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Pedagogia Hospitalar – Uma prática humanista
Resumo
Este trabalho tem o objetivo de abordar a importância do pedagogo em espaços
educacionais não formais para atender as necessidades das crianças que se
encontram fora do ambiente educacional formal. A Educação Inclusiva volta seu
olhar para os Portadores de Necessidades Especiais, com o propósito de incluí-los
no ambiente educacional para todos, sem distinção e a onde essa educação possa
acontecer. A essa educação inclusiva/especial destaca-se a Pedagogia Hospitalar.
Crianças e adolescentes acometidos por quaisquer enfermidades e impedidos de
freqüentarem um ambiente educacional formal, não podem interromper sua
formação educacional e há leis que defendem estes direitos. Nesse sentido,
pretende-se aliar a organização institucional do hospital a pressupostos teóricos que
permitam pensar uma nova concepção educacional que considere a complexidade
do sujeito em hospitalização, partindo da valorização da sua condição humana e
existencial e da superação de processos disjuntivos que caracterizam o tratamento
da criança hospitalizada. Com isso, apontamos a necessidade de desenvolver uma
atitude estratégica sustentada na crítica do paradigma hegemônico e de invenções
credíveis de novas formas de conhecimento e organização em ambientes
educacionais hospitalares que primem pelo atendimento integral à criança
hospitalizada.
Palavras chaves: Pedagogia Hospitalar; Educação; Inclusão.
Introdução A
A educação é o mais importante foco de uma sociedade, é com ela que nos
desenvolvemos e crescemos melhores como nação e como cidadãos.
Sabemos que a Pedagogia é a ciência da educação. A Pedagogia está voltada ao
ato de condução do conhecimento e tem como objetivo a reflexão, a crítica, a
ordenação e sistematização do processo educativo.
Através do conhecimento científico, filosófico e técnico-profissional, a pedagogia vai
querer saber o que acontece de fato com as mudanças da educação, com a
finalidade de esclarecer os objetivos e processos de intervenção e na organização
metodológica, no que diz respeito a transmitir e assimilar os saberes e como isto
será feito. (Libâneo, 2005)
A criança aprende se relacionando (Vygotsky), quando exposta a situações e
experiências (Skinner e Watson) e com a maturação para atingir a etapa seguinte
(Piaget).
Skinner e Watson apud Fonseca (2003) comentam que as crianças são como uma
tabula rasa, elas aprendem quando são expostas a situações e experiências,
reagindo conforme os estímulos que recebem do ambiente em que estão.
Por se tratar de uma pessoa com Necessidades Especiais, a criança precisará de
estímulos e apoio por parte dos envolvidos, observando seu comportamento, seu
desenvolvimento físico, mental e cognitivo.
Referindo-se à questão da educação, Libâneo (2005) relata sendo ela parte da vida
de cada pessoa, e todo individuo tem um envolvimento com ela, pois a educação
permeia todos os lugares, seja para ensinar, aprender ou para aprender-e-ensinar,
pois o saber, o viver, o ensinar, o conviver fazem parte da educação.
A educação é fundamental e deve estar presente sempre independente das
condições que a pessoa se encontre, neste caso a pedagogia hospitalar contribui
possibilitando que a criança e o adolescente continue aprendendo. Há muitas
crianças hospitalizadas que precisa de atendimento escolar.
Para Libâneo (2001) a Pedagogia é uma área de conhecimento que investiga a
realidade educativa no geral e no particular, mediante conhecimentos científicos,
filosóficos e técnicos profissionais buscando explicitação de objetivos e formas de
intervenção metodológicas e organizativas em instâncias da atividade educativa
implicada no processo de transmissão/ apropriação ativa de saberes e modo de
ação.
