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7/28/2019 Teoria dos signos - apresentao
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FACULDADECURSO ENGENHARIA
LNGUA PORTUGUESA
Salvador BA
Teoria dos Signos
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Introduo
Utilizao de signos verbais ou visuais comunicao.
Lnguao Forma de categorizar, interpretar e organizar o mundo.
o Sons e rudos combinados (sonora, tnica + sentido).
o A lngua um fenmeno coletivo.
o Pertence a um grupo e est relacionado ao aprendizado.
o Ex.: Com as palavras CASA e HOUSE nos chegam as
cadeias sonora e sentido. A palavra MURICI nos chega, pelomenos inicialmente, somente a cadeia sonora. Nos falta osentido.
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Introduo
Signo
Origem: atravs do latim signum, vem do grego secnom.
Sinais compartidos por grupos humanos para realizao dos
processos comunicativos. Um elemento que est no lugar de um objeto real.
Elemento precisa ser comum ao emissor e ao receptor.
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Introduo
Semiologia (ou Semitica)
Teoria geral dos sinais.
Lingstica: estudo cientfico da linguagem humana. parteda Semiologia e surgiu na Europa, com Saussure.
Semiologia: preocupa-se com a linguagem humana e verbal,e tambm com a dos animais e de todo e qualquer sistemade comunicao, seja ele natural ou convencional. Surgiu nosEstados Unidos, com o filsofo Charles Sanders Peirce.
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A Teoria Sgnica de Saussure
Ferdinand de Saussure (1857 1913).
Livro editado pelos alunos: Curso de Lingstica Geral(1916).
Saussure: analisa a natureza do signo lingstico.
Seguidores transferem modelo lingstico aos signosno-lingsticos (ex: fotografia, moda ...).
Afirmava que a lngua um sistema de signos.
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A Teoria Sgnica de Saussure
Modelo bilateral com 3 termos: signo e seusconstituintes, significante e significado.
Signo Resultado de um conjunto de relaes mentais. Significante + significado
Signo e a noo de valor(um signo o que os outrosno so).
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A Teoria Sgnica de Saussure
Significante Apresentao fsica do signo, de forma sonora e/ou imagtica. Impresso psquica dos sons.
o veculo do significado.
Significado Representao da realidade.
Conceito que permite a formao da imagem na mente de umindivduo quando ele entra em contato com o significante.
o que quem emprega o signo entende por ele.
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A Teoria Sgnica de Saussure
Duas faces do signo Saussure
Signo lingstico: entidade psquica de 2 faces que consiste deum conceito e uma imagem acstica.
O conceito ilustrado pela imagem de uma rvore. A imagemacstica pela palavra latina arbor.
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Teoria de Peirce
Charles Sanders Peirce (1839 1914)
Semitica Cincia dos signos
Funo: classificar e descrever todos os tipos de signosinclusive os lingusticos.
Significado do signo no importante e sim ainterpretao que dele feito, porque ele precisa ser
percebido por quem vai interpret-lo.
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Teoria de Peirce
Signo ou representame: uma coisa que representaoutra coisa.
Objeto ou significado: o efeito produzido nointrprete pelo signo.
O significado de um signo sempre outro signo.
O interpretante o interpretao do signo.
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Teoria de Peirce
Nveis dos signos
Pragmtico: relao do signo com ele mesmo e com outrossignos.
Semntico: relao existente entre o signo e o seu referente(objeto).
Sinttico: revela a relao que o signo tem com o seuinterpretante.
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Teoria de Peirce
Relao do signo com ele mesmo
Qualisigno Qualidade que signo.
Ex.: Qualidade do azul sugerindo a imensido do cu.
Sinsigno Qualisigno corporificado em um existente singular.
Ex.: Fotografia de um cu azul.
Legisigno Signo que lei, na maior parte das vezes convencional,
arbitrado.
Ex.: Azul da bandeira do Brasil simbolizando o ce do pas.
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Teoria de Peirce
Relao do signo com o objeto dinmico
cone Mostra uma qualidade que similar do objeto a que se
reporta.
Ex.: pintura, fotografia, desenho de um boneco.
ndice Um signo que mantm uma conexo fsica ou relacional com
seu objeto.
Ex.: onde h fumaa, logo h fogo; cho molhado, indcio deque choveu.
Smbolo Um signo que mantm uma relao baseada em uma lei de
representao.
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Teoria de Peirce
Relao do signo com seu interpretante
Como o signo interpretado?
Rema Uma conjectura.
Dicente Um signo atual, existente.
Argumento Um signo que lei.
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Teoria de Peirce
Primeiridade
Corresponde ao acaso, ou o fenmeno no seu estado puroque se apresenta a conscincia.
o modo de ser daquilo que tal como , sem referncia aqualquer coisa.
Pura qualidade de sentimento.
Momento de suspenso do pensamento.
