View
217
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
1/66
VERMICOMPOSTAGEM
DIAGNSTICOATUALDOSPRINCIPAISFLUXOSDE
RESDUOSSLIDOSEMPORTUGALDimensionamento de unidades de vermicompostagem
Nelson LourenoFUTURAMB
Fev. 2014
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
2/66
1. ndice
1. Fluxos de resduos orgnicos objeto de estudo;
2. Problemas ambientais associados aos resduos orgnicos;
3. Anlise aos diferentes fluxos de resduos produzidos;
4. Descrio sumria do processo de vermicompostagem;
5. Dimensionamento de unidades de vermicompostagem em espao urbano erural;
6. Medidas a adotar;
7. Concluses.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 2
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
3/66
1. FLUXOSDERESDUOSORGNICOSOBJETODEESTUDO
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 3
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
4/66
1. Fluxos de resduos orgnicosobjeto de estudo
a) Resduos urbanos FORSU/RUB;
b) Resduos agrcolas estrumes e resduos das culturas;
c) Resduos resultantes do tratamento de guas residuais urbanas
c1) Lamas de depurao;
c2) Gradados;c3) Gorduras;
c4) Areias;
d) Resduos industriais borras de caf;
e) Resduos florestais e silvcolas;
f) leos e gorduras alimentares usados;
g) Fluxos especficos de resduos.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 4
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
5/66
2. PROBLEMASAMBIENTAISASSOCIADOSAOSRESDUOSORGNICOS
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 5
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
6/66
2. Problemas ambientais associadosaos resduos orgnicos
Abandonodos resduos na via pblica.
Aumento dos custos relacionados com a gesto de resduos (recolha seletiva e/ouindiferenciada) e limpeza urbana por parte das autarquias.
Aumento das taxas de gesto de resduos com repercusses nos cidados.
Transporte dos resduos por longas distncias, aumentando as emisses de GEE portonelada transportada.
Diminuiodo tempo de vida til dos aterros.
Insatisfao social, sobretudo relacionada com as taxas de gesto de resduos.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 6
Caso particular dos resduos urbanos
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
7/66
2. Problemas ambientais associadosaos resduos orgnicos
Produo de gases de efeitoestufa atravs da decomposio
dos resduos
Produo de gases deefeito estufa atravs doequipamento mecnico
Ocupao dos Aterros Sanitrios perdade recursos e matrias primas | desvio de
matria orgnica dos solos agrcolas
Produo de lixiviadosatravs da decomposio
dos resduos
Nota:O xido nitroso (N2O) apresenta um potencial de efeito estufa 300 vezes superior comparativamente ao dixidode carbono (CO2). O metano (CH4), apresenta 20 a 25 mais potencial de efeito estufa que o CO2..
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 7
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
8/66
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente -FUTURAMB
8
Deposio dos resduos
verdes e das culturascomo RU
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
9/66
2. Problemas ambientais associadosaos resduos orgnicos
Abandonodos resduos no solo originando emisses de GEE, contaminao do meiohdrico e poluio visual.
Queimados resduos interrompendo-se o ciclo dos nutrientes e originando emissesde GEE.
Aplicaopor diversas vezes sem controle dos estrumes, originando sobrefertilizao,acidificao dos solos e contaminao e eutrofizao do meio hdrico.
Aplicaode agroqumicos, reduzindo a qualidade do solo e das culturas, facilitandoa criao de monoplios a nvel dos produtos fertilizantes.
Criaode problemas de sade pblica, sobretudo relacionados com a deficientequalidade dos alimentos.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 9
Caso particular dos resduos agrcolas
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
10/66
2. Problemas ambientais associadosaos resduos orgnicos
Aumentodos custos associados com a gesto das lamas de depurao, nomeadamenteo seu tratamento e deposio finais com repercusses nas entidades gestoras ediretamente nas autarquias.
Transporte dos resduos por longas distncias, aumentando as emisses de GEE portonelada transportada.
Dificuldade na aplicao das lamas ao solo, por fatores sociais, geogrficos,topogrficos e de logstica, originando por diversas vezes uma deposio clandestina
das mesmas por parte dos operadores.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 10
Caso particular dos resduos produzidos nas ETAR
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
11/66
2. Problemas ambientais associadosaos resduos orgnicos
Dificuldades na fiscalizao das empresas que laboram na rea, resultando em quemuitas operem na clandestinidade resultando no abandono ou descargas ilegais dosresduos.