A Pedagogia possui vários ramos de estudos e um deles é a pedagogia hospitalar
da qual Fonseca (2003) a define como:
A pedagogia hospitalar em sua prática pedagógico-educacional diária
visa dar continuidade aos estudos das crianças em convalescença,
com o objetivo de sanar dificuldades de aprendizagem e/ou
oportunizar a aquisição de novos conteúdos. Atuando também como
um acompanhamento do aluno fora do ambiente escolar, esta se
propõe a desenvolver suas necessidades psíquicas e cognitivas
utilizando programas lúdicos voltados à infância, entretanto sua
ênfase recai em programas sócio-interativos, vinculando-se aos
sistemas educacionais como modalidade de ensino – Educação
Especial - ou ao sistema de Saúde como modalidade de atenção
integral – Atendimento Pedagógico Educacional Hospitalar. A classe
hospitalar é a designação de um programa de educação voltado para
pacientes em idade escolar cujo objetivo essencial é manter o vínculo
com a vida cotidiana extra-hospitalar, promovendo o elo com a escola
regular, frente ao quadro de doença que então se apresenta (Ortiz,
2000).
A legislação brasileira reconhece tal direito através da Constituição Federal de 1988,
da Lei n. 1.044/69, da Lei n. 6.202/75, da Lei n. 8.069/90 Estatuto da Criança e do
Adolescente, da Resolução n. 41/95 do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos
da Criança e do Adolescente, da Lei n. 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, da Resolução n. 02/01 do Conselho Nacional de Educação. A
esta modalidade de atendimento educacional denomina-se Classe Hospitalar, que
segundo a Política Nacional de Educação Especial, publicada pelo MEC Ministério
da Educação e da Cultura, em Brasília, em 1994, visa ao atendimento pedagógico
às crianças e adolescentes que, devido às condições especiais de saúde,
encontram-se hospitalizados.
De acordo com esse decreto, os alunos que se encaixam na condição de
"merecedores de tratamento excepcional", têm direito, segundo o artigo 3º, a
"exercícios domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis
com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento" (Brasil, 1969).
Note-se que esse artigo contempla a possibilidade de atividade pedagógica para
alunos apenas em suas residências, não havendo distinção para os
encaminhamentos necessários em caso de hospitalização.
Apesar da existência de legislação sobre a Classe Hospitalar, demonstrando que já
é reconhecida oficialmente, o desconhecimento dessa modalidade de atendimento é
muito grande, tanto para propiciar a continuidade do processo educacional, quanto
para fortalecer as ações para a promoção da saúde das crianças e adolescentes em
situação de internação. Por isso, a pesquisa realizada por Fonseca (1999) é de
relevância indiscutível.
O atendimento educacional a jovens e crianças hospitalizadas está assegurada pela
Declaração da Criança e Adolescente Hospitalizadas: o direito da criança “desfrutar
de alguma recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do
currículo escolar durante sua permanência no hospital”. (CNDCA, 1995)
A Classe Hospitalar B
A classe hospitalar oferece à criança a vivência escolar. O professor, neste caso,
precisa ter um planejamento estruturado e flexível. O ambiente da classe hospitalar
deve ser acolhedor, um espaço pedagógico alegre e aconchegante fazendo com
que a criança ou adolescente enfermo melhorem emocional, mental e fisicamente.
O local deve ser lúdico e recreativo tendo jogos e brincadeiras, realizadas de acordo
com o estado do paciente, com o intuito de expressar a partir de uma linguagem
simbólica, medos, sentimentos e idéias que ajudem no enfrentamento da doença e
do ambiente. O trabalho do pedagogo hospitalar também tem como proposta a
intervenção terapêutica procurando resgatar seu espaço sadio, provocando a
criatividade, as manifestações de alegria, os laços sociais e a diminuição de
barreiras e preconceitos da doença e da hospitalização, a metodologia deve ser
variada mudando a rotina da criança no qual permanece no hospital.
A Classe Hospitalar tem seu início em 1935, quando Henri Sellier inaugura a
primeira escola para crianças inadaptadas, nos arredores de Paris.
Seu exemplo foi seguido na Alemanha, em toda a França, na Europa e nos Estados
Unidos, com o objetivo de suprir as dificuldades escolares de crianças tuberculosas.
A implantação da Classe hospitalar nos hospitais pretende integrar a criança doente
no seu novo modo de vida tão rápido quanto possível dentro de um ambiente
acolhedor e humanizado, mantendo contato com seu mundo exterior, privilegiando
suas relações sociais e familiares.
A classe hospitalar constitui uma necessidade para o hospital, para as crianças, para
a família, para a equipe de profissionais ligados a educação e a saúde.
