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“Brasília – Patrimônio Cultural da Humanidade”
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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
PROGRAMA BRASÍLIA SUSTENTÁVEL
_________________________________________________________________________________
SELEÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA:
REVISÃO DO ZONEAMENTO EM VIGOR E ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA BACIA DO RIO SÃO
BARTOLOMEU.
JUNHO 2011
“Brasília – Patrimônio Cultural da Humanidade”
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1. CONTEXTO
Programa Brasília Sustentável
O Programa Brasília Sustentável tem por objetivo “assegurar a qualidade dos recursos
hídricos do Distrito Federal e da Região Metropolitana de Brasília - RMB promovendo a melhoria
das condições de vida da população e a gestão sustentável do território”, estando dividido em
quatro componentes de intervenção, além do componente de gerenciamento – obrigatório para
qualquer programa de financiamento do Banco Mundial; quais sejam: i) políticas de
desenvolvimento institucional; ii) inclusão social; iii) proteção dos recursos hídricos; e, iv)
gerenciamento, monitoria e avaliação.
O presente Termo de Referência refere-se ao componente “Políticas de desenvolvimento
institucional”, mais especificamente ao sub-componente gestão ambiental e de recursos hídricos,
no item relativo ao apoio à gestão das unidades de conservação no Distrito Federal. O sub-
componente gestão ambiental e de recursos hídricos tem como objetivo a realização de ações
voltadas a apoiar os agentes institucionais envolvidos na gestão ambiental no âmbito do governo
federal e distrital. Desta forma, o Programa Brasília Sustentável contemplou ações de
fortalecimento institucional entre as quais se encontra a revisão do atual zoneamento e a
elaboração do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) da bacia do rio São
Bartolomeu.
Área de Proteção Ambiental - APA
Criada inicialmente pela Lei Federal n.º 6.902, de 27 de abril de 1981, a categoria Área de
Proteção Ambiental (APA) foi mantida pela Lei Federal n.º 9.985, de 18 de julho de 2000, que
aprova o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) como uma unidade de
conservação inserida no grupo de unidades de uso sustentável, cujo objetivo é compatibilizar a
conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC, instituído pela Lei nº 9.985, de
18 de julho de 2000, em seu artigo 15, define Área de Proteção Ambiental como uma área em geral
extensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos
ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem estar das sociedades
atuais, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de
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ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. Esta UC pode ser constituída
de terras públicas e privadas. As normas para realização de pesquisa científica e visitação nas áreas
sob domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor da unidade e nas áreas privadas pelo
proprietário, observando as exigências e restrições legais cabíveis.
A APA também deverá dispor de um Conselho Consultivo presidido pelo órgão responsável
por sua administração e constituído por representantes dos órgãos públicos, de organizações da
sociedade civil e da sociedade em geral. O SNUC determina que as UC devem dispor de um Plano
de Manejo, o qual é definido como “ documento técnico mediante o qual, com fundamentos nos
objetivos gerais de uma Unidade de Conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que
devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das
estruturas físicas necessárias à gestão da unidade”. Sua elaboração requer a análise dos fatores
bióticos, abióticos e antrópicos existentes na área. O zoneamento e as normas estabelecidos nesse
instrumento, fundamentados nos objetivos de criação da UC, nortearão os usos e o manejo dos
recursos naturais.
APA da Bacia do rio São Bartolomeu
A APA da bacia do Rio São Bartolomeu foi criada pelo Decreto Federal nº 88.940, de 07 de
novembro de 1983, e abrange uma área de cerca de 84.100 hectares, localizada no Distrito Federal,
envolvendo as Regiões Administrativas de Sobradinho, Planaltina, Paranoá, São Sebastião e Santa
Maria. O principal objetivo para sua instituição foi a preocupação com a preservação dos recursos
hídricos para abastecimento futuro de água, uma vez que estava prevista a construção de dois
lagos a serem utilizados para abastecimento público na área da unidade.
Essa APA encontra-se localizada em parte da bacia do rio São Bartolomeu, apresentando
uma região de chapadas, uma área de dissecação intermediária (depressão do Paranoá) e vales
fluviais. Desempenha o papel de corredor de ligação entre a Estação Ecológica de Águas
Emendadas, a APA de Cafuringa, a APA do lago Paranoá e a APA das bacias do Gama e Cabeça de
Veado, como se observa na Figura 1.
“Brasília – Patrimônio Cultural da Humanidade”
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Figura 1. Mapa Ambiental do Distrito Federal - 2006
A APA da bacia do rio São Bartolomeu abriga áreas rurais e uma quantidade significativa de
áreas urbanas, como a cidade de São Sebastião, o Vale do Amanhecer, a expansão da cidade de
Planaltina e os Setores Habitacionais Jardim Botânico, Estrada do Sol, São Bartolomeu, Nova Colina
e Itapoã. Esta APA sofreu um intenso processo de ocupação por loteamentos irregulares, que se
encontram em processo de regularização, cuja população estimada ultrapassa os 100.000
habitantes.
O primeiro zoneamento dessa APA foi aprovado por meio da Instrução Normativa
SEMA/SEC/CAP n.º 002, de 22 de abril de 1988, e elaborado utilizando a metodologia de “Sistemas
de Terras” ou Land Systems. Segundo Corte (1997, p. 55), este zoneamento foi produzido em um
processo estritamente técnico, sem a participação da população, por uma empresa contratada para
este fim, e ignorou os loteamentos irregulares que já existiam à época.
