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INDICE
História da CIPA ....................................................................................................................................... 2
OQUE E CIPAMIN ................................................................................................................................ 2
DIMENSIONAMENTO DA CIPA ........................................................................................................ 2
História da CIPA no Brasil ........................................................................................................................ 3
O QUE É CIPA ....................................................................................................................................... 3
Qual são as atribuições da CIPA? ............................................................................................................ 3
Quais as atividades principais da CIPA? .................................................................................................. 4
Qual a atribuição específica do empregador em relação ao funcionamento da CIPA?.......................... 4
Quais as atribuições dos empregados em relação à Comissão Prevencionista? .................................... 4
A importância da CIPA na empresa. ........................................................................................................ 5
As atribuições da CIPA, resumidamente, são:......................................................................................... 5
Vantagem de fazer parte da CIPA ........................................................................................................... 7
COMO DEVE FUNCIONAR AS REUNIOES DA CIPA .................................................................... 7
CONDUZINDO A REUNIÃO ............................................................................................................... 7
Como fazer a CIPA funcionar ................................................................................................................. 8
Durante o processo eleitoral evite tocar no assunto estabilidade ........................................................ 9
Leve sua CIPA a sério ......................................................................................................................... 9
Escolha uma pessoa ou instituição séria para ministrar o treinamento da CIPA ................................ 9
Segurança no trabalho – Porque a empresa deve investir e o trabalhador participar. ........................... 10
Equipamento de Proteção Individual (EPI): Responsabilidade do empregador e do empregado ......... 11
FIQUE ATENTO. UTILIZE EPI's ADEQUADAMENTE. ................................................................. 11
Como prevenir acidentes de trabalho? .................................................................................................. 13
Quais são as causas habituais dos acidentes de trabalho? ..................................................................... 14
Como prevenir acidentes de trabalho? .................................................................................................. 14
Prevenção e Combate a incêndios ......................................................................................................... 15
Os tipos de extintores de incêndio e suas aplicações ............................................................................ 16
Fonte:..................................................................................................................................................... 19
História da CIPA
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes surgiu a partir da Revolução
Industrial,segunda metade do século XVIII, na Inglaterra, em decorrência da chegada das
máquinas, do aumento do número de acidentes, da adaptação do homem ao trabalho,bem
como da necessidade de um grupo que pudesse apresentar sugestões para a correção de
possíveis riscos de acidentes.A Organização Internacional do Trabalho - OIT aprovou, em
1921, instrução para a criação de comitês de segurança para indústrias que tivessem em seus
quadros funcionais pelos menos 25 trabalhadores.
OQUE E CIPAMIN
SEGURANÇA A sigla CIPAMIN significa, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na
Mineração. A ORGANIZAÇÃO A empresa de mineração ou Permissionário de Lavra
Garimpeira que admita trabalhadores como empregados deve organizar e manter em regular
funcionamento, na forma prevista na NR 22, em cada estabelecimento, uma Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes, que como vimos acima na Mineração é denominada CIPAMIN. O
Presidente da CIPAMIN será indicado pelo empregador. Referências NR 22. 36 ao 22. 6.
DIMENSIONAMENTO DA CIPA
Para poder-se iniciar o dimensionamento da CIPA é obrigatório saber a atividade da empresa,
o número de funcionários e por fim o grupo de CIPA. Os dois primeiros intens você adquire
com a própria empresa, já o grupo de CIPA você precisará consultar a NR.
No quadro III da NR-05 (Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas) você
irá descobrir o grupo conforme o ramo da sua empresa. Após descobrir número do grupo (ex:
C-5 equivalente ao ramo de Curtimento e outras preparações de couro) você poderá consultar
o Quadro I (Dimensionamento de CIPA) cruzando o grupo (Ex:C-5) e o número de
funcionários (XXX), descobrindo assim o número de cipeiros efetivos e de cipeiros suplentes.
Este número de cipeiros é dobrado, pelo fato de haver a necessidade de se ter um ‘número x’
do lado do empregador e um ‘número x’ do lado empregado, somando ambos terá um número
total de sumplentes e efetivos para compor a cipa, ou seja, um número Y
História da CIPA no Brasil
A CIPA surgiu quando a sociedade e alguns empresários já tinham detectado a necessidade de
se fazer alguma coisa para prevenir acidentes do trabalho no Brasil. Em 1941, no Rio de
Janeiro, foi fundada a Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes (ABPA). Outras
experiências também já existiam como das empresas estrangeiras de geração e distribuição de
energia elétrica, Light and Power, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que há anos já possuíam
Comissões de Prevenção de Acidentes.