A classe hospitalar se dirige às crianças, mas deve se estender às famílias,
sobretudo àquelas que não acham pertinente falar sobre doenças com seus filhos,
buscando recuperar a socialização da criança por um processo de inclusão, dando
continuidade a sua aprendizagem. Esta inclusão social será o resultado do processo
educativo e re-educativo.
Os primeiros passos da classe escolar em hospitais, bem antes de ter esta
nomenclatura, foram em 1935 com a inauguração da primeira escola para crianças
inadaptadas, nos arredores de Paris por Henri Sellier, segundo Vasconcelos (2003
apud Silva, 2008).
A formação das classes hospitalares é resultado do reconhecimento formal das
necessidades educativas e dos direitos de cidadania das crianças hospitalizadas,
em que se inclui a escolarização. A criança doente pode integrar seu novo modo de
vida tão rápido quanto possível dentro de um ambiente acolhedor humanizado,
assim mantendo contato com seu mundo exterior, mantendo relações sociais e com
a família.
As relações de aprendizagem numa Classe Hospitalar são injeções de ânimo,
remédio contra os sentimentos de abandono e isolamento, infusão de coragem,
instilação de confiança ao progresso e às capacidades da criança ou adolescente
hospitalizado (Fonseca, 2000).
A classe hospitalar é caracterizada pela diversificação de atividades, por ser uma
classe multisseriada que atende a crianças e adolescentes internados em
enfermidades pediátricas ou em ambulatórios de especialidades. Tem a finalidade
de recuperar a socialização da criança por um processo de inclusão, dando
continuidade a sua aprendizagem, ou seja, atender pedagógica e educacionalmente
as necessidades cognitivas e psíquicas de crianças e adolescentes que se
encontram impossibilitados de frequentar a escola e de partilhar as experiências
sócio-intelectivas do seu grupo social.
A classe hospitalar não pode ser vista apenas como espaço de uma sala de aula,
inserida no ambiente hospitalar, mas como um atendimento pedagógico
especializado.
A classe hospitalar tem a finalidade de recuperar a socialização da criança por um
processo de inclusão, dando continuidade a sua aprendizagem. A inclusão social
será o resultado do processo educativo e reeducativo.
Para se efetuar esse atendimento educacional para a criança hospitalizada foi criada
a classe hospitalar, que deve enfatizar as necessidades imediatas dessa criança ou
adolescente.
A Prática Pedagógica/Pedagogia Hospitalar C
A prática do pedagogo na Pedagogia Hospitalar poderá ocorrer em ações inseridas
nos projetos e programas nas seguintes modalidades de cunho pedagógico e
formativo: nas unidades de internação; na ala de recreação do hospital; para as
crianças que necessitarem de estimulação essencial; com classe hospitalar de
escolarização para continuidade dos estudos e também no atendimento
ambulatorial.
O profissional deve ser criativo explorar os espaços, podendo assim realizar
dinâmicas de teatro, propor maneiras e materiais alternativos na confecção de jogos
e brinquedos. Sendo assim, as classes hospitalares possuem uma pedagogia
caracterizada pela educação sistematizada, no qual a planejamento no ensino,
avaliação, encontro e socialização das crianças e professores, no hospital deve
proporcionar um espaço onde as crianças possam expor seus trabalhos (murais),
lugar para guardar lápis, papéis, cadernos, etc.
Uma das didáticas utilizadas é a utilização de atividades nas áreas de linguagem
(narrativa de histórias, problematizações, leitura de imagem, comunicação através
de atividades lúdicas), estas atividades podem auxiliar numa prática humanizada no
atendimento Escolar / Hospitalar.“ Ser diferente e por isso, ter de ficar de fora é
muito doloroso, vencer os obstáculos imposto pela doença, ao contrário é vitória,
aprendizagem e desenvolvimento. E as classes hospitalares podem ter esse mérito.”
(Fonseca e Ceccim,1999).
O profissional que trabalha na área da saúde deve zelar pelo bem estar físico e
psíquico do paciente. O pedagogo possui um papel muito importante vem
conquistando seu espaço e a classe hospitalar é um desses espaços.
Este trabalho caracteriza - se por educação especial realizado com diferentes
atividades e por atender crianças e adolescentes internados, recuperando a criança
num processo de inclusão oferecendo condições de aprendizagem.