Em 1993 foi iniciada a elaboração de um rezoneamento, cuja necessidade se justificava por
dois fatores: a dinâmica do processo de uso e ocupação do solo na APA e a falta de aparelhamento
institucional para fazer frente a esta dinâmica (CÔRTE, 1997, p. 55). O rezoneamento abrange a
bacia hidrográfica do rio São Bartolomeu, a montante da rodovia BR-251 e foi aprovado pela Lei
Distrital n.º 1.149, de 11 de julho de 1996, após a gestão da UC ter sido transferida para o Distrito
Federal por meio da Lei Federal n.º 9.262, de 12 de janeiro de 1996 (Figura 2).
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Figura 2. Mapa do Rezoneamento da APA da bacia do rio São Bartolomeu - 1996
Para a elaboração desse zoneamento foram considerados dois tipos de unidades de
análise: os “Sistemas de Terra” ou Land Systems e as sub-bacias, com a avaliação de fatores físico-
bióticos aos quais foram sobrepostos fatores de natureza antrópica, que consistiram, basicamente,
na identificação e mapeamento dos parcelamentos urbanos existentes na APA.
Ocorre que a APA da bacia do rio São Bartolomeu continuou a sofrer um intenso processo
de ocupação que, em alguns locais, não respeitou as diretrizes de uso e ocupação definidas no
rezoneamento, apresentando-se, portanto, defasado da realidade.
Diante desse quadro, faz-se necessária a revisão do zoneamento em vigor, bem como a
elaboração do Plano de Manejo da APA da bacia do rio São Bartolomeu, no sentido de dotar a
unidade com instrumento adequado para sua gestão, minimizando os problemas relacionados à
gestão dessa unidade, a seguir identificados :
Os zoneamentos elaborados não têm conseguido acompanhar a dinâmica de
crescimento das áreas urbanas que se encontram no seu interior, em especial pela questão
fundiária;
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Os princípios e diretrizes relacionados a esses zoneamentos não são apropriados pela
população residente ou usuária da APA, não havendo um consenso mínimo sobre restrições de uso
e critérios de ocupação com a comunidade;
Os aspectos e demandas socioeconômicos, inclusive das áreas urbanas existentes no
interior da unidade, não são considerados no âmbito dos zoneamentos realizados;
O zoneamento se constitui em instrumento estático, se mostrando ineficaz como
instrumento facilitador na tomada de decisões e na mediação de conflitos, em especial nas áreas
não desapropriadas.
É importante registrar que o zoneamento não pode existir isoladamente: o gerenciamento
da APA depende da existência de um conjunto de ações integradas de planejamento e gestão
ambiental, para controlar o processo de ocupação, uso do solo e dos recursos naturais
(GUAPYASSÚ, 2003, p. 18).
2. JUSTIFICATIVA
Um dos principais problemas verificados na região da APA da Bacia do rio São Bartolomeu
é o acelerado processo de ocupação e uso irregular do solo. A expansão de áreas de condomínios
irregulares, associada a atividades de impacto ambiental, são responsáveis, pela perda da cobertura
vegetal e da diversidade biológica, aumento da demanda por abastecimento de água, poluição,
impermeabilização do solo, assoreamento e lançamento de águas pluviais nos corpos hídricos. O
planejamento ordenado das ações a serem desenvolvidas nas UCs de uso sustentável, a exemplo
das Áreas de Proteção Ambiental (APA), é de fundamental importância para garantir a preservação
dos recursos naturais ali existentes.
O Plano de Manejo da Bacia do rio São Bartolomeu será elaborado por intermédio da
contratação de consultoria, com recursos oriundos do Programa Brasília Sustentável. A consecução
do Plano de Manejo possibilitará o cumprimento parcial do compromisso assumido pelo Governo
do Distrito Federal, de acordo com o Termo de Ajustamento de Conduta – TAC n° 02/2007, firmado
entre o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e o Governo do Distrito Federal, para
ajustar os procedimentos de regularização dos parcelamentos de solo para fins urbanos
implantados de forma irregular no território do Distrito Federal.
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Ademais, a elaboração do Plano Manejo, como ferramenta de gestão, viabilizará a
indicação de atores sociais que possivelmente formarão o Conselho Consultivo da APA da Bacia do
rio São Bartolomeu, possibilitando o cumprimento da legislação ambiental.
3. OBJETIVOS
O objetivo deste Termo de Referência é a contratação de consultoria para elaboração do
Plano de Manejo da APA da Bacia do Rio São Bartolomeu e a revisão do zoneamento aprovado pela
Lei Distrital n.º 1.149, de 11 de julho de 1996, visando dotar a unidade com diretrizes atualizadas
para o seu gerenciamento, possibilitando atingir os objetivos para os quais foi criada e garantir a
participação da comunidade local, viabilizando a definição de bases para o estabelecimento do
Conselho Consultivo da APA.
4. ABRANGÊNCIA
A área abrangida pelos serviços contratados para elaborar o Plano de Manejo e a revisão
do zoneamento corresponde ao polígono da Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São
Bartolomeu, conforme delimitada no Decreto Federal nº 88.940, de 07 de novembro de 1983,
sendo que os estudos para elaboração do diagnóstico deverão incorporar a bacia hidrográfica do
rio São Bartolomeu no território do Distrito Federal.