A CIPA tem sua origem no artigo 82 do Decreto-Lei 7.036, de 10 de novembro de 1944, a
pesar do tempo de existência e da tradição da sigla, a CIPA ainda não adquiriu estabilidade
organizacional e funcional. Isto em razão dos avanços e recuos, dos altos e baixos resultantes
das diversas regulamentações a que foi submetida em meio século de
vida, amparada por uma legislação específica a partir de 1944 e contemplada nos direitos
sociais constitucionais, a segurança do trabalho no Brasil desdobra-se nas atividades das
comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA), disseminadas no cenário empresarial,
e na fiscalização realizada por funcionários de setores da administração pública.
O QUE É CIPA
CIPA é a sigla para Comissão Interna de Prevenção de Acidentes que visa à prevenção de acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho, buscando conciliar o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde de todos os trabalhadores.
Ela é composta de representantes dos Empregados e do Empregador, seguindo o dimensionamento
estabelecido, com ressalvas as alterações disciplinadas em atos normativos para os setores
econômicos específicos.
Qual são as atribuições da CIPA?
Sua atribuição consiste em identificar os riscos de execução da relação de trabalho, elaborar o mapa
de risco, contando para isso, com a participação do maior número de trabalhadores, tendo a
assessoria do SESMT para realizar suas atribuições.
Quais as atividades principais da CIPA?
A CIPA tem como principal atividade à prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, auxiliando o
SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. A diferença
básica entre esses dois órgãos internos da empresa reside no fato de que o SESMT é composto
exclusivamente por profissionais especialistas em segurança e saúde no trabalho, enquanto a CIPA é
uma comissão partidária constituída por empregados normalmente leigos em prevenção de
acidentes.
O desenvolvimento das ações preventivas por parte da CIPA, consiste, basicamente, em observar e
relatar as condições de riscos nos ambientes de trabalho; solicitar medidas para reduzir e eliminar os
riscos existentes ou até mesmo neutraliz-a-los; discutir os acidentes ocorridos, solicitando medidas
que previnam acidentes semelhentes e ainda, orientar aos demais trabalhadores quanto à prevenção
de futuros acidentes na SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes).
Qual a atribuição específica do empregador em relação ao
funcionamento da CIPA?
A nova NR-05 dispõe que, compete ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios
necessários ao efetivo desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a
realização das tarefas de cipeiros constantes do plano de trabalho prevencionista.
Quais as atribuições dos empregados em relação à Comissão
Prevencionista?
Conforme a NR-05, compete aos empregados:
a) participar da eleição de seus representantes;
b) colaborar com a gestão da CIPA;
c) indicar a CIPA, ao SESMT e ao empregador situação de riscos e apresentação sugestões para
melhoria das condições de trabalho;
d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho.
Breves considerações relativas à Comissão Interna de
A importância da CIPA na empresa.
Prevenção de Acidentes - CIPA.
A CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, atualizada pela Portaria nº 8/99 e
retificada em 12.07.1999, hoje vislumbrada mais facilmente, na Norma Regulamentadora 5 -
NR 5, é um dos importantes mecanismos de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do
trabalho, com objetivo de tornar compatível o trabalho com a preservação da integridade
física e a saúde do trabalhador.É uma exigência legal, portanto, cuja composição varia de
acordo com a Classificação Nacional de Atividade Econômica, que, no Quadro II ou Quadro
III da NR 5 remete a um "Grupo" o qual, no Quadro I da mesma NR 5, deverá ser analisado
com o correspondente Número de Empregados do Estabelecimento em questão. Vale observar
que dessa consulta resulta o número de empregados representantes eleitos, efetivos e
suplentes. O mesmo número deverá ser observado para representantes indicados pelo
empregador, efetivos e suplentes.É uma comissão composta, portanto, por membros indicados
pelo empregador, dentre eles o Presidente, e membros eleitos pelos empregados, dentre eles o
Vice-Presidente, mediante eleição previamente anunciada, acompanhado pela Comissão
Eleitoral, apuração de todos os votos com a participação de empregados interessados e posse
dos eleitos. Tais empregados eleitos, efetivos e suplentes, terão estabilidade de dois (2) anos,
ou seja, o 1 ano durante o mandato e o 1 ano após o mandato (conforme item 5.8 da Norma
Regulamentadora 5). Empregados indicados pelo empregador não têm estabilidade.Durante o
mandato deverão ser realizadas doze (12) reuniões mensais ordinárias, e reuniões
extraordinárias, sempre que alguma situação excepcional o exigir (por exemplo, um acidente
com lesões graves), das quais serão lavradas atas circunstanciais, registrando os aspectos
discutidos. Vale observar que, mesmo que um estabelecimento, conforme diretrizes da NR 5,
não necessite de CIPA, deverá a empresa designar um responsável pelo cumprimento dos
objetivos dessa Norma.
