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Celulite
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Celulite Francis Moura Graduada em Nutrição pela UNIME
Pós-graduada em Nutrição Clínica Funciona pela VP/UNICSUL
Introdução
A celulite foi descrita pela primeira vez em
1920. Palavra de origem latina, que
significa inflamação celular.
Outros termos:
Lipodistrofia; Lipoedema; Fibroedema
gelóide; Hidrolipodistrofia ginóide; Paniculose;
Lipoesclerose nodular; Lipodistrofia ginoide.
Introdução
Definição:
Ocorre principalmente no sexo feminino,
acometendo a região pélvica, membro inferiores e
abdômen.
Disfunção estética de causa multifatorial e de
etiologia ainda pouco conhecida.
Celulite ≠ Obesidade
Introdução
Causas:
Fatores predisponentes:
Genética: maior incidência nos caucasianos.
Sexo: feminino
Idade: puberdade
Desequilíbrio hormonal: o estrógeno e a
progesterona favorecem um maior acúmulo de
adipócitos em certos locais e um tamanho maior
destes adipócitos.
Introdução
Causas:
Estresse
Maus hábitos alimentares
Fumo
Sedentarismo
Desequilíbrios e alterações metabólicas
Alterações posturais
Introdução
Introdução Etiologia:
As depressões aparentes causadas pela celulite tem
como causa a retração da pele através dos septos
fibrosos subcutâneos e as áreas levantadas são projeções de gordura subcutânea.
Introdução
Classificação Clínica:
Consistente ou Duro
Brando, Difuso ou Flácido
Edematoso
Misto
Introdução
Estágios:
Grau I: percebido pela compressão do tecido e
sem alteração da sensibilidade à dor.
Grau II: as depressões são visíveis mesmo sem
compressão do tecido e pode haver alteração
na sensibilidade a dor.
Grau III: percebido em qualquer posição, pele
enrugada e flácida, além de uma sensibilidade
à dor aumentada.
Grau IV: ocorre fibrose do tecido.
Introdução
Estágios:
Tratamento
A dieta Ocidental
↑Relação W6:W3
↑ Alimentos
Refinados
↑ Produtos
Industrializados
↑ Gorduradas
Saturadas e Trans
↓ Alimentos
Integrais ↓ Fibras
↓ Frutas e Verduras
Tratamento
Melhorar a circulação venosa e linfática
Favorecendo a eliminação de toxinas
Melhorar a oxigenação do tecido
Melhorar a nutrição do tecido
Diminuir o depósito de gordura
Estimular a síntese de colágeno
Tratamento
Tratar Disbiose
Melhorar a inflamação
Desintoxicar o organismo
Controlar a glicemia
Evitar retenção hídrica
O intestino
Dieta Destoxificante
Acúmulo de tóxicas (que possuem
afinidade pelo tecido adiposo) →
Alteração no processo metabólico
Xenobióticos (toxinas) → Fígado →
Biotransformação → Excretado
Metabólitos de estrogênio → promove a
hipertrofia da célula de gordura
Dieta Detoxificante
Rica em Frutas e Vegetais (ORGÂNICOS)
Alimentação rica em antioxidantes
Suplementação de Vitaminas e Minerais
Fitoterápicos
Diminuir a exposição às toxinas
Diminuição do Estresse
Inflamação
Inflamação
Resistência Insulínica
Obesidade
Mediadores
Inflamatórios Tecido
Adiposo Celulite
Dieta Antiinflamatória
Uma dieta com baixo poder inflamatório
deve ter: Alimentos ricos em ômega 3;
Alimentos folhosos verde-escuro e algas
marinhas;
Evitar a ingestão de gorduras saturadas e trans;
Frutas e vegetais;
Evitar alimentos ricos em AA (carnes vermelhas,
ovos, leites integral e derivados);
Consumir cereais integrais e carboidratos
complexo
Evitar a ingestão de bebidas alcoólicas.
Alimentos Exemplos
Peixes Salmão; Sardinha; Truta; Arenque; Cavala;
Atum; Bacalhau
Óleos Óleo de linhaça; Azeite de Oliva Extra-virgem;
Óleo de peixe
Ervas e
Fitoterápicos
Gengibre; Cúrcuma; Alho; Cebola; Pimenta
Vermelha; Manjericão; Alecrim
Bebidas Chá Verde; Vinho Tinto (moderadamente);
Café (moderadamente); Sucos de Frutas
Vermelhas (Amora e Framboesa)
Outros Alimentos Folhosos Verdes; Maçã; Pêra; Nozes;
Castanha-do-Brasil; Alcachofra; Feijão; Aveia;
Arroz Integral; algas Marinhas; outros
Alimentos com baixo poder
inflamatório
Alimentos Exemplos
Proteínas Carnes (frango, boi, porco, peru, cordeiro,
etc); Leite e Derivados Integrais
Óleos Óleo de Milho, Girassol, Algodão e Soja
Carboidratos Pão Francês; Farinha de Trigo Refinada; Bolos;
Doces; Chocolates; Batata Inglesa; Banana
Bebidas Álcool em Excesso
Embutidos e
Enlatado
Salsicha; Salame; Milho; Ervilha; Outros
Alimentos com alto poder
inflamatório
Dieta de Baixo Índice Glicêmico
O índice glicêmico de uma dieta expressa
o aumento da glicose na corrente
sanguínea após a ingestão de um
determinado alimento.
