View
420
Download
7
Category
Preview:
Citation preview
Vascularização do SNC
Considerações iniciais O sistema nervoso é formado de estruturas nobres e
especializadas, que exigem para seu metabolismo um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio.
A atividade funcional do encéfalo depende da oxidação de carboidratos e não pode ser sustentada por metabolismo anaeróbio
A consciência é perdida após 5s de parada circulatória e o dano encefálico irreversível ocorre quando o suprimento sanguíneo é interrompido por alguns minutos.
1
Vascularização do Encéfalo
Fluxo sanguíneo cerebral
• É superado apenas pelo do rim e coração.• 15% do DC chega ao encéfalo• FSC = PA- PV/ RCV ou PA/RCV• FSC= 800 ml/minuto ou 50 ml/100g de tecido encefálico.
• A resistência cerebrovascular depende:• Pressão intracraniana; • Condição da parede vascular; • Viscosidade do sangue; • Calibre dos vasos.
2
Vascularização Arterial do Encéfalo
• O encéfalo é irrigado por quatro troncos artérias
• 2 ACI e 2 AV.• Lado direito, Tronco
braquiocefálico dá origem a ACC d e subclávia direita.
• ACC e e subclávia e originam-se do arco aórtico.
3
Vascularização Arterial do Encéfalo
Artéria Carótida Interna- ACI
• Origem na bifurcação das ACC• Sobem ant ao proc. transversos
C1,C2,C3.• Canal carotídeo do osso
temporal.• Seio cavernoso (medial, VI e
lateral III, IV , V1)
Divisão– Porção cervical (ACC até o canal ).– Porção petrosa.– Porção cavernosa.
– Porção cerebral.
4
Sifão carotídeo
ACI origina:– Ramos Terminais
• A. cerebral média.• A. cerebral anterior.
– Ramos Mais Importantes• A. oftálmica• A. comunicante posterior• A. corióidea anterior
5
Vascularização Arterial do Encéfalo
Fig: Ramos da ACI
A. Oftálmica 1º. Ramo intracraniano da ACI Supre o nervos óptico Origina a A. central da retina. Anastomose com rr da ACE.
A Coriódea Anterior Irriga o trato óptico, pedúnculos,
CGL e ramo posterior da CI, uncus, amígdala, plexo coriódeo do VL.
6
Vascularização Arterial do Encéfalo
Fig: A Oftálmica
A. Cerebral anterior (ACA)
Surge lateral ao quiasma Penetra da fissura longitudinal. Curva-se ao redor do joelho do CC
formando a A pericalosa. Cumunica-se ant. através da Acoa.
Ramos○ A Frontopolar.○ A Orbito-frontal medial ou fronto-
basilar: irriga G. orbitais, base lobo frontal.
○ A Calosomarginal (lobo paracentral).○ A recorrente de Heubner no. 1-3
(estriada Medial) irriga ramo ant e joelho da CI, cabeça N caudado, globo pálido.
○ A pericalosa (ramo terminal)
7
Vascularização Arterial do Encéfalo
Fig: A Cerebral anterior
Sintomas
Oclusão unilateral ACA○ Fraqueza e déficit sensitivo no MI contralateral.
Oclusão bilateral ACA○ Fraqueza e déficit sensitivo no MMII, Sd Lobo
frontal (apatia, mutismo, desatenção, descontrole esfíncteres).
8
Vascularização Arterial do Encéfalo
Fig: TC com infarto da ACA
A. Cerebral Média (ACM)
Continuação da ACI Divide-se em 4 segmentos
○ M1 – parte esfenoidal○ M2- parte insula○ M3 -parte opercular○ M4 –parte cortical
Segue pelo Sulco lateral e irriga grande parte da face súpero-lateral dos hemisférios
9
Vascularização Arterial do Encéfalo
Fig: A Cerebral média
A. Cerebral Média (ACM)
Ramos
1. Corticais1. Frontais
2. A. do Sulco Central
3. Temporais
4. Parietais (r. giro angular)
10
Vascularização Arterial do Encéfalo
Fig: A Cerebral Média
Vascularização Arterial do Encéfalo
Centrais (perfurantes) A. Lentículo-estriadas
Irrigam: N caudado, putâmen, globo pálido, Tálamo e CI. Variam 2 a 12 Formam-se Aneurismas de
Charcot e Bouchard.
11
Vascularização Arterial do Encéfalo
Sintomas oclusão da ACM
Paresia ou Plegia contralateral (face e M superiores).
Perda total da sensibilidade contralateral.
Alteração da consciência. Afasia (H dominante).
12
Vascularização Arterial do Encéfalo
Artéria Vertebral• Origina-se das A subclávias• Sobe através do pr.
transverso das 6 V cervicais • Forame magno
– Fusão- na base da ponte• A. basilar
– Originam• 2 Aa. espinhais posteriores• A. espinhal anterior• Aa. cerebelares inferiores
posteriores (ACIP)- irrigam a face inferior cerebelo e póstero-lateral do bulbo
13
Fig: AA. Vertebrais
Vascularização da Medula
• Artérias espinha anterior e posteriores• Artérias radiculares
14www.imaios.com
Vascularização da Medula
• Artéria espinhal anterior:• Ocupa→ fissura mediana
anterior
• vascularização→ coluna/ funículos anterior e lateral.
