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RÉPTEIS

RÉPTEISCaracterísticas gerais: Presente em diferentes habitats terrestre e

aquáticos Maioria carnívoros e alguns herbívoros Corpo coberto por uma pele seca, sem

glândulas, impermeável. Podendo apresentar: escamas, placas ou carapaças

Pecilotérmicos Respiração pulmonar Coração com 3 cavidades (2 átrio e 1

ventrículo), o sangue venoso se mistura com o sangue arterial no ventrículo. Exceção: Crocodilos com coração com 4 cavidades

RÉPTEISCaracterísticas gerais:

Sistema digestivo completo, terminando em cloaca

Reprodução sexuada: fecundação interna, desenvolvimento direto, maioria ovíparos e algumas espécies (serpentes e lagartos) são ovovivíparos, macho possui órgão copulador

Quatro são os grupos dos répteis: Quelônios, Crocodilianos , Escamados e Tuataras.

Surgimento

Os répteis surgiram, a partir de ancestrais anfíbios, há cerca de 340 M.a.

Estas 4 ordens são as sobreviventes das 20 que floresceram durante o Mesozóico, a era dos répteis, quando estes animais dominavam o panorama animal terrestre.  

Independência da água

Os répteis constituem a primeira classe de animais vertebrados a conquistar definitivamente o meio terrestre; para isso, foi necessário que sofressem uma série de adaptações:

Impermeabilização da pele (carapaças, escamas e placas córneas)

para a proteção do animal contra o atrito durante a locomoção e para evitar que o ambiente seco, o vento e o sol desidratem o corpo.

Respiração pulmonar os pulmões são os órgão que possibilitaram aos vertebrados a respiração em ambiente gasoso.

Esqueleto mais forte, sistema muscular mais complexo e sistema nervoso central melhor desenvolvido

o desenvolvimento destes três sistemas possibilita o equilíbrio e a sustentação do animal em ambiente terrestre.

Adaptação Descrição

Adaptação Descrição

Excreção urinária concentrada

adaptação necessária para evitar a perda de grande quantidade de água, quando o organismo excreta nitrogenados (tóxicos) no sangue; eliminam, principalmente, ácido úrico que é menos tóxico que a amônia e a uréia, sob a forma de cristais insolúveis.

Reprodução com fecundação interna, desenvolvimento direto, ovos com casca e anexos embrionários

a cópula pode ocorrer em ambiente aquoso (jacaré, tartaruga-marinha, etc.) e terrestre (jabuti, etc); os répteis desenvolveram um sistema onde os espermatozóides são introduzidos na fêmea através de um pênis ou de contato entre cloacas. A desova ocorre em ambiente terrestre e os filhotes saem dos ovos com a forma adulta, não passando por estágios intermediários de desenvolvimento.

Ovos Adaptações para o desenvolvimento em

ambiente terrestre: – são revestidos por uma casca dura que os

protegem da desidratação, – possuem estruturas como o âmnio que

protege o embrião contra a desidratação , a deformação e contra choques mecânicos e,

– o alantóide que funciona como um reservatório de substâncias tóxicas produzidas pelo embrião durante sua permanência dentro do ovo

Habitat São Pecilotérmicos (ectotérmicos).

– São dependentes de fontes externas de calor. Por esta razão, eles são muito sensíveis à variações de temperatura, o que faz com que a maior concentração de répteis aconteça em locais próximos aos trópicos e à medida que nos aproximamos dos pólos, encontraremos cada vez menos espécies.

existem dois tipos de lugares apenas onde os répteis são realmente abundantes: regiões tropicais e desérticas.

Hábitos As tartarugas e crocodilos são, na sua

maioria, aquáticos, enquanto os lagartos e serpentes são na maior parte terrestres e arborícolas. Existem exceções interessantes: algumas tartarugas não apenas vivem longe da água, mas vivem em regiões desérticas e algumas serpentes marinhas têm uma existência totalmente aquática.

São predominantemente predadores, embora algumas tartarugas e lagartos possam ser vegetarianos.

Hábitos

Terrestres

Arborícolas

Aquáticos

Subterrâneos

Revestimento do corpo pele não mucosa (com poucas

glândulas superficiais geralmente com escamas epidérmicas

(em filas transversais e longitudinais) ou escudos córneos, o que os torna

capazes de viver em meios secos.

