Streptococcus. As doenças S. pyogenes –faringite, escarlatina, pioderma, erisipela, celulite,...

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Streptococcus

As doenças• S. pyogenes

– faringite, escarlatina, pioderma, erisipela, celulite, fasciíte necrotizante, STSS, bacteremia

• S. agalactiae– Infecções neonatais, amnionite, endometrite– Agente emergente– 1992-93: 40% em adultos não gestantes– 1988: 66% em adultos não gestantes

• Outros beta hemolíticos– faringite, abcessos, bacteremia

• S. pneumoniae– Pneumonia, meningite, otite, sinusite

• Grupo viridans– Bacteremia, endocardite, cárie dental

Streptococcus beta hemolítico do grupo A

S. pyogenesCícero DiasFFFCMPA

2003

Quem é o Strepto grupo A

(SGA)?

Introdução

• Cocos gram-positivos em pares ou cadeias

• Divisões principais para as espécies– hemolíticos

• Subdivididos de acordo com o esquema sorológico de Lancefield

– não hemolíticos

SGA

• Microrganismo encontrado na garganta e na pele.

• Indivíduos podem ou não apresentar sintomas

• Infecções podem apresentar desde sintomas leves até infecções graves

Como SGA é disseminado?

SGA - disseminação• Contato direto

– da mucosa nasal ou da orofaringe de pessoas infectadas

– feridas infectadas ou lesões de pele• Carreadores são menos contagiosos do que

indivíduos doentes• Tratamento com antimicrobiano elimina a

disseminação• Transmissão por itens domésticos (pratos,

xícaras, brinquedos) é improvável

Quais as doenças

causadas por SGA?

SGA - doenças• Sem doença• Doença branda

– faringite– impetigo– celulite– escarlatina– erisipela

• Doença grave– fasciite

necrotizante– Síndrome do

choque tóxico estreptcócica (STSS)

– bacteremia– pneumonia

Faringite

Impetigo

Escarlatina

Escarlatina

Celulite

Fasciite necrotizante

As doenças: diversidade e interrogações

• Desfecho improvável• Ao longo do tempo, diferentes

comportamentos da doenças estreptocócica (histórico e individual)

• Diferentes fatores de virulência acionados em diferentes ambientes

• Regulagem gênica

Com que freqüência ocorrem as

infecções por SGA?

SGA - freqüência das infecções

• Mais de 10 milhões de casos de faringite e impetigo anuais nos EUA

• Doença invasiva nos EUA (1999)– 600 fasciíte necrotizante– 300 STSS

PatogêneseComo as estruturas se envolvem com doença

Cápsula

• A porção mais externa da bactéria• Constituída de ácido hialurônico• Idêntico ao tecido conjuntivo• Proteção contra a fagocitose

?????

Proteína M

• Antifagocítica, degrada C3b• Liga-se ao fator H (proteína

regulatória para a via alternada do complemento)

• 80 diferentes tipos de proteína M

Proteína M e estratégias

• Adesina– Ligação a proteínas da matriz

extracelular (colágeno e fibronectina)• Ligação a Imunoglobulinas

– Pela porção Fc

YY

Proteína M e estratégias

Despiste das defesas

• Bactéria recoberta de proteínas do hospeiro faz com que pareça “self”

• Ligação ao fator H do complemento, impedimento da ação de C3b

Novos tipos de proteina M• Genetic and phenotypic features of

Streptococcus pyogenes strains isolated in Brazil that harbor new emm sequences.

Teixeira LM, Barros RR, Castro AC, Peralta JM, Da Gloria S Carvalho M, Talkington DF, Vivoni AM, Facklam RR, Beall B.

Instituto de Microbiologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro 21941, Brazil. lmt2@micro.ufrj.br

Outras proteínas• Proteína tipo M• Liga-se às frações

Fc das imunoglubulinas IgG e IgA

• Papel ainda incerto na virulência

• Proteína F• Liga-se à

fibronectina

• Teria participação na aderência à célula do hospedeiro

Estreptolisina O e S

• Lise de leucócitos, eritrócitos,

• Estímulo a liberação de enzimas lisossomais que matam células fagocíticas.

Exotoxina pirogênica(Spe)

• Spe A, Spe B e Spe C• Importante fator de

virulência• Apenas cepas

lisogenizadas produzem

• Associada à síndrome do choque tóxico

• Atua como super antígeno, interagindo com macrófagos células T auxiliares, com liberação de IL1, IL2, IL6, fator de necrose tumoral a e interferon .

• Choque e insuficiência de múltiplos órgãos.

Estreptoquinases

• Lise de coágulos sangüíneos.

• Disseminação do microrganismo em tecidos infectados.

Doenças não supurativasUma face original da doença

estreptocócicaFebre reumática

Glomerulonefrite aguda

Febre reumática• Alterações inflamatórias envolvendo

coração, articulações, vasos sangüíneos e tecido subcutâneo

• Dano crônico, progressivo das válvulas cardíacas pode ocorrer

• Tipos específicos de proteína M• Associada à faringite mas não à infecções

cutâneas

Febre reumática

• Mais comum em escolares, especialmente no inverno e outono

• Profilaxia antimicrobiana é necessária• Provável doença auto imune

– semelhanças entre seqüências de amino ácidos de alguns tipos de proteína M com seqüências da tropomiosina cardíaca.

Sequências de aminoácidosProteína M e músculo cardíaco

I G T L K K I L D E T V K D I A I

L E D L K R Q L E E E V K A K N A

Peptídeo B2 da M5 estreptocócica

Miosina cardíaca humana

Glomerulonefrite aguda• Inflamação aguda dos glomérulos renais • Edema, hipertensão, hematúria,

proteinúria,• Cepas nefritogênicas específicas• Doença autoimume?

• Semelhança de proteína M com antígenos da membrana basal dos glomerulos?

• Deposição de imunocomplexos?

Tratamento e controle

• Antimicrobianos– Impacto importante no controle da infecção

estreptocócica– Penicilina como a droga de escolha

• Vacinas– Ainda não disponíveis– Regiões conservadas da proteína M, um

alvo atraente mas ainda não atingido

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