As atribuições da CIPA, resumidamente, são:
• Identificar os riscos do processo de trabalho;
• Estabelecer um plano de trabalho de cunho preventivo;
• Participar da implementação, controle e avaliação de tais medidas, segundo
prioridades estabelecidas;
• Realizar inspeções de segurança nos ambientes de trabalho;
• Divulgar aos demais trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no
trabalho;
• Participar das discussões promovidas pelo empregador para avaliar os impactos de
alterações no ambiente e processo de trabalho, no contexto da segurança e saúde dos
trabalhadores;
• Interagir com o Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho - SEESMT, quando houver;
• Requerer ao empregador a paralisação de máquina, setor ou atividade onde considere
haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
• Discutir nas Atas de Reuniões Ordinárias e colaborar no desenvolvimento e
implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);
• Participar das investigações e analises de acidentes. Requisitar cópias das
comunicações de acidentes do trabalho - CAT’s, emitidas;
• Promover anualmente a SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho;
• Participar, em conjunto com a empresa, da campanha de
• Prevenção da AIDS;
• Elaborar o Mapa de Riscos Ambientais por setor
Para tanto os membros da CIPA e os designados indicados (no caso de não a ver
necessidade de CIPA) deverão ser devidamente orientados e treinados conforme
previsto, através de curso especifico de vinte (20) horas, contemplando:
• Estudo dos Riscos Ambientais;
• Investigação e analise de acidentes;
• Noções relativas a acidentes e doenças no trabalho.
• Noções relativas a AIDS;
• Noções de legislação trabalhista e previdenciária, relativas a segurança e saúde;
• Princípios gerais de higiene do trabalho;
• Organização da CIPA e informações necessárias ao exercício das atribuições;
Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao
desempenho das suas atribuições, garantindo tempo suficiente para realização das
tarefas constantes do plano de trabalho.Consignamos, finalmente, que participar do
CIPA é uma oportunidade não só de interagir, efetivamente, na solução de problemas
prevencionistas que possam existir, como também de melhorar os conhecimentos
relativos aos acidentes e doenças, aproveitando-os não só no ambiente de trabalho
como no ambiente doméstico, de lazer, de esporte e outros.
Vantagem de fazer parte da CIPA
O funcionário que se inscrever para ser membro da Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA), já na inscrição começa a contar o período de estabilidade (se for eleito).
- O funcionário eleito tem o direito a estabilidade no período em que for membro da CIPA
que é = 1 ano + 1 ano apos o término do mandato, direito este que não pode abrir mão,(em
caso de demissão deverá ser pago o salário referente ao período que faltar ) portanto para este
funcionário o desligamento só pode ocorrer por pedido de demissão.
- Mas o funcionário pode renunciar ao mandato da CIPA, através de uma renuncia feita em
carta de próprio punho com reconhecimento de firma em cartório e com a ciência do
Sindicato.
COMO DEVE FUNCIONAR AS REUNIOES DA CIPA
Cumprir o prazo previsto para a reunião é extremamente importante.As reuniões devem
sempre começar e terminar no tempo previsto, até para não correr o risco de chatear o
empregador ou atrasar a produção, muitos cipeiros aproveitam o período de reunião para
enrolar, gastar o tempo, para dar nó cegO . Isso é uma prática horrível! As reuniões da CIPA
são obrigatórias, mas, nem por isso devem ser levadas de qualquer maneira.
