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Tecnologias digitais da informação e comunicação e habilitação psicossocial: o uso da
tecnologia rádio na inclusão digital e educacional de sujeitos em sofrimento psíquico
Salvador/BA
2018
Rafael André de Barros - UNCISAL
Deise Juliana Francisco – UFAL
Jeniffer da Silva Santos - UFAL
MOTIVAÇÃO
Esta artigo emerge da vivência nos projetos “Saúde Mental eTecnologias: Produções Bibliográficas e Dispositivos ”desenvolvido no âmbito do Programa Institucional de Bolsasde Iniciação Científica (PIBIC/UFAL) e no projeto “CriandoLaços Via Recursos Informatizados” desenvolvido no âmbitodo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a PesquisaAção (PIBIP-AÇÃO/UFAL) e da pesquisa do Mestrado eDoutorado, que analisou os efeitos das TDIC no processo dehabilitação psicossocial de sujeitos em sofrimento psíquicoatravés de oficinas terapêuticas em um CAPS na cidade deMaceió.
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PROBLEMA
...
Como a tecnologia rádio pode beneficiar o processo de
habilitação social e inclusão de pessoas
em sofrimento psiquíco?
Salvador/BA
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OBJETIVOS
Geral
Específico
• Apresentarpotencialidades datecnologia rádio noprocesso de habilitaçãosocial e inclusão depessoas em sofrimentopsíquico.
• Apresentar uma reflexãoacerca desta inserção noprocesso de habilitaçãopsicossocial e inclusãodigital de pessoas emsofrimento psíquico.
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Política SocialCientifica
RELEVÂNCIA
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TRAJETO METODOLÓGICO
Abordagem Qualitativa
Tipo Exploratória
Pesquisa Bibliográfica
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REFERENCIAL TEÓRICO
ATENÇÃO PSIQUIÁTRICA E O PROCESSO DE HABILITAÇÃOPSICOSSOCIAL NO BRASIL - FOUCAULT, AMARANTE, LEGISLAÇÃOBRASILEIRA SOBRE SAÚDE MENTAL, BEZERRA JÚNIOR, FLEURY-TEIXEIRA, BARROS E FRANCISCO.
OFICINAS TERAPEUTICAS NOS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL:ESPAÇOS DE AUTOCONTRUÇÃO, PROTAGONISMO E RESSIGNIFCAÇÃO– FRANCISCO, DELGADO, LEAL E VENÂNCIO, LAPPANN-BOTTI,LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE SAÚDE MENTAL.
TECNOLOGIAS DIGITAIS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO –CASTELLS, LÉVY, RUBIM, HINE, BITTENCOURT.
RÁDIO E WEB RÁDIO – OSÓRIO, PINTO E BARROS, PIOVESAN,MEDITSCH, BLOIS, STREPELL, BARROS.
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PONTO DE PARTIDA
Salvador/BA
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QUEM SÃO
Sujeitos que sofrem, em umaexperiência com suas vicissitudes, seusproblemas concretos do cotidiano, seutrabalho, sua família, seus parentes evizinhos, seus projetos e anseios(AMARANTE, 2008).
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Estigmatizados, Excluídos, Reprimidosquanto às suas potencialidadesIntelectuais e sociais.
COMO VIVEM
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ONDEACOLHIMENTO
CAPS (Centro de Atenção Psicossocial): O CAPS éum serviço de saúde aberto e comunitário doSUS, local de referência e tratamento parapessoas que sofrem com transtornos mentais,psicoses, neuroses graves e persistentes edemais quadros que justifiquem suapermanência num dispositivo de atenção diária,personalizado e promotor da vida.
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EXPERIMENTOS NA LITERATURA
Relatam oficinas terapêuticas comaplicativos em áudio paraveiculação em rádio e web rádiocomo instrumento potencializadornas práticas terapêuticas doprocesso de habilitaçãopsicossocial de sujeitos emsofrimento psíquico.
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BARROS (2012);
STREPPEL (2010);
MELO (2011);
HAMMES (2008).
ACHADOS
inclusão
Habilitação psicossocial
AUTONOMIA
PROTAGONISMO
Salvador/BA
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PROBLEMA...OFICINAS DE RÁDIO
Oficina webradiofônica
• Despertar o crivo criativo dos usuários,criando espaços de interação entre si,espaços de socialização de suas produçõescom a família, profissionais do CAPS,academia e demais componentes dasociedade. Espaços onde a criatividade, aautonomia para criar e a oportunidade deprotagonizar suas respectivas produções sãoprioridade. Estas habilidades, uma vezdesenvolvidas nestes espaços, poderão sercontinuadas no âmbito familiar e no socialde uma maneira geral.
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• Possuir “liberdade e capacidade de exercício ativo desi, da livre decisão sobre suas próprias ações e àspossibilidades e capacidades para construírem suatrajetória de vida” (FLEURY-TEIXEIRA et al., 2008, p.118).
AUTONOMIA
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• Sujeito que atua como agente principal emdeterminado cenário ou acontecimento social eminteração com outros atores sociais no exercício desua cidadania (SOUZA, 2006, p. 9-10).
