Valores mobiliários

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Valores mobiliários. O art. 2 da Lei nº 6.385, de 07.12.76, com alterações feitas pela Lei nº 10.303, de 31.10.01, define como valores mobiliários: I. as ações, debêntures e bônus de subscrição; II. os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos. - PowerPoint PPT Presentation

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Valores mobiliários

O art. 2 da Lei nº 6.385, de 07.12.76, com

alterações feitas pela Lei nº 10.303, de

31.10.01, define como valores mobiliários:

I. as ações, debêntures e bônus de subscrição;

II. os cupons, direitos, recibos de subscrição e

certificados de desdobramento relativos aos

1

Valores mobiliários

valores mobiliários;

III. os certificados de depósito de valores

mobiliários;

IV. as cédulas de debêntures;

V. as cotas de fundos de investimento em

valores mobiliários ou de clubes de

2

Valores mobiliários

investimento em quaisquer ativos;

VI. as notas comerciais;

VII. os contratos futuros, de opções e outros

derivativos, cujos ativos subjacentes sejam

valores mobiliários;

VIII. outros contratos derivativos,

3

Valores mobiliários

independentemente dos ativos subjacentes;

IX. quando ofertados publicamente,

quaisquer outros títulos ou contratos de

investimento coletivo, que gerem direito de

participação, de parceria ou de remuneração,

inclusive resultante de prestação de serviços,

cujos

4

Valores mobiliários

rendimentos advêm do esforço do

empreendedor ou de terceiros.

5

Valores mobiliários

Estão expressamente excluídos do mercado

de valores mobiliários os títulos da dívida

pública federal, estadual ou municipal e os

títulos cambiais de responsabilidade de

instituição financeira.

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Valores mobiliários7

Valores mobiliários8

Maneiras de classificar o mercado financeiro

Quando uma empresa de energia elétrica

necessita de recursos financeiros, ou quando

um comerciante tem a necessidade de capital

de giro, ou até mesmo quando o governo

precisa de recursos para suas dívidas, todos

eles recorrem ao mercado financeiro.

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PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Conforme o prazo ou condições de pagamento

O mercado financeiro pode ser classificado

como mercado à vista ou mercado futuro em

razão do pagamento e da entrega do ativo

financeiro.

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PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Conforme o tipo de ativo financeiro

O mercado pode ser classificado como

monetário e de capitais, sendo o mercado

monetário responsável pelos títulos de curto

prazo, enquanto que o mercado de capitais

para os de longo prazo.

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PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Conforme o tipo de ativo financeiro12

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Classificação do ativo financeiro13

AtivosFinanceiros

Indiretos

Primários

Renda Fixa

Patrimonial

Derivativo

Público

Privado

PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Conforme sua fase de negociação

O mercado financeiro pode ser classificado

como primário e secundário. No primeiro, são

realizadas as operações entre as sociedades

anônimas e os investidores enquanto que no

secundário são dadas as operações entre

investidores.

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PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Conforme a necessidade dos clientes

O mercado financeiro pode ser classificado

como monetário, cambial, de crédito e de

capitais, de acordo com as necessidades

daqueles que buscam o mercado para

contratar recursos financeiros através dos

ativos financeiros.

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PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Conforme a necessidade dos clientes16

Mercado CaracterísticasCrédito Supre as necessidades de

crédito de curto e médio prazo, por exemplo, capital de giro e consumo para as famílias.

PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Conforme a necessidade dos clientes17

Mercado CaracterísticasCapitais Supre as necessidades de

financiamento de longo prazo, por exemplo, investimentos para as empresas.

PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Conforme a necessidade dos clientes18

Mercado CaracterísticasMonetário Supre as necessidades do

governo realizar política monetária e dos agentes e intermediários de caixa. A liquidez da economia é regulada pelo governo.

PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Conforme a necessidade dos clientes19

Mercado CaracterísticasCambial Supre as necessidades

quanto à realização das operações de compra e venda de moeda estrangeira.

PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Transferência no mercado financeiro20

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Aqueles que possuem recursos financeiros e

são formadores de poupança transferem seus

recursos para aqueles que desejam fazer

investimento com ajuda dos intermediários

financeiros. Essas transferências podem ser

simplificadas em três maneiras:

Transferência direta21

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Os formadores de poupança transferem seus

recursos financeiros de forma direta sem

intermediação de qualquer instituição

financeira. Assim, quando uma sociedade

anônima fechada é criada a negociação

ocorre sem a participação das instituições.

Transferência indireta através das instituições financeiras 22

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Os formadores de poupança transferem para

as sociedades anônimas seus recursos

financeiros, por exemplo, quando uma

sociedade anônima aberta ao público decide

emitir ações ou títulos de dívida.

Transferência indireta através das corretoras de valores 23

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Neste caso, os investidores transferem para

outros investidores as ações ou títulos de

dívidas negociados anteriormente no

mercado. Esse tipo de operação é importante

por garantir liquidez no mercado.

