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Somos ou não somos cristãos ? Todos nós, que fomos baptizct·
dos, nos temos de considerar em missão, ou seja, como erivkrdos do Senhor Deus a determinados pon· tos estratégicos de um cC1mpo de batalha.
A primeira ·tentação a combuter, com o máximo tle vigor, é a de separar, em compartimentos estan· ques, a actividade profiss ionc1I e a actividade apostólica, que é 'Própria do militante cristüo. E porquê?
'Porque é ·precisamente aí, ·nc1 aclividade 'Profissional, que nós cristãos devemos trabalhar pel<1 palavra e 'pelo exemplo em fctvor dos nossos irmãos e pe la glóric1 de Cristo.
1Ele, o Chefe Supremo, quer que saibamos trnnsfonnar, à custa de muita 1persistência, todo o nosso trabalho num instrumento efkaz
de apostolc1do em qualquer parte onde estivermos e trnbalhcmnos.
Só C1ssim seremos fermento do ,mundo, pma o transformm em melhor; se c1 nossa missão for le· rtC1da a CC1bo teremos contribuído •para manifestar aos homens que ser cristão é viver entre os ho· mens de modo muito diferente dos que, dize ndo-se também cristãos, nada fazem como seguidores de Cristo, pois por vezes ru~m sequer S<Jbem quem Ele é e do modo como nos veio salvar.
Cimo que 1rabalhar como após· tolo em todo ·o lugm exige SClcri· fícios; 1claro que isto é penoso e desconforté1vel; 'claro que isto é romper abertamente com aquele tipo de católico que pregava a renúncia <1os bens materiais, en· quanto ele era ciumei avareza in·
(Co11 cl11I 11 a. 4.' µág.)
AIV 1ENÇ!A
'ANO XIII JANEIRO DE 1972 N.º 164 REDACÇ.lO: S•cre<tariado Paroquial - LOBIGA -- Serra da E•tr•lo
Director Editor e Proprietário:
Pe. ANTóNIO DO NASCirVrENTO BARREIHOS
Composição e Impressão: GRAFICA DE GOUVEIA. L.DA
Nia impossibilfdade de dar -aos nossos lei tores na íntegra, a magnífica exortação de Paulo \ 1 , ·não resistimos à tentação de apresentar aqui uma pequenina .pa-rtc que sen·irá de ·Meditação neste dealbar de 1972.
«Nós Teto·mamos a reflexão sobre a Paz, porque temos da mesma 1u11a 'Conccipção-vértice: vér tice de um bc:m essencial e fonda111 ental da humanidade nes te 111undo, que o mesmo é dizer, 1·ért•ice da civilização, do progresso, da ordem e •da frater· nidade.
&tamos conYencidos de que a ideia 'da Paz é, e deve ser, dominante, por so1Jre as vicissitu· eles humanas; e, ·além disso, de que ela se tome mais urgente, quarrclo e onde ela fosse eontJ·adi ta'da por ideias ou factos 'COll· trários. É uma i'cl'!ia necessária, é uma ideia imp ·,rativa e é uma ideia inspirador.1. iNela se pola· rizam as a~1Jirações humana. beim como os esforços e as espe· ranças. Ela encerra a razão de fim; e, enquanto tal, está na base e está no ténnino da nossa
activiclaclc, ta n to iu:clividual 'como colec tiva.»
O Papa analisa e define dc•pois a paz, como «a ideia central e motdz do mais activo em· penho.» Esta·beleee em seguida a relaç,'ío enlTc a Paz e -a Justiça, porque foi este um elos te.mas da recente Assembleia do Sínodo dos Bispos. 'Conclui.
«Ü nosso convite para ceie· brar a Paz tem lUn cunho de convite parn praticar a Justiça: «A Tiaz será obra da Justiça». E t·cpetimo-fo hoje com uma fórmula mais incisiva e dinâ· mica: «Se queres a Paz, trabalha pela Justiça>>.
Trata-se de um convite que não desconhece as 'clificuldades 1para se ,praticar a Justiça: para a definir, num primeiro momento, e para a actuar, em se· gui<la; o que não será nunca possível, sem alguns sacrifícios tlv próprio lJl'est-ígio e dos próprios interesses. É necessária, talvez, n m a magnanimidade maior, }Jara ceder perante as ra· zões ele Justiça e ele Paz, cio que par.a lutar e para fazer valer a
(Cont. na 4,• pági11a)
R LIGIOSO Há ·dois e.riremos que se de·
vem condenar e 'Comba/er: o dos que julgam que religião é, apenas, o cumprimento •de muitas prálí'cas e o v:los que pensam que, para se ser religioso //(io é preciso ir à Igreja .
Os primeiros ·comprometem a religião porque a se11aMm 'lia dda aclíva e real. P'ilssam, por rezes, muito tempo na Igreja, batem imensas vezes 110 peito, pertencem •a todas as associações e confrari·as e vivem, por fora , um'il vida sem. caridad,e, justiça e ·compreensão, '(;lando csrtlndfflo aos que não têm fé.