Este novo espaço de educação nos hospitais é desenvolvido pela necessidade de
atender crianças afastadas da escola e também é um espaço de ajuda nos
transtornos emocionais, causados pela internação, como a raiva, insegurança,
incapacidades e frustrações que podem prejudicar na recuperação do paciente.
A pedagogia hospitalar é um desafio, para o pedagogo que desenvolve um trabalho
humanizado ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, proporcionando
conhecimento e qualidade de vida ao paciente. A educação no hospital tem como
princípio o atendimento personalizado ao educando na qual se trabalha uma
proposta pedagógica com as necessidades, estabelecendo critérios que respeitem a
patologia do paciente. No hospital a criança está longe do seu cotidiano voltado
pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com integrantes do
hospital enfermeiras, médicos além da família, por isso e fundamental a atenção do
educador em articular atividades para a aceitação do paciente, na situação de
internação no hospital.
Segundo CECCIN (1997), a educação e a saúde se unirão em torno de uma nova
educação que evidência a vida e a sua melhor qualidade, pois quando se quer
aprender/conhecer, há no ser humano um desejo de viver.
Para o autor a criança hospitalizada, reagirá para recuperar sua saúde e sua
educação, portanto, se faz necessário conhecê-la, para que se transforme em
sujeito do seu próprio desenvolvimento e através de seu testemunho ela possa
compreender, interferir e relaciona-se no mundo que a cerca, onde os
conhecimentos são transitórios e, muitas vezes, pouco compreensíveis. O professor
também vive com sensações e emoções de forma intensa e lida com elas no seu
limite, tentando auxiliar o aluno da melhor forma possível. Aprender com essas
sensações e emoções é como aprender uma nova visão do ensino e as ênfases
cognitivas com que se opõem os processos de desenvolvimento, de ensino e
aprendizagem.
A educação e a saúde deverão andar de mãos dadas, buscando soluções
qualitativas para o aprendizado de crianças e jovens hospitalizados. Ao receber o
conhecimento por meio da educação, terão forças para reagir ao tratamento,
renovando seu fôlego e recompondo sua saúde.
O professor deve se adaptar a realidade em que a criança se encontra no hospital
como a área disponível para a realização das atividades lúdicas pedagógicas,
recreativas; densidade de leitos na enfermaria pediátrica e dinâmica da utilização do
espaço; adaptar agenda de horários. O pedagogo ao implantar uma classe
hospitalar deve se preocupar com a presença da brinquedoteca. Para Cunha (2001),
vem abordar a infância e a função da brinquedoteca, em que esta última configura-
se como um espaço destinado à brincadeira, onde a criança brinca sossegada, sem
cobrança e sem sentir que está perdendo tempo, estimulando sua auto-estima e o
processo sócio-cognitivo.
O Ministério da Educação e Secretaria da Educação de São Paulo argumentam que,
a assistência hospitalar deverá se reorganizar para dar conta dessa gama de
experiências, amparando a criança no lazer, dando-lhe informações sobre seu
adoecimento e promovendo seu exercício intelectual. Não podendo freqüentar a
escola enquanto realiza seu tratamento, a criança necessitará de alternativas de
ensino, cumprindo seus direitos à educação e à saúde, definidas nas leis:
Lei de Diretrizes de Bases
9394/96 (art.58 § 2°) O atendimento educacional será feito
em classes, escolas ou serviços especializados, sempre
que, em função das condições específicas dos alunos, não
for possível a sua integração nas classes comuns de
ensino regular, o Estatuto da Criança e do Adolescente
(Cap. IV, Art. 53). A criança e o adolescente têm direito à
educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua
pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho e o Conselho Nacional dos
Diretos da Criança e do a Adolescente (resolução n° 41 de
17 de outubro de 1995, §9) direito de desfrutar de alguma
forma de recreação, programa de educação para a saúde,
acompanhamento do currículo escolar durante sua
permanência no hospital. (BRASIL, 1996).
O ambiente da classe hospitalar necessita ser diferenciado, tem que ser acolhedor,
com estimulações visuais, brinquedos, jogos, sendo assim um ambiente alegre e
aconchegante. É através do brincar que as crianças e adolescentes internados
encontram maneiras de viver a situação de doença, de forma criativa e positiva.
