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TÍTULO: CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA VASCULARIZAÇÃO DA ARTÉRIA LIENAL EM PACAS(CUNICULUS PACA, LINNAEUS, 1766)TÍTULO:
CATEGORIA: CONCLUÍDOCATEGORIA:
ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDEÁREA:
SUBÁREA: Medicina VeterináriaSUBÁREA:
INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIPINSTITUIÇÃO(ÕES):
AUTOR(ES): LÍVIA SILVA PRADOAUTOR(ES):
ORIENTADOR(ES): LIZA MARGARETH MEDEIROS DE CARVALHO SOUSAORIENTADOR(ES):
COLABORADOR(ES): ALINE LOPES DE SOUZA, LARISSA HELEN SILVA DE OLIVEIRA, VICENTEBORELLICOLABORADOR(ES):
UNIVERSIDADE PAULISTA
VICE-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
RELATÓRIO FINAL DE PESQUISA
Pesquisa Modalidade Voluntário É proibida a reprodução total ou parcial.
Vice-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa
Contribuição ao Estudo da Vascularização da Artéria Lienal em Pacas (Cuniculus paca, Linnaeus,
1766)
Autora: Lívia Silva Prado Orientadora: Profa. Dra. Liza Margareth Medeiros de Carvalho
Sousa
Ano: 2018 Série Discente
Cidade: São Paulo – Estado: SP
TÍTULO: CONTRIBIÇÃO AO ESTUDO DA VASCULARIZAÇÃO DA ARTÉRIA LIENAL EM PACAS (Cuniculus paca, LINNAEUS, 1766)
Autor: LÍVIA SILVA PRADO
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo avaliar e descrever o comportamento da
artéria lienal, ou seja, a ramificação e a distribuição intraparenquimal dos vasos
arteriais do baço de paca (Cuniculus paca), mediante a análise de moldes obtidos
pelo método de corrosão. Foram utilizados 6 baços de pacas adultas, machos e
fêmeas, provenientes de frigorífico licenciado pelo MAPA (Pró-Fauna Cerrado LTDA
– ME; SIF 2278). Os baços foram isolados, tomando-se o cuidado para manter
íntegros os vasos sanguíneos destinados ao hilo esplênico. A artéria lienal foi
identificada e canulada, através da qual foram injetados aproximadamente 2 ml de
Neoprene látex “450” corado de vermelho. Os baços ficaram imersos em água por
24h e depois em ácido clorídrico (HCl) a 30% por mais 48h para a obtenção dos
moldes vasculares, a partir dos quais foram elaborados desenhos esquemáticos
para a descrição dos resultados. A análise dos moldes da artéria lienal em pacas
demonstra que: em 5 baços, a artéria lienal dividiu-se em três ramos principais:
cranial, caudal e ventral e em 1 baço, ela dividiu-se em cranial e caudal. O ramo
cranial, por sua vez, dividiu-se, em média, em 5 ramos secundários, apresentando
maior território de irrigação sanguínea. O caudal bifurcou-se em um ramo
caudodorsal e outro caudoventral, enquanto o ventral dividiu-se em vários ramos
menores, irrigando a margem caudoventral. Em 4 baços, foram observadas
anastomoses arteriais e em nenhum dos moldes foram observados ramos arteriais
extra-hilares.
Palavras-Chave: Anatomia; Baço; Paca
Abstract: The present study aims to evaluate and describe the behavior of the lienal
artery, that is, the branching and intraparenchymal distribution of the arterial vessels
of the paca spleen (Cuniculus paca), through the analysis of molds obtained by the
corrosion method. Six bales of adult male and female bales were obtained from a
refrigerator licensed by MAPA (Pró-Fauna Cerrado LTDA-ME, SIF 2278). The
spleens were isolated, taking care to maintain intact the blood vessels destined for
the splenic hilum. The lienal artery was identified and cannulated, through which
approximately 2 ml of Neoprene latex "450" stained red was injected. The spleens
were immersed in water for 24 hours and then in 30% hydrochloric acid (HCl) for
another 48 hours to obtain the vascular molds, from which schematic drawings were
elaborated for the description of the results. The analysis of the molds of the lienal
artery in bales demonstrates that: in 5 spleens, the lienal artery was divided into
three main branches: cranial, caudal and ventral and in 1 spleen, it was divided into
cranial and caudal. The cranial branch, on the other hand, was divided, in average,
into 5 secondary branches, presenting greater territory of sanguine irrigation. The
caudal bifurcated in a caudodorsal branch and another caudoventral branch, while
the ventral one divided in several smaller branches, irrigating the caudoventral
margin. In 4 spleens, arterial anastomoses were observed and in none of the molds
were extra-hilar arterial branches observed.