Os segundos são os que rd izem: «Eu cá ten'ho a minha religião» ... fi'.ala m muito 'lle religião. por vezes, 'dão-se como calólícos nos rece11 sea111.e 11tos e eslaf,lstica, mandam baptizar os filhos, ou ·oasam pela Igreja. porque parecia mal 11ão f azerem. estas coisas e querem o Pa. dre nos fun erais ·para maior luzimento 'e concurso dos fi éis. .\las não e11tmm na igreja e crilícam a/é todas as fois e ordens da autoridade superior.
Entre estes •dois -e:rtremos, Tui o meio termo equilibrado dos
(Conr. na 4.' página)
Para ler e meditar «Saudai a lodos o~ , a11l us. Tu lns "' saiul us , ·os sai'i
da 111. :\ loclus os sanl os que 1·i1·em cm l~ ícso . • \ tudos os santos cm C ri sto Jesus. que es liio c 111 l.' ilipos». (S. Pau lo) . ~úo é ,·er.dad c que nos sentimos corno,·iclos ·diant e daque le apelnli1·0 sa ntos! q ue e111pregantm os primeiros -cristãos nas suas mút.Lias relações?
Aprende n tratar oeom os teus irmãos .
·l\IEIOS P.-\HA VE1 CEH
Porém... e os meios? São os mesmos de Pedro e de Paulo, de Domingos e Francisco, de Inácio e Xavier: O Cmcif i.ro e o Ecangel/10 ...
E pare-cem-te pequenos?
Nas i·ui ciati vas de aiposlolaclo eslú cerlu é um ·de-ve r que •penses nos meios te rrenos (2+2=4), porém n:io l'sq ucças nun ca <Jtte tC'n de cont ar. f clizmcnle c·o 111 ttnta outra parcela : Deus+2 + 2 ...
SetTe n Deus com recticlão. sê fie l ... e não te preo-0upes 'C'Orn na.ela mais. porq ue é uma grande 1·erclade que «se buscas o reino <l e D eus e a Sua .T ustiça. Ele te dará o res to o materia'L os meios .por acrésci mo».
(ESC Hll '. 1)
Não quero notas Naquele domingo o as unto da
homilia incidiu sobre as re9pon sahilidades do cristão na Igreja e no mundo. A doutrinação procurou-se que fo. sc clara, iuci iY<t de forma a despertar mesmo inquie>tação, e que cada um se senti sse 1respon abilizado pelo seu irmão: o ipol re que necessi•ta de auxílio, o jovem que precisa de amparo moral, a c ri ança, as mui tas c rianças que é preciso educa·r na fé, ea tequisar, instrnir. promove.r ..
Segu iu-se o ·peditório habitual e na al tura própria. e, quando se recolhem de ord iná rio umas migalhas expressa em moedas pre,tas, n aquele d ia , com espanto meu, ª' bandejas recolhiam muitas moedas brn11e;is e a té notas. notas de Banco !
T e r ã u cuu1pree11d ido rnal ? Terão julgado que se lhes pediu d inheiro? Não. A doutrinação íoi tão clarn que não podia dar luga r a qualquer confu ão. E, na verdade nessa tarde alguém me dizia : Ainda es tou a sua r Então? -~ que realmente aquilo que foi dito esta manhã é de fazer pensar muito a sério.
Então - pergunto eu a m im mesmo o porquê daquele aumento espectacular das ·esmolas da missa . E ·parece-me que vejo
a resposta na ideia de mu i.ta gente que julga •livrar-se das responsabilidades com dinheiro. Lá e1 tá, ao mcm• la tPnlc, a eumeiência do. seus l:IC'\·e1cs pmr1 com os irmãos, •pensa m que dando umas miga1has, podem ocegar a sua iconsciêncja.
Não. D eus não quer o vosso dinheire>. D eus que r a vossa dedicaçiio, o ,·osso trabalho, a vossa doação, o vosso amor. Por mu ito que deis, e não vos derdes a vós mesmos, nada dais.
S. Paulo a fi rma: Ainda que eu dê tlldo aos •pobre , se não tiver caridade, de nada vale, nada sou. Deus diz por um profeta: Não me agradam os 1·ossos jejuns n ;i' 1·0 sas rrn tul a~. purqu" 1ós ro 111inua i' de coraç~u duto.
:\ s ufl'l las c111 Ji11hei1u sú i•·rão a l~un 1 ' 'a lui 11 a 1t1ed ida cn1 que rcprc c11 tan1 sacrifício e sii>J até 'Certo p onto a doação de nós me mos. Porque aqu ilo que !Jeus 11os pede, atiui lo que 11os ex ige a no sa condição de membros duma ociedade de irmãos que somos todos os homens, é que nos demos, é que empreguemos a nossa Yicla em serviço cios irmãos.
Deus não <precisa ucm quer u nosso d inheiro, quer-nos a nós.