Portanto, o trabalho em classe hospitalar faz com que há diminuição do risco de
comprometimento mental, emocional e físico dos enfermos.
A prática pedagógica nesse espaço exige dos profissionais envolvidos maior
flexibilidade, Logo, a atuação na classe hospitalar requer compreensão para a
peculiaridade do que em outras instituições, é necessário um planejamento para
enfrentar esse desafio com temas geradores e percursos individualizados.
Formação do Pedagogo Hospitalar D
De acordo com Matos (1998) o educador deve buscar em si mesmo o verdadeiro
sentido de "educar", deve ser o exemplo vivo de seus ensinamentos e converter sua
profissão numa atividade cooperadora do engrandecimento da vida. Para isso deve
pesquisar, inovar e incrementar seus conhecimentos pedagógicos, expandir sua
cultura geral e procurar conhecer e desenvolver novos espaços educacionais que
possam de certa forma amenizar e possibilitar continuidade educativa. Dentro deste
ângulo de possibilidade educativa cabe ressaltar uma área de educação
diferenciada – o hospital – onde se encontram crianças em tempo de escolarização,
porém afastadas do ambiente de sala de aula, algumas por tempo prolongado
devido a enfermidades. Daí a necessidade de transferência do local comum de
aprendizagem – a escola – para o hospital.
Segundo Caiado (2003), há alguns anos tem se verificado a preocupação com o
serviço educacional que compreende a classe hospitalar e com a formação do
profissional que atua nessa área. E uma das dificuldades é que "os cursos de
formação de professores discutem o cotidiano da escola e os cursos de formação de
profissionais da saúde não consideram o professor como participante da equipe
hospitalar" (Caiado 2003). A referida preocupação está contemplada nos objetivos e
metas do Plano Nacional de Educação quando propõe "incluir nos currículos de
formação de professores, nos níveis médio e superior, conteúdos e disciplinas
específicas para a capacitação ao atendimento dos alunos especiais" (Brasil, 2003).
Libâneo (2002 apud Guimarães, 2006) entende a pedagogia como uma área do
conhecimento que investiga a realidade educativa, no geral e no particular. Mediante
conhecimentos ela busca a explicitação de objetivos e formas de intervenção
metodológica e organizativa em instâncias da atividade educativa implicada no
processo de apropriação ativa.
E entende o pedagogo como profissional que atua em varias instâncias da prática
educativa, direta ou indiretamente ligada à organização e aos processos de
transmissão e assimilação ativa de saberes, tendo em vista objetivos de formação
humana. O pedagogo lida com fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à
prática educativa em suas várias modalidades e manifestações.
Os estudos relativos à formação do professor para atuar na classe hospitalar têm
por princípio o seu papel mediador entre a criança e o hospital. Ortiz (2003 apud
Oliveira) destaca que é indispensável ao professor ter conhecimento patológico mais
frequentes na unidade hospitalar em que atua para saber dos limites clínicos do
paciente-aluno.
Pedagogia Hospitalar F
A Pedagogia Hospitalar também busca oferecer assessoria e atendimento
emocional e humanístico tanto para o paciente (criança/jovem) como para o familiar
(pai/mãe) que muitas vezes apresentam problemas de ordem psico/afetiva que
podem prejudicar na adaptação no espaço hospitalar, mas de forma bem diferente
do psicólogo. A prática do pedagogo se dará através das variadas atividades lúdicas
e recreativas como a arte de contar histórias, brincadeiras, jogos, dramatização,
desenhos e pinturas, a continuação dos estudos no hospital. Essas práticas são as
estratégias da Pedagogia Hospitalar para ajudar na adaptação, motivação e
recuperação do paciente, que por outro lado, também estará ocupando o tempo
ocioso.
A Pedagogia Hospitalar é um ramo da educação que proporciona à criança
hospitalizada uma recuperação mais aliviada, através de atividades lúdicas,
pedagógicas e recreativas, além disso, previne o fracasso escolar, que é gerado
pelo longo tempo de afastamento da rotina escolar.
A pedagogia hospitalar surgiu da necessidade de cuidar não só do corpo da criança
hospitalizada e, mas dela como um todo, atendendo suas necessidades físicas,
psicológicas e sociais. Juntos pedagogos, profissionais de saúde e família, fazem
com que a criança hospitalizada supere suas dificuldades.