A pele é composta por duas camadas principais: epiderme e derme.

As escamas são produzidas pela epiderme e são compostas por queratina.

As escamas não podem ser removidas individualmente e devem ser substituídas regularmente - muda -, permitindo o crescimento e eliminando o desgaste.

As cobras substituem a pele toda de uma vez só, como se retirassem uma meia, mas os restantes grupos de répteis soltam-na em pedaços.

Esculturações: dispersam a luz e reduzem a quantidade de radiação que penetra profundamente no corpo.

Pigmentação: responsável pelas manchas e coloração do corpo, servindo de camuflagem ou exibição.

“cristas“ ou "chifres“: em alguns lagartos as escamas evoluíram nestas ou outras formas exóticas, usadas em rituais de acasalamento ou com defesa.

Permanecem zonas de pele fina entre as escamas e escudos: confere flexibilidade (aumentada pela disposição de fibras na derme), permitindo que uma cobra engula algo até 6 vezes superior ao diâmetro do seu corpo. 

Escamas

Totalmente ósseo, crânio com um côndilo occipital, limitado ventralmente por um palato, que separa as passagens respiratórias e digestivas.

Fornece uma sustentação adequada à vida em meio terrestre.

Em muitos répteis o crescimento ósseo não

termina com a maturidade sexual, o que permite a muitos exemplares atingirem tamanho gigantesco.

Esqueleto

Apêndices 2 pares de patas (capazes de movimentos rápidos),

5 dedos terminando em garras córneas, adaptadas a correr, rastejar ou trepar. As garras protegem as pontas dos dedos e ajudam á locomoção em meios ásperos. 

 

Apêndices

Alguns têm patas reduzidas ou totalmente ausentes no adulto (alguns membros ainda apresentam patas vestigiais)

Com exceção dos crocodilianos, os répteis têm as patas para os lados e não por baixo do corpo, o que os obriga a deslocarem-se rastejando.

 

Órgãos dos Sentidos

São muito mais desenvolvidos que os anfíbios, e alguns apresentam sentidos únicos no reino animal. 

Olhos grandes e apresentam geralmente pálpebras superior, inferior e membrana nictitante, (excepto nas cobras onde são cobertos por uma cutícula transparente).

Órgãos dos Sentidos

Muitas vezes apenas têm percepção do movimento, como em algumas cobras ou lagartos escavadores, mas geralmente a visão é muito apurada.

Lagartos e as tuataras têm uma área semitransparente e sensível á luz no topo do crânio (terceiro olho) cuja função parece relacionada com o controle metabólico diurno e sazonal, de acordo com o fotoperíodo.

Órgãos dos Sentidos Os ouvidos são geralmente pouco

desenvolvidos e muitas espécies nem apresentam abertura externa do canal auditivo. Neste caso os sons são transmitidos por vibrações dos ossos do maxilar e do crânio.

O paladar também não é um sentido muito importante para os répteis

Órgãos dos Sentidos Olfato muito apurado. Língua bifurcada nas cobras e maioria dos lagartos:

transporta informações químicas para o órgão de Jacobson, localizado na zona anterior do palato e em comunicação com a cavidade bucal por ductos, onde são detectadas.

A bifurcação permite à língua detectar um gradiente nas substâncias detectadas, localizando a sua origem. Uma chanfradura na mandíbula permite a deslocação da língua.

Órgãos dos Sentidos

Fossetas loreais

– Algumas cobras apresentam dos lados da maxila fossetas termorreceptoras especializadas na detecção de calor, o que lhes permite detectar as presas de sangue quente.

Sistema Digestivo Boca marginada por dentes tipicamente cônicos e

implantados em alvéolos. 

Cobras: ossos das mandíbulas são soltos, podem mover-se livremente uns em relação aos outros. Dentes inclinados para trás, permite segurar a presa enquanto esta é engolida.

Cobras venenosas: presas - dentes longos e ocos, capazes de injetar veneno ao morder. Podem ser fixas (Naja sp. e cobras marinhas) ou estar recolhidas para trás quando não estão em uso (cascavéis e víboras).

Venenos Cobras: apresentam toxidade variada,

– neurotóxicos (como o da Naja afetam o sistema nervos e os centros respiratórios) ou

– Hemotóxicos ou proteolítico (como o das cascavéis e víboras, destrói as paredes dos capilares e os glóbulos vermelhos). 

