Tecnologia em Gestão Comercial e Empresarial Empreendedorismo Prof. Dr. James Luiz Venturi

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Tecnologia em Gestão Comercial e Empresarial

Empreendedorismo

Prof. Dr. James Luiz Venturi

Introdução

• Brasil – terceiro mais empreendedor (12,02% - TEA / G-20), atrás da Argentina e México.

1. Origem do empreendedorismo

• Francês entrepreneur• Início XVIII – assumir riscos (Cantillion)• Say (1824) – produção • Século XIX – Banco Empreendedor

– Créedit Mobilier– 1870 Georg Siemens (Deutsche Bank)– J. P. Morgan (Nova York)

O que significa assumir riscos?

Origem na economia

• John Stuart Mill (1848) / (1806 - 1873)• Função de assumir riscos

• Joseph Schumpeter, por influência de Max Weber – Indivíduo com alta energia e que puxaria o processo revolucionário da mudança.

Base inicial histórica

• Marco Polo (1254 – 1324)• Contrato de comercialização /Rota da Seda• Idade Média (Clérico)• Relacionado a grandes construções• Mas, nos séculos XVII e XVIII (Fornecedor de

capital)• XX - Inovação

Demografia empreendedora

• Jovens entre 15 e 24 anos, 15% empreendem, representam 25% do total dos empreendedores. Perdemos apenas para Irã e Jamaica.

• 68% empreendem por oportunidade e 32% por necessidade.

• Adultos (55 a 64 anos), representam 3%, colocando o país na 40 posição.

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Oportunidade

Necessidade

Conceito de empreendedorismo

• Realização• Independência

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EXECUTIVO EMPREENDEDOR

Mantêm o que já foi feito e criado

Fazem coisas de forma original

Costumam gostar das rotinas Não gostam de rotinas

Estimulam a mente dos outros

Usam mais a mente própria

Administram a responsabilidade delegada

Assumem a responsabilidade individual

Trabalham para os outros Trabalham para si mesmos

Possuem uma liberdade limitada

Possuem uma liberdade total

Associações de idéias

• Criatividade• Inovação• Imaginação• Estabelecer e atingir objetivos• Vivacidade• Percebe oportunidades• Toma decisões

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Conceito

• Processo de criar algo diferente, dedicando tempo e esforço pessoal, assumindo riscos moderados, buscando informação, sua própria superação e o encantamento de seus clientes.

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2. Escolas• Pouco mais de 60 anos, logo após a II

Guerra Mundial.• Estudos Científicos a partir de 1970.• Auge foi na década de 1990.

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Joseph Alois Schumpeter(1883 – 1950)

• Destruição Criativa• Inovação (1928)

Capitalismo, Socialismo e Democracia (1942).

O que significa a destruição criativa

Processo de inovação, que tem lugar numa economia de mercado em que novos produtos destroem empresas velhas e antigos modelos de negócios.

Como inovar?

• A introdução de um novo bem. • A introdução de um novo método de

produção ou comercialização dos ativos existentes.

• A abertura de novos mercados. • A conquista de uma nova fonte de matérias-

primas. • A criação de um novo monopólio.

Síntese das escolas

• Escola Econômica (condições econômicas ambientais)

• Escola das características comportamentais (observa a pessoa empreendedora), McClelland (1972)

• Fisiologistas (natureza do empreendedor)• Anos 90, empreendedor no contexto organizacional –

cultura, necessidades e hábitos)• Empreendedor em função da visão e formulação de

estratégias.

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Teoria das necessidades

• McClelland (Década de 60)• Necessidades adquiridas

– Sucesso (Realização)– Poder– Afiliação

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a) Escola econômica

• Inovação• Riscos financeiros• Schumpeter• Não aborda a questão do comportamento

humano

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b) Escola comportamentalista

• Aspectos criativos e intuitivos• Weber (1864 - 1920) – Sistema de valores• David C. McClelland (autorrealização)• Jeffry A. Timmons - Treinamento

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c) Escola fisiológica

• Natureza das pessoas que empreendem• J. A. Hornaday (1982)• Liderança, Energia, originalidade, Otimismo,

Flexibilidade, Autoconfiança, Iniciativa, Sensibilidade.

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d) Escola positivo funcional

• Agente de mudança• Iniciação de empreendimentos• Adapatação e evolução em seu MEIO• Protótipo do ser social (produto do ambiente

em que vivem)• John B. Miner

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e) Escola do mapeamento cognitivo

• Cossette (1994)• Visão projetada como fator de sucesso• Passos:

– Canalizar energias, concentrar-se, adquirir experiência, planejar e fazer escolhas, comunicar, determinação e perseverança.