Fazer da reunião da CIPA um momento produtivo é importante para mostrar a direção da
empresa que a CIPA está funcionando e que dá resultado.
CONDUZINDO A REUNIÃO
1° – A reunião começa com leitura da Ata da reunião passada. Leitura de Ata é uma atividade
cansativa para quem lê e para quem ouve. Então, é importante ter bom censo para sempre
escolher uma pessoa que seja boa de leitura.
2° – Lista de presença. Devem ser verificadas na lista de presença as pessoas presentes e
ausentes.
É importante lembrar que o membro da CIPA perde o mandato se faltar a mais de quatro
reuniões sem justificativa, segundo a NR 5, item 5.30.
3° – Assuntos a serem abordados.
Muitas CIPA’s usam o espaço que é destinado a reunião para assuntos que não tem nada a ver
com Segurança e Saúde no Trabalho. E isso é um erro grave!
Devemos ter a consciência de fazer tudo há seu tempo, cada coisa tem sua hora e lugar. A
reunião da CIPA deve tratar exclusivamente de assuntos relacionados ás atividades da CIPA e
ponto final.
3° – Participação dos membros da CIPA na reunião.
A reunião é de todos, e não apenas do Presidente. Assuntos pertinentes podem ser levantados
por qualquer um dos membros, todos devem ser ouvidos e todas as opiniões devem ser
consideradas. Lembre-se, o mundo é feito de grandes ideias. Às vezes, as ideias mais idiotas
se tornam obras de arte nas mãos da pessoa certa. Escutar e avaliar se a opinião é boa são
atitudes inteligentes.
4° – Tempo da participação dos membros da CIPA na reunião.
Seria bom se tivéssemos um tempo padrão ideal! Infelizmente isso não existe. Cada caso é um
caso. O tempo disponível deve ser o suficiente para tratar do assunto sem perder o foco. A
reunião deve ser conduzida baseada na produtividade. Cumprir o horário não é opção, é
obrigação.
5° – Após toda reunião de CIPA deve haver o registro de reunião em ata. E sempre com
assinatura de todos os presentes na respectiva ata.
6° - Entrega de cópias da Atas a todos os membros.
Como fazer a CIPA funcionar
OBS: Cipeiro, cipista ?
Vale a pena lembrar que os termos cipeiro ou cipista não existem nos dicionários. Esses
termos foram criados no cotidiano de trabalho por esse Brasil afora. Logo estarão nos
dicionários, é só questão de tempo.
Durante o processo eleitoral evite tocar no assunto estabilidade
Muitos cipeiros já “nascem” estragados! Isso mesmo só aceita participar da CIPA com
interesse na estabilidade.
Quando estiver em fase de convocação de candidatos para formar processo eleitoral, estimule-
os a participar lembrando que eles poderão fazer algo de útil para a empresa.
Mostre que poderão colaborar para fazer do ambiente de trabalho um lugar mais harmonioso e
seguro. Com isso a empresa crescerá e todos ganharão.
A maioria das pessoas tem vontade de fazer algo útil, algo que possa ser lembrado, que sirva
de referência, descubra quem são essas pessoas na sua empresa e mostre CIPA como opção.
Leve sua CIPA a sério
Quando os próprios idealizadores não dão o devido valor a sua criação quem mais dará?
Mostre aos cipeiros a seriedade da CIPA, mostre também os resultados que ela pode alcançar.
Atas cronogramas tudo que envolve a CIPA deve ser feito com responsabilidade, esteja de
olho nos prazos que a Norma Regulamentadora 5 determina.
Depois das alterações na NR 5 os funcionários passaram a ser os maiores fiscais da CIPA.
Não dê brechas para uma denúncia por parte deles.
Escolha uma pessoa ou instituição séria para ministrar o treinamento da CIPA
Muitos profissionais não estão nem um pouco preocupados com a qualidade do conteúdo e
duração do curso. Esses só querem o dinheiro no final do treinamento, professores
descompromissados só poderão formar alunos descompromissados.
Preguiça e falta de compromisso são contagiante. Mantenha pessoas com esse perfil longe da
sua CIPA
Segurança no trabalho – Porque a empresa deve investir e o trabalhador participar.