• Artérias espinhais posteriores• vascularização → coluna/
funículo posterior
• Arterias radiculares • Derivadas → ramos espinhais
das artérias segmentares do pescoço e do tronco.
15
Fig: A.Espinhais
Vascularização Arterial do Encéfalo
Artéria Basilar
• Base da Ponte, sulco basilar.
• Terminam rostralmente em 2 ACP
– A. cerebelar superior (III) – A. cerebelar inferior anterior
(ACIA)– A. do labirinto (acompanha
VII, VIII)
16
Fig: A. Basilar
Vascularização Arterial do Encéfalo
Artéria Cerebral Posterior (ACP)
– Ramo terminal da A basilar (70%), 20-25% em uma das ACI e 5-10% em ambas.
– Contornam o pedúnculo cerebral e irrigam os lobos occipitais, áreas 17,18, lobo parietal posterior, esplênio do CC.
– Ramos: Temporal ant, post, parietooccipital e calcarina.
17
Fig: A Cerebral Posterior
Vascularização Arterial do Encéfalo
Artéria Cerebral Posterior (ACP)– Sintomas – Oclusão de 1 ACP
(hemianopsia contralateral homônima) preservando a visão macular.
– Agnosia visual e cores (acromatopsia) – H. dominante.
– Oclusão de 2 ACP – visão em túnel- Cegueira cortical .
– Propsopagnosia– Sd Balint (ataxia óptica)– Sd Anton ( negação da
cegueira)
18
Fig: Vias ópticas- lesão Occipital
Vascularização Arterial do Encéfalo
Polígono de Willis○ A. cerebral anterior○ A. cerebral média○ A. cerebral posterior○ Aa. comunicantes
posteriores○ Aa. comunicantes
anteriores
19
Vascularização Venosa do Encéfalo
• Maiores e mais calibrosas.
• Drenam para os seios da dura-máter.
• As veias jugulares externa e interna são as duas principais veias que drenam o sangue da cabeça e do pescoço.
• As veias jugulares externas – mais superficiais e drenam, para as veias subclávias o sangue da região posterior.
• As veias jugulares internas - mais profundas drenam a porção anterior da cabeça, face e pescoço.
Vascularização Venosa do Encéfalo
1. Sistema venoso superficial
2. Sistema venoso profundo
Superficial
○ Drenam o córtex e a
substância branca subjacente.
Grupos Superior, Médio e Inferior.
21
Vascularização Venosa do Encéfalo
Superior– drenam a face súpero-lateral desembocando no SSS.
Médio- estendem-se pela sulco Lateral- drenam a super inferior e lateral
Inferiores - drenam a superfície inferior dos hemisférios para o seio cavernoso e seio transverso.
• Veia Anastomótica Sup. de Trolard.
Veia Anastomótica Inf. Labbé
22
Vascularização Venosa do Encéfalo
Sistema venoso profundo ○ Drenam o sangue de
regiões situadas mais profundamente no cérebro, tais como: Corpo estriado; Cápsula interna; Diencéfalo; Grande parte do centro
branco medular do cérebro.
2 Veias Cerebrais Internas. Veia cerebral magna (Grande
Veia de Galeno)
23
Fig: Veia Cerebral Magna
24
Vascularização Venosa do Encéfalo
Fig: Angiografia – fase Venosa
01 - Veia Anterior do Núcleo Caudado02 - Veia Basilar03 - Seio Cavernoso04 - Confluência dos Seios05 - Veia Magna do Cérebro06 - Seio Sagital Inferior07 - Veia Cerebral Interna08 - Veia Jugular Interna09 - Seio Sigmóide10- Seio Esfenoparietal11 - Seio Reto12 - Veias Superficiais do Cérebro13 - Seio Sagital Superior14 - Veia Talamoestriada15 - Seio Transverso16 - Veia Anastomótica Inferior (Labbé)17 - Veia Anastomótica Superior (Trolard)18 - Ângulo Venoso
Barreiras Encefálicas
Estruturas impedem/dificultam a entrada de substância do sangue para o tecido nervoso, do sangue para o líquor ou do líquor para o tecido nervoso.
Animais: Azul–tripan, corava todos os órgãos menos o SNC .
1. Barreira hematoencefálica.
2. Barreira hemoliquórica.
3. Barreira liquorencefálica.
Barreiras Encefálicas
• Características gerais das barreiras encefálicas:
• Nem sempre há impedimento completo.• O fenômeno da barreira não é geral para todas as substâncias e varia
para cada barreira.• Barreira líquorencefálica é mais fraca.• Barreiras de proteção - hemoencefálicas e hemoliquórica impedem a
passagem de agentes tóxicos para o cérebro.
27
Barreiras Hemato-Encefálica
28
Barreiras Encefálicas
Barreiras Encefálicas
• Fatores de variação da permeabilidade da barreira hemoencefálica:
• Existem certas áreas do cérebro onde a barreira hemoencefálica não existe: órgãos circunventriculares ,função endócrina.
• Glândula pineal;• Área postrema;• Neuro-hipófise;• Plexos corióides.
• A barreira do recém-nascido é mais fraca.
• A permeabilidade da barreira hemoencefálica aumenta quando entra em contato com substâncias hipertônicas, como a uréia.
OBRIGADO!
30
Recommended