5. ESTRATÉGIAS
De Execução
Novos paradigmas têm surgido, inclusive, no panorama internacional, dando origem a
abordagens diferenciadas no que se refere à gestão das Unidades de Conservação – UC e
estabelecimento de roteiros metodológicos para a implantação de fato de unidades de
conservação, notadamente quanto a se considerar uma escala mais ampla de planejamento,
manejando as unidades como “redes” e não como “ilhas” e quanto à possibilidade de incorporação
de moradores no processo de gestão.
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O artigo 14 do Decreto nº 4.340/2002 determina que os órgãos executores do SNUC, em
suas respectivas esferas de atuação deverão estabelecer o roteiro metodológico básico para a
elaboração dos Planos de Manejo das diferentes categorias de UC, uniformizando conceitos e
metodologias, fixando diretrizes para o diagnóstico da unidade, zoneamento, programas de
manejo, prazos de avaliação e de revisão e fases de implementação.
O Distrito Federal, até o presente, não dispôs de ações nesse sentido, de modo que tem
sido adotadas as diretrizes emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis – IBAMA e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade –
ICMBio para a gestão de unidades de conservação, que indicam que o processo de planejamento
deve ser contínuo, uma vez que os conhecimentos gerados evoluem simultaneamente durante a
implementação do plano, embasando futuras revisões do planejamento; gradativo, pois o grau de
manejo da área dependerá da profundidade dos conhecimentos gerados; flexível, pela
possibilidade de serem revisadas informações em um plano, sempre que se dispuser de novos
dados, sem a necessidade de proceder à revisão integral do documento e participativo, uma vez
que sua elaboração deve envolver vários segmentos da sociedade.
Em consonância com o recomendado pelos órgãos federais para a elaboração de Planos de
Manejo, na ausência de roteiro metodológico específico para elaboração de Plano de Manejo de
APA, já que o publicado em 2001 ficou desatualizado em relação ao que preceitua o SNUC, fez-se
uma adaptação apresentando-se uma lista mínima de itens que devem ser abordados no Plano de
Manejo de APA. Esta lista tomou como base a experiência dos técnicos do IBRAM que trabalham
com APA, bem como os itens constantes do Roteiro de Planejamento para Parque Nacional,
Reserva Biológica, Estação Ecológica, publicado em 2002.
Do Acompanhamento
A Superintendência de Gestão de Unidades de Conservação – SUGAP/IBRAM é
responsável, dentre outras funções, pela orientação e supervisão da elaboração, atualização e
implementação dos Planos de Manejo das UC sob gestão do Governo do Distrito Federal, incluindo
as Áreas de Proteção Ambiental (APA).
Assim, a qualificação das equipes técnicas e das propostas apresentadas para elaboração
do APA da Bacia do rio São Bartolomeu, com base no presente Termo de Referência deverá ser
avaliada e aprovada pela Comissão de Supervisão e Acompanhamento, formada por técnicos do
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IBRAM e representantes de órgãos da administração pública afetos a área de abrangência do
trabalho, sendo o critério técnico considerado decisivo para definir a empresa a ser contratada.
Os serviços de consultoria objeto deste termo de referência seguirão as orientações da
Comissão de Supervisão e Acompanhamento, bem como o constante no roteiro supracitado, de
forma a complementar a metodologia e estratégia de elaboração do Plano de Manejo, adaptado às
características específicas da área e à realidade local, cabendo à empresa contratada executar os
estudos apresentados neste Termo de Referência e providenciar, caso necessário, a contratação de
profissionais para estudos específicos complementares.
Neste trabalho, serão gerados os Produtos: 1 – Plano de Trabalho, 2 - Diagnóstico, 3 -
Zoneamento e 4 - Plano de Manejo, bem como os seus respectivos Anexos - Base Cartográfica,
Mapas Temáticos e Resumo Executivo, não estando incluída na contratação a definição de
Programas de Ação e a Análise na forma de Cenários, uma vez que os produtos objetos deste
Termo deverão servir de base para que tal definição e análise sejam procedidas por parte dos
órgãos governamentais, que devem adequar essa competência aos recursos disponíveis em os
orçamentos disponíveis e especificidades de cada região da UC.
Da Oficina de Planejamento Participativo - OPP
A OPP visa levantar informações junto à sociedade que possam contribuir com o processo
de Zoneamento e estabelecimento do Plano de Manejo, garantindo à participação dos
interessados, com vistas a posterior formação do Conselho Gestor da UC e a representação de suas
necessidades, prioridades e expectativas para o manejo efetivo da APA.
A OPP deverá ser realizada em local de fácil acesso na APA da Bacia do rio São Bartolomeu,
de modo a facilitar a participação dos moradores locais. Deverá ser observada pela empresa
contratada a formação de parcerias com instituições municipais, estaduais, federais, ONGs,
empresas privadas e membros da comunidade local, com vistas à mobilização social para
participação na OPP. Para obter a participação social é importante que os atores se sintam
sensibilizados e interessados na conservação da UC. Todas as atividades relativas ao planejamento,
divulgação, organização, contratação de recursos, execução e elaboração da OPP será de
responsabilidade da Consultoria contratada.
Destaca-se que serão apontados, no mínimo, 50 atores, durante o planejamento do Plano
de Trabalho, para representar o setor privado, terceiro setor e comunidade local na Oficina de
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Planejamento Participativo, os quais deverão ser convidados e integrados ao processo pela
Empresa contratada.