No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da criança e do adolescente
hospitalizado, através da Resolução n.º 41 de outubro de 1995, no item 9, o "Direito
de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde,
acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar."
Em 2002 o Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de Educação
Especial elaborou um documento de estratégias e orientações para o atendimento
nas classes hospitalares, assegurando o acesso à educação básica.
Os principais objetivos da Pedagogia Hospitalar podem ser apontados nos seguintes
itens abaixo:
Promover a integração entre a criança , a família, a escola e o hospital,
amenizando os traumas da internação e contribuindo para a interação social;
Dar oportunidade ao atendimento às crianças e adolescentes hospitalizados
em busca da qualidade de vida intelectiva e sociointerativa;
Aproximar a vivencia da criança no hospital à sua rotina diária anterior ao
internamento, utilizando o conhecimento como forma de emancipação e
formação humana;
Fortalecer o vinculo com a criança hospitalizada, possibilitando o fazer
pedagógico na pratica educacional dos ambientes hospitalares;proporcionar à
criança hospitalizada a possibilidade de, mesmo estando em ambiente
hospitalar, ter acesso à educação.
Ressalta Matos e Muggiati (2001, p. 45), a inserção do pedagogo nos hospitais se
deu através de um olhar para a necessidade de sua atuação no ambiente hospitalar.
Portanto, é necessário a atuação desses profissionais da educação (o pedagogo),
que voltará sua atenção a criança hospitalizada e ao próprio hospital na busca de
soluções para seus objetivos.
Podemos perceber, com o que Franco (2001) destaca sobre a formação
capacidades do pedagogo, que neste momento histórico da Pedagogia começam a
ser quebrados antigos paradigmas sobre o perfil de formação e atuação do
pedagogo, e começa a surgir um novo pedagogo com uma nova práxis educativa a
partir de novas perspectivas formativas que fornecem o enfrentamento corajoso do
renascimento desta profissão.
Podemos comprovar isso com Matos e Muggiati (2001), ao apresentarem a
integração de duas pesquisas de dissertação de mestrado, uma na esfera social e a
outra na esfera pedagógica, mas ambas com propósitos complementares e
convergentes à criança hospitalizada.
A Pedagogia Hospitalar amplia o campo de atuação do pedagogo para fora dos
limites da escola, exigindo dele maior preparo e melhor formação.
Sabemos que a Pedagogia é um campo de atuação da educação que lida com o
processo de construção do conhecimento. O profissional dessa área é o mais apto a
mediar e nortear a educação, que por sua vez é guiada pela fixação de regras que
só se colocam por conta da existência de objetivos educacionais. O ambiente
hospitalar é um centro de referência e tratamento de saúde, que acaba por gerar um
ambiente muitas vezes de dor, sofrimento e morte, causando uma forma de ruptura
dessas crianças e adolescentes com os laços que mantém com seu cotidiano e
produção da existência da construção de sua própria aprendizagem.
Mediante a problemática de saúde que requer a hospitalização, independente do
tempo de internação, através das políticas públicas e estudos acadêmicos, surge a
necessidade da implantação da Pedagogia Hospitalar. Trata-se de um processo
educativo não escolar que propõe desafios aos educadores e possibilita a
construção de novos conhecimentos e atitudes.
A Pedagogia Hospitalar oferece assessoria ao desenvolvimento emocional e
cognitivo da criança e adolescente hospitalizado. A prática da Pedagogia Hospitalar
busca modificar situações e atitudes junto às crianças/adolescentes internados,
envolvendo-os em ambiente de modalidades de intervenção e ação; com programas
adaptados às capacidades e disponibilidades de cada interno.
A relação entre o profissional pedagogo e da área de saúde, expressa a prática
transdisciplinar. A prática do pedagogo poderá ocorrer nas unidades de internação,
na ala de recreação do hospital.
É preciso que o professor conheça a realidade com o qual o aluno está apto a lidar,
qual o desempenho que o aluno é capaz de apresentar ao realizar as atividades que
o professor venha propor.
