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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE ECONOMIA
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS,ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO - PPED
Programa da Disciplina Fundamentos da Teoria Econômica I
Prof. Marcelo Matos (marcelomatos@ie.ufrj.br)Profa. Renata La Rovere (renata@ie.ufrj.br)
Aula 2
Introdução às Contas Nacionais
Bibliografia:CANO, Wilson (1998). Introdução à economia: uma abordagem crítica. São
Paulo: Fundação Editora da UNESP. Cap 1 e 2 (3, 4 e 5)FEIJÓ, Carmem Aparecida; RAMOS, Roberto Luis Olinto (orgs.) (2008 [2001]).
Contabilidade social: a nova referência das contas nacionais do Brasil. Riode Janeiro: Campus. Cap. 1(na nova edição, está subdividido em capítulo 1 e 2)
Introdução
• As contas nacionais são a principal fonte de estatísticaseconômicas sobre o funcionamento da economia
• A estatística mais importante derivada do Sistema deContas Nacionais (SCN) de um país é o Produto InternoBruto (PIB)
• A contabilidade social deve ser entendida como um sistemacontábil que permite avaliação da atividade econômica emum determinado período em seus múltiplos aspectos
• O método de avaliação consiste em hierarquizar fatoseconômicos, classificar transações relevantes e agrupá-laspara serem quantificadas e acompanhadas de formasistemática e coerente
• Objetivo: a partir do referencial teórico, apresentar comoobter e quantificar dados macroeconômicos
Introdução
• As informações das contas nacionais tambémpossibilitam comparações internacionais
• Nem todos os aspectos da atividadeeconômica são contabilizados, apesar deterem impactos no bem-estar da população
• Externalidades positivas e negativas. Exemplo:poluição, lixo, limpeza da rua, arborização
Introdução
• As relações que são deduzidas, contabilmente corretas, nãoexplicitam relações de causa e efeitos entre as variáveiseconômicas
• A teoria macroeconômica que irá explicar essas relações
Linguagem de Modelo e Linguagem Contábil:• Modelo econômico: representação matemática, descreve
através de equações relações entre duas ou mais variáveis.Podem ser estimadas empiricamente.
• Modelo contábil trabalha com identidades querepresentam matematicamente a igualdade de duas oumais variáveis, que são iguais por definição, semestabelecer relações de causalidade
Introdução
• O SCN se desenvolveu pela necessidade de produçãosistemática e comparável, no tempo e no espaço, deestatísticas econômicas para orientar a tomada dedecisões, tanto na esfera pública como privada
• Com o final da II Guerra Mundial a divisão deestatística das Nações Unidas começou a elaborarmanuais metodológicos com esse objetivo
• As atuais referências são System of National Accounts(SNA 2008) publicado em parceria pelo FMI, BancoMundial, OCDE e a EUROSTAT.
• No caso brasileiro, atualizações e publicações estão sobresponsabilidade do IBGE, órgão oficial produtor deestatísticas no Brasil
Introdução
• No SCN toda a oferta – produção mais importação – tem umdestino: ou é consumida ou é investida ampliando a capacidadeprodutiva
• O fluxos de produção, como renda e despesa, são passíveis deserem acompanhados ao longo do tempo
• As transações são registradas em valor, sendo a moeda a unidadede medida que permite o cálculo de agregados macroeconômicos
• A estabilidade da moeda é um fator importante de serconsiderado para a montagem das Contas Nacionais de um país
• Assim, as relações fundamentais que dão início ao processo deprodução podem ser sintetizadas em um diagrama simples,conhecido como fluxo circular da renda
• O diagrama sintetiza a igualdade entre produto, renda e despesa
Fluxos do Aparelho Produtivo
• Real– Produto – Oferta
• Nominal– Renda – Demanda– Pagto Fatores de Produção– Salários e Ordenados– Juros– Lucros– Aluguéis
DIAGRAMA DO FLUXO CIRCULAR NA ECONOMIA MODERNA
Recursos Naturais,Capital e Trabalho
Vendidos
Recursos Naturais,Capital e Trabalho
Comprados
RendaSalários, Lucros, Juros e Aluguéis
Bens e ServiçosVendidos
EMPRESAS:
Produzem e vendemBens e Serviços
Contratam e utilizamfatores de produção
FAMÍLIAS:
Compram e consomembens e serviços.