Key words: Anatomy; Spleen; Paca
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO................................................................................5
2. MATERIAL E MÉTODOS...............................................................6
3. RESULTADOS................................................................................7
4. DISCUSSÃO...................................................................................8
5. CONCLUSÃO.................................................................................9
6. REFERÊNCIAS..............................................................................10
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1. INTRODUÇÃO
A paca (Cuniculus paca) é o segundo maior roedor da fauna brasileira, atrás
apenas da capivara (REIS et al. 2011). Possui corpo robusto, com as patas
anteriores mais curtas que as posteriores; é ágil, podendo correr rapidamente e
saltar até alcançar alturas de um metro. Sua pelagem é caracterizada pela coloração
marrom claro, com manchas esbranquiçadas em fileiras até a cauda de pequeno
comprimento. Os adultos pesam entre 6 a 12 kg, onde geralmente o macho é um
pouco maior que a fêmea (MONTES, 2005). Distribuem-se desde a América Central,
no Centro-Oeste mexicano até o Sul do Paraguai na América do Sul. Vivem em
regiões tropicais, próximos a cursos de água de pequena dimensão. São animais
terrestres e herbívoros alimentando-se preferencialmente de frutos, tubérculos,
raízes e folhas (MAURO; AGUIAR; SANTOS, 2004).
A criação de paca vem se desenvolvendo em torno da necessidade de sua
conservação, devido a um mercado que cresce continuamente. A caça predatória,
pelo sabor de sua carne (ROCHA, 2013), o couro e a destruição de seus habitats
são as principais preocupações, o que leva a uma diminuição progressiva de suas
populações o que pode trazer a extinção. Sua criação em cativeiro é uma opção
para a preservação da espécie, com finalidade comercial contribuindo também para
novas alternativas para o produtor rural gerando renda e progresso social no campo.
(HOSKEN; SILVEIRA, 2001).
O baço é a maior massa de tecido reticular no corpo dos vertebrados, sendo
também um importante órgão para a formação, armazenamento e a destruição dos
glóbulos sanguíneos, além disso é importante na defesa contra doenças. Nos
mamíferos, em sua maioria, é um corpo avermelhado situado no mesentério dorsal
perto do estômago (GETTY; GROSSMAN, 1986).
Para uma maior proteção, o baço é envolto por uma cápsula que contém
fibras musculares, onde as mesmas saem trabéculas do órgão. O parênquima do
baço é o que compõem sua polpa vermelha e branca, sendo a vermelha composta
pelos seios venosos os quais estão envoltos pelo endotélio, enquanto a polpa
branca que responde por 1/5 de volume no baço é constituída por tecido linfoide
folicular (KONIG; LIEBICH, 2011).
6
A artéria responsável por suprir o baço é a artéria lienal, um ramo da artéria
celíaca, que é um ramo maior da aorta abdominal. (ROMER; PARSONS, 1985). A
veia lienal irá desembocar na veia porta. Os vasos sanguíneos percorrem as
trabéculas e atravessam o hilo, ramificando-se repetidamente o que diminui o seu
diâmetro. A partir disso, eles deixam as trabéculas e serão envolvidos por tecido
linfoide, formando artérias centrais dentro da polpa branca. Estas artérias centrais
penetram a polpa vermelha onde irão se ramificar em cerca de 50 pequenas
arteríolas retas que se abrem nos leitos capilares. (KONIG; LIEBICH, 2011)
A segmentação anátomo-cirúrgica do baço tem sido bastante estudada tanto
em animais domésticos (BORELLI, 2014) quanto em animais silvestres
(GERMINARO, 1997; MELO, 1999; REGINATO, 2000; SANTOS et al., 2013), uma
vez que o desenvolvimento de técnicas de ressecção parcial de um órgão depende
do conhecimento da sua vascularização. Assim sendo, o objetivo desse estudo é
analisar e descrever o comportamento da vascularização arterial na região hilar de
baços de pacas (Cuniculus paca).
2. MATERIAL E MÉTODOS
Para a realização desta pesquisa, foram utilizados 6 (seis) baços de pacas
adultas, machos e fêmeas, provenientes de frigorífico licenciado pelo MAPA (Pro-
Fauna Cerrado LTDA – ME; SIF 2278). Como os mesmos são provenientes de
frigorífico, o Comitê de Ética da Instituição julgou não ser necessário protocolar o
presente projeto.
Os baços foram isolados, tomando-se o cuidado para manter íntegros os
vasos sanguíneos destinados ao hilo esplênico.