(Trnnscrito d e «A l;'olha» )
CONSELHOS úTEIS AS DONAS rDE CASA
Para tirar nódoas de le ite sobre tecidos ou tapetes, faça absorver lodo o le1ile com u1n pouco de mata-borrão e. em seguida, esfrega-se com água fria, onde se tenha dis
solvido um pouco de detergente.
- Para tirar as nódoas de molo ou de b olor. procedct da seguinte maneira:
Dissolva uma colher (das de sopa) de perborato de sódio. numa chávena de água morna. Deite ium pouco desta solução sobre a man cha o a seguir lave com água corre·nte Iria.
SEGREDO DE CULINARIA
O goraz é um peixe bom e que se pode cozinhar de muitas e saborosas maneiras. mas a sua pele grossa prejudica muito o seu aspeclo.
Se lhe tirar !oda a pele. o a ssar e cobrir com molho branco ou molho de ovos, verá como será mais apreciado.
Para o amanhar. comece por Jhe cortar a cabeça, depois abra-o, co. mo vulgarmente procede para qual . quer peixe. Em seguida, com mui. lo cuidado e uma laca bem afiada, vá levantando a pele, a pouco e pouco, com a ajuda da mão es· querda.
RECEITA DE DO·CES
Zezinhas
290 gr. de açúcar: 200 gr. de la · r inha; 120 ar. de manteiqa; 5 ovos: 1 colher (d a s .de chá) de fermen to royal: raspa de 1 limão.
Batem·se as gemas com o açú· car até engrossar. De ita-se-lhes a man teiga derretida. depois a fari. nha peneirada con1 o fem1ento em
p6 e a raspa do limão, e bate-se muito bem. No fim , ju0ntam-se a s claras balidas em castelo. mexendo apenas para ligar. Vai ao forno em lorminhas de queque bem untadas com manteiga. Forno as· perto. As formas devem ir mal cheias porque crescem muito no forno.
MAIS UM CONSHHO úTIL
- O cheiro .da hortelã afugenta os ratos, as formigas e os mosqui tos. Por isso, convém espalhar ra. mos de hortelã nos lugares frequen tados por estes inseclos. para que os d e ixem ern paz.
11111111#111 ,, r11111111,,, li,
~um ~umor l't1.\ •u111 -\c 1111111a a11/a rle '1isforrn.
() 11 a11<lu 11asce1t Carlos V? ma 11.arol n de fJ anos l era nla o
drdn e rcs1m11 de coare11cirla:
(; ,.' rfos \1 ll flSC (' " C /11 Cor1d1
f' tll
/ .j lJ() . 1111 ausência dos pai-~.
ll l~S l'OST PRONTA
( "m m111 11 ::. C/11(' /}CI M'J.!. llt' 1111/tl ra
}Jflril}. rf com ?Salauteios_. pc1 g1t11fa- lhc
uma rc;:, :
. \ </W' al tura. 111i11/m m c11i1w .
j 11/g11 r111c 1>ode che~ar n est upidez !t11111t1 11r1?
/Je 111 . Nüu faço ide ia . illas r11 tt• esf aluro !(•111 11 Sl'nhnr?I . .
.\ PELE E O OSSO
"l"id11 eai ler com ó mlro[!,ado, rli -
01' 11rlo-ll1e: \/ais uma .seulença contra. ~ r.
D outor! O q ue <1uer ugorn?
.\gora ... lfpele. \ ,,,.,, .. "'· Dn11/or. j <Í ,, i·d I<'"'
L"\ .": , .• , ,,. <111iscr., otw . ..
\ 1 \ l :t·)\I \ l\I S l .t>:--t: \
uw :.1• 1d1 nrr1 tl1· nfai/p :w/J4• 110111
11111 r11tl t1cor ro e acal1t1 tle entrar 11r1
11 ln1u/11rmo . 1111111ulo 11111 111110:. fa z ,, !.!.f'.1>/11 de •w lr• ec111lr1r.
E/11 11Us~ll1 c uma ,/a .\· 111ao~ 11•' v m
/1rv e empurrou-o de uoru 11ara o
l11111ro. di;;e11do 1111e prrferil/ ir de JJf~ . D e nora ele tent ou levmtl or-sr•.
r lugo ela '' emp11rr011 /Htm o lurnco 011tra vez.
E11l<io. o ra,poz gritou:
Por fm.:or. minha .çe11/wra! } tÍ
me fez passar da pnra_gem ouc1'• me
1111 erio apem!
Homens do Passado ·Augusto Luís Mendes, Um Grande :BeA'emérito
«Os povos n.ã-0 têm. m.emória*. Este dito º" concl1isão de filosofia 11at11ral é de facto verdadeiro. E não há que fttgir·lhe muito. Mas uma página de história, um monumento, uma sWnples lápide, podem fazer ofício de co11traria1lores .tfa tal lei da vida: «Os povos não têm memóri.a».
V em isto ao caso de, nesta nota, querer frmbrar Augusto Luís Mendes.