Realizao de outras operaes de eliminao dos resduos como o enterro no soloou a queima e na grande maioria das vezes com carcter igualmente ilegal.
Aumentodos processos de poluio e contaminao associados com as operaes detratamento e eliminao ilegais dos resduos.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 11
Caso particular dos resduos industriais e agroindustriais
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
12/66
3. ANLISEAOSDIFERENTESFLUXOSDERESDUOSPRODUZIDOS
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 12
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
13/66
3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB
Caracterizao fsica dos RU Dados APA 2012
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB
40.5
9.913
3.6
1.90.9
8.5
2.9
5.8
5.63.6 1.91.7
Resduos orgnicos domsticos
Plstico
Papel/carto
OutrosMetais
Madeira
Finos < 20 mm
Compsitos
Vidro
Txteis Sanitrios
Caracterizao de acordo com as especificaes tcnicas da Portaria n. 851/2009, de 7 de agosto, relativa caracterizao fsica dos RU.
De acordo com o Mapa de Registo de Resduos Urbanos - MRRU, a partir de 2008 passaram a considerar-se como urbanos os resduos com Cdigos dos Captulos 15 e 20 da Lista Europeia de Resduos.
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
14/66
3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB
54%
9%
21%
0.28%
2% 14%Deposio em aterro
Recolha seletivamaterial
Val. energtica
Trat. mecnico
Val. orgnica - recolhaseletiva
Quantitativos por operao de gesto de RU Dados APA 2012
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 14
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
15/66
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
16/66
3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB
Capitao anual da produo de resduos urbanos(recolha indiferenciada + recolha seletiva):454 kg hab.-1ano-1 (dados APA, 2012 para Portugal Continental + RA Madeira).
Caracterizao dos resduos urbanos:Frao orgnica (%): 40,5%*(resduos alimentares, resduos de jardim e outros resduos
biodegradveis, exceto resduos de jardim recolhidos seletivamente).
Capitao da frao orgnica dos resduos orgnicos domsticos:454 kg hab.-1ano-1* 40,5% = 183,87 kg hab.-1ano-1.
Teor de RUB nos RU:De acordo com a composio fsica mdia dos RU 55,2%.
2/26/2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 16
RUB: Somatrio dos resduos alimentares, resduos de jardim, resduos verdes (recolhidosseletivamente) e papel/carto, conforme pressupostos adotados para monitorizao do cumprimentoda Diretiva Aterros.
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
17/66
3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB
Janeiro de 2006: reduo para 75 %da quantidade total, em peso, dosRUB produzidos em 1995 paradeposio em aterro - 1.689.540toneladas.
Janeiro de 2009: reduo para 50%da quantidade total, em peso, dosresduos urbanos biodegradveisproduzidos em 1995 para deposioem aterro - 1.126.360 toneladas.
Janeiro de 2016: reduo para 35%da quantidade total, em peso, dosresduos urbanos biodegradveisproduzidos em 1995 para deposioem aterro - 788.452 toneladas.
Planos e estratgias em Portugal ENRRUBDA (metas iniciais)
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 17
Em 1995 foram produzidos 2.252.720 t de RUB.
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
18/66
3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB
2.07 2.011.97 1.96 1.93 1.85 1.83 1.75 1.83 1.67
1.41
92% 89% 87% 87% 86% 83% 82%78% 81%
74%
63%
0%
25%
50%
75%
100%
0
0.5
1
1.5
2
2.5
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
DeposioRUBema
terro
(%)1995)
Ano
Deposio de RUB em aterro (10^6 t) Deposio de RUB em aterro (% 1995)
Deposio de RUB em aterro
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 18
DeposiodeRUBema
ter
ro(106t)
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
19/66
3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB
Atrasosna entrada em explorao denovas unidades industriais de valorizaoorgnica e problemas na implementaoda recolha seletiva de RUB, impediram ocumprimento da meta de reduo para50% (%1995) da deposio de RUB em
aterro, at julho de 2013.
Afastamentodos objetivos de recolhaseletiva de orgnicos preconizados noENRRUBDA.
