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Difícil é dizer qual é a melhor coluna abaixo de cem contos. Eu admiro os «crí-

ticos» que levam para casa dez pares de colunas e, num fim-de-semana, con-

seguem classificá-las por ordem de qualidade

Sons do Zod�acoKef Series 2.2

TEXTO DE JOS� VICTOR HENRIQUES

O tempo da busca de sinergias - a ra-z�o de ser de todo o audi�filo - j� l�vai? Alguns distribuidores pensam quesim. Deixem os fabricantes encontrar assuas pr�pria sinergias, evitam-se mui-tos erros Рavisam. Ah, mas e aquelasensa��o �nica de que se atingiu a sim-biose perfeita entre componentes de di-ferentes origens, depois de anos de ex-peri�ncias (e de despesas)?

Hoje temos � nossa disposi��o ga-

pa�o virtual do palco sonoro, refugio-me quase sempre nas propostas de umqualquer fabricante brit�nico. N�o pos-so falhar.

A s�rie CDM-NT da B&W, por exem-plo. Ou as s�ries Bronze e Silver da Mo-nitor Audio, sem esquecer a miniaturasBaby Boomer, cujo nome responde aosanseios da maioria dos agregados fa-miliares: pequenas (baby) e a falar gros-so (boom). Ou ainda as s�ries Aegis eAesprit, da Acoustic Energy. As Mission,agora distribu�das pela Corel. As Tannoy.Todas t�m argumentos sonoros s�lidospara satisfazer o mais exigente vide�fi-lo. E pre�os em conta, apesar da libraesterlina ter disparado para desesperoda ind�stria brit�nica.

A verdade � que os ÇbifesÈ s�o ex�-mios em oferecer Çthe best sound forthe poundÈ. E t�m uma imprensa espe-cializada bairrista que, ao longo do ano,l� vai puxando � vez por uma ou outradas marcas, distribuindo pr�mios pelas

mas completas de colunas de umamesma marca que respondem a todasas necessidades e a todos os patama-res de qualidade. � tirar da caixa e p�ra tocar. Assim, quando os leitores, quen�o t�m tempo, paci�ncia e disponibi-lidade financeira, me mandam e-mails,querendo saber que tipo de colunas desom eu compraria para um sistema AVde um vasto leque proposto, eu, que setivesse ju�zo me devia dedicar a verimagens a cores no ecr�, em vez deimaginar que vejo seres habitando o es-

aldeias, com o carinho de um pastorque toca todas as ovelhas sem deixarficar nenhuma para tr�s. Mesmo asÇDollysÈ.

Quem l� com aten��o essas revis-tas, j� deve ter reparado nas cr�ticas ti-po-zod�aco: se num m�s o hor�scopon�o � t�o favor�vel, no m�s seguinte l�vem a promessa de felicidade eterna;hoje o Caranguejo, amanh� o Escorpi�oao sabor dos interesses comerciais. Nofim do ano, todos t�m a sua quota desorte e azar. Mais sorte que azar � porisso que a p�gina dos hor�scopos temtantos leitores.

Quer isso dizer que se pretende fa-zer passar gato por lebre? De modo ne-nhum. Com os meios t�cnicos dispon�-veis e o know-how de experi�ncias fei-to, as diferen�as s�o t�o pequenas nes-ta gama de pre�os como as que sepa-ram Bush de Gore. Estilo, apresenta��oe confian�a no produto (e no distribui-dor) ganham ent�o uma import�ncia

KEF Q Series 2.2, foto de família: Q55.2, Q65.2, Q35.2 (segundo plano); Q85s, Q95c.2, Q15.2 (primeiro plano)

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enorme. E, em caso de empate, o gol-pe de asa do fabricante � o argumentodefinitivo.

Ora, como o leitor n�o pode ouvir to-das as colunas para as comparar, ouacredita na palavra do cr�tico ou preci-sa de uma bengala: um elemento visualque possa ser entendido como elemento ac�stico determinante: v�-se logo que s� podem soar bem. Nas co-lunas KEF, esse elemento chama-se Uni-Q.

Uni-QO altifalante coaxial Uni-Q foi inventadoantes do actual ÇboomÈ proporcionadopelo sucesso mundial do DVD. Mas foiuma inven��o prof�tica. Com um altifa-lante dentro do outro, cria-se uma fon-te ac�stica pontual e a concentricidadefavorece o padr�o de dispers�o dossons e a coer�ncia temporal. O altifa-lante Uni-Q cobre noventa por cento doespectro, os graves acrescentam-se a

gosto com um ou mais altifalantes con-vencionais.

O sistema AV ideal deve ser com-posto por colunas da mesma ra�a, ouseja, com caracter�sticas ac�sticas se-melhantes. Se as suas colunas s�o ca-da cor seu paladar, a uni�o n�o faz afor�a: cada uma puxa para o seu lado.Os altifalantes Uni-Q s�o uma boa ideia.Ao contr�rio de outras boas ideias deque o inferno est� cheio, esta resulta -soam como parecem: coerentes.

A KEF utiliza-os em exclusivo nosseus sistemas de colunas para AV e va-le a pena ouvi-las. Soam igualmentebem de perto ou de longe, de lado oude frente, deitado, sentado ou em p�.Porque a sua casa n�o � uma sala decinema e n�o tem reservas nem luga-res marcados. Quem chegar primeiro,senta-se. E a av� e os mi�dos t�m lu-gar cativo na fila da frente. ■

jvhsom@mail.telepac.pt

O sistema AV ideal deve

ser composto por colu-

nas da mesma ra�a, ou

seja, com caracter�sticas

ac�sticas semelhantes.

Se as suas colunas s�o

cada cor seu paladar, a

uni�o n�o faz a for�a:

cada uma puxa para o

seu lado

Q Series para Cinema em casaSe não pode chegar às Kef Reference (asmais caras), não quer descer até às Kef Cres-tas (as mais baratas) e considera que a SérieTHX é demasiado específica, a solução idealé a Q-Series Two Two. Eis três dos conjuntospropostos pela KEF por ordem descrescentede preço e qualidade: 1. Q95C.2 (central),Q65.2 (par frontal), Q55.2 (colunas de chãotraseiras), TDM45B («subwoofer activo). To-tal: 620 c. 2. Q95C.2 (central), Q55.2 (parfrontal), Q.15.2 (colunas compactas trasei-ras sobre suportes), 30B («subwoofer» acti-vo). Total: 382 c. 3. Q95C.2 (central), Q35.2(par frontal), Q85.2 (colunas de parede), 30B(«subwoofer» activo). Total: 340 c. Pode co-meçar por comprar apenas o par frontal eavançar para o centro, depois a retaguardae, finalmente, a cave (o «subwoofer»). Dis-tribuidor: Videoacústica, Algés, telef.: 21424 17 70 ■

KEF Q Series 2.2, equilíbrio acústico e estético

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