«0 senhor Augu.sto> - como toJ-0s lhe chamarxun em t'ida - nasceu. em Loriga, em 23 de Janeiro de 1851, f ilho de Manuel Mendes Aparício e T er~a Luís de Brito, e veio a falecer em. 26 de Novembro de 1925.
Ei.s umas reminiscên.cia.s infantes da da sua figura: alto, majestoso, lunetas de aro metálico encavalitadas no proeminente náriz, pera afilada. Vejo.o a passear pela Redondinha, .em fren. te de sua casa, mas já um. poucó can· sado, doente, arrrutando os pantu.j.os e apoiado num grande varapau - como u usavam. ·naquele tem.po nas idas à Serra.
Parece"lne que o vi algumas rezes como «g.rande senhor> atrás do órgão. no coro da su.a capela, a assistir à missa.
Vi-o, de certeza, em bicos de pés, 1w mesa alta. na urna mortuária, envolvida. •por imensas grinaldas. Recordo q1u n-a sua m-0rte toda ·a vida parou na vUa: comércio, fábricas e escolas fecharam . 'A filarmónica tor.ava. a marcha fúnebre, segu.ida de imensa gcntt•. atrás da urna.
Quem, era este Ho.m.em. a quem to~ dos respeitaram na vida e na marte?
Vim. nmis tardt! a sabê-lo, e -era bom que todos os lorigu.enses o não esquecessem:
Propugnador do desenmfoimcnto da indústria de lanifícios O Homem de iniciatitios sociais e cultu rais: a ele se de1:em os «Poc>0s de Lorisa• , na Serra, ia i-nstalação eléctrira, estrada de ligacão a Seia, a criação cio partido médko, estação Jelégrafo-postal, a tranferênda d.o jornal «Estrela da Beira• de Santa Marinha 11ara Loriga, onde ficott a ser ,[iril"ülo pelo dr. Manu.el Lages, também da terra e a quem 11.m. tlta nos referiremos numa tlesta crónicas.
Patrocinou. pregações e festas religiosas, e pelo mesmo tlr. Manuel Lage.s, em. conferên.das, -se apresentou, nesta rellião, n Doutrina Sncial ela Igreja (Rerum. No1•arum) do Papa Leão XIII - 1891.
Pela intlü:ação sunuíria de tantas ini. cia.tiva.s. pelo cont1ívio social de pessoas da Política e àa Cultura que este fio . mem. mantinha na R edondinha, entre .. vê.se que debaixo do seti 'Clrcaboi~ físico, apontado acima, 11ii•ia e animara-o u.m alto ·espírito, que deve ter aparecido numa época tm que pôucos o aoom.panliaria.m , a.qtti 11a terra.
Ainda que sumàriam.e.nle apontadas. siio tafrez bastantes para t/UC n memó. ria deste «Senhor> - é termo que uso propositadamenle, para dizer qu e o era de Loriga, por valor, méritos e trabalhos pessoais - nií-0 se perca. e pnrven lllra ·se arire e transmita à nora ge· ração.
Ao termi.nar esta liget'.ra crónica. e para nifo ficar ide m·al com a minha con.~ciência, quero chamar a atenção dos responsáveis tia r:ila. que não de11em ceder à tentação de deixar perder a lápida que aponta aos vindou.ros a 'Caneira, co.mo Aven.ida Augusto Luis Mendes. Se se mu·tlasse para outra designação, perder-se-ia a memória dum. ilust.re da t.erra, para se recordarem coisas que outras poderão reeordar 3em.
preju.ízos de maior. A perda deste nome -em. Loriga não -se justifica a nenhum. título. Os responsáveis - seriam responsáveis pela falta de memória de Loriga, do sw povo. Alguns povos devem ter memória!!
Um ·serrano qualquer.
.. A ver~a~e vo1 livrará.. A verdade está muito alta, para a
olharrnos dos nos...~ pontos de vista "Scanhados e rasteir0$. t muito su blime a verdade, para se an<lair na :terra esgravatando. É muito prceiosa ·a pérola (te verda'<le, para se mi'stu rar com alhos e bugalhos.
É tão grande coisa a Yerdiule, que o .próprio Filho -de Deus veio ·ao mundo para ·a ensinar e morrer para a 1estemunhar.
.M.uitos, porém, não bu~cam a verdade; mas o que ·procuram, isso sim, e por tOOas 'OS \'Ías, é Jevar a água ao seu moinho ... qu e afinal - pobres iludidlll' 1 - acabará por moer em vão.
1\'luitos, nem sequer amam ia ver.dade. O que eles anram é o erro e a mentira: Düexeru.nt hominas nwgis lenebras quam lucem.
Entre os erráticos, há os que ~tão t1e boa fé: sã-0 os ingénuos que andam no mun·do por VW' andair os <>utros. E há t'Smbém os ele má fé: são os Jer· ran.cac.los, os pervertidos. que namoram o 'Diabo. fasc inados pelas ~uas asas n egra·s, toma,dos ela ,-ertigem dos seu'\ abismos ...