Obrigatria a recalendarizaodas metascomunitrias de desvio de RUB de aterrorelativas a 2009 e 2016, para 2013 e 2020,recorrendo-se derrogao prevista noArt. 5. da Diretiva Aterros (Art. 8. doD.L. 183/2009).
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 19
0.0E+00
5.0E+05
1.0E+06
1.5E+06
2.0E+06
Jan. 2006 Jan. 2009 Jan. 2016
DeposioRUBema
te
rro(t)
Horizonte
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
20/66
3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB
O cumprimento das metas relativas quantidadede RUB destinados aos aterros encontra-sedependente da concluso e daconstruo denovas unidades para a valorizao orgnica dosresduos.
Necessidade de reprogramao de candidaturas afinanciamento comunitrio.
Atrasos ao nvel dos processos de concurso para aconceo e construo de infraestruturasindustriais de tratamento de RUB;
O facto de o 3. perodo (3. Aviso) para aapresentao de candidaturas ao POVT no se terverificado, contrariamente ao previsto.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 20
Para fazer face a estes
constrangimentos, oPERSU 2020 deveria
promover e fortalecero tratamento dos
resduos porta-a-porta
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
21/66
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
22/66
3.2. Resduos produzidos nas ETARGradados
So constitudos, para alm demateriais inertes com ou semvalorizao orgnica aparente, porrestos de matria orgnica que deverser tratada e desviada de aterro.
A sua constituio extremamentevarivel.
De acordo com a AdA, SA, num ensaiorealizado, a composio de umaamostra de gradados proveniente daETAR de Lagoa registou os seguintesvalores:
COT: 31%. Matria orgnica (estimativa): 53,32%. Escherichia coli: 2,45*105NMP g-1.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 22
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
23/66
3.2. Resduos produzidos nas ETARGorduras
Apresentam uma produo extremamente varivel,dependo do caudal efluente s ETAR e da eficincia dodesengordurador.
A sua constituio tambm extremamente varivel.
De acordo com a AdA, SA, num ensaio realizado, a
composio de uma amostra de gradados provenienteda ETAR de Lagoa registou os seguintes valores:
COT: 38%. Matria orgnica (estimativa): 65,36%. Escherichia coli: 6,49*105NMP g-1.
De acordo com os dados da AdA, SA, a produomdia de gorduras na ETAR de Lagoa de aprox. 1,5 tms-1.
Concentrao tpica de gorduras num efluentedomstico: 100 mg/L.
1 kg de gorduras 2,4 kg CQO.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 23
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
24/66
3.2. Resduos produzidos nas ETARAreias
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 24
Podendo inicialmente pensar-se comoum recurso sem valor econmico, o seuteor aprecivel em matria orgnica,torna-o um fluxo a desviar de aterro.
A quantidade e respetivo teor dematria orgnica produzidasdependero na natureza do processode tratamento de efluentes,nomeadamente a sua componentefsica.
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
25/66
3.2. Resduos produzidos nas ETARLamas de depurao
Em Portugal, no ano de 2005 foram produzidasaproximadamente 350.000 t ano-1em matriaseca de lamas de depurao, aproximadamente1,4 vezes superior quantidade produzida em1998 (250.000 t).
Estima-se atualmente, que a produo total delamas na UE para os anos mais recentes seja de10.000.00 t ano-1(Milieu et al., 2008).
Em Portugal, a produo de lamas em 2006atingiu valores aproximados de 840 t dia-1emmatria seca (cerca de 1,7 vezes a produo de1999 e 3,6 vezes a produo de 1994).
Em Portugal, possvel estimar a produo atualde lamas em 400.000 t ano-1.
Estima-se atingir em Portugal em 2020, aproduo de 700.000 t .
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 25
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
26/66
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
27/66
3.3. Resduos industriais e agroindustriaisResduos vincolas
Uma explorao de 2 hectares de vinhaorigina uma produo estimada de uvapara vinho de 12 tonelada por hectare eum total de 24 toneladas, podendooriginar aprox. 7,2 t de resduos
vincolas:
Bagao: 3,24 t. Engao: 0,96 t. Folhelho: 1,46 t. Grainha: 0,72 t.
Borra: 0,94 t.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 27
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
28/66
3.3. Resduos industriais e agroindustriaisOutros fluxos
Lagares de azeite.
Industria cervejeira.
