Viviane Carvalho Jornalista milhões de posts do Instagram de Janeiro de 2014 a Julho de 2019....

Preview:

Citation preview

Viviane Carvalho

Jornalista

Viviane Carvalho

A internet é um oceano,

mas mesmo assim, não impede

que existam regras”(Xavier Pommereau/ Psiquiatra e autor do livro O Gosto do risco na adolescência)

No meio digital, a palavra de ordem é

BOM SENSO!

• Respeite os direitos humanos

• Selecione, organize e relacione, de

forma coerente e coesa, argumentos

e fatos para defesa de seu ponto de

vista, frente ao post publicado.

O objetivo do conteúdo

textual é informar,

convencer e tirar dúvidas

das pessoas que acessaram

tal informação.

Antes de dar algumas

dicas é importante

destacar que você precisa

se dedicar a entender

exatamente sobre o seu

post.

A informação que ali está

sendo partilhada.

É preciso conhecer com

propriedade sobre o

assunto exposto.

Crie conteúdos

simples e objetivos –

as pessoas

“consomem” as

informações que elas

entendem mais

rápido.

As informações devem ser

“verdadeiras”, não podem causar

dúvidas e nem serem incompletas.

Precisam ser uma “ajuda” para as

pessoas no dia a dia.

Crie títulos curtos e textos

objetivos que transmitam de forma

clara a ideia central do post.

Qual é a maior dificuldade que você enfrenta na

hora de postar nas redes sociais?

Como garantir a clareza da “escrita nossa” de cada dia?

NÃO SE ESQUEÇA!

Para escrever com clareza,

você precisa se colocar no

lugar do seu leitor.

1. Saiba do que está falando.

2. Use frases curtas.

3. Cuide da pontuação

4. Prefira a ordem direta

5. Torne suas ideias palpáveis

6. Evite abreviaturas e siglas

obscuras

7. Procure não repetir ideias

8. Deixe as emoções de fora

9. Saiba o verdadeiro significado

das palavras

10. Conheça o seu público-alvo

Escrever é agir sobre o outro; é saber ajustar o texto à situação de interação, à finalidade da escrita, ao

interlocutor etc.

A escrita é um exercício mecânico de pôr no papel não importa o quê, faça ou não sentido, tenha ou não

relevância (Antunes, 2005).

Escrever um texto para defender um ponto de vista, orientar uma argumentação, dar explicações, intervir sobre

um problema, “vender” uma ideia

Só se aprende a ler e a escrever, lendo e escrevendo (Bagno, 2003);

Para aprender a escrever bons textos é necessário saber explicitar regras gramaticais, saber regras do certo e

errado

A escrita, porém, não nos permite uma solução rápida, afinal, o interlocutor não está face a face

O escrever dá uma sensação de liberdade e é divertido.

Por que seu texto deve ser persuasivo?

As pessoas chegam no “canal” (página, site, blog, etc) em busca de

alguma informação. É preciso atrair o leitor nesse exato momento da

busca.

As pessoas leem revistas e livros

por terem uma escrita bonita. Por

outro lado, elas leem o seu blog

para obter informações e ajuda.

Pesquise sobre o tema, defenda-

o, expresse-o bem e siga em

frente!

Os Emojis destacam o post e humanizam a marca. A prova está nos

números, segundo uma pesquisa da Social Insider que analizou 7,4

milhões de posts do Instagram de Janeiro de 2014 a Julho de 2019.

🔥Em média, os Emojis aumentam em 0,5% a 1,32% a taxa de

engajamento por post.

Então, se eles funcionam tão bem, quantos emojis devemos usar?

Além disso, quantos emojis são muitos emojis? Segundo a pesquisa, a

maioria das marcas costuma usar somente um ou dois emojis na

legenda.

🔔Porém, você não deve ter medo de usar muitos emojis. Os dados

também mostram que as postagens com melhor desempenho têm:

🔹23 emojis em postagens de vídeo

🔹24 emojis em carrosséis

🔹20 emojis em postagens

Qual é a sua opinião sobre esses dados?

Você produz

conteúdo, mas ainda

não está gerando

resultados

satisfatórios?

-

Talvez o seu

problema esteja na

forma de se

comunicar.