A segurança no trabalho é um tema importante e deve estar presente em todas as discussões
nas comissões de trabalho, CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes), CLST
(comissão local de saúde do trabalhador), SIPAT (semana interna de prevenção de acidentes
do trabalho), PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), PCMSO Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional, visto que os acidentes de trabalho estão a cada dia
mais presentes nas rotinas das grandes indústrias e pequenas fábricas, nesta ultima tenho
percebido que são as que menos se integram ou mesmo criam estas comissões, principalmente
acham que por serem pequenas e trabalharem em produção de menor escala estarão livres
deste grande problema que afeta a vida do trabalhador, levando assim a vários acidentes
fatais.
Os trabalhadores que estão participando destas comissões ou eventos de segurança e saúde no
trabalho, com toda certeza, observo na prática no hospital onde eu trabalho, ficam
mais atentos aos problemas, se tornam mais participantes no processo de construção,
reformas e incorporação de novos equipamentos nos seus setores de trabalho.
Com essa integração os proprietários das empresas ganham, ao contrário do que muitos deles
acreditam, por propiciarem aos seus funcionários senso crítico de enxergarem os problemas
antes que eles aconteçam, evitando perdas de vidas, mutilações, incapacidades para o
trabalho, afastamentos e principalmente, pelo menos para eles, demandas jurídicas,
acarretando grandes perdas financeiras.
Outra coisa importante, hoje em dia, é a que visão da sociedade em relação a esta empresa,
que tem ocorrências freqüentes de acidentes de trabalho, passa a ser ruim, repudiando, muitas
vezes, uma marca que vinha sendo construída há muitos anos.
Um trabalhador que participa de palestras com técnicos de segurança do trabalho, ou estão
inscritos em serviços de acompanhamento do trabalhador, PCMSO, compostos por técnicos,
engenheiros, médicos, enfermeiras do trabalho, cipeiros, ficam muito mais ligados às causas
da empresa como um todo e realizam seu trabalho de maneira mais responsável e acima de
tudo com maior dedicação. Não exercem atos inseguros como estas das fotos. O trabalhador
bem informado ganha em qualidade de vida, sua relação com a família se torna mais saudável,
todos ganham.
Equipamento de Proteção Individual (EPI): Responsabilidade do empregador e do
empregado
• Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
• Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
• Para atender situações de emergência.
Com advento do novo texto da Norma Regulamentadora nº10 a vestimenta passa a ser
também considerada um dispositivo de proteção complementar para os empregados, incluindo
a proibição de adornos mesmo estes não sendo metálicos.
FIQUE ATENTO. UTILIZE EPI's ADEQUADAMENTE.
Quanto ao EPI cabe ao empregado:
Utilizar apenas para a finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;
• Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Quanto ao EPI cabe ao empregador:
Conforme Norma Regulamentadora nº.6, Equipamento de Proteção Individual –EPI é todo
dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco,
em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
• Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
• Exigir o seu uso;
• Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho;
• Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado acondicionamento e conservação;
• Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
• Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer irregularidade observada.
Como prevenir acidentes de trabalho?
O que são acidentes de trabalho?
A definição de acidente de trabalho está estipulada no Decreto-Lei nº 99/2003, de 27 de
Agosto, artigos 281 a 301. É acidente de trabalho o sinistro, entendido como acontecimento
súbito e imprevisto, sofrido pelo trabalhador que se verifique no local e no tempo de trabalho.
Considera-se também acidente de trabalho o ocorrido:
No trajeto de ida e de regresso para e do local de trabalho nos termos definidos em
regulamentação específica;
Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito
econômico para a entidade empregadora;
No local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião ou de atividade de
representante dos trabalhadores, nos termos da lei;
No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional, ou fora
do local de trabalho, quando exista autorização expressa da entidade empregadora para
tal frequência;
Em atividade de procura de emprego durante o crédito de horas para tal concedido por
lei aos trabalhadores com processo de cessação de contrato de trabalho em curso;
Fora do local ou do tempo de trabalho, quando verificado na execução de serviços
determinados pela entidade empregadora ou por esta consentida.
Quais são as causas habituais dos acidentes de trabalho?
Os acidentes de trabalho mais frequentes em Portugal são as quedas e os soterramentos, sendo
que as principais causas destes acidentes são não seguir as regras de segurança e não utilizar
os dispositivos de segurança ou utilizá-los de forma desadequada.