Laticnios.
Matadouros.
Processamento de alimentos a partir de produtos hortcolas e frutcolas: tomate,laranja, etc.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 28
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
29/66
3.4. Resduos agrcolas
Estrumes (avirio, equino, bovino,suno, ovino, caprino, etc.).
Resduos das culturas hortcolas efrutcolas, incluindo produtosimprprios para consumo.
Resduos de podas e desmataes,resultantes da manuteno do espaoagrcola e hortcola.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 29
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
30/66
3.4. Resduos agrcolas
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 30
Espcie pecuria kg dia-1 kg semana-1 t ms-1 t ano-1Vaca leiteira 37,17 260,19 1,15 13,57
Bovino engorda 27,18 190,26 0,84 9,92Vitela 5,60 39,19 0,17 2,04Leito 1,00 6,99 0,03 0,36
Porco engorda (30 kg) 1,90 13,27 0,06 0,69Porco engorda (70 kg) 4,40 30,77 0,14 1,60Porco engorda (100 kg) 6,72 47,04 0,21 2,45
Porca reprodutora 4,00 28,00 0,12 1,46Varrasco 4,99 34,94 0,15 1,82Ovelha 1,80 12,60 0,06 0,66
Galinha poedeira 0,10 0,67 0,00 0,03Frango 0,06 0,45 0,00 0,02
Per 0,32 2,26 0,01 0,12Cavalo 20,43 143,01 0,63 7,46
Produo de estrumes por diversas espcies animais
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
31/66
3.5. Resduos florestais e silvcolas
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 31
A produo de biomassa parteintegrante da manuteno dos agro-sistemas. A sua queima aindarepresenta o ato de gesto maiscomummente utilizado.
Espcie florestal Produo (103t ano-1)Pinheiro bravo 10.780 1.078
Sobreiro 5.089 509Eucalipto 5.948 575Azinheira 3.296 330
Carvalho 668 67Pinheiro manso 670 67
Castanheiro 207 21Outras resinosas 234 23Outras folhosas 520 52
Total 27.412 2.741
Quantidade de resduos estimada para a florestaportuguesa (Adaptado de: Loureno, 2010)
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
32/66
3.6. leos e gorduras alimentares usados
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 32
A produo de OAU a nvel domstico de 3 a 5 kg hab.-1ano-1.
A sua eliminao, atravs dos coletoresurbanos em geral, dificulta e encareceos sistemas de gesto e tratamento de
guas residuais, com repercussesnegativas ao nvel das tarifas dosaneamento, comportando um riscoassociado de contaminao dos solosbem como das guas superficiais esubterrneas.
O seu transporte para tratamento eproduo de biodiesel acarreta aproduo de emisses de GEE.
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
33/66
3.6. leos e gorduras alimentares usados
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 33
11,198.4
6,157
10,940
1,7951,291
0.0E+00
4.0E+03
8.0E+03
1.2E+04
Norte Centro Lisboa e Vale doTejo
Alentejo Algarve
QuantidadedeO
AU(t)
Regio (NUT II)
Quantidade de OAN que gera resduo considerando que 80% resduo
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
34/66
3.6. leos e gorduras alimentares usados
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 34
62%
37%
1%
Domstico
Hotelaria
Restaurao(HORECA)
Origem das produes de OAU
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
35/66
3.7. Fluxos especficos de resduos
Dejetos de animais de estimao.
Resduos verdes e de jardim.
Beatas de cigarros.
leos lubrificantes.
Resduos de mercados de produtos hortcolas e frutcolas.
Txteis.
Papel higinico parte integrante dos RU como txteis sanitrios.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 35
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
36/66
3.7. Fluxos especficos de resduosDejetos de animais de estimao
Produo diria estimada por co: 300 g,equivalente a aproximadamente 110 kgano-1(Agncia de Proteo NorteAmericana).
Estima-se que cada animal seja produtor
de anualmente de 73 kg de dejetos.
Microrganismos patognicos nos dejetos:
Salmonellaspp. | Escherichia coli.
Lombrigas (nemtodoAscarislumbricoides).