Os intermediários financeiros24

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

São fundamentais para que se possa

transferir a poupança para aqueles que

necessitam fazer investimento. No Brasil,

compõem o SFN que está organizado em

órgãos normativos, em entidades

supervisoras e entidades operadoras.

Os intermediários financeiros25

Órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional 26

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Conselho Monetário Nacional;

Conselho Nacional de Seguros Privados;

Conselho Nacional de Previdência

Complementar.

Órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional 27

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Conselho Monetário Nacional

adaptar o volume dos meios de pagamento

às reais necessidades da economia;

Órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional 28

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Conselho Monetário Nacional

regular o valor interno e externo da moeda e

o equilíbrio do balanço de pagamentos;

orientar a aplicação dos recursos das

instituições financeiras;

Órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional 29

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Conselho Monetário Nacional

propiciar o aperfeiçoamento das instituições

financeiras e dos instrumentos financeiros;

Órgãos normativos do Sistema Financeiro Nacional 30

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Conselho Monetário Nacional

zelar pela liquidez e solvência das

instituições financeiras;

coordenar as políticas monetária, de crédito,

orçamentária e da dívida pública interna e

externa.

Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 31

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Banco Central do Brasil;

Comissão de Valores Mobiliários;

Superintendência de Seguros Privados;

Superintendência Nacional de Previdência

Complementar.

Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 32

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Comissão de Valores Mobiliários

assegurar o funcionamento eficiente e

regular das operações de bolsa e de balcão;

proteger os titulares de valores mobiliários;

Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 33

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Comissão de Valores Mobiliários

evitar ou coibir modalidades de fraude ou

manipulação no mercado;

Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 34

Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 35

Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 36

Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 37

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Comissão de Valores Mobiliários

assegurar o acesso do público as

informações sobre valores mobiliários

negociados e sobre as sociedades anônimas

que os tenham emitido;

Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 38

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Comissão de Valores Mobiliários

assegurar a observância de práticas

comerciais equitativas no mercado de

capitais;

Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 39

Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 40

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Comissão de Valores Mobiliários

estimular a formação de poupança e sua

aplicação em valores mobiliários;

promover a expansão e o funcionamento

eficiente e regular do mercado de capitais;

Entidades supervisoras do Sistema Financeiro Nacional 41

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Comissão de Valores Mobiliários

estimular as aplicações permanentes em

ações do capital social das sociedades

anônimas.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 42

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Instituições financeiras com captação de depósitos à vista

Bancos comerciais;

Bancos múltiplos;

Caixa Econômica Federal;

Cooperativas de crédito.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 43

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Instituições financeiras com captação de depósitos à vista

Bancos comerciais

Privadas ou públicas têm como objetivo proporcionar recursos

necessários para financiar, a curto e a médio prazos, o comércio, a

indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e

terceiros. A captação de depósitos à vista é atividade do banco

comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser

constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua

denominação social deve constar a expressão “Banco”.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 44

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Instituições financeiras com captação de depósitos à vista

Bancos múltiplos

Privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e

acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das

carteiras comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de

crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito,

financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às

mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições

singulares correspondentes às suas carteiras.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 45

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Instituições financeiras com captação de depósitos à vista

Bancos múltiplos

A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por

banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no

mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente,

comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de

sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem

captar depósitos a vista. Na denominação social do banco múltiplo

deve constar a expressão “Banco”.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 46

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Instituições financeiras sem captação de depósitos à vista

Banco de investimento;

Sociedade de arrendamento mercantil;

Sociedade de crédito, financiamento e

investimento;

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 47

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Instituições financeiras sem captação de depósitos à vista

Sociedade de crédito imobiliário;

Associações de poupança e empréstimo.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 48

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Instituições financeiras sem captação de depósitos à vista

Banco de investimento

privadas especializadas em operações de participação societária de

caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para

suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos

de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade

anônima e adotar em sua denominação social a expressão “Banco de

Investimento”. Não possuem contas correntes e captam recursos via

depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 49

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Instituições financeiras sem captação de depósitos à vista

Banco de investimento

de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As

principais operações ativas são financiamento de capital de giro e

capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários,

depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 50

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Distribuidores de títulos e valores mobiliários

•Bolsa de valores;

•Sociedade corretora de câmbio;

•Sociedade corretora de títulos e valores

mobiliários;

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 51

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Distribuidores de títulos e valores mobiliários

•Sociedade distribuidora de títulos e valores

mobiliários;

•Companhia Brasileira de Liquidação e

Custódia.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 52

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Distribuidores de títulos e valores mobiliários

Bolsa de valores

São constituídas sob a forma de sociedades anônimas ou associações

civis com o objetivo de manter local ou sistema adequado ao

encontro de seus membros e à realização entre eles de operações de

compra e venda de títulos e valores mobiliários, em mercado livre e

aberto, organizado e fiscalizado por seus membros e pela Comissão

de Valores Mobiliários. Possuem autonomia financeira, patrimonial e

administrativa.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 53

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Distribuidores de títulos e valores mobiliários