Nesta grande feira <la ladra, que é o mundo, ouvem-se os charlatães chamar e11rn à verdade, e Yerdacle a-o erro. Lá pros.cseguem os ~us fins: eparen1temen1e, muito dar.os, mui:to liou esl'os; mas, na realidade, muito manhosos, s n1lrre1Jt íc i11s, tra ic;oeirus.
Até à conoscaçiio da w• rdade cha· mam confusão. ~ias é que u.; ofuf!Ca a refu1gfncia tia verdade, como a luz aos mochos, às corujas e aos moroego!õt, E . rrealmente, é -certa a confusão nos arraiais do erro e da haralhada. qna1Hlo sobre el~ estala o trovão .de ·jus-tiça e <la ordem e lampeja, fulmi-1rante, o clarão ida verdade.
Dizia Vokai·re, pai dos ímp ios: c i\lenti, menti, que alguma ieoisa há-de fi<-8'r! > (Não fica nada, reles l1 0 -
múnculo. a não ser a ba'hugem dnma on-da, que 01>!•ra 0111la fatalm e1tte há-de arras tar). E para Lenine, outro .fanáti co da impiedade, todos os meios era m bons, incluinc.lo a mentira. No fund o, pan·os, 'e graniles parvos! Porque enfim , Já ,·irá a " l~ ilusão, rle quem a or,la abraçado a nma quimera. irrevucà,· elm ~nte eingido ao ns<la.
Amicus 1/'lat.o, sed magis amica rgritas era o tlito da filosofia 'Qntiga, ou melhor, da humana sabedoria. Que haja, porém uma filosofia Yel;ga e zaranza e que a par Juma verdadeira sa bedoria fosforeje e esforvilhe aí uma csprr:teza ele :rato, não é isso, no dizer de Unamuno, que fará mudar o curso dos astros.
Todo o erro se há-de um dia rlesmentir. Só a verdade perrnan-e<ce eternamente.
Oráculo de Deus: «A verdade vos lh·rará>.
P. Abel Guerra S. J.
Qu,A;DRO .OE HONRIA
Mandaram ~uas ofertas para as de$pesas do ·nosso ionwl que oontinuam a aumentar:
António Moura Pina •. ••••••• 15100 Urbana F~a~ Gomes 15100
António J)()mingos Marques .. . Etluar o L1ds Duarte Pina ... Manuel João Lopes de Brit-0
(Brasil) ....................... . José Guilherme ................ .. Jusé Muura Fernartdes ........ . Antóniu Mendes Pina .... .... . Virgílio Me11des Ferreira .... . . Anlónio Afoes !.1artins ....... .. António Mendes Ascensão .. . Mário Lemos Conde ........... . J-0aq1ti111 Moura. Brito .... .... . João Ribeiro Mendes (Olivais) António Resa Gouveia José de Brito Ribeiro José Lucas de Jesus Carlos Pinto Lages ........ ... . António Gomes Dias ........... . Carlos Duarte <G-01J.1,eia ..... . Joaquim Lopes Simão ........ . Fernando Gonçalres . ... .. . .... . Manuel <le Jesus Ferreira .... .. José de Brito P;nheiro .. .... .. . José Pinto Lu cas . .. ..... ..... .. Carlos Luís Moura Pina ..... . Áit-aro dos Santos Aparicfo .. . António Adelino Marques ..... . José ·Paixão Pereira .. ......... . José Lnís dos Santos
20$00 15$00
100$00 15$00 15$00 20$00 20$00 20$00 20$00 40SOO 20$00 20$00 30$00 20$00 10$00 20$00 15$00 20SOO 15100 20$00 15 00 15$00 20$00 12100 15$00 20100 20$00 20$00
AGRAIDE.Cl 'll-CENTO
O marido, filha . genTOS, neto!t, irmãos e sobrinhos de ·Maria dos Anjos Lo.pes ~·Iaurício, vêm "Bgradecer às pe!(Soas que lhe -apresentaram seus pêsames ·tanto pes.qoaJmente como por e~rito, e que tomaram parte nos seuil funerais.
NOVOS UARES
Realizaram o seu .casamento na !grei• de N Senhora da Purific ação. em Sacavém:
- Alfredo Santos R,omano, .filho cio Sr. M·anncl do• Santos e de T eresa ele J e.m!l Romano, icom Aurora Fernandes Conde. filha de J osé Fe mancles <:onde e -Maria do Carmo Pina.
- José •Mend"" <l os Sa11t<>s, filho d e An rímio Fernandes d <>s Santos e ele Maria J o•é Mendes Mouro. eom Maria da Conceição dos Santos.
- JoS'é Luís Augn~to, rom Maria de Lurdes Mendes Ah·.,,;, Iilha dos Srs.
José Alves e Maria dos Anjos Mendes Lages.
- Álvaro Ana.lllácio Rodrigues, <:om i\hria de •Fátima Pinto Drilo, filha dos Srs. João tle •Moura Urilo e Mui·a de Jesus Pinto de Ascensão.
