

Férreos

Constituídos essencialmente por uma liga metálica de ferro e

níquel, apresentam troilite.

Siderólitos

ou

Petroférreos

Constituídos por % idênticas de minerais silicatados e de liga metálica de ferro e

níquel.

Aerólitosou

Pétreos

Constituídos essencialmente por

minerais silicatados e uma reduzida percentagem da

liga de ferro e níquel.

a

a

a

Os Meteoritos

A Terra –

acreção e

diferenciação

Acreção

Diferenciação

• Por ação da gravidade ocorreu a captura e a

aglutinação dos materiais da nébula – Formação

de Planetesimais.

• Aglutinação de planetesimais – Formação de

Protoplanetas.

• Impacto de planetesimais sobre os

protoplanetas.

Planetesimais

Protoplaneta• Aumento da temperatura devido ao impacto dos

planetesimais, ao aumento da compressão e à

desintegração radioativa – fusão de materiais.

• Os materiais mais densos como ferro e níquel

migraram para o centro, e os menos densos

deslocaram-se para a superfície, resultando desta

migração várias camadas: crusta, manto e núcleo.

Formação da Crosta, da Atmosfera primitiva e dos Oceanos primitivos.

Formação da Terra

Os planetas telúricos

Manifestações da atividadegeológica

A Geologia Planetária efetua estudos comparativos da:

Estrutura interna dos planetas

Composição dos planetas

Cronologia dos planetas

As estruturas observadas à superfície dos planetas podem ser classificadas

com base nos processos que as originam:

Endógenas – resultam da ação de processos e

forças que actuam no interior do planeta.

Exógenas – resultam da ação de processos e

forças que ocorrem na superfície do planeta.

Exóticas – resultam da ação de processos e

forças exteriores ao planeta.

Geologicamente ativos: quando se observa

ou detecta sinais de dinâmica externa e/ou

interna.

Geologicamente inativos: quando não se

observa ou não se deteta sinais de dinâmica

externa e/ou interna.

Terra

Vénus

Mercúrio

Marte

Planeta Geologicamente ativo;

Apresenta um tamanho muito semelhante ao do

planeta Terra;

A atmosfera de Vénus é muito mais densa do que a

terrestre (grande quantidade de CO2), o que eleva a

temperatura a cerca de 480 ºC;

O vulcanismo domina toda a superfície de Vénus

(os mantos de lava e as numerosas falhas

apresentam-se como se se tivessem acabado de

formar).

Vénus

Planetas Geologicamente inativos;

Nestes planetas existem vestígios de atividade

vulcânica, que foi possivelmente desencadeada pela

energia cinética de impactos meteoríticos;

Em Marte encontra-se o maior vulcão de todo o sistema

solar, o monte Olimpo.

Marte

Mercúrio

Parece existir em Marte uma única placa litosférica sem

movimentos laterais, não sendo reciclada;

Apesar de na atualidade não existir água no estado

líquido, a superfície de Marte é sulcada por estruturas

geológicas provavelmente originadas por correntes líquidas

em tudo semelhantes a uma rede hidrográfica com uma

nascente.

Marte

Para a Terra ser considerada um planeta geologicamente activo, tem de ter fontes

de energia.Quais serão essas fontes energéticas?

A energia necessária para a atividade geológica interna provém:

A energia necessária para a atividade geológica externa provém:

• da radioatividade

• da contracção gravitacional

• do bombardeamento primitivo

• do efeito das marés

• do Sol

• impactismo

• da atividade

vulcânica

• vulcanismo

• sismos

• alterações na

morfologia da

superfície terrestre

O Planeta Azul

Terra

Factores propícios para a existência de uma enorme biodiversidade:

valores médios de distância ao Sol;

a temperatura superficial;

existência de água no estado líquido;

a densidade da atmosfera;

a existência de uma camada protectora – Camada de ozono;

valores adequados de aceleração da gravidade.

A Companheira Inseparável da Terra

Lua

Mares Lunares

Continentes

Lunares

Crateras de

impacto

• Formados por basaltos

• Reflectem cerca de 7% da luz solar

• Formados por anortositos

• Reflectem cerca de 18% da luz solar

• Temperatura média varia de 130ºC a -200ºC;

• não tem atmosfera;

• não existe erosão superficial;

• é geologicamente inactiva;

• na sua superfície é possível distinguir os mares

lunares, os continentes lunares e as crateras de

impacto;

• Na lua encontra-se a maior cratera de todo o SS.

Foi o único astro do Sistema Solar a ser

visitado in loco pelos seres humanos…

A Face da Terra

Os continentes …

Os continentes…

Formação de cadeias montanhosas…

Os Oceanos…

Domínio continental

Plataforma continental – corresponde às zonas marginais

imersas dos continentes. Encontram-se cobertas por sedimentos

transportados pelos rios e apresentam uma inclinação suave.

Talude continental – zona de transição entre o domínio

continental e oceânico. Apresenta uma inclinação muito

acentuada.

Os Oceanos… domínio continental

Crista média oceânica – cadeias montanhosas de milhares de

quilómetros de comprimento dispostas ao longo dos fundos dos oceanos.

Arco de ilhas vulcânicas – são cordilheiras de ilhas

com forma arqueada, originadas pela convergência de duas

placas oceânicas.

Planície abissal – ocupa uma grande extensão do fundo dos oceanos.

Ocorre às profundidades de, aproximadamente 5000m, com um declive

muito suave. É revestida por sedimentos finos.

Fossa oceânica – Depressões estreitas e muito profundas existentes

nos bordos de certos continentes. São zonas onde ocorre destruição de

litosfera.

Os Oceanos… domínio oceânico

E, por vezes, mesmo no meio do Oceano…

Era uma vez…

o Oceano Atlântico!