Uma dieta de baixo índice glicêmico
promove:
Inibição do depósito de gordura e melhora
o metabolismo do tecido adiposo
Diminui o processo inflamatório
Dieta de Baixo Índice Glicêmico
IG = área da curva glicêmica do alimento
área da curva do alimento controle x 100
CG = porção de carboidratos disponível x IG
100
Dieta Hipossódica
Uma dieta com alto consumo de sódio
favorece a retenção de líquido e a
formação de edemas.
A recomendação de sal é de 6g/dia,
segundo o guia alimentar, porém o consumo
é de 12g/dia.
Para diminuir o consumo de sal é preciso
evitar os produtos processados, os enlatados
e os embutidos.
Dieta Hipossódica
Alimento Média Maior
valor
Menor
valor Diferença
Queijo parmesão ralado 1.981 2.976 1.100 2,7
Macarrão instantâneo 1.798 2.160 1.435 1,5
Queijo parmesão 1.402 3.052 223 13,7
Mortadela 1.303 1.480 1.063 1,4
Mortadela de frango 1.232 1.520 943 1,6
Maionese 1.096 1.504 683 2,2
Biscoito de polvilho 1.092 1.398 427 3,3
Salgadinho de milho 779 1395 395 3,5
Biscoito água e sal 741 1.272 572 2,2
Biscoito cream cracker 735 1.130 437 2,6
Hamburguer bovino 701 1.120 134 8,4
Batata frita ondulada 624 832 447 1,9
Pão de queijo congelado 582 782 367 2,1 Fonte: ANVISA
Dieta Hipossódica
Alimento Média Maior
valor
Menor
valor Diferença
Queijo mozarela 577 1.068 309 3,5
Queijo prato 571 986 326 3
Pão de queijo 558 830 105 7,9
Queijo minas padrão 546 673 290 2,3
Queijo minas frescal 505 1.819 126 14,4
Batata palha 472 719 250 2,9
Biscoito de amido de milho 369 477 240 2
Biscoito recheado 288 650 130 5
Ricota fresca 191 432 41 10,5
Farinha láctea 106 170 20 8,5
Bebida láctea 93 115 73 1,6
Queijo petit suisse 45 62 38 1,6
Refrigerante de guaraná baixa
caloria 12 17 7 2,4
Fitoterapia
Bardana (Arctium lappa L.)
Fitoterápicos de Ação Antiinflamatória
Boswellia (Boswellia serrata)
Cúrcuma (Curcuma longa) Unha de Gato (Uncaria Tomentosa)
Fitoterapia
Aloe Vera
Fitoterápicos que auxiliam na Detox
Alho
Salsaparrilha
Dente de
Leão
Chá Verde
Chapéu de
Couro
Fitoterapia
Outros:
Hibiscus sabdariffa: diurético, auxiliando na
melhora dos edemas e da microcirculação.
Cavalinha: age como diurético e é fonte de
silício.
Ginkgo biloba: diminui a permeabilidade vascular
e melhora o tônus da parede vascular,
melhorando a microcirculação.
Castanha da Índia: antiinflamatória e diminuição
a formação de edema.
Centella Asiática: antiinflamatório e melhora a
circulação sanguínea.
Suplementação
Ômega 3
Whey
Protein
Colágeno Hidrolisado
Modo de Preparo: no dia anterior coloque a água de coco em forminhas de gelo e leve ao congelador. Bata a água de coco, o couve e a salsinha. Acrescente o abacaxi, gotas de suco de limão e o hortelã. Bata até que fique homogêneo.
Fonte: Clínica de Patrícia Davidson
Procedimentos Estéticos
Drenagem Linfática
Procedimento estético eficiente na redução
de edemas causados
pela má circulação,
sendo imprescindível no tratamento da celulite
Procedimentos Estéticos
Endermologia
Manthus
Accent
Ultrassom
Corrente Russa
Carboxiterapia
Mitos x Verdade
Nada de Desespero!
Sugestões para Alimentação
Café da Manhã
Sugestões para Alimentação
Lanches
Sugestões para Alimentação
Almoço
Sugestões para Alimentação
Jantar
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Referências PUJOL, Ana Paula (org.). Nutrição aplicada à Estética. Rio de Janeiro: Rubio, 2011.
DAVID, Renata Boscaini; PAULA, Roberta Felário de; SCHNEIDER, Aline Petter. Lipodistrofia
ginóide: conceito, etiopatogenia e manejo nutricional. Rev Bras Nutr Clin. Vol. 26, n. 3, p. 202-6, 2011.
PRAVATTO, Mariana. Efeitos do ultra-som 3MHz associado à endermoterapia no tratamento do fribro edema gelóide e da gordura localizada. Monografia. Florianópolis, 2007.
KLEIN, Priscila Navarro. Nutrição na prevenção e tratamento da celulite. Monografia. São Paulo, 2012.
HERMSDORF,Helen H. M.; MONTEIRO, Josephina B. R.. Gordura Visceral, subcutânea ou intramuscular: onde está o probelma? Arq Bras Endocrinol Metab. Vol. 48, n. 6, p. 803-11, 2004.
GODOY, José Maria Pereira de; GODOY, Maria de Fátima Guerreiro de. Treatment of cellulite based on the hypothesis of a novel physiopathology. Clinical, cosmetic and
investigational dermatology. Vol. 4, p. 55-9, 2011.
“Não tente achar um atalho, porque não
há atalhos. O mundo é uma luta, é árduo, é
uma tarefa penosa, mas é assim que a
pessoa chega ao pico.” Osho
Obrigada!
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