Caberá ainda à empresa contratada executar os estudos apresentados neste Termo de
Referência e providenciar, caso necessário, a contratação de profissionais para estudos específicos
complementares, para a elaboração do Plano de Manejo, que deverá ser desenvolvido, atendendo,
minimamente, ao descrito nos itens 6. e 7.
6. ETAPAS, CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO E PRAZO DE EXECUÇÃO
O trabalho será estruturado em etapas e entregue na forma de 4 produtos: Plano de
Trabalho, Diagnóstico, Zoneamento e Plano de Manejo, e executado, atendendo ao prazo máximo
estabelecido no Cronograma a seguir, que deverá ser melhor detalhado no Produto 1.
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Cronograma Físico-Financeiro
Meses Desembolsos por Etapa 1 2 3 4 5 6
1ª
Etap
a
a) Elaboração do Plano de Trabalho
25% do valor total dos
serviços após a entrega e
aprovação do Produto 1 -
Plano de Trabalho
b) Reuniões Técnicas - Discussão da Proposta de Plano de Trabalho com a CSA*
c) Oficina de Planejamento Participativo
d) Submissão, consolidação e entrega do Plano de Trabalho (Produto 1.)
2ª
Etap
a
a) Elaboração do Diagnóstico 15% do valor
total dos serviços após a
entrega e aprovação do
Produto 2 - Diagnóstico
b) Reuniões Técnicas - Discussão do Diagnóstico com a CSA
c) Submissão do Produto à CSA
d) Consolidação e entrega do Diagnóstico (Produto 2.)
e) Elaboração do Zoneamento 20% do valor
total dos serviços após a
entrega e aprovação do
Produto 3 - Zoneamento
f) Reuniões Técnicas para discussão do Zoneamento com a CSA
g)Submissão do Produto à CSA
h) Consolidação e entrega do Zoneamento (Produto 3.)
3ª
Etap
a
a) Elaboração do Plano de Manejo
40% do valor total dos
serviços após a entrega e
aprovação do Produto 4 -
Plano de Manejo, Anexos e Resumo
Executivo
b) Submissão do estudo à CSA
c) Reuniões Técnicas abertas à população para discussão do Plano de Manejo
d) Elaboração do Resumo Executivo
e) Consolidação e entrega do Plano de Manejo e do Resumo Executivo
* CSA - Comissão de Supervisão e Acompanhamento
7. CONTEÚDO MÍNIMO A SER ABORDADO NOS PRODUTOS
O desenvolvimento dos Produtos 2., 3. e 4. deve seguir os procedimentos, atividades e
tarefas conforme indicado nas metodologias do Produto 1 – Plano de Trabalho.
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No primeiro produto – Plano de Trabalho constarão os procedimentos necessários para
orientar o acompanhamento dos serviços, sendo que qualquer alteração que se fizer necessária
durante a sua execução deve ser devidamente justificada pela Contratada e aprovada pela
Contratante.
PRODUTO 1 - PLANO DE TRABALHO
Para a elaboração deste produto, deverão ser estabelecidos:
O detalhamento das metodologias de elaboração dos Produtos e Anexos, contendo
todas as fases do processo, das atividades, dos procedimentos a serem adotados e o tratamento
especial a ser dado para os quesitos de mapeamento da cobertura vegetal e do uso e ocupação do
solo, processo participativo e identificação de potenciais agentes para formação do Conselho
Consultivo da UC.
O detalhamento da metodologia a ser empregada na elaboração dos Anexos (Base
Cartográfica, Mapas Temáticos e Resumo Executivo) deverá abordar o tipo de imagem de satélite
ou fotografia aérea utilizada; o método de classificação de imagem; a previsão de trabalho de
campo; e a definição preliminar das classes a serem identificadas.
O detalhamento da metodologia de promoção dos eventos a serem realizados com
segmentos sociais (Oficina de Planejamento Participativo e das Reuniões Técnicas abertas). Essa
metodologia deverá contemplar: tipo de apresentação e condução das reuniões (de
responsabilidade da Consultoria), forma de participação da comunidade, mobilização da sociedade,
divulgação, que deve contemplar meios de comunicação de massa; coleta de informações e debate
de questões relacionadas ao desenvolvimento do trabalho;
Identificação dos principais agentes envolvidos na gestão da APA e suas expectativas em
relação à unidade, incluindo, pelo menos, consulta às Administrações Regionais, órgãos da
administração pública, entidades ambientalistas, representações patronais e de trabalhadores,
associações comunitárias e órgãos de composição coletiva que apresentam relação com a APA;
Análise do zoneamento em vigor, com a identificação das diretrizes cumpridas e as
falhas nas estratégias adotadas;
Cronograma de atividades e de entrega de produtos, preferencialmente um Gráfico de
Gantt., considerado o prazo pré-determinado no item 6. deste Termo de Referência;
Relatório da Oficina de Planejamento Participativo – OPP, com vistas a compilar as
contribuições da comunidade local (lideranças, moradores e outros que detenham informações
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sobre a UC) e representantes de instituições públicas e privadas para participarem da OPP,
enfatizando sua contribuição efetiva no planejamento e gestão da UC e a necessidade de criação do
futuro Conselho Gestor da APA.