São proprietárias defatores de produção e osvendem
MERCADO DE BENSE SERVIÇOS:
As empresas vendemAs famílias compram
MERCADOS DE FATORESDE PRODUÇÃO:
As famílias vendemAs empresas compram
Bens e ServiçosComprados
DespesasReceitas
Setas Internas Indicam o fluxo real (Oferta)Setas externas Indicam o fluxo nominal (Demanda)
Fluxo e Estoque• As variáveis passíveis de serem mensuradas em macroeconomia ou
são de fluxo ou são de estoque• Bens de investimento, por exemplo, têm por característica algum
fluxo, ou seja, imediatamente não são consumidos outransformados em outros bens, neste caso a aquisição de um bemde capital aumenta o estoque de capital do consumidor
• Através da depreciação o bem se torna obsoleto. O aumento doestoque de capital que ocorre através de um gasto de investimento,é resultante da aquisição de novos bens, descontado o gasto deequipamento existente
Fluxo e Estoque
Exemplos:
Os componentes do Sistema de ContabilidadeNacional
• Articula-se com o SCN moderno a construção da MatrizInsumo-Produto desenvolvida por W. Leontief
• O modelo de contabilidade nacional de inspiraçãoKeynesiana tem no processo de produção a atividadecentral para organizar o sistema econômico definindotransações e setores institucionais relevantes
• Atualmente o SCN desempenha três funções principais– Coordena a produção das estatísticas econômicas– Oferece precisão e confiabilidade aos indicadores chave de
desempenho da economia– Ajuda a entender as relações entre os setores da
economia, o que é fundamental para o entendimentosobre o seu funcionamento
Produto Interno e as Óticas de mensuração doproduto
• O PIB pode ser obtido pela soma de todos os gastos emconsumo de bens e serviços nacionais ou importados e eminvestimentos para a ampliação da capacidade produtiva oumanutenção de equipamentos
• Os fluxos de produção, geração de renda e despesa em umperíodo, geram 3 formas de cálculo do Valor AdicionadoBruto ou Produto Bruto de uma economia a preços demercado– Ótica do produto: Valor da produção – Valor dos consumos
intermediários– Ótica da renda: Soma das remunerações dos fatores de produção– Ótica da despesa: Somas dos gastos finais na economia em bens e
serviços. Esse gasto pode ser destinado a consumo ou emformação de capital (investimento).
• A medição deve ser idêntica pelas três óticas
Organização da produção• Insumos: Unidades produtoras ensejam a existência de uma
demanda e uma oferta intermediária dentro do aparelhoprodutivo Transações intermediárias
• Serviços de fatores:– Prestação de serviços de trabalho– Utilização do capital– Utilização de recursos naturais
• Contrapartida nominal: pagamento aos detentores destes fatores– Salários e ordenadas– Aluguéis– Juros e lucros
insumosVBPP
Organização da produçãoExemplo – sistema econômico simplificado
I. Setor Primárioa) Gastos com insumos
Sementes 5Produtos químicos 15Subtotal 20
b) Pagamento a fatoresSalários e ordenados 25Juros 3Aluguéis 30Lucros 22Subtotal 80
Valor das Vendas = VBP 100
Organização da produçãoExemplo – sistema econômico simplificado
II. Setor Industriala) Gastos com insumos
Matérias primas agrícolas 25Insumos industriais 20Transporte, seguros 15Subtotal 60
b) Pagamento a fatoresSalários e ordenados 20Juros 5Aluguéis 5Lucros 30Subtotal 60
Valor das Vendas = VBP 120
Organização da produçãoExemplo – sistema econômico simplificado
III. Setor Serviçosa) Gastos com insumos
Insumos industriais 5Transporte, seguros, publicidade 5Subtotal 10
b) Pagamento a fatoresSalários e ordenados 30Juros 7Aluguéis 10Lucros 23Subtotal 70
Valor das Vendas = VBP 80
Matriz insumo-produtoVendas ou
Saídas”Comprasou “entradas”
Demanda intermediária(Transações intermediárias)
Demanda finalVendas de bens e serviços paraconsumo final ou investimento
ValorBruto daProdução
SetorI
SetorII
SetorIII
TOTAL(D)
Consumo(C)
Investi-mento (I)
TotalDF (C + I)
VBP
Setor I 5 25 - 30 70 - 70 100
Setor II 15 20 5 40 50 30 80 120
Setor III - 15 5 20 60 - 60 80
Total Di 20 60 10 90 180 30 210 300
Salários 25 20 30 75
Juros 3 5 7 15
Aluguéis 30 5 10 45
Lucros líquidos 20 25 20 65
Depreciação 2 5 3 10
Total do ValorAgregado
80 60 70 210
VBP 100 120 80 300
Matriz insumo-produto
I. Renda Interna Bruta: ou valor agregado bruto,ou somatório, dos pagamentos aos fatores deprodução, inclusive a depreciação;
II. Produto Interno Bruto: a produção física debens e serviços finais avaliada aos preçosvigentes no mercado, descontados os consumosintermediários;
III. Despesa Interna Bruta: significando o dispêndioque a comunidade faz ao utilizar a renda naaquisição do produto (compras de bens deconsumo e de bens de capital).