,Em Terragudo (.Algarve):
- J osé ·Pereira Marques, filh o <los Srs. Joaquim 'Ma•rques e I saura Perei. ra ·Marques, com Rosa ·Maria Sika Ribeiro, filha dos Srs. João Cabrola Ri· beiro e Joana ·~faria Silva.
NOTA : - Lamentamos em apeua:s hoje ·podermos publica r -0s casam f".n tos acima referidos, porque só agora n os mandarem as notícias e ·bas tante incompletas. •P edimos que Jogo a seguir a qualquer casamen to nos mandem num s imples po~tal os nomes c ompleros, <las famílias e local onde ee r ealizou.
AO SiOL ll)A GRAÇA
Ficaram e pertencer ao «Povo de Deus> pelo Baptismo qtte receberam:
- Pedro Daniel Brito Gon çalves, filho dos Srs. José de Pina Gonçalves e de Afaria Amália Alves de Brito. Foram padrinhos os Srs. Alfredo Duarte Jorge e Lúcia de Brito Simão.
- Rui Miguel Lopes Pina, filho dos Srs. António Fernandes Pi11a e Afaria de Fátima Saraiva Lopes Pina. F-0ram padrinhos os Srs. José Gome$ Lopes .e Alice tle Brito Saraiva.
Mónica Afaria Gouveia Almeida, filha dos Srs. Fernando Almeiàa Martins e 'Afaria tfe Lurdes Go1weia. Foram padrinhos José ·'Pinto Gouveia e Afaria Isabel Pinto Go1weia.
- José Fernandes Brito, filho dos Sr.1. Fernando Ferreira Pinto "' Maria NatáUa Fernandes Aparício. Foram padri11hos os Srs. José Aparício Fer· nandes e Maria Isabel Aparício Fernandes.
- Pedro !lfi~u.el Neves +Cristóriiio, fillrn legítimo de António Cristó1,ão, Pe,.ira e de Aida de Jesu.s Matos N er•es. Foram. padrinhns os Srs. Nelson Reis Brito e Maria Manriela de Brit-0 R eis.
A NEVE Informa: Celebrámos o «dia <lo pobrezinho•
fazendo as nossas vircentinas a 1recolha das ofer,t'Bs pela paróquia c1ue rendeu mais de 2.000 00, sendo distribuídos tpelos mais neces~it"Sd os, pur ocasião cio Natal.
- Todas .as empresas industriais da paróquia, estiveram presentes com suas ofertas entregancio as suas generosidades à °Conferência de S . Vicente de Paulo que ~e enearregou da Jistri· huição.
- A Conferência de S. Vicente é o grande meio que toda '8 família item à sua disposição para trabalhar no sector «necessitados, l:aTidade>. É com regozijo que ,yemos o irrtoresse e aceita· ção que el;tá a ter no espírito <le 1odos. A~sim se ponde fazer imenso por ocasiiío -do Natal, porque para da e por ela fizemos conjuga'r ~odos os esforços trabalhando em equipa com trabalhos e -s.ectores espeicilieado~.
- As festas do Natal ·decorreram num ambiente ver<ladeiramente festi''º, ilendo Yindo uma grande «cara\"&.· na> :de conterrâneos de Sacavém juntar-se a seus familiare~. IJ)ia tle Ano Novo. foi Loriga a Sacavém agra-decer e celebrar "º ambiente de :familiaridade orisrií, o pTimeiro do Ano.
- Como é já tJ!adicional houve a fogueira do Natal que -este ano foi enorme, querendo transmitir-nos -0 verdadeiro calor que bá.J.de nquecor ·e animar a fé de quantos crêem e esperam.
- A «Mis.a do Galo:o além de eer coo<:orridíesima. OOnpressionou pe]11
forma como foi participada .., pelo sil~n.cio que invadiu todo o am•biente.
- Toma•ram posse dos seus cargos, os novos elementos ela Junta de Freguesi'S. Que todos ajudemos a conseguir e a facilitair 1od'8s as iniciativas, pois serão pera maior bem e desenvol· vimento de roda a comunida<le Lori· guense.
- .Muitos ~ão os doentes que a gri. pe tem reli<.1o na cama.
Desejamos-lhes boas melhoras. - As firmas <Metalúrgica Vaz
Leal>, «Lourilã>, Cllfalhas> e «Moura Cabral>, tiveram '!.mas f estas organizadas com a colaboração da familia operária, que decorreram num ambiente.de muita iamizade, sendo <>ferêci<las .prendas 11os operários e seus filhos.
- Terminou mais um «curso de noivos> do qual se espera que os firutos sejam 1muito posith"OS, pois o interesse como decorreu foi grande.
- <Jon·tinua ia realizar-se o ccurso
de iniciação eatequistica> no pl811o inter-Jtaroquial.
- A «Direcção> da "º""' «Filarmó. nica~ realizou um tea·tro a fiavoc ~a mesma, afim de angariar fundos para um nov-0 fariclmnento, no Salão paroquial.
- Têm continuado a realizar-se sessões de cinema ·no Salão .Paroquial. Está combinado, que o Cinema para o futuro. começará impreterivelrn'Cnte à-s 21,45 horas.