Qual o tamanho

ideal do texto?

O que está

sendo

pensado

para eles

em sua

paróquia?

GUIA DECOMUNICAÇÃO INTEGRADA

Comunicação na Igreja: As mídias, antigas e atuais,

normalmente, não estão interessados em temas

religiosos. Com o advento de internet, especialmente

das redes sociais, no entanto, houve uma mudança na

comunicação religiosa: tudo ficou banal.

Produção de conteúdo

Há que se promover maior qualificação dos

comunicadores – profissionais ou não – que servem a

Igreja no que se refere à tarefa de produzir informação

de atualidade.

O texto merece maior atenção. É necessário que se

pense num estilo próprio de exercer e de produzir

conteúdo no mundo eclesial.

PRODUÇÃO DE INFORMAÇÃO DE ATUALIDADE

Para que um conteúdo seja “noticiável”, não basta

que seja atual, tem que ser interessante.

É preciso que desperte o interesse informativo o

que remete a uma lembrança de como funciona a

atenção humana.

É necessário conscientizar os responsáveis pela

produção de informação na Igreja a observarem

ao menos a maior parte dos elementos dos quais

dependem o interesse das pessoas quando se

deparam com qualquer conteúdo nas antigas e

novas mídias.

MANUAL DE REDAÇÃO: Considerações sobre estilo

O que reporta a notícia / jornalista/comunicador

católico/O AGENTE DE PASCOM/ “não entra na

notícia”, não exprime opiniões, estados de alma,

sentimentos, preferências, etc.

É como se fosse (e é) um observador atento e

desapaixonado, isento e imparcial, dos fatos que

está a relatar. O objetivo é o de ser um “espelho

fiel da realidade”.

Convenções de escrita

SIGLAS: Podem ser usadas, desde que seusignificado seja explicado logo na primeira vez queaparece no texto. Primeiro, devemos sempre dar onome completo, e depois, entre parênteses, asigla.

Por exemplo: Conferência Nacional dos Bispos doBrasil (CNBB). Fazemos isso apenas uma vez notexto – nas outras vezes em que nos referirmos àmesma instituição, podemos usar só a sigla CNBB

- Se a sigla tiver até três letras, deve sempre ser escrita em letras MAIÚSCULAS.Exemplo: Supremo Tribunal Federal (STF), Pontifícia Universidade Católica (PUC).

- Se a sigla tiver a partir de 4 letras, há duaspossibilidades:

= se as letras não formarem uma palavra pronunciável,todas as letras serão MAIÚSCULAS (exemplo: CNBB,MCCE).

= Se as letras formarem uma palavra pronunciável,apenas a primeira letra será maiúscula (exemplo: Celam,

Repam, Cimi, Mec, Comidi, Pascom).

NOMES DE PESSOAS

Além de observar se o nome está sendo escrito corretamente, é

necessário mencionar o que faz aquela pessoa para ajudar a identificá-

la:

- Na primeira vez que mencionamos uma pessoa, devemos dizer seu

nome completo, ou, se for muito longo, o primeiro nome e o último

sobrenome.

- No caso de pessoas do clero e religiosos, devemos sempre mencionar,

antes do nome, o seu título (dom, frei, irmã, padre, etc.).

- Cargos Eclesiásticos: são grafados em letras minúsculas (por

exemplo: padre, bispo, arcebispo, cardeal, papa). Devem ser evitadas

abreviaturas, assim como no caso de professor, deputado, médico,

pedreiro, costureira etc.

NOMES DE PESSOAS

- Referência: Na primeira vez que se menciona um padre, bispo ou arcebispo,

deve ser dito o nome de sua paróquia ou função, diocese ou arquidiocese. Por

exemplo: “de acordo com o arcebispo de Montes Claros, dom João Justino de

Medeiros Silva e presidente da Comissão Episcopal para a Educação e Cultura da

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil....

- No caso de cardeais, seguir o seguinte modelo: o arcebispo de São Paulo, cardeal

Odilo Scherer, – evita-se, portanto, dizer “cardeal arcebispo de São Paulo” e

“cardeal dom Sergio”.