Tnias (Taenia soliume Taenia saginata). Campylobacterspp., Clostridiumperfringens, Enterococcusspp. (Egeler etal., 2007):
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 36
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
37/66
3.7. Fluxos especficos de resduosResduos verdes e de jardim
De acordo com a Portaria n. 851/2009de 7 de agosto, relativa anlise dosRU produzidos, os resduos de jardimdiferenciam-se dos resduos verdesrecolhidos seletivamente.
Um m2de relva quando cortada, originaem mdia origina 2 a 6 kg de resduos.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 37
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
38/66
3.7. Fluxos especficos de resduosBeatas de cigarro
So consumidos, anualmente 4,5 triliesdecigarros em todo o planeta.
Em Portugal, so depositadas mensalmentepara o solo 300 milhes de beatas, oequivalente a 10 milhes de beatas
diariamente.
Apresentam um tempo de residncia noambiente entre 10 a 12 anos, no sedegradando na totalidade ao fim destetempo, libertando diversos micropoluentes.
O acetato de celulose, um dos principaisconstituintes, tem vindo em ensaiosrealizados na FUTURAMB, a ser alvo desimplificao qumica por parte da aoenzimtica resultante da atividade dasminhocas.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 38
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
39/66
3.7. Fluxos especficos de resduosDados do autor
Dejetos de animais de estimaoProduo durante 7 dias: 1420 g (co A) + 844 g (co B).Capitao aprox.: 120, 6 a 202,86 g animal-1dia-1.Resduos recolhidos durante 7 dias.Englobado nos RU com cdigos LER 20 01 99, 20 03 99.
Papel higinicoProduo durante 7 dias: 38 g.Capitao aprox.: 5,43 g dia-1.Englobado nos RU com cdigos LER 20 01 11, 20 01 99, 20 0399.
Guardanapos
Produo durante 7 dias: 52 g.Capitao aprox.: 7,43 g dia-1.Englobado nos RU com cdigos LER 20 01 08, 20 01 11, 20 0199, 20 03 99.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 39
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
40/66
4. DESCRIOSUMRIADOPROCESSODEVERMICOMPOSTAGEM
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 40
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
41/66
4. Descrio sumria do processode vermicompostagem
Na natureza, todos os resduos orgnicos sedecompem embora a diferentes velocidadesconsoante as suas caractersticas. Atravs davermicompostagem este processo de decomposio acelerado.
A vermicompostagem um processo biolgicocontrolado e aerbio de tratamento da fraoorgnica dos resduos com recurso amicrorganismos e minhocas epgeas.
O principal produto obtido da vermicompostagem o vermicomposto, uma mistura de excrementos deminhocas e matria orgnica decomposta mas nodigerida por elas. Este produto encontra-sedevidamente estabilizado, higienizado e maturopassvel de ser aplicado ao solo.
As minhocas desempenham um importante papelno ciclo dos nutrientes.
2/26/2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 41
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
42/66
4. Descrio sumria do processode vermicompostagem
Os resduos so colocados no topo,geralmente atravs da abertura de umatampa e por camadas. Aps as minhocasdigerirem esta camada, nova camada adicionada e assim sucessivamente., sendo
um processo em contnuo. As minhocastransformam os resduos superfcie emvermicomposto.
Apenas os primeiros 10 cm de materiaisdevero encontrar-se hmidos parapossibilitar a sobrevivncia das minhocas.
1 m2de rea permite produzir diariamenteat 3 kg de vermicomposto.
O vermicomposto recolhido pelo fundodaunidade de vermicompostagem.
Colocao dos resduos
Recolha dovermicomposto
Minhocas
Vermicomposto
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 42
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
43/66
4. Descrio sumria do processode vermicompostagem
Vermicompostagem
Higienizao devido competio,ingesto e produo de antibiticos porparte das minhocas.
Poucas perdas de nutrientes poluionegligencivel.
Pode ser desenvolvida em qualquerdimenso originando economias deescala. Os custos de instalao e
operacionais so reduzidos. 10 m2de rea conseguiro tratar aprox.
50 kg de resduos diariamente eproduzir aprox. 30 kg diariamente devermicomposto.
Compostagem
Higienizao termoflica morte dosorganismos patognicos. Contudo, oprocesso no eficiente pois patognicostermotolerantes podero sobreviver. Alm
disso, organismos benficos nosobrevivem s temperaturas elevadas.
Elevadas perdas de nutrientes poluio/contaminao.