A conscincia aberta para aquilo que a ela se apresenta.
A mera qualidade em si mesma da vermelhido, sem relao comnenhuma outra coisa, antes que qualquer coisa no mundo seja vermelha
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Teoria de Peirce
Secundidade
Corresponde ao e reao.
o conflito da conscincia com o fenmeno, buscando entend-lo.
o modo de ser daquilo que tal como , em relao aqualquer outra coisa.
a nossa conscincia que reage constantemente com o mundo.
Momento da surpresa, do choque, do conflito.
Ex.: "o homem comeu banana", e na cabea do sujeito, elecompreende que o homem comeu a banana e possivelmentevisualiza os dois elementos e a ao da frase.
[...] a qualidade sui generis do vermelho no cu de um certo entardecer de
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Teoria de Peirce
Terceiridade
O processo, a mediao.
a interpretao e generalizao dos fenmenos.
o modo de ser daquilo que coloca em relao recproca umprimeiro e um segundo numa sntese intelectual [...]pensamento em signo.
Primeiro: o simples e positivo azul
Segundo: o cu onde se encarna o azul
Terceiro: a sntese intelectual o azul do cu.
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Caractersticas do signo
A arbitrariedade do signo
A linearidade do significante
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Caractersticas do signo
A arbitrariedade do signo
O signo arbitrrio, cultural, imotivado, convencional.
A relao entre significante e significado repousanuma espcie de acordo coletivo entre os falantes.
Palavras por composio ou por derivao.
Exemplos Jakobson
Mil X mal (mesinha X mesona => grau de abertura dasvogais)
Plural
Poesia
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Caractersticas do signo
A linearidade do significante
No se pode produzir mais de um elementolingstico de cada vez.
Diferente de outras linguagens, como a pintura (ossignificantes se apresentam simultaneamente para oreceptor).
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Denotao e conotao So propriedades que interferem na interpretao
dos signos.
Denotao Significado manifesto do signo refere-se a seu significante.
Ex.: A palavra ou imagem de uma lmpada representa oobjeto lmpada.
Conotao
a capacidade de associar novos significados ao signo. Permite outras interpretaes dos conceitos ligado ao objeto
representado.
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Denotao e conotao
Ex.: A manh gargalhou; cair das nuvens; sorriso
amarelo; matar o tempo; matar a fome; quebrar ogalho - mudana de sentido.
O signo conotado tem como plano de expresso umsigno: acrescenta-se um segundo contedo ao
contedo do signo denotado.
Ex: olho-de-gato
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Denotao e conotao
Para criar um signo conotado, preciso que haja
uma relao entre o significado que se acrescenta eo significado j presente no signo denotado.
Metfora Acrscimo de significado, existindo relao de semelhana.
Ex.: Cabelo= erva que cresce pela cabea.
Matar a fome =Assassinar a fome?!
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Denotao e conotao
A mensagem fotogrfica
Denotao Estatuto denotante da fotografia.
Uma objetividade quase mtica.
Conotao. O tratamento ou a retrica da fotografia.
Paradoxo fotogrfico Coexistncia de duas mensagens.
Uma sem cdigo (seria anlogo fotogrfico) e outra comcdigo (tratamento ou retrica da fotografia).
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Denotao e conotao
Processos de Conotao
Trucagem
Pose
Objetos
Fotogenia
Estetismo
Sintaxe
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Concluso
O signo para o homem a mola propulsora que oinduz s transformaes scio-culturais.
O signo e suas emanaes possui importncia noestudo e na compreenso da linguagem comoelemento implementador das aspiraes lingsticase scio-psico-ideolgicas do homem.
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Referncias bibliogrficas
BAKHTIN, Mikhail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. 9. ed. So Paulo:HUCITEC, 2002.
BARTHES, Roland. Elementos de Semiologia. So Paulo: Cultrix, 1972.
DUBOIS, Jean et al. Dicionrio de lingstica. So Paulo: Cultrix, 1998.
GREIMAS, Algirdas Julien. So Paulo: Cultrix, 1973.
GUIRAUD, Pierre. A semntica. 3.ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 1980.
HJELMSLEV, Louis. Prolegmenos a uma teoria da linguagem. So Paulo: Perspectiva,1975.
LOPES, Edward. Fundamentos da lingstica contempornea. So Paulo: Cultrix, 2000.
PEIRCE, Charles S. Semitica. 3. ed. So Paulo: Perspectiva, 2000.
PEIRCE, Charles S. Semitica e Filosofia. 9. ed. So Paulo: Cultrix, 1993.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de lingstica geral. 30. ed. So Paulo: Cultrix. 2001.
VIGOTSKY, Lev Semenovitch. Pensamento e Linguagem. So Paulo: Martins fontes, 1998.
WALTHER-BENSE, Elisabeth. A teria geral dos signos. So Paulo: Perspectiva, 2000.
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Obrigado!
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