Os lagartos não produzem veneno, embora a mordida de muitos deles (principalmente os de maior porte, como os dragões do Komodo) possa ser altamente infecciosa. A única exceção para esta regra é o monstro Gila, o único lagarto que produz veneno (altamente mortal para o Homem). 

Venenos O veneno de cobra não é mais do que

saliva, ainda que altamente modificada, e é produzido por glândulas salivares modificadas. 

Sistema Circulatório

Coração incompletamente dividido em 4 câmaras (duas aurículas e um ventrículo parcialmente dividido), exceto nos crocodilianos, onde o septo ventricular é completo. Este fato permite uma maior separação do sangue arterial e venoso.

Glóbulos vermelhos biconvexos e nucleados.

Sistema Respiratório

É exclusivamente pulmonar, nunca existem brânquias, embora em algumas tartarugas aquáticas possa ocorrer respiração faríngica ou cloacal.

Existem cordas

vocais na

laringe. 

Sistema Excretor

Composto por rins metanéfricos, o que reduz grandemente a perda de água pela urina, fundamental em meio seco.

Temperatura corporal Não geram calor interno, mas devem controlar

cuidadosamente a sua temperatura.  A temperatura corporal deve estar entre os 30 e

os 40ºC. Abaixo desses valores abrandam a sua atividade e se deitam ao sol. Para receber calor mais eficientemente, achatam o corpo para que fique mais encostado à rocha quente. 

Os répteis de zonas tropicais raramente necessitam de apanhar sol,mas os de zonas temperadas ou desérticas passam parte do ano em hibernação ou estivação, até que as temperaturas sejam adequadas.

Árvore Filogenética dos Répteis

RÉPTEIS - QUELÔNIOS

Tartarugas, jabutis e os cágados Corpo coberto por carapaças Maioria aquáticos

Casco Consiste de 2 partes:

– a parte superior, chamada carapaça e – a parte inferior, chamada de plastrão.

Cada parte tipicamente possui uma camada óssea interna e outra camada externa, de placas ásperas.

A camada visível é feita de grandes placas ásperas e duras, mas esta apenas cobre uma grossa camada de segmentos ósseos que efetivamente forma o verdadeiro casco protetor. No local onde a carapaça encontra o plastrão, existe uma abertura para a cabeça, pernas e cauda.

CascoO número e disposição das tais placas

ásperas variam de acordo com a espécie e este arranjo é geralmente útil no processo de identificação da espécie, embora existam muitas outras diferenças que ajudem a identificar.

Ausência de dentes na mandíbula.

Os fósseis mais antigos do período Triássico possuíam pequenos dentes, mas estes eram localizados no palato e a mandíbula era desdentada.

No lugar dos dentes, as tartarugas modernas possuem pontas sulcadas e duras que cobrem a mandíbula superior e inferior. Nas tartarugas carnívoras, estas pontas são afiadas e cortantes e funcionam como uma tesoura.

Nas tartarugas que comem plantas a extremidade externa de cada ponta é serrada, tornando mais fácil morder as plantas mais duras.

Distribuídas por todo o mundo em zonas tropicais e temperadas. Eles são os únicos répteis que possuem uma carapaça embutida no esqueleto, permitindo ao animal se esconder inteiramente dentro dela. De todo os répteis existentes hoje em dia, os quelônios são os mais antigos e os que menos mudaram nos seus 200 milhões de anos de história.

O grupo mais velho de fóssil de tartarugas data do Triássico, a cerca de 230 milhões de anos atrás.

As tartarugas logo desenvolveram-se em duas linhagens principais, que sobrevivem até hoje: as sub-ordens Cryptodira e Pleurodira.

DUAS LINHAGENS PRINCIPAIS

Sub-ordem Cryptodira Os Cryptodirianos podem, por

meio de uma curva na coluna vertebral, no pescoço, colocar diretamente e em um só movimento, a cabeça dentro do casco.

Sub-ordem Cryptodira

Exemplos: tartarugas marinhas, que vivem somente em oceanos tropicais e temperados, e a maioria das espécies que vivem na terra, lagos e rios. São encontrados em todos os continentes, embora apenas uma espécie chegue até o norte da Austrália.

