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Terapia gênica Terapia gênica Ex vivo: modificação genética feita em células em cultura que são administradas ao paciente In vivo: modificação feita diretamente no paciente Ex vivo: modificação genética feita em células em cultura que são administradas ao paciente In vivo: modificação feita diretamente no paciente Introdução de cópias funcionais de um gene e um indivíduo com duas cópias defeituosas do gene

Terapia gênica - cbsflab.comcbsflab.com/wp-content/uploads/2017/03/terapiagencia2017.pdf · Terapia gênica Porém o produto gênico ausente ou defeituoso não pode ser administrado

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Terapia gênicaTerapia gênica

Ex vivo: modificação genética feita em células

em cultura que são administradas ao paciente

• In vivo: modificação feita diretamente no

paciente

Ex vivo: modificação genética feita em células

em cultura que são administradas ao paciente

• In vivo: modificação feita diretamente no

paciente

Introdução de cópias funcionais de um gene

e um indivíduo com duas cópias defeituosas

do gene

Terapia gênicaTerapia gênica

Porém o produto gênico ausente ou defeituoso não pode

ser administrado exogenamente, como insulina é para os

diabéticos

Porém o produto gênico ausente ou defeituoso não pode

ser administrado exogenamente, como insulina é para os

diabéticos

5000 doenças humanas herdadas catalogadas

Algumas tratáveis

Dificuldade de penetrar célula – tamanho das proteínas

Terapia gênicaTerapia gênica

Transgene = gene que foi introduzido

Transgênico = o organismo que leva o gene introduzido

Transgene = gene que foi introduzido

Transgênico = o organismo que leva o gene introduzido

Envolve a adição de uma cópia normal (tipo

selvagem) de um gene ao genoma de uma pessoa

portadora de cópias defeituosas do gene.

Terapia gênica - Princípios geraisTerapia gênica - Princípios gerais

• Identidade do defeito molecular

• Uma cópia funcional do gene

• Conhecimento do mecanismo fisiopatológico

• razão risco-benefício

• componentes reguladores apropriados para o gene

transferido

• célula alvo apropriada

Métodos para introdução do DNA alvoMétodos para introdução do DNA alvo

❖ Retrovírus x adenovírus

– retrovírus – o transgene tipo selvagem é integrado,

juntamente com o DNA retroviral, ao DNA da células

hospedeira e são transmitidos para todas as células da

prole.

❖ Retrovírus x adenovírus

– retrovírus – o transgene tipo selvagem é integrado,

juntamente com o DNA retroviral, ao DNA da células

hospedeira e são transmitidos para todas as células da

prole.

Métodos para introdução do DNA alvoMétodos para introdução do DNA alvo

❖ Retrovírus x adenovírus

– Adenovírus – o transgene permanecem transitoriamente até

que o sistema imunológico elimine os vírus nas células

infectadas.

– Vantagens – não são introduzidas mutações

– Desvantagens – expressão transitória, humanos respondem

fortemente a esses virus

❖ Retrovírus x adenovírus

– Adenovírus – o transgene permanecem transitoriamente até

que o sistema imunológico elimine os vírus nas células

infectadas.

– Vantagens – não são introduzidas mutações

– Desvantagens – expressão transitória, humanos respondem

fortemente a esses virus

Métodos para introdução do DNA alvoMétodos para introdução do DNA alvo

❖ Adenovírus

– Fibrose cística, primeiras tentativas

– Um vetor adenoviral com gene CF foi inalado

– Não eficaz, devido a rápidas reações imunológicas

❖ Adenovírus

– Fibrose cística, primeiras tentativas

– Um vetor adenoviral com gene CF foi inalado

– Não eficaz, devido a rápidas reações imunológicas

Terapia gênica - requisitosTerapia gênica - requisitos

• Gene clonado e caracterizado

• método introdução eficiente disponível

• riscos devem ter sido cuidadosamente avaliados e

mínimos

• não haver outra possibilidade de tratamento

• estudos preliminares com animais ou células humanas

Exemplos doenças

• Imunodeficiência combinada severa (SCID)

• hipercolesterolemia familiar

• fibrose cística

• Ashanti DeSilva

AdenovirusAdenovirus

❖ derivados de sorotipos comuns, os quais a maioria dos

adultos já foi exposta

❖ eficientes para transferência gênica

❖ não se integram no genoma (episomal)

❖ derivados de sorotipos comuns, os quais a maioria dos

adultos já foi exposta

❖ eficientes para transferência gênica

❖ não se integram no genoma (episomal)

Genome

Complementing

cell line

Adenovirus

vector

Genome

Product of

expression

cassette

Target cell

Receptor

Endosome

Episomal

action

Adenovirus (wild-type) DNA

E1 E3

Transferência GênicaTransferência Gênica

Adenovirus

vector DNA

Expression

cassette (Target DNA)

E3

Adenovirus cont.

SCID – ADA

LTR gag pol env

Retrovirus (wild-type) DNA

LTR

LTR Target DNA LTR

Retrovirus

vector DNA

Genome

Packaging

cell line

Packaging

cell line

GenomeProduct of

expression

cassette

Proviral

RNA

Proviral

DNA

RT

Integration

Target cell

Receptor

Packaged

retrovirus

vector

Transferência GênicaTransferência Gênica

Tipo de SCID ligada ao X

2000, médicos ingleses e franceses trataram 14 meninos

Perda ou inativação da subunidade γ do receptor da interleucina-2, molécula

sinalizadora para desenvolvimento das células do sistema imune.

O gene da subunidade γ do receptor da interleucina-2 humano foi inserido em

um vetor retroviral

Introduzido em células tronco do sistema hematopoiético

Após dois anos um dos meninos desenvolveu uma leucemia de células T

aguda, em seguida outro menino desenvolveu a doença.

Construção do vetor SAX para transferência do gene de adenosina-desaminase

humana (ADA). Imunodeficiência combinada grave por deficiência da adenosina-

desaminase.

Plasmid with

expression

cassette

(target DNA)

Genome

Product of

expression

cassette

Target cellEndosome

Episomal

actionFuse with

plasma membrane

Transferência GênicaTransferência Gênica

Lipossomes

Vacinas de DNA

• Objetivo:

• Introdução do gene que codifica uma

proteína do patógeno;

• ativação do sistema imune;

• imunização.

VACINAS DNA

Início século XX

2ª geração – antígenos purificados ou atenuados

3ª geração – vacinas gênicas

1798

Varíola

1981

Hepatite B

1992

VACINAS DE 1ª GERAÇÃO 2ª GERAÇÃO VACINAS

DE DNA

VACINAS DNA

Experimental: herpesAIDSMaláriaTuberculoseHepatiteEsquistossomoseDengueAlguns cânceres Síndrome Respirtatória Aguda Severa (SARS)Pneumonia Asiática

VACINAS DNA

Administração

Injeção intramuscular

Via intranasal

Aerosol

Oral

Intradérmica

VACINAS DNA

Limitações:

Quantidade de plasmídeo

Efeitos colaterais (glicose – edema), anestésicosDNA em contato com nucleases

Acesso ao núcleo

Microorganismo – risco, bactéria com gene suicida

Pistola com gene

Pérolas encobertos com genes

Epiderme

DNA

AntígenoSolúvel e Adjuvante

Célulaapresentadora

de antígeno contendopeptídeoderivadodo gene

B

Célula secretorade anticorpos

Célulaapresentadora

de antígeno contendopeptídeo

e adjuvante

DermeVasoLinfáticoAferente

Órgão Linfóide

RESPOSTA IMUNE ADAPTIVA NA SUA FASE INICIAL