PRODUTO 2 - DIAGNÓSTICO
O Diagnóstico deve englobar os aspectos físicos, bióticos e socioeconômicos – estas
informações, em sua maioria de base secundária, poderão ser disponibilizadas por órgãos públicos,
privados e/ou entidades de pesquisa, constituindo um levantamento da situação atual da bacia
hidrográfica do rio São Bartolomeu no território do Distrito Federal, incluída a caracterização de
aspectos jurídico e institucionais da APA, fornecendo o quadro da legislação vigente - jurídico-
institucional e das entidades e demais agentes, diretamente ou indiretamente, envolvidos em
atividades na unidade.
Cabe destacar que os temas indicados para os mapeamentos poderão ser agregados em
mapas consolidados, mediante proposta da contratada e aceite pela contratante e que na
elaboração do diagnóstico as deficiências e necessidades detectadas de maiores informações sobre
a APA, que não constituírem escopo desse trabalho, devem ser relacionadas e indicadas, no sentido
de contribuir para a definição de Programas de Governo, a serem definidos pela Instituição
responsável pela Gestão da Unidade.
Assim, deverão ser apresentadas informações e dados sobre:
ASPECTOS FÍSICOS
Solos
Descrição das características dos solos encontrados na APA, abordando aspectos como
textura, estrutura, densidade, permeabilidade, declividade, profundidade, afloramentos rochosos e
outros aspectos julgados significativos para a unidade;
Descrição dos diferentes solos quanto a sua aptidão agrícola;
Descrição dos diferentes tipos de solos nas áreas urbanizadas e em processo de
urbanização quanto a sua aptidão para receber edificações e infra-estrutura urbana, e quanto à
infiltração de águas pluviais para recarga de aqüíferos.
Geologia e Geomorfologia
Caracterização e descrição dos diferentes ambientes físicos existentes na APA,
considerando a geologia, hidrogeologia e a geomorfologia;
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Levantamento da existência de cavernas na APA e descrição das características
ambientais gerais de cada uma: localização das cavernas, incluindo a demarcação da faixa de
proteção de 250m, no entorno de sua projeção horizontal;
Recursos Hídricos:
Análise da quantidade, qualidade, demanda, disponibilidade, fontes de poluição dos
recursos hídricos superficiais, assoreamento e situações de conflitos de uso;
Análise das condições atuais de explotação de água subterrânea (pontos de captação
identificados) e do potencial de uso futuro;
Identificação e análise dos problemas de degradação e usos inadequados dos recursos
hídricos, indicando a presença de atividades poluentes, situação de integridade das faixas de
proteção dos mananciais e outras alterações ambientais;
Citação e classificação, por ordem, as sub-bacias hidrográficas da APA e da bacia
hidrográfica na qual se insere, regime de cheias e vazantes, características dos cursos d’água e
toponímia, proposta de enquadramento dos corpos d’água, localização das barragens;
características físico-química dos cursos d’água e ambientes lacustres;
Clima e Atmosfera
Caracterização da precipitação atmosférica, deficiência e excedente hídrico, direção e
intensidade dos ventos e temperatura;
Análise dos aspectos climáticos para a identificação de áreas críticas de poluição e
susceptibilidade à ocorrência de incêndios florestais.
ASPECTOS BIÓTICOS (VEGETAÇÃO E FAUNA)
Classificação e descrição da cobertura vegetal segundo publicações da EMBRAPA,
salientando as diferentes formações naturais e cultivadas, áreas de reflorestamento, áreas
conservadas, degradadas e o estado atual da vegetação;
Análise da fragmentação dos ambientes naturais e identificação de conexões
ambientais;
Lista de fauna e flora, ordenada por família, gênero e espécie contendo, no que couber,
espécies raras, endêmicas, exóticas, invasoras, ameaçadas, migratórias e tombadas.
Levantamento junto ao IBRAM das reservas legais cadastradas na APA.
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS
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Uso e Ocupação do Solo
Identificação e análise do uso e ocupação do solo na APA, considerando as áreas
urbanas e rurais; identificação dos bens de valor histórico, artístico e cultural, bem como das
paisagens notáveis naturais e construídas;
Dinâmica Populacional
Identificação e descrição da dinâmica populacional da APA, abordando os aspectos de
crescimento populacional (população total, taxa de nascimento, taxa de mortalidade, taxa de
fecundidade, taxa de crescimento, projeções demográficas); estrutura etária e gênero; ocupação
(população economicamente ativa - PEA, população economicamente inativa - PEI, razão de
dependência); renda; situação da população (taxa de urbanização); escolaridade (grau, evasão
escolar); e os aspectos de saúde (taxa de mortalidade infantil, internações)
Dinâmica Urbana
Levantamento e análise das diretrizes contidas no Plano Diretor de Ordenamento
Territorial do Distrito Federal (PDOT) para o território da APA, incluindo as áreas urbanas e rurais;
análise do processo de ocupação urbana da APA e das tendências de crescimento urbano em
direção à APA; identificação e avaliação de áreas com parcelamentos irregulares do solo ou em
processo de regularização; análise das características, dos padrões de uso e da densidade das áreas
urbanas.
Infra-Estrutura
Levantamento e caracterização dos sistemas de infra-estrutura pública existentes na
APA (água, esgoto, energia, transporte, equipamentos regionais); análise do sistema viário atual e a
previsão de expansão de vias, considerando a possibilidade de implantação do anel viário do DF;
identificação das situações críticas de lançamento inadequado de esgotos, drenagem e resíduos
sólidos em área urbana e rural, apontando os prováveis impactos sobre o meio ambiente;
Identificação e espacialização dos diferentes pontos de conflito de socioeconômicos.