DESTINOS DA PRODUÇÃO
• Fluxo Real (P)– Consumo (C) - Bens e serviços de consumo
mercado de bens e serviços– Investimento Bruto (IB)
• Investimento de Reposição (IR)• Investimento Líquido (IL)
mercado de bens de capital
• Fluxo nominal (Y)– Consumo– Poupança
• Unidades produtoras + Depreciação (reservas)• Bancos
Fluxo nominal
Fluxo Real:P = C + I
Fluxo Nominal:Y = C + S
Como: P = Y
Temos: S = I (verdadeira ex-post)
As relações econômica internacionais
• Economia aberta
• Algumas facetas do governo
A Economia Nacional e sua inter-relação com o “restodo mundo”
Teorizações• Smith
– Cada nação tem que se especializar na produção demercadorias
• Vantagens absolutas• Custos mais baixos
– Se fosse aplicada hoje, apenas algumas naçõesproduziriam a moderna produção industrial
• Ricardo– Custos/vantagens comparativos– Nações deveriam se especializar não na produção de
bens que apresentassem apenas vantagens absolutas,mas naqueles que apresentassem vantagens relativas.
A Economia Nacional e sua inter-relação com o“resto do mundo”
• Heckscher e Ohlin– Diferentes custos entre nações estão
relacionados à diferentes dotações fatoriais– Abundância e escassez de terras, por exemplo– Tendência a equilíbrio de preços entre os fatores
• Visões “desenvolvimentistas”– Especialização em vantagens comparativas
desequilíbrio “deterioração dos termos de troca”– Vantagens de incorporação de avanços tecnológicos– Argumentos da “Indústria Nascente”
Pricipais tipos de transações econômicasinternacionais e seu registro
• A economia internacional –> mercado complementar– Escoamento da produção nacional
• Saída de Mercadorias/Serviços (Exportação)• Contrapartida: entrega de renda
– Complementa necessidades do mercado interno• Entrada de bens/serviços (importação)• Contrapartida: saída de renda interna
• Comércio internacional de Bens• Serviços prestados de um país a outro:
– Transportes, turismo, rendas de direitos de propriedade (juros,aluguéis, royalties), serviços de trabalho (salários,honorários, etc.)
• Existem transações sem contra partidas– Donativos– Transferências unilaterais de um país a outro
Pricipais tipos de transações econômicasinternacionais e seu registro
• Registro: balanço de pagamentos internacionais• Transações reais: transações correntes
– Exportação• Reduz disponibilidade interna bens e serviços• Entrada de capital - fluxo nominal
– Importação• Aumenta disponibilidade interna bens e serviços• Saída fluxo nominal: ouro, divisas ou títulos de crédito
• Transações bilaterais (exportações e importações):– As reais se registram no balanço de transações correntes– Nominais (contrapartidas) balanço de capital
Pricipais tipos de transações econômicasinternacionais e seu registro
Balanço de transações correntes
I. Balanço comercial: X – M (mercadorias)
II. Balanço de serviços e donativos: X – M (serviços) e donativos;Ex: fretes, seguros, aluguel de filmes, royalties, juros,donativos, turismo, etc.
III. Saldo do balanço de transações correntes:I + II = “poupança líquida do exterior”
IV. Contrapartida financeira - Balança de capital registra: (i)transações financeiras bilaterais, com duplo lançamento; (ii)entradas e saídas devido ao comércio exterior; (iii) donativosespecificamente financeiros
Pricipais tipos de transações econômicasinternacionais e seu registro
IV. Balanço de capital• A: Entradas de capital (+):
• Débitos contraídos no exterior• Financiamentos concedidos pelo exterior• Ouro monetário, divisas, investimentos diretos, empréstimos,
financiamentos, etc.• B: Saídas de capital (-)
• Créditos e financiamentos concedidos ao exterior• Ouro monetário, divisas, investimentos diretos, empréstimos e
financiamentos ao exterior, amortizações da dívida externa, etc.• A – B = saldo do balanço de capital
• Mostra como foi financiado o saldo de transações correntes• Se transações corretes for (+), a conta de capitais (-): estamos
financiando o resto do mundo.• Se transações correntes for (-), o conta de capitais (+): “resto do
mundo” está financiando nosso déficit em transações correntes.