PROTAGONISMO
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É necessário adotar um modelo de saúde humanizado que considere o cuidado
integral e a ativa participação de todos, principalmente a dos próprios usuários,
na elaboração e condução dos seus projetos terapêuticos, fortalecendo o ‘protagonismo social’, no sentido de
desenvolver autonomia e autodeterminação (BRASIL, 2010b, p. 63).
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A CURA?
• As oficinas não representam uma cura em si para o usuário da rede de saúde mental e não podem ser entendidas como uma busca pela cura. Não, pelo contrário, tem que ser vista como um conjunto de
estratégias que enfrentam o problema através de um percurso crítico sobre os modos de ser do próprio
tratamento e do usuário (ROTELLI, 1990).
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O produto final não foram experienciasradiofônicas, mas a redescoberta da autonomia,o processo de construção da subjetividade, aredescoberta da funcionalidade do computador,a descoberta de uma nova posição, não deusuário, mas sim de interagente (PRIMO, 2007),de produtor na Internet (HINE, 2000), de quemaprendeu a conviver com suas vicissitudes, eque sabe ser protagonista do seu próprio statussocial de cidadão que atua ativamente noexercício de sua cidadania.
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Referencias
• BARBOSA FILHO, André; PIOVESAN, Ângelo Pedro; BENETON, Rosana (Org.). Rádio:sintonia do futuro. São Paulo: Paulinas, 2004.
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Secretaria de Atenção à Saúde.Legislação em saúde mental: 1990-2004 - 5. ed. ampl. Brasília, 2004a. Disponívelem: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/legislacao_1990_2004.pdfAcesso: 13/05/2011.
• CADORE, Luís Eduardo de Souza; STREPPEL, Fernanda Fontana & FRANCISCO, DeiseJuliana. Com Voz e Vez: percurso de uma oficina de rádio com os usuários doCAPS. In: Encontro Regional Sul da ABRAPSO, 12. 2008, Chapecó. Anais do XIIEncontro Regional Sul da ABRAPSO. Chapecó, 2008.
• COSTA, Clarice Moura; FIGUEIREDO, Ana Cristina. Oficinas Terapêuticas em SaúdeMental: sujeito, produção e cidadania. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2008. P. 282.
• PALOMBINI, Analice de Lima; CABRAL, Karol Veiga; BELLOC, Márcio Mariath. Do ATà radiodifusão como estratégia de ocupação da cidade. In: CongressoInternacional de Psicopatologia Fundamental, 3. Congresso Brasileiro dePsicopatologia Fundamental, 9. 2008, Niterói. Anais do III Congresso Internacionale IX Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental. Niterói, 2008.Salvador/BA
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• FRANCISCO, Deise Juliana. Criando laços via recursos informatizados: Intervençãoem Saúde Mental. 2007, p. 172. Tese de Doutorado do Programa de PósGraduação em Informática na Educação da UFRGS. Disponível em:http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/13256. Acesso: 13/05/2011.
• FRANCISCO, Deise Juliana. Inclusão digital: reflexões em saúde mental. Edapeci,vol. 1, n. 1, 2009. Disponível em: http://www.edapeci-ufs.net/revista/ojs-2.2.3/index.php/edapeci. Acesso: 13/05/2011.
• FRANCISCO, Deise Juliana; AXT, Margarete; MARASCHIN, Cleci. Informática e saúdemental: caminhos de uma oficina. CINTED-UFRGS, Rio Grande do Sul, v. 5 n. 1,Julho, 2007. Disponível em:http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/10cDeise.pdf. Acesso: 13/05/2011.
• FRANCISCO, Deise Juliana; MARASCHIN, Cleci. Derivados do Computador: reflexõessobre uma experiência envolvendo inclusão digital e pessoas em sofrimentopsíquico. In XV Workshop Sobre Educação na Escola, 2009. Disponível em:www.sbc.org.br/bibliotecadigital/download.php?paper=1252. Acesso:13/05/2011.
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• MELLO, Veridiana Pivetta de. Papo-cabeça, a experiência de uma oficina de rádiopara usuários de serviços de saúde mental. In Congresso Brasileiro de Ciências daComunicação, 24. 2001, Campo Grande. Anais do XXIV Congresso Brasileiro deCiências da Comunicação. Campo Grande, 2001. Disponível emhttp://reposcom.portcom.intercom.org.br/handle/1904/4961. Acesso:13/05/2011.
• STREPPEL, Fernanda Fontana; FRANCISCO, Deise Juliana. Do megafone aomicrofone: percurso de uma oficina de rádio em saúde mental. In: Salão deIniciação Científica da PUCRS, 9. 2008, Porto Alegre. Anais do IX Salão de IniciaçãoCientífica da PUCRS. Porto Alegre: edipucrs, 2008. cd rom.
• OSÓRIO, Mary Lourdes Scofield; PINTO, Anamelea de Campos; BARROS, RafaelAndré. Operacionalização e usabilidade na implantação de webrádiosuniversitárias. In Anais do VII Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância– ESUD, 2009, Maranhão.
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