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3. Importância

• A cada ano surgem 460.000 novas empresas• Serviços e Comércio (80%)

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Desenvolvimento econômico

• Capacidade de gerar emprego e renda• Relações tecno-produtivas

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A pequena empresa e o potencial econômico

• 99% do total das empresas• 28% do faturamento privado• 20% do PIB brasileiro• 2% das exportações• 56% dos empregos em carteira• Pode chegar a 67%(2001 / 2004) / SEBRAE

Outros dados

• 15,6 milhões de empreendedores, 12,6% da população adulta – 1 para cada 13 habitantes

• 5.000.000 de empresas, 1 para cada 37 habitantes.

• Até 2015, serão 8,8 milhões de empresas, 1 para cada 24 habitantes

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Tipos de negócios

• 55% Comércio• 34% Serviços• 11% Indústrias

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Mortalidade das PME’s

• 49,4% com até 2 anos• 56,4% com até 3 anos• 59,9% com até 4 anos• Estima-se• 80% com até 5 anos

O indivíduo empreendedor no contexto econômico

• 13ª entre 43 países (GEM/2008)• Taxa Empreendedores Inicial = 12.02%• 49% habilidades e conhecimentos• 44% pensam em iniciar um negócio em (6

meses)• 26% em 3 anos• 12% já estão no estágio inicial

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4. Comportamento• Teorias Comportamentais• Abraham Maslow• Frederick Herzberg• Douglas McGregor• Skinner (Behavionismo)• David McClelland

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Douglas McGregor

Burrhus Frederic Skinner (1904-1990).

O behaviorismo restringe seu estudo ao comportamento (behavior, em inglês), tomado como um conjunto de reações dos organismos aos estímulos externos.

Skinner (Behavionismo)

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David McClelland

• Nasceu em 1917• 27/03/1998• Impulso para

melhorar

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4.1 Abordagem psicológica de McClelland

• Década de 70• Competências das pessoas• Cultura (histórias infantis e contos folclóricos)• Necessidade de realização• Tem base na obra de Max Weber• Trabalho (1982 – 1984)

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Trabalho de McClelland

• Busca de Oportunidade e Iniciativa;• Persistência;• Correr Riscos Calculados;• Exigência de Qualidade e Eficiência;• Comprometimento;• Busca de Informações;• Estabelecimento de Metas;• Planejamento e Monitoramento Sistemáticos;• Persuasão e Rede de Contatos; • Independência e Autoconfiança.

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5 Empreendedorismo corporativo

• Gifford Pinchot(1865-1946)

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Recursos Disponíveis

Competência dos colaboradores

Novas oportunidades

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Conceito I

• Empreendedorismo corporativo refere-se ao processo pelas quais as empresas se envolvem na diversificação através de desenvolvimentos internos.

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Conceito II

• Empreendedorismo corporativo é definido como a extensão do desenvolvimento de novos produtos e/ou novos mercados. Uma organização é empreendedora se ela desenvolve um número maior que a média de novos produtos ou mercados.

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Conceito III

• Empreendedorismo corporativo envolve o emprego da iniciativa dos níveis mais inferiores da organização para se desenvolver algo novo. Uma inovação que é criada por subordinados sem que tenha sido requisitada, ou seja, inesperada.

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Resumindo

• empreendedorismo corporativo é o processo pelo qual um indivíduo ou um grupo de indivíduos, associados a uma organização existente, criam uma nova organização ou instigam a renovação ou inovação dentro da organização existente.

Características

• É orientado a metas, automotivado e quer as recompensas e o reconhecimento da organização; Estabelece metas de 3 a 5 anos, dependendo do negócio; auto-impõe tarefas e prazos com vistas a atingir os objetivos da empresa; Coloca a mão na massa; delega quando necessário, mas faz o que tem que ser feito; Possui foco dentro e foco da organização/local de trabalho; consegue ter visão mais abrangente e foco também nos consumidores/clientes;

Características• Considera os símbolos de status uma piada; o que

conta é desempenho e liberdade de agir; Faz com que outros concordem com sua decisão (persuasão); Serve a si, aos clientes e aos superiores; Resolve os problemas de acordo com as regras do sistema ou de forma contornada sem fugir às regras; Vê as negociações dentro da hierarquia como base para os relacionamentos.

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Requisitos de um empreendedor corporativo

• Atuar no ambiente externo e Interno

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