ASPECTOS JURÍDICO-INSTITUCIONAIS
Levantamento da legislação federal e local pertinente, e identificação das lacunas e
conflitos entre estes dispositivos legais;
Caracterização das instituições atualmente envolvidas na gestão da APA, relacionando
as competências específicas, recursos aplicados e dificuldades enfrentadas;
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Análise do quadro de instituições que atuam na APA, incluindo entidades públicas e
privadas, de forma a identificar suas potencialidades como agentes no processo de gestão da
unidade.
MAPAS (ESCALA 1:60.000 OU MAIORES):
Mapa de solos classificação da EMBRAPA 1999;
Mapa de aptidão agrícola;
Mapa das unidades geomorfológicas com curvas de nível;
Mapa de geologia;
Mapa hidrogeológico, diferenciando o sistema poroso do fraturado, identificando a
direção dos fluxos subterrâneos e o potencial de vazão dos poços rasos e profundos;
Mapa de declividade com intervalos de: 0-10%, 10-30% e maior que 30;
Mapa de susceptibilidade à erosão;
Mapa hidrográfico identificando os cursos d’água perenes e intermitentes, identificar as
diferentes sub-bacias, as barragens, lagos e lagoas;
Mapa de captação de águas para abastecimento público;
Mapa de Clima;
Mapa de áreas críticas de poluição atmosférica e de ocorrência de incêndios florestais;
Mapas da cobertura vegetal, incluindo áreas degradadas, sendo um a cada 5 (cinco)
anos, na série temporal de 1990 a 2011;
Mapa das APP e das Faixas de Proteção, para área de estudo, conforme Decreto
N°30.315/2009, identificando aquelas que já foram desmatadas e atividades desenvolvidas nestas
áreas protegidas;
Mapa das áreas para reserva legal já cadastradas no IBRAM.
Mapa com proposta de corredores ecológicos com foco no futuro estabelecimento de
novas Reservas legais;
Mapa de uso e ocupação do solo;
Mapa das ocupações irregulares do solo;
Mapa de distribuição de renda e de densidade populacional consideradas as áreas de
ocupação urbana;
Mapa dos principais equipamentos de infra-estrutura instalados e projetados;
Mapa de vulnerabilidade social;
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PRODUTO 3 - ZONEAMENTO
Este produto tem por objetivo propor o zoneamento da APA, mediante a avaliação das
alterações de uso e ocupação atualmente em dissonância com zoneamento existente, de forma a
delinear diretrizes que venham orientar as ações, projetos, programas e planos para gestão da APA.
O zoneamento constitui uma importante ferramenta para agilizar o processo de licenciamento e
fiscalização, direcionar a implantação de empreendimentos, além de orientar o público morador e
usuário quanto à apropriação dos atributos naturais da unidade.
A partir das informações consolidadas do diagnóstico devem ser identificadas as Áreas
Socioambientais Homogêneas, parcelas do território com peculiaridades ambientais e condições de
ocupação semelhantes. Os critérios para a delimitação dessas unidades territoriais devem
contemplar os atributos ambientais estratégicos para a unidade; os aspectos socioeconômicos e
institucionais; a fragilidade e vulnerabilidade social e ambiental; as potencialidades de ocupação e
as oportunidades, envolvendo categorias a serem definidas durante o planejamento com a
Comissão de Supervisão e Acompanhamento. Deverão ser definidas zonas, baseadas nas seguintes
macro-áreas:
Áreas de Proteção/Conservação: áreas caracterizadas predominantemente por
peculiaridades ambientais com valor enquanto patrimônio natural, cultural, histórico e áreas com
grande fragilidade e susceptíveis a riscos ambientais, que exigem medidas específicas de proteção
ou conservação.
Áreas de Ocupação Dirigida: áreas vocacionais para usos urbanos e rurais, atendidos os
requisitos que assegurem a manutenção das condições ambientais necessárias à proteção dos
objetivos da APA. Essas podem ser áreas de ocupação consolidada ou em processo de ocupação –
urbanização, expansão do uso agrosilvopastoril, chácaras de recreio, turismo ecológico e outros –
cujas atividades devem ser planejadas e controladas de modo a limitar impactos em atributos
ambientais estratégicos para a APA.
Deverá ser realizada a identificação de zonas que apresentam as mesmas características em
função de suas potencialidades, limitações de uso e demandas socioeconômicas; identificação de
medidas e ações que concretizem os processos de produção requeridos para satisfazer as
demandas socioeconômicas, de acordo com a sustentabilidade ambiental.
A tipologia de ocupação a ser considerada na definição das áreas deve fugir de referências à
dicotomia urbano/rural e enfocar a intensidade de uso. Diante dos avanços tecnológicos e de
mudanças nos processos produtivos, atividades tipicamente urbanas ocorrem em meio rural tais
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como agroindústrias, núcleos rurais e chácaras de recreio; da mesma forma atividades rurais, como
agricultura urbana, ocorrem em meio a cidade; de forma que deve-se considerar essas dinâmicas
de ocupação que têm alterado tanto o uso urbano como o rural. Por outro lado, a dimensão urbana
nesta APA se faz presente de maneira significativa, seja pela existência de áreas urbanas no interior
do seu perímetro, seja pela pressão por ocupação das áreas rurais pela proximidade com núcleos
urbanos, o que coloca em um mesmo patamar áreas urbanas e rurais. Nessa perspectiva, quando
da consolidação do zoneamento, uma zona específica pode ser apropriada para certo tipo de uso,
pode ter pré-disposição para mais de um uso ou pode se prestar a múltiplos usos coexistentes. A
indicação da intensidade de uso de recursos nas diferentes zonas da APA deve dirigir a sua
ocupação - quer urbana, rural ou coexistente - no sentido da sua sustentabilidade ambiental, social
e econômica.