Sociedade corretora de títulos e valores mobiliários

Constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por cotas de

responsabilidade limitada. Seus objetivos são: (1) operar em bolsas

de valores, (2) subscrever emissões de títulos e valores mobiliários,

(3) comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e

de terceiros, (6) instituir, organizar e administrar fundos e clubes de

investimento, (7) emitir certificados de depósito de ações e cédulas

pignoratícias de debêntures, (8) intermediar operações de câmbio,

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 54

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Distribuidores de títulos e valores mobiliários

Sociedade corretora de títulos e valores mobiliários

(9) praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes,

(13) operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria

e de terceiros.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 55

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Distribuidores de títulos e valores mobiliários

Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC

Serviço de custódia dos títulos e valores mobiliários são realizados

por esta companhia. Além de atuar como depositária de ações sua

estrutura atende as debêntures, aos certificados de investimento e

as cotas de fundos imobiliários. A companhia tem a responsabilidade

de compensar e liquidar as operações feitas no mercado a vista e de

derivativos (opções, a termo e futuros) da Bolsa de Mercadoria &

Futuros Bovespa..

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 56

Agestes especiais

Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social – BNDES;

Banco do Nordeste do Brasil;

Banco da Amazônia.

PINHEIRO, J. Mercado de capitais: Fundamentos e técnicas. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 57

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Agentes especiais

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

Apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento

do país. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo

prazo, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a

comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no

país, bem como para o incremento das exportações brasileiras.

Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das

empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais.

Entidades operadoras do Sistema Financeiro Nacional 58

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Agentes especiais

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

A BNDESPAR, subsidiária integral, investe em empresas nacionais

através da subscrição de ações e debêntures conversíveis. Suas linhas

de apoio financeiro e seus programas atendem às necessidades de

investimentos das empresas de qualquer porte e setor estabelecidas

no país. A parceria com instituições financeiras, com agências

estabelecidas em todo o país, permite a disseminação do crédito,

possibilitando um maior acesso aos recursos.

Taxas de juros no mercado financeiro59

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Correspondem ao preço pago por uma

unidade de recurso financeiro emprestado.

Quatro fatores são importantes para a

definição dessas taxas.

Taxas de juros no mercado financeiro60

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

• (1) oportunidades de produção;

• (2) preferências pelo tempo de consumo;

• (3) risco da operação;

• (4) inflação.

Os níveis das taxas de juros61

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Se o cenário econômico não for favorável ao

crescimento, a exemplo das recessões

econômicas, a expectativa é de que os níveis

das taxas de juros declinem.

Os níveis das taxas de juros62

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Quanto mais arriscada for a operação,

maiores serão os níveis das taxas de juros.

Outro efeito sobre os níveis das taxas de juros

é dado pela inflação. Então, períodos

econômicos de inflação elevada apresentam

níveis elevados de taxas de juros.

Determinantes das taxas de juros de mercado 63

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

As taxas de juros podem ser determinadas

pelo prêmio pela inflação, pelo prêmio de

risco pela inadimplência e pelo prêmio pelo

risco de vencimento.

Determinantes das taxas de juros de mercado 64

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

De modo geral, os títulos públicos do Tesouro

Nacional apresentam riscos reduzidos. Por

outro lado, os títulos de dívida privada,

conforme sua classificação pelas agências de

risco, terão suas taxas mais baixas.

Determinantes das taxas de juros de mercado 65

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Estrutura de prazos das taxas de juros66

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

A estrutura de prazos das taxas de juros

consegue descrever o relacionamento entre

as taxas de curto e longo prazo. A estrutura

de prazos é importante para que os

tesoureiros das sociedades anônimas possam

decidir quando devem tomar recursos

Estrutura de prazos das taxas de juros67

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

financeiros emprestados através da emissão

de títulos de dívida de longo ou curto prazo.

Assim, é importante compreender como as

taxas de longo e curto prazo se relacionam e

o que causa as mudanças em suas posições.

Estrutura de prazos das taxas de juros68

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Estrutura de prazos das taxas de juros69

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Historicamente, as taxas de longo prazo

apresentam-se acima das taxas de curto

prazo. Sua curva apresenta formato

ascendente. É comum serem usadas as

expressões curva de inclinação ascendente ou

curva de rendimento normal.

Estrutura de prazos das taxas de juros70

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

Por outro lado, quando o formato é

descendente, as expressões curva de

inclinação descendente ou curva de

rendimento anormal são utilizadas.

Outros fatores que influenciam os níveis das taxas de juros 71

PINHEIRO, Carlos Alberto Orge. Introdução a Finanças e Mercados de Capitais. 2013.

• Política monetária definida pelo Banco

Central;

• Déficits ou superávits orçamentários;

• Déficits ou superávitis da balança

comercial.

Outros fatores que influenciam os níveis das taxas de juros 72

Outros fatores que influenciam os níveis das taxas de juros 73

Outros fatores que influenciam os níveis das taxas de juros 74

Outros fatores que influenciam os níveis das taxas de juros 75

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