A artéria lienal foi identificada e canulada, através da qual foram injetados
aproximadamente 2 ml de Neoprene látex “450” corado de vermelho.
7
Os baços ficaram imersos em água por 24h e depois em ácido clorídrico (HCl)
a 30% por mais 48h para a obtenção dos moldes vasculares (Fig. 1), a partir dos
quais foram elaborados desenhos esquemáticos para a descrição dos resultados.
Figura 1 - Molde da vascularização arterial do baço de paca (Cuniculus paca) obtido
pela técnica de corrosão.
3. RESULTADOS
A análise dos moldes da artéria lienal em pacas (Fig. 2) demonstra que:
O baço da paca tem formato ligeiramente triangular, alongado no eixo
craniocaudal com um certo alargamento na região do hilo esplênico, o qual situa-se
na face visceral, próximo à extremidade caudodorsal do órgão.
Em 5 baços, a artéria lienal dividiu-se em três ramos principais: ramo cranial,
ramo caudal e ramo ventral e em 1, ela dividiu-se em ramos cranial e caudal.
O ramo cranial dividiu-se, em média, em 5 ramos secundários, apresentando
maior território de irrigação sanguínea. O ramo caudal bifurcou-se em um ramo
caudodorsal e outro caudoventral, enquanto o ramo ventral dividiu-se em vários
ramos menores, irrigando a margem caudoventral.
Em 4 baços, foram observadas anastomoses arteriais e não foram
observados ramos arteriais extra-hilares.
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Figura 2 - Desenhos esquemáticos do comportamento da artéria lienal (1) da paca
(Cuniculus paca), visto pela face visceral, onde se verificam os ramos arteriais
caudal (2), ventral (3) e cranial (4), suas ramificações e anastomoses.
4. DISCUSSÃO
Neste trabalho foi utilizada a dissecação e a injeção de Neoprene Látex,
utilizada por BIASI et al., (2013) estudando corações de cães e BORELLI (2014)
trabalhando com corações de gatos, onde permite uma visualização mais satisfatória
para uma primeira avaliação da vascularização, sendo observada e utilizada até
mesmo em diferentes espécies.
GERMINARO et al. (1997) estudando o baço das capivaras concluiu que os
mesmos possuem formato ligeiramente triangular, semelhante encontrado em
equídeos, tendo um certo alargamento na porção relativa ao seu hilo onde penetra a
artéria esplênica, à semelhança ao que foi observado nos baços da paca.
No baço de cutias (CARVALHO et al., 2017) é semelhante o número de
ramos esplênicos ao encontrado em ratos, em que a artéria esplênica se originou do
tronco comum, variando de 5,6 e 8 ramos lineares do baço, com a predominância de
8 segmentos (VDOVIAKOVÁ et al., 2016). Nos coelhos variou de 3 a 10 com 6
9
ramos, sendo o número mais frequente (IKEGAMI et al., 2016), e da capivara que
apresentaram de 5 a 16 segmentos, com 10 segmentos mais frequentes
(GERMINARO et al.,1997).
Foi observado por SILVA & MARTINS (2000) em suínos e PIRES et al. (2010)
em coelhos que a artéria lienal fornece vasos colaterais ou vasos resultantes de sua
bifurcação, que junto com a própria artéria, após várias divisões são destinados
então a porção dorsal, medial e ventral do baço após envio de ramos para as
estruturas mais próximas, sendo diferentemente da paca onde a artéria lienal dividiu-
se em três ramos principais: ramo cranial, ramo caudal e ramo ventral e em 1, ela
dividiu-se em ramos cranial e caudal. Já em javalis (SANTOS, 2013) e em bovinos
da raça Nelore (CARVALHAL, SOUZA E MIGLINO, 2001) a artéria lienal penetrava
no hilo esplênico, após emitir um ramo extra-hilar, seguindo um trajeto retilíneo em
disposição dorso ventral, cedendo vários ramos para suas margens cranial e caudal,
enquanto, no presente estudo não foram observados ramos arteriais extra-hilares.
5. CONCLUSÃO
O baço da paca assemelha-se em relação ao seu formato aos dos equídeos e
das capivaras. Apresenta-se de forma ligeiramente triangular, possuindo um certo
alargamento na porção relativa ao seu hilo esplênico, localizado próximo á
extremidade caudodorsal do órgão. As artérias lienais segmentares são
identificadas como cranial, caudal e ventral, sendo que a cranial ocorre com maior
frequência em número de 5, as quais caracterizam os respectivos segmentos
arteriais do baço da paca.
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6. REFERÊNCIAS
BIASI, C.; BORELLI, V.; PRAZERES, R.F.; FAVARON, P.O.; PAVANELLO, J. V;
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