Sub-ordem Pleurodira Pleurodirianos apenas conseguem

colocar a cabeça dentro do casco através de movimentos laterais, as vezes para a esquerda, as vezes para a direita.

Além dessas diferenças externas entre os dois grupos, existem importantes diferenciações na estrutura do crânio e do esqueleto.

Os Pleurodirianos são encontrados somente na Austrália, América do Sul, América Central e sul da África.

Geochelone gigantea - JabutiTrachemys dorbignyi - Tigre d’água

RÉPTEIS-CROCODILIANOS

Crocodilos e jacarés Corpo alongado e coberto por placas córneas São terrestre e aquáticos

Descendentes da linhagem Archosauria que deu origem à grande irradiação de dinossauros e aves

Praticamente imutáveis por quase 200mA

•Atualmente representados por 3 famílias:

–Jacarés e caimans: Novo Mundo

–Crocodilos: Ampla distribuição e uma espécie marinha

–Gaviais: Índia

Crânio alongado e robusto, muito resistente Mandíbula forte, com grande abertura e

fechamento rápido e poderoso Dentes inseridos em cavidades (tecas) –

dentição tecodonte Palato secundário completo

Coração com 4 câmaras

RÉPTEIS-ESCAMADOS

Corpo coberto por escamas São aquáticos e terrestres

1) OFÍDIOS Cobras2) LACERTÍLIOS Lagartos3) RINCOCÉFALOS Tuatara

Ordem Escamados (Squamata)Lagartos, serpentes e anfisbênias

•Grupo mais recente e diversificado

•95% de todos os répteis

Subordem Sauria: Lagartos

Grupo extremamente diversificado Habitam regiões quentes e áridas Hábitos terrícolas, fossórios, aquáticos,

arborícolas e planadores Mais conhecidos: Lagartixas ou Geckos Outros exemplos: iguanídeos, bribas,

camaleões

Subordem Sauria: Lagartos

4 membros (em alguns grupos podem ser reduzidos)

Lagartos de vidro (cobra de vidro) – perda secundária dos membros

Corpo relativamente curto Olhos com pálpebras móveis, boa visão

diurna (cones e bastonetes) Ouvidos externos (audição não muito

importante)

Subordem Sauria: Lagartos Ouvidos externos (audição não muito

importante) Exceção feita as lagartixas – utilizam da

vocalização para delimitar territórios

Sobordem Amphisbaenia

Cobra-de-duas-cabeças Grupo altamente especializado Hábitos fossórios, movendo-se muito bem

para frente e para trás Corpo cilíndrico e alongado, não possui

vestígios de membros externos

Subordem Amphisbaenia

Pele flexível dividida em inúmeros anéis Ausência de olhos e ouvidos visíveis

Encontrados na América do Sul e África tropical

Subordem Serpentes Desprovidas de membros, cintura pélvica e

escapular (vestígios em pítons, jibóias) Numerosas vértebras mais curtas e largas

Córnea permanentemente protegida por uma escama modificada transparente

Mobilidade reduzida do olho Visão deficiente

Subordem Serpentes Não possuem ouvido externo ou membrana timpânica

– ouvido interno Quimiorrecepção Olfato – órgãos de Jacobson

Pele coberta por escamas

Movimentação por ondulações laterais Movimento em Concertina Movimento retilínear Movimento por alças laterais

Subordem Serpentes Família Viperidea – Fossetas loreais Par de dentes

– Órgãos sensíveis ao calor localizados entre as narinas e olhos

– Respondem à radiação de ondas longas de calor – Emitidos por aves e mamíferos – Diferenças de 0,003°C– Cascavéis, jararacas e surucucus

Par de dentes em forma de presas – interior de uma bainha membranosa

Subordem Serpentes

Sistema de músculos e ossos projetam as presas quando a boca se abre

As presas penetram na vítima e a peçonha é injetada

1/3 das serpentes são peçonhentas

Serpentes Venenosas

4 grupos – baseados na dentição

Viperídeos (Viperidae): Presas tubulares desenvolvidas na região anterio da boca.– Cascavéis, Jararacas, Surucucus e Víboras (não

possuem fossetas loreais)

Elapidae:presas pequenas e eretas– Najas, mambas e corais

Serpentes Venenosas

Hidrophidae: Serpentes

Colubridae: Presas situadas posteriormente– Maioria das Serpentes

Serpentes Venenosas

Veneno: Saliva com propriedades tóxicas

Neurotóxicas: Atua sobre o Sistema nervoso – Lobos óticos (cegueira), nervo frênico do diafragma (parada respiratória)

Proteoliticas: Destrói hemáceas e vasos sanguíneos – hemorragias intensas nos tecidos

Coral Verdadeira Família Elapidae

Micrurus corallinus Micrurus frontalis

No Brasil existem dezenove espécies em vinte e oito formas.