Podem também contribuir para o surgimento de acidentes de trabalho:
A ingestão de bebidas alcoólicas;
As hipoglicémias, que podem provocar lipotímias (desmaios) por falta de alimentação.
Por exemplo, quando os trabalhadores não tomam o pequeno-almoço;
A fadiga, por não se ter dormido o suficiente ou quando se trabalha por turnos, em
especial se o trabalho incluir lidar com máquinas perigosas.
Como prevenir acidentes de trabalho?
As ações e medidas destinadas a evitar acidentes de trabalho dependem diretamente do tipo de
atividade exercida, do ambiente de trabalho e das tecnologias e técnicas utilizadas. Porém,
tenha em atenção o seguinte:
Faça com que o seu local de trabalho seja confortável;
Tenha muito cuidado e siga todas as regras de segurança na realização de atividades
mais perigosas;
Organize o local de trabalho ou o seu posto de trabalho, não deixe objetos fora dos
seus lugares ou mal arrumados. Se tudo estiver no seu lugar não precisa de improvisar
perante imprevistos e isso reduz os acidentes;
Saiba quais os riscos e cuidados que deve ter na atividade que desenvolve e quais as
formas de proteção para reduzir esses riscos;
Participe sempre nas acções ou cursos de prevenção de acidentes que a empresa lhe
proporcionar;
Aplique as medidas e dispositivos de prevenção de acidentes que lhe são facultados,
designadamente o uso de vestuário de proteção adequado, como as proteções
auriculares para o ruído, óculos, capacetes e dispositivos anti-queda, e equipamento de
proteção respiratória, entre outras;
Não receie sugerir à empresa onde trabalha a realização de palestras, seminários e
ações de formação sobre prevenção de acidentes.
Prevenção e Combate a incêndios
A Prevenção e Combate a incêndios surge desde a pré-história, quando o homem
começa a controlar o fogo, inicialmente obtido da natureza, como na queda de raios por
exemplo.
Durante sua evolução, descobriu como obtê-lo e utilizou-se de seus préstimos para
inúmeras atividades, dentre elas: aquecimento, preparo de alimentos, têmpera de metais,
etc.
Mas o fogo, que tantos préstimos faz ao homem, é uma força imensa que deve ser
controlada. Quando perde o controle sentimos os seus efeitos destruidores, denominados
incêndios (sinistros).
Temos hoje a elaboração de normas e leis sobre edificações e suas ocupações, controle de
materiais combustíveis e inflamáveis, controle de manutenção para máquinas e
equipamentos em geral e sistemas eléctricos, além de inspecções de risco, com
o objetivo de detectar situações propícias para o surgimento e alastramento de um
incêndio; instalação de sistemas e equipamentos que permitam o combate rápido a
princípios de incêndio, treinamento de pessoas no uso desses equipamentos e nos
procedimentos de abandono das edificações sinistradas.
A consciência de prevenção de incêndios deve partir do lar, onde as crianças devem ser
instruídas sobre os riscos do fogo, os perigos de brincadeiras com fogos de artifícios e
balões, riscos elétricos, riscos dos produtos químicos domésticos, entre outros.
No Brasil temos base Legal de prevenção de incêndios ditada pela Portaria 3.214/78 -
Norma Regulamentadora 23 do Ministério do Trabalho e Emprego, além de Leis
Estaduais e Municipais.
Grande parte das normas utilizadas no Brasil e no mundo, para prevenção de incêndios no
tocante a equipamentos, sistemas e treinamentos, são originárias da N.F.P.A. - National
Fire Protection Association dos EUA, organismo norte americano de estudos e
normatização de assuntos relacionados a incêndios e a prevenção destes.
Diversos outros organismos internacionais tratam o assunto incêndio com elaboração de
normas e diretrizes. No Brasil temos a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
como principal elaboradora das normas nacionais.
Os tipos de extintores de incêndio e suas aplicações
1 – Extintor de gás carbônico (CO2)
O extintor de gás carbônico é usado para eliminar pequenos focos de incêndio gerados
por líquidos inflamáveis (classe B) ou ainda para equipamentos energizados (classe
C). O gás carbônico não conduz energia elétrica, de modo que este tipo de extintor é
empregado em locais onde há presença de energia elétrica, mas também pode ser
usado para debelar focos de incêndio ocasionados por líquidos inflamáveis, o extintor
de CO2 libera uma nuvem de gás que abafa e resfria o foco do incêndio.