(...) abre-se, com este estudo, a necessidade de formular propostas e aprofundar
conhecimento teóricos e metodológicos, visando em atingir o objetivo de dar
continuidade aos processos de desenvolvimento psíquico e cognitivo das crianças e
jovens hospitalizados (Ceccim, R. B. & Fonseca, 1999).
Considerações Finais E
O pedagogo que desenvolve seu trabalho no ambiente hospitalar tem uma
importante função na sociedade, é um espaço novo para a atuação do mesmo por
isso deve ter clareza da sua atuação neste espaço que envolve muitos cuidados e
dedicação pois os pacientes envolvidos no processo de aprendizagem necessitam
de muita atenção e compreensão. As crianças e adolescentes que ali permanecem
precisam de muito apoio tanto físico quanto emocional e o pedagogo pode contribuir
para que a melhora deste paciente seja satisfatória pois o pedagogo tem a
possibilidade de aliviar a ansiedade da criança através de suas praticas pedagógicas
voltada para a mesma envolvendo a família que e muito importante neste processo
de cura e recuperação da criança.
Porém, para que haja um trabalho de qualidade e preciso avançar na execução do
trabalho, exemplo disso e a carência de ensino nos cursos de graduação na
Pedagogia voltado ao trabalho hospitalar.
A pedagogia hospitalar da suporte ao desenvolvimento de aprendizagem do aluno
dentro do hospital garantindo o direito da criança dar continuidade aos seus estudos,
motivando a mesma a continuar depois de sua alta do hospital, mas essa pratica o
paciente ficaria privado de seus estudos, limitado a aprender os conteúdos
escolares.
Cabe lembrar que segundo Fonseca (2003), cada criança tem seu próprio ritmo e
internalizando de forma diferenciada sua aprendizagem de acordo com seu
interesse e necessidade. O meio em que a criança vive é de grande importância
para seu aprendizado, portanto, cabe àquelas pessoas que a cercam, no caso
hospitalar o pedagogo, oferecer uma variação de coisas que ela possa olhar,
manusear, experimentar, pensar e fazer
Considera Fonseca (2003), que o dia-a-dia no hospital é cheio de altos e baixos e
apresenta algumas dificuldades, há crianças que ficam hospitalizadas por um
período longo e algumas por uma semana ou um dia. Conviver com elas, diz a
autora, e educá-las requer preparo didático-pedagógico, estrutura psicológica, força
de vontade e flexibilidade. Independente de quantos dias a criança ficará
hospitalizada a ela deverá ser dado o direito da escolarização, o professor deverá se
preparar para receber esta criança e ajudá-la, tanto no contexto educacional quanto
em qualquer outra área que lhe compete.
O estímulo se faz necessário para o bom desempenho cognitivo da criança
hospitalizada, por meio de trabalhos estruturados. Com isso a criança estará
exercitando sua mente, ocupando-a com estrutura elaboradas, permitindo uma visão
compartilhada e em outras direções.
Essas condições darão suporte à criança enquanto permanecer no hospital de forma
integral, considerando seu crescimento e desenvolvimento abordados nas leis da
educação, mencionadas anteriormente, no que diz respeito à democracia da
igualdade, liberdade e valorização da dignidade humana.
Procurando favorecer toda estratégia que ajude o desenvolvimento desta
modalidade educacional e que sensibilize os agentes da educação e da saúde sobre
a importância do atendimento educacional à criança hospitalizada, faz-se necessário
construir um espaço para profissionais dedicados à atenção às crianças e jovens
que devem permanecer hospitalizados, com o objetivo de sensibilizar para a
questão, trocar experiências e refletir sobre pedagogia hospitalar, oferecendo
ferramentas para o desenvolvimento desta modalidade educacional e explorando
sua relação com o sistema educacional formal.
Tendo em vista o embasamento legal, contido na legislação vigentes que amparam
e legitimam o direito à educação, os hospitais devem dispor às crianças e
adolescentes um atendimento educacional de qualidade e igualdade de condições
de desenvolvimento intelectual e pedagógico.
A inserção do ambiente escolar no período de internação é importante para a
recuperação da saúde da criança, já que reduz a ansiedade e o medo advindos do
processo da doença.
A Pedagogia Hospitalar vem se expandindo no atendimento à criança hospitalizada,
e em muitos hospitais do Brasil tem se enfatizado a filosofia humanística.
