Televisão aumenta agressividade Terapia pode trazer mais...

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Comportamento & Saúde 3

Júlio César CerqueiraPsicólogo Clínico (CRP 29.457)

Consultório: Praça Getúlio Vargas, 176 - Ed. Executive Center, sala 605.Telefones: (22) 2522-3709 e 9233-7441

- Terapia Cognitivo-Comportamental dos transtornos de ansiedade - Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC),

- Fobias, Pânico, Depressão- Problemas de aprendizagem na adolescência- Transtornos sexuais masculinos e femininos

Se você acha uma bobagem gas-tar dinheiro com análise, um estudo podecomeçar a fazer você rever seus conceitos.Segundo pesquisadores britânicos, uma te-rapia psicológica pode ter um custo-benefí-cio 32 vezes maior em fazer você feliz do quesimplesmente ganhar mais dinheiro. Os pesquisadores avaliaram dadosde milhares de pessoas, comparando asmudanças em seu bem-estar quandosubmetidas à terapia e quando tinhamaumentos repentinos em sua renda. Edescobriram que quatro meses de terapiatinham um grande efeito no bem-estar. Asanálises mostraram que um aumento de

Terapia pode trazer mais felicidade do que o dinheiro

bem-estar no curso de uma terapia de R$2,3 mil seria tão grande que seria precisoganhar cerca de R$ 70 mil. Esses resultados podem ter implicaçõesprincipalmente para a saúde pública, poismuitos governos perseguem o crescimentoeconômico na crença de que trará maiorbem-estar para os cidadãos.“Frequentemente, a importância do dinheiroem aumentar nosso bem-estar e trazer maiorfelicidade é supervalorizado. Os benefíciosde ter boa saúde mental, por outro lado,frequentemente não são devidamenteapreciados, e as pessoas não percebem opoderoso efeito que a terapia psicológica,pode ter sobre a melhora de nosso bem-estar”, disse o pesquisador Chris Boyce, daUniversidade de Warwick. Um exemplo citado de uma boa saúdemental em relação à renda é que, nos últimos50 anos, os países desenvolvidos não têmvisto aumentos na “felicidade nacional”,apesar dos ganhos econômicos; por outrolado, a saúde mental parece estardeteriorando em todo o mundo. Por isso, elesrecomendam que os recursos públicosdevam ser direcionados a um maior acessoaos serviços de saúde mental.

Apenas 20 minutos diários de ioga emeditação realizadas na mesa de tra-balho podem reduzir o estresse e me-lhorar o sono, segundo pesquisadoresda Universidade do Estado de Ohio, nosEUA.De acordo com os especialistas, ométodo de redução do estressebaseado no “esvaziamento da mente”(mindfullness) pode durar até uma horapor dia, durante oito semanas, comsuplementação de longas sessõessemanais e um retiro de um dia inteiro.

Meditação curta na mesa detrabalho pode reduzir o estresse

Porém a pesquisadora Maryanna Klattdestaca que uma versão reduzida paraos escritórios seria também eficaz.No estudo, o grupo de participantes quese envolveu em encontros semanais deuma hora durante o almoço e que praticou20 minutos diários de meditação e iogaem suas mesas de trabalho tiveram umaredução de 11% no estresse percebido.Além disso, esses participantesrelataram demorar menos tempo para cairno sono à noite, ter menos distúrbios desono e ter menos disfunções diurnas doque aqueles que não estavam no grupoque sofreu intervenção.Em artigo publicado na revista médicaHealth Education & Behavior, ospesquisadores discutem as implicaçõesdo estudo, destacando que a versãoreduzida da técnica de meditação podeser benéfica no ambiente de trabalho,mas que mais estudos são necessáriospara confirmação.

Médicos querem banirgorduras ruins da dieta

Crianças com menos de três anosexpostas direta ou indiretamente à TVestão sob maior risco de comportamentoagressivo, segundo estudo publicado narevista Archives of Pediatrics andAdolescent Medicine. De acordo com osautores, apesar de a agressividade nainfância estar associada a outros fato-res, como violência familiar ou na vizi-nhança, e estresse e depressão dospais, a TV teria seu papel também. Pesquisadores de Nova Orleans eNova Iorque, nos EUA, avaliaram a

Televisão aumenta agressividadede crianças pequenas

associação entre a exposição à TV emcasa e o uso da TV com ocomportamento agressivo em criançascom menos de três anos de idade,pesquisando, por 36 meses, mais de 3mil mães.

Os dados foram coletados emcasa e por telefone no período entre 1998e 2000 em 20 cidades. Os fatores derisco avaliados, além da exposição à TVem casa, foram a desordem na vizinhançae fatores maternos, como depressão. As análises indicaram quecrianças que haviam apanhado no mêsanterior (ß=1,24), viviam em uma regiãoconturbada (ß=2,07) e tinham mães comrelato de depressão (ß=0,92) e paisestressados (ß=0,16) estavamsignificativamente mais susceptíveis aapresentar comportamento agressivo. Ea exposição direta à TV (ß=0,16) e usode TV em casa (ß=0,09) tambémestiveram significativamente associadoscom a agressividade infantil, mesmo apósajuste para outros fatores.

Médicos britânicos estão exi-gindo a proibição total do uso degorduras trans na indústria de ali-mentos. Elas são comuns em bo-los, biscoitos, tortas, batatas fritas,refeições prontas e margarinas.Segundo eles, estas gorduras sãoumas das principais causas dedoenças cardiovasculares. A Escola de Saúde Pública doReino Unido diz que as gorduras

trans são menos conhecidas do queas gorduras saturadas, mas muitomais nocivas. Elas são formadas apartir de óleos vegetais alteradosquimicamente e usadas para darvolume aos alimentos, além de au-mentar a vida útil deles. Não temqualquer valor nutricional e elevamos níveis de colesterol ruim (o LDL).São encontradas naturalmente nacarne e em laticínios mas nestesnão representam risco. Estas gorduras tem sido apon-tadas como um dos fatores paraproblemas de fertilidade em mulhe-res. De acordo com os médicos bri-tânicos, os alimentos industrializa-dos podem perfeitamente serem fa-bricados sem as gorduras trans.

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