Dentição proteróglifa. Duas presas maiores na parte posterior do maxilar superior A maioria das espécies são semi-fossoriais, vivendo em meio ao folhiço, embaixo de cascas de árvore, troncos, cupinzeiros, etc.

Dieta das corais: outras serpentes e pequenos lagartos, sendo que a Micrurus surinamensis se alimenta de peixes.

Encontradas em quase todas regiões do Brasil, desde matas fechadas e úmidas até descampados e pradarias, sendo que a maioria das espécies se encontram na região amazônica.

Micrurus corallinus

Micrurus decoraus

Micrurus ibiboboca

Micrurus lemniscatus

Micrurus spixii

Micrurus frontalis

Família Viperidae Aparelho inoculador de veneno extremamente

eficiente com presas móveis e canaliculadas. Entre a narina e o olho, em cada lado da

cabeça, apresentam fossetas loreal - função: detectar calor, importante instrumento na localização das presas e orientação no escuro.

Hábitos crepusculares e noturnos, alimentam-se principalmente de pequenos mamíferos. São representadas no Brasil pelos gêneros Bothrops, Bothriopsis, Lachesis e Crotalus.

Família Viperidae

Crotalus durissus terrificus

Cascavel

Bothrops bilineata

Jararaca verde

Família Viperidae

Bothrops jararacussu Jararacuçu

Lachesis muta muta Surucucu

Família Viperidae

Bothrops alternatus Urutu

Ordem Rhyncocephalia

Tuataras

Nova Zelândia

Ordem Rhyncocephalia Tuataras

Tuataras não são lagartos Eles são os únicos membros

sobreviventes desta ordem Fósseis de Rhynchocephalianos nos

mostram répteis de pequeno a médio porte que eram muito comuns no mundo há cerca de 225 e 120 milhões de anos atrás, muito antes do primeiro dinossauro aparecer na Terra.

Ordem Rhynchocephalia Tuataras

• Com o tempo, esses animais foram desaparecendo e há cerca de 60 milhões de anos atrás eles ficaram praticamente extintos, exceto por uma pequena população que vive na Nova Zelândia.

Tuatara

Tuataras Os tuataras diferem dos lagartos

em vários aspectos:– Não possuem ouvido externo, – Apresentam uma extensão de suas

costelas, em forma de gancho, – Possuem duas grandes aberturas em

cada lado do crânio, imediatamente atrás e acima da cavidade ocular

– Machos não possuem pênis.

Tuataras Apresentam um lendário "terceiro olho",

que é parte de um complexo órgão situado no topo do cérebro.

Este possui lentes, retina e uma conexão nervosa junto ao cérebro, mas logo cedo, na fase de crescimento dos tuataras, este órgão é coberto por uma escama opaca. Muitos lagartos também possuem este "terceiro olho", de complexidade similar.

Enquanto nos lagartos este órgão é envolvido na regulação da temperatura do corpo, testes experimentais falharam ao testar esta mesma função nos tuataras.

Hábitos Os tuataras são mais ativos durante a noite e

passa o dia escondido em buracos e tocas, ou, aquecendo seu corpo na entrada desses buracos.

Uma característica peculiar é que sempre haverá apenas um tuatara por buraco.

A atividade máxima do animal acontece com temperaturas entre 17 e 20ºC - baixo para um réptil - e a partir daí, sua atividade começa a decair a medida que a temperatura baixa, tornando-se praticamente inativos há 7ºC

Sugestões de Pesquisas na Net:

O MUNDO ANIMAlhttp://www.animalshow.hpg.ig.com.br/index.htm

BIOMANIAhttp://www.biomania.com.br/

ZOOLOGIA

http://curlygirl.no.sapo.pt/home.htm - busca/

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