O zoneamento deve ser elaborado, em base cartográfica de 1:60.000 ou maiores, por meio
da definição de zonas e diretrizes. Este produto deverá servir de base para que os órgãos
ambientais realizem análise de cenários futuros, na medida em que deverá ser apresentada tabela
de perda de áreas para a conservação, comparativamente aos zoneamentos anteriores, quanto ao
avanço de áreas rurais e urbanas sobre áreas conservadas/preservadas. A análise de cenários não é
objeto do presente termo de referência, devendo ser apresentados, no entanto, dados
quantitativos que contribuam para a gestão e análise por parte dos órgãos governamentais.
PRODUTO 4 – PLANO DE MANEJO E RESUMO EXECUTIVO
Este produto refere-se à estruturação do Plano de Manejo e Resumo Executivo da APA da
bacia do rio São Bartolomeu, que devem ser constituídos como instrumento compilador dos demais
produtos e ordenador das atividades a serem desenvolvidas na APA, como também destinado a
indicar as diretrizes estratégicas básicas que orientem a adoção de providências para que a unidade
possa vir a cumprir com seus objetivos juntamente com o quadro institucional responsável pela
implementação dessas diretrizes, estabelecendo de forma clara as responsabilidades e
compromissos quanto ao manejo da unidade. Deverão, ainda, serem abordados os seguintes
aspectos:
Sistema de Gestão
Neste produto deverá ser detalhado o sistema de gestão e os mecanismos administrativos,
gerenciais, bem como aqueles que definem e promovem a forma de participação das populações
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locais e dos principais agentes públicos e privados envolvidos. No caso da APA, o principal fórum de
participação é o Conselho da APA que, nos termos do §5º do artigo 15 da Lei n.º 9.985/00, será
presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes dos
órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e da população residente. Assim, deverá ser
proposta neste produto a composição do Conselho e os mecanismos de efetiva implantação deste
na APA da bacia do rio São Bartolomeu e seu papel na gestão da unidade, observadas as
disposições do Decreto n.º 4.320/02.
O Sistema de Gestão a ser proposto não deve desconsiderar eventuais organizações
políticas e administrativas existentes, mas deve promover a inserção de instituições ou
organizações que já atuam na APA com vistas a sua gestão compartilhada. No Sistema de Gestão,
deve ser elaborada uma Matriz Institucional, que defina as responsabilidades dos órgãos públicos e
demais agentes sociais envolvidos com a implementação do Plano, na conservação dos atributos
ambientais da APA e na recuperação de áreas degradadas.
O objetivo é que o Sistema de Gestão exponha claramente o papel de cada ator no alcance
das diretrizes estratégicas para a unidade, sob a Coordenação do Instituto Brasília Ambiental na
qualidade de executor da política ambiental do Distrito Federal.
Instrumento Legal de Aprovação do Plano de Manejo da APA
Integra a proposta a indicação de instrumento legal de sua aprovação, bem como a
respectiva minuta. Para tanto, a contratada deve proceder à avaliação jurídica da forma como
foram instituídos os zoneamentos da APA até o momento, verificando qual o instrumento
pertinente.
8 – DOCUMENTOS, PRODUTOS E APROVAÇÃO
Documentos decorrentes das atividades de construção do processo
Relatório da Oficina de Planejamento Participativo
Atas das Reuniões com a Comissão de Supervisão e Acompanhamento
Atas das Reuniões Técnicas Abertas à comunidade
Relatórios mensais das atividades realizadas.
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Produtos Finais
Produto 1 – Plano de Trabalho
Produto 2 – Diagnóstico
Produto 3 – Zoneamento
Produto 4 – Plano de Manejo, Resumo Executivo e Anexos
Deverão ser disponibilizadas pela empresa as versões preliminares dos produtos em
elaboração, minimamente, antes de cada Reunião Técnica e ao longo das etapas na forma definida
durante os preparativos para elaboração do Plano de Trabalho para apreciação prévia por parte da
Comissão de Supervisão e Acompanhamento
A Comissão de Supervisão e Acompanhamento terá o prazo máximo de 7 (sete) dias úteis,
após a Reunião Técnica e Assinatura da Ata de Reunião, por todos os membros da Comissão, para
se manifestar acerca das versões preliminares dos produtos apresentados.
Os documentos decorrentes das atividades de construção do processo e os Produtos,
ambos de responsabilidade da empresa, deverão conter todas as informações exigidas neste Termo
de Referência e demais informações complementares, sugeridos pela Comissão de Supervisão e
Acompanhamento. Deverá estar organizado em um classificador, permitindo uma atualização
permanente. Esta versão constitui um instrumento de trabalho e se destina especialmente ao
órgão gestor das Unidades de Conservação do Distrito Federal e demais partes interessadas que
utilizarão o documento como fonte de informação. Deverá ser também disponibilizado em meio
digital.