Como pratica deste trabalho Humanista, o trabalho do pedagogo hospitalar deverá
ser o de ter os olhos voltados para o ser global, e não somente para o corpo e as
necessidades físicas, emocionais, afetivas e sociais do individuo.
Devemos voltar a atenção para o atendimento realizado por um profissional
capacitado, em desenvolver e aplicar conceitos educacionais, e estimular as
crianças na aquisição de novas competências e habilidades, e ressaltar a
importância de se ter um local com recursos próprios dentro do hospital que seja
apropriado para desenvolvermos este trabalho onde à criança interaja e construa
novos conceitos.
Diversos autores consultadas apontam que se tem uma falta de treinamento mais
consistente, que preparem esse profissional para o ingresso na realidade hospitalar,
esclarecendo suas rotinas, dinâmicas de funcionamento e especificidade dos
quadros de adoecimento das crianças. Até então os professores tem sido seus
próprios pesquisadores: das suas ações e mediadores das suas próprias propostas,
surgidas das demandas desse complexo e diverso universo que é o hospital.
O pedagogo deverá elaborar projetos que integrem a aprendizagem, de maneira
específica para as crianças hospitalizadas adaptando-as a padrões que fogem da
educação formal, resgatando-as ao contexto educacional. O pedagogo hospitalar no
atendimento pedagógico deve ter seus olhos voltados para o todo, objetivando o
aperfeiçoamento humano, construindo uma nova consciência em que a sensação, o
sentimento, a integração e a razão cultural valorizem o indivíduo.
Nota-se nesta situação de observação que o professor é parte fundamental na vida
da criança/adolescente hospitalizado. O professor é o mediador entre o aluno
hospitalizado e o mundo, proporcionado uma melhor qualidade de vida e vendo-o
como um ser global (fisicamente, psicologicamente e socialmente).
A esta criança, deverá ser dado o direito de conhecer, reabilitar-se e ter liberdade de
crer e exercer essa crença. Ao relaciona-ser com a criança hospitalizada e sua
doença o professor adquire também novos conhecimentos, aprende a lidar com as
emoções superando seus limites por meio de desafios que tem que enfrentar. Os
desafios são inúmeros, e a visão sócio-politica deverá ser de mudanças para que o
quadro desenvolvimental possa se expandir e atender a todos quantos
necessitarem.
Ao longo da vida escolar a criança poderá passar por problemas que interferirão na
sua permanência na escola, assim como outros comprometimentos a nível de
desenvolvimento cognitivo. E ao chegar ao hospital o profissional da área
educacional deverá se conscientizar do problema da criança, sua situação escolar,
tentando auxilia-la para achar a melhor solução em relação a sua educação.
Seguem as autoras dizendo que, o pedagogo por meio do diálogo e comunicação
proporcionará a criança hospitalizada sua educação, ajudando-a a passar pelos
momentos difíceis e com isso “...desenvolver em suas dimensões possíveis de
educação continuada, como uma proposta de enriquecimento pessoais”. (MATOS e
MUGGIAT- 2001, p.46).
Biermann (1980, p. 62) afirma que não basta o médico dar as devidas explicações a
criança em relação a sua doença ou o modo como ela terá de proceder com seu
tratamento, mas que a escolarização deverá ser contínua. Fala ainda que a criança
se tornará débil, com facilidade, se não receber condições necessárias para o seu
desenvolvimento cognitivo, e isto poderá provocar uma alteração no seu quadro
clínico.
A função do docente é uma perspectiva integradora da dimensão de ação e
operação pessoal com atividades racionais, técnicas, práticas significativas em
espaços ordenados. Uma concepção de prática educativa completa o conceito
integral da educação, enquanto melhora o crescimento e aperfeiçoamento humano.
Bem como a realização de cada pessoa. (MATOS, MUGGIATI , 2001, p. 46)
A função do docente é uma perspectiva integradora da dimensão de ação e
operação pessoal com atividades racionais, técnicas, práticas significativas em
espaços ordenados. Uma concepção de prática educativa completa o conceito
integral da educação, enquanto melhora o crescimento e aperfeiçoamento humano.
Bem como a realização de cada pessoa. (MATOS, MUGGIATI , 2001, p. 46)
Referência ográficaBilb
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