- Cargos: Se o padre, bispo, arcebispo ou cardeal tiver algum cargo que deva ser

mencionado, isso vem logo depois do nome da paróquia, diocese ou arquidiocese

“O vigário paroquial da paróquia São Judas Tadeu, padre Fernando Soares, e

assessor eclesiástico para a pastoral da comunicação na arquidiocese de Montes

Claros....”

- Secretário: O cargo secretário-geral da CNBB deve ser escrito com hífen.

NOMES DE LUGARES Nomes de paróquias, dioceses e arquidioceses, e ainda dos regionais,

são escritos em letras minúsculas (por exemplo), paróquia de São

Francisco de Assis; diocese de Januária; arquidiocese de Montes Claros,

regional Leste 2).

A mesma coisa acontece quando não é usado o nome completo. Por

exemplo, se a notícia trata da arquidiocese de Montes Claros, no meio

do texto é escrito “a arquidiocese comemora também…”.

- Nomes de cidades: na primeira citação, devemos colocar a sigla do

estado entre parênteses. Por exemplo: Montes Claros (MG), Belo

Horizonte (MG); São Luís (MA); Taubaté (SP); Cruzeiro do Sul (AC).

OUTRAS CONVENÇÕES - Palavras estrangeiras – é melhor evitá-las, mas quando o uso

é necessário, devem ser escritas em itálico, exceto quando são

usadas como nome próprio.

- Uso de maiúsculas – Nomes de campanhas, pastorais,

movimentos, etc., devem ser escritos em letras maiúsculas.

Porém, quando não usamos o nome completo, usamos letras

minúsculas para fazer a referência. Exemplos: Campanha

Nacional Contra a Violência e o Extermínio de Jovens; Pastoral

da Juventude; Movimento Neocatecumenal (escrevemos em

letras maiúsculas porque usamos os nomes completos). Mas, a

campanha; a pastoral; o movimento (escrevemos em letras

minúsculas porque não usamos o nome completo).

OUTRAS CONVENÇÕES

- Citações – todas as citações devem estar entre aspas, com

o devido crédito. Quando se trata da fala de uma pessoa,

devemos dizer sua profissão/função/cargo e seu nome.

Caso seja algo que estava escrito em livro, revista, jornal,

site de internet, etc, devemos sempre dizer de onde foi

tirada essa citação ou seja- citar a fonte.

- Números – de zero a dez, devem ser escritos por extenso.

A partir daí, são escritos em numerais (por exemplo: oito,

nove, dez, 11,12,13,14…). Cem e mil são escritos por

extenso também.

- Comissões da CNBB – os nomes das Comissões Episcopais Pastorais devem ser escritos

com letra maiúscula e, na primeira vez que aparecem no texto, completo, por exemplo:

Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.

No decorrer do texto e nos títulos, fica convencionado o uso “Comissão para...”.

Exemplo: Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Comissão para a

Liturgia.

- Idade – sempre escrita em numeral. Por exemplo: o padre João tem 100 anos.

- Simplicidade: quanto mais simples forem as palavras que usarmos, mais interessante

e mais claro se torna o texto.

- Repetições – é chato ver uma palavra repetida muitas vezes no mesmo texto. A nossa

língua é muito rica, e é possível evitar repetições de palavras usando sinônimos. Não

podemos, no entanto, abrir mão da precisão das informações, mesmo que isso signifique

repetir palavras.

A INFORMAÇÃO QUE INTERESSA

“Hoje nós lidamos com mais informações em uma semana do que as pessoas

que viviam há 100 anos lidavam uma vida inteira”, esta frase nos remete ao

excesso de informações com as quais uma pessoa hoje é bombardeada

diariamente. A inclusão digital já aconteceu. Todo mundo tem um celular em

mãos.

Saber comunicar “as boas notícias” produzidas no âmbito da Igreja requer não

apenas boa vontade, mas um conhecimento especializado sobre como produzi-

las e em que plataformas disseminá-las. Num contexto de velocidade

instantânea e de grande circulação de informações, é necessário cuidar da

forma de escrever e dos detalhes para chamar a atenção do(a) leitor(a).

“Não é

fácil” (Papa Francisco)

vivianecarvalhojornalista@gmail.com

Viviane Carvalho

(38) 9 9905-1346

Recommended