Difcil manuteno. Elevados custosoperacionais.
Em 10 m2de rea com 1,5 m de altura e 2m de largura uma pilha pode produziranualmente 7,2 toneladas de composto.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 43
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
44/66
4. Descrio sumria do processode vermicompostagem
Excelente razo custo/benefcio.
Produtos obtidos de qualidade superior.
Destruio de organismos patognico incluindo ovos de helmintes (Ascaris lumbricoides),Salmonellaspp, Escherichia coli e enterovrus.
Imobilizao de metais pesados.
Baixas emisses de gases efeito estufa.
Possibilidade de utilizao porta-a-porta e no prprio local de produo dos resduos.
Adaptvel a qualquer capitao de resduos.
Sem odores, sendo um processo essencialmente aerbio. As minhocas mantm o meioaerobicamente ativo. Os processos aerbios so aproximadamente 10 vezes mais rpidosque os processos anaerbios.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 44
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
45/66
4. Descrio sumria do processode vermicompostagem
Todos os sistemas desenvolvidos pela FUTURAMB so de tratamento tipo verticalouseja, os resduos so adicionados superfcie (por camadas) e o vermicomposto recolhido no fundo.
As minhocas no necessitam de ser separadas do vermicomposto, ou seja, o
vermicomposto que cai na seo prpria no possui minhocas.
Em diversas entidades em Portugal (Vale do Ave e So Miguel), os resduos sofremuma decomposio inicial num compartimento independente e s depois soadicionadas nas unidades de tratamento. Nos sistemas desenvolvidos pelaFUTURAMB, nenhum destes processos ocorre, reduzindo-se tempo e custos,aumentando aeficincia do processo e a qualidade do vermicomposto produzido.
A grande vantagem comparativamente s unidades anteriormente referidas de quetodo o processo de tratamento realizado num nico compartimento sendo osresduos adicionados continuamentepor finas camadas.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 45
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
46/66
4. Descrio sumria do processode vermicompostagem
Vermicompostagem convencional
Elevao prvia da temperatura emseco independente .
Necessitam de maior rea superficial
para tratamento.
Processo mais lento.
Necessrio aguardar pela migrao dasminhocas para se recolher o
vermicomposto as minhocas estomais dispersas.
Quando o vermicomposto removidopoder ser perdida uma fraoconsidervel de minhocas.
Vermicompostagem vertical(segundo metodologia FUTURAMB)
No existe elevao da temperatura osresduos so tratados pelas minhocasnum nico local.
Reduo da rea necessria aotratamento menos operaes prvias.
Processo mais rpido.
As minhocas permanecem sempre
superfcie. O vermicomposto nunca contm
minhocas.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 46
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
47/66
5. DIMENSIONAMENTODEUNIDADESDEVERMICOMPOSTAGEM
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 47
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
48/66
5. Dimensionamento de unidadesde vermicompostagem
Quanto se produz em resduos.ouQuanto se deseja produzir devermicomposto.
A quantidade de resduos que sotratados ir influenciar a dimenso ecomplexidade do sistema.
Necessrio identificar a quantidade deminhocas inicial e no estado de
tratamento fixo.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 48
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
49/66
5. Dimensionamento de unidadesde vermicompostagem
N. hab.Capitao RU(kg/hab./ano)
Matriaorgnica (%)
Quantidade mdiaRUB tratada
Quantidademinhocas real
Densidademinhocas
reanecessria
(m
2
)
Qte. aprox.vermicomposto
produzido (kg ano-1
)kg dia-1
kg ano-1
kg N. aprox kg m-2
N. m-2
1
511 0,412
0,51 187,05 1,02 1.863
5 9.000
0,20 112,23
2 1,02 374,10 2,05 3.727 0,41 224,46
3 1,54 561,14 3,07 5.590 0,61 336,69
4 2,05 748,19 4,10 7.453 0,82 448,92
5 2,56 935,24 5,12 9.317 1,02 561,14
0,00 0,00 0,00 0 0,00 0,00
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 49
HabitaesDeterminao da capacidade e rea de tratamento e capacidade de produo
de vermicomposto em funo no n. de habitantes
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
50/66
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
51/66
5. Dimensionamento de unidadesde vermicompostagem
rea
(kg m2
)
Densidademinhocas
Quantidademinhocas
Capacidade tratamento Capacidade produo vermicomposto
kg m-2 N m-2 Total kg dia-1 kg semana-1 kg ms-1 kg ano-1 kg dia-1 kg semana-1 kg ms-1 kg ano-1 kg dia-1kg N.