2 – Extintor de pó químico seco
Este tipo de extintor usa potássio ou bicarbonato de sódio quimicamente tratados para
absorver a humidade. O agente extintor é propelido por nitrogênio ou gás carbônico, e
quando direcionado para o incêndio, forma uma nuvem de pó sobre a chama que
elimina o oxigênio.
Após o acionamento do extintor, uma nuvem de gás carbônico e água resultam da
queima do pó em contato com o foco do incêndio.
3 – Extintor de água pressurizada de pressão permanente
Se consiste de um cilindro com água pressurizada, sem gás propelente. O
funcionamento não poderia ser mais simples, bastando abrir o registro para que a
passagem da água, o extintor de água pressurizada de pressão permanente é´usado em
incêndios de classe A.
4 – Extintor de água com pressão injetada
É um cilindro contendo água como agente extintor, acompanhado de outro pequeno
cilindro fixado ao cilindro principal contendo água. O cilindro menor contém o gás
propelente, que, uma vez liberado através da abertura do registro, penetra no cilindro
com água, forçando sua saída.
O agente propulsor do extintor de água com pressão injetada é o gás carbônico (CO2)
e este tipo de equipamento é usado em incêndios de classe A (papel, tecidos, madeira,
fibras, etc.).
Onde usar os tipos de extintores de incêndio?
Extintor de espuma:em fogos de classe A ou B
Extintor de gás carbônico (CO2):preferencialmente em fogos de classe B e C, mas
pode ser usado no início de um foco de classe A.
Extintor de pó químico seco:Usado em fogos de classe B e C. Um tipo especial de
extintor de pó químico seco poderá ser usado em incêndios de classe D.
Extintor de água pressurizada: Usado em incêndios Classe A.
Extintor de água com pressão permanente: Usado em incêndios Classe A.
Classes de incêndio
Classe A: Materiais de fácil combustão que são consumidos na superfície e
profundidade, além de deixarem resíduos pós combustão. Fibras, papel, madeira,
tecidos são alguns exemplos de materiais que causam incêndios de classe A.
Classe B: Materiais inflamáveis que queimam somente na superfície, não deixando
resíduos. Óleo, graxas, vernizes, tintas e gasolina, são alguns exemplos de materiais
que causam incêndios de classe B.
Classe C: Materiais ou equipamentos energizados. Motores, transformadores, quadros
elétricos e equipamentos eletrônicos são alguns exemplos de materiais que causam
incêndios de classe C.
Classe D: Materiais pirofóricos, que sofrem combustão espontânea e potencialmente
muito violenta. Magnésio, zircônio, titânio, são alguns exemplos de materiais que
causam incêndios de classe D.
Fonte:
: http://www.plugbr.net/seguranca-no-trabalho-porque-a-empresa-deve-investir-e-o-trabalhador-
participar/#ixzz2g2zmytU8
: http://www.plugbr.net/seguranca-no-trabalho-porque-a-empresa-deve-investir-e-o-trabalhador-
participar/#ixzz2g2zhgKS6
: http://www.plugbr.net/seguranca-no-trabalho-porque-a-empresa-deve-investir-e-o-trabalhador-
participar/#ixzz2g2zV9Js8
: http://www.plugbr.net/seguranca-no-trabalho-porque-a-empresa-deve-investir-e-o-trabalhador-
participar/#ixzz2g2zIIbjm
http://www.plugbr.net/seguranca-no-trabalho-porque-a-empresa-deve-investir-e-o-trabalhador-
participar/#ixzz2g2zAbXdPhttp://www.dihitt.com/barra/como-fazer-a-cipa-funcionar
http://www.plugbr.net/seguranca-no-trabalho-porque-a-empresa-deve-investir-e-o-
trabalhador-participar/
http://segurancadotrabalhonwn.com/como-fazer-a-cipa-funcionar/
http://www.quissama.rj.gov.br/antigo/pdf/cipa/HISTORIA.pdf
http://www.omnia.com.br/boletins/boletim_03.pdf
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