Os efeitos do inter-relacionamento naeconomia nacional
Efeitos do inter-relacionamento na economia nacional
• Nenhuma economia nacional pode ser consideradaautárcita.
• Grau de abertura:– Possibilidades internas de produção– Dimensão do território, mercado– Condições solo, clima, etc.
• Quanto maiores o território e os recursos naturais deum país, menor a necessidade de importação
• Países pequenos: comércio exterior essencial paracrescimento
Os efeitos do inter-relacionamento naeconomia nacional
• Via especialização e altos coeficientes deexportação e importação
• Produção e serviços competitivos• Coeficiente de abertura comercial
• De exportação (x/y)• De importação (m/y)
• Qual o grau ideal de abertura?
Os efeitos do inter-relacionamento naeconomia nacional
Os efeitos do inter-relacionamento naeconomia nacional
• Países grandes ou de grandes mercados– Coeficientes baixos
• Pequenos países desenvolvidos tem altíssimoscoeficientes de abertura comercial– Maiores níveis de renda– Alto padrão industrial (alta eficiência/ competitividade)– Produtos de alto valor agregado
• Perfil dos fluxos de comércio: peso manufatura VS.alimentos/matérias primas
Os efeitos do inter-relacionamento na economia nacional
VendasCompras
Demanda intermediária(Transações intermediárias)
Demanda final VBP
SetorI
SetorII
SetorIII
TOTAL(D)
Consumo (C)
Investi-mento (I)
Exporta-ções (X)
Total(C+I+X)
VBP
Setor I 5 25 - 30 50 - 25 75 105Setor II 15 20 5 40 70 25 - 95 135Setor III - 15 5 20 55 - 5 60 80Produção Nac. 20 60 10 90 175 25 30 230 320Import. (M) 5 15 - 20 5 10 - 15 35Subtotal 25 75 10 110 180 35 30 245 355Salários 30 20 30 80 VBP + MJuros 3 7 10 20Aluguéis 10 3 7 20Lucros líquidos 35 25 20 80Depreciação 2 5 3 10Total do V.A. 80 60 70 210VBP + M 105 135 80 320
Modelo fechado: Oferta = P = C + IDemanda = D = C + I
Agora: Oferta total = P + MDemanda total = D = C + I + X
Logo: P = C + I + (X - M)
Os efeitos do inter-relacionamento naeconomia nacional
• Papel das exportações• Variável externa à economia• Depende da demanda internacional
• Problemas para importar• Divisas (importação é financiamento pelas divisas
geradas pelas exportações)
Os efeitos do inter-relacionamento naeconomia nacional
• Preços produção primários: tendência secular para queda ouestagnação.( -> excesso oferta), ( -> subst. Sintéticas)obs.: preços manufaturados tendência inversa
• Pauta de exportações de uma economia pode dar umaprimeira aproximação de seu grau de desenvolvimento– Alimentos (a)– Matérias-primas (b)– Produtos manufaturados(c)
• Maior grau de subdesenvolvimento se associa com peso de Ae B
• Maior desenvolvimento se associa com maior peso de C
Os efeitos do inter-relacionamento naeconomia nacional
• Pauta de Importações– Subdesenvolvidos: maior peso relativo de de bens
manufaturados– Desenvolvidos: maior peso relativo de alimentos e
matérias-primas, comércio intrassetorial
Os efeitos do inter-relacionamento naeconomia nacional
• Implantação de considerável parque industrialpode majorar importações.Ex.: “Indústria” automobilística• Antes importava carro inteiro• Depois se importa carro desmontado Vs.