1 5 9.000 5 9.000 2,5 10 77,5 912,5 1,5 6 46,5 547,5 0,548
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 51
Espao rural exploraes agrcolasDeterminao da capacidade de tratamento e de produo de
vermicomposto em funo da rea disponvel e da densidade de minhocas
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
52/66
5. Dimensionamento de unidadesde vermicompostagem
Produo vermicomposto Densidade minhocas Produo resduos
rea necessria(m2)
Quantidade minhocas total
N.compartimentost ano-1 kg d-1 Cap. produo(kg m-2d-1) kg m-2 N m-2 t ano-1 kg d-1 kg N.
10 27,40 3 5 9.000 16,67 45,66 9,13 45,66 82.192 9,13
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 52
Espao rural exploraes agrcolasDeterminao do n. de minhocas, quantidade de resduos, rea necessria
ao tratamento e n. de compartimentos dos vermidigestores face produode vermicomposto pretendida
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
53/66
5. Dimensionamento de unidadesde vermicompostagem
Espciepecuria
Produo(kg animal-1d-1)
N.animais
TotalQuantidade deminhocas real
Densidademinhocas
reanecessria
(m2)
Quantidadevermicomposto
(t ano-1)kg d-1 kg semana-1 t ms-1 t ano-1 kg N. aprox. kg m-2 N m-2
Vaca leiteira 37,17 10 371,70 2601,90 11,52 135,67 743,40 1.338.120
5 9.000
148,68 81,40Bovino
engorda27,18 10 271,80 1902,60 8,43 99,21 543,60 978.480 108,72 59,52
Vitela 5,60 10 55,98 391,86 1,74 20,43 111,96 201.528 22,39 12,26Leito 1,00 5 5,00 34,97 0,15 1,82 9,99 17.982 2,00 1,09Porco
engorda(100 kg)
6,72 5 33,60 235,20 1,04 12,26 67,20 120.960 13,44 7,36
Porca
reprodutora
4,00 5 20,00 140,00 0,62 7,30 40,00 72.000 8,00 4,38
Varrasco 4,99 3 14,98 104,83 0,46 5,47 29,95 53.914 5,99 3,28Ovelha 1,80 15 27,00 189,00 0,84 9,86 54,00 97.200 10,80 5,91Galinha
poedeira 0,1025 2,38 16,63 0,07 0,87 4,75 8.554 0,95 0,52
Frango 0,06 10 0,64 4,49 0,02 0,23 1,28 2.307 0,26 0,14Per 0,32 15 4,83 33,84 0,15 1,76 9,67 17.405 1,93 1,06
Cavalo 20,43 3 61,29 429,03 1,90 22,37 122,58 220.644 24,52 13,42
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 53
Determinao do n. de minhocas, quantidade de resduos, rea necessriaao tratamento e n. de compartimentos dos vermidigestores face produo
de vermicomposto pretendida
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
54/66
6. MEDIDASAADOTAR
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 54
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
55/66
3.1. Resduos Slidos UrbanosFORSU/RUB
Poucaabertura do governo em desenvolversolues para tratamento dos resduosorgnicos porta-a-porta.
As distnciaspercorridas pelos resduos paratratamento so muitas vezes desnecessriaspara alm de levarem emisso de GEE.
Faltade reforo da sensibilizao e formaoambiental junto das populaes.
Faltade incentivos para os habitantes quefaam vermicompostagem, recolha seletiva, etc.
