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Universidade Bandeirantes de São Paulo

Programa de Direito de Família

Curso de Direito

Prof. Renato Dellova

PACTO ANTENUPCIAL

É um negócio jurídico solene, devendo ser celebrado necessariamente por escritura pública;

Se celebrado por menor fica condicionado à aprovação de seu representante legal;

É possível estabelecer um regime que não esteja previsto no Código, desde que não contrarie disposição de lei (somente regras patrimoniais).

Regra de imutabilidade, com exceção de modificação de regime com a regra do art. 1639, § 2º, CC/02 (pedido motivado de ambos os cônjuges e resguardando direitos de terceiro);

STJ – aceita a aplicação do art. 1639, § 2º, CC/02 aos casamentos celebrados sob a vigência do CC/1916. Portanto o art. 2039, CC/02 não é óbice;

Prática de atos de disposição e administração necessários ao desempenho de sua profissão;

Administrar os bens próprios; Praticar outros atos que não lhe foram

expressamente vedados; Desobrigar ou reivindicar os imóveis que

tenham sido gravados ou alienados sem o seu consentimento ou o suprimento judicial;

propor judicialmente a rescisão dos contratos de fiança ou doação realizados pelo outro cônjuge, se ele não vier a obter a autorização marital ou a outorga uxória;

Reivindicar os bens comuns móveis e imóveis doados ou transferidos ao concubino ou concubina;

Comunicação de bens adquiridos após o casamento, exceto:

a) Subcessão à título individual;b) Doação com cláusula de

incomunicabilidade;c) Bens com valores próprios em subrogação;d) Bens excluídos da comunhão universal;e) Dívidas em geral, anteriores ao

casamento, e de ato ilícito, ressalvada a reversão em proveito do casal;

f) Pensões e utensílios profissionais;g) Bens adquiridos de causa anterior ao casamento;h) Bens adquiridos em negócios condicionais;i) Rendimentos de bens de filhos precedentes;j) Bens que cada cônjuge possuir ao casar;k) Bens de uso pessoal, livros e instrumentos de profissão;l) Proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;

Comunicação de todos os aquestos, EXCETO:a) pensões;b) Bens com fideicomisso e direito do

fideicomissário antes da condição suspensiva;c) Instrumentos profissionais e proventos de

trabalho pessoal;d) Dívidas anteriores ao casamento;e) Doações antenupciais com incomunicabilidade

e bens sub-rogados em seu lugar;f) Bens móveis de família, que são de uso

pessoal;g) Herança necessária com incomunicabilidade e

bens sub-rogados em seu lugar.

Sem comunicação dos aquestos; Voluntária ou legal; Casamento com alguma cláusula

suspensiva; Pessoa com mais de 70 anos; Casamento com suprimento judicial; Conviventes com prole duradoura ou com

prole conjunta podem adotar quaisquer regimes, se puderem casar, ainda que tenham, por ocasião da conversão em casamento, mais de 70 anos;

Bens particulares durante o casamento; Extinto o casamento, há partilha dos bens

adquiridos onerosamente após o casamento, excluindo-se o patrimônio próprio;

Disposição de bens móveis (livremente), e imóveis dependendo de autorização recíproca (a não ser se convencionado no pacto o contrário);

O direito à meação é irrenunciável, cessível ou penhorável na vigência do regime de bens.

SITUAÇÃO:

Homem e mulher:

a) Guarda dos filhos;b) Direito de visitas;c) Alimentos;d) Nome

Filhos:

a) Guarda;b) Direito de ser visitado;c) Alimentos;d) Assistência

PARTILHA DOS BENS

Consensual e ligitiosa

GUARDA DOS FILHOS

REGRA: Mãe (especialmente para filho de tenra idade)

a) Divórcio consensual: homologação;b) Por falta: quem tiver melhor condição;c) Ruptura: quem tiver melhor condição;d) Enfermidade: quem tiver melhor condição;e) Casamento nulo, anulável ou putativo: o

de boa-fé

DIREITO DE VISITAa) Decisão judicial: homologação ou

sentença;

RESTRIÇÕES E SUSPENSÕES:a) Ato imoral ou contra os bons costumes;b) Abuso de direito;c) Ameaça contra o guardião;d) Crime tentado ou consumado

ALIMENTOS

a) Lei, vontade; ato judicial;b) Provisórios, provisionais, definitivos;c) Binômio necessidade-possibilidade;d) Revisão possível (sentença

continuativa)

DIREITO AO NOME:

Adoção do patronímico do outro:

a) Viável, pela vontade do divorciado;b) Inviável, por “culpa” no divórcio

(OAB-SP) No regime de participação final dos aquestos,a)Se um dos cônjuges vier a pagar débito de outro, utilizando bens de seu patrimônio, o valor desse pagamento, sem atualização monetária, deverá ser imputado na data da dissolução do casamento, à meação do outro consorteb)Há presunção juris et de iure de que os bens móveis foram adquiridos durante o casamentoc)Se não houver convenção antenupcial admitindo livre disposição dos bens imóveis particulares, nenhum dos cônjuges poderá aliená-los sem a anuência do outrod)O cônjuge pode renunciar e ceder o seu direito à meação durante a vigência desse regime matrimonial de bens

“Participação final nos aquestos é uma das modalidades de regime de bens do casamento, configurando-se em verdadeiro regime híbrido, consistente na mescla entre a separação de bens (que vigorará na constância da sociedade conjugal) e a comunhão parcial (verificável quando da dissolução da sociedade conjugal). A escolha deste regime deverá ser feita em pacto antenupcial. Se este não dispuser de modo contrário, a disposição de bens imóveis por um cônjuge dependerá da anuência do outro, não obstante, quanto aos demais bens, a administração dos mesmos seja exclusiva de cada um dos consortes.”