Desenvolvimento de sistemistas e autopeças• Problema: Qualquer restrição à importação
afeta direta ou indiretamente o nível internode atividade econômica
Os efeitos do inter-relacionamento naeconomia nacional
• Retomando determinação do produto:Pela ótica da demanda pelo produto: P = C + I + (X - M)Pela ótica do destino da renda: Y = C + Sn + RLE(RLE= renda líquida recebida do exterior)
• Igualando: I + (X - M) = Sn + RLEI – Sn = RLE – (X – M) = Se ( poupança externa
equivale ao saldo do balanço de pagamentos em transações correntes comsinal trocado
• Poupança total da economia com dois componentesI = Se + Sn
2. A atvidade produtorado setor público
2. A atvidade produtorado setor público
• Sob a perspectiva da demanda pelo produto:P = C + I + G + (X - M)
• Sob a perspectiva do destino da renda:Y = C + Sn + RLG + RLE
(RLG = soma de impostos arrecadados e outras receitas – transferências esubsídios pagos pelo Governo)
• Igualando: I + G + (X - M) = Sn + RLG + RLEI + (X - M) - RLE = Sn + RLG – GI - [RLE - (X - M)] = Sn + Sg (poupança do governo)
I - Se = Sn + SgI = Sn + Sg + Se
Comparações• Entre Países
– Qual deveria ser a unidade da medida, se o PIB de cada paísé calculado na respectiva moeda nacional?
– Agregação por quantidades é inviável e não faz sentido, umavez que o que importa é o preço ao qual cada produto étransacionado em cada país
– Moeda internacional: ex.: dólar• Dificuldades vinculadas à volatilidade cambial: ex: 1999
– Utilização de medidas de paridade de poder de compra• Valores ponderados pelo preço de cesta de bens objetivo é
expressar a riqueza gerada em um país em termos do poder decompra da população
• Entre dados de um país para diferentes anos
PIB Real ou a Preços constantes de um anodeterminado
• A distinção entre agregados correntes e constantes éimportante quando se pretende acompanhar a evolução aolongo do tempo
• Portanto, é necessário se isolar o quanto do crescimento deum agregado se deu por força de variação no preço equanto se deveu à variação de quantidade
• Valores correntes são valores medidos aos preços médiosdo período considerado, por exemplo, se considerarmos oano de 2014, os valores correntes serão representadoscomo as quantidades transacionadas em 2014 valoradasaos preços médios de 2014
• O PIB a preços correntes é o valor do produto líquidomedido ao preço médio do ano corrente.
PIB Real ou a Preços constantes de um anodeterminado
• Para que se observe a evolução do PIB corrente de umperíodo de tempo a outra devemos observar que há umavariação nas quantidades consideradas assim como nospreços
• PIB a preços constantes é definido como o valor ao preçomédio de um determinado ano e sempre se explicita qual operíodo considerado como referência.
• Exemplo, PIB de 2002 a valores de 2001, ou seja, asquantidade transacionadas em 2002 valoradas aos preçosmédios de 2001
• A passagem do PIB a preços correntes do ano t para o anot+1 a preços correntes pode ser decomposta em doisfatores:– Variação das quantidades transacionadas ou variação real– Variação dos preços ou o Deflator do PIB
PIB Real ou a Preços constantes de um anodeterminado
• Chama-se a variação associada a quantidade devariação em volume ( VOL)
• A evolução de PIB corrente entre dois anosconsecutivos, pode ser representada como:
PIB Real ou a Preços constantes de um anodeterminado
PIB Real ou a Preços constantes de um anodeterminado
• O Deflator do PIB representa a variação depreços mais abrangente na economia, poissintetiza uma medida de preços de todos osbens e serviços produzidos
• O Deflator contrasta com os índices de preçosusualmente construídos, pois insere aprodução de todos os bens e serviçosproduzidos, enquanto os índices utilizam umacesta fixa de bens e serviços
PIB Real ou a Preços constantes de um anodeterminado
PIB Real ou a Preços constantes de um anodeterminado
Fluxo Circular da Renda Ampliado• As empresas, além de produzirem bens finais, também investem
recursos em ampliação da capacidade. Logo há empresas queproduzem bens de investimento
• O processo de acumulação do capital deve acompanhar o processo deprodução
• Famílias não consomem toda a sua renda, ou seja, parte da renda époupada
• O mercado de fundos de capital (mercado financeiro) é o mercadoonde as famílias recorrem para investir recursos excedentes; e onde asempresas demandam recursos financeiros
• O mercado financeiro, composto por empresas financeiras, exerce afunção de prover crédito aplicando recursos captados pelas famílias eremunerando-os
• Interface com vários tipos de mercado pode se dar com o resto domundo
Fluxo Circular da Renda Ampliado
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