Necessidade de ser reduzido o volume deresduos atual de 1.100 L em que aresponsabilidade cabe s entidades gestoras,imputando uma maior responsabilidade aoprodutor.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 55
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
56/66
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
57/66
6. Principais medidas a adotarFORSU/RUB em funo das falhas no PERSU 2020
Benefcios para os municpiosSistemas de vermicompostagem domstica recorrendo-se a modelos FUTURAMB
Capacidade de tratamento aproximada:Vermidigestor S: 98 kg ano-1Vermidigestor M: 150 kg ano-1
Vermidigestor L: 212 kg ano-1
Efetividade de tratamento:
Vermidigestor S: 98 kg ano-1/ 168,08 kg ano-1= 0,58Vermidigestor M: 154 kg ano-1/ 168,08 kg ano-1= 0,92Vermidigestor L: 212 kg ano-1/ 168,08 kg ano-1= 1,26
Custo hab.-1ano-1 mdio do servio de gesto de RU (Levy & Pinela, 2008):Portugal Continental: 36,86Aores: 22,01Madeira: 25,25
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 57
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
58/66
6. Principais medidas a adotarFORSU/RUB em funo das falhas no PERSU 2020
Benefcios para os municpiosSistemas de vermicompostagem domstica recorrendo-se a modelos FUTURAMB
Admita-se (APA, 2012):
454 kg RU hab.-1ano-1.
Frao orgnica nos RU (%): 40,5%.
183,87 kg ROD hab.-1ano-1.
Ento:
Custo hab.-1ano-1 mdio de gesto de ROD: 14,93.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 58
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
59/66
6. Principais medidas a adotarFORSU/RUB em funo das falhas no PERSU
Benefcios para os municpiosSistemas de vermicompostagem domstica recorrendo-se a modelos FUTURAMB
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 59
Vermidigestor S Vermidigestor M Vermidigestor LCusto terico
futuro RU
(hab.-1ano-1)Reduo Custo terico
futuro RU
(hab.-1ano-1)Reduo Custo terico
futuro RU
(hab.-1ano-1)Reduo
(hab.-1
ano-1
) % (hab.-1ano-1) % (hab.-1ano-1) %28,90
7,96 21,5924,36
12,50 33,9221,93
14,93 40,50
Reduo dos custos na gesto de RU por hab.-1
ano-1
por partedas autarquias em Portugal Continental
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
60/66
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
61/66
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
62/66
7. Concluses
Inviabilizaro potencial poluente e contaminante da frao orgnica dos resduos(FOR).
Promovero desenvolvimento sustentvel e sustentado.
Incentivaro tratamento da FOR no prprio local de produo tratamento in situ.
Promovera conscincia ambiental no mbito de uma correta educao esensibilizao para o tratamento dos resduos orgnicos.
Promovera responsabilidade social pela produo de resduos.
Aumentaros teores de matria orgnica nos solos.
Reduzira dependncia dos adubos e pesticidas por parte dos produtores e dospraticantes de agricultura e horticultura em geral.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 62
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
63/66
Referncias bibliogrficas
Levy, J., Pinela, A, 2008, Sistemas Tarifrios de RSU em Portugal, presentation availableat http://www.geota.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/articleFile164.pdf
Milieu, WRc e RPA. 2008. Environmental, economic and social impacts of the use ofsewage sludge on land. Overview report. Milieu Ltd. Blgica.
Milieu, WRc e RPA. 2008. Environmental, economic and social impacts of the use ofsewage sludge on land. Report on options and impacts. Milieu Ltd. Blgica.
Ohr, R., Zeddies, G. (2006) Studie zur konomische Gesamtbetrachtung derHundehaltung in Deutschland University of Gttingen.
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 63
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
64/66
FUTURAMB
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
65/66
FUTURAMBContactos
CENTRODEPESQUISAEINVESTIGAOEMVERMICOMPOSTAGEMFUTURLAB DIVISODEANLISESQUMICAS, FSICASEMICROBIOLGICASUrbanizao das Oliveiras, lote 2, r/c drt., 8375-129 S. B.MessinesTel.: +351 282 330495Tlm.: +351 96 7359487 | Tlm.: +351 96 3851179
UNIDADEDEVALORIZAOORGNICAFUTURLAB DIVISODEBIOLOGIA , ECOLOGIAETOXICOLOGIADEMINHOCASMessines de Cima, caixa-postal 5-S, 8375-047 S. B. MessinesTel.: +351 282 330495
Tlm.: +351 96 7359487 | Tlm.: +351 96 3851179
nelsonlourenco@futuramb.comcpiv@futuramb.comcomercial@futuramb.com
26-02-2014 Nelson Loureno, Eng. do Ambiente - FUTURAMB 65
8/12/2019 Vermicompostagem no prprio local de produo dos resduos
66/66
OBRIGADO
SAUDAESAMBIENTAIS
Recommended