A versão resumida do Plano de Manejo deverá conter as principais informações sobre as
características da área planejada, que se encontram nos Produtos apresentados. O Resumo
Executivo trará uma linguagem acessível e destina-se à divulgação ampla do Plano de Manejo junto
a entidades governamentais e não-governamentais, bem como as demais partes interessadas.
Os documentos e as versões preliminares dos produtos a serem elaborados serão
analisados e avaliados pela Comissão de Supervisão e Acompanhamento, que emitirá Parecer para
conclusão dos trabalhos e entrega dos produtos. Em todas as fases do Trabalho a equipe
contratada deverá cumprir as solicitações. Somente após o cumprimento das exigências será dada à
aprovação dos produtos.
O término dos serviços de consultoria ocorrerá somente após a aprovação e publicação,
por meio de portaria conjunta dos órgãos participes da Comissão de Supervisão e
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Acompanhamento dos Produtos, concluindo, então, o objeto de contrato deste Termo de
Referência.
Após aprovação técnica, o Plano de Manejo passa a ser propriedade do GDF, o qual
respeitará a legislação pertinente aos direitos autorais, podendo ser utilizado pela empresa
contratada, no todo ou em parte mediante a autorização do IBRAM.
9 - FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS E PRODUTOS
Todos os equipamentos e serviços de terceiros necessários à preparação do trabalho, tais
como serviços de digitação, elaboração de mapas temáticos e outros recursos similares correrão
por conta da empresa contratada.
As versões preliminares dos produtos a serem elaborados deverão ser entregues
diretamente à Comissão de Supervisão e Acompanhamento, como forma de dar celeridade à
análise, na seguinte forma: 1 (uma) via em meio digital e 1 (uma) via impressa encadernada,
Os documentos decorrentes das atividades de construção do processo deverão ser escritos
em língua portuguesa e entregues em 1 (uma) via original, impressas em qualidade ‘laserprint’ ou
similar, em papel formato A4, em conformidade com a Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
Os produtos deverão ser apresentados com o nível de detalhe e a linguagem adequada
para sua perfeita compreensão e entregues nos prazos especificados no Plano de Trabalho
detalhado, e que não deverá ultrapassar o prazo final estabelecido neste Termo de Referência. Os
produtos deverão ser apresentados na forma de um conjunto de documentos impressos e em meio
digital constituídos de volumes de texto, cada um abrangendo integralmente os temas estudados,
contendo referências a apêndices e anexos específicos, apoiado em material gráfico, quadros,
mapas, e demais recursos necessários ao pleno entendimento do texto.
Os produtos deverão ser escritos em língua portuguesa e entregues em 3 (três) vias
originais, impressas em qualidade ‘laserprint’ ou similar, em papel formato A4, com capas duras e
conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com exceção dos mapas, desenhos,
gráficos e demais anexos, em que poderão ser utilizados outros formatos para sua perfeita
compreensão. Os produtos também deverão ser fornecidos em CD-R, formatado e gravado no
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editor de texto “Word”. Após aprovação, os produtos deverão ser entregues em arquivo de texto
.pdf e .doc.
A formatação dos documentos e produtos deverá observar as seguintes características:
Programa: Word;
Fonte: ARIAL
Páginas numeradas, espaçamento simples entre linhas e um espaço entre parágrafos;
Margens da página: superior/inferior – 2 cm, esquerda – 3 cm, direita 2 cm e
cabeçalho/rodapé – 1,6 cm;
10 - QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DA EQUIPE EXECUTORA
Para execução dos trabalhos a empresa contratada deverá apresentar o seguinte quadro
técnico mínimo:
Equipe-chave
01 Coordenador generalista, com formação acadêmica na área das ciências naturais
(geografia, geologia, biologia, ecologia, agronomia ou áreas afins) e experiência de no mínimo 05
anos como coordenador de estudos ambientais e que disponha das seguintes qualificações:
Experiência em projetos com ênfase em unidades de conservação, especialmente no
que se refere ao manejo de unidades de conservação de uso sustentável e ao
planejamento participativo com os atores envolvidos;
Experiência em trabalhos relacionados com a conservação e o uso sustentável dos
recursos naturais;
Habilidade para negociar e resolver conflitos, promover entendimentos e acordos
entre os diversos atores envolvidos no processo;
Capacidade de liderar e coordenar equipe de técnicos;
Quantitativo mínimo de 02 (dois) profissionais, com formação acadêmica na área das
ciências naturais (geografia, meteorologia, geologia, biologia, ecologia, engenharia florestal,
agronomia ou áreas afins), com experiência mínima de 05 anos para realizar os levantamentos do
meio físico, de fauna, de flora;
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Quantitativo mínimo de 01 (um) profissional, com formação acadêmica na área de
ciências sociais (antropologia, sociologia, geografia, economia e áreas afins), com experiência
mínima de 05 anos para realizar os levantamentos socioeconômicos, aspectos urbanos e legais;
Quantitativo mínimo de 01 (um) profissional com experiência mínima de 05 anos em
geoprocessamento, para realizar levantamentos e confeccionar mapas;
Equipe de apoio
01 (um) profissional com experiência curricular comprovada para moderar oficinas
participativas. Este profissional deverá aplicar técnicas de moderação, orientando e estimulando a
participação dos atores nas atividades que envolvam o planejamento e a realização da Oficina de
Planejamento Participativo.
01 Auxiliar Técnico para elaboração de ofícios, cartas, documentos; suporte à Equipe-
chave, digitação e serviços gerais.
01 Técnico de Informática
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