Na semana antes do Natal 1·et111iram-se no Seminário da Guarda cerca 'de 100 padres da Diocese para durante três dias se debruçarem aitentamen te sobre os ·problemas pastorais do Baptismo, do Matriimónio e dos Funerais, sob a ·presidência do nosso Bispo.
Todos estes sacerdotes se interrogaram aitentamente sobre a si:tuação religiosa dos cristãos e elas famflias desta Diocese da Guarda, sobre o níve'l dos seus conhecimen'tos .religiosos, 'Sobre as mani'festações cristãs dos seus procedimentos.
E t iveram de con'cluir que, in-
Ser religioso (Vem da l .' <pág.)
que de facto têm a ·vúdadeíra noção d e 'religião.
Observam as prátfcas preceituadas sem f a11atismo ou beatismo. Frequentam os sacramentos. po-rq11e eles nos foram deixados por Cristo para r11osso bem •e santificação. São '{ICtivos na 1dif usão dos Meais religiosos, porq 11e Oristo quere que todos os setts sequazes sejam <rp6stolos. !Na sua vida vrofissio11al cum prem ·com •exa·ctidão o seu c1'ever. a exemplo de Jes11s que mandou «dar '/l. César o que é rle C ésar».
Nas suas relações com o próximo são com·pree11sivos .e usam de •caridade. porque '(T foi que nos foi d•a<d'/l. é ·est~ «.4.mai- vos w 1s aos ·outros como Ett ·vos amei» e sabem que 1devem ver nos outros 'homens irmãos autênticos e ·verdadeiros em Cris .. to.
•Religião 11ão é, pois, '{!penas w n cum.prfmento frio oti farisaico d e certas práticas, 011 uma uida 1ra.tumhne.nte •moral e correcf'<! longe das práticas ide cttlfo , Mas sim. as ituas •coisas associadas. Urna v i·da ·integral iluminada pela Fé, aquecida ·na Oarid'{l·de, recta na fostíça para Deus e os homens.
Viver duas vidas diferente~ uma na ig,,eja ou ·na r-tta -
é um grande m'a'l que afasta os que não têm fé .
Façamos ern:n1.e de consciência 11este começo de '<mo, para que possamos depois fovar uma vMa nova.
Há wn id.ítaido que diz : «Ano novo, v rda 11·ova». Oue 1972 marque por ttmla vid'<I 11ova, mais 'Cristã e consciente.
rfelizmen te, a maior pa11te dos cristãos da Diocese da Guarda não t êm w11a fé autêntica, que seja capaz de ·um compromisso sério com Cristo tle que são discípulos pelo Baptismo, embora na ua grande maioria sejam baptizaldos e realizem rotineiramente os ac1tos principais da vi'da cristã: Baptismos, Casamentos re1igiosos, F u n e ir a i s aco'mpanhaclos pelos sacerdotes.
Verifica-·se muita ~gnor~ncia religiosa, fal ta de catequização suficiente, muitos precon'ceitos contra a d·eligião e contra os padres, muito 1tradidonalismo sem fundamentação ·na fé, muita inconsciên'cia das responsabilidades religiosas, numa pafavra, verifica-se uma faha enom1e ele •preparação suficiente \:los nossos cr.iS<tãos em geral para que sejam capazes de viver a sua fé com autenticidade e formarem assim verdadeiras comunidades de crentes como a Igreja deseja.
Daqui o debruçarem-se os sacerdotes sobre a .ne'cessidade de uma preparação intensiva dos pais e pa'drinhos quando forem fazer Baptizaldos; daqui a necessidade lduma preparação cuidada dos noivos quando pe'dem o matrim6nio, daqui uma renovação ela litu1:gia tios Funerais que seja uma boa catequese para o rpovo. ~ preciso ultrapassa·r o mero
·ri tualismo de 1fazer Baptiza'clos e d e real izar 'Casamentos re1igiosos, .para passar m1'tes de mais às exigên'Cias 'duma cuidadosa e in.tens iva preparação dos interveJlientes, a ifim de lhes ministrar uma evan .~elização que na maior parte não pbssuem, e ajudar as~im a ttodos a uma maior educação e caminhada na fé.
Uma elas ·resolucões itomadas foi a reaJização ele 'clnas reuniões preparatórias de pais e paclriJ1hos quando vão fazer os Baptiza'Clos e duma intensi ficação tia preparação dos nubentes, quer através 'do C . P. M. (Cursos de Preparação ;para o Matrimónio) quer por ou tro's meios convenientes deixados ao critério e .possibil1datles dos párocos.
Com todo este pro,g-rama não se pretende outra coisa que não seja aju'cla•r a ·todos a melhor compreender os seus deveres cristãos, pois 1torna-se necessário rea~izar um •trabalho profundo ele evangelização a todos os níveis: çrÍanças, jovens, aclu'Ltos, pais e mães, e'tc., de modo a que todos os que vão realizar ac tos religiosos ou sacramentais, o façam conscientemente, suficientemente esclarecidos das suas responsabilidades como cristãos.
(Vem '<la l.' pág.)
toleráve l; ou d aquele que pregava contra a d evassidão dos costumes, q ua nto ele se compo1·tava como os sultõ&s da Tu rquia; -ou como <iqueloutro que afirma sem 'Cessar que no seu tempo era ·SÓ uma comunhã o por ano, e desconhece a inda que Cristo é IPão quotídiano pa ra ·todos os que O amam
Levar .Çristo ipara trás do •balcão, Ido «guicheh> -ou da secretaf'ia, sentá-lo à rnesa do Conselho de ·Administração, mostrar-lhe as contas do •negócio, -o modo 'de emprego dos capitais, a tdistribuição dos lucros, .as condições de trabaHio, fazê-lo acompanhar-nos dia e 1noite, mesmo quando há tentações
-nos Cristo muito mais: ·pede-nos o tempo tddo, que a nossa 'Vida toda se ja 'C!ele.
Quan'do n o s •convenceremos d esta verdade cristalina? Quando 11os convellferemos a este cristia· ·nismo autêntico e deixaremos de ser 'Cristãos rotineiros, apenas porque fomos baptizados e queremos um ldia que o padre nos acompa· •nhe com as orações Ida ·)grela à sepultura?
'Um cristão de verdade, um apóstolo de Cristo - e todos os cristãos ·o de.vem ser - é alguém que se comprometeu a seguir a éristo na sua vida toda. ~ sobretudo amá·lo totalmente •porque Cristo não é alguém abstrado, mas é a 1Pessoa crdwável do Filho
~omH 01 não 11mn1 ni1tão~ sedutorns, claro que isto é tremen· damente dificil.
Trabalhar com ·Ele •na oficina, no estaleiro, na campanha, na construção, no negócio e estar atento, o mais atento posslvel, ao que Cristo exige de nós é, .nos tempos que vão correndo, um aclo de co ragem.
·O Senhor não nos •pede apenas dez minutos de ·visita - quão poucos cristãos a fazem? - três quartos de ·horn da Missa de •Do""ingo - e q uantos cristãos inconscientes -ou ignorantes ·nunca apa· recem $equer 1na grande reunião da •Missei 1Dominical em suas igrejas ou capelas!- nem nos pe.de apenas a lgumas orações diárias -e quantos cristão·s sem fé nunca rezam, pois nunca se lembram dum Deus a quem t11do devem !~pede-
de 1Deus que esteve no mundo fl· sicamente e continua no •meio dos homens presente na sua lgre· ja, nos ·Irmãos, ·no Sa·crário das •nossas ·igrejas e no aHar do Sa'Crifício da Mksa.
Somos 'O U não somos cristãos? Cada um de flÓs de.ve escolher o seu lugar 11a Igreja de •Deus. Os s&guidores de Gristo estão com a •Igreja do Senhor na fidelidode comtante, n11ma fé activa, •na reu•nião das assembleias dominicais, no exercício da caridade, na luta contra as injustiças e isto tudo em todas as circunstâncias, e custe o que custar. 1Cristo é exigente e aqueles que o querem seguir com fidelidade e amor tim de ser co· rajosos. Ele detesta os coba~des e hipócritas que não são c apazes de seguir com ele e com a sua igreja.
DIA DA PAZ (Vem ela 1.' pág.)
atitude de impor o próprio direito, autêntico ou presumido, ao adversário. E nós temos unm tão grande confiança em que os ideais da Jtistiça e da Paz, coli· gaelos, •hão-ele conseguir, por vir· .tude própria, fazer nascer no homem moelerno as energias morais para a sua própria ach1ação, que estamos confiados na sua gratlnal vitória. O u melhor: estamos igua'lmentc e mais a in· da confia.elos em que o l1ome.111 moderno •terá doravante, por si mesmo, a inteligêrrcia das vias ela Paz, em tal grau, que ele mesmo se fará 1promotor daquela mesma Justiça, que as fran· ·queia e impele a percorrê-las, com corajosa e profética esperança.
Eiis os motivos, pelos quais Nós ousamos, tuna vez ma.is,
fançar o convite para a celebração do Dia da Paz; e, neste ano de 1972, fozêmo-1o sob o signo austero e sereno da Justiça, isto é, com o anseio d e dar vida a obras que sejam expressões convergentes de sincera vontade de .Tus.tiça e ele sincera vontade de Paz.
Recomen'dmuos e s t e Nosso convite aos !!"mãos e Filhos da nossa Igre.ia C atólica : é ·preciso levar aos homens de hoje uma mensagem de esperança aitravés de uma fraternrdade vivida e de um esforço honesto e perseverante, por uma Justiça m:\ior e mais real. O Nosso convite está em lógica continuidade com a palavra que o recente Sínodo <Episcopal prommcion sobre a «Justiça no ·Mundo» e, enfim, sente-se for te, apoiado na certeza de ·que <<